Wall Street fecha semana em alta. S&P 500 e Nasdaq atingem recorde

[Fingerspitzengefuhl]

Por vezes o normal cansaço de quem trabalha "demais" esconde o evoluir de outras situações mais graves...

[axman]

Há muita coisa que parece e que não é.
Quando foi para Londres parecia uma coisa e foi outra. Quando foi para o Lloyds.. idem ibidem

[rpmt]

Esgotamento

[agany]

cheira a avc ou a problema cardiaco...

"Burn out Syndrome".

[charles]

Do you feel sympathetic towards António Horta-Osório?

Uma poll no "the guardian".

I've already voted and the results are....

Do you back the Lloyds boss?

43.5% Yes - stress affects all of us in different ways

56.5% No - he's paid well enough to take it


Poll closes in 3 days

Votes are counted every 60 seconds

http://www.guardian.co.uk/business/poll ... king-group

[charles]

Pois é, parece que tinha o terreno minado, pôr uma casa destas em ordem era tarefa para o José Mourinho.

[pepi]

Não há super-homens...

Nadar com os tubarões deu-lhe cabo dos nervos

Horta Osório
Paulo Araújo
04/11/2011 | 23:44 | Dinheiro Vivo

Em Março deste ano, António Horta Osório chegou à sede do Lloyds, na City de Londres, mas a porta estava fechada. O gestor português de 47 anos tinha acabado de ser nomeado presidente executivo e teve de explicar ao segurança que era o novo CEO e pedir-lhe para abrir a porta. Eram seis da manhã. O episódio´parece anedota, mas ilustra bem o empenho com que o banqueiro se entregou à missão de dar a volta ao maior banco de retalho britânico.

Depois do segurança, o novo CEO do Lloyds fez questão de conhecer os funcionários do banco. Numa digressão por várias agências no Reino Unido, acompanhada por um jornalista do Daily Telegraph, Horta Osório explicava que fazia parte do seu trabalho conhecer as pessoas e perceber os problemas com que se defrontavam, nem que fosse o mau funcionamento do ar condicionado.

Nesta conversa, publicada no início de Julho, o gestor confidenciava que marcava muitas reuniões ao domingo porque havia mais tempo para discutir as prioridades reais. Com visitas a agências, apresentações a investidores, pequenos-almoços, almoços e jantares, a família queixava-se : "Quase não me vêem. Tenho de os compensar. Tem sido muito duro."

Talvez tenha sido a entrega total ao trabalho que abalou um dos princípios que equilibrava a vida agitada do gestor, que até então tinha "uma vida familiar muito bem organizada e rica", contou o seu sucessor no Santander Totta, Nuno Amado. António Horta Osório é casado e tem três filhos, família que o tem acompanhado nos destinos ditados por uma carreira de sucesso na banca que o levou a cargos de destaque num dos mais sólidos grupos financeiros mundiais, o Santander. Foi com o banco espanhol que foi para Londres, em 2006, para liderar a operação britânica, reforçada após a compra do Abbey.

[LTCM]

Do you feel sympathetic towards António Horta-Osório?

Uma poll no "the guardian".

[MVP]

É com pena que leio esta notícia. Simpatizo bastante com o homem

Igualmente aqui. Como estudante da UCP este Senhor é um exemplo de sucesso para mim

As melhoras!

[charles]

É com pena que leio esta notícia. Simpatizo bastante com o homem

Me too, o CV dele fala por si.

Agora esperemos que esta questão de saúde
seja recuperavel.

O trabalho monumental que ele tem pela frente em termos de exigência e pressão não deve ser nada fácil.

[Ulisses Pereira]

acintra, mas tu sabes lá se ele está mesmo impossibilitado de trabalhar?

Sinceramente, se há coisa que me revolta é especular-se com a saúde das pessoas. Sobretudo as que não conhecemos.

[acintra]

acintra, mas o que discordo é que se extrapole logo que razões de saúde são falsas. O stress e a depressão não são desculpas da moda, são mesmo doenças deste século e são violentas.

Se um dia vieres dizer que sais do Caldeirão porque estás doente, eu criticarei dizer todos aqueles que disserem que queres fugir inventando uma desculpa.

