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Caldeirão da Bolsa

Metro Sul do Tejo

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por chaves7 » 30/6/2011 15:07

Boas;

Conheço bem o percurso, ando todos os dias, penso que temos razoaveis transportes, demoro cerca de 40 minutos entre corroios e alcantra, talvez em algumas horas fosse mais rápido de carro, mas não troco...

em relação a terem pouca frequencia, penso que tem mais a ver com o fato de pensarem pouco em servir o público e mais o negócio em si, e depois não rende...

porque se de alguma forma, fizessem um terminal de camionetas na estação de corroios, para servir as populações das localidades da zona, e o metro ligasse depois toda essa gente ao barco, rentabilizavam os recursos e era mais frequentado
Não são as nossas qualidades que definem o que somos. São as nossas escolhas
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por Elias » 30/6/2011 15:02

Zeb_PT Escreveu:Epah, Elias, foi um exemplo, um simples exemplo. Mas obviamente com criatividade e com espaço para empreendorismo existe sempre soluções...


Zeb,

Não digo o contrário. O que eu quis dizer é que o mercado é que determina o sucesso ou fracasso de um negócio.

E o que me quer parecer é que sem a mãozinha do Estado (leia-se: sem as indemnizações compensatórias pelo alegado serviço público), a maioria dos negócios de transporte de passageiros não tem condições para ser rentável.
 
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por Zeb_PT » 30/6/2011 14:56

Elias Escreveu:
Zeb_PT Escreveu:Vejamos um simples exemplo, o preço dos transportes aumentava até um valor alto. Nessa altura seria financeiramente interessante a compra e a exploração de um autocarro por mim, por ti ou por alguem que estivesse disposto a explorar uma camioneta de transportes de pessoas, empreendorismo!


Acontece que com o aumento dos preços, o uso do transporte público tornava-se menos atractivo, logo o negócio dificilmente seria sustentável.


Epah, Elias, foi um exemplo, um simples exemplo. Mas obviamente com criatividade e com espaço para empreendorismo existe sempre soluções...
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Para muito errar e muito mais aprender!

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Nota: As análises apresentadas constituem artigos de opinião do autor, não devendo ser entendidos como recomendações de compra e venda ou aconselhamento financeiro.
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por Elias » 30/6/2011 14:36

rmachado Escreveu:Só que as "necessidades" de deslocação eram completamente diferentes... os empregos eram para a vida, existiam na tua cidade/vila/aldeia... etc...


Concordo em parte...

A parte que não concordo / não entendo é que a mudança de emprego justifique mais o uso do carro.

E também não entendo a parte de os empregos existirem na aldeia. Quem vivia nas aldeias dedicava-se essencialmente à agricultura.

rmachado Escreveu:E eu sei que não és contra, só não és é fundamentalista do uso.


Não sei o que entendes por "fundamentalista do uso". Eu defendo que cada um é livre de escolher o meio de transporte que quer usar em cada circunstância e que deve pagar o preço correspondente à sua opção.
Eu sou contra a taxação exagerada (como a que actualmente existe) sobre o uso do automóvel, excepto nas situações em que o excesso de automóveis seja um problema.
 
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por rmachado » 30/6/2011 14:32

Elias Escreveu:
rmachado Escreveu:Só por esta frase, já fiquei com o dia mais alegre...

Digamos que complementou o fato de ter uma filha que hoje acabou a "pré-escola".. e em Setembro vai para o 1º ano...

Obrigado Elias por ajudares a melhorar o meu dia visto esta ser uma temática que ambos gostamos de ter alegres "escriveiras" (cavaqueiras em modo escrito). :)


Amigo rmachado,

Salientei o "legitimamente" exactamente para não dar a ideia de que sou contra o uso do transporte individual, porque não sou. Aliás, também sou utilizador.

No entanto, gostaria de lembrar que ainda há 30 ou 40 anos a maior parte das famílias não dispunha de qualquer carro e não foi isso que impediu as pessoas de organizarem a sua vida e a dos seus filhos.

O nosso modelo de sociedade evoluiu no sentido de uma dependência crescente do transporte individual e por isso hoje o carro é visto como um bem essencial. Mas insisto: o que é essencial é dispor de um meio de transporte que sirva as nossas necessidades.

