Off-Topic - Abono para crianças / Jovens - Ajuda
AutoMech Escreveu:moppie85 Escreveu:Não é contraditório.
Estou a referir que através desta medida quem quiser continuar a fugir, vai fazê-lo (e até coloquei algo tão ridiculo como fazer uma transferência interbancária de uma conta para a outra em que o dinheiro "desaparece" das duas contas enquanto está a ser processado. É uma forma de teres declaração do banco em como o $ não está lá (até através do levantamento do dinheiro consegues).
Se quiseres que nem sequer saibam, levantas o dinheiro em cache (ou nem o chegas a depositar) e pões numa conta noutro país. Descobre lá agora onde é que o dinheiro está... ou então, foges na mesma e gastas o dinheiro na mesma na tua Qualidade de Vida (QoL), compras plasmas, pcs, carros, etc. E ainda tens a outra mais simples - metes em nome do teu filho maior que tenha uma residência noutra morada (é o suficiente para evitar que digam que é o mesmo agregado familiar).
Mátodos simples, que não dão muito trabalho e que estão ao alcance de qualquer falcatrueiro.
Mas então continuamos na mesma Moppie. Tu dizes que pelo património não se apanha ninguém porque a malta guarda o dinheiro em casa ou na conta do primo (ou ainda no estrangeiro).
Mas depois defendes que o correcto é pelo rendimento. Quando tu próprio dizes que 20% da economia é paralela. Então em que ficamos ?
Volto a repetir:
A economia paralela continuará a existir independentemente de colocares estes "entraves". Quem quiser fugir, continuará a fugir - da mesma forma que quem tiver "dinheiro" continuará a arranjar formas de os colocar em off-shores.
A medida de limitação aos 100k€, em minha opinião, não contribuirá para aqueles que querem fugir, sejam apanhados, e ao mesmo tempo predispões a coisas ridiculas tipo 2 familias com o mesma situação de partida, mesmos acontecimentos na vida, mesmos rendimentos, só que uma é gastadora e outra não, sejam tratadas de modo diferente. E isso para mim é intolerável.
Portanto, eu referi uma medida que torna mais justo a distribuição (a verificação de todos os rendimentos por um período alargado) e que permite retirar gente do apoio durante esse tempo.
Quanto à fuga, como já referi diversas vezes, continuará a existir, visto que quem é perito em fugir, se se quiser dar ao trabalho, facilmente continuará a fugir.
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AutoMech Escreveu:Elias Escreveu:MarcoAntonio Escreveu:Mais depressa acredito que coloquem um tecto mais apertado ao SD (eventualmente com base em critérios de necessidade). Mas retirar, não estou a ver isso acontecer de todo...
O tecto já é bastante apertado (3 x IAS actualmente).
O que significa que quem ganha 3000 euros desconta com base nos 3000 euros mas vai receber 1257.
Isso é porque a seg social, embora não se chame imposto, é na verdade outro imposto de taxa única.
Claro. Isto vai tudo para o mesmo cesto.
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moppie85 Escreveu:Não é contraditório.
Estou a referir que através desta medida quem quiser continuar a fugir, vai fazê-lo (e até coloquei algo tão ridiculo como fazer uma transferência interbancária de uma conta para a outra em que o dinheiro "desaparece" das duas contas enquanto está a ser processado. É uma forma de teres declaração do banco em como o $ não está lá (até através do levantamento do dinheiro consegues).
Se quiseres que nem sequer saibam, levantas o dinheiro em cache (ou nem o chegas a depositar) e pões numa conta noutro país. Descobre lá agora onde é que o dinheiro está... ou então, foges na mesma e gastas o dinheiro na mesma na tua Qualidade de Vida (QoL), compras plasmas, pcs, carros, etc. E ainda tens a outra mais simples - metes em nome do teu filho maior que tenha uma residência noutra morada (é o suficiente para evitar que digam que é o mesmo agregado familiar).
Mátodos simples, que não dão muito trabalho e que estão ao alcance de qualquer falcatrueiro.
Mas então continuamos na mesma Moppie. Tu dizes que pelo património não se apanha ninguém porque a malta guarda o dinheiro em casa ou na conta do primo (ou ainda no estrangeiro).
Mas depois defendes que o correcto é pelo rendimento. Quando tu próprio dizes que 20% da economia é paralela. Então em que ficamos ?
moppie85 Escreveu:
Não. Antes pelo contrário. Quem transforma o abono num "Prémio de Mérito" a quem não sabe gastar é exactamente que propõe este tipo de medidas.
Se querem fazer realmente a coisa bem feita, façam uma observação que inclua meia dúzia de anos de rendimentos (incluindo heranças e quejandos) e façam as contas a partir daí.
O que tu defendes é exactamente a falta de justiça social. 2 agregados familiares, nas mesmas condições, um poupa e outro não, um é apoiado e outro não o é. Isto é uma redistribuição justa?!
Moppie, não é por insistires vezes sem conta num argumento sem relevância que ele passa a ser pertinente...
O argumento de que a fasquia dos 100 mil euros vai ser um separador entre os que poupam e os que não poupam é de uma falta de perspectiva que eu considero... aterradora!

É assim que eu vejo a questão e portanto não vale a pena continuarmos com isto porque não leva a lado algum. Respeito a tua opinião mas não vejo importância nas coisas em que a estás a colocar...
moppie85 Escreveu:Eu sei bem que "não tem escala" (ou será que tem?), porque não há muita gente com mais de 100k€ e com rendimentos abaixo dos agora 650€/mês.
Ainda bem, assim não precisamos de continuar aqui a debater uma irrelavância...
moppie85 Escreveu:O teu argumento é: Quem tem, azar.
Eu nunca disse "azar". Eu tenho muita paciência para debater, mas não gosto nada que me ponham na boca coisas que não disse e que desvirtuem o que eu disse!
Eu disse que quem tem recursos, não precisa da ajuda.
Se eu usasse algum termo era "sorte". Porque ter recursos é uma "sorte", é uma felicidade e não uma infelicidade!
Tu agora, concordas ou discordas. Não me ponhas é na boca o que eu nunca disse. Abraço e continuação de bom fim de semana!
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
AutoMech Escreveu:Moppie, eu não me quero estar a alongar mais na discussão porque penso que o teu raciocinio é contraditório.
Senão vejamos. Quando te perguntei a tua opinião disseste que a atribuição do abono deve estar dependente pura e simplesmente aos rendimentos obtidos (coloquei abaixo a citação).moppie85 Escreveu:AutoMech Escreveu:moppie85 Escreveu:
Quanto ao que afirmas é verdade mas nesse caso as únicas alternativas são
a) eliminar toda e qualquer prestação social
b) dar a toda a gente
Nenhuma delas parece ideal. O que é que tu defendes ?
Acho que pura e simplesmente têm de estar ligadas aos rendimentos obtidos.
