Novos contratos de arrendamento com maior queda desde a pandemia

[pepi]

"A Alemanha tem dívidas mais elevados do que Espanha. Mas aqui ninguém quer saber disso", comentou Juncker, que se mostrou compreensivo quanto aos receios daquele país perante a actual crise financeira.

A dívida tem que ser analisada em % do PIB... parece-me uma frase descontextualizada para fazer manchete de jornal.

[Nyk]

Agora é que a porca torce o rabo...

Juncker considera "preocupante" elevada dívida pública alemã

"A Alemanha tem dívidas mais elevados do que Espanha. Mas aqui ninguém quer saber disso", comentou Juncker, que se mostrou compreensivo quanto aos receios daquele país perante a actual crise financeira.
O primeiro-ministro do Luxemburgo e presidente do Eurogrupo, Jean Claude Juncker, considerou "preocupante o elevado nível da dívida alemã", em declarações publicadas hoje no jornal Bonn General Anzeiger.

"A Alemanha tem dívidas mais elevados do que Espanha. Mas aqui ninguém quer saber disso", comentou Juncker, que se mostrou compreensivo quanto aos receios daquele país perante a actual crise financeira.

"Aqui (na Alemanha) tiveram que assistir impotentes duas vezes à destruição total da poupança", em alusão à inflação elevada dos anos 20 do século passado e às dificuldades financeiras do final da II Guerra Mundial.

O presidente do Eurogrupo considerou no entanto que não existe risco de colapso da zona euro nem "motivos para pensar que os depósitos estejam em risco".

Juncker disse ainda que a Grécia está no bom caminho para a consolidação, apesar de reconhecer que "não é fácil ver a luz ao fundo do túnel".

Ao considerar "teorética" a hipótese de saída da Grécia do euro, o presidente do Eurogrupo advertiu que essa possibilidade comportaria "um cenário catastrófico" e que o país teria que pagar a sua dívida em euros, uma vez que voltar à antiga moeda (dracma) implicava uma desvalorização de cerca de 60% do seu valor.

O primeiro-ministro do Luxemburgo considerou também que a Grã-Bretanha não poderá oferecer resistência a uma regulação efectiva dos mercados a nível europeu durante muito tempo.

Finalmente, Juncker mostrou-se reservado sobre as possibilidades de êxito do novo governo de Itália e assinala que "os italianos devem iniciar agora, juntos, o caminho das reformas".