Pequena carteira experimental Forex - Bobi Swinger
Re: Re
excelente!
mais uma vez abriste-me novos horizontes: o teu texto tem muitas ideias inovadoras - só desejo que te sejam bem rentáveis
mas por outro lado este teu texto deixou-me algumas dúvidas; será que mas poderás esclarecer?
comparas o anualizado do sistema com o anualizado do buy and hold?
por mais de uma vez revelas que te aparecem vários sinais; a minha questão é: aparecem-te consecutivamente, uns atrás dos outros, sessão após sessão? ou usas o forumDLL?
esta não entendi mesmo.. (extensão == amplitude da variação dos valores da volatilidade?)
mais uma vez abriste-me novos horizontes: o teu texto tem muitas ideias inovadoras - só desejo que te sejam bem rentáveis

mas por outro lado este teu texto deixou-me algumas dúvidas; será que mas poderás esclarecer?
Cem pt Escreveu:3) Os testes intensivos que de vez em quando vou realizando, para procurar chegar mais longe nesta modalidade do swing trading, transmitem basicamente uma relação real entre o sucesso obtido em cada trade oscilatória e o regime paralelo tendencial existente.
Cem
comparas o anualizado do sistema com o anualizado do buy and hold?
Cem pt Escreveu:3) - Se o regime prevalecente for essencialmente neutral ou não tendencial claro, num sistema oscilatório razoavelmente desenvolvido para o efeito podem-se tomar ou abrir indiferentemente posições inicialmente compradas ou vendidas no activo em questão. Os sinais de compra e venda neste tipo de regime lateral aprecem em número bastante semelhante.
por mais de uma vez revelas que te aparecem vários sinais; a minha questão é: aparecem-te consecutivamente, uns atrás dos outros, sessão após sessão? ou usas o forumDLL?
Cem pt Escreveu:O “Bobi Swinger” tenta então alocar as maiores percentagens a colocar em risco a valores proporcionais à extensão da volatilidade do “swing”
esta não entendi mesmo.. (extensão == amplitude da variação dos valores da volatilidade?)
Re
Amigo Skblzz:
A esmagadora maioria do que dizes é bem verdade.
Era para responder de uma forma rápida e agradecer as tuas palavras e experiência ou tentativas de desenvolver algo palpável neste campo do swing trading mas resolvi desenvolver um pouco mais.
Fica então mais abaixo uma opinião muito pessoal sobre a matéria em questão.
Abraço.
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Partam do princípio que pegamos numa pessoa que pouco percebe ou pouco ouviu falar de mercados financeiros, tem só umas luzes básicas.
Quer começar a negociar.
Podem daqui também inferir que parte desta história fictícia retrata um pouco da minha experiência pessoal na altura em que comecei nos anos 90 a dedicar-me ao trading como “hobby” dos tempos livres.
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Põem-lhe à frente dos olhos um gráfico duma acção qualquer com perto de 600 sessões e o nosso amigo propõe-se estudar que estratégia vai adoptar nos mercados, acaba por fazer um teste bem simples e intuitivo: como acha que poderia ganhar o máximo dinheiro possível no meio daquele caos aparente se pudesse adivinhar no passado todo aquele percurso de puxadas e correcções da acção no gráfico?
O que vê ele ali? Simplesmente uma sequência aparentemente caótica de movimentos para cima e para baixo. “Wow, isto é canja!”.
“Humm, alguém disse para aí que se seguisse a tendência principal era a melhor forma de ganhar dinheiro, por esse raciocínio e porque isto vai subindo lentamente a longo prazo isto dá aqui uns 8% se comprasse aqui perto do princípio e não fizesse mais nada, mas espera, eureka…assim vou ganhar infinitamente mais, já te digo!”.
Aí passa o nosso amigo à acção: toca de colocar na base dos fundos uns sinais de compra e nos topos uns sinais de venda.
Encheu o gráfico com perto de 40 compras e 40 vendas que lhe pareceram adequadas e fez umas contas: um ganho médio de 4% em cada trade feita desta maneira daria no final um ganho final de perto de 160%!!!
“Ena, descobri a pólvora, qual tendência qual carapuça, isso são “peanuts”, se me dedicar no futuro aos mercados não quero ser seguidor de tendências, quero ser um detector de topos para vender e fundos para comprar. Quero ser um swing trader!”
1ª conclusão) Para quem chega há pouco tempo aos mercados tentar negociar ciclos nos mercados parece ser a estratégia mais eficaz.
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Aí passa à acção seguinte, fez umas quantas perguntas e disseram-lhe que há uns indicadores que se utilizam nos mercados que são adequados à detecção destes “swings”, os osciladores estocásticos!
“Deixa-me ver como fazem isto, deve ser fácil, invisto algum tempo a estudar a melhor forma e fico rico em pouco tempo, excelente esta estratégia”.
Disseram-lhe para comprar uma plataforma de trading que tivesse vários indicadores técnicos e o nosso amigo já não quis ouvir mais nada, correu a adquirir um desses “back-offices” de negociação e só descansou quando viu que um dos que fazia parte da lista era o “Oscilador Estocástico”! O resto da grande panóplia de indicadores era giro ter também mas aquele era o seu indicador, aquele que lhe iria dar a fortuna com que tanto sonhara…
Vai de abrir o tal gráfico do seu teste inicial com as tais cerca de 600 sessões, em que tinha de comprar e vender cerca der 40 vezes, e aí estava ele, o seu ganha-pão de sonho, o famoso estocástico!
“Ora deixa cá ver, ele diz que vem com 5 períodos e uma média de si próprio com 3 sessões, estes programadores se fizeram esta coisa com estes períodos à partida é porque assim isto deve resultar melhor”.
“Ena, que grande salsada, isto anda aqui para cima e para baixo, varia entre um máximo de 100 pontos e um mínimo de 0 pontos, tem umas linhas aos 20 e aos 80 pontos, a média vai atrás logo a seguir…como sei quando devo comprar e vender?”
Rapidamente o nosso amigo apercebe-se que terá de comprar quando o oscilador apresentar valores baixos e vender quando estiver perto do máximo da escala, algum trabalho teria de dar mas as regras, quais são as regras?
“Espera, para comprar o oscilador tem de estar cá em baixo, mas quando? Isto nunca vem exactamente a 0 pontos. E que tal se vier a 5 pontos para comprar?
Bem, aí neste gráfico isso acontece só 3 vezes! Eu queria comprar e vender para aí umas 40 vezes! Não dá. E se escolher os 10 pontos para comprar? Hum, está melhor, o oscilador vem a este valor 15 vezes, mas ainda não chega! E se escolher os 20 pontos? É isso, vem cá abaixo 42 vezes, está muito perto das 40 compras, está feita a regra: compro quando vier abaixo dos 20 pontos e, simetricamente, vendo quando subir acima dos 80 pontos. Deixa agora fazer aqui um teste para confirmar e ver como fica”.
Para grande surpresa do nosso amigo, daqueles cerca de 42 valores de compra do oscilador, só cerca de uma dúzia coincidiam com as proximidades dos sinais colocados à mão, onde de facto deveria ter comprado!
O que se passava? Muito simples, os sinais deste oscilador estavam muito antecipados em relação ao ideal e em muitas ocasiões mandava comprar numa fase muito inicial dum swing descendente. Os lucros parciais eram muito baixos e as perdas, devido a 4 ou 5 grandes swings que só conseguiam ser fechados com perdas pesadas, tinham um valor médio superior ao dos ganhos! Muitas vezes depois de comprado as cotações continuavam a descer e era uma eternidade até o estocástico atingir de novo os 80 pontos para vender. Às vezes ía lá próximo mas antes de chegar ao valor mágico baixava logo a seguir, maldita tendência que estava a estragar tudo! Algo estava mal naquele método.
“Bem, já vi o meu erro, se isto fosse fácil também estava toda a gente rica. Estou a comprar muito cedo. Que tal esperar que o mercado faça um pequeno esticão para cima e comprar logo a seguir?” Ora aí estava, mas que burro que fui, porque não fui logo ao “Help” deste indicador?! Está aqui tudo chapado, aconselham o estocástico a vir cá baixo, pode andar aqui a marinar um bocado e quando ultrapassar em subida a linha dos 20 pontos, compra-se! Que facilidade. É só mudar aqui estas regras e deixa cá ver como fica agora…”.
Bem, a coisa melhorou um pouco, já não comprava tão cedo e aproveitava melhor a descida dos swings, mas…ao comprar agora os valores já ficavam algo acima do desejável, perdia-se muito potencial dos preços baixos de há uma ou duas sessões atrás em que se podia ter comprado bastante mais baixo.
