Crise provoca o maior aumento da economia paralela em 35anos
Posso estar a ver mal o caso, mas tudo aquilo que era acima de 1.000 euros e que já pertencia à economia paralela (ou seja, não tinha factura) é indiferente que esta lei entre ou não em vigor porque são transacções que já não existiam para efeitos fiscais e continuarão a não existir. O método de pagamento é indiferente uma vez que não há factura.
Lembro-me bem que os construtores recebiam sempre 2 cheques, um do valor da escritura e outro do valor remanescente, de valores bem superiores a 1.000 euros, e não era por isso que esse dinheiro pagava impostos.
Lembro-me bem que os construtores recebiam sempre 2 cheques, um do valor da escritura e outro do valor remanescente, de valores bem superiores a 1.000 euros, e não era por isso que esse dinheiro pagava impostos.
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Estes especialistas...
alexandre7ias Escreveu:.O fiscalista Tiago Caiado Guerreiro considera que a ideia de baixar o teto relativo aos pagamentos a dinheiro às empresas «é mais um obstáculo à vida económica e um obstáculo importante nas pequenas e médias empresas».
Em declarações à TSF, este especialista recordou que os «pagamentos em cheque ou as transferências bancárias nunca se sabe se se efetivam» e lembrou que «Portugal tem imensos problemas com cheques sem cobertura e com prazos de pagamento».
«E tem uma Justiça que pura e simplesmente não existe e não funciona, porque não é minimamente célere e por isto vai matar mais empresas e vai fazer com que apareçam menos empresas e que se deslocalize mais investimento mesmo dos portugueses. É uma má medida», concluiu.
Por seu lado, o presidente da Confederação do Comércio de Portugal não vê nenhum inconveniente nesta proposta do Governo que limita a mil euros os pagamentos a dinheiro que podem ser feitos às empresas.
«Em princípio é uma medida aceitável tendo em conta o tipo de transações que se fazem hoje em dia. Penso que em termos práticos não tem grandes consequências e é compreensível para que haja um maior controlo em termos fiscais sobre a economia», adiantou João Vieira Lopes.
http://m.tsf.pt/m/newsArticle?contentId ... related=no
Agora ee o TCG com essa ideia... nada lhes agrada, se nao ee do ku ee das kalc,as...


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.O fiscalista Tiago Caiado Guerreiro considera que a ideia de baixar o teto relativo aos pagamentos a dinheiro às empresas «é mais um obstáculo à vida económica e um obstáculo importante nas pequenas e médias empresas».
Em declarações à TSF, este especialista recordou que os «pagamentos em cheque ou as transferências bancárias nunca se sabe se se efetivam» e lembrou que «Portugal tem imensos problemas com cheques sem cobertura e com prazos de pagamento».
«E tem uma Justiça que pura e simplesmente não existe e não funciona, porque não é minimamente célere e por isto vai matar mais empresas e vai fazer com que apareçam menos empresas e que se deslocalize mais investimento mesmo dos portugueses. É uma má medida», concluiu.
Por seu lado, o presidente da Confederação do Comércio de Portugal não vê nenhum inconveniente nesta proposta do Governo que limita a mil euros os pagamentos a dinheiro que podem ser feitos às empresas.
«Em princípio é uma medida aceitável tendo em conta o tipo de transações que se fazem hoje em dia. Penso que em termos práticos não tem grandes consequências e é compreensível para que haja um maior controlo em termos fiscais sobre a economia», adiantou João Vieira Lopes.
http://m.tsf.pt/m/newsArticle?contentId ... related=no
Rectificativo proíbe pagamentos em dinheiro acima de mil euros
29 Março 2012 | 00:01
Filomena Lança - filomenalanca@negocios.pt
Celso Filipe - cfilipe@negocios.pt
Medida de combate à economia paralela consta da proposta de alterações ao Orçamento do Estado que o Governo leva hoje a Conselho de Ministros.
Todas as compras feitas a empresas pagas em dinheiro vivo vão ficar limitadas a um máximo de mil euros, e têm de passar a ser feitas em cheque, débito directo ou transferência bancária. A medida, que pretende combater a economia informal, está contida na proposta de orçamento rectificativo preparada pelo Ministério das Finanças que hoje deverá ser aprovada em Conselho de Ministros.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... 47729&pn=1
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
joao bravo Escreveu:A economia paralela e a diminuição do consumo podem-se tornar tão intensas que a receita fiscal será menor e portanto aumentar imposto é uma falsa solução.
Exacto. Ainda não há muito tempo no plano inclinado o Cantiga Esteves (acho que era ele) mostrou um gráfico que representava o valor total da colecta fiscal em função da taxa de imposto. O gráfico tinha o aspecto de um U invertido, ou seja, a colecta total aumenta com o imposto até um certo ponto e depois começa a diminuir devido às maiores fugas.
Conclusão: há um ponto óptimo, em que a colecta é máxima. Para cima disso (isto é, com taxas mais altas), começa a diminuir.
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Redvil Escreveu:Elias Escreveu:Redvil Escreveu:Há algo que eu não consigo entrender neste tipo de noticias - como é possível quantificar a economia paralela? E, se os valores são possíveis de obter, não seria relativamente fácil atacar esse problema?
Redvil, penso que todos os estudos sobre economia paralela assentam em estimativas.
Mas estimativas com base em quê?
pois não faço ideia...

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Elias Escreveu:Redvil Escreveu:Há algo que eu não consigo entrender neste tipo de noticias - como é possível quantificar a economia paralela? E, se os valores são possíveis de obter, não seria relativamente fácil atacar esse problema?
Redvil, penso que todos os estudos sobre economia paralela assentam em estimativas.
Mas estimativas com base em quê?
Redvil Escreveu:Há algo que eu não consigo entrender neste tipo de noticias - como é possível quantificar a economia paralela? E, se os valores são possíveis de obter, não seria relativamente fácil atacar esse problema?
o sócrates já está a estudar uma medida para taxar a economia paralela, tipo novas oportunidades, para deixar de ser paralela, passar a ser secante.
diz que para determinar quem paga e quanto este imposto vai utilizar o mesmo método utilizado para determinar o nível de eficiência de cada trabalhador do qual irão no futuro depender os salários.
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Redvil Escreveu:Há algo que eu não consigo entrender neste tipo de noticias - como é possível quantificar a economia paralela? E, se os valores são possíveis de obter, não seria relativamente fácil atacar esse problema?
Redvil, penso que todos os estudos sobre economia paralela assentam em estimativas.
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Elias Escreveu:seja como for, queremos comparar-nos com a Europa civilizada ou com a África subsariana? Ou com ambas?
Pode parecer contra-producente, errado ou uma perda de tempo, mas Sim devemos comparar-nos com todos. Só assim temos uma visão de quem somos efectivamente.
Editado pela última vez por bolo em 9/12/2010 13:29, num total de 1 vez.
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Este tópico da economia paralela até já foi debatido noutro tópico, quando surgiu uma discussão sobre se os países nórdicos tinham ou não idênticas % de economia paralela:
http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... &js_link=1
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Elias Escreveu:Branc0 Escreveu:Depende, queres ficar bem visto ou mal visto?
Depende, ficar bem visto ou mal visto por quem?
Estava a referir-me ao país. É a mesma coisa que perguntar se queres ficar em 1º ou em último na lista que vais elaborar.
Se comparares com África pode fazer melhor ao ego

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The market does not beat them. They beat themselves, because though they have brains they cannot sit tight. - Jesse Livermore
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Elias Escreveu:talvez, bolo, mas não disponho de dados para afirmar isso.
seja como for, queremos comparar-nos com a Europa civilizada ou com a África subsariana? Ou com ambas?
Depende, queres ficar bem visto ou mal visto?

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bolo Escreveu:Elias Escreveu:convém lembrar que o fenómeno da economia paralela é global a nível europeu
não é mundial, elias?
talvez, bolo, mas não disponho de dados para afirmar isso.
seja como for, queremos comparar-nos com a Europa civilizada ou com a África subsariana? Ou com ambas?

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Branc0 Escreveu:Como se pode ver nem tudo o que o Governo faz é mau.
E com o aumento do IVA, para o ano há mais.
o mau ou bom está mais ligado à zona de conforto ou de habituação de cada um. é claro que quanto menos pagarmos melhor.
julgo que neste assunto, o que conta é a eficiência do Estado e isso é que nos custo: estar a pagar ineficiência ou custos indevidos.
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A única responsabilidade é do Estado ou do Governo que estabelece um modelo de economia que tem que funcionar. Não são as pessoas que fogem a ela. Um modelo tem que prever isso, já o sabemos há muito anos.
Também gostava que não existissem prisões, mas ainda estamos muito longe de perceber o que leva as pessoas a terem que ser presas.
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