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Caldeirão da Bolsa

Parlamento islandês processa primeiro-ministro que governava

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por scpnuno » 29/9/2010 9:40

Elias Escreveu:Afinal como é que a Islândia se safou da falência?


1 - Contratou o Socrates para Relações Publicas

2 - Pediu um emprestimo a Portugal
Esta é a vantagem da ambição:
Podes não chegar á Lua
Mas tiraste os pés do chão...
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por Elias » 29/9/2010 9:37

Afinal como é que a Islândia se safou da falência?
 
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Re: Parlamento islandês processa primeiro-ministro que gover

por moppie85 » 29/9/2010 9:35

Pata-Hari Escreveu:Deveriamos fazer o mesmo e dar pena perpétua se forem condenados. Sempre poderia limpar as listas eleitorais....


Acusação é de "negligência"
Parlamento islandês processa primeiro-ministro que governava quando país faliu
28.09.2010 - 18:45 Por AFP, PÚBLICO

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« anteriorseguinte »O Parlamento islandês decidiu processar o ex-primeiro-ministro Geir Haarde, que governava o país na altura em que o sistema financeiro se afundou, em Outubro de 2008, por “negligência”.
Geir Haarde vai ser processado por negligência (Ints Kalnins/REUTERS)

Para julgar Haarde, que se demitiu em Janeiro de 2009, anunciando sofrer de um cancro, será criado um tribunal especial, o Tribunal Superior de Justiça (Landsdomur). A medida foi aprovada por 33 votos a favor e 30 contra.

A actual chefe do Governo, a social-democrata Johanna Sigurdardottir, votou contra. O número 2 do Executivo, o ministro das Finanças Steingrimur Sigfusson, do Partido de Esquerda-Verdes, votou a favor. Haarde, de 59 anos, do Partido da Independência, é um conservador e eurocéptico, ao contrário da coligação no poder, que iniciou o processo de adesão à União Europeia.

Após a falência do sistema financeiro nacional, muitos islandeses perderam o emprego ou as suas poupanças. Haarde foi visto como culpado de não ter agido para travar o desenrolar da crise mais cedo, que acabou por obrigar o Governo a tomar o controlo, à pressa, dos três maiores bancos do país – e o crescimento da Islândia, um pequeno Estado com cerca de 300 mil pessoas, dos últimos anos tinha-se feito muito à custa dos mercados financeiros.

Haarde apoiou sempre o impopular governador do Banco Central, David Oddsson, responsável pela liberalização do sector financeiro nos anos 1990, quando foi primeiro-ministro.

Em meados do mês, uma comissão parlamentar tinha recomendado que não apenas Haarde mas também três dos seus ministros fossem processados. Mas o Parlamento decidiu não perseguir judicialmente os outros ex-governantes.

Aquela recomendação seguia as conclusões do Relatório Verdade publicado em Abril pela Comissão de Inquérito Especial. Este concluía ter havido enorme negligência por parte dos dirigentes políticos e dos banqueiros islandeses, na altura em que o sistema financeiro do país se afundou.



depois ficávamos sem classe política e com cadeias sobrelotadas :/
 
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Parlamento islandês processa primeiro-ministro que governava

por Pata-Hari » 29/9/2010 7:16

Deveriamos fazer o mesmo e dar pena perpétua se forem condenados. Sempre poderia limpar as listas eleitorais....


Acusação é de "negligência"
Parlamento islandês processa primeiro-ministro que governava quando país faliu
28.09.2010 - 18:45 Por AFP, PÚBLICO

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« anteriorseguinte »O Parlamento islandês decidiu processar o ex-primeiro-ministro Geir Haarde, que governava o país na altura em que o sistema financeiro se afundou, em Outubro de 2008, por “negligência”.
Geir Haarde vai ser processado por negligência (Ints Kalnins/REUTERS)

Para julgar Haarde, que se demitiu em Janeiro de 2009, anunciando sofrer de um cancro, será criado um tribunal especial, o Tribunal Superior de Justiça (Landsdomur). A medida foi aprovada por 33 votos a favor e 30 contra.

A actual chefe do Governo, a social-democrata Johanna Sigurdardottir, votou contra. O número 2 do Executivo, o ministro das Finanças Steingrimur Sigfusson, do Partido de Esquerda-Verdes, votou a favor. Haarde, de 59 anos, do Partido da Independência, é um conservador e eurocéptico, ao contrário da coligação no poder, que iniciou o processo de adesão à União Europeia.

Após a falência do sistema financeiro nacional, muitos islandeses perderam o emprego ou as suas poupanças. Haarde foi visto como culpado de não ter agido para travar o desenrolar da crise mais cedo, que acabou por obrigar o Governo a tomar o controlo, à pressa, dos três maiores bancos do país – e o crescimento da Islândia, um pequeno Estado com cerca de 300 mil pessoas, dos últimos anos tinha-se feito muito à custa dos mercados financeiros.

Haarde apoiou sempre o impopular governador do Banco Central, David Oddsson, responsável pela liberalização do sector financeiro nos anos 1990, quando foi primeiro-ministro.

Em meados do mês, uma comissão parlamentar tinha recomendado que não apenas Haarde mas também três dos seus ministros fossem processados. Mas o Parlamento decidiu não perseguir judicialmente os outros ex-governantes.

Aquela recomendação seguia as conclusões do Relatório Verdade publicado em Abril pela Comissão de Inquérito Especial. Este concluía ter havido enorme negligência por parte dos dirigentes políticos e dos banqueiros islandeses, na altura em que o sistema financeiro do país se afundou.

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