Já agora, achas que o trabalho que ele tem feito no Banco tem sido mau? Achas que a saída dele é a resposta à queda das acções?

As melhoras, Horta Osório.

Um abraço,
Ulisses

Ulisses,

E não achas que existem muito mais pessoas a sofrer tanto ou mais que ele?
Se todos fossem pelo mesmo caminho estávamos com as empresas vazias!
Dou-te o meu exemplo, para não falar de mais ninguém, que estou no mercado automóvel há mais de 20 anos e nunca vi situação igual, mas não é por estar constantemente a pensar em trabalho, a dormir mal, a tentar sempre dar a volta aos problemas e tentar criar soluções que vou sair.
Depressão estamos quase todos nós devido ao que se passa no mundo e em stress estamos todos pelo que nos afecta na vida pessoal!

O Horta Osório foi convidado para o Loyds devido ao excelente trabalho que fez por onde passou, em momentos muito mais calmos e fáceis, mas agora está a ser avaliado das suas capacidades numa situação muito desfavorável a nível mundial e como sabes as grandes empresas são implacáveis. A pressão pela queda das acções será muita de certeza e possivelmente uma das razões para estes sintomas.

Mais uma vez digo que não tenho nada contra ele e até fica agora registado que se voltar ao Loyds venho a este tópico retratar-me.

[Ulisses Pereira]

acintra, mas o que discordo é que se extrapole logo que razões de saúde são falsas. O stress e a depressão não são desculpas da moda, são mesmo doenças deste século e são violentas.

Se um dia vieres dizer que sais do Caldeirão porque estás doente, eu criticarei dizer todos aqueles que disserem que queres fugir inventando uma desculpa.

Já agora, achas que o trabalho que ele tem feito no Banco tem sido mau? Achas que a saída dele é a resposta à queda das acções?

As melhoras, Horta Osório.

Um abraço,
Ulisses

[acintra]

Mencionei que não tinha nada contra o Horta Osório, mas apenas que era mais um entre muitos outros que são bons gestores quando abundam boas noticiais e muito dinheiro.
Digo isto porque sei de muitos que se incluem no que menciono e vejo o estado em que deixam as empresas.
Bons gestores são aqueles que vão conseguir com que as suas empresas vençam a crise e que arranjam soluções em tempos difíceis.

A mim parece-me mais uma saída combinada de forma às acções não descerem ainda mais este ano.
E cheio de stress estamos todos e não pedimos para sair das nossas empresas.

Posso estar errado mas a minha convicção agora é esta e acho que ainda sou livre de a ter!

Como não podemos ser todos iguais aceito criticas, mas dizerem que o Caldeirão baixa de nível por intervenções destas é que não concordo!
Estou a escrever o que acho e com argumentos, que penso que é um dos principais factores de discussão saudável e uma das regras principais do Caldeirão.

[VirtuaGod]

cheira a avc ou a problema cardiaco...

Stress e muito trabalho: diria Depressão.
É a doença do século.

Pois... acho que no meio é que está a virtude.O stress tb tem influência na saúde e pode mesmo ter sido aconselhado a parar por razões físicas mesmo.

[Zecatreca_1001]

cheira a avc ou a problema cardiaco...

Stress e muito trabalho: diria Depressão.
É a doença do século.
As melhoras para esse ilustre Homem

[andre_ferreira]

o seu CV fala por si

http://www.compromissoportugal.pt/docs/ ... Osorio.pdf

CURRICULUM VITAE
Nome António Mota de Sousa Horta Osório
Data de Nascimento 28 de Janeiro de 1964
Estado Civil Casado (3 filhos)

Habilitações Académicas

Harvard Business School (2003)
Advanced Management Program
MBA INSEAD, Fontainebleau. Henry Ford II Prize (1991)

Licenciatura em Gestão e Administração de Empresas;
Universidade Católica Portuguesa (1987)

Funções Actuais

Banco Santander Central Hispano (Espanha)
- Director Geral; Membro do Comité de Direcção
Santander Totta, SGPS, S.A.
- Vice Presidente do Conselho de Administração
- Presidente da Comissão Executiva
Banco Santander Totta, S.A.
- Vice Presidente do Conselho de Administração
- Presidente da Comissão Executiva
Banco Santander de Negócios Portugal
- Vice Presidente do Conselho de Administração
- Presidente da Comissão Executiva
Abbey National Plc (Reino Unido)
- Administrador não executivo
Santander Central Hispano Investment (Espanha)
- Administrador
Portal Universia
- Vice Presidente do Conselho de Administração
- Presidente da Comissão Executiva
Funções Desempenhadas Banco Santander Brasil
- Presidente do Conselho de Administração (1997/2000)
- Presidente da Diretoria (1997/99)
Goldman Sachs International Limited (1991/93, NY e Londres)
- Responsável pelas actividades de Corporate Finance em Portugal
Citibank Portugal (1987/90)
- “Vice President”, responsável pela área de Mercado de Capitais

Universidade Católica Portuguesa
- Professor Convidado no programa MBA nas disciplinas de
Planeamento Estratégico Financeiro, Teoria e Estrutura do Mercado
de Capitais e Finanças (1992/96)
- Professor Assistente no curso de Gestão nas disciplinas de
Investimentos Financeiros, Gestão Comercial, Instrumentos Básicos
de Gestão, Estudos de Mercado e Modelos Econométricos (1985/90)

Outras Actividades
INSEAD - The European Institute of Business Administration
- Presidente do Conselho Português (2003/ )
- Membro do Conselho Português (1998/2003)
Associação dos Antigos Alunos do Insead, Portugal
- Presidente (1995 - 2003)
Instituto de Formação Bancária (1988/94)
- Professor convidado no Curso Superior de Direcção Bancária

Diversos Grau de Comendador da “Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul”,
atribuído pelo Governo Brasileiro em Outubro de 1998
Grau de Comendador da “Orden del Mérito Civil”,
atribuído por SA o Rei de Espanha em Agosto de 1998
Cônsul Honorário da Republica de Singapura em Lisboa,
desde Setembro de 2004.

[VirtuaGod]

É com pena que leio esta notícia. Simpatizo bastante com o homem

[Ulisses Pereira]

acintra, mas alguém colocou a qualidade dele em causa? Um tipo com um curriculum brutal, com trabalho feito ao longo de uma vida, contratado por toda a sua qualidade, sem recurso a cunhas, porque tem um problema de saúde e suspende por uns meses o seu trabalho merece ser alvo de uma crítica assim?

Para mim é lamentável. E triste. Porque nem aos bons se reconhece o valor. E ele é um dos bons. Dos muito bons.

Um abraço,
Ulsises

[futriber]

O fórum anda, desde algum tempo a esta parte, a descer de nível.

São comentários deste tipo como o do acintra e do rasteiro que têm contribuído para isso.

Estes comentários, como muitos mais, não elevam o nível da Caldeirão, antes pelo contrário, baixam-no.

Toda a gente pode dizer o que pensa, mesmo que seja para mostrar o seu "baixo" nível.

Presa35

Há coisas mais importantes que a crise. Supondo que é algo como a Pata refere, esperavam o quê!!

[A330-300]

Quando digo que trabalhar faz mal à saúde as pessoas riem-se..Tá aí a prova..

A330

[Presa36]

O fórum anda, desde algum tempo a esta parte, a descer de nível.

São comentários deste tipo como o do acintra e do rasteiro que têm contribuído para isso.

Estes comentários, como muitos mais, não elevam o nível da Caldeirão, antes pelo contrário, baixam-no.

Toda a gente pode dizer o que pensa, mesmo que seja para mostrar o seu "baixo" nível.

Presa35

[Automech]

Não tenho nada contra, apenas mais um que abandona o barco quando começa a meter água.

Depreendo do teu comentário que isto da recomendação médica é apenas uma encenação para abandonar o barco ?

[acintra]

É mais um dos bons gestores Portugueses, mas quando tudo corre bem e quando existe abundãncia de capital.

Existem tantos casos assim e por isso é que muitas empresas em Portugal atravessam grandes dificuldades ou chegam a fechar.

Não tenho nada contra, apenas mais um que abandona o barco quando começa a meter água.

[Pata-Hari]

cheira a avc ou a problema cardiaco...