É um pouco como os telemóveis: ainda há 20 anos atrás quase ninguém tinha e não faziam falta a ninguém. Hoje o telemóvel é visto como um bem essencial e parece-nos quase impossível viver sem um. Até custa a imaginar como é que a gente se organizava há 20 anos atrás 8-)


Claro...

Só que as "necessidades" de deslocação eram completamente diferentes... os empregos eram para a vida, existiam na tua cidade/vila/aldeia... etc...

E eu sei que não és contra, só não és é fundamentalista do uso.
Os telemovéis é o mesmo.. é um sossego dexar os mesmos em casa...
 
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por Elias » 30/6/2011 14:26

rmachado Escreveu:Só por esta frase, já fiquei com o dia mais alegre...

Digamos que complementou o fato de ter uma filha que hoje acabou a "pré-escola".. e em Setembro vai para o 1º ano...

Obrigado Elias por ajudares a melhorar o meu dia visto esta ser uma temática que ambos gostamos de ter alegres "escriveiras" (cavaqueiras em modo escrito). :)


Amigo rmachado,

Salientei o "legitimamente" exactamente para não dar a ideia de que sou contra o uso do transporte individual, porque não sou. Aliás, também sou utilizador.

No entanto, gostaria de lembrar que ainda há 30 ou 40 anos a maior parte das famílias não dispunha de qualquer carro e não foi isso que impediu as pessoas de organizarem a sua vida e a dos seus filhos.

O nosso modelo de sociedade evoluiu no sentido de uma dependência crescente do transporte individual e por isso hoje o carro é visto como um bem essencial. Mas insisto: o que é essencial é dispor de um meio de transporte que sirva as nossas necessidades.

É um pouco como os telemóveis: ainda há 20 anos atrás quase ninguém tinha e não faziam falta a ninguém. Hoje o telemóvel é visto como um bem essencial e parece-nos quase impossível viver sem um. Até custa a imaginar como é que a gente se organizava há 20 anos atrás 8-)
 
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por rmachado » 30/6/2011 14:20

[quote="Elias
Claro que aqui entra outro factor: o preço. E feitas as contas ao preço, ao leque de transportes existentes e à conveniência dos horários, muitas pessoas OPTAM - legitimamente, diga-se - por usar carro próprio.
[/quote]

Só por esta frase, já fiquei com o dia mais alegre...

Digamos que complementou o fato de ter uma filha que hoje acabou a "pré-escola".. e em Setembro vai para o 1º ano...

Obrigado Elias por ajudares a melhorar o meu dia visto esta ser uma temática que ambos gostamos de ter alegres "escriveiras" (cavaqueiras em modo escrito). :)
 
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por Elias » 30/6/2011 14:12

artista Escreveu:Não estou a considerar o preço do "pópó" em si porque a maioria das pessoas precisa realmente dele, ou seja, a aquisição do mesmo não está em causa.


Lion_Heart Escreveu:O carro para mim é um bem essencial


Vamos lá desmistificar uma ideia muito arreigada.

O carro não é um bem essencial. Para ninguém. Rigorosamente ninguém.

O que é verdadeiramente essencial para quase toda a gente, aquilo de que as pessoas realmente necessitam, é dispor de um meio de transporte que sirva as suas necessidades.

Se formos a ver bem as coisas, o carro é sempre substituível. Em todas as situações do dia-a-dia, para qualquer percurso e para qualquer horário é possível encontrar um meio de transporte que nos serve (no limite, à falta de autocarros, metros ou comboios, há sempre o táxi).

Claro que aqui entra outro factor: o preço. E feitas as contas ao preço, ao leque de transportes existentes e à conveniência dos horários, muitas pessoas OPTAM - legitimamente, diga-se - por usar carro próprio.

Mas reitero aquilo que escrevi: o que é essencial é dispor de um meio de transporte que nos sirva o melhor possível e não dispor de carro próprio.

COmo o artista muito bem referiu, andar de transportes públicos é mais caro (e isto sendo eles subsidiados e sendo o transporte privado fortemente taxado, se não houvesse esta carga fiscal absurda sobre o transporte individual, o transporte público simplesmente morria).

Zeb_PT Escreveu:Vejamos um dimples exemplo, o preço dos transportes aumentava até um valor alto. Nessa altura seria financeiramente interessante a compra e a exploração de um autocarro por mim, por ti ou por alguem que estivesse disposto a explorar uma camioneta de transportes de pessoas, empreendorismo!


Acontece que com o aumento dos preços, o uso do transporte público tornava-se menos atractivo, logo o negócio dificilmente seria sustentável.
 
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por Lion_Heart » 30/6/2011 12:13

Zeb_PT Escreveu:
artista Escreveu:O pessoal prefere andar de "pópó" porque andar de transportes públicos é muito mais caro! Não estou a considerar o preço do "pópó" em si porque a maioria das pessoas precisa realmente dele, ou seja, a aquisição do mesmo não está em causa.


Aqui discordo totalmente, a aquisição do pópó tem e deve ser contabilizada! Desprezar esse investimento torna impossivel estudar alternativas. Obviamente que se não existir alternativas, o pópó será a única solução.

Mas é muito dificil que não exista alternativas (taxi, comboio, autocarro, avião, helicoptero, ...), podem é perder para as alternativas vencedoras devido a:
- Tempo (e tempo é dinheiro!)
- Investimento inicial/Custos Fixos
- Custos variaveis

Mas tudo deve ser tido em conta...



Isso esquece. O carro para mim é um bem essencial, pena e ser muito taxado neste País de inuteis .

Mas seguindo a tua linha de pensamento, acho engraçado o mercado ser dominado por veiculos a diesel quando os diesel sao mais caros que os veiculos a gasolina , o preço mais barato do diesel da a sensaçao que gastam menos dinheiro, mas sera mesmo assim?
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por Zeb_PT » 30/6/2011 12:08

artista Escreveu:O pessoal prefere andar de "pópó" porque andar de transportes públicos é muito mais caro! Não estou a considerar o preço do "pópó" em si porque a maioria das pessoas precisa realmente dele, ou seja, a aquisição do mesmo não está em causa.


Aqui discordo totalmente, a aquisição do pópó tem e deve ser contabilizada! Desprezar esse investimento torna impossivel estudar alternativas. Obviamente que se não existir alternativas, o pópó será a única solução.

Mas é muito dificil que não exista alternativas (taxi, comboio, autocarro, avião, helicoptero, ...), podem é perder para as alternativas vencedoras devido a:
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por artista_ » 30/6/2011 11:49

Elias Escreveu:Mas será que nenhum dos governantes iluminados consegue perceber porque é que o número de passageiros é tão pequeno?

Então eu explico:

É que o pessoal quer andar de popó. Ir de popó é que é giro


O pessoal prefere andar de "pópó" porque andar de transportes públicos é muito mais caro! Não estou a considerar o preço do "pópó" em si porque a maioria das pessoas precisa realmente dele, ou seja, a aquisição do mesmo não está em causa.
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por Elias » 30/6/2011 11:31

Zeb_PT Escreveu:Entretanto, acabaste por não me responder à minha ultima pergunta:

Optimo, eu respondo com uma pergunta (pois na realidade não sei). Estes estudo são públicos e se sim onde se encontram? No Diário da República? Ou são "privados"?


Não sei, mas vou investigar.
 
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por Zeb_PT » 30/6/2011 11:27

Elias Escreveu:É que se vamos avaliar as empresas pelas perdas actuais, então devemos questionar-nos também sobre o Metro de Lisboa, CP, refer e por aí adiante. Aqueles que defendem que se deve acabar com o metro sul do Tejo defendem o mesmo para a CP?


Claramente, sim! A bem ou a mal, mercado a funcionar! Avaliação das contas das empresas e privatização.

Na minha opinião o que aconteceria era obviamente um aumento do preço dos bilhetes e por aí fora, sem qualquer dúvida.

Só que a maioria das pessoas não vê é que isso levaria a novas oportunidades para os privados, novas oportunidades para qualquer um de nós pois devido à normalização dos preços dos transportes (que neste momento não é normal pois dão prejuizo quer seja pelos preços e pela falta de eficiencia).

Vejamos um dimples exemplo, o preço dos transportes aumentava até um valor alto. Nessa altura seria financeiramente interessante a compra e a exploração de um autocarro por mim, por ti ou por alguem que estivesse disposto a explorar uma camioneta de transportes de pessoas, empreendorismo!

Essa exploração das ineficiencias faria que houvesse concorrencia, que deve ser FISCALIZADA pelo estado para impedir monopólios, oligopólios e afins. Este sim deve ser o papel mais importante do estado.

Entretanto, acabaste por não me responder à minha ultima pergunta:

Optimo, eu respondo com uma pergunta (pois na realidade não sei). Estes estudo são públicos e se sim onde se encontram? No Diário da República? Ou são "privados"?
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por Elias » 30/6/2011 11:14

Sim, é verdade, o negócio foi ruinoso, mas como escrevi acima a questão é saber quantos levantaram a sua voz quando o projecto foi apresentado.

É que se vamos avaliar as empresas pelas perdas actuais, então devemos questionar-nos também sobre o Metro de Lisboa, CP, refer e por aí adiante. Aqueles que defendem que se deve acabar com o metro sul do Tejo defendem o mesmo para a CP?
 
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por Zeb_PT » 30/6/2011 10:59

Metro Sul do Tejo em risco de parar por falta de dinheiro

Governo deve mais de sete milhões de euros à concessionária em indemnizações compensatórias

A concessão do Metro Sul do Tejo (MST) está em risco de deixar de operar. Em causa estão sete milhões de euros em indemnizações compensatórias que o Governo deve à empresa.

O administrador da concessionária do MST, José Luís Brandão, disse, em entrevista à Lusa, que «se esta situação de atraso no pagamento se arrastar, a concessão não tem meios financeiros para continuar a operar».

Pelas contas da MTS, o Estado deve à empresa 7,2 milhões de euros, referentes ao terceiro e quarto trimestres de 2009 e ao primeiro e segundo trimestres de 2010.

A Lusa tentou desde segunda-feira obter uma reacção a estas informações por parte do Ministério das Finanças, sem sucesso.

Neste momento, a Metro Transportes do Sul está «em incumprimento contratual com os bancos» e o administrador garante que a partir de Novembro não tem dinheiro para pagar aos 126 empregados da empresa nem aos fornecedores: «Faremos para que não aconteça mas, se, por exemplo, deixarmos de pagar à EDP, o metro deixa de funcionar».

No contrato de concessão, o Estado previa que o MST tivesse uma procura de 80 mil passageiros por dia. Enquanto o número de passageiros esperados não fosse alcançado, o Estado pagaria à empresa - como acontece em todos os contratos deste tipo - indemnizações compensatórias, que são calculadas fazendo a diferença entre os passageiros esperados e os efectivos, menos a taxa de fraude.

Um em cada quatro passageiros não valida título

«Com base na acção da fiscalização, assegurada por 15 fiscais que controlam entre dez e 15 por cento de passageiros, a fraude seria de 3,9 por cento. O Estado achou pouco», disse José Luís Brandão.

Então, explicou ainda, a empresa alterou o sistema de contagem e instalou sistemas individuais de contagem nas carruagens.

A empresa concluiu que cerca de 25% das pessoas que andam de metro não validam o título, embora aí se incluam também as que têm passe, e que por isso, não estão em incumprimento: «Apresentámos esses números ao Governo há mais de um mês e ainda não obtivemos qualquer resposta formal».

Pelas contas da concessionária, durante os dias de semana, em período escolar, entre 35 e 40 mil passageiros utilizam o MST.

A primeira fase do metro, que inclui as linhas Cacilhas-Corroios, Corroios-Pragal, Cacilhas-Universidade, e abrange os concelhos de Almada e Seixal, está a funcionar desde Novembro de 2008.

Está previsto que até ao fim da concessão, que dura até 2032, o MST chegue até ao Fogueteiro, no Seixal, e ao Barreiro, na segunda e terceira fases do projecto.


Fenomenal...
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por Zeb_PT » 30/6/2011 10:55

Transportes
Concessão do Metro Sul do Tejo vai ser renegociada

Nuno Miguel Silva
19/10/10 00:05
enviar noticia
As receitas da Metro Sul do Tejo estão a ser afectadas por uma elevada taxa de fraude.

As receitas da Metro Sul do Tejo estão a ser afectadas por uma elevada taxa de fraude.

Estado e empresa negoceiam em 2011 porque as receitas estão abaixo do previsto.

A concessão do Metro Sul do Tejo vai ser renegociada em 2011. Conforme previa o contrato de concessão estabelecido entre o Estado e o agrupamento privado liderado pelo grupo Barraqueiro, as duas partes deveriam reavaliar o negócio caso as receitas previstas não fossem atingidas ao fim dos primeiros três anos de operação desta PPP - Parceria Público-Privada. Um cenário que se concretizou.

O processo de renegociação deste contrato está incluído na proposta de Orçamento do Estado para 2011, apresentada sexta-feira pelo Governo. No entanto, não são fornecidos quaisquer pormenores sobre o ‘timing' ou as intenções do concedente Estado em relação a esta concessão.

José Luís Brandão, administrador da concessionária do Metro Sul do Tejo, adiantou ao Diário Económico que foi "sem surpresa" que viu esta menção à necessidade de renegociação do contrato com o Estado. "Se, ao fim de três anos, as receitas não chegassem ao que estava previsto no contrato, havia sempre esta possibilidade. Agora, vamos ter de nos sentar à mesa, conversar e chegar a uma forma de entendimento. A concessionária está completamente disponível para o fazer", assegura José Luís Brandão.

O administrador da Metro Sul do Tejo considera que o futuro desta concessão depende de três factores críticos: a redução da taxa de fraude para baixar as perdas de receita e os prejuízos; a atribuição de indemnizações compensatórias para contrabalançar os preços sociais das tarifas que não cobrem os custos de exploração; e a extensão da rede do metropolitano até à Costa de Caparica e ao Barreiro para ganhar escala, aumentar receitas e diminuir o peso das contribuições das indemnizações compensatórias através do Orçamento do Estado.

*Leia a versão completa na edição de hoje do Diário Económico


Pelos vistos o que temos de discutir nem é aquando o anuncio do projecto, mas sim aquando a renegociação da concessão no final do ano passado!

Quanto mais se investiga, mais dores de barriga dá![/b]
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por Zeb_PT » 30/6/2011 10:50

Elias Escreveu:Bem, mas antes de mais é preciso responder a uma questão prévia: quando projecto foi anunciado (há uns 6 ou 7 anos atrás) quantas vozes se levantaram contra o projecto alegando que as previsões de tráfego eram demasiado optimistas?

Pergunto isto porque é muito fácil constatar à posteriori que um projecto não é viável, mas quantos eram os que há 6 anos atrás achavam - e fizeram questão de deixar isso claro publicamente - que isto era um desperdício de dinheiros públicos?


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por COFRES » 30/6/2011 10:41

Elias Escreveu:
Zeb_PT Escreveu:Ninguem processa estes gajos, será que custa assim tanto dinheiro processar esta gentalha por gestão danosa, podia-se até não ganhar nada mas o impacto na comunicação social seria o suficiente para trazer a publico estes esquemas...


Isso é fácil de dizer, mas é preciso que alguém tome a iniciativa... e quer-me parecer que está toda a gente à espera que ALGUÉM avance... :-k


1º Trabalho :mrgreen: para os novos parlamentares.

COFRES

Nota : Para ja peço desculpa a todos os trabalhadores deste pais
 
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por Elias » 30/6/2011 10:40

Bem, mas antes de mais é preciso responder a uma questão prévia: quando projecto foi anunciado (há uns 6 ou 7 anos atrás) quantas vozes se levantaram contra o projecto alegando que as previsões de tráfego eram demasiado optimistas?

Pergunto isto porque é muito fácil constatar à posteriori que um projecto não é viável, mas quantos eram os que há 6 anos atrás achavam - e fizeram questão de deixar isso claro publicamente - que isto era um desperdício de dinheiros públicos?
 
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por Zeb_PT » 30/6/2011 10:32

Sem duvida Elias, e contra mim próprio falo. Apesar de que devido a não estar de algum modo ligado à justiça e daí não ter muito conhecimentos acerca desses meandros.

Mas desde já me apresento para formar qq grupo de trabalho multi-disciplinar para avançar com isso!
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por Elias » 30/6/2011 10:29

Zeb_PT Escreveu:Ninguem processa estes gajos, será que custa assim tanto dinheiro processar esta gentalha por gestão danosa, podia-se até não ganhar nada mas o impacto na comunicação social seria o suficiente para trazer a publico estes esquemas...


Isso é fácil de dizer, mas é preciso que alguém tome a iniciativa... e quer-me parecer que está toda a gente à espera que ALGUÉM avance... :-k
 
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por Zeb_PT » 30/6/2011 10:27

Atomez Escreveu:Então o estudo de mercado estava mal feito e chegou a conclusões erradas.


Esta é a questão!

É que numa concessão, PPPs, e mertlas assim estão por trás estudos de trafego essenciais para não só construir mas também explorar a concessão! (olha, afinal Cases of Corporate Finance até é bastante util...)

O problema são os estudos com "interesses" em que depois as próprias pessoas que fazem o estudo ou que aprovam o mesmo acabam a trabalhar para a concessionária (LusoPonte como exemplo que não será único).

É que é muito giro dizer que vamos ter 80 mil utentes diários!

(Porque raio é que me ponho a fazer contas?!?!?!?! Só me chateio cada vez mais!)

Usando a Wikipedia acerca da Ponte 25 de Abril:

Só no ano de 2007 foram transportados 22 milhões de utentes pela via ferroviária.


22.000.000 utentes/365 dias = 60273,9726 utentes/dia

Portanto, pelos vistos, o belo do estudo devia estar à espera de ter mais gente de comboio do que gente de carro!

Era interessante que alguem soubesse ou tivesse estudado o numero de carros que fazem a linha de cascais e quantas pessoas circulam de combioi na mesma linha...

Ninguem processa estes gajos, será que custa assim tanto dinheiro processar esta gentalha por gestão danosa, podia-se até não ganhar nada mas o impacto na comunicação social seria o suficiente para trazer a publico estes esquemas...
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por The Mechanic » 30/6/2011 9:20

axman
O Sr. José Socrates ainda vai ter de responder perante a justiça (nem que seja popular) pelo que fez a este País. Porque acham que ele tão apressadamente fez as malitas LVT para Paris?


Vái nada.
A Justiça é uma anedota neste momento . Fazem tudo para não prender ninguem . E a "justiça popular" não existe . Existe é uma memória muito curta. Daqui a 3 ou 4 anos o Socrates volta a "aparecer" , desta vez como salvador da patria e candidato à Presidencia da Republica e , se calhar, até ganha .


Um abraço ,

The Mechanic
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"É óptimo não se exercer qualquer profissão, pois um homem livre não deve viver para servir outro "
- Aristoteles

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por Elias » 30/6/2011 9:17

dfviegas Escreveu:O que eu sei é que o pessoal carrega o cartão com o bilhete e depois mete-se ao pé do leitor de bilhetes dentro do metro, se não aparecer fiscal não se passa o bilhete se aparecer é só passar o bilhete no leitor.


Isso é a chico-espertice tuga a funcionar.

A única forma de combater isso é fazer como na Alemanha: os fiscais entram na composição, um por cada porta, todos vestidos à paisana e sem nada que os denuncie, como se de vulgares passageiros se tratassem. Depois de as portas fecharem - e só aí - sacam do cartão de identificação e começam a pedir os bilhetes. Caem que nem tordos :lol:
 
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por axman » 30/6/2011 9:16

The Mechanic Escreveu:
Metro Sul do Tejo com 60% de passageiros abaixo do previsto
Dírcia Lopes
30/06/11 00:05
economico

Concessão prevê 80 mil passageiros. Nesta fase, não ultrapassa os 40 mil utentes.


De acordo com o administrador do Metro Sul do Tejo, no contrato de concessão assinado com o Estado o número de utentes deveria rondar os 80 mil. Mas, nesta fase, "só estamos com cerca de 35 a 40 mil passageiros", sublinha José Luís Brandão.


Méquié ?
60% abaixo do previsto que era 80,000 e agora há 40 mil !?

Concorrente
- "...desculpe...pode repetir , qual é a pergunta ?"
Julia Pinheiro
- "Tudo bem, vou repetir ...qual é !...qual é a pessoa que fez a Licenciatura nas Novas Oportunidades , indo às aulas atravez de fax e aprendendo Matemática atravez de diz-que-disse-mas-não-sêi-quem-foi ... a Dircia ?! ou o José Luis Brandão ?! ... tem 20 segundos . "



É só noticias esquisitas hoje...


.


Esta malta do estudos... serão assim tão incompetentes como os auditores do BPN (BDO) ou simplesmente andam a comer na mesma malga de quem constroí estes elefantes brancos?

O Sr. José Socrates ainda vai ter de responder perante a justiça (nem que seja popular) pelo que fez a este País. Porque acham que ele tão apressadamente fez as malitas LVT para Paris?
 
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