Um banco que não cobra juros nos empréstimos !
EuroVerde Escreveu:Foram os israelitas que inventaram os juros. Torá não vem lá nada sobre o ser contra juros.
Euroverde, já estamos todos habituados a ler postas tuas com certezas absolutas, como se realmente estivesses 100% correcto sobre o que dizes.
E uma posta de pescada como esta vindo de uma pessoa como tu tem realmente muito que se lhe diga

Não fales do que não saibas, ok ?
Fico-me por aqui que é melhor.
P.S. Sou judeu.
Re: Xissa !
Elias Escreveu:bboniek00 Escreveu:Elias Escreveu:bboniek00 Escreveu:Juro Zero ee a minha religiao !
Isso quer dizer que emprestas à malta e não cobras nada?
Eh paa ! Eu se pudesse... a malta enchia-se atee aos gasganetes. Eu era um verdadeiro xiita: levavas a narta e pagavas se Allah quizesse... sabes, eu sou dos que dou a camisa a um pobre.
Voceezes nem sempre percebem este princiipio.
O pior é quando emprestas a caloteiros... depois não tens outro remédio senão levar com o pau
Agora a seerio: eu sou contra o empreestimo a caloteiros ! aliaas acho que esta ganda ximbalau adveio do creedito faacil a esta camarilha de consumistas, os neo-trogloditas, os iletrados que soo querem comer, beber we se estao nas tintas para os outros.
Oh Elias ! Ja deve ter percebido que a minha filosofia ee a que defende a Razao e estralhac,a a Estupidez.
Agradec,o sempre os seus comentaarios tao ceeleres quanto assertivos.
Sou um Homem Humilde !

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Re: Um banco que não cobra juros nos empréstimos !
vultur Escreveu:Um exemplo prático:
Um dos sócios, com um depósito nulo no banco, necessita de 14 000 euros para um período de 11 anos. Vai ter de pagar:
15 euros por mês de despesas de funcionamento
106 euro por mês de reembolso do empréstimo
106 euros por mês numa conta poupança obrigatória
No total deverá pagar por mês 15 + 106 + 106 = 227 euros por mês
Ao fim de 11 anos, o empréstimo estará pago e simultâneamente, a sua conta poupança terá 14 000 euros, que poderá levantar ou deixar para a eventualidade de ter de vir a pedir outro empréstimo e nesse caso terá que criar uma conta poupança obrigatória de um montante inferior.
Pagam-se juros, apenas têm outro nome.
No total pagou-se:
(15+106+106)*12*11= 29.964
Sensivelmente 30 mil euros, dos quais 14 mil são nossos (esses 14 mil euros dentro de 11 anos significarão a uns 8 mil euros hoje, mais coisa menos coisa).
Assim, pagou-se 16 mil euros por 14 mil de crédito e têm-se ainda na mão 14 mil euros depreciados. Depreciados no sentido de que o devedor teve a capacidade de o acumular mas no entanto não obteve rendibilidade nenhuma desses 14 mil euros, essa rendibilidade foi para o credor e isso é um custo também.
Não há aqui propriamente nenhuma invenção da roda...
Editado pela última vez por MarcoAntonio em 20/7/2011 21:27, num total de 1 vez.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
A Bíblia algures também "proíbe" a cobrança de juros razão pela qual os Judeus tinham o "monopólio" dessa actividade e eram tão odiados na Idade Média. Com o tempo o Cristianismo, como em muitas outras áreas,adaptou-se à realidade para poder sobreviver como religião oficial... 

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Re: Xissa !
bboniek00 Escreveu:Elias Escreveu:bboniek00 Escreveu:Juro Zero ee a minha religiao !
Isso quer dizer que emprestas à malta e não cobras nada?
Eh paa ! Eu se pudesse... a malta enchia-se atee aos gasganetes. Eu era um verdadeiro xiita: levavas a narta e pagavas se Allah quizesse... sabes, eu sou dos que dou a camisa a um pobre.
Voceezes nem sempre percebem este princiipio.
O pior é quando emprestas a caloteiros... depois não tens outro remédio senão levar com o pau

(em linguagem erudita chama-se "renegociar a dívida"

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Xissa !
Zezezinho Escreveu:Um pequeno grande aparte:
Independentemente do corão ser contra o pagamento do juros, os Bancos Árabes cobram juros.
Como da mesma forma a Torá está tambémo contra o pagamento de juros, mas os Bancos israelitas cobram juros.
Atee o Vaticano cobra juros ! Nao sejamos injustos.
"eles" andam todos aa procura do mesmo.
(se nao for assim, voceesses digam !)

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Zezezinho Escreveu:Um pequeno grande aparte:
Independentemente do corão ser contra o pagamento do juros, os Bancos Árabes cobram juros.
Como da mesma forma a Torá está tambémo contra o pagamento de juros, mas os Bancos israelitas cobram juros.
Foram os israelitas que inventaram os juros. Torá não vem lá nada sobre o ser contra juros.
Re: Xissa !
Elias Escreveu:bboniek00 Escreveu:Juro Zero ee a minha religiao !
Isso quer dizer que emprestas à malta e não cobras nada?
Eh paa ! Eu se pudesse... a malta enchia-se atee aos gasganetes. Eu era um verdadeiro xiita: levavas a narta e pagavas se Allah quizesse... sabes, eu sou dos que dou a camisa a um pobre.
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Re: Xissa !
bboniek00 Escreveu:Juro Zero ee a minha religiao !
Isso quer dizer que emprestas à malta e não cobras nada?

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Xissa !
Lion_Heart Escreveu:Os bancos arabes também não cobram juros. E contra o Corão cobrar juros .
Eu nao quero parecer presunc,oso ou marreta. Mas apetece-me dizer:
O Corao ao Poder !
Vocees laa interpretarao este meu desabafo...
Xissa ! Juro Zero ee a minha religiao !


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Um banco que não cobra juros nos empréstimos !
http://octopedia.blogspot.com/
Quarta-feira, 20 de Julho de 2011
Um banco que não cobra juros nos empréstimos !
Era uma vez uma cooperativa com 36 500 membros que também eram proprietários de um banco no qual esses membros emprestavam dinheiro uns aos outros sem taxa de juro.
Não se trata de um conto de fadas, esse banco existe, situa-se na Suécia e chama-se JAK Medlemsbank.
Além de ser uma banca, esta associação é sobretudo um movimento social criado em 1965 e reconhecido oficialmente como banco em 1997. Este sistema financeiro inovador está assim muito próximo da economia real, não necessita de ir buscar dinheiro nos mercados financeiro, prova que é possível emprestar dinheiro sem juros e que existem soluções para uma sociedade mais justa.
O sistema é relativamente simples, um associado que necessita de um empréstimo, terá, ao mesmo tempo o que o reembolsa mensalmente, de criar uma conta paralela de poupança de igual montante durante o mesmo período do empréstimo. No fim, quando acabar de pagar o empréstimo, poderá levantar a totalidade dessa sua conta paralela de poupança. Durante esse período, o banco vai utilizar essa conta poupança para financiar outros associados. No final o empréstimo não terá sido sujeito a qualquer taxa de juros.
Um exemplo prático:
Um dos sócios, com um depósito nulo no banco, necessita de 14 000 euros para um período de 11 anos. Vai ter de pagar:
15 euros por mês de despesas de funcionamento
106 euro por mês de reembolso do empréstimo
106 euros por mês numa conta poupança obrigatória
No total deverá pagar por mês 15 + 106 + 106 = 227 euros por mês
Ao fim de 11 anos, o empréstimo estará pago e simultâneamente, a sua conta poupança terá 14 000 euros, que poderá levantar ou deixar para a eventualidade de ter de vir a pedir outro empréstimo e nesse caso terá que criar uma conta poupança obrigatória de um montante inferior.
Numa economia como a nossa, baseada nas taxas de juros, o dinheiro é transferido dos mais pobres para os mais ricos, até se concentrar nas mãos de uma minoria. Actualmente a massa total do dinheiro que circula no mundo, é constituída, quase exclusivamente, pelo dinheiro proveniente das dividas e das suas taxas de juros. Este dinheiro especulativo não assenta em qualquer valor real, isto é em bens e serviços.
É o crescimento exponencial dessa massa monetária especulativa que irá acabar por atingir um ponte de rotura e provocará o desmoronamento da economia mundial tal como a conhecemos actualmente.
Esta iniciativa bancária prova que é possível construir uma economia sustentável e mais equitável.
http://jak.se/international/international
Quarta-feira, 20 de Julho de 2011
Um banco que não cobra juros nos empréstimos !
Era uma vez uma cooperativa com 36 500 membros que também eram proprietários de um banco no qual esses membros emprestavam dinheiro uns aos outros sem taxa de juro.
Não se trata de um conto de fadas, esse banco existe, situa-se na Suécia e chama-se JAK Medlemsbank.
Além de ser uma banca, esta associação é sobretudo um movimento social criado em 1965 e reconhecido oficialmente como banco em 1997. Este sistema financeiro inovador está assim muito próximo da economia real, não necessita de ir buscar dinheiro nos mercados financeiro, prova que é possível emprestar dinheiro sem juros e que existem soluções para uma sociedade mais justa.
O sistema é relativamente simples, um associado que necessita de um empréstimo, terá, ao mesmo tempo o que o reembolsa mensalmente, de criar uma conta paralela de poupança de igual montante durante o mesmo período do empréstimo. No fim, quando acabar de pagar o empréstimo, poderá levantar a totalidade dessa sua conta paralela de poupança. Durante esse período, o banco vai utilizar essa conta poupança para financiar outros associados. No final o empréstimo não terá sido sujeito a qualquer taxa de juros.
Um exemplo prático:
Um dos sócios, com um depósito nulo no banco, necessita de 14 000 euros para um período de 11 anos. Vai ter de pagar:
15 euros por mês de despesas de funcionamento
106 euro por mês de reembolso do empréstimo
106 euros por mês numa conta poupança obrigatória
No total deverá pagar por mês 15 + 106 + 106 = 227 euros por mês
Ao fim de 11 anos, o empréstimo estará pago e simultâneamente, a sua conta poupança terá 14 000 euros, que poderá levantar ou deixar para a eventualidade de ter de vir a pedir outro empréstimo e nesse caso terá que criar uma conta poupança obrigatória de um montante inferior.
Numa economia como a nossa, baseada nas taxas de juros, o dinheiro é transferido dos mais pobres para os mais ricos, até se concentrar nas mãos de uma minoria. Actualmente a massa total do dinheiro que circula no mundo, é constituída, quase exclusivamente, pelo dinheiro proveniente das dividas e das suas taxas de juros. Este dinheiro especulativo não assenta em qualquer valor real, isto é em bens e serviços.
É o crescimento exponencial dessa massa monetária especulativa que irá acabar por atingir um ponte de rotura e provocará o desmoronamento da economia mundial tal como a conhecemos actualmente.
Esta iniciativa bancária prova que é possível construir uma economia sustentável e mais equitável.
http://jak.se/international/international
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