Falar em idades de reforma de 67 ou 70 anos é incontornável
Nem a União Europeia e muito menos a Alemanha estão em condições de fazer tamanhas exigências quando não existe uma actuação concertada, ponderada e com visão para o futuro, quando não existe uma política fiscal comum, quando não existe uma política económica comum, quando não existe um sistema de dívida comum, quando não existe um sistema político comum, quando a própria UE assina acordos comerciais com asiáticos em prejuízo dos próprios países da UE e quando existe uma política monetária única para 17 países que vivem realidades diferentes e a velocidades diferentes.
Enfim, para estarmos numa Europa que só serve o interesse de 10% em detrimento dos restantes 90%, mais vale estarmos sozinhos e não nos sujeitarmos a este sistema que se conduz a passos largos para a auto-destruição.
Veja-se o gráfico que deixo infra, que, embora possa não ser totalmente preciso, dá para retirar as devidas conclusões.
Desde a entrada do Euro, e já lá vão quase 10 anos, não tivemos um único ano de crescimento acima dos 2,5%, tendo sido uma década de profunda estagnação.
E, desde há 50 anos, o período mais longo em que não tivemos crescimentos acima de 2,5% foi de apenas 4 anos, agora já vamos em 10.
Ou não soubemos integrar-nos na moeda única e adaptar-nos ao que isso significou, ou realmente estaríamos melhor fora dela e nunca deveríamos ter entrado.
Certo é que as anteriores intervenções do FMI permitiram ainda assim ao país continuar a crescer, principalmente porque foi possível desvalorizar o escudo. Agora nem isso podemos.
Enfim, para estarmos numa Europa que só serve o interesse de 10% em detrimento dos restantes 90%, mais vale estarmos sozinhos e não nos sujeitarmos a este sistema que se conduz a passos largos para a auto-destruição.
Veja-se o gráfico que deixo infra, que, embora possa não ser totalmente preciso, dá para retirar as devidas conclusões.
Desde a entrada do Euro, e já lá vão quase 10 anos, não tivemos um único ano de crescimento acima dos 2,5%, tendo sido uma década de profunda estagnação.
E, desde há 50 anos, o período mais longo em que não tivemos crescimentos acima de 2,5% foi de apenas 4 anos, agora já vamos em 10.
Ou não soubemos integrar-nos na moeda única e adaptar-nos ao que isso significou, ou realmente estaríamos melhor fora dela e nunca deveríamos ter entrado.
Certo é que as anteriores intervenções do FMI permitiram ainda assim ao país continuar a crescer, principalmente porque foi possível desvalorizar o escudo. Agora nem isso podemos.
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A Sra. Merkel terá razão?
Pareçe que sim!
Podemos andar a vender "factor de sustentabilidade" para que se torne sustentável o sistema de reformas (que indica os 67 anos para a reforma).
Mas a verdade é que, seja na Seg. Social ou para nos trabalhadores do Estado (CGA), todos entram mais cedo na reforma, seja com menos 4,5 anos ou com menos 7,5 anos, respectivamente.
A idade média para a entrada na reforma era de pouco mais de 61 anos (valor de 2009).
Mais uma vez é o próprio Estado que dá o pior exemplo.
Segue em anexo o gráfico (construído com os dados da Pordata).
Pareçe que sim!
Podemos andar a vender "factor de sustentabilidade" para que se torne sustentável o sistema de reformas (que indica os 67 anos para a reforma).
Mas a verdade é que, seja na Seg. Social ou para nos trabalhadores do Estado (CGA), todos entram mais cedo na reforma, seja com menos 4,5 anos ou com menos 7,5 anos, respectivamente.
A idade média para a entrada na reforma era de pouco mais de 61 anos (valor de 2009).
Mais uma vez é o próprio Estado que dá o pior exemplo.
Segue em anexo o gráfico (construído com os dados da Pordata).
Elias Escreveu:Será que as estatísticas dão razão a Merkel?
Merkel acusa países periféricos de terem muitos dias de férias e de se reformarem cedo. Portugal tem, em média, 22 dias de férias. A Alemanha tem 30. Quanto à idade de reforma os portugueses podem fazê-lo aos 65 anos e os alemães também.
...
Reforma em Portugal a dois anos da nova meta germânica
Partindo dos dados avançados pela OCDE na “Society at a Glance 2011”, com base no ano de 2010, a Alemanha tinha uma idade da reforma de 65 anos, que, no entanto, está a alargar para os 67 anos.
Por sua vez, os portugueses podem-se aposentar aos 65 anos. Contudo, a idade de reforma em Portugal também está a aumentar, a caminho dos 67 anos, por via do factor de sustentabilidade, que faz com que a idade de reforma seja actualizada.
Ainda assim, a possibilidade de recorrer à reforma antecipada abre-se aos 55 anos, o que torna esta numa das mais baixas dos países desenvolvidos. Uma antecipação que poderá ser pedida mediante uma penalização de 6% ao ano. O que se for accionada aos 55 anos de idade corresponde a quase 60%.