Na venda era a mesma coisa, vendia-se quando o estocástico passava abaixo dos 80 pontos. Entre os novos valores de compra e venda o ganho médio em relação ao método anterior, calculado entre a diferença dos novos preços de venda e compra, baixava agora para cerca de metade. A média das perdas baixou em relação ao método anterior mas continuava a ser superior à nova média dos ganhos oscilatórios que também baixou! ”Mau, ainda não foi desta que acertei”.
“Temos de mudar as regras, deixa ver, se existe esta média de 3 sessões do indicador é porque deve servir para qualquer coisa. Deixa-me agora comprar quando o estocástico estiver acima da sua média e vender quando estiver abaixo, porque é que não vi isto mais cedo?!”
Para surpresa do nosso amigo com este novo método as compras eram feitas agora no gráfico ainda mais acima e as vendas mais abaixo do que na tentativa anterior. É certo que muitas trades perdedoras anteriores foram eliminadas mas o “lagging” da média móvel provocava um disparo das ordens atrasado em relação ao ideal. Os melhores “swings” continuavam por ser aproveitados: havia ali 3 “spikes” enormes mas o programa antecipava imenso a colocação da compra, nunca conseguia deixar a “leg” esgotar todo o grande movimento para em seguida colocar a ordem devida. Muitas vezes as compras eram executadas a preços acima das vendas, algo não batia certo, mas o quê? “Espera, já descobri, o número do período de sessões escolhido foi muito baixo, se o subir posso aproveitar aquelas extensões enormes de swings onde se ganha mais dinheiro”!
A este nosso amigo esqueceram-se também de lhe dizer que nos mercados, excepto numas quantas excepções ligadas às mercadorias agrícolas que dependem das estações secas e das chuvas, os ciclos temporais não resultam!
Que não resultam já ele tinha percebido! No seu gráfico que lhe servia de guia à colocação ideal das 40 ordens de compra e venda rapidamente concluiu que de facto não havia nenhum período temporal repetitivo, tanto tinha ciclos de subida e descida de 4 sessões como de 45 períodos! Como ultrapassar esta dificuldade?
“Ora deixa-me pensar melhor, bem sei que não há ciclos certinhos mas se lhes tirar a média se calhar as ordens são mais eficazes ou mais próximas do ideal. Claro que não vou acertar em cheio mas devo ficar lá próximo do que idealizei. Então, tenho 600 sessões e 40 ciclos de compra e venda, devia ter escolhido um período para o estocástico de 600/40 = 15 sessões! Mas como é que não vi isto antes? Bingo!”
O nosso amigo vai a correr de novo para o computador, abre o gráfico e o seu fiel indicador desta vez com as mágicas 15 sessões. Volta a reiniciar o processo de regras com novos níveis de pontos para compras e vendas, não, melhorou um pouco os resultados, mas…que tal umas novas médias adaptadas a 15 períodos? Ainda não, mas que raio, os meus 160% de rentabilidade dos sinais do gráfico não chegam em nenhuma das tentativas geradas nos novos sinais sequer a 20%? Mesmo depois de inúmeras tentativas e de saber como evoluíram as cotações?”
“Bem, ok, já vi que é impossível replicar com indicadores de ciclos a detecção de topos e fundos mas mesmo assim vamos aqui escolher o que deu melhores resultados, dá-me quase 20% em rentabilidade e com a tendência só lá ía buscar 8%, não é o que sonhava à partida mas está bem para mim, vamos lá ao trading real aplicar aqui esta pequena maravilha”!
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Aí temos o nosso amigo freneticamente a aplicar o seu novo brinquedo no trading, tinha de ser disciplinado, aquilo tinha de dar bons resultados, mas…a prática ficou muito mas muito aquém dos resultados esperados, simplesmente as condições de comportamento da volatilidade e interacção dos regimes tendencial e oscilatório da nova experiência em tempo real fizeram com que o seu método de swing trading não resultasse, foi-lhe muito difícil chegar inclusivamente ao fim do ano com um resultado muito próximo do “break-even point” dos 0% de rentabilidade!
Frustrado, desistiu e parou porque não valia a pena perder tanto tempo para nada, finalmente percebeu que no swing trading tinha muito mais a pesquisar, infelizmente bem mais a fundo, para conseguir obter resultados significativos que se vissem.
Tinha de recomeçar a colocar em causa tudo em que acreditava nesta forma de trading.
2ª conclusão) A forma mais segura, a menos trabalhosa e a que em testes e em trading real assegurava realmente lucros sistemáticos para a carteira, só era necessário ter paciência de santo para aguentar períodos inevitavelmente menos bons que sempre acontecem, era sem dúvida o trading tendencial! Seguir a tendência era a regra número um e a única que garante francamente lucros a longo prazo na actividade da negociação dos mercados.
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A história não acaba evidentemente por aqui.
Não se pode desistir perante os fracassos iniciais, dos fracos não reza a história. O esforço não fora em vão, se os resultados não foram os esperados, muito longe do esperado, pelo menos muitos ensinamentos podiam ser retirados daquela aparente experiência fracassada.
Costuma-se dizer e com razão, esta conclusão aprendia-a quando era mais novo e praticava xadrez de competição, que aprendemos mais com o estudo dos erros dos jogos que perdemos do que com os jogos que ganhamos. No xadrez alguém disse que é um somatório de erros sucessivos de ambos os lados e normalmente perde quem comete o último erro.
Também no trading aprendemos mais com os nossos fracassos do que com os nossos sucessos. No futuro tentamos pelo menos evitar repetir os erros anteriormente cometidos. Jamais deixaremos de evitar as perdas mas pelo menos podemos procurar minimizá-las e filtrar a continuação da anterior probabilidade de ocorrência, colocando alguns travões que à frente mencionarei.
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Os osciladores estocásticos e os indicadores da mesma família podem não ser muito efectivos mas não os podemos simplesmente deitar para o lixo sem pelo menos retirar deles os conceitos mais positivos e aproveitá-los numa abordagem que seja mais sofisticada.
Uma pesquisa muito mais aprofundada e acompanhada por outro tipo de conceitos complementares pode dar origem a métodos mais performantes de swing trading com expectativas de sucesso sistemático a médio e longo prazo.
Um dos pontos negativos a expurgar na procura do oscilador ideal terá de ser a procura efectiva na colocação das compras realmente na proximidade das bases correctivas e as vendas nos topos dos movimentos.
Assim, por exemplo, o que é necessário saber evitar?
1) O ponto mais negativo dos osciladores estocásticos é o de colocar ordens muito cedo, bem antes de movimentos dos grandes “swings” se esgotarem.
2) Os movimentos cíclicos nos mercados não são preferencialmente do tipo sinusoidal, nem nada que se pareça. Se assim fosse uma ordem de compra colocada em uma ou duas ou mesmo três sessões afastada do mínimo cíclico e uma venda igualmente afastada também entre uma a três sessões dum topo cíclico deveriam gerar ordens de execução muito próximas dos referidos extremos e esperar com isso ganhos muito significativos. Infelizmente não é isso que se passa na prática, em especial nos activos ligados aos mercados accionistas, os mercados movem-se essencialmente em forma de “m” com os valores das correcções em baixa a ser muito difíceis de descobrir e alcançar: descem de forma normalmente muito acentuada devido ao medo e recuperam ainda mais depressa sem que se consiga dar uma ordem de compra em geral satisfatória.
3) Os testes intensivos que de vez em quando vou realizando, para procurar chegar mais longe nesta modalidade do swing trading, transmitem basicamente uma relação real entre o sucesso obtido em cada trade oscilatória e o regime paralelo tendencial existente.
- Se o regime prevalecente for essencialmente neutral ou não tendencial claro, num sistema oscilatório razoavelmente desenvolvido para o efeito podem-se tomar ou abrir indiferentemente posições inicialmente compradas ou vendidas no activo em questão. Os sinais de compra e venda neste tipo de regime lateral aparecem em número bastante semelhante. A taxa de sucesso dos negócios ganhadores aproxima-se dos 60%, cerca de 3 negócios em cada 5 deverão ser positivos mas a média dos ganhos nos negócios positivos é semelhante à média das perdas nos negócios negativos.
- Se o regime for claramente tendencial, num caso hipotético ascendente para exemplificar melhor a ideia essencial, se tomarmos inicialmente posições de acordo com os sinais de venda iríamos ter um balanço claramente negativo. Logo, temos de mudar as condições: numa tendência ascendente só se devem iniciar posições com ordens de compra, só podemos oscilatoriamente assumir posições longas ou neutras!
Há contudo um grande problema: os sinais de compra gerados numa tendência ascendente são cerca de 4 a 8 vezes menores do que os sinais de venda. No entanto os negócios oscilatórios tomados com a regra enunciada num regime tendencial, sendo contudo menos frequentes, são os que oferecem os melhores resultados esperados: deverão ter uma taxa de sucesso na ordem dos 2/3 e uma relação próxima entre ganhos médios e perdas médias num intervalo expectável entre 1,5 a 2,0.
- Numa base comparativa, para o swing trading ter sucesso, o número de negócios oscilatórios gerado numa tendência representa cerca de 1/3 menos do que num regime lateralizado ou sem tendência definida.
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São estes os princípios básicos de pesquisa que estão na génese do “Bobi Swinger” e que a seguir se procuraram corrigir de acordo com tudo o que foi dito até agora.
Resultarão? Espera-se que sim, uma vez que as diferentes sub-rotinas que o compõem foram minimamente testadas para gerarem conclusões que respondam ao que atrás foi adiantado.
Afinal quais os princípios essenciais que estão por trás deste método oscilatório do “Bobi swinger”?
Vejamos.
- Executar ordens oscilatórias a preços de mercado deve ser tomado como uma medida de excepção à regra, quando o programa por alguma razão sentir que algo lhe vai escapar por entre os dedos! Se pensarmos igualmente que o “spread” “bid-ask” tem uma influência muito grande, uma vez que pode representar mais de 10% do ganho potencial esperado em cada negócio oscilatório, teremos de procurar valores diferenciais entre venda – compra suficientemente afastados que compensem com a sua PF ou taxa de “Profit Factor” este “handicap” inicial. Foi então estabelecido como regra básica a procura de execução de ordens do tipo limite.
- Estando a lidar com valores de ganhos potenciais relativamente baixos, faz todo o sentido fazer swing trading com preços suficientemente afastados de pontos médios de determinado canal de ocorrência de preços só quando valer realmente a pena. De qualquer modo é bom ter consciência que um preço afastado do ponto médio do canal representativo das cotações, representando um “spike” de volatilidade muito elevado, pode ser tomado como ponto de início de uma tendência que poria em perigo assumir um sinal contrário ao movimento contrário do sinal oscilatório! Para isso qualquer trader que se preze tem de manter coerência ou sintonia na escala de ocorrências de ambos os tipos de trades, sejam elas oscilatórias ou tendenciais. É bom não esquecer que a experiência nos diz que a melhor forma de definir o início duma tendência é a ocorrência de um movimento de volatilidade anormal em determinado sentido do mercado. Enquanto o mercado não originar novo movimento de grande volatilidade de sentido contrário ao que deu início à tendência vigente considera-se que a tendência anterior dominante não pode ainda ser dada como terminada!
- Assim, para contrariar a dificuldade do sistema disparar com frequência uma ordem o programa de forma paradoxal ao mesmo tempo procura evitar ao máximo que a maioria dessas previsíveis ordens prematuras possam ser executadas. Porquê? Porque por um lado ninguém pode saber ao certo onde vai parar o “pivot” do “swing” e por outro lado sabemos existir uma grande probabilidade de que a “leg” do “swing” ainda não se ter esgotado, foram introduzidas ordens limites de compra e venda que, numa fase de poucas sessões, procuram afastar estatisticamente esses preços para níveis de volatilidade bem elevados de forma a serem muito difíceis de alcançar. À medida que o tempo vai passando e que as ordens continuam por executar, a diferença entre as ordens a preços limite e as cotações vão-se reduzindo, traduzindo uma diminuição da sua volatilidade interna de afastamento em relação às cotações vigentes, aumentando progressivamente a hipótese das ordens oscilatórias serem executadas.
- Em relação à quantidade a comprar e a vender está estatisticamente comprovado que os melhores “swings” a aproveitar são os que demoram muitos períodos a materializarem um ciclo com grande extensão de movimento. O “Bobi Swinger” tenta então alocar as maiores percentagens a colocar em risco a valores proporcionais à extensão da volatilidade do “swing”.
- Gerindo o risco para minimizar as perdas quando sabemos estar em clima adverso: quando a tendência muda e assume um sinal contrário à posição oscilatória aberta mais atrás, sabendo-se que a trade pode ser arrastada para perdas bem maiores num clima que não lhe é estatisticamente favorável e associando a dificuldade em que seja gerado um sinal contrário para fechar em princípio uma posição perdedora, o programa assume fechar de imediato a trade ao preço de mercado, assumindo a perda consequente.
A experiência desta carteira do “Bobi Swinger” vai tentar em princípio comprovar a validade da eficácia dos novos conceitos associados à sua componente oscilatória.
3ª conclusão) Tudo indica que o swing trading faz sentido, para isso é necessário juntar outro tipo de conceitos, bem mais aos que normalmente são associados apenas aos chamados osciladores estocásticos.
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Basicamente os conceitos em que se baseia o comportamento do “Bobi Swinger” são os que atrás foram descritos.
À medida que este tópico for evoluindo certamente iremos falando doutros aspectos deste tipo de trading, que tem muito por descobrir nas imensas tentativas em procurar maximizar a sua relação entre ganhos e perdas.
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Para atestar parte do que atrás afirmei deixo o exemplo abaixo do gráfico do EURUSD da actual carteira do “Bobi Swinger”.
Comprado no EuroDollar através da sua componente tendencial, a componente oscilatória já disparou vários sinais de venda, nas sessões assinaladas com a bola vermelha em cima.
Na realidade nenhuma dessas ordens foi executada porque a filtragem, que impede a tomada de uma posição vendedora contra a tendência ascendente comprada vigente, contraria a regra do sistema de trading que impede essa tomada de posições contraditórias.
A tendência de facto manda! Apesar de estarmos a lidar com negócios oscilatórios seria um erro tremendo não associarmos a abertura ou interdição de tomadas das respectivas posições ao regime tendencial do sinal dominante do mercado.
Imaginem a perda que seria se tivesse vendido no EURUSD, como indicam aparentemente os sinais de venda, é realmente preciso ir um pouco mais além e juntar convenientemente as peças dum puzzle de muitas peças, conforme foi sendo dito mais atrás…
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Desculpem a extensão do que foi escrito, tenho consciência que este tópico envolve o interesse de pouca gente e mesmo nesse grupo a maioria não tem paciência para ler tantas linhas. Duvido que a maioria do pessoal que abriu este tópico tenha tido sequer paciência para ler o início desta mensagem.
Mesmo assim deu-me um grande prazer transmitir alguma da minha experiência neste campo específico do trading, só que infelizmente nem sempre tenho tempo disponível para o efeito.
Bom fim-de-semana e bons negócios a todos, espero que muitos que não tenham grande experiência de trading possam aproveitar algumas das ideias ou conceitos aqui referidos para evitar muitos dos erros iniciais a que no início fiz referência.
Cem
A esmagadora maioria do que dizes é bem verdade.
Era para responder de uma forma rápida e agradecer as tuas palavras e experiência ou tentativas de desenvolver algo palpável neste campo do swing trading mas resolvi desenvolver um pouco mais.
Fica então mais abaixo uma opinião muito pessoal sobre a matéria em questão.
Abraço.
-----xxxxx-----
Partam do princípio que pegamos numa pessoa que pouco percebe ou pouco ouviu falar de mercados financeiros, tem só umas luzes básicas.
Quer começar a negociar.
Podem daqui também inferir que parte desta história fictícia retrata um pouco da minha experiência pessoal na altura em que comecei nos anos 90 a dedicar-me ao trading como “hobby” dos tempos livres.
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Põem-lhe à frente dos olhos um gráfico duma acção qualquer com perto de 600 sessões e o nosso amigo propõe-se estudar que estratégia vai adoptar nos mercados, acaba por fazer um teste bem simples e intuitivo: como acha que poderia ganhar o máximo dinheiro possível no meio daquele caos aparente se pudesse adivinhar no passado todo aquele percurso de puxadas e correcções da acção no gráfico?
O que vê ele ali? Simplesmente uma sequência aparentemente caótica de movimentos para cima e para baixo. “Wow, isto é canja!”.
“Humm, alguém disse para aí que se seguisse a tendência principal era a melhor forma de ganhar dinheiro, por esse raciocínio e porque isto vai subindo lentamente a longo prazo isto dá aqui uns 8% se comprasse aqui perto do princípio e não fizesse mais nada, mas espera, eureka…assim vou ganhar infinitamente mais, já te digo!”.
Aí passa o nosso amigo à acção: toca de colocar na base dos fundos uns sinais de compra e nos topos uns sinais de venda.
Encheu o gráfico com perto de 40 compras e 40 vendas que lhe pareceram adequadas e fez umas contas: um ganho médio de 4% em cada trade feita desta maneira daria no final um ganho final de perto de 160%!!!
“Ena, descobri a pólvora, qual tendência qual carapuça, isso são “peanuts”, se me dedicar no futuro aos mercados não quero ser seguidor de tendências, quero ser um detector de topos para vender e fundos para comprar. Quero ser um swing trader!”
1ª conclusão) Para quem chega há pouco tempo aos mercados tentar negociar ciclos nos mercados parece ser a estratégia mais eficaz.
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Aí passa à acção seguinte, fez umas quantas perguntas e disseram-lhe que há uns indicadores que se utilizam nos mercados que são adequados à detecção destes “swings”, os osciladores estocásticos!
“Deixa-me ver como fazem isto, deve ser fácil, invisto algum tempo a estudar a melhor forma e fico rico em pouco tempo, excelente esta estratégia”.
Disseram-lhe para comprar uma plataforma de trading que tivesse vários indicadores técnicos e o nosso amigo já não quis ouvir mais nada, correu a adquirir um desses “back-offices” de negociação e só descansou quando viu que um dos que fazia parte da lista era o “Oscilador Estocástico”! O resto da grande panóplia de indicadores era giro ter também mas aquele era o seu indicador, aquele que lhe iria dar a fortuna com que tanto sonhara…
Vai de abrir o tal gráfico do seu teste inicial com as tais cerca de 600 sessões, em que tinha de comprar e vender cerca der 40 vezes, e aí estava ele, o seu ganha-pão de sonho, o famoso estocástico!
“Ora deixa cá ver, ele diz que vem com 5 períodos e uma média de si próprio com 3 sessões, estes programadores se fizeram esta coisa com estes períodos à partida é porque assim isto deve resultar melhor”.
“Ena, que grande salsada, isto anda aqui para cima e para baixo, varia entre um máximo de 100 pontos e um mínimo de 0 pontos, tem umas linhas aos 20 e aos 80 pontos, a média vai atrás logo a seguir…como sei quando devo comprar e vender?”
Rapidamente o nosso amigo apercebe-se que terá de comprar quando o oscilador apresentar valores baixos e vender quando estiver perto do máximo da escala, algum trabalho teria de dar mas as regras, quais são as regras?
“Espera, para comprar o oscilador tem de estar cá em baixo, mas quando? Isto nunca vem exactamente a 0 pontos. E que tal se vier a 5 pontos para comprar?
Bem, aí neste gráfico isso acontece só 3 vezes! Eu queria comprar e vender para aí umas 40 vezes! Não dá. E se escolher os 10 pontos para comprar? Hum, está melhor, o oscilador vem a este valor 15 vezes, mas ainda não chega! E se escolher os 20 pontos? É isso, vem cá abaixo 42 vezes, está muito perto das 40 compras, está feita a regra: compro quando vier abaixo dos 20 pontos e, simetricamente, vendo quando subir acima dos 80 pontos. Deixa agora fazer aqui um teste para confirmar e ver como fica”.
Para grande surpresa do nosso amigo, daqueles cerca de 42 valores de compra do oscilador, só cerca de uma dúzia coincidiam com as proximidades dos sinais colocados à mão, onde de facto deveria ter comprado!
O que se passava? Muito simples, os sinais deste oscilador estavam muito antecipados em relação ao ideal e em muitas ocasiões mandava comprar numa fase muito inicial dum swing descendente. Os lucros parciais eram muito baixos e as perdas, devido a 4 ou 5 grandes swings que só conseguiam ser fechados com perdas pesadas, tinham um valor médio superior ao dos ganhos! Muitas vezes depois de comprado as cotações continuavam a descer e era uma eternidade até o estocástico atingir de novo os 80 pontos para vender. Às vezes ía lá próximo mas antes de chegar ao valor mágico baixava logo a seguir, maldita tendência que estava a estragar tudo! Algo estava mal naquele método.
“Bem, já vi o meu erro, se isto fosse fácil também estava toda a gente rica. Estou a comprar muito cedo. Que tal esperar que o mercado faça um pequeno esticão para cima e comprar logo a seguir?” Ora aí estava, mas que burro que fui, porque não fui logo ao “Help” deste indicador?! Está aqui tudo chapado, aconselham o estocástico a vir cá baixo, pode andar aqui a marinar um bocado e quando ultrapassar em subida a linha dos 20 pontos, compra-se! Que facilidade. É só mudar aqui estas regras e deixa cá ver como fica agora…”.
Bem, a coisa melhorou um pouco, já não comprava tão cedo e aproveitava melhor a descida dos swings, mas…ao comprar agora os valores já ficavam algo acima do desejável, perdia-se muito potencial dos preços baixos de há uma ou duas sessões atrás em que se podia ter comprado bastante mais baixo.
Na venda era a mesma coisa, vendia-se quando o estocástico passava abaixo dos 80 pontos. Entre os novos valores de compra e venda o ganho médio em relação ao método anterior, calculado entre a diferença dos novos preços de venda e compra, baixava agora para cerca de metade. A média das perdas baixou em relação ao método anterior mas continuava a ser superior à nova média dos ganhos oscilatórios que também baixou! ”Mau, ainda não foi desta que acertei”.
“Temos de mudar as regras, deixa ver, se existe esta média de 3 sessões do indicador é porque deve servir para qualquer coisa. Deixa-me agora comprar quando o estocástico estiver acima da sua média e vender quando estiver abaixo, porque é que não vi isto mais cedo?!”
Para surpresa do nosso amigo com este novo método as compras eram feitas agora no gráfico ainda mais acima e as vendas mais abaixo do que na tentativa anterior. É certo que muitas trades perdedoras anteriores foram eliminadas mas o “lagging” da média móvel provocava um disparo das ordens atrasado em relação ao ideal. Os melhores “swings” continuavam por ser aproveitados: havia ali 3 “spikes” enormes mas o programa antecipava imenso a colocação da compra, nunca conseguia deixar a “leg” esgotar todo o grande movimento para em seguida colocar a ordem devida. Muitas vezes as compras eram executadas a preços acima das vendas, algo não batia certo, mas o quê? “Espera, já descobri, o número do período de sessões escolhido foi muito baixo, se o subir posso aproveitar aquelas extensões enormes de swings onde se ganha mais dinheiro”!
A este nosso amigo esqueceram-se também de lhe dizer que nos mercados, excepto numas quantas excepções ligadas às mercadorias agrícolas que dependem das estações secas e das chuvas, os ciclos temporais não resultam!
Que não resultam já ele tinha percebido! No seu gráfico que lhe servia de guia à colocação ideal das 40 ordens de compra e venda rapidamente concluiu que de facto não havia nenhum período temporal repetitivo, tanto tinha ciclos de subida e descida de 4 sessões como de 45 períodos! Como ultrapassar esta dificuldade?
“Ora deixa-me pensar melhor, bem sei que não há ciclos certinhos mas se lhes tirar a média se calhar as ordens são mais eficazes ou mais próximas do ideal. Claro que não vou acertar em cheio mas devo ficar lá próximo do que idealizei. Então, tenho 600 sessões e 40 ciclos de compra e venda, devia ter escolhido um período para o estocástico de 600/40 = 15 sessões! Mas como é que não vi isto antes? Bingo!”
O nosso amigo vai a correr de novo para o computador, abre o gráfico e o seu fiel indicador desta vez com as mágicas 15 sessões. Volta a reiniciar o processo de regras com novos níveis de pontos para compras e vendas, não, melhorou um pouco os resultados, mas…que tal umas novas médias adaptadas a 15 períodos? Ainda não, mas que raio, os meus 160% de rentabilidade dos sinais do gráfico não chegam em nenhuma das tentativas geradas nos novos sinais sequer a 20%? Mesmo depois de inúmeras tentativas e de saber como evoluíram as cotações?”
“Bem, ok, já vi que é impossível replicar com indicadores de ciclos a detecção de topos e fundos mas mesmo assim vamos aqui escolher o que deu melhores resultados, dá-me quase 20% em rentabilidade e com a tendência só lá ía buscar 8%, não é o que sonhava à partida mas está bem para mim, vamos lá ao trading real aplicar aqui esta pequena maravilha”!
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Aí temos o nosso amigo freneticamente a aplicar o seu novo brinquedo no trading, tinha de ser disciplinado, aquilo tinha de dar bons resultados, mas…a prática ficou muito mas muito aquém dos resultados esperados, simplesmente as condições de comportamento da volatilidade e interacção dos regimes tendencial e oscilatório da nova experiência em tempo real fizeram com que o seu método de swing trading não resultasse, foi-lhe muito difícil chegar inclusivamente ao fim do ano com um resultado muito próximo do “break-even point” dos 0% de rentabilidade!
Frustrado, desistiu e parou porque não valia a pena perder tanto tempo para nada, finalmente percebeu que no swing trading tinha muito mais a pesquisar, infelizmente bem mais a fundo, para conseguir obter resultados significativos que se vissem.
Tinha de recomeçar a colocar em causa tudo em que acreditava nesta forma de trading.
2ª conclusão) A forma mais segura, a menos trabalhosa e a que em testes e em trading real assegurava realmente lucros sistemáticos para a carteira, só era necessário ter paciência de santo para aguentar períodos inevitavelmente menos bons que sempre acontecem, era sem dúvida o trading tendencial! Seguir a tendência era a regra número um e a única que garante francamente lucros a longo prazo na actividade da negociação dos mercados.
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A história não acaba evidentemente por aqui.
Não se pode desistir perante os fracassos iniciais, dos fracos não reza a história. O esforço não fora em vão, se os resultados não foram os esperados, muito longe do esperado, pelo menos muitos ensinamentos podiam ser retirados daquela aparente experiência fracassada.
Costuma-se dizer e com razão, esta conclusão aprendia-a quando era mais novo e praticava xadrez de competição, que aprendemos mais com o estudo dos erros dos jogos que perdemos do que com os jogos que ganhamos. No xadrez alguém disse que é um somatório de erros sucessivos de ambos os lados e normalmente perde quem comete o último erro.
Também no trading aprendemos mais com os nossos fracassos do que com os nossos sucessos. No futuro tentamos pelo menos evitar repetir os erros anteriormente cometidos. Jamais deixaremos de evitar as perdas mas pelo menos podemos procurar minimizá-las e filtrar a continuação da anterior probabilidade de ocorrência, colocando alguns travões que à frente mencionarei.
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Os osciladores estocásticos e os indicadores da mesma família podem não ser muito efectivos mas não os podemos simplesmente deitar para o lixo sem pelo menos retirar deles os conceitos mais positivos e aproveitá-los numa abordagem que seja mais sofisticada.
Uma pesquisa muito mais aprofundada e acompanhada por outro tipo de conceitos complementares pode dar origem a métodos mais performantes de swing trading com expectativas de sucesso sistemático a médio e longo prazo.
Um dos pontos negativos a expurgar na procura do oscilador ideal terá de ser a procura efectiva na colocação das compras realmente na proximidade das bases correctivas e as vendas nos topos dos movimentos.
Assim, por exemplo, o que é necessário saber evitar?
1) O ponto mais negativo dos osciladores estocásticos é o de colocar ordens muito cedo, bem antes de movimentos dos grandes “swings” se esgotarem.
2) Os movimentos cíclicos nos mercados não são preferencialmente do tipo sinusoidal, nem nada que se pareça. Se assim fosse uma ordem de compra colocada em uma ou duas ou mesmo três sessões afastada do mínimo cíclico e uma venda igualmente afastada também entre uma a três sessões dum topo cíclico deveriam gerar ordens de execução muito próximas dos referidos extremos e esperar com isso ganhos muito significativos. Infelizmente não é isso que se passa na prática, em especial nos activos ligados aos mercados accionistas, os mercados movem-se essencialmente em forma de “m” com os valores das correcções em baixa a ser muito difíceis de descobrir e alcançar: descem de forma normalmente muito acentuada devido ao medo e recuperam ainda mais depressa sem que se consiga dar uma ordem de compra em geral satisfatória.
3) Os testes intensivos que de vez em quando vou realizando, para procurar chegar mais longe nesta modalidade do swing trading, transmitem basicamente uma relação real entre o sucesso obtido em cada trade oscilatória e o regime paralelo tendencial existente.
- Se o regime prevalecente for essencialmente neutral ou não tendencial claro, num sistema oscilatório razoavelmente desenvolvido para o efeito podem-se tomar ou abrir indiferentemente posições inicialmente compradas ou vendidas no activo em questão. Os sinais de compra e venda neste tipo de regime lateral aparecem em número bastante semelhante. A taxa de sucesso dos negócios ganhadores aproxima-se dos 60%, cerca de 3 negócios em cada 5 deverão ser positivos mas a média dos ganhos nos negócios positivos é semelhante à média das perdas nos negócios negativos.
- Se o regime for claramente tendencial, num caso hipotético ascendente para exemplificar melhor a ideia essencial, se tomarmos inicialmente posições de acordo com os sinais de venda iríamos ter um balanço claramente negativo. Logo, temos de mudar as condições: numa tendência ascendente só se devem iniciar posições com ordens de compra, só podemos oscilatoriamente assumir posições longas ou neutras!
Há contudo um grande problema: os sinais de compra gerados numa tendência ascendente são cerca de 4 a 8 vezes menores do que os sinais de venda. No entanto os negócios oscilatórios tomados com a regra enunciada num regime tendencial, sendo contudo menos frequentes, são os que oferecem os melhores resultados esperados: deverão ter uma taxa de sucesso na ordem dos 2/3 e uma relação próxima entre ganhos médios e perdas médias num intervalo expectável entre 1,5 a 2,0.
- Numa base comparativa, para o swing trading ter sucesso, o número de negócios oscilatórios gerado numa tendência representa cerca de 1/3 menos do que num regime lateralizado ou sem tendência definida.
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São estes os princípios básicos de pesquisa que estão na génese do “Bobi Swinger” e que a seguir se procuraram corrigir de acordo com tudo o que foi dito até agora.
Resultarão? Espera-se que sim, uma vez que as diferentes sub-rotinas que o compõem foram minimamente testadas para gerarem conclusões que respondam ao que atrás foi adiantado.
Afinal quais os princípios essenciais que estão por trás deste método oscilatório do “Bobi swinger”?
Vejamos.
- Executar ordens oscilatórias a preços de mercado deve ser tomado como uma medida de excepção à regra, quando o programa por alguma razão sentir que algo lhe vai escapar por entre os dedos! Se pensarmos igualmente que o “spread” “bid-ask” tem uma influência muito grande, uma vez que pode representar mais de 10% do ganho potencial esperado em cada negócio oscilatório, teremos de procurar valores diferenciais entre venda – compra suficientemente afastados que compensem com a sua PF ou taxa de “Profit Factor” este “handicap” inicial. Foi então estabelecido como regra básica a procura de execução de ordens do tipo limite.
- Estando a lidar com valores de ganhos potenciais relativamente baixos, faz todo o sentido fazer swing trading com preços suficientemente afastados de pontos médios de determinado canal de ocorrência de preços só quando valer realmente a pena. De qualquer modo é bom ter consciência que um preço afastado do ponto médio do canal representativo das cotações, representando um “spike” de volatilidade muito elevado, pode ser tomado como ponto de início de uma tendência que poria em perigo assumir um sinal contrário ao movimento contrário do sinal oscilatório! Para isso qualquer trader que se preze tem de manter coerência ou sintonia na escala de ocorrências de ambos os tipos de trades, sejam elas oscilatórias ou tendenciais. É bom não esquecer que a experiência nos diz que a melhor forma de definir o início duma tendência é a ocorrência de um movimento de volatilidade anormal em determinado sentido do mercado. Enquanto o mercado não originar novo movimento de grande volatilidade de sentido contrário ao que deu início à tendência vigente considera-se que a tendência anterior dominante não pode ainda ser dada como terminada!
- Assim, para contrariar a dificuldade do sistema disparar com frequência uma ordem o programa de forma paradoxal ao mesmo tempo procura evitar ao máximo que a maioria dessas previsíveis ordens prematuras possam ser executadas. Porquê? Porque por um lado ninguém pode saber ao certo onde vai parar o “pivot” do “swing” e por outro lado sabemos existir uma grande probabilidade de que a “leg” do “swing” ainda não se ter esgotado, foram introduzidas ordens limites de compra e venda que, numa fase de poucas sessões, procuram afastar estatisticamente esses preços para níveis de volatilidade bem elevados de forma a serem muito difíceis de alcançar. À medida que o tempo vai passando e que as ordens continuam por executar, a diferença entre as ordens a preços limite e as cotações vão-se reduzindo, traduzindo uma diminuição da sua volatilidade interna de afastamento em relação às cotações vigentes, aumentando progressivamente a hipótese das ordens oscilatórias serem executadas.
- Em relação à quantidade a comprar e a vender está estatisticamente comprovado que os melhores “swings” a aproveitar são os que demoram muitos períodos a materializarem um ciclo com grande extensão de movimento. O “Bobi Swinger” tenta então alocar as maiores percentagens a colocar em risco a valores proporcionais à extensão da volatilidade do “swing”.
- Gerindo o risco para minimizar as perdas quando sabemos estar em clima adverso: quando a tendência muda e assume um sinal contrário à posição oscilatória aberta mais atrás, sabendo-se que a trade pode ser arrastada para perdas bem maiores num clima que não lhe é estatisticamente favorável e associando a dificuldade em que seja gerado um sinal contrário para fechar em princípio uma posição perdedora, o programa assume fechar de imediato a trade ao preço de mercado, assumindo a perda consequente.
A experiência desta carteira do “Bobi Swinger” vai tentar em princípio comprovar a validade da eficácia dos novos conceitos associados à sua componente oscilatória.
3ª conclusão) Tudo indica que o swing trading faz sentido, para isso é necessário juntar outro tipo de conceitos, bem mais aos que normalmente são associados apenas aos chamados osciladores estocásticos.
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Basicamente os conceitos em que se baseia o comportamento do “Bobi Swinger” são os que atrás foram descritos.
À medida que este tópico for evoluindo certamente iremos falando doutros aspectos deste tipo de trading, que tem muito por descobrir nas imensas tentativas em procurar maximizar a sua relação entre ganhos e perdas.
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Para atestar parte do que atrás afirmei deixo o exemplo abaixo do gráfico do EURUSD da actual carteira do “Bobi Swinger”.
Comprado no EuroDollar através da sua componente tendencial, a componente oscilatória já disparou vários sinais de venda, nas sessões assinaladas com a bola vermelha em cima.
Na realidade nenhuma dessas ordens foi executada porque a filtragem, que impede a tomada de uma posição vendedora contra a tendência ascendente comprada vigente, contraria a regra do sistema de trading que impede essa tomada de posições contraditórias.
A tendência de facto manda! Apesar de estarmos a lidar com negócios oscilatórios seria um erro tremendo não associarmos a abertura ou interdição de tomadas das respectivas posições ao regime tendencial do sinal dominante do mercado.
Imaginem a perda que seria se tivesse vendido no EURUSD, como indicam aparentemente os sinais de venda, é realmente preciso ir um pouco mais além e juntar convenientemente as peças dum puzzle de muitas peças, conforme foi sendo dito mais atrás…
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Desculpem a extensão do que foi escrito, tenho consciência que este tópico envolve o interesse de pouca gente e mesmo nesse grupo a maioria não tem paciência para ler tantas linhas. Duvido que a maioria do pessoal que abriu este tópico tenha tido sequer paciência para ler o início desta mensagem.
Mesmo assim deu-me um grande prazer transmitir alguma da minha experiência neste campo específico do trading, só que infelizmente nem sempre tenho tempo disponível para o efeito.
Bom fim-de-semana e bons negócios a todos, espero que muitos que não tenham grande experiência de trading possam aproveitar algumas das ideias ou conceitos aqui referidos para evitar muitos dos erros iniciais a que no início fiz referência.
Cem
- Anexos
-
- EuroDollar: Numa tendência ascendente não se devem abrir posições oscilatórias curtas.
- EURUSD BS 20101001A.png (33.48 KiB) Visualizado 2606 vezes
Editado pela última vez por Cem pt em 3/10/2010 19:19, num total de 3 vezes.
O autor não assume responsabilidades por acções tomadas por quem quer que seja nem providencia conselhos de investimento. O autor não faz promessas nem oferece garantias nem sugestões, limita-se a transmitir a sua opinião pessoal. Cada um assume os seus riscos, incluindo os que possam resultar em perdas.
Citações que me assentam bem:
Sucesso é a habilidade de ir de falhanço em falhanço sem perda de entusiasmo – Winston Churchill
Há milhões de maneiras de ganhar dinheiro nos mercados. O problema é que é muito difícil encontrá-las - Jack Schwager
No soy monedita de oro pa caerle bien a todos - Hugo Chávez
O day trader trabalha para se ajustar ao mercado. O mercado trabalha para o trend trader! - Jay Brown / Commodity Research Bureau
Citações que me assentam bem:
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Caro Cem,
Boa noite.
De facto o tema é extremamente interessante e complicado.
Do meu ponto de vista, um sistema de swing só poderá estar idealmente a funcionar em momentos em que não há tendencia definida ou em a volatilidade de medio prazo nao aconselhe a abertura de posições tendenciais.
=> 1º dificuldade: elaborar um(ou mais
) algoritmo que determine se há algum movimento tendencial claro ou se há uma forte probabililidade e se estar em oscilações de medio prazo ou se pelo contrario essa já terminou e temos o breakout ...
Por acaso ainda não estou satisfeito com os que elaborei até agora mas continua a melhorar.
A seguir haverá que definir setups de entrada e condições de saída que poderão ser os setups de entrada de trades em sentido inverso. Isto implica definir diversas bandas de oscilação, como se fossem diversas camadas que possam ser penetradas sem alterar a posição tendencial (ponto 1).
=> 2º dificuldade: elaborar algoritmos que determinem o eixo de oscilação da cotação e amplitude das diversas camadas a partir desse eixo que por certo terão que ter em conta a volatilidade de curto prazo.
Finalmente haverá que fazer o dimensionamento da posição a tomar e a definição do preço de entrada ou se entramos ao preço de mercado.
Como considero ainda não ter terminado o meu sistema tendencial, ainda não mergulhei nestas possibilidades do swing embora não esteja muito optimista face à multiplicidade de possiveis trades a abrir o que implica despesas e à dificuldade de separar um mergulho de curto prazo nas camadas de oscilação de um arranque de mudança tendencial.
Seja como for parabens por trazer (de novo) este tema a debate.
Relativamente aos resultados, penso que não se deve exclusivamente considerar o PF para avaliar o sistema. Dos milhares de testes que já efectuei, facil é de constatar que muitas parameterizações com PFs mais elevados resultam em menor rendimento no final já que poderão implicar muito menos trades.
Exemplo:
Temos um sistema 1 com um PF de 1.7 e um sistema 2 com um PF de 1.5 .
Num periodo de x anos o sistema 1 gera 10 trades e o sistema 2 gera 15 trades.
No final do periodo o sistema 2 apesar de ter um PF inferior tera retornado mais euros que o sistema 1.
Pessoalmente tomo em consideração para alem do PF:
- o factor de kelly;
- o numero de trades e o ganho medio por trade;
- o numero de titulos com sucesso face ao numero de titulos com prejuizo;
- o racio de trades vencedores / perdedores;
- o ganho medio por trade vencedor / perda media por trade perdedor;
- o ganho total final;
Só para exemplificar a actual parameterização do meu sistema tendencial obtem os seguintes resultados nos ultimos 2.5 anos no PSI e CAC (já com quase 1 ano de ranging):
Retorno +53.4%
PF: 1.51
titulo com melhor resultado: +872.1% (DEXIA)
titulo com pior resultado: -41.67% (EADS)
trades com sucesso: 42.81%
ganho medio / perda media: 1.91
profit medio por trade (incluindo perdedores): 0.75%
titulos com sucesso: 67%
factor de kelly: 13.19
Considerando só os titulos do nosso mercado:
Retorno +83.0%
PF: 2.05
titulo com melhor resultado: +272.7% (T.DUARTE)
titulo com pior resultado: -22.15% (P.TELECOM)
trades com sucesso: 47.27%
ganho medio / perda media: 2.16
profit medio por trade (incluindo perdedores): 1.43%
titulos com sucesso: 91%
factor de kelly: 23.45
Considerando só os titulos do CAC:
Retorno +36.3%
PF: 1.26
titulo com melhor resultado: +872.1% (DEXIA)
titulo com pior resultado: -41.67% (EADS)
trades com sucesso: 39.90%
ganho medio / perda media: 1.81
profit medio por trade (incluindo perdedores): 0.32%
titulos com sucesso: 50%
factor de kelly: 6.72
Para estes testes, foi considerado que eram sempre possiveis entradas curtas.
Estes dados incluem penalizações de 0.25% na abertura e mais 0.25% no fecho do trade para comissões e "fecharam" os trades em aberto no final da sessão de hoje (01/10/2010).
Exemplos:
JMT entrada longa a 8.877 em 18/08/2010 e fecho em 23/08/2010 a 8.729 resulta num retorno de ((1 - 0.0025)*8.729)/(1.0025*8.877) = 0.9784233 => -2.15766 %
JMT entrada longa a 8.789 em 01/09/2010 e fecho no final da sessao (01/10/2010) a 9.823 resulta num retorno de ((1 - 0.0025)*9.823)/(1.0025*8.789) = 1.1120728 => +11.20728 %
Sei que não ajudei muito mas aqui ficam estas ideias.
BN,
ljbk.
Boa noite.
De facto o tema é extremamente interessante e complicado.
Do meu ponto de vista, um sistema de swing só poderá estar idealmente a funcionar em momentos em que não há tendencia definida ou em a volatilidade de medio prazo nao aconselhe a abertura de posições tendenciais.
=> 1º dificuldade: elaborar um(ou mais

Por acaso ainda não estou satisfeito com os que elaborei até agora mas continua a melhorar.
A seguir haverá que definir setups de entrada e condições de saída que poderão ser os setups de entrada de trades em sentido inverso. Isto implica definir diversas bandas de oscilação, como se fossem diversas camadas que possam ser penetradas sem alterar a posição tendencial (ponto 1).
=> 2º dificuldade: elaborar algoritmos que determinem o eixo de oscilação da cotação e amplitude das diversas camadas a partir desse eixo que por certo terão que ter em conta a volatilidade de curto prazo.
Finalmente haverá que fazer o dimensionamento da posição a tomar e a definição do preço de entrada ou se entramos ao preço de mercado.
Como considero ainda não ter terminado o meu sistema tendencial, ainda não mergulhei nestas possibilidades do swing embora não esteja muito optimista face à multiplicidade de possiveis trades a abrir o que implica despesas e à dificuldade de separar um mergulho de curto prazo nas camadas de oscilação de um arranque de mudança tendencial.
Seja como for parabens por trazer (de novo) este tema a debate.
Relativamente aos resultados, penso que não se deve exclusivamente considerar o PF para avaliar o sistema. Dos milhares de testes que já efectuei, facil é de constatar que muitas parameterizações com PFs mais elevados resultam em menor rendimento no final já que poderão implicar muito menos trades.
Exemplo:
Temos um sistema 1 com um PF de 1.7 e um sistema 2 com um PF de 1.5 .
Num periodo de x anos o sistema 1 gera 10 trades e o sistema 2 gera 15 trades.
No final do periodo o sistema 2 apesar de ter um PF inferior tera retornado mais euros que o sistema 1.
Pessoalmente tomo em consideração para alem do PF:
- o factor de kelly;
- o numero de trades e o ganho medio por trade;
- o numero de titulos com sucesso face ao numero de titulos com prejuizo;
- o racio de trades vencedores / perdedores;
- o ganho medio por trade vencedor / perda media por trade perdedor;
- o ganho total final;
Só para exemplificar a actual parameterização do meu sistema tendencial obtem os seguintes resultados nos ultimos 2.5 anos no PSI e CAC (já com quase 1 ano de ranging):
Retorno +53.4%
PF: 1.51
titulo com melhor resultado: +872.1% (DEXIA)
titulo com pior resultado: -41.67% (EADS)
trades com sucesso: 42.81%
ganho medio / perda media: 1.91
profit medio por trade (incluindo perdedores): 0.75%
titulos com sucesso: 67%
factor de kelly: 13.19
Considerando só os titulos do nosso mercado:
Retorno +83.0%
PF: 2.05
titulo com melhor resultado: +272.7% (T.DUARTE)
titulo com pior resultado: -22.15% (P.TELECOM)
trades com sucesso: 47.27%
ganho medio / perda media: 2.16
profit medio por trade (incluindo perdedores): 1.43%
titulos com sucesso: 91%
factor de kelly: 23.45
Considerando só os titulos do CAC:
Retorno +36.3%
PF: 1.26
titulo com melhor resultado: +872.1% (DEXIA)
titulo com pior resultado: -41.67% (EADS)
trades com sucesso: 39.90%
ganho medio / perda media: 1.81
profit medio por trade (incluindo perdedores): 0.32%
titulos com sucesso: 50%
factor de kelly: 6.72
Para estes testes, foi considerado que eram sempre possiveis entradas curtas.
Estes dados incluem penalizações de 0.25% na abertura e mais 0.25% no fecho do trade para comissões e "fecharam" os trades em aberto no final da sessão de hoje (01/10/2010).
Exemplos:
JMT entrada longa a 8.877 em 18/08/2010 e fecho em 23/08/2010 a 8.729 resulta num retorno de ((1 - 0.0025)*8.729)/(1.0025*8.877) = 0.9784233 => -2.15766 %
JMT entrada longa a 8.789 em 01/09/2010 e fecho no final da sessao (01/10/2010) a 9.823 resulta num retorno de ((1 - 0.0025)*9.823)/(1.0025*8.789) = 1.1120728 => +11.20728 %
Sei que não ajudei muito mas aqui ficam estas ideias.
BN,
ljbk.
- Mensagens: 1000
- Registado: 25/11/2005 11:15
EURJPY
No caso do EURJPY tivemos finalmente entre a sessão de ontem e a de hoje uma ordem de venda oscilatória na carteira, para juntar às já executadas que se reportavam exclusivamente à componente tendencial.
Vejamos então a situação actual do EuroYene na carteira:
- “Bobi” Tendencial: Continua vendido em 19.780 EURJPY.
- “Bobi Swinger”: Estava neutro. Disparou entre ontem e hoje um sinal de venda oscilatório a preço de mercado (círculo vermelho numerado) , executado há uns minutos atrás à cotação de 114,74 JPY/EUR e comissão de 596 JPY , com a quantidade de 91,04% assinalada.
- Capital da carteira iniciada em 26/09/2010 = 15.000 €
- Capital actual da carteira “Bobi Swinger” = 15.311 € (Rentabilidade ROI = +2,07%)
- Alavancagem = 4,298
- Quantidade vendida :
91,04% x 4,298 x 15.311 € / 3 activos = 19.970 EURJPY
Cem
Vejamos então a situação actual do EuroYene na carteira:
- “Bobi” Tendencial: Continua vendido em 19.780 EURJPY.
- “Bobi Swinger”: Estava neutro. Disparou entre ontem e hoje um sinal de venda oscilatório a preço de mercado (círculo vermelho numerado) , executado há uns minutos atrás à cotação de 114,74 JPY/EUR e comissão de 596 JPY , com a quantidade de 91,04% assinalada.
- Capital da carteira iniciada em 26/09/2010 = 15.000 €
- Capital actual da carteira “Bobi Swinger” = 15.311 € (Rentabilidade ROI = +2,07%)
- Alavancagem = 4,298
- Quantidade vendida :
91,04% x 4,298 x 15.311 € / 3 activos = 19.970 EURJPY
Cem
- Anexos
-
- EuroYene: Segundo o "Bobi Swinger" está prestes a iniciar-se uma correcção em baixa...
- EURJPY BS 20101001.png (25.48 KiB) Visualizado 2794 vezes
O autor não assume responsabilidades por acções tomadas por quem quer que seja nem providencia conselhos de investimento. O autor não faz promessas nem oferece garantias nem sugestões, limita-se a transmitir a sua opinião pessoal. Cada um assume os seus riscos, incluindo os que possam resultar em perdas.
Citações que me assentam bem:
Sucesso é a habilidade de ir de falhanço em falhanço sem perda de entusiasmo – Winston Churchill
Há milhões de maneiras de ganhar dinheiro nos mercados. O problema é que é muito difícil encontrá-las - Jack Schwager
No soy monedita de oro pa caerle bien a todos - Hugo Chávez
O day trader trabalha para se ajustar ao mercado. O mercado trabalha para o trend trader! - Jay Brown / Commodity Research Bureau
Citações que me assentam bem:
Sucesso é a habilidade de ir de falhanço em falhanço sem perda de entusiasmo – Winston Churchill
Há milhões de maneiras de ganhar dinheiro nos mercados. O problema é que é muito difícil encontrá-las - Jack Schwager
No soy monedita de oro pa caerle bien a todos - Hugo Chávez
O day trader trabalha para se ajustar ao mercado. O mercado trabalha para o trend trader! - Jay Brown / Commodity Research Bureau
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Re
Amigo Crómio:
Obrigado pelo incentivo, há quanto tempo!
De qualquer forma, pelo número eloquente de respostas a este tópico, fiquei com a sensação de que a maioria do pessoal não deve ter grande interesse pelo essencial do que está em jogo, ou seja, em procurar contribuir com ideias para a modalidade mais difícil do trading: o swing trading!
O objectivo aqui é procurar gerar ideias e verificar se resultam para nos adaptarmos às que oferecem aparentemente melhores resultados.
A teu pedido fica então o gráfico do XAUEUR, ou Ouro cotado em Euros, já com as correcções novas que introduzi no novo "template".
Abraço.
-----xxxxx-----
Ainda não foi feita até agora qualquer operação oscilatória nesta variante do programa, apenas foram executadas as posições tendenciais do primeiro dia, pelo que ainda fui a tempo de mexer um pouco na programação desta nova proposta de trading.
Após um pequeno estudo complementar resolvi então introduzir umas alterações na componente cíclica de curto prazo deste pequeno sistema baseado na metodologia do “swing trading” e melhorada dum indicador antigo dos tempos do “Masteroid”, para quem ainda se lembrar dessa épica altura.
Um dos conceitos que está por trás deste indicador “Bobi Swinger” e que o diferencia do antigo “Masteroid” oscilatório é bem simples: se o indicador disparar um sinal de compra ou venda para abrir uma nova posição, a ordem só será colocada desde que não colida com o regime tendencial assumido pelos indicadores do “Bobi”.
Esse regime tendencial é visível através das linhas verticais que de vez em quando aparecem de cor verde e vermelha. Isto é, se houver uma ordem de compra oscilatória para ser aberta a mesma só será válida se o “Bobi” não estiver em regime tendencial descendente.
-----xxxxx-----
Quanto ao funcionamento do indicador oscilatório “Bobi Swinger” ficam as regras fundamentais, em princípio sempre a executar a preços limites, com validade para a sessão seguinte, dados pelas linhas tracejadas verde e vermelha que evoluem junto ao gráfico das cotações:
- Se aparecer uma bola verde por baixo das cotações, compra-se com uma quantidade correspondente a uma posição tendencial a multiplicar por um valor percentual dado pelo indicador a meio do gráfico onde se sobrepõem linhas vermelhas e verdes em “bold”.
- Se aparecer uma bola vermelha por cima das cotações, vende-se com uma quantidade idêntica ao raciocínio anterior.
- Existe também uma condição forçada de stop: se estiver com uma posição oscilatória comprada (vendida) as posições serão obrigatoriamente fechadas a valores de mercado se o regime tendencial passar a tendencial descendente (ascendente).
- Depois aparecem também umas bolas verdes e vermelhas numeradas, que se diferenciam das anteriores pelo facto de estarem associadas a preços de mercado em vez de preços limite.
- Em relação às quantidades a comprar ou vender: uma ordem oscilatória só será colocada desde que a quantidade a colocar em risco represente pelo menos 10% da correspondente posição tendencial.
-----xxxxx-----
Por enquanto aposto que à maioria de vocês isto parece tudo uma salganhada esquisita de regras complicadas porque não está a ver muito bem como funcionam em equipa estes indicadores. Nada disso!
Com os exemplos que forem aparecendo vão ver que o sistema é de uma simplicidade estonteante e que muita gente poderá seguir um percurso semelhante com os seus próprios indicadores, sejam eles programados por cada um de vocês ou retirados de indicadores técnicos similares ou de comportamento análogo, como sejam por exemplo os osciladores estocásticos.
Evidentemente que o que aqui interessa é gerar boas ideias em regime de ”swing trading”, não existe a menor dúvida que vão haver muitas perdas ou trades negativas pelo caminho e que porventura teremos de estar receptivos a outras sugestões claramente melhores que as aqui sugeridas.
Logo veremos, a pouco e pouco se estabelecerá um rumo com uma sequência significativa de trades de curto prazo que possam gerar mais à frente conclusões a retirar para posteriormente se poder rectificar o que está mal e dar início a um processo de optimização da relação “Lucros / Prejuízos”.
Para não tornar esta thread muito maçuda, provavelmente é isso que a torna pouco atraente, em relação ao antigo tópico do “Masteroid” desta vez não irei deixar aquelas contas complicadas que enchiam quase uma página por cada trade, ou melhor, por possibilidade de trade. Isto vai tornar as mensagens a introduzir num número bem pequeno, provavelmente 2 ou 3 mensagens por mês.
Digo isto porque a maioria das ordens oscilatórias que vai ser disparada, e que serão muito mais do que as ordens tendenciais, não terá hipóteses de ser executada atendendo a que os preços limite de compra e venda costumam ficar espaçados numa distância de volatilidade um pouco difícil de alcançar apenas no espaço temporal de uma sessão.
Portanto só irei actualizando este tópico à medida que as ordens oscilatórias forem realmente sendo executadas.
Dêem também o vosso feedback e mais sugestões, algumas delas poderão ser aproveitadas por vocês e por mim, custará apenas colocá-las sob a forma de programação e proceder a alguns testes prévios de eficiência ou optimização da ideia.
-----xxxxx-----
Que não haja contudo ilusões, a componente tendencial do “Bobi” obterá sempre performances muito superiores. A razão é simples: os métodos tendenciais obtêm sempre os melhores resultados.
Num teste prévio à componente oscilatória nestes 3 activos da carteira e nos últimos 2 anos, usando apenas preços de mercado e não preços a valor limite, estamos assim do lado da segurança, ter-se-iam registado 34 negócios, sendo 21 deles positivos e com um “Profit Factor” de 1,92 € ganhos para cada 1 € perdido. Nada de especial, portanto, sendo bom não levantar portanto grandes expectativas em relação a esta componente oscilatória.
No cômputo geral diria que na óptica do que atrás foi dito a componente oscilatória apenas trará um benefício ou contributo acrescido da rentabilidade tendencial na ordem dos:
10% x (1,92-1,00) / (2,50-1,00) = 6,1%
(Nota: O valor de 10% corresponde ao valor percentual relativo a uma posição tendencial em cada trade média).
Ou seja, se a rentabilidade anual obtida pelo sistema conjunto for por exemplo de 20%, a componente oscilatória do sistema terá contribuído em termos médios com um valor expectável de cerca de 20% x 6,1% = 3% para esse valor final, pelo que neste exemplo 17% seria a contribuição da componente tendencial.
Uma insignificância?! Sim e não, depende do período de tempo que esperam dedicar ao trading de forma disciplionada. Reparem, se estiverem 10 anos seguidos a aplicar um sistema semelhante usando apenas a componente tendencial, com um capital inicial de por exemplo 10.000 Euros, obteriam no final do período:
10.000 x 1,17^10 = 48.068 Euros
Usando as 2 componentes, o capital final seria de:
10.000 x 1,20^10 = 61.917 Euros
Ou seja, apesar da contribuição expectável da componente oscilatória para o conjunto das trades ser apenas de 6%, usando ambos os componentes ao fim de 10 anos neste caso do exemplo obter-se-ia um capital maior em cerca de 29%.
Dará trabalho, mas em princípio compensará utilizar este complemento oscilatório.
Cem
Obrigado pelo incentivo, há quanto tempo!
De qualquer forma, pelo número eloquente de respostas a este tópico, fiquei com a sensação de que a maioria do pessoal não deve ter grande interesse pelo essencial do que está em jogo, ou seja, em procurar contribuir com ideias para a modalidade mais difícil do trading: o swing trading!
O objectivo aqui é procurar gerar ideias e verificar se resultam para nos adaptarmos às que oferecem aparentemente melhores resultados.
A teu pedido fica então o gráfico do XAUEUR, ou Ouro cotado em Euros, já com as correcções novas que introduzi no novo "template".
Abraço.
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Ainda não foi feita até agora qualquer operação oscilatória nesta variante do programa, apenas foram executadas as posições tendenciais do primeiro dia, pelo que ainda fui a tempo de mexer um pouco na programação desta nova proposta de trading.
Após um pequeno estudo complementar resolvi então introduzir umas alterações na componente cíclica de curto prazo deste pequeno sistema baseado na metodologia do “swing trading” e melhorada dum indicador antigo dos tempos do “Masteroid”, para quem ainda se lembrar dessa épica altura.
Um dos conceitos que está por trás deste indicador “Bobi Swinger” e que o diferencia do antigo “Masteroid” oscilatório é bem simples: se o indicador disparar um sinal de compra ou venda para abrir uma nova posição, a ordem só será colocada desde que não colida com o regime tendencial assumido pelos indicadores do “Bobi”.
Esse regime tendencial é visível através das linhas verticais que de vez em quando aparecem de cor verde e vermelha. Isto é, se houver uma ordem de compra oscilatória para ser aberta a mesma só será válida se o “Bobi” não estiver em regime tendencial descendente.
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Quanto ao funcionamento do indicador oscilatório “Bobi Swinger” ficam as regras fundamentais, em princípio sempre a executar a preços limites, com validade para a sessão seguinte, dados pelas linhas tracejadas verde e vermelha que evoluem junto ao gráfico das cotações:
- Se aparecer uma bola verde por baixo das cotações, compra-se com uma quantidade correspondente a uma posição tendencial a multiplicar por um valor percentual dado pelo indicador a meio do gráfico onde se sobrepõem linhas vermelhas e verdes em “bold”.
- Se aparecer uma bola vermelha por cima das cotações, vende-se com uma quantidade idêntica ao raciocínio anterior.
- Existe também uma condição forçada de stop: se estiver com uma posição oscilatória comprada (vendida) as posições serão obrigatoriamente fechadas a valores de mercado se o regime tendencial passar a tendencial descendente (ascendente).
- Depois aparecem também umas bolas verdes e vermelhas numