OT - As PPP que temos e merecemos!
Henrique Gomes perdeu braço de ferro com a EDP
http://www.youtube.com/watch?feature=pl ... qAnktfokXw
ainda há quem tenha coragem de chamar os bois pelos nomes
Força Gomes Ferreira
ainda há quem tenha coragem de chamar os bois pelos nomes
Força Gomes Ferreira
Editado pela última vez por mcarvalho em 19/3/2012 19:54, num total de 1 vez.
mcarvalho
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O caso do duplo pagamento das portagens do mês de Agosto de 2011 à Lusoponte é paradigmático da política de promiscuidade do Governo com o socratismo que está a levar o País ainda mais para baixo no deslize para a ruína.
...
A segunda lição é sobre o erro ruinoso da atitude do Governo face ao socratismo. O Governo Passos Coelho-Portas optou por uma política anti-crispação face a Sócrates. Finalmente assumida no i, de 12-3-2012, essa política de «evitar uma crispação desnecessária com os socialistas» (leia-se «socratinos») consiste em negar a barrela geral do Estado, com os seus quatro objetivos patrióticos que se esperava que este Governo cumprisse: auditoria geral das contas públicas; responsabilização judicial dos anteriores governantes sobre os quais, nessa auditoria e na análise de contratos e dossiês, se apurassem indícios de corrupção; demissão geral dos dirigentes socratinos; e renegociação das parcerias publicoprivadas. Essa política de «evitar a crispação», que poderia ser melhor definida como de neutralidade colaborante e sistémica com o socratismo é, como disse, suicidária: os socratinos que não são demitidos boicotam, os que não são criticados ganham auréola de santos e os que não são responsabilizados judicialmente recebem estatuto de escrupulosos. O argumento parece até justificável, mas encobre o medo do tratamento pelos socratinos quando virar a roda do nosso azar. Em qualquer caso, o Governo não pode lamentar-se quando apesar das punhaladas sucessivas continua a dançar com os inimigos. A inocência medrosa de que se o Governo tratar bem os dirigentes socratinos estes não boicotam, não embaraçam, não criticam e, quando voltarem ao poder, também poupam quem agora os protege está a ser desastrosa para o País. Quem o seu inimigo poupa, nas mãos lhe morre.
Poderão argumentar que os contratos das parcerias publicoprivadas estão blindados e que são inegociáveis... mas não há posição contratual que resista ao risco e à demora do envio dos contratos para o Ministério Público, à investigação de lavagem e de corrupção com análise de contas bancárias empresariais e particulares, à análise da legalidade de utilização de empresas off-shore, à suspensão de pagamentos e ao recurso sistemático de eventuais decisões judiciais contrárias com recursos sucessivos até ao Tribunal Constitucional. Portanto, as concessionárias acabariam por vergar os seus contratos de leão ao poder soberano do Estado.
por António Caldeira
Bull And Bear Markets
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
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NO CASO LUSOPONTE OS POLÍTICOS NÃO ESTÃO A DISCUTIR O MAIS IMPORTANTE
DADOS OFICIAIS E JÁ PUBLICADOS PELO TRIBUNAL DE CONTAS
Custos da P. V. Gama em 1998 em euros
Em percentagem
Fundo de Coesão da U.E.
319.000.000,00
35,6%
BEI
299.000.000,00
33,3%
Portagens da 25 Abril
50.000.000,00
5,6%
accionistas, etc
229.000.000,00
25,5%
Custo Total da P. V.Gama
897.000.000,00
Tendo em conta que os fundos da UE atingiram 319 milhões e outras receitas a quantia paga pela Lusoponte foi:
Custo total de 897 milhões - (319 milhões + 50 milhões) = Ou seja o custo real, em 1998, foi pouco superior a 500 milhões
Em 2010, num só ano, as receitas das portagens na (Ponte 25 de Abril + Ponte Vasco da Gama) atingiram quase 75 milhões de euros
O contrato vai durar 30 anos
SOBRE O CONTRATO DA LUSOPONTE
MAIOR ERRO FOI:
Mais grave foi o facto do contrato que o Estado Português assinou com a Lusoponte para a construção da Ponte Vasco da Gama, ter dado àquela empresa o direito de opção para a construção das novas travessias rodoviárias, entre Vila Franca de Xira e Algés-Trafaria, durante as próximas décadas. Tal acordo deixou o Estado português dependente, através de um contrato com uma empresa privada e, por esta razão, se a nova Ponte Chelas-Barreiro for rodoviária, o Governo terá que negociar prováveis indemnizações com a concessionária que ficou com o monopólio das travessias rodoviárias.
~
Os utentes da Ponte 25 de Abril revoltaram-se contra o aumento das portagens porque se recusaram a pagar uma nova ponte que nem sequer utilizam.
Quem assinou o contrato não defendeu os interesses de Portugal.
O OUTRO ERRO FOI A CONCESSÃO
O contrato da Ponte Vasco da Gama foi assinado em 1995, tendo o seu custo atingido um total de 897 milhões de Euros. Os fundos comunitários representaram cerca de 35% deste valor. Os comentários do Tribunal de Contas, relativamente ao financiamento desta ponte, foram os seguintes: “Só pelo facto do Estado ter prolongado a concessão 7 anos as perdas foram superiores a 1047 milhões de euros”.
Quem fizer as contas chegará à conclusão de que a infra-estrutura irá custar, no total, quase o triplo do custo original. Teria sido muito mais eficaz o Estado pagar a totalidade da obra através de um empréstimo e a amortização seria feita pelas portagens.