Na Alemanha, a idade de reforma antecipada está fixada nos 63 anos.
....
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- Reforma_idade_SS_CGA.PNG (20.99 KiB) Visualizado 1779 vezes
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
MarcoAntonio Escreveu:Bem, isto de fazer comparações com o nazismo está mesmo na moda.
Totalmente despropositado...
Talvez seja melhor clarificar para que a mensagem não seja deturpada!!!
A comparação com os Judeus não se refere às atrocidades físicas e humanas, mas sim ao comportamento de raça e postura de seres superiores que os Alemães têm.
Digo que seremos vítimas como os Judeus, numa vertente económica.
Estamos numa fase inicial em que se começa a notar um "querer mandar" da Alemanha e uma arrogância face a alguns países.
Neste momento é a Merkel a representante alemã, mas todos sabemos que existem facções bem mais radicais...
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Bem, isto de fazer comparações com o nazismo está mesmo na moda.
Totalmente despropositado...
Totalmente despropositado...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:
Merkel critica idade da reforma e dias de férias nos países periféricos
18 Maio 2011 | 08:37
Diogo Cavaleiro - diogocavaleiro@negocios.pt
A chanceler alemã afirma não ser possível ter uma moeda comum em que alguns países tenham muitas mais férias do que outros. E o mesmo se aplica às idades para aceder à reforma.
“Não podemos ter uma moeda [comum] em que alguns tenham muitas férias e outros muito poucas”. A afirmação é de Angela Merkel, que falava ontem num congresso partidário, onde defendeu que não é só a redução do défice que deve estar no centro das atenções dos países periféricos.
Segundo a agência Efe, a unificação do número de dias de férias na Europa deverá ser a opção apontada por Merkel, que referiu nesse evento que a discrepância entre os estados-membros “não funciona no longo prazo”. Portugal tem, neste momento, um total de 22 dias úteis (aos que se podem somar mais três dias, caso os trabalhadores sejam assíduos). Na Alemanha, o número mínimo de férias é de 20 dias, de acordo com a Efe.
Mas a crítica não se fica pelos dias em que portugueses, gregos ou espanhóis não trabalham. “Países como a Grécia, a Espanha e Portugal não podem produzir reformados antes da Alemanha”, disse a chanceler germânica, numa altura em que foi aprovada uma ajuda de 78 mil milhões de euros a Portugal e em que o prolongamento do auxílio financeiro à Grécia também é discutido.
Em Portugal, a idade da reforma está nos 65 anos, enquanto a Alemanha está a alargá-la dessa mesma idade para os 67 anos.
Angela Merkel referiu ainda a necessidade de as nações mostrarem que realmente se estão a esforçar para equilibrar as contas públicas. “Não podemos ser simplesmente solidários e dizer que esses países podem continuar a agir da mesma forma que actuaram até agora. Sim, a Alemanha ajuda, mas a Alemanha só ajuda se os outros se esforçarem. E é preciso que o demonstrem”, comentou em Meschede, na Alemanha, cita a Efe.
O mais curioso desta notícia é que é a Alemanha a apelar a uma uniformização conforme os ideais deles excluindo a beneces que eles têm.... mostrando aquilo que de pior tem a Alemanha e semelhante aquilo que quis fazer aos Judeus... subjuga-los aos seus interesses!!!!
Vergonhoso!!
Quando muito, deveria ser a comissão europeia a tentar regular estes pontos e considerar taxas, salários, descontos, impostos e juros comuns. Ou querem ser uma Europa unida ou não!!!
Até parece que estamos a pedir algum favor à Alemanha!!! Vamos pagar o que devemos e mesmo assim a própria Europa quis receber mais de nós do que o próprio FMI!!!
Mais vale pedir apenas dinheiro ao FMI e pagarmos tudo em três anos e mudar a nossa moeda para ter paridade com uma moeda de uma economia forte e em crescimento como por exemplo a China.
Um favor fizemos nós a emprestar à Grécia, pagando um juro mais alto e sem ganhar nada!
Estamos neste momento a entrar no mesmo percurso que aconteceu com Salazar, quando pediu dinheiro a Inglaterra e eles só aceitavam emprestar mediante certas condições e controlarem as nossas contas... e o Salazar mandou-os dar uma volta em prol da nossa independência!!!
Neste momento parece que estamos todos a querer seguir o mesmo percurso da primeira e segunda guerras a ser dominados pela Alemanha, mas numa vertente económica.
Estamos no caminho dos Judeus...
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#A parte da idade da reforma também está incompleta, não tendo as reformas antecipadas (em Portugal, a partir dos 55 anos e é um dos valores mais baixos dos países desse quadro, tanto quanto sei).
A idade média de reforma em Portugal está abaixo dos 65 anos...
_________________
Bons Negócios,
Marco Antonio #
a assembleia da republica não deve fazer parte de Portugal, pois os srs./as. que lá vivem reformam-se com 8 anos de serviço independente da sua idade, 30, 40 ou 50 anos.....
mas alguns casos bastam 6 anos de serviço e a idade não interessa....
para mais informação seguir link..
http://lusotopia.no.sapo.pt/indexPTPart ... mados.html
A idade média de reforma em Portugal está abaixo dos 65 anos...
_________________
Bons Negócios,
Marco Antonio #
a assembleia da republica não deve fazer parte de Portugal, pois os srs./as. que lá vivem reformam-se com 8 anos de serviço independente da sua idade, 30, 40 ou 50 anos.....
mas alguns casos bastam 6 anos de serviço e a idade não interessa....
para mais informação seguir link..
http://lusotopia.no.sapo.pt/indexPTPart ... mados.html
A parte da idade da reforma também está incompleta, não tendo as reformas antecipadas (em Portugal, a partir dos 55 anos e é um dos valores mais baixos dos países desse quadro, tanto quanto sei).
A idade média de reforma em Portugal está abaixo dos 65 anos...
A idade média de reforma em Portugal está abaixo dos 65 anos...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Será que as estatísticas dão razão a Merkel?
18 Maio 2011 | 13:35
Diogo Cavaleiro - diogocavaleiro@negocios.pt
Merkel acusa países periféricos de terem muitos dias de férias e de se reformarem cedo. Portugal tem, em média, 22 dias de férias. A Alemanha tem 30. Quanto à idade de reforma os portugueses podem fazê-lo aos 65 anos e os alemães também.
A chanceler alemã, Angela Merkel, declarou ontem que os países periféricos têm muitos dias de férias e uma idade de reforma pouco avançada quando comparada com a Alemanha.
Efectivamente, o mínimo exigido por lei na Alemanha é um total de 20 dias úteis sem trabalhar por ano, de acordo com os dados da Eurofound, Fundação Europeia para a Melhoria das Condições de Vida e de Trabalho. Contudo, esse valor sobe para uma média de 30 dias quando se analisam os acordos colectivos ocorridos no país.
Já em Portugal, as férias são repartidas por 22 dias, com a possibilidade de um acrescento de mais três dias por motivos de assiduidade.
Apesar do que disse Angela Merkel, em número de dias de férias, Portugal conta menos dias do que a Alemanha, onde apesar do mínimo legal ser de 20 dias, os acordos laborais elevam para 30 dias o período de descanso anual.
Nessa análise, a média de dias de férias da União Europeia, segundo a mesma fonte, é de 24,5 dias. O número da Europa a 27 desce para 21,5 dias quando se observam os dias mínimos exigidos.
Os gregos e os irlandeses têm um número mínimo de férias por trabalhador igual ao alemão: 20. Mas considerando a média dos dias gozados, este número sobe para 23 e 24 dias, respectivamente, depois de entendimentos entre trabalhadores e empregadores, revela a Eurofound. O que significa que o número de dias gozados de férias é no caso da Grécia e da Irlanda inferior ao da Alemanha.
No entanto, a entidade refere que os números (que não têm em conta os feriados de cada país) podem não ser definitivos já que podem ser feitos acordos sectoriais que modifiquem os dados.
Reforma em Portugal a dois anos da nova meta germânica
Partindo dos dados avançados pela OCDE na “Society at a Glance 2011”, com base no ano de 2010, a Alemanha tinha uma idade da reforma de 65 anos, que, no entanto, está a alargar para os 67 anos.
Por sua vez, os portugueses podem-se aposentar aos 65 anos. Contudo, a idade de reforma em Portugal também está a aumentar, a caminho dos 67 anos, por via do factor de sustentabilidade, que faz com que a idade de reforma seja actualizada.
Ainda assim, a possibilidade de recorrer à reforma antecipada abre-se aos 55 anos, o que torna esta numa das mais baixas dos países desenvolvidos. Uma antecipação que poderá ser pedida mediante uma penalização de 6% ao ano. O que se for accionada aos 55 anos de idade corresponde a quase 60%.
Na Alemanha, a idade de reforma antecipada está fixada nos 63 anos.
Nas nações mais próximas a Portugal, as alterações à idade da reforma têm sido intensas. Os gregos podiam reformar-se aos 57 anos, de acordo com estes valores da OCDE, mas a verdade é que, até 2015, o Executivo helénico quer aumentar esta possibilidade para os 63 anos. No entanto, escreve o "Der Spiegel", a Grécia tem dado incentivos para que a população se mantenha a trabalhar para lá dos 65 anos.
Em Espanha, já foi aprovada a passagem dos 65 para os 67 anos, tal como em França, onde os cidadãos podem deixar de trabalhar aos 62 anos, quando antes lhes era permitido fazê-lo dois anos antes.
18 Maio 2011 | 13:35
Diogo Cavaleiro - diogocavaleiro@negocios.pt
Merkel acusa países periféricos de terem muitos dias de férias e de se reformarem cedo. Portugal tem, em média, 22 dias de férias. A Alemanha tem 30. Quanto à idade de reforma os portugueses podem fazê-lo aos 65 anos e os alemães também.
A chanceler alemã, Angela Merkel, declarou ontem que os países periféricos têm muitos dias de férias e uma idade de reforma pouco avançada quando comparada com a Alemanha.
Efectivamente, o mínimo exigido por lei na Alemanha é um total de 20 dias úteis sem trabalhar por ano, de acordo com os dados da Eurofound, Fundação Europeia para a Melhoria das Condições de Vida e de Trabalho. Contudo, esse valor sobe para uma média de 30 dias quando se analisam os acordos colectivos ocorridos no país.
Já em Portugal, as férias são repartidas por 22 dias, com a possibilidade de um acrescento de mais três dias por motivos de assiduidade.
Apesar do que disse Angela Merkel, em número de dias de férias, Portugal conta menos dias do que a Alemanha, onde apesar do mínimo legal ser de 20 dias, os acordos laborais elevam para 30 dias o período de descanso anual.
Nessa análise, a média de dias de férias da União Europeia, segundo a mesma fonte, é de 24,5 dias. O número da Europa a 27 desce para 21,5 dias quando se observam os dias mínimos exigidos.
Os gregos e os irlandeses têm um número mínimo de férias por trabalhador igual ao alemão: 20. Mas considerando a média dos dias gozados, este número sobe para 23 e 24 dias, respectivamente, depois de entendimentos entre trabalhadores e empregadores, revela a Eurofound. O que significa que o número de dias gozados de férias é no caso da Grécia e da Irlanda inferior ao da Alemanha.
No entanto, a entidade refere que os números (que não têm em conta os feriados de cada país) podem não ser definitivos já que podem ser feitos acordos sectoriais que modifiquem os dados.
Reforma em Portugal a dois anos da nova meta germânica
Partindo dos dados avançados pela OCDE na “Society at a Glance 2011”, com base no ano de 2010, a Alemanha tinha uma idade da reforma de 65 anos, que, no entanto, está a alargar para os 67 anos.
Por sua vez, os portugueses podem-se aposentar aos 65 anos. Contudo, a idade de reforma em Portugal também está a aumentar, a caminho dos 67 anos, por via do factor de sustentabilidade, que faz com que a idade de reforma seja actualizada.
Ainda assim, a possibilidade de recorrer à reforma antecipada abre-se aos 55 anos, o que torna esta numa das mais baixas dos países desenvolvidos. Uma antecipação que poderá ser pedida mediante uma penalização de 6% ao ano. O que se for accionada aos 55 anos de idade corresponde a quase 60%.
Na Alemanha, a idade de reforma antecipada está fixada nos 63 anos.
Nas nações mais próximas a Portugal, as alterações à idade da reforma têm sido intensas. Os gregos podiam reformar-se aos 57 anos, de acordo com estes valores da OCDE, mas a verdade é que, até 2015, o Executivo helénico quer aumentar esta possibilidade para os 63 anos. No entanto, escreve o "Der Spiegel", a Grécia tem dado incentivos para que a população se mantenha a trabalhar para lá dos 65 anos.
Em Espanha, já foi aprovada a passagem dos 65 para os 67 anos, tal como em França, onde os cidadãos podem deixar de trabalhar aos 62 anos, quando antes lhes era permitido fazê-lo dois anos antes.
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Pata-Hari Escreveu:E eu estou de acordo com ela. Tal como acho que deveria haver harmonização noutros domínios e que isso são condições fundamentais e de base para a convergência económica: harmonização fiscal, garantia de acesso à justiça de modo célere ou pelo menos tão célere e eficiente quanto noutros países, convergência na educação dos padrões usados nos "melhores países", harmonização em termos de segurança social e benefícios sociais, etc, etc. A solução dos periféricos passa por aumentar o produto e conseguir chegar aos níveis dos melhores da Europa, a solução passa por sermos todos mais ricos, produzindo mais e, sobretudo, melhor.
idem, idem, ou isto é uma união europeia ou um faz-de-conta

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E eu estou de acordo com ela. Tal como acho que deveria haver harmonização noutros domínios e que isso são condições fundamentais e de base para a convergência económica: harmonização fiscal, garantia de acesso à justiça de modo célere ou pelo menos tão célere e eficiente quanto noutros países, convergência na educação dos padrões usados nos "melhores países", harmonização em termos de segurança social e benefícios sociais, etc, etc. A solução dos periféricos passa por aumentar o produto e conseguir chegar aos níveis dos melhores da Europa, a solução passa por sermos todos mais ricos, produzindo mais e, sobretudo, melhor.
Merkel critica idade da reforma e dias de férias nos países periféricos
18 Maio 2011 | 08:37
Diogo Cavaleiro - diogocavaleiro@negocios.pt
A chanceler alemã afirma não ser possível ter uma moeda comum em que alguns países tenham muitas mais férias do que outros. E o mesmo se aplica às idades para aceder à reforma.
“Não podemos ter uma moeda [comum] em que alguns tenham muitas férias e outros muito poucas”. A afirmação é de Angela Merkel, que falava ontem num congresso partidário, onde defendeu que não é só a redução do défice que deve estar no centro das atenções dos países periféricos.
Segundo a agência Efe, a unificação do número de dias de férias na Europa deverá ser a opção apontada por Merkel, que referiu nesse evento que a discrepância entre os estados-membros “não funciona no longo prazo”. Portugal tem, neste momento, um total de 22 dias úteis (aos que se podem somar mais três dias, caso os trabalhadores sejam assíduos). Na Alemanha, o número mínimo de férias é de 20 dias, de acordo com a Efe.
Mas a crítica não se fica pelos dias em que portugueses, gregos ou espanhóis não trabalham. “Países como a Grécia, a Espanha e Portugal não podem produzir reformados antes da Alemanha”, disse a chanceler germânica, numa altura em que foi aprovada uma ajuda de 78 mil milhões de euros a Portugal e em que o prolongamento do auxílio financeiro à Grécia também é discutido.
Em Portugal, a idade da reforma está nos 65 anos, enquanto a Alemanha está a alargá-la dessa mesma idade para os 67 anos.
Angela Merkel referiu ainda a necessidade de as nações mostrarem que realmente se estão a esforçar para equilibrar as contas públicas. “Não podemos ser simplesmente solidários e dizer que esses países podem continuar a agir da mesma forma que actuaram até agora. Sim, a Alemanha ajuda, mas a Alemanha só ajuda se os outros se esforçarem. E é preciso que o demonstrem”, comentou em Meschede, na Alemanha, cita a Efe.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Troika corta pensões a 210 mil
Quase 210 mil reformados serão penalizados.
Deduções fiscais e benefícios eliminados.
Ajuda chega até aos 78 mil milhões de euros
O plano de ajuda financeira a Portugal, através do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF), vai aplicar cortes nas pensões de valor superior a 1500 euros. Com esta medida, que já está prevista no Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) 4, serão afectados cerca de 210 mil pensionistas do Estado e do regime geral da Segurança Social. Como o PEC 4 vai ser aplicado, acrescido de medidas novas, vai haver também cortes nos benefícios e deduções fiscais em sede de IRS, assim como na compra de casa.
O primeiro-ministro garantiu ontem, em comunicação ao País, que o acordo com a troika "não mexe no 14º mês, nem no 13º mês". José Sócrates deixou claro que não haverá pagamentos de salários através de títulos de poupança, como os certificados de aforro e do tesouro, nem está prevista a redução do salário mínimo nacional. E Portugal terá até 2013 para reduzir o défice orçamental para 3%. Salvaguardadas estas situações, para "tranquilizar os portugueses", como frisou José Sócrates, o chefe do Governo assumiu que vai haver "cortes nas pensões acima de 1500 euros, como se fez nos salários [da Administração Pública] e estão no PEC 4". Com esta medida, serão afectadas quase 140 mil reformados do Estado e cerca de 70 mil do regime geral da Segurança Social.
Na prática, este corte nas pensões traduz-se na perda de um salário líquido por ano para os reformados com pensões entre dois mil e três mil euros, como os professores, e na redução de dois salários líquidos nos pensionistas com reformas superiores a quatro mil euros, como os magistrados.
Em contrapartida, o acordo com a troika prevê um aumento das pensões mínimas.
Portugal vai receber uma ajuda financeira até 78 mil milhões de euros, dos quais 12 mil milhões de euros estão reservados para um fundo destinado à Banca. Se os bancos recorrerem a estas verbas, o Estado fica com participações sociais no seu capital social. José Sócrates deixou ainda claro que "não haverá despedimentos na Função Pública", nem "haverá despedimentos sem justa causa".
AUSTERIDADE VAI SUSPENDER GRANDES OBRAS
Uma das medidas do plano de austeridade assinado ontem com a troika é a suspensão das grandes obras públicas. Esta decisão surge numa altura em que várias empreitadas relacionadas com o TGV estão a decorrer em Lisboa. Os trabalhos, entre o Parque das Nações e a Estação de Braço de Prata, Linha do Norte e Linha de Cintura, até ao Areeiro, custam 46 milhões de euros, sendo um quarto comparticipado pela Europa. Segundo o ministro António Mendonça, as obras "transcendem" o TGV e procuram resolver outros problemas".
SÓCRATES ANUNCIA "BOM ACORDO" BASEADO NO PEC
Uma declaração política selou o acordo entre o Governo e a troika do Banco Central Europeu, Fundo Monetário Internacional e Comissão Europeia. O primeiro-ministro demissionário, José Sócrates, explicou ontem ao País que as medidas previstas são "essencialmente" as que estavam definidas no Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) 4. "É um bom acordo, que defende Portugal", afirma, e aponta para uma meta de 5,9% do défice este ano.
Numa intervenção em que o ministro de Estado e das Finanças, Teixeira dos Santos, reapareceu ao lado do primeiro-ministro, com um semblante sério, Sócrates anunciou ao País que "não serão necessárias medidas orçamentais adicionais para 2011". Segundo o Executivo, o acordo, que hoje será apresentado aos partidos, acaba por incluir muitas das medidas do plano chumbado pela Oposição no dia 23 de Março e que levou à demissão do Governo e a eleições antecipadas.
Sócrates foi a Belém às 18h30 para informar o Chefe de Estado e esteve reunido com o Cavaco Silva quase uma hora e meia. Regressou a São Bento por volta das 20h00. Fonte de Belém disse à Lusa que tem sido informada regularmente das negociações: "Hoje mesmo, o primeiro-ministro e o ministro da Presidência estiveram no Palácio de Belém procedendo à actualização da informação sobre essas mesmas negociações".
Pelo PSD, Eduardo Catroga disse que o Executivo "perdeu a batalha", porque as medidas do PEC 4 eram insuficientes. As da troika são melhores, e o PSD influenciou-as com o seu contributo, contra um País "à beira da bancarrota".
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/notic ... -220521280
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
Mares Escreveu:Muffin Escreveu:Mares Escreveu:Muffin Escreveu:Mares, podias passar os valores de 2009/2010 desse gráfico, pls.
Muffin,
toda esta informação encontra-se no site da pordata ( www.pordata.pt ), de onde retirei a tabela em anexo.
Tentei, mas não a consegui encontrar... agradecido
Tomando valores médios para cada um dos intervalos (50 / 100 / 200 / 375 / 750 / 1750 / 3750 / 7500) temos como % para cada grupo, por ordem inversa, e dentro da despesa total (e total acumulado):
>5000 - 1% / 1%
2501-5000 - 5% / 6%
1001-2500 - 19% / 24%
501-1000 - 24% / 48%
251-500 - 40% / 88%
151-250 - 12% / 99%
51-150 - 0% / 100%
<50 - 0% / 100%
são valores médios e/ou indicativos, mas esclarecem pk se fala em mexer nas pensões a partir dos 600€...
As pensões a partir dos 2500 representam apenas cerca de 6% da despesa global.
As pensões a partir de 500€ já representam cerca de metade da despesa.
Fora dos cálculos estão evidentemente a duplicação de pensões.[/img]
Muffin,
para 2009 tem-se que somente 5,5% das reformas da SS são superiores a 1000 euros.
O peso em percentagem para cada escalão, referente ao ano 2009, temos:
até 50€; 3784 (0.24%)
51€-150€; 25839 (1.65%)
151€-250€; 443226 (28.32%)
251€-500€; 777485 (49.68%)
501€-1.000€; 228534 (5.51%)
1.001€-2.500€; 76617 (4.89%)
2.501€-5.000€; 8826 (0.564%)
Mais de 5.000€; 771 (0.05%)
Tal como refere o AutoMech, as reformas da CGA não estão incluídas nestes dados.
Sem os dados da CGA os dados não servem...

Mares, o que importa é a despesa total, nº benefeciários vezes o valor que recebem, e o seu peso na despesa total. Os teus 5% representam cerca de 19% da despesa total.
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Muffin Escreveu:Mares Escreveu:Muffin Escreveu:Mares, podias passar os valores de 2009/2010 desse gráfico, pls.
Muffin,
toda esta informação encontra-se no site da pordata ( www.pordata.pt ), de onde retirei a tabela em anexo.
Tentei, mas não a consegui encontrar... agradecido
Tomando valores médios para cada um dos intervalos (50 / 100 / 200 / 375 / 750 / 1750 / 3750 / 7500) temos como % para cada grupo, por ordem inversa, e dentro da despesa total (e total acumulado):
>5000 - 1% / 1%
2501-5000 - 5% / 6%
1001-2500 - 19% / 24%
501-1000 - 24% / 48%
251-500 - 40% / 88%
151-250 - 12% / 99%
51-150 - 0% / 100%
<50 - 0% / 100%
são valores médios e/ou indicativos, mas esclarecem pk se fala em mexer nas pensões a partir dos 600€...
As pensões a partir dos 2500 representam apenas cerca de 6% da despesa global.
As pensões a partir de 500€ já representam cerca de metade da despesa.
Fora dos cálculos estão evidentemente a duplicação de pensões.[/img]
Muffin,
para 2009 tem-se que somente 5,5% das reformas da SS são superiores a 1000 euros.
O peso em percentagem para cada escalão, referente ao ano 2009, temos:
até 50€; 3784 (0.24%)
51€-150€; 25839 (1.65%)
151€-250€; 443226 (28.32%)
251€-500€; 777485 (49.68%)
501€-1.000€; 228534 (5.51%)
1.001€-2.500€; 76617 (4.89%)
2.501€-5.000€; 8826 (0.564%)
Mais de 5.000€; 771 (0.05%)
Tal como refere o AutoMech, as reformas da CGA não estão incluídas nestes dados.
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
Mares Escreveu:Muffin Escreveu:Mares, podias passar os valores de 2009/2010 desse gráfico, pls.
Muffin,
toda esta informação encontra-se no site da pordata ( www.pordata.pt ), de onde retirei a tabela em anexo.
Tentei, mas não a consegui encontrar... agradecido

Tomando valores médios para cada um dos intervalos (50 / 100 / 200 / 375 / 750 / 1750 / 3750 / 7500) temos como % para cada grupo, por ordem inversa, e dentro da despesa total (e total acumulado):
>5000 - 1% / 1%
2501-5000 - 5% / 6%
1001-2500 - 19% / 24%
501-1000 - 24% / 48%
251-500 - 40% / 88%
151-250 - 12% / 99%
51-150 - 0% / 100%
<50 - 0% / 100%
são valores médios e/ou indicativos, mas esclarecem pk se fala em mexer nas pensões a partir dos 600€...
As pensões a partir dos 2500 representam apenas cerca de 6% da despesa global.
As pensões a partir de 500€ já representam cerca de metade da despesa.
Fora dos cálculos estão evidentemente a duplicação de pensões.[/img]
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Muffin Escreveu:Mares, podias passar os valores de 2009/2010 desse gráfico, pls.
Muffin,
toda esta informação encontra-se no site da pordata ( www.pordata.pt ), de onde retirei a tabela em anexo.
- Anexos
-
Pensoes_Regime_Geral_escaloes_pordata.xls
- (110 KiB) Transferido 106 Vezes
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
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Deixo aqui mais alguns dados sobre a seg. social em Portugal (gráfico obtído na Pordata)
No gráfico seguinte podemos observar que, em 2009, temos que ~90% dos reformados (~1,25 milhão) recebem menos de 500 euros/mês, e que somente 94,5% (ou 1,48 milhão) recebem menos de 1000 euros/mês.
No gráfico seguinte podemos observar que, em 2009, temos que ~90% dos reformados (~1,25 milhão) recebem menos de 500 euros/mês, e que somente 94,5% (ou 1,48 milhão) recebem menos de 1000 euros/mês.
- Anexos
-
- Pensoes_Regime_Geral.PNG (107.74 KiB) Visualizado 2280 vezes
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Mares Escreveu:Não, pelo contrário! Muitas pessoas poderão já estar descontando para uma reforma que não vão têr. Mas esse esforço dos que estão na activa está mantendo reformados que não descontaram para as reformas que tem (que vem do tempo das "vacas gordas).
As pensões actuais deverão ser reduzidas e colocá-las num patamar sustentável. Isso requer que sejam cortadas entre 30% e 60% do valor actual do salário, correspondente à mesma função do trabalhador na activa (ou então corresponderem entre 40% e 70% da média dos salários nos últimos 20 anos).
Exemplos:
- Um trabalhador que ganhe actualmente 600 euros, o correspondente reformado terá uma reforma de 420 euros (corte de 30% sobre o salário).
- Um outro trabalhador que ganhe 6000 euros, o correspondente reformado terá uma reforma de 2400 euros (corte de 60% sobre o salário). Aqui poderêmos colocar a questão de haver um valor máximo para as reformas.
Aí surge outra questão... E quem ganhe 20.000 ou então quem ganhe o salário minimo? Bem, acho que será preciso colocar limites e também evitar que entre a reforma minima e máxima não seja maior que tantas vezes (digamos 6 vezes). Então se a reforma minima fosse 70% do salário minimo ( ~350 euros), a reforma máxima sería de 2100 euros (esta já está acima da reforma máxima na Suíça, que é de 1700 euros, por exemplo).
Agora será preciso introduzír outros factores de sustentabilidade, por exemplo: tempo de desconto, percentagem de desconto (durante o tempo na activa), esperança de vida, rácio pop. activa/reformada, taxa de natalidade, taxa de crescimento da economia, taxa de inflação, IVA sobre os bens esseciais, "índice de suporte da sociedade" (por exemplo, 50% no preço de transporte para idosos, etc), etc, etc.
Corrige-me se eu estiver errado.
O que tu estás a defender é um aumento das contribuições acompanhada de uma perda de benefícios. É um paradoxo por que tu nem sequer consegues manter os benefícios com o aumento das contribuições.
Eu duvido que tenhas muito seguidores por esse caminho.
...
Muffin Escreveu:Mares, segundo o meu ponto de vista, o mais simples sería contar com toda a vida contributiva, contando para a Reforma uma % dos descontos (o que se calculasse que fôsse para a Reforma de cada um) e actualizando à data da reforma esse valor (incorporando a inflação, por ex.).
Deveriam os descontos ser obrigatórios, havendo um tecto máximo e um mínimo (por questões sociais).
Deste modo quem quisesse reformar-se-ia quando quisesse, e (num mundo ideal) deveriam ser todas as reformas vigentes recalculadas segundo as "novas" regras, permitindo-se um período de transição das actuais condições, para as novas.
Obviamente as acumulações das reformas (públicas)teriam que terminar. Terminariam também as reformas antecipadas e o trabalhar mais x anos para ter a "reforma completa".
Muffin,
pareçe-me que existem pontos comuns entre o que tu falas e o que referí anteriormente.
Acho que terão de haver mudanças profundas no curto prazo, adaptando as reformas existentes às condições actuais.
Não é só a Seg. Social que está em causa, mas a sustentabilidade de todo Estado (se nada for feito).
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Mares, segundo o meu ponto de vista, o mais simples sería contar com toda a vida contributiva, contando para a Reforma uma % dos descontos (o que se calculasse que fôsse para a Reforma de cada um) e actualizando à data da reforma esse valor (incorporando a inflação, por ex.).
Deveriam os descontos ser obrigatórios, havendo um tecto máximo e um mínimo (por questões sociais).
Deste modo quem quisesse reformar-se-ia quando quisesse, e (num mundo ideal) deveriam ser todas as reformas vigentes recalculadas segundo as "novas" regras, permitindo-se um período de transição das actuais condições, para as novas.
Obviamente as acumulações das reformas (públicas)teriam que terminar. Terminariam também as reformas antecipadas e o trabalhar mais x anos para ter a "reforma completa".
Deveriam os descontos ser obrigatórios, havendo um tecto máximo e um mínimo (por questões sociais).
Deste modo quem quisesse reformar-se-ia quando quisesse, e (num mundo ideal) deveriam ser todas as reformas vigentes recalculadas segundo as "novas" regras, permitindo-se um período de transição das actuais condições, para as novas.
Obviamente as acumulações das reformas (públicas)teriam que terminar. Terminariam também as reformas antecipadas e o trabalhar mais x anos para ter a "reforma completa".
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Jolly Roger Escreveu:Mares Escreveu:Precisa de comprovação, mas pareçe-me que estas medidas bastavam para colocar o sistema de novo em equilíbrio.
A pensão estar entre 40% a 70% da média dos salários recebídos nos últimos 20 anos, respeitar a idade legal para a reforma (nada de antecipar) e anular imediatamente a acumulação de várias reformas.
Portanto pedes um esforço contributivo maior às pessoas (mais ainda) e rezas para que:
- A esperança de vida não continue a aumentar.
- A relação entre trabalhadores no activo e a receber não se agrave.
- A economia cresça o suficiente de forma a manter o barco a navegar se as duas anteriores forem para os piores cenários.
se os deuses estiverem contigo tudo bem, caso contrário deste um pontapé no problema um pouco mais para a frente e alguém que o resolva quando ele se voltar a colocar no futuro.
Não, pelo contrário! Muitas pessoas poderão já estar descontando para uma reforma que não vão têr. Mas esse esforço dos que estão na activa está mantendo reformados que não descontaram para as reformas que tem (que vem do tempo das "vacas gordas).
As pensões actuais deverão ser reduzidas e colocá-las num patamar sustentável. Isso requer que sejam cortadas entre 30% e 60% do valor actual do salário, correspondente à mesma função do trabalhador na activa (ou então corresponderem entre 40% e 70% da média dos salários nos últimos 20 anos).
Exemplos:
- Um trabalhador que ganhe actualmente 600 euros, o correspondente reformado terá uma reforma de 420 euros (corte de 30% sobre o salário).
- Um outro trabalhador que ganhe 6000 euros, o correspondente reformado terá uma reforma de 2400 euros (corte de 60% sobre o salário). Aqui poderêmos colocar a questão de haver um valor máximo para as reformas.
Aí surge outra questão... E quem ganhe 20.000 ou então quem ganhe o salário minimo? Bem, acho que será preciso colocar limites e também evitar que entre a reforma minima e máxima não seja maior que tantas vezes (digamos 6 vezes). Então se a reforma minima fosse 70% do salário minimo ( ~350 euros), a reforma máxima sería de 2100 euros (esta já está acima da reforma máxima na Suíça, que é de 1700 euros, por exemplo).
Agora será preciso introduzír outros factores de sustentabilidade, por exemplo: tempo de desconto, percentagem de desconto (durante o tempo na activa), esperança de vida, rácio pop. activa/reformada, taxa de natalidade, taxa de crescimento da economia, taxa de inflação, IVA sobre os bens esseciais, "índice de suporte da sociedade" (por exemplo, 50% no preço de transporte para idosos, etc), etc, etc.
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
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