Mais que X de rendimentos, não tem direito a nada.
Agora não se tem de estar a premiar quem não sabe / não quis poupar.
Mas depois dizes isto:1) 20% da economia é paralela. Vários trabalhadores declaram receber o ordenado minimo (ou até se fingem de desempregados) para ter acesso a subsidios. Achas que esses não terão cuidado com esse facto se quiserem continuar a receber esses valores?
Eu pelo menos, sabendo que não é perfeito, defendo que a medida deve ter em conta o património e os rendimentos. Acho que peca por defeito porque não contempla o património global e também se pode discutir se a fasquia é nos 100.000 euros.
Mas parece-me mais correcto do que limitar apenas aos rendimentos, precisamente pelas razões que tu próprio já assumiste sobre a economia paralela.
Não é contraditório.
Estou a referir que através desta medida quem quiser continuar a fugir, vai fazê-lo (e até coloquei algo tão ridiculo como fazer uma transferência interbancária de uma conta para a outra em que o dinheiro "desaparece" das duas contas enquanto está a ser processado. É uma forma de teres declaração do banco em como o $ não está lá (até através do levantamento do dinheiro consegues).
Se quiseres que nem sequer saibam, levantas o dinheiro em cache (ou nem o chegas a depositar) e pões numa conta noutro país. Descobre lá agora onde é que o dinheiro está... ou então, foges na mesma e gastas o dinheiro na mesma na tua Qualidade de Vida (QoL), compras plasmas, pcs, carros, etc. E ainda tens a outra mais simples - metes em nome do teu filho maior que tenha uma residência noutra morada (é o suficiente para evitar que digam que é o mesmo agregado familiar).
Mátodos simples, que não dão muito trabalho e que estão ao alcance de qualquer falcatrueiro.
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MarcoAntonio Escreveu:moppie85 Escreveu:2) Estás a fugir ao tema que se trata de facto, se a apoio social deverá ter como "limite" o que uma pessoa tem de rendimentos ou o que uma pessoa poupou (tem)
Eu não estou a fugir a nada. Tu é que estás a desvirtuar a questão e a transformar o Abono "noutras coisas".
O limite deverá ser definido com base na necessidade efectiva da ajuda, o que depende não só do rendimento mensal (ou anual) como dos recursos (património) de que essa pessoa dispõe. Ponto.
Depois, vais e transformas isto num "incentivo à poupança" ou numa qualquer espécie de prémio de mérito...
Não. Antes pelo contrário. Quem transforma o abono num "Prémio de Mérito" a quem não sabe gastar é exactamente que propõe este tipo de medidas.
Se querem fazer realmente a coisa bem feita, façam uma observação que inclua meia dúzia de anos de rendimentos (incluindo heranças e quejandos) e façam as contas a partir daí.
O que tu defendes é exactamente a falta de justiça social. 2 agregados familiares, nas mesmas condições, um poupa e outro não, um é apoiado e outro não o é. Isto é uma redistribuição justa?!
MA Escreveu:moppie85 Escreveu: - independentemente de estares a falar de Abono de Familia, S de Desemprego, ou outro qualquer apoio social. E o facto é que penalizas aqueles que receberam e não gastaram, premiando o gastador.
Queres dizer Subsídio Social de Desemprego.
A medida não afecta o Subsídio de Desemprego...
A SSD é uma medida adicional e estou totalmente de acordo que quem tem recursos e enquanto os tiver, não precisa da medida (ajuda) adicional!
Os recursos são limitados e há que ser distribuidos com racionalidade de acordo com as reais necessidades.
Não. Quero mesmo dizer Subsidio de Desemprego.
É também um apoio social (uma protecção social), logo também poderia ter o mesmo tipo de raciocinio - se tens "guardado" mais do X, não tens direito - já tens dinheiro para sobreviver e quando passares abaixo de X logo (se ainda estás dentro do "prazo" do subsídio) te ajudam. Mesmo tipo de medida e injusta, não?
Eu bem sei que não se aplica ao SSD nem ao SD, o que estou a pôr em evidência é a injustiça da medida como "cut" para apoios. Se o colocas para um sistema de apoio social, quem te impede de o fazer com outro qualquer?
MA Escreveu:moppie85 Escreveu:Referi umas erm... 100 vezes, que nem ponho em causa qq limite e limitei-me a apontar exemplos de coisas que são possíveis, independentemente de limites.
Mas, numa medida destas, genérica, o que é que interessa o que é meramente possível?
O que acontece remotamente a meia duzia de familias não interessa para nada. Isso não tem escala!
Eu sei bem que "não tem escala" (ou será que tem?), porque não há muita gente com mais de 100k€ e com rendimentos abaixo dos agora 650€/mês. Mas a questão não se resume pura e simplesmente a ter "escala" ou não. Trata-se de arranjar um sistema o menos injusto possível. Um sistema que permite que 2 famílias que partem das mesmas condições sejam tratadas de modo diferente é um sistema que não é equitativo.
MA Escreveu:moppie85 Escreveu:Se quiserem fazer pelos rendimentos de forma a apanhar "rendimentos" extra, é simples considera períodos de tempo maiores e faz a média dos rendimentos num período, sei lá... 5 anos.
Explica lá isso melhor...
Em que medida é que isso afecta as centenas de milhar de pessoas que declaram rendimentos muito abaixo dos reais há mais de 10 anos (umas até o fizeram toda a sua vida activa)?
Não ajuda, mas ajuda a integrar, em parte, outros rendimentos como heranças, prémios de jogo, etc.
Além do mais, permite que quem ganhe 500000€ num ano e 0€ em outro não receba o Abono de Família. O rendimento é dividido por um total de anos e voilà.
Exemplo:
tu ganhas uma herança de 1M num ano e recebes, do teu emprego 500€/mês. O período de observação é de 5 anos.
Pelo sistema actual (i.e. antes do "cut-off dos 100k), dos 5 anos, terias direito sempre ao AF.
Se este tipo de valores fosse considerado dentro dos rendimentos (mesmo que não declarados em IRS), permitiria-te que a pessoa tivesse um rendimento médio anual nos últimos 5 anos de 200k€; como tal não teria direito a receber qualquer AF, e assim sucessivamente. À medida que os anos fossem passando recalculava-se com base nos últimos 5 anos o valor a receber e o escalão a integrar. Acabava-se com o "ziguezaguar" tão "intenso" pelos escalões e tinhas um periodo de observação mais alargado.
MA Escreveu:moppie85 Escreveu:Por outro lado, é ridiculo estares a referir "achas que uma familiar com 600 euro vai pensar em gastar pra ficar com menos de 100k€?
Moppie, eu não costumo responder-me a mim próprio.
Eu estou a responder-te a ti, ao teu argumento da poupança.
Desculpa Marco, mas essa pergunta fizeste a mim e a citação foi feita dentro de uma frase... eu respondi nessa situação, nomeadamente quando "disse" e passo a citar:
moppie85 Escreveu:Se a medida se destina ao subgrupo dos que recebem e não deviam receber, tens é de ver como esses atuam e não o como o coitado q tem 600€ actua - qual é o alvo afinal da medida?!
moppie85 Escreveu:" quando tu próprio referes que é uma medida para COMBATE À evasão...
MA Escreveu:Estás a desvirtuar o meu argumento também porque o meu ponto é (e está bem claro nos posts anteriores): quem tem, não precisa do apoio (tenha obtido os recursos de forma legítima ou não).
Assim, a medida não é de combate à fuga. Antes, retira o apoio (que não é preciso) também a um universo considerável de pessoas que fogem.
Isto está bem claro nos meus posts anteriores, convido-te a relê-los.
Por enquanto ainda sei ler bem... também te posso aconselhar a ler e reler os meus.
O teu argumento é: Quem tem, azar. Quem não tem, independentemente do que tenha ganho e estoirado, precisa de ajuda.
Entendi bastante bem e não concordo.
Quanto à parte da fuga é uma coisa que não acredito e que tu não podes quantificar. Tu afirmas que é uma grande medida pq vai haver muita gente que estava a fugir e deixa de fugir por causa dos 100k€. Eu digo exactamente o contrário: quem é "manhoso" e está habituado a fugir, facilmente e sem mto trabalho arranjará um modo de continuar a fugir.
MA Escreveu:moppie85 Escreveu: insistes no mesmo subgrupo e ignoras os outros.
É precisa e exactamente o oposto: tu ignoras esse grupo (substancial) e eu relembro-te que ele existe (relê o que tu escreveste).
Eu assumo a existência de outros que continuarão ainda assim a escapar da rede e já o escrevi!
Ou seja, afectas quem poderá ter poupado, na crença de que apanharás os peritos na fuga. Eu tenho sérias dúvidas (como já referi anteriormente).
MA Escreveu:moppie85 Escreveu:Pois claro que disseste.
Não estejas a disfarçar, senão vejamos:
"Quem tem, não precisa da ajuda financeira"
ou seja, aqueles que têm (porque pouparam ou não gastaram), são parvos, pois se não o gastarem não têm a mama do estado, i.e. "Se têm, não precisam de ajuda financeira". Gastaram, precisam. Sim, foi o que disseste.
Eu acho absolutamente ridículo como tu fazes girar a vida das pessoas em torno do Abono de Família. Só o fazes porque a discussão é em torno do Abono de Família e queres justificar a todo o custo que a medida é má. Uma falta de perspectiva incrível à qual eu já respondi uma série de vezes. Tu não podes ir e pegar na tua lógica e aplicá-la ao meu princípio para dizeres que eu disse o que não disse.
Esse argumento é teu, não é o meu. Para mim estás a falar de franjas da população, cenários remotos ou pouco plausíveis e de artificios da medida (como qualquer uma tem). São coisas sem importância na perspectiva global.
O meu é: o apoio é para quem precisa (excluindo os que não precisam quer seja por que tem rendimentos altos - podemos discutir o limite actual - quer seja porque tem recursos financeiros seja lá porque via for e aqui também podiamos discutir se o valor a definir devia ser 80 ou 150 mil). Define-se quem precisa com base, primeiramente, nos rendimentos mensais/anuais e adicionalmente com base no património de que dispõe.
Em tempo de aperto, a ajuda fica reduzida aos que mais precisam. Ponto.
Estás a pôr na minha boca coisas que não disse. Eu não disse que a vida das pessoas "gira" à volta do AF. Referes que eu não posso pegar na tua frase que foi aquela que citei e colocar o meu raciocinio. Peço desculpa, mas qual das permissas que coloquei ali está errada?
moppie Escreveu:aqueles que têm (porque pouparam ou não gastaram), são parvos, pois se não o gastarem não têm a mama do estado, i.e. "Se têm, não precisam de ajuda financeira". Gastaram, precisam.
Não é isto que dizes quando afirmas que "se têm não precisam de ajuda"?
MA Escreveu:Define-se quem precisa com base, primeiramente, nos rendimentos mensais/anuais e adicionalmente com base no património de que dispõe.
Ou seja, voltas a defender o património (independentemente da proveniência) como factor de diferenciação. Eu não concordo e temos pontos de vista diferentes. Eu acho que se alguém tem um património foi porque trabalhou para o ter ou o manter (ou alguém o fez por ele) e, portanto, não deve ter qualquer influencia na atribuição ou não de apoios sociais.
MA Escreveu:moppie85 Escreveu:Não é essa a questão.
A questão é que tu tens 120k€ e o Fisco diz-te assim:
- "Olha, se tens 120k€, não precisas de ajuda, mas se tiveres 99k€, já tens direito a qualquer coisinha - nós damos-te uma mãozinha. Vai lá comprar o LCD, uma casa de praia, um barquinho, etc."
Entendes?
Claro que entendo. Que comprem, que façam lá a gestão que entenderem...
Isso no país todo aplica-se a meia duzia de famílias, não tem escala, não tem qualquer relevância.
Não tem (talvez) escala, mas existe. Podes dizer que são 2 ou 3 famílias (basta ver que apenas 20% dos portugueses pensa no M/LP), mas é uma situação injusta com a qual não concordo. Não concordo que 2 familias que tenham tido vidas iguais, mas que uma se pôs a comprar "iates", tenha direito a um apoio que outra que não tenha comprado "iates", não tem.
EDIT: Marco, não sei se foste tu que me enviaste uma pm... recebi no email um aviso, mas qd fui à inbox n tinha lá nada...
Editado pela última vez por moppie85 em 24/10/2010 6:49, num total de 1 vez.
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Elias Escreveu:MarcoAntonio Escreveu:Mais depressa acredito que coloquem um tecto mais apertado ao SD (eventualmente com base em critérios de necessidade). Mas retirar, não estou a ver isso acontecer de todo...
O tecto já é bastante apertado (3 x IAS actualmente).
O que significa que quem ganha 3000 euros desconta com base nos 3000 euros mas vai receber 1257.
Isso é porque a seg social, embora não se chame imposto, é na verdade outro imposto de taxa única.
Moppie, eu não me quero estar a alongar mais na discussão porque penso que o teu raciocinio é contraditório.
Senão vejamos. Quando te perguntei a tua opinião disseste que a atribuição do abono deve estar dependente pura e simplesmente aos rendimentos obtidos (coloquei abaixo a citação).
Mas depois dizes isto:
Eu pelo menos, sabendo que não é perfeito, defendo que a medida deve ter em conta o património e os rendimentos. Acho que peca por defeito porque não contempla o património global e também se pode discutir se a fasquia é nos 100.000 euros.
Mas parece-me mais correcto do que limitar apenas aos rendimentos, precisamente pelas razões que tu próprio já assumiste sobre a economia paralela.
Senão vejamos. Quando te perguntei a tua opinião disseste que a atribuição do abono deve estar dependente pura e simplesmente aos rendimentos obtidos (coloquei abaixo a citação).
moppie85 Escreveu:AutoMech Escreveu:moppie85 Escreveu:
Quanto ao que afirmas é verdade mas nesse caso as únicas alternativas são
a) eliminar toda e qualquer prestação social
b) dar a toda a gente
Nenhuma delas parece ideal. O que é que tu defendes ?
Acho que pura e simplesmente têm de estar ligadas aos rendimentos obtidos.
Mais que X de rendimentos, não tem direito a nada.
Agora não se tem de estar a premiar quem não sabe / não quis poupar.
Mas depois dizes isto:
1) 20% da economia é paralela. Vários trabalhadores declaram receber o ordenado minimo (ou até se fingem de desempregados) para ter acesso a subsidios. Achas que esses não terão cuidado com esse facto se quiserem continuar a receber esses valores?
Eu pelo menos, sabendo que não é perfeito, defendo que a medida deve ter em conta o património e os rendimentos. Acho que peca por defeito porque não contempla o património global e também se pode discutir se a fasquia é nos 100.000 euros.
Mas parece-me mais correcto do que limitar apenas aos rendimentos, precisamente pelas razões que tu próprio já assumiste sobre a economia paralela.
MarcoAntonio Escreveu:Mais depressa acredito que coloquem um tecto mais apertado ao SD (eventualmente com base em critérios de necessidade). Mas retirar, não estou a ver isso acontecer de todo...
O tecto já é bastante apertado (3 x IAS actualmente).
O que significa que quem ganha 3000 euros desconta com base nos 3000 euros mas vai receber 1257.
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Elias Escreveu:Qualquer dia lembram-se de fazer o mesmo a propósito do subsídio de desemprego: "ai foi para o desemprego e tem 100 mil euros de património mobiliário? então não recebe subsídio porque não precisa"
Hmmm... a medida só afecta o Subsídio Social de Desemprego. Eu acho que cortarem o Subsídio de Desemprego é um passo gigante e que não está no horizonte ocorrer.
Mais depressa acredito que coloquem um tecto mais apertado ao SD (eventualmente com base em critérios de necessidade). Mas retirar, não estou a ver isso acontecer de todo...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Artista, eu já disse que o valor é sempre discutível e eu acho-o um bocado para o baixo, ainda que não fique "chocado" porque entendo-o no contexto das dificuldades orçamentais actuais.
Mas eu acho que por exemplo, algo na ordem de dois salários mínimos mensais por agregado, ou seja, à roda de 12 ou 12.500 euros anuais era talvez mais sensato.
O que por caso até já não está muito longe do valor que deste...
Mas eu acho que por exemplo, algo na ordem de dois salários mínimos mensais por agregado, ou seja, à roda de 12 ou 12.500 euros anuais era talvez mais sensato.
O que por caso até já não está muito longe do valor que deste...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:As pessoas não fazem girar a sua vida em torno do Abono de Família, é uma falta de perspectiva tremenda considerar que sim...
Aliás, eu já tenho visto a reacção das pessoas e de uma forma geral é do tipo "oh que se lixe".
Ficam aborrecidas, claro e preferiam receber. Mas não vão fazer nada por causa de irem deixar de receber...
Sobrevalorizar o impacto do abono de família nas pessoas só faz sentido no ambito de um debate para arranjar argumentos contra a medida. Porque na prática as pessoas não vivem nem gerem as suas vidas assim. É tipo as variações dos combustíveis: as pessoas dizem e acontecem quando os preços sobem mas depois vai-se a ver e não alteram nada voluntariamente no seu modo de vida para compensar essa perda no orçamento mensal (e quando o fazem, é só temporariamente).
Não sei se estou a perceber bem o que dizes mas se estou não concordo... a grande maioria das pessoas obviamente pensará assim, de qualquer forma não deixa de ser um "rendimento" que se lhe está a tirar, são menos recursos disponíveis. Mas para algumas famílias penso que esse dinheiro fará falta, por exemplo uma família que tenha um rendimento de 1300/1400 euros mensais não lhes sobrará muito dinheiro para poderem dar algo mais para a educação dos filhos, e o abono de família nestes casos (que presumo serem bastantes) seria uma ajuda importante!
Mas o ponto fulcral disto, na minha opinião, é que para se cortar a este nível (estou a falar de retirar os abonos a um agregado familiar que tem um rendimento mensal superior a 1200 euros) é preciso estarmos mesmo muito mal... enfim, nós já sabíamos, mas parece que os elementos do governo estão a descobrir agora, de certa forma o discurso que tinham adoptado até aqui dava-nos alguma esperança que afinal as coisas não estavam tão mal como muitos afirmavam! Agora já não restam dúvidas, e ainda ficámos a saber que perdemos tempo... veremos se não foi tempo de mais!?
abraço
artista
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Re: Clariisimo, caro moppie85 !
bboniek00 Escreveu:O meu caro fez incursoes, desdobrou-se em referencias, desmultiplicou-se em exemplos, e tudo o que disse, para mim e muitos outros estou certo, parece tao claro que nem carece de discussao: nem especiifica nem acadeemica nem sequer filosoofica.
Pois, isso é como tudo, o que é claro para uns é turvo para os outros...
Para mim, os posts do moppie (com todo o respeito por ele e pela opinião dele, obviamente) resume-se a um conjunto de coisas sem interesse, exemplos implausíveis, casos remotos, sem escala e de pouca importância no global da questão.
Isso para mim também está claríssimo.
bboniek00 Escreveu: A regulac,ao dos recursos, ao estabelecer uma fronteira riigida para estabelecer a elegibilidade, incorreu num erro grosseiro ao premiar os gastadores.
Um erro grosseiro que afecta meia duzia de famílias no país inteiro. Uma coisa que não vale o tempo que se está aqui a discutir...
bboniek00 Escreveu: Contrariar esta conclusao parece-me simplesmente uma sonegac,ao do oobvio ou ignorar o que resulta da aplicac,ao da dita regulamentac,ao.
Valorizar o que não tem relevância é sinónimo de falta de perspectiva.
bboniek00 Escreveu: Pode ee concordar-se com a distorsao introduzida... nada ee impossiivel: jaa houve quem tivesse visto porcos a andar de bicicleta.
Eu concordo que a ajuda deve ser distribuida a quem tem menos recursos e que uma medida do património de que a família dispõe é um critério útil (para não dizer necessário em termos de justiça social).
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Clariisimo, caro moppie85 !
O meu caro fez incursoes, desdobrou-se em referencias, desmultiplicou-se em exemplos, e tudo o que disse, para mim e muitos outros estou certo, parece tao claro que nem carece de discussao: nem especiifica nem acadeemica nem sequer filosoofica.
A regulac,ao dos recursos, ao estabelecer uma fronteira riigida para estabelecer a elegibilidade, incorreu num erro grosseiro ao premiar os gastadores.
Contrariar esta conclusao parece-me simplesmente uma sonegac,ao do oobvio ou ignorar o que resulta da aplicac,ao da dita regulamentac,ao.
Pode ee concordar-se com a distorsao introduzida... nada ee impossiivel: jaa houve quem tivesse visto porcos a andar de bicicleta.
A regulac,ao dos recursos, ao estabelecer uma fronteira riigida para estabelecer a elegibilidade, incorreu num erro grosseiro ao premiar os gastadores.
Contrariar esta conclusao parece-me simplesmente uma sonegac,ao do oobvio ou ignorar o que resulta da aplicac,ao da dita regulamentac,ao.
Pode ee concordar-se com a distorsao introduzida... nada ee impossiivel: jaa houve quem tivesse visto porcos a andar de bicicleta.

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artista Escreveu:Pois, a idéia que tenho é que quando saiu isto dos 100 mil euros ainda não tinha havido estes cortes brutais (para não lhe chamar absurdos ou algo mais forte ainda) nos escalões de atribuição de abono de família...
Pois, mas o impacto que a medida tinha no passado agora já não interessa para nada (mesmo assim eu considero que tinha um impacto relativo, não tão importante quanto isso, mesmo com os escalões anteriores... mas se antes era pouco importante, agora não interessa para nada).
As pessoas não fazem girar a sua vida em torno do Abono de Família, é uma falta de perspectiva tremenda considerar que sim...
Aliás, eu já tenho visto a reacção das pessoas e de uma forma geral é do tipo "oh que se lixe".
Ficam aborrecidas, claro e preferiam receber. Mas não vão fazer nada por causa de irem deixar de receber...
Sobrevalorizar o impacto do abono de família nas pessoas só faz sentido no ambito de um debate para arranjar argumentos contra a medida. Porque na prática as pessoas não vivem nem gerem as suas vidas assim. É tipo as variações dos combustíveis: as pessoas dizem e acontecem quando os preços sobem mas depois vai-se a ver e não alteram nada voluntariamente no seu modo de vida para compensar essa perda no orçamento mensal (e quando o fazem, é só temporariamente).
Assim, mais depressa uma família - em vez de entrar em altos esquemas a movimentar acções, certificados de aforro ou contas a prazo - diz para si: bem, vou estar mais atento às promoções nos supermercados. Mas diz e faz meia duzia de vezes até se esquecer e voltar ao seu padrão normal...
A vida das pessoas é constituida por 365 dias no ano (anos não bissextos, naturalmente) praticamente na sua totalidade a não pensar no Abono de Família.

FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:artista Escreveu:A única dúvida que tenho em relação a esta medida é que ela pode penalizar quem poupa e beneficiar quem estoira tudo o que ganha! Talvez isto já tenha sido abordado mas não tenho acompanhado o tópico...
abraços
artista
Artista, eu já rebati isso uma série de vezes. É praticamente impossível alguém que não esteja excluído pelos escalões conseguir poupar mais de 100 mil euros!
Como é que uma familia que aufere um pedaço menos de dois salários mínimos vai poupar 100 mil euros?
Isso é o milagre da multiplicação dos pães...
Pois, a idéia que tenho é que quando saiu isto dos 100 mil euros ainda não tinha havido estes cortes brutais (para não lhe chamar absurdos ou algo mais forte ainda) nos escalões de atribuição de abono de família... com o cenário actual realmente até faria algum sentido baixar a fasquia para 50 mil ou coisa do género, se um agregado familiar que ganha 1300 euros por mês já não tem direito parece-me que quem tem poupanças 50 mil também não o deverá ter... se calhar era melhor acabar de uma vez por todas com o abono de família... e, já agora, com os apoios para a educação e para a saúde!

Incrível como chegámos a isto!!!
abraço
artista
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moppie85 Escreveu:2) Estás a fugir ao tema que se trata de facto, se a apoio social deverá ter como "limite" o que uma pessoa tem de rendimentos ou o que uma pessoa poupou (tem)
Eu não estou a fugir a nada. Tu é que estás a desvirtuar a questão e a transformar o Abono "noutras coisas".
O limite deverá ser definido com base na necessidade efectiva da ajuda, o que depende não só do rendimento mensal (ou anual) como dos recursos (património) de que essa pessoa dispõe. Ponto.
Depois, vais e transformas isto num "incentivo à poupança" ou numa qualquer espécie de prémio de mérito...
moppie85 Escreveu: - independentemente de estares a falar de Abono de Familia, S de Desemprego, ou outro qualquer apoio social. E o facto é que penalizas aqueles que receberam e não gastaram, premiando o gastador.
Queres dizer Subsídio Social de Desemprego.
A medida não afecta o Subsídio de Desemprego...
A SSD é uma medida adicional e estou totalmente de acordo que quem tem recursos e enquanto os tiver, não precisa da medida (ajuda) adicional!
Os recursos são limitados e há que ser distribuidos com racionalidade de acordo com as reais necessidades.
moppie85 Escreveu:Referi umas erm... 100 vezes, que nem ponho em causa qq limite e limitei-me a apontar exemplos de coisas que são possíveis, independentemente de limites.
Mas, numa medida destas, genérica, o que é que interessa o que é meramente possível?
O que acontece remotamente a meia duzia de familias não interessa para nada. Isso não tem escala!
moppie85 Escreveu:Se quiserem fazer pelos rendimentos de forma a apanhar "rendimentos" extra, é simples considera períodos de tempo maiores e faz a média dos rendimentos num período, sei lá... 5 anos.
Explica lá isso melhor...
Em que medida é que isso afecta as centenas de milhar de pessoas que declaram rendimentos muito abaixo dos reais há mais de 10 anos (umas até o fizeram toda a sua vida activa)?
moppie85 Escreveu:Por outro lado, é ridiculo estares a referir "achas que uma familiar com 600 euro vai pensar em gastar pra ficar com menos de 100k€?
Moppie, eu não costumo responder-me a mim próprio.
Eu estou a responder-te a ti, ao teu argumento da poupança.
moppie85 Escreveu:" quando tu próprio referes que é uma medida para COMBATE À evasão...
Estás a desvirtuar o meu argumento também porque o meu ponto é (e está bem claro nos posts anteriores): quem tem, não precisa do apoio (tenha obtido os recursos de forma legítima ou não).
Assim, a medida não é de combate à fuga. Antes, retira o apoio (que não é preciso) também a um universo considerável de pessoas que fogem.
Isto está bem claro nos meus posts anteriores, convido-te a relê-los.
moppie85 Escreveu: insistes no mesmo subgrupo e ignoras os outros.
É precisa e exactamente o oposto: tu ignoras esse grupo (substancial) e eu relembro-te que ele existe (relê o que tu escreveste).
Eu assumo a existência de outros que continuarão ainda assim a escapar da rede e já o escrevi!
moppie85 Escreveu:Pois claro que disseste.
Não estejas a disfarçar, senão vejamos:
"Quem tem, não precisa da ajuda financeira"
ou seja, aqueles que têm (porque pouparam ou não gastaram), são parvos, pois se não o gastarem não têm a mama do estado, i.e. "Se têm, não precisam de ajuda financeira". Gastaram, precisam. Sim, foi o que disseste.
Eu acho absolutamente ridículo como tu fazes girar a vida das pessoas em torno do Abono de Família. Só o fazes porque a discussão é em torno do Abono de Família e queres justificar a todo o custo que a medida é má. Uma falta de perspectiva incrível à qual eu já respondi uma série de vezes. Tu não podes ir e pegar na tua lógica e aplicá-la ao meu princípio para dizeres que eu disse o que não disse.
Esse argumento é teu, não é o meu. Para mim estás a falar de franjas da população, cenários remotos ou pouco plausíveis e de artificios da medida (como qualquer uma tem). São coisas sem importância na perspectiva global.
O meu é: o apoio é para quem precisa (excluindo os que não precisam quer seja por que tem rendimentos altos - podemos discutir o limite actual - quer seja porque tem recursos financeiros seja lá porque via for e aqui também podiamos discutir se o valor a definir devia ser 80 ou 150 mil). Define-se quem precisa com base, primeiramente, nos rendimentos mensais/anuais e adicionalmente com base no património de que dispõe.
Em tempo de aperto, a ajuda fica reduzida aos que mais precisam. Ponto.
moppie85 Escreveu:Não é essa a questão.
A questão é que tu tens 120k€ e o Fisco diz-te assim:
- "Olha, se tens 120k€, não precisas de ajuda, mas se tiveres 99k€, já tens direito a qualquer coisinha - nós damos-te uma mãozinha. Vai lá comprar o LCD, uma casa de praia, um barquinho, etc."
Entendes?
Claro que entendo. Que comprem, que façam lá a gestão que entenderem...
Isso no país todo aplica-se a meia duzia de famílias, não tem escala, não tem qualquer relevância.
Editado pela última vez por MarcoAntonio em 23/10/2010 23:33, num total de 1 vez.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:moppie85 Escreveu:Pela enésima vez, é verdade... Estimula a fuga e desincentiva a poupança.
Portanto, uma família que aufere 620 euros por mês no computo do rendimento familiar diz para si: vamos gastar tudo que se ultrapassamos os 100 mil euros na conta bancária perdemos o direito ao Abono de Família!
LOL
Isto resume o ridiculo da discussão...
1) 20% da economia é paralela. Vários trabalhadores declaram receber o ordenado minimo (ou até se fingem de desempregados) para ter acesso a subsidios. Achas que esses não terão cuidado com esse facto se quiserem continuar a receber esses valores?
Referes que esta intervenção é para evitar que quem não deva receber, receba, mas depois falas é dos casos "normais". Então mas a medida é para evitar que quem não deva receber, receba ou para os outros!? É que se é para centrar nos outros, porque teimas em ir buscar os que por si, não têm?!
Tens de pegar naqueles cuja medida SE DIRIGE e ver se realmente os AFECTA ou não e comparares o efeito com os que poderão estar a ser afectados injustamente. O facto é que quem quiser continuar a fugir e quem tiver perto desses rendimentos, fã-lo-á na mesma. E com certeza apanharás alguns que nem têm rendimentos e pq têm uma herança qq são "apanhados".
2) Estás a fugir ao tema que se trata de facto, se a apoio social deverá ter como "limite" o que uma pessoa tem de rendimentos ou o que uma pessoa poupou (tem) - independentemente de estares a falar de Abono de Familia, S de Desemprego, ou outro qualquer apoio social. E o facto é que penalizas aqueles que receberam e não gastaram, premiando o gastador.
Referi umas erm... 100 vezes, que nem ponho em causa qq limite e limitei-me a apontar exemplos de coisas que são possíveis, independentemente de limites. Utilizei os 100k€ porque é o valor apontado, mas como poderias ter reparado, disse-te que não sei qual o valor "justo", uma vez que para mim a medida per si é injusta.
Se quiserem fazer pelos rendimentos de forma a apanhar "rendimentos" extra, é simples considera períodos de tempo maiores e faz a média dos rendimentos num período, sei lá... 5 anos.
Aliás, referes que "LOL a fazer isso", mas na prática acontece relativamente a quase tudo (nos quais incluo os próprios escalões de rendimentos do IRS), nas subscrições dos PPR (a maioria coloca apenas o valor min para ter o beneficio fiscal máx., etc.)
Por outro lado, é ridiculo estares a referir "achas que uma familiar com 600 euro vai pensar em gastar pra ficar com menos de 100k€?" quando tu próprio referes que é uma medida para COMBATE À evasão... insistes no mesmo subgrupo e ignoras os outros.
Se a medida se destina ao subgrupo dos que recebem e não deviam receber, tens é de ver como esses atuam e não o como o coitado q tem 600€ actua - qual é o alvo afinal da medida?!
MA Escreveu:moppie85 Escreveu:Calma aí. O que estás a dizer basicamente é quem o tem que o gaste; uma vez que o que interessa pura e simplesmente é o ter ou não ter.
Eu calma, tenho...
Agora, eu não só não disse nada disso como isto não interessa para absolutamente nada na discussão.
Quem tem, não precisa da ajuda financeira (foi o que eu disse). Isso é o que interessa e onde se esgota a discussão sobre o Abono de Família.
Pois claro que disseste.
Não estejas a disfarçar, senão vejamos:
"Quem tem, não precisa da ajuda financeira"
ou seja, aqueles que têm (porque pouparam ou não gastaram), são parvos, pois se não o gastarem não têm a mama do estado, i.e. "Se têm, não precisam de ajuda financeira". Gastaram, precisam. Sim, foi o que disseste.
MA Escreveu:moppie85 Escreveu: O que convém é "gastar logo", para não se ter os 100k€.
Isto é um completo disparate: só um imbecil prefere não ter 100 mil euros para poder receber o abono.
Não é essa a questão.
A questão é que tu tens 120k€ e o Fisco diz-te assim:
- "Olha, se tens 120k€, não precisas de ajuda, mas se tiveres 99k€, já tens direito a qualquer coisinha - nós damos-te uma mãozinha. Vai lá comprar o LCD, uma casa de praia, um barquinho, etc."
Entendes? Não é querer ser rico e receber - é o princípio que está errado - o Abono deveria ser calculado através do "rendimento bruto familiar / nr pessoas do agregado" num período vasto (imagina 5 anos).
Seria muito mais lógico e muito mais justo, sendo que, o problema manter-se-ia com a fuga ao fisco... mas esse é um problema "crónico" em Portugal.
MA Escreveu:Nota que eu não te estou a chamar imbecil: obviamente o teu desejo é poder ter-se os 100 mil euros e também receber o Abono.
Eu n tenho direito a abono, nem tenho filhos, logo não é por aí que estou a argumentar. Não tenho, pessoalmente, nada a ganhar (para além de achar uma medida injusta). Por mim, a quantos menos pagarem, melhor - pode ser que pague menos impostos um dia destes.
MA Escreveu:Ninguém que tenha a capacidade para poupar mais de 100 mil euros rege a sua vida pelo Abono de Família, isto é uma coisa sem nexo. Claro que as pessoas que têm a capacidade para poupar mais de 100 mil euros (quer o gastem ou não) quereriam receber o Abono e tudo o que mais houvesse para receber, isso sim!
Mas alguém diz que se regem por isso?
Também ng rege o seu vencimento pelas tabelas de IRS, mas se o rendimento estiver próximo da mudança de escalão, provavelmente "esquecem-se" do rendimento ou arranjam algo para o fazer descer (p.e. se tivesse no limite do meu escalão, venderia e englobaria as acções com menos-valias na declaração de IRS para diminuir o escalão).
MA Escreveu:Mas uma vez cortado (e vai ser cortado a esses e a quem nem sequer tem a capacidade para poupar os 100 mil) as pessoas adaptam-se e seguem a sua vida. Daqui a uns meses já ninguém se lembra do Abono de Família, é coisa do passado e a vida continua!
Toda esta discussão é apenas as pessoas a agarrarem-se a um direito que tinham como adquirido e que na altura de cortar, "custa"...
Custa, mas depois passa. As pessoas adaptam-se!
Mas eu n meto isso em questão... como disse eu nem recebo Abono de Familia, portanto eu mais do que estou "adaptado".
O que meto em causa é a utilização do património financeiro como "cut" para a atribuição de um apoio social e já te dei inúmeros exemplos (desde o nr de filhos, ao caso da minha avó, a quem quiser continuar a fugir, manter-se a fugir, etc, etc, etc).
EDIT: e lembrei-me de uma maneira ainda mais fácil de fugir: transferes de uma conta num banco para outra no último dia útil do ano. O valor não aparece na tua conta de envio (foi enviado) e não aparece na tua conta de recepção (pq ainda n foi recebido).
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moppie85 Escreveu:Pela enésima vez, é verdade... Estimula a fuga e desincentiva a poupança.
Portanto, uma família que aufere 620 euros por mês no computo do rendimento familiar diz para si: vamos gastar tudo que se ultrapassamos os 100 mil euros na conta bancária perdemos o direito ao Abono de Família!
Isto resume o ridiculo da discussão, não tem nexo...
moppie85 Escreveu:Calma aí. O que estás a dizer basicamente é quem o tem que o gaste; uma vez que o que interessa pura e simplesmente é o ter ou não ter.
Eu calma, tenho...
Agora, eu não só não disse nada disso como isto não interessa para absolutamente nada na discussão. Quem tem, não precisa da ajuda financeira (foi o que eu disse). Isso é o que interessa e onde se esgota a discussão sobre o Abono de Família.
moppie85 Escreveu: O que convém é "gastar logo", para não se ter os 100k€.
Isto é um completo disparate: só um imbecil prefere não ter 100 mil euros para poder receber o abono.
Nota que eu não te estou a chamar imbecil: obviamente o teu desejo é poder ter-se os 100 mil euros e também receber o Abono.
Ninguém que tenha a capacidade para poupar mais de 100 mil euros rege a sua vida pelo Abono de Família, isto é uma coisa sem nexo. Claro que as pessoas que têm a capacidade para poupar mais de 100 mil euros (quer o gastem ou não) quereriam receber o Abono e tudo o que mais houvesse para receber, isso sim!
Mas uma vez cortado (e vai ser cortado a esses e a quem nem sequer tem a capacidade para poupar os 100 mil) as pessoas adaptam-se e seguem a sua vida. Daqui a uns meses já ninguém se lembra do Abono de Família, é coisa do passado e a vida continua!
Toda esta discussão é apenas as pessoas a agarrarem-se a um direito que tinham como adquirido e que na altura de cortar, "custa". Custa, mas depois passa. As pessoas adaptam-se!
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
artista Escreveu:A única dúvida que tenho em relação a esta medida é que ela pode penalizar quem poupa e beneficiar quem estoira tudo o que ganha! Talvez isto já tenha sido abordado mas não tenho acompanhado o tópico...
abraços
artista
Exacto.
O MA, pelo que eu entendo da nossa discussão, é da opinião que não.
Eu sou da opinião que logicamente que sim.
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MarcoAntonio Escreveu:moppie85 Escreveu:Dizer que quem poupou 100mil não precisa de apoio é, a meu ver, um meio estúpido de limitar. Dizes que é uma medida correctiva, mas não o é. Quem faz as falcatruas, continua a fazer (...)
Isso é falso!
O que há é quem, mesmo assim, continue a fazer falcatruas (o que é diferente).
A medida é efectivamente correctiva (há coisas que nem vale a pena ficar a discutir publicamente, mas não só já há testemunhos aqui no forum de que o que dizes não é verdade como já tive confirmações e testemunhos a partir de outras fontes... esta medida dos 100 mil euros está a dar um resultadão).
Não concordo ctg na mesma... Quem quiser fazer a falcatrua, faz na mesma.
Os relatos que ouves aqui no Caldeirão são de pessoas que perderam o direito pq pouparam (ou ganharam) de outra forma. De qualquer das formas, não considero o Caldeirão representativo da população portuguesa e (espero) que não dos falcatruistas lol.
Quanto a "por fora", também já tenho conhecimentos de vários casos que continuam a ter direito - especialmente donos de cafés e de lojas de comércio tradicional, pescadores e outros que já puseram o "guito" em nome de filhos que são maiores ou pura e simplesmente não os afecta porque gastam-no logo.
Logo, não afirmes que é falso baseado na tua experiência empírica; é que eu tenho uma experiência diferente da tua (talvez no algarve sejam mais de "dar de fuga").
O que podes dizer (e isso vê-se nos telejornais) é que há muitos que deixaram de receber por terem mais de 100,000€ e outros que vão deixar de qualquer forma por terem rendimentos acima dos limites.
MA Escreveu:Enfim, não há medidas perfeitas e haverá quem mesmo assim continue a furar a rede...
Sim, sem sombra de dúvida... Aliás, como já coloquei noutra mensagem, um dos nossos grandes problemas é a fuga fiscal, o vulgo "chico-espertismo" tuga.
MA Escreveu:moppie85 Escreveu:O discutir se tem direito ou não deverá ser sempre pelo rendimento auferido e não pela importância que tem em seu nome, ainda por cima numa data X.
A importância que tem em seu nome diz-nos se precisa da ajuda ou não.
Olhe que não, olhe que não!
Entendo a tua ideia, mas não é a realidade.
E dou-te um exemplo. A minha avó (que infelizmente faleceu não há muito), estava senil. Como tal, embora recebesse a sua pensão, quem tinha de tratar das contas, pagar as empregadas, etc., não era ela. O dinheiro era colocado numa conta em nome dos meus tios e eles faziam os pagamentos às funcionárias que tratavam dela, pagavam os impostos, as contas, etc., etc., etc.
Assim o dinheiro que ela tinha (e que de facto não era dos meus tios), estava em nome deles. Logo, pela tua lógica, eles não teriam qualquer necessidade, uma vez que teriam (juntamente com o dinheiro da minha avó), mais do que suficiente para não receberem abonos.
MA Escreveu:moppie85 Escreveu:Se quiser fecho as contas nos bancos todos um mês antes e digo que não tenho nada!
Isto é daquelas coisas que só se fazem nos debates. Na prática praticamente ninguém o faz (diz-me lá quem é que realmente vai andar a movimentar centenas de milhares de euros para ir buscar uns eurecos por mês). Nalguns casos, com os movimentos ainda ia perder mais dinheiro do que o que ia buscar...
Moppie, estamos a falar do Abono, não é do Euromilhões!
Centenas? Porque falas no plural? Acredito que a maior fatia se encontre bem antes das 2 centenas de milhar de euro (ou seja entre os 100k e os 200k), logo não é bem "centenas de milhar" como se fossem "bilhardários".
Não é o euromilhões, de facto. Mas se fizeres vá... 20€ por filho por mês, agora faz 2 filhos = 40€/mês. Multiplica por 12 meses e tens perto de 500€. É que grão a grão...
Deixa cá ver... 480/0,035 = 13,700€; ou seja é o mesmo que ter "juros" a 3,5% anuais liquidos sobre 13,700€... pode parecer "nada" mas de facto é dinheiro.
MA Escreveu:moppie85 Escreveu:Quanto a quem tem 100,000 poupados, pode já estar posto de parte pelos Escalões, não é verdade (mesmo falando dos novos), basta ter recebido uma herança que pode facilmente chegar a esse valor.
Se recebeu a herança, não precisa da ajuda.
Quem tem, não precisa...
Se houvesse dinheiro com fartura, dava-se a todos. Até aos ultra-milionários. Como não, dá-se a quem realmente precisa do abono!
Calma aí. O que estás a dizer basicamente é quem o tem que o gaste; uma vez que o que interessa pura e simplesmente é o ter ou não ter.
Ou seja, também defenderás então que quem receba "muito" de ordenado (faça dos descontos para a SS) e tenha acumulado uma poupança já para se prevenir de uma eventualidade, não tenha direito ao subsídio de desemprego por ter constituido essa poupança em vez de o ter gasto? E nota, isto é independente da proveniência dos rendimentos. Pode ser da herança, do trabalho, do euromilhões, da bisavó que decidiu dar (e que portanto paga imposto por ter doado), etc. etc. . O que convém é "gastar logo", para não se ter os 100k€.
É que o subsidio de desemprego também é um "apoio" do estado.
moppie85 Escreveu:Eu sei que dificilmente haverá quem receba 9mil anuais e consiga poupar 100mil, mas pode haver quem tenha recebido uma herança p.e. Faz dele alguém não merecedor de apoio?
MA Escreveu:Isto não é de "merecer" ou deixar de merecer. O Abono não é um prémio de mérito para os bons pais ou mães de família ora essa...
Não se está a falar em prémio de mérito por ser bom pai ou não. Está-se a falar de um apoio para quem é pai ou não. Um pouco diferente pelo que não entendi essa afirmação. O que defendes de facto é que quem não poupe seja beneficiado. Quem não pense no futuro, seja beneficiado.
MA Escreveu:Ou se tem direito ou não se tem, segundo critérios de necessidade dessa ajuda financeira. Quem recebeu uma herança (que faça com que tenha por exemplo mais de 100 mil euros) não precisa...
Ora bem, aqui é que está o ponto!
É que tu referes "quem RECEBEU" neste argumento e não "QUEM TEM", o que são coisas completamente diferentes! Também acho que quem "recebeu", não o deve ter (e não estou a ter em conta o valor 100mil, 50 mil, 5 mil, 200 mil ou até 1M). Mas o que é aqui posto em causa não é o "quem recebeu" é o "quem tem". O "recebeu" é um rendimento, o quem "tem" não o é.
Claro que podiamos ficar a discutir o valor, porquê 100 mil e não 80 ou 150. Mas teria de se definir um e 100 mil até me parece um valor aceitável.
Para mim nenhum é aceitável, uma vez que continuo a defender que o receber ou não deverá ser feito através dos rendimentos e não através do que a pessoa tem ou não.
Se estabelecesses p.e. que no limite temporal (imagina 5 anos para incluir e dissolver rendimentos únicos tipo herança), quem RECEBEU (e não quem TEM), mais do que x, não tem direito a Abono, isso é outra conversa, completamente diferente e bastante mais justa.
MA Escreveu:Se vais argumentar: ah mas essa pessoa até pode ter rendimentos baixos e vai gastar o dinheiro da herança. Bem, se isso acontecer, então um dia qualquer há-de passar abaixo dos 100 mil e começa a receber (se não for antes). Não há problema nenhum, ora essa. Quem tem 100 mil não vai passar fome a cuidar dos filhos (só se for doido!).
Claro que é um argumento - aliás - recompensa-se esse tipo de comportamento com essas atitudes.
Mais vale gastar no bem-estar até ter um valor abaixo do limite para receber o apoio do que poupar acima desse valor.
Vejamos, eu recebo a dita herança (referimos herança, mas pode ser qualquer rendimento extra único).
Se me compensar mais gastar e receber o abono, porque hei-de poupar?!
Pego no dinheiro e gasto-o em QoL e vou recuperá-lo através dos apoios. Ou seja, o que "ganho" com o poupar é inferior ao que ganho em QoL...
(btw "off-lógica-do-pensamento - nem precisas de fechar a conta, mais fácil levantar e meter de baixo do colchão durante 2 ou 3 dias).
MA Escreveu:Onde é que está o problema?
Obviamente em lado nenhum!
Obviamente, para ti... Para mim é mais que claro onde está o problema!
MA Escreveu:moppie85 Escreveu:Pela enésima vez: a regra dos 100mil não trará qualquer consequência a quem anda a fugir com o rabo à seringa, (...)
Pela enésima vez, isso é mentira...
Pela enésima vez, é verdade... Estimula a fuga e desincentiva a poupança.
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