CONCLUSÃO DO TRIBUNAL DE CONTAS
"Na verdade, afinal, o Estado concedente tornou-se no mais importante e decisivo financiador da concessão, sem a explorar."
.
VER RELATÓRIO DO TRIBUNAL DE CONTAS
www.tcontas.pt/pt/actos/rel_auditoria/2 ... 2001v1.pdf (Clique para ver conclusões do TC)
ver também
http://sicnoticias.sapo.pt/programas/mi ... 391798.ece
DADOS OFICIAIS E JÁ PUBLICADOS PELO TRIBUNAL DE CONTAS
Custos da P. V. Gama em 1998 em euros
Em percentagem
Fundo de Coesão da U.E.
319.000.000,00
35,6%
BEI
299.000.000,00
33,3%
Portagens da 25 Abril
50.000.000,00
5,6%
accionistas, etc
229.000.000,00
25,5%
Custo Total da P. V.Gama
897.000.000,00
Tendo em conta que os fundos da UE atingiram 319 milhões e outras receitas a quantia paga pela Lusoponte foi:
Custo total de 897 milhões - (319 milhões + 50 milhões) = Ou seja o custo real, em 1998, foi pouco superior a 500 milhões
Em 2010, num só ano, as receitas das portagens na (Ponte 25 de Abril + Ponte Vasco da Gama) atingiram quase 75 milhões de euros
O contrato vai durar 30 anos
SOBRE O CONTRATO DA LUSOPONTE
MAIOR ERRO FOI:
Mais grave foi o facto do contrato que o Estado Português assinou com a Lusoponte para a construção da Ponte Vasco da Gama, ter dado àquela empresa o direito de opção para a construção das novas travessias rodoviárias, entre Vila Franca de Xira e Algés-Trafaria, durante as próximas décadas. Tal acordo deixou o Estado português dependente, através de um contrato com uma empresa privada e, por esta razão, se a nova Ponte Chelas-Barreiro for rodoviária, o Governo terá que negociar prováveis indemnizações com a concessionária que ficou com o monopólio das travessias rodoviárias.
~
Os utentes da Ponte 25 de Abril revoltaram-se contra o aumento das portagens porque se recusaram a pagar uma nova ponte que nem sequer utilizam.
Quem assinou o contrato não defendeu os interesses de Portugal.
O OUTRO ERRO FOI A CONCESSÃO
O contrato da Ponte Vasco da Gama foi assinado em 1995, tendo o seu custo atingido um total de 897 milhões de Euros. Os fundos comunitários representaram cerca de 35% deste valor. Os comentários do Tribunal de Contas, relativamente ao financiamento desta ponte, foram os seguintes: “Só pelo facto do Estado ter prolongado a concessão 7 anos as perdas foram superiores a 1047 milhões de euros”.
Quem fizer as contas chegará à conclusão de que a infra-estrutura irá custar, no total, quase o triplo do custo original. Teria sido muito mais eficaz o Estado pagar a totalidade da obra através de um empréstimo e a amortização seria feita pelas portagens.
CONCLUSÃO DO TRIBUNAL DE CONTAS
"Na verdade, afinal, o Estado concedente tornou-se no mais importante e decisivo financiador da concessão, sem a explorar."
.
VER RELATÓRIO DO TRIBUNAL DE CONTAS
www.tcontas.pt/pt/actos/rel_auditoria/2 ... 2001v1.pdf (Clique para ver conclusões do TC)
ver também
http://sicnoticias.sapo.pt/programas/mi ... 391798.ece
mcarvalho
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As PPP´s NUNCA vao acabar , os contratos para alem de serem renegociados quase todos os anos tambem tem os seus prazos alargados.
Ou alguem ja se esquecer que a ponte 25 de Abril ja foi paga e mais que paga e continuamos todos a pagar para a lusoponte! E isto é so um exemplo. Os contentores em alcantara é outro.E por ai fora...
Ou alguem ja se esquecer que a ponte 25 de Abril ja foi paga e mais que paga e continuamos todos a pagar para a lusoponte! E isto é so um exemplo. Os contentores em alcantara é outro.E por ai fora...
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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Certamente uma teoria da conspiração porque os senhores seriam incapazes de uma coisa destas:
Um mistério nas rendas das PPPs
by jmf1957
Tenho andado a pensar neste gráfico que o Luís partilhou connosco…
…e há uma coisa que não me entra na cabeça: por que motivos há uma especie de “vale” na cadência dos pagamentos nos anos de 2012 e 2013? A quebra no ritmo dos pagamentos, como se vê no gráfico, ocorre nas PPPs rodoviárias, e nada na sua entrada em funcionamento permite prever esses dois anos de relativa “poupança”.
Se eu não conhecesse o tipo de políticos que assinaram os contratos – José Sócrates como responsável máximo, Paulo Campos a pôr as mãos na massa – acharia que a folga de 2012/2013 nada teria a ver com um ciclo eleitoral em que, se não tivesse havido dissolução, Sócrates iria novamente às urnas em 2013 e tudo faria para repetir a receita de sucesso de 2009.
Mas como conheço aqueles dois figurões começo a crer que eles, com a cumplicidade da Estradas de Portugal, planearam mesmo este ciclo de pagamentos com uma espécie de “folga eleitoral”.
Depois ainda dizem que não estávamos nas mãos de um gangue que não olhava a meios para atingir os seus fins…
http://blasfemias.net/2012/03/18/um-mis ... -das-ppps/
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Por Vasco Pulido Valente - Público dia 17 Março
Em grosso, renda era o nome que se dava antigamente ao produto do trabalho não-pago. Os servos trabalhavam e os senhores guardavam. No essencial, nada mudou muito.
Os servos trabalham e os senhores recebem
Na TVI, Marques Mendes, que já foi presidente do PSD, disse sem rodeios de linguagem que a EDP se portava como um Estado dentro de um Estado e que mandava no Governo. Num programa de “prestígio” da SIC, os comentadores concordaram os três com esta opinião, pelos menos, brutal. E, num outro programa, uns tantos peritos, com a colaboração entusiástica de um antigo ministro de Cavaco, passaram uma hora a explicar as rendas de que a EDP neste momento goza e de que nunca em tempo algum deveria ter gozado. Solenemente, o jornalista que dirigia a conversa declarou a sessão um verdadeiro “serviço público” e houve por aqui e por ali alguns murmúrios, que não deixavam dúvidas sobre os sentimentos do cidadão comum.
Mesmo para ele, a história ultrapassava o admissível.
Perante isto, que pode uma pessoa fazer? Ir a Oeiras chamar Otelo? Não sair mais de casa? Ou apanhar o primeiro avião para Inglaterra? Porque a monstruosidade em que se tornou a EDP não apareceu de repente, num acesso de incúria ou de generosidade ou, como o Império Britânico, por pura distracção. A EDP, como existe agora, exigiu tempo, o trabalho de centenas de peritos, de redes complicadas de influência política, de muito dinheiro e do zelo de escritórios de advogados, com certeza competentíssimos, que se encarregaram de tornar o embrulho à prova da lei. Pedro Passos Coelho, um eleito do povo, e Vítor Gaspar, o ministro da Finanças, estão hoje (basta olhar para eles) numa situação que roça a impotência; e o contribuinte, como sempre, vai pagar a conta (uma conta crescente) por dezenas de anos.
Meia dúzia de ingénuos sinceramente pensam que a nova maioria, a autoridade da troika e a presumível indignação dos portugueses (quase inexistente na nossa história política) acabarão por endireitar as coisas. Peço desculpa de não acreditar neste milagre. A moral cívica não é um sentimento comum ao indígena desta região. Basta pensar na extraordinária quantidade de indiferença ou desprezo pelo uso parco e
responsável dos milhões que o português paga a um fisco aberrante, para perceber que a nossa “classe dirigente” se considera dona do que recebe. Só isso explica a inevitabilidade da EDP e de centenas de escândalos menores, que dia a dia vamos descobrindo com resignação. Em grosso, renda era o nome que se dava antigamente ao produto do trabalho não-pago. Os servos trabalhavam e os senhores guardavam. No essencial, nada mudou muito.
Em grosso, renda era o nome que se dava antigamente ao produto do trabalho não-pago. Os servos trabalhavam e os senhores guardavam. No essencial, nada mudou muito.
Os servos trabalham e os senhores recebem
Na TVI, Marques Mendes, que já foi presidente do PSD, disse sem rodeios de linguagem que a EDP se portava como um Estado dentro de um Estado e que mandava no Governo. Num programa de “prestígio” da SIC, os comentadores concordaram os três com esta opinião, pelos menos, brutal. E, num outro programa, uns tantos peritos, com a colaboração entusiástica de um antigo ministro de Cavaco, passaram uma hora a explicar as rendas de que a EDP neste momento goza e de que nunca em tempo algum deveria ter gozado. Solenemente, o jornalista que dirigia a conversa declarou a sessão um verdadeiro “serviço público” e houve por aqui e por ali alguns murmúrios, que não deixavam dúvidas sobre os sentimentos do cidadão comum.
Mesmo para ele, a história ultrapassava o admissível.
Perante isto, que pode uma pessoa fazer? Ir a Oeiras chamar Otelo? Não sair mais de casa? Ou apanhar o primeiro avião para Inglaterra? Porque a monstruosidade em que se tornou a EDP não apareceu de repente, num acesso de incúria ou de generosidade ou, como o Império Britânico, por pura distracção. A EDP, como existe agora, exigiu tempo, o trabalho de centenas de peritos, de redes complicadas de influência política, de muito dinheiro e do zelo de escritórios de advogados, com certeza competentíssimos, que se encarregaram de tornar o embrulho à prova da lei. Pedro Passos Coelho, um eleito do povo, e Vítor Gaspar, o ministro da Finanças, estão hoje (basta olhar para eles) numa situação que roça a impotência; e o contribuinte, como sempre, vai pagar a conta (uma conta crescente) por dezenas de anos.
Meia dúzia de ingénuos sinceramente pensam que a nova maioria, a autoridade da troika e a presumível indignação dos portugueses (quase inexistente na nossa história política) acabarão por endireitar as coisas. Peço desculpa de não acreditar neste milagre. A moral cívica não é um sentimento comum ao indígena desta região. Basta pensar na extraordinária quantidade de indiferença ou desprezo pelo uso parco e
responsável dos milhões que o português paga a um fisco aberrante, para perceber que a nossa “classe dirigente” se considera dona do que recebe. Só isso explica a inevitabilidade da EDP e de centenas de escândalos menores, que dia a dia vamos descobrindo com resignação. Em grosso, renda era o nome que se dava antigamente ao produto do trabalho não-pago. Os servos trabalhavam e os senhores guardavam. No essencial, nada mudou muito.
mcarvalho
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o povo que temos
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mcarvalho
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o problema é que no fundo a culpa também é do povo, porque o povo é que pressionou o governo para fazer a ponte, as "ligações" pelo pais, os hospitais etc...
bem para o TGV eu diria que se calhar grande parte do povo já discordava, mas muitas das PPPs, foram feitas para satisfazer interesses regionais
bem para o TGV eu diria que se calhar grande parte do povo já discordava, mas muitas das PPPs, foram feitas para satisfazer interesses regionais
Voces ainda nao perceberam o busilis da questão: Quem assinou estes contratos Prejudicou os contribuintes e o Estado deliberadamente!
Sim, porque só assina contratos destes quem é corrupto! ou louco! O Estado tem a sua disposição a paga milhoes as soc. de advogados , nao e como o comum dos cidadaos , estes sim podem ser "aldrabados" por pessoas com menos escrupulos.
Segundo, o Estado tinha capacidade para fazer a maioria das obras adjudicadas em PPP´s. Vou dar um ex: Ponte Vasco da Gama , com os fundos da UE custou a volta de 600 ME , ora o Estado naquela altura podia ter pedido este valor a brincar. Hospitais , digo o mesmo, auto-estrada idem idem (claro que nao a quantidade que existe, mas sim a quantidade necessaria para um País com 700km de um ponta a outra.
Mas fez PPP´s e por ex. para fazer os Estadio do Euro nao fez PPP´s e pagou a maioria deles.
Estas PPP´s existem na sua maioria para dar aos privados (Banca, construtoras, monopolios,oligopolios, oligarcas deste País, rendas eternas e lucros eternos as custas dos contribuintes).
Vejam o numero de vezes que se renegoceiam os contratos das PPP´s e Nunca sao para beneficiar o contribuinte (Estado).
Sim, porque só assina contratos destes quem é corrupto! ou louco! O Estado tem a sua disposição a paga milhoes as soc. de advogados , nao e como o comum dos cidadaos , estes sim podem ser "aldrabados" por pessoas com menos escrupulos.
Segundo, o Estado tinha capacidade para fazer a maioria das obras adjudicadas em PPP´s. Vou dar um ex: Ponte Vasco da Gama , com os fundos da UE custou a volta de 600 ME , ora o Estado naquela altura podia ter pedido este valor a brincar. Hospitais , digo o mesmo, auto-estrada idem idem (claro que nao a quantidade que existe, mas sim a quantidade necessaria para um País com 700km de um ponta a outra.
Mas fez PPP´s e por ex. para fazer os Estadio do Euro nao fez PPP´s e pagou a maioria deles.
Estas PPP´s existem na sua maioria para dar aos privados (Banca, construtoras, monopolios,oligopolios, oligarcas deste País, rendas eternas e lucros eternos as custas dos contribuintes).
Vejam o numero de vezes que se renegoceiam os contratos das PPP´s e Nunca sao para beneficiar o contribuinte (Estado).
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entretanto encaixou-se 1% do PIB para os próximos 40 anos, cortando as pernas do investimento dos próximos 10 governos, e sobrecarregando esta geração de jovens (a menos numerosa) com dividas para pagar para os próximos 25 anos sem terem sido consultados. Sim quem vai pagar estas dividas todas ainda não é eleitor na maioria dos casos, ou certamente não o era a quando da assinaturas destes contratos...
As PPP e dívida soberana; são iguais!
Vou concluir que anular estes contratos ou reestruturá-los é o mesmo que defalt na dívida soberana.
Qual a rentabilidade justa num contrato? - Não existe.
Eu ganho o que puder ganhar num acordo, num dado momento com o parceiro. Ninguém obrigou o parceiro a assinar. Eu não faria a obra se não fosse com esta rentabilidade. É a mesma coisa que comprar ações e de seguida elas cairem e ir querer desfazer o negócio.
É o mesmo que comprar dívida soberana dizendo que está garantida por um Estado e depois não pagar as obrigações respetivas. São tudo contratos.
Qual a taxa de juro ou spread justo - não existe!
Perante uma situação real decido, em função de vários fatores se me interessa contratar. Depois cada um assume os seus erros e responsabilidades.
Temos no mercado spreads sobre a euribor desde 1% a 25 % . Qual é a justa? A um sem abrigo nem a 25% empresto. O risco é complexo, subjectivo e diferente para as partes. O prazo é também um fator de risco.
Não há contratos com os eleitores. Um contrato deste tipo está escrito definindo as responsabilidades de cada um e as consequencias se cada um não cumprir.
Como eleitor, tenho apenas a possibilidade de não voltar a votar em quem me enganou.
O sistema de justiça poderá avaliar se algum destes acordos foi contras as leis do país.
Foram os politicos por pressão das populações que "exigiram" que se fizesse estas obras. Ainda hoje não querem pagar portagens. A "chantagem" das populações no sistema democrático é a principal razão para os politicos estarem interessados em ganhar eleições e não defender o interesse no seu todo, logo se dá votos faça-se obra. Os politicos ganham porque têm tacho.
Vamos admitir que o Estado se endividava mais 50 mil milhões para fazer estas PPP em vez dos privados.
Qual teria a derrapagem dos custos nestas obras?
Qual seria a taxa de financiamento?
Qual a garantia de que estariam feitas nos prazos definidos e que no futuro o Estado fazia o que está previstos contratos: alargamentos, manutenção, melhoria da segurança, sistemas de controlo, etc?
A nossa divida estaria a 150% do PIB. As taxas de juro é o que se vê.
Ao restruturar as PPP estamos indiretamente a anular dívida para o futuro, logo é equivalente a restruturar a dívida.
Quando se erra paga-se pelos erros. Essa é a razão para não voltarmos a cometer o mesmo erro.
Qual a rentabilidade justa num contrato? - Não existe.
Eu ganho o que puder ganhar num acordo, num dado momento com o parceiro. Ninguém obrigou o parceiro a assinar. Eu não faria a obra se não fosse com esta rentabilidade. É a mesma coisa que comprar ações e de seguida elas cairem e ir querer desfazer o negócio.
É o mesmo que comprar dívida soberana dizendo que está garantida por um Estado e depois não pagar as obrigações respetivas. São tudo contratos.
Qual a taxa de juro ou spread justo - não existe!
Perante uma situação real decido, em função de vários fatores se me interessa contratar. Depois cada um assume os seus erros e responsabilidades.
Temos no mercado spreads sobre a euribor desde 1% a 25 % . Qual é a justa? A um sem abrigo nem a 25% empresto. O risco é complexo, subjectivo e diferente para as partes. O prazo é também um fator de risco.
Não há contratos com os eleitores. Um contrato deste tipo está escrito definindo as responsabilidades de cada um e as consequencias se cada um não cumprir.
Como eleitor, tenho apenas a possibilidade de não voltar a votar em quem me enganou.
O sistema de justiça poderá avaliar se algum destes acordos foi contras as leis do país.
Foram os politicos por pressão das populações que "exigiram" que se fizesse estas obras. Ainda hoje não querem pagar portagens. A "chantagem" das populações no sistema democrático é a principal razão para os politicos estarem interessados em ganhar eleições e não defender o interesse no seu todo, logo se dá votos faça-se obra. Os politicos ganham porque têm tacho.
Vamos admitir que o Estado se endividava mais 50 mil milhões para fazer estas PPP em vez dos privados.
Qual teria a derrapagem dos custos nestas obras?
Qual seria a taxa de financiamento?
Qual a garantia de que estariam feitas nos prazos definidos e que no futuro o Estado fazia o que está previstos contratos: alargamentos, manutenção, melhoria da segurança, sistemas de controlo, etc?
A nossa divida estaria a 150% do PIB. As taxas de juro é o que se vê.
Ao restruturar as PPP estamos indiretamente a anular dívida para o futuro, logo é equivalente a restruturar a dívida.
Quando se erra paga-se pelos erros. Essa é a razão para não voltarmos a cometer o mesmo erro.
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marcoj Escreveu:Só constatei um facto e que tu acabas de confirmar, a mudança dos contratos implica a boa vontade das empresas e não só a vontade do governo.
Obviamente, mas existe a boa vontade genuina e vontade "forçada"..
A vontade genuina é aceitar um corte mínimo, até para obter boa publicidade da Comunicação social.
A boa vontade "forçada" é aquela que implica uma corte bem substancial nos lucros reais do contrato porque o Estado "puxa pelos galões"!!
E esta verdadeiramente é que é a questão. Porque não tenho dúvidas que vão ocorrer cortes. Agora, serão eles significativos ou show-offs??
Porque duvido que tendo em conta as especifidades do mercado português, alguma empresa queria não ter a dita "Boa Governançia" com o Governo da nação.
P.S. Mas infelizmente o Governo pelos vistos fez um negócio exactamente igual ao que acusa o Governo de Sócrates:
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=545065
O Governo sacrificou o dinheiro de todos os portugueses em prol dos seus interesses e de mais meia-dúzia de pesssoas - uma vitória para mostrar que tinha realizado um trabalho excepcional. Uma vitória que vai sair bem caro, muito caro a todos os portugueses. O óptimo negócio vai custar-nos anos de rendas excessivas..
Bravo PPC!!
Bravo Vitor gaspar!!
Com governantes destes, continuamos a não precisar de inimigos..
Editado pela última vez por MiamiBlue em 16/3/2012 18:54, num total de 2 vezes.
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AutoMech Escreveu:Ò Jolly, tu és consultor do Putin ?
Não.

Eles lá têm uma longa escola nestes métodos e não precisam de mim...

Esqueci-me de referir que nas cerimónias do 10 de junho havia medalhas para todos , ruas e pracetas com os nomes deles, enfim... uns autênticos herois nacionais.
Não te parece bem?
...
Isto das PPP era fácil de resolver.
Tudo o que era preciso era um pouco de imaginação e uns serviços secretos à altura das necessidades.
O resto fazia-se como nos filmes:
1 - Escolhia-se um CEO de uma dessas empresas que recebem à conta do erário público essas rendas milionárias e vitalícias.
2 - Fazia-se-lhe um telefonemazinho do gabinete do ministro (podia ser da economia ou das finanças, não interessa) a dizer ao gajo que era preciso marcar uma reunião para renegociar os contratos.
3 - Dizia-se ao gajo que ia um carro do ministério buscá-lo a casa para essa reunião.
4 - Claro que ele ia levar um batalhão de advogados com ele para a reunião de renegociação.
4- Claro que ele não ia levar nenhum advogado com ele para essa reunião. (Era aqui que entravam os Serviços secretos). Digamos que de repente os advogados começavam a ter alguns problemas de mobilidade como por exemplo os carros não pegarem ou ficarem sem travões... (aqui precisa-se de imaginação) mas nenhum advogado ia chegar a tempo à reunião.
5 - No dia D, saíam 3 carros do ministério com uns "gorilas" lá dentro para ir buscar o CEO.
6 - Claro que o destino dos 3 carros não era nenhum edifício pertencente a nenhum ministério.
7 - Claro que o destino dos 3 carros seria um edifício qualquer que ninguém sabe onde é.
8 - Claro que não ia estar nenhum membro do governo nessa reunião, mas apenas uns indivíduos de fato preto e óculos escuros sem nenhum sentido de humor.
9 - A sala da reunião teria apenas uma mesa e uma cadeira. Tudo muito simples - nada de ares condicionados nem estofos de couro. Apenas um pouco de música ambiente com o hino nacional em background e non stop.
10 - Uma vez na sala, o CEO seria convidado a sentar-se na única cadeira existente. Encostados à parede e em silêncio, ficavam uns 6 ou 7 "gorilas" daqueles do tipo Tarzan em versão 2x2 tracção às 4 rodas.
11 - 5 minutos depois, entraria na sala um senhor que ninguém conhece de lado nenhum que destoaria dos outros por ser o único que envergaria uma fato azul escuro de corte irrepreensível.
12 - Esse senhor cumprimentaria o CEO e depois de apontar para os contratos previamente colocados sobre a mesa diria apenas que todo aquele monte de papeis deveria ser substituído pelo contrato que ele trazia consigo e que lhe colocaria à frente nesse momento - era só assinar.
13 - Se o CEO começasse a balbuciar o que quer que fosse, a perguntar pelo ministro, pelos advogados dele, ser-lhe-ia apontada à cabeça uma pistola de calibre .45 por um dos "gorilas" e o senhor do fato azul escuro diria apenas:
- Ou a sua assinatura vai parar a esse papel já, ou vão ser bocados do seu cérebro que vão lá caír. Tem 2 minutos.
(aqui não sei se não seria boa ideia dar-lhe um calduço para o estimular um pouco...)
14 - O CEO assinaria e o assunto estaria resolvido.
15 - Meia hora depois, seria levado a uma conferência de imprensa ao lado de vários ministros onde seria aclamado como patriota por ter declinado para bem do país todas as rendas que o Estado tinha antes contratualizado. Os jornais e as televisões não se cansariam de o fotografar e todos seríamos mais felizes.
16 - Depois passava-se ao CEO seguinte da PPP seguinte e num mês estava tudo tratado.
Nalguns países era assim que se fazia. O método parece-me bem e mesmo que apenas como mero exercício divagatório, daria pelo menos uma boa longa metragem rodada por um bom realizador de cinema à la Hollywood.
...
Tudo o que era preciso era um pouco de imaginação e uns serviços secretos à altura das necessidades.
O resto fazia-se como nos filmes:
1 - Escolhia-se um CEO de uma dessas empresas que recebem à conta do erário público essas rendas milionárias e vitalícias.
2 - Fazia-se-lhe um telefonemazinho do gabinete do ministro (podia ser da economia ou das finanças, não interessa) a dizer ao gajo que era preciso marcar uma reunião para renegociar os contratos.
3 - Dizia-se ao gajo que ia um carro do ministério buscá-lo a casa para essa reunião.
4 - Claro que ele ia levar um batalhão de advogados com ele para a reunião de renegociação.
4- Claro que ele não ia levar nenhum advogado com ele para essa reunião. (Era aqui que entravam os Serviços secretos). Digamos que de repente os advogados começavam a ter alguns problemas de mobilidade como por exemplo os carros não pegarem ou ficarem sem travões... (aqui precisa-se de imaginação) mas nenhum advogado ia chegar a tempo à reunião.
5 - No dia D, saíam 3 carros do ministério com uns "gorilas" lá dentro para ir buscar o CEO.
6 - Claro que o destino dos 3 carros não era nenhum edifício pertencente a nenhum ministério.
7 - Claro que o destino dos 3 carros seria um edifício qualquer que ninguém sabe onde é.
8 - Claro que não ia estar nenhum membro do governo nessa reunião, mas apenas uns indivíduos de fato preto e óculos escuros sem nenhum sentido de humor.
9 - A sala da reunião teria apenas uma mesa e uma cadeira. Tudo muito simples - nada de ares condicionados nem estofos de couro. Apenas um pouco de música ambiente com o hino nacional em background e non stop.
10 - Uma vez na sala, o CEO seria convidado a sentar-se na única cadeira existente. Encostados à parede e em silêncio, ficavam uns 6 ou 7 "gorilas" daqueles do tipo Tarzan em versão 2x2 tracção às 4 rodas.
11 - 5 minutos depois, entraria na sala um senhor que ninguém conhece de lado nenhum que destoaria dos outros por ser o único que envergaria uma fato azul escuro de corte irrepreensível.
12 - Esse senhor cumprimentaria o CEO e depois de apontar para os contratos previamente colocados sobre a mesa diria apenas que todo aquele monte de papeis deveria ser substituído pelo contrato que ele trazia consigo e que lhe colocaria à frente nesse momento - era só assinar.
13 - Se o CEO começasse a balbuciar o que quer que fosse, a perguntar pelo ministro, pelos advogados dele, ser-lhe-ia apontada à cabeça uma pistola de calibre .45 por um dos "gorilas" e o senhor do fato azul escuro diria apenas:
- Ou a sua assinatura vai parar a esse papel já, ou vão ser bocados do seu cérebro que vão lá caír. Tem 2 minutos.
(aqui não sei se não seria boa ideia dar-lhe um calduço para o estimular um pouco...)
14 - O CEO assinaria e o assunto estaria resolvido.
15 - Meia hora depois, seria levado a uma conferência de imprensa ao lado de vários ministros onde seria aclamado como patriota por ter declinado para bem do país todas as rendas que o Estado tinha antes contratualizado. Os jornais e as televisões não se cansariam de o fotografar e todos seríamos mais felizes.
16 - Depois passava-se ao CEO seguinte da PPP seguinte e num mês estava tudo tratado.
Nalguns países era assim que se fazia. O método parece-me bem e mesmo que apenas como mero exercício divagatório, daria pelo menos uma boa longa metragem rodada por um bom realizador de cinema à la Hollywood.
