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Caldeirão da Bolsa

O T - Duarte Lima preso por branqueamento de capitais

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Presa36 » 19/5/2012 9:38

Para quem anda aqui a pregar à moralidade não fica bem usar imagens tratadas e manipoladas(grosseiramente, ainda por cima). :!:
Digo.
Editado pela última vez por Presa36 em 19/5/2012 9:44, num total de 2 vezes.
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por alexandre7ias » 19/5/2012 5:14

Prisão preventiva para suspeitos de lavagem de dinheiro

19-05-2012 | 00:33
Três dos quatro detidos por alegados crimes de fraude fiscal qualificada e branqueamento de capitais ficam em prisão preventiva, decidiu esta noite o Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC). 
 
Michel Canals, o alegado cabecilha da rede, Nicola Figueiredo e Francisco Canas ficam em prisão preventiva, enquanto a José Pinto foi estipulada uma caução de 200 mil euros e determinada a proibição de se ausentar do país até a pagar e de contactar com os outros suspeitos. 
 
O juiz Carlos Alexandre, do TCIC, que esteve a interrogar os detidos desde o meio da manhã de sexta-feira, decidiu ainda a colocação dos três suspeitos que ficam em prisão preventiva no Estabelecimento Prisional da Polícia Judiciária, em Lisboa. 
 
De acordo com notícias divulgadas na sexta-feira pelo semanário “Sol”, as quatro pessoas, detidas na quinta-feira pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) e pela Inspecção Tributária, faziam parte de uma rede que operava a partir da Suíça, aproveitava o BPN de Cabo Verde e era usada "por empresários, advogados e políticos, como Duarte Lima".
 
Entre os detidos, ainda segundo o jornal, estão três sócios de uma empresa suíça - a Akoya Asset Management -, que oficialmente geriam e faziam aplicações de fortunas de clientes portugueses, mas na verdade angariavam clientes para bancos da Suíça e "actuavam como testas de ferro, criando empresas 'offshore' nas quais era colocado o capital, em manobras de fuga ao fisco e branqueamento de capitais". 
 
A fraude está calculada em 1.000 milhões de euros, de acordo com o avançado pelo jornal. 
 
Segundo disse à agência Lusa uma fonte da unidade de acção fiscal da Guarda Nacional Republicana, a operação foi desencadeada no âmbito ou na sequência da operação "Furacão".
.


Agora estes chegam a acordo...e já se chegam a outros. Nomes nós queremos é nomes!!!
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por JMHP » 19/5/2012 1:20

Ti Salvador Mano Escreveu:
Ulisses Pereira Escreveu:Ainda bem que foi para casa. Em Portugal, abusa-se da prisão preventiva, gastando-se milhares de euros aos contribuintes portugueses.

Vai para casa, aguarda lá o julgamento e depois, caso seja condenado, vai para a cadeia cumprir a sua pena.

Um abraço,
Ulisses


Que sirva de paradigma a todos os crimes, excepto os de sangue e de violação. Extensivo a todos os arguídos e não a alguns eleitos.


O problema fundamental é o paradigma da prisão preventiva, é esse o "handicup" que serve de protecção aos criminosos em Portugal.

O facto de este e outros casos judiciais em que o suspeito aguarda julgamento em casa, é prova evidente e clara da ineficácia da justiça portuguesa.

Mas isto não é um drama, dado que é algo que faz parte da tradição como nós portugueses valorizamos a justiça... No fundo só temos aquilo que escolhemos.
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por mcarvalho » 19/5/2012 0:12

pois

o do lado direito
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mcarvalho
 
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por tava3 » 18/5/2012 23:50

Acho uma piada dizerem que o bandido foi para casa para se poupar, quando há só 600 e tal pulseiras na rua. Ele foi para casa por que bufou ou porque sabe uns podres, nomeadamente do pr, e era uma chatisse agora que as coisa não estão a correr muito bem lá para os lados de belém.
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por altrio » 18/5/2012 23:05

Ulisses Pereira Escreveu:Ainda bem que foi para casa. Em Portugal, abusa-se da prisão preventiva, gastando-se milhares de euros aos contribuintes portugueses.


É verdade que a pulseira electrónica fica em geral mais barata do que a prisão preventiva. No entanto, é preciso ter em conta que certas pessoas conseguem roubar ao Estado num só dia o suficiente para pagar a sua própria prisão preventiva para o resto da vida...
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por Las_Vegas » 18/5/2012 22:32

Ainda bem que nem todos desistem.
Mereciam ganhar 1000% nas horas extra que evetualmente fizeram para apanhar os gatunos.


Entretanto, Carlos Alexandre, juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), começou hoje a interrogar os quatro detidos ligados à rede de evasão fiscal e lavagem de dinheiro desmantelada esta quinta-feira pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) e pela Inspeção Tributária. Segundo o jornal "Sol", os detidos faziam parte de uma rede que operava a partir da Suíça, aproveitava o BPN de Cabo verde e era usada "por empresários, advogados e políticos, como Duarte Lima".
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por alexandre7ias » 18/5/2012 22:17

A rede sediada na Suíça e dirigida por Michel Canals fazia circular o dinheiro usando contas abertas no BCP e, mais uma vez, no BPN e no BPN Instituição Financeira Internacional (IFI), este com sede em Cabo Verde.

Como ficou demonstrado na investigação da Operação Furacão, iniciada em 2004 pelo DCIAP, desde o final da década de 90 que bancos como o BES, o Finibanco, o BCP e o BPN, advogados e consultorias montaram uma engenharia financeira que visava sobretudo colocar o dinheiro de alguns dos maiores empresários portugueses no exterior – aliviando-os assim da carga fiscal, mas descapitalizando as empresas e, em consequência, contribuindo para o empobrecimento do país. Apesar de a investigação, encabeçada pelo procurador Rosário Teixeira e pela Inspecção Tributária, ter resultado na constituição de 455 arguidos (150 dos quais eram empresas), isso não demoveu quem já se habituara a atropelar o Fisco.

Mas neste caso, com a crise instalada no país, o papel da rede de Canals, que também funciona como agenciadora de clientes para bancos na Suíça (que depois colocam os capitais em paraísos fiscais, como o Dubai) é actuar de forma inversa – ou seja, como ‘fornecedora de dinheiro’, fazendo chegar a Portugal o dinheiro dos depositantes quando estes necessitam, sem recorrerem ao seu transporte físico.

No caso dos bancos investigados na Operação Furacão, o dinheiro era transportado pelos ‘homens da mala’ (funcionários da instituição de crédito que se deslocavam ao exterior e faziam entrar o dinheiro na Suíça, camuflado nas bagageiras de carros).

Como a Suíça tem problemas em colocar dinheiro de forma directa em países da União Europeia e sem identificar a sua origem, a rede liderada por Canals descobriu uma forma, uma espécie de porta das traseiras. Era aqui que intervinha o intermediário ‘Medalhas’, um septuagenário que se passeia de Porsche e que abriu contas bancárias por onde circulavam as verbas recebidas por Canals. Essas contas eram, como se referiu, no BCP, no BPN e no BPN IFI.

Recorde-se que foi no decurso da investigação ao banco de Oliveira Costa que o Estado, por decisão do Governo de José Sócrates, em 2 de Novembro de 2008, decidiu nacionalizá-lo. Ficou, assim, a deter o BPN SA e o BPN IFI, que servia para que os respectivos clientes pudessem abrir contas numa instituição com sede num país – Cabo Verde – onde a tributação de capitais é mais favorável.

Assim, foi o próprio Estado, a partir da nacionalização, quem continuou a permitir que clientes do BPN (como ‘Zé Medalhas’) usassem o IFI, não só para obterem grandes lucros fiscais como também para promover a sua actividade de branqueamento. Ou seja, o esquema manteve-se com a nova administração nomeada após a nacionalização do banco pelo Governo de José Sócrates e assim continuou com a nova administração nomeada pelo actual Executivo.

O BPN foi adquirido pelo BIC, liderado por Fernando Teles e Mira Amaral, a 31 de Março deste ano, tendo ficado de fora desta transacção não só os chamados ‘activos tóxicos’ (o ‘lixo’ acumulado ao longo da gestão danosa de Oliveira Costa), como o próprio BPN IFI, que está a ser gerido por duas empresas públicas, na dependência da Secretaria de Estado do Tesouro, a Parvalorem e a Parparticipadas.

Apesar de o BPN IFIser do Estado – funcionando num primeiro andar de um edifício em Cabo Verde, com apenas três funcionários – agora é o BIC que se assume como seu proprietário, ao permitir aos seus clientes (como ‘Zé Medalhas’) continuarem a utilizar a estrutura. Mas os investigadores apontam as baterias também ao Banco de Portugal, que mais uma vez «falhou» na supervisão destas actividades.

Buscas realizadas ontem

‘Zé Medalhas’ foi ontem alvo de buscas, na sua residência e no local de trabalho, em que também participaram elementos da Unidade de Acção Fiscal da GNR. Segundo o SOL apurou, ontem foram efectuadas buscas em agências do BIC em Queluz e do BCP no centro de Lisboa.

Para escapar às autoridades, ‘Medalhas’ recebia na sua conta no BPN IFI o dinheiro que saía da Suíça, transferindo-o depois para as suas contas no BPN e no BCP em Portugal.

Aqui, efectuava avultados levantamentos semanais em dinheiro vivo. Este facto levou a que aqueles dois bancos tenham, uma única vez, comunicado ao DCIAP a operação – podendo agora, segundo a mesma fonte ligada ao processo contactada pelo SOL, «refugiarem-se nesta denúncia para demonstrarem a sua inocência».

Apesar de o recurso a este expediente ter ocorrido semanalmente, pode, ainda de acordo com a referida fonte, ter apenas o compadrio do gerente das agências bancárias. Resta aos investigadores, após as buscas, apurarem se isso era feito com a conivência das hierarquias dos bancos ou se apenas passava pela gerência dos balcões.

A entrega do capital aos clientes era depois efectuada pela rede suíça, que também ganhava uma comissão-extra – que acrescia à que já obtinham por gerir as aplicações em nome dos clientes, nomeadamente em acções ou fundos.

Mas o grupo também colocava dinheiro no exterior, como aconteceu com as verbas ganhas por Duarte Lima na burla ao BPN. Nesta, recorde-se, está em causa um negócio iniciado em 2007, de compra de terrenos em Oeiras (junto ao local para onde estava previsto o novo Instituto Português de Oncologia), através do fundo Homeland Imobiliário, financiado pelo BPN. O negócio terá valido a Duarte Lima cerca de 10 milhões de euros e levou à prisão preventiva do advogado, em Novembro passado, tendo sido agora decidida a prisão domiciliária, com pulseira electrónica.
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por alexandre7ias » 18/5/2012 22:14

O bastonário da Ordem dos Advogados criticou hoje, a propósito do caso Duarte Lima, que a prisão preventiva seja utilizada para obter confissões e defendeu que o Ministério Público (MP) devia esclarecer porque desapareceu o perigo de fuga do arguido.

"Já não há perigo de fuga. Sai (da prisão) porque confessou". António Marinho Pinto questionou esta justificação, dizendo que as dúvidas surgem depois de os jornais noticiarem que o MP propôs a atenuação da medida de coação de prisão preventiva para prisão domiciliária, com pulseira eletrónica, porque, ao fim de seis meses de detenção, Duarte Lima resolveu confessar ou colaborar com os acusadores.

Marinho Pinto falava aos jornalistas no final de uma palestra com alunos do Liceu Camões, numa iniciativa inserida nas comemorações da "Semana do Advogado", promovida pelo Conselho Distrital de Lisboa da Ordem dos Advogados.

É precisamente para que não subsistam dúvidas quanto aos métodos e intenções do Ministério Público que o bastonário dos Advogados entende que esta magistratura ou quem dirige a investigação devia explicar publicamente as razões que levaram a que o perigo de fuga "subitamente" tenha desaparecido, após a dita confissão ou colaboração de Duarte Lima com o MP.

Nas palavras de Marinho Pinto, se a prisão preventiva está a ser utilizada para "amolecer" os arguidos, por forma a obrigar as pessoas a confessar, isso é "retroceder aos tempos da Inquisição" em que a prisão e a tortura eram a melhor maneira de obter a confissão.

"O MP ou quem dirige o inquérito devia esclarecer estas coisas. Fico preocupado como cidadão. Mete-se uma pessoa na cadeia para a obrigar a confessar um crime que se suspeita que ela cometeu", lamentou o bastonário, perguntando como será o desfecho no caso de a pessoa "não ter cometido o crime e o confessou para poder sair da prisão".

Marinho Pinto lembrou, a propósito, que confissões ou declarações em fase de inquérito podem ser desditas em sede de julgamento, onde se faz toda a produção de prova. Aproveitou ainda para criticar a reforma penal e processual penal proposta pela ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, que pretende valorar em julgamento declarações dos arguidos e testemunhas em fase de inquérito ou investigação.

O bastonário manifestou dúvidas de que Duarte Lima tenha ficado inicialmente em prisão preventiva porque existia perigo de fuga e contrapôs que, havendo um mandado de captura internacional emitido pelo Brasil por causa do homicídio de Rosalina Ribeiro, Portugal era precisamente o local onde o antigo líder parlamentar do PSD estaria mais seguro e tranquilo de não ser extraditado para o Rio de Janeiro.

Marinho Pinto disse ainda discordar profundamente da solução legislativa de conferir ao juiz de instrução criminal a possibilidade de aplicar ao arguido uma medida de coação mais gravosa do que aquela que foi pedida pelo MP, enfatizando que é o MP que representa "os interesses punitivos do Estado".

A vingar essa alteração processual penal, o bastonário afirmou que isso será permitir ao juiz de instrução que desequilibre os pratos da balança e apelidou a solução proposta de "criminosa" para a justiça.

Entretanto, Carlos Alexandre, juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), começou hoje a interrogar os quatro detidos ligados à rede de evasão fiscal e lavagem de dinheiro desmantelada esta quinta-feira pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) e pela Inspeção Tributária. Segundo o jornal "Sol", os detidos faziam parte de uma rede que operava a partir da Suíça, aproveitava o BPN de Cabo verde e era usada "por empresários, advogados e políticos, como Duarte Lima".

De acordo com as informações divulgadas pelo "Sol", a fraude está calculada em mil milhões de euros.
.

http://m.jn.pt/m/newsArticle?contentId= ... related=no
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por alexandre7ias » 18/5/2012 17:41

Oliveira Costa era cliente da rede suíça
Felícia Cabrita

O antigo presidente do BPN, Oliveira Costa, era um dos clientes da rede de evasão fiscal e de branqueamento de dinheiro sedeada na Suíça e ontem desmantelada pelas autoridades.

A detecção desta rede, aliás, surgiu na sequência das investigações ao BPN, que decorrem desde 2008 no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP). Duarte Lima, outro dos clientes que utilizava os serviços desta organização liderada pelo suíço Michel Canals, conforme o SOL hoje noticia, foi confrontado com esse facto e admitiu as ligações a esta rede durante os interrogatórios que prestou nas últimas semanas no inquérito em que é arguido e ao abrigo do qual está preso preventivamente, por burla ao BPN.

Além de Duarte Lima e Oliveira Costa, recorriam a esta rede muitos políticos, empresários e advogados.

‘Operação Monte Branco’ Recorde-se que os três líderes da rede e um dos principais intermediários foram ontem presos numa operação do DCIAP, liderada pelo procurador Rosário Teixeira, coadjuvado pela Inspecção Tributária de Aveiro, Braga e Porto, e pela Unidade de Acção Fiscal da GNR.

A operação foi baptizada de ‘Monte Branco’, a grande montanha da Suíça. No total, estiveram envolvidos 51 agentes, tendo havido buscas em 21 locais – que incluíram escritórios de advogados, bancos e quartos de hotel.

Estima-se que a fraude atinja os mil milhões de euros – o equivalente ao que os portugueses foram obrigados a pagar ao Estado em Dezembro passado, a título de imposto extraordinário sobre o subsídio de Natal.

Recorde-se que a edição de hoje do SOL revela como é que esta rede funcionava.
.


Nomes novos por favor...tudo cá para fora!
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por artista_ » 18/5/2012 17:26

LOAMIL Escreveu:Infelizmente, ao longos destes anos, chegamos à conclusão que nestes processos a prisão preventiva é a única que cumprem. Depois disso, entre incidentes processuais, manobras dilatórias, recursos e outras artimanhas pagas a peso de ouro, os processos acabam por prescrever.


Faz-me muita confusão, acho bem que ixistam prescrições mas não em casos que estão em julgamento, não sei se é assim noutros países mas é ridículo.
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por TRSM86 » 18/5/2012 16:56

Ulisses Pereira Escreveu:Mas o Duarte Lima não foi eleito para nada actualmente. E, aliás, é persona non grata nos círculos políticos e dos poderes.

Quanto ao resto, assino por baixo o que escreveste.

Um abraço,
Ulisses


o eleitos deveria estar entre "eleitos" = escolhidos.
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por LUISSM3 » 18/5/2012 15:34

Ulisses Pereira Escreveu:Ainda bem que foi para casa. Em Portugal, abusa-se da prisão preventiva, gastando-se milhares de euros aos contribuintes portugueses.

Vai para casa, aguarda lá o julgamento e depois, caso seja condenado, vai para a cadeia cumprir a sua pena.

Um abraço,
Ulisses


Ou para Londres para um condomínio de luxo... :mrgreen:

Embora este não me parece, com o mandado da Interpol...
Bons Ventos,
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por LFA1 » 18/5/2012 14:47

Ulisses escreveu:

Ainda bem que foi para casa. Em Portugal, abusa-se da prisão preventiva, gastando-se milhares de euros aos contribuintes portugueses.


Ulisses, em que dados objectivos te apoiaste para chegares à conclusão de que em Portugal se abusa da prisão preventiva?
 
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por keijas » 18/5/2012 14:25

Lion_Heart Escreveu:Bem ja começo a ficar sem adjectivos para este sr. , o pistoleiro , o cangaceiro , agora o bufo.

Bem, mais um grande esquema desmantelado. Vamos ver se da alguma coisa.


Como todos os outros processos este também não dará em nada, aliás se recuarmos no tempo houve um caso em que os "arrependidos" foram os unicos condenados.

Este senhor, segunda informação que nos chega, colaborou com a investigação, por isso tem o estatuto de arrependido

Ao colocar a boca no "trombone" mais não foi que a retaliação pelo abandono a que ultimamente se viu por parte dos companheiros desta e....e de outras "guerras" daí o referido

Ulisses Pereira Escreveu: E, aliás, é persona non grata nos círculos políticos e dos poderes.
Ulisses


isto é assim, persona não grata é mas não era, estavam com receio do que veio a acontecer que "xibasse"


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Editado pela última vez por keijas em 18/5/2012 16:14, num total de 2 vezes.
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por LOAMIL » 18/5/2012 14:01

Infelizmente, ao longos destes anos, chegamos à conclusão que nestes processos a prisão preventiva é a única que cumprem. Depois disso, entre incidentes processuais, manobras dilatórias, recursos e outras artimanhas pagas a peso de ouro, os processos acabam por prescrever.

ml
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por Ulisses Pereira » 18/5/2012 13:38

Mas o Duarte Lima não foi eleito para nada actualmente. E, aliás, é persona non grata nos círculos políticos e dos poderes.

Quanto ao resto, assino por baixo o que escreveste.

Um abraço,
Ulisses
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por TRSM86 » 18/5/2012 13:30

Ulisses Pereira Escreveu:Ainda bem que foi para casa. Em Portugal, abusa-se da prisão preventiva, gastando-se milhares de euros aos contribuintes portugueses.

Vai para casa, aguarda lá o julgamento e depois, caso seja condenado, vai para a cadeia cumprir a sua pena.

Um abraço,
Ulisses


Que sirva de paradigma a todos os crimes, excepto os de sangue e de violação. Extensivo a todos os arguídos e não a alguns eleitos.
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por Ulisses Pereira » 18/5/2012 13:24

Ainda bem que foi para casa. Em Portugal, abusa-se da prisão preventiva, gastando-se milhares de euros aos contribuintes portugueses.

Vai para casa, aguarda lá o julgamento e depois, caso seja condenado, vai para a cadeia cumprir a sua pena.

Um abraço,
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por mcarvalho » 18/5/2012 13:21

bem ...graças não sei a quem foi para casa .. só espero que não tenhamos de lhe pagar a comida :(
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por Lion_Heart » 18/5/2012 12:33

Bem ja começo a ficar sem adjectivos para este sr. , o pistoleiro , o cangaceiro , agora o bufo.

Bem, mais um grande esquema desmantelado. Vamos ver se da alguma coisa.
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por Storgoff » 18/5/2012 12:11

Alexandre7ias,

Podes indicar a fonte dos artigos que citaste?

Obrigado
 
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por alexandre7ias » 18/5/2012 10:35

Desmantelada rede responsável por fraude milionária

18.05.2012 - 08:43 PÚBLICO

Foto: PÚBLICO

Na quinta-feira foram feitas buscas em bancos e casas, diligências que vão continuar nesta sexta-feira

Uma grande operação conduzida pelo juiz Carlos Alexandre levou a desmantelar uma rede de fuga ao fisco e de lavagem de dinheiro que operava em Portugal. Na quinta-feira foram feitas buscas em bancos e casas, diligências que irão continuar nesta sexta-feira.

De acordo com o semanário Sol, foram detidos no Porto quatro líderes da rede, que teria entre os clientes Duarte Lima, que está em prisão preventiva. Segundo o jornal Correio da Manhã, terá sido a confissão de Duarte Lima – que deverá passar para prisão domiciliária neste fim-de-semana – a permitir a detenção destas quatro pessoas.

O caso da fraude milionária está a ser investigado pelo procurador Rosário Teixeira, o mesmo que na quarta-feira ouviu Lima e decidiu a sua passagem para prisão domiciliária.

Em causa, conta nesta sexta-feira o semanário Sol, está uma rede suíça que proporcionava a evasão fiscal e o branqueamento de capitais portugueses – fraude que se calcula atingir mil milhões de euros.

A investigação liderada pela Inspecção Tributária de Braga e do Porto conduziu até à identificação de três sócios de uma empresa suíça, a Akoya Asset Management, que oficialmente geriam fortunas de clientes portugueses, mas que, segundo o mesmo semanário, na verdade agenciavam clientes para bancos na Suíça e actuavam como testas-de-ferro, criando empresas offshore nas quais era colocado o capital, para iludir o fisco.

Entre os portugueses que utilizariam os serviços desta rede encontram-se empresários, advogados e alguns políticos, acrescenta o Sol. Terá sido por esta via que Duarte Lima fez circular os dez milhões de euros da suposta burla ao BPN e pela qual está a contas com a justiça portuguesa, aguardando julgamento.

O alegado cabecilha desta rede – que incluía um intermediário português igualmente detido na quinta-feira – é um ex-director executivo do banco UBS. Os quatro detidos, incluindo o colaborador português – conhecido pela alcunha Zé Medalhas por aparentemente viver da exploração de uma loja de medalhas –, serão ouvidos nesta sexta-feira pelo juiz Carlos Alexandre.
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por alexandre7ias » 18/5/2012 10:31

Lavagem de dinheiro: fraude de mil milhões
Felícia Cabrita

Uma rede suíça que proporcionava a evasão fiscal e o branqueamento de capitais portugueses – fraude que se calcula atingir mil milhões de euros – foi esta semana desmantelada pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), numa investigação liderada pela Inspecção Tributária de Braga e do Porto.

Trata-se dos três sócios de uma empresa suíça, a Akoya Asset Management. Oficialmente, geriam e faziam aplicações de fortunas de clientes portugueses, mas na verdade agenciavam clientes para bancos da Suíça e actuavam como seus testas-de-ferro, criando empresas offshore nas quais era colocado o capital, em manobras de fuga ao fisco e branqueamento de capitais.

Entre os portugueses que utilizavam os serviços da rede encontram-se empresários, advogados e alguns políticos, como Duarte Lima.

A rede era encabeçada por Michel Canals – ex-director executivo do banco UBS (Union de Banques Suisses), onde geria, nomeadamente, as contas conjuntas do magnata Lúcio Tomé Feteira e da sua companheira, Rosalina Ribeiro, e também de Domingos Duarte Lima – e era integrada por dois portugueses residentes na Suíça, José Pinto e Nicolas Figueiredo, também ex-funcionários daquela casa de crédito suíça. Foram os três detidos ontem, no Porto.

Além destes três indivíduos, foi também preso um intermediário português, que aparentemente vivia da exploração de uma loja de medalhas, de onde lhe vinha a alcunha de ‘Zé Medalhas’. Os arguidos começam hoje a ser ouvidos pelo juiz Carlos Alexandre, do Tribunal Central de Instrução Criminal.

(actualizada às 10h17 de 18 de Maio)
.


Espero que estes falem e ajudem a justiça...
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por alexandre7ias » 18/5/2012 9:23

Desmantelada grande rede de fuga ao fisco e branqueamento de capitais

Euros
Foto: Direitos Reservados
O desmantelamento desta rede, que era liderada por um ex-funcionário do banco UBS, aconteceu após declarações de Duarte Lima, indicaram dois jornais portugueses.
O Ministério Público desmantelou uma grande rede de fuga ao fisco e branqueamento de capitais, tendo sido detidas quatro pessoas, que deverão ser presentes esta sexta-feira a tribunal, noticiam os jornais Sol e Correio da Manhã.

Estes jornais indicam que estas detenções foram desencadeadas após declarações de Duarte Lima, que levaram à alteração da medida de coação imposta ao advogado.

Três dos detidos oficialmente geriam e faziam aplicações de fortunas de clientes portugueses a partir da Suíça, mas na realidade agenciavam clientes para bancos suíços e criavam empresas off-shore onde era colocado o capital.

O jornal Sol noticia na sua edição desta sexta-feira que esta rede era liderada por um ex-diretor executivo do banco UBS e dois antigos funcionários desta instituição bancária suíça.

Estas três pessoas foram detidas na quinta-feira no Porto, tendo o quarto implicado nesta rede, um intermediário que abria contas bancárias por onde circulavam as verbas recebidas pelo líder da rede, sido detido em Lisboa.

Entre os bancos em Portugal onde foram abertas contas ligadas a esta rede, num valor que pode atingir os mil milhões de euros, estão o BCP, o BPN e o BPN - Instituição Financeira Internacional, com sede em Cabo Verde.

Entre os portugueses que utilizavam os serviços desta rede estavam empresários, advogados e alguns políticos, entre os quais Duarte Lima que, através desta rede, fez circular os dez milhões de euros de burla ao BPN pelo qual está preso.

O Correio da Manhã adianta ainda que esta operação liderada pela Inspeção Tributária de Braga e Porto vai continuar nos próximos dias, podendo ser constituídos arguidos personalidades importantes da banca e empresários portugueses.
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