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hum não sei é bem a mesma coisa, ainda não assinei nada para aderir ao SNS e já beneficiador dele à mais de 20 anos... não sei se existe algum tipo de contrato que assinas quando começas a descontar para a SS por causa das reformas... mas acredito que não seja legal o corte das reformas porque é claramente retroactivo e está na CP por isso... mas a CP também diz que basicamente em situações de emergência podes fazer o que quiseres e quebrares "qualquer" lei.
aquilo que o estado tem feito nas PPPs para baixar o seu custo é negociar os níveis de qualidade de serviço prestado. Ao nível de qualidade de serviço dos hospitais, das estradas etc... vais pagar menos mas a qualidade vai baixar significativamente.
Outra alternativa para baixar o custo da PPP tem sido nalguns casos aumentar os anos de concessão e baixar as taxas de rentabilidades ( para os casos em que as taxas de rentabilidade não são muito necessárias porque o negocio em si é rentável)
independentemente da escolha, vamos acabar por pagar mais caro por algo com pouca qualidade face ao custo. É como em muitas obras publicas, adjudica-se pelo preço mais baixo, logo o preço adjudicado é muitas vezes abaixo do preço custo, pelo que durante a obra acontecem "imprevistos" que fazem a obra custar o dobro e a obra fica com uma qualidade relativamente má. Seria muito melhor ter escolhido uma proposta inicialmente aceitável e ter-se-ia muito menos problemas durante a obra e ficaria uma coisa muito mais bem feita.
aquilo que o estado tem feito nas PPPs para baixar o seu custo é negociar os níveis de qualidade de serviço prestado. Ao nível de qualidade de serviço dos hospitais, das estradas etc... vais pagar menos mas a qualidade vai baixar significativamente.
Outra alternativa para baixar o custo da PPP tem sido nalguns casos aumentar os anos de concessão e baixar as taxas de rentabilidades ( para os casos em que as taxas de rentabilidade não são muito necessárias porque o negocio em si é rentável)
independentemente da escolha, vamos acabar por pagar mais caro por algo com pouca qualidade face ao custo. É como em muitas obras publicas, adjudica-se pelo preço mais baixo, logo o preço adjudicado é muitas vezes abaixo do preço custo, pelo que durante a obra acontecem "imprevistos" que fazem a obra custar o dobro e a obra fica com uma qualidade relativamente má. Seria muito melhor ter escolhido uma proposta inicialmente aceitável e ter-se-ia muito menos problemas durante a obra e ficaria uma coisa muito mais bem feita.
MiamiBlueHeart Escreveu:marcoj Escreveu:Mas esses contratos com as pessoas são leis que podem ser modificados pelos diferntes governos e os outros contratos tem tudo o que é clausula de penalizações em caso de incumprimento, ou seja, as empresas estão muito bem protejidas nesses contratos e muitas vezes a lei aplicada é comunitária.
Com isto não digo que concordo com estas situações mas os contratos assinados são para cumprir se não era o regabofe
Essa situação, apesar de ser verdade, é imoral.
E haja/houvesse vontade politica porque tudo se muda..
Sabes qual é um dos principais principios da PT, EDP, etc? A designada Boa Governância..
Este principio está expressamente escrito em vários documentos de relevo das organização em causa..
Por isso, o Estado querendo, os contratos são mudados. Não tenho a minima dúvidas disso..
Ou consideras que alguma dessas empresas quer ter o Estado como inimigo??
Só constatei um facto e que tu acabas de confirmar, a mudança dos contratos implica a boa vontade das empresas e não só a vontade do governo.
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marcoj Escreveu:Mas esses contratos com as pessoas são leis que podem ser modificados pelos diferntes governos e os outros contratos tem tudo o que é clausula de penalizações em caso de incumprimento, ou seja, as empresas estão muito bem protejidas nesses contratos e muitas vezes a lei aplicada é comunitária.
Com isto não digo que concordo com estas situações mas os contratos assinados são para cumprir se não era o regabofe
Essa situação, apesar de ser verdade, é imoral.
E haja/houvesse vontade politica porque tudo se muda..
Sabes qual é um dos principais principios da PT, EDP, etc? A designada Boa Governância..
Este principio está expressamente escrito em vários documentos de relevo das organização em causa..
Por isso, o Estado querendo, os contratos são mudados. Não tenho a minima dúvidas disso..
Ou consideras que alguma dessas empresas quer ter o Estado como inimigo??
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richardj Escreveu:Miami não sei se leste a parte em que o estado entra com 5% do custo da obra e os privados com 95% (?) ex: uma auto estrada qualquer com um custo de construção de 1000 milhões, o estado entrou só com 50 milhões e os outros 950 milhões foi feito por privado. O privado não deu esse dinheiro ao estado (!) Vai ter de o ganhar de volta através de uma concessão que garante retornos positivos. Quem está interessado na obra não é o privado, é o estado (!) E repara são concessões, o bem não fica para o privado, está "adjudicado" por um numero determinado de anos, e depois volta para o estado.
O grande mal, não está no modelo PPP, mas no excesso brutal em que foi usado, e a pressão que os governos tinham para fazer obra, sem ter de as pagar no curto médio prazo (o paraíso) (!!) e quanto maior é a pressão para fazer PPP mais o privado aproveita, obviamente, como tudo na vida oferta e procura...
Obviamente que o interesse era do Estado.
Obviamente que têm que receber o dinheiro para pagar as suas contas.
Mas os privados também aderiram em força porquê? Porque também lhes interessava..
A situação do país mudou e TODOS têm que se adaptar.
Eu não sou a favor de rasgar contratos ou, ainda o cao mais extremo, de não pagar.
Eu digo unicamente que sobe todos os níveis é lógico, sensato, razoável e JUSTO a situação ser revista.
Criticamos a FP por viverem à custa de todos nós, e afinal estamos com pena de empresas privadas que vivem á custa do Estado..
Não percebo..
Editado pela última vez por MiamiBlue em 16/3/2012 15:28, num total de 1 vez.
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MiamiBlueHeart Escreveu:Ulisses Pereira Escreveu:Miami, se tu fazes um mau negócio comigo, achas que tens o direito, alguns anos depois, de exigires que o negócio seja mudado? Acho que não, a não ser que estivéssemos na Venezuela onde, quando falta o dinheiro, o Hugo Chavez nacionaliza umas empresas.
Um abraço,
Ulisses
Ulisses,
O Estado tinha um contrato com os contribuintes, FP, reformados e o que aconteceu??
Por isso, quando toca ás empresas existem direitos adquiridos e contra as pessoas não??
Para as empresas estamos na França e para a população estamos na venezuela??
Sinceramente não percebo a tua teoria...
P.S. Na Inglaterra, a ser verdade o dito por uns comentadores, estão a rasgar os contratos das PPP - situação que eu sou contra.
Mas esses contratos com as pessoas são leis que podem ser modificados pelos diferntes governos e os outros contratos tem tudo o que é clausula de penalizações em caso de incumprimento, ou seja, as empresas estão muito bem protejidas nesses contratos e muitas vezes a lei aplicada é comunitária.
Com isto não digo que concordo com estas situações mas os contratos assinados são para cumprir se não era o regabofe
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Ulisses Pereira Escreveu:Miami, se tu fazes um mau negócio comigo, achas que tens o direito, alguns anos depois, de exigires que o negócio seja mudado? Acho que não, a não ser que estivéssemos na Venezuela onde, quando falta o dinheiro, o Hugo Chavez nacionaliza umas empresas.
Um abraço,
Ulisses
Ulisses,
O Estado tinha um contrato com os contribuintes, FP, reformados e o que aconteceu??
Por isso, quando toca ás empresas existem direitos adquiridos e contra as pessoas não??
Para as empresas estamos na França e para a população estamos na venezuela??
Sinceramente não percebo essa teoria...
P.S. Na Inglaterra, a ser verdade o dito por uns comentadores, estão a rasgar os contratos das PPP - situação que eu sou contra.
Editado pela última vez por MiamiBlue em 16/3/2012 15:30, num total de 1 vez.
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MiamiBlueHeart Escreveu:richardj Escreveu:o que aconteceu com as PPPs foi que assinamos contractos para os privados fazerem obra com dinheiro deles (que nos não o tínhamos) em troca de concessionar a obra e garantir rentabilidades.
O que é que a empresa A tem de culpa que o estado tenha feito contracto com a empresa A B C D E e agora não consegue pagar?
Mas alguém enganou o estado a quando da assinatura do contracto? Não, os representantes do estado sabiam muito bem o que estavam a assinar.
Foram negligentes? Sem duvida.
Deviam ser responsabilizados por gestão danosa? Sem duvida.
Mas agora os privados já gastaram o dinheiro a construir as obras, como é que vamos rasgar um contrato? Vão pedir e ganhar indemnizações brutais e vão ganhar( ex, a brisa acabou de pedir uma indemnização de 1000 milhões por causa de uma Scut que passou a ser portajada e com perdas de tráfego de 70%)
http://doportugalprofundo.blogspot.com/ ... vadas.html
Foi tudo o que possam imaginar , Hospitais, IPs, Auto-Estradas, Scut, TGV, Barragens
http://www.dgtf.pt/ResourcesUser/PPP/Do ... P_2010.pdf
olhem para as ultimas duas paginas...
Uma coisa é dar prejuizo..
Outra é do Lucro garantido ser de 1%..
outra é o lucro garantido ser de 5%..
Outra é o lucro garantido ser de 10%..
Outra é o lucro garantido ser de 20%!!!!
Por isso, não advogo o rasgar de contratos, mas acha bom senso..Tem que haver redução dos lucros garantidos.
Porque algum cidadão enganou o Estado quando cumpriu as suas exigências e agora vê-se expoliado por esse mesmo Estado?? Não..
E o Estado agora não se coibe de vir para cima dos mais fracos, por isso exige-se, muito mais..
Para ir para cima dos fracos, qualquer um vai..
E negocios com lucros garantidos, TODOS queremos..
Miami não sei se leste a parte em que o estado entra com 5% do custo da obra e os privados com 95% (?) ex: uma auto estrada qualquer com um custo de construção de 1000 milhões, o estado entrou só com 50 milhões e os outros 950 milhões foi feito por privado. O privado não deu esse dinheiro ao estado (!) Vai ter de o ganhar de volta através de uma concessão que garante retornos positivos. Quem está interessado na obra não é o privado, é o estado (!) E repara são concessões, o bem não fica para o privado, está "adjudicado" por um numero determinado de anos, e depois volta para o estado.
Muitos contratos são se calhar excessivamente vantajosos para os privados, mas não podes olhar para aquilo como um contracto normal, os privados começam inicialmente com as perdas de quem fez a obra.
O grande mal, não está no modelo PPP, mas no excesso brutal em que foi usado, e a pressão que os governos tinham para fazer obra, sem ter de as pagar no curto médio prazo (o paraíso) (!!) e quanto maior é a pressão para fazer PPP mais o privado aproveita, obviamente, como tudo na vida oferta e procura...
Quem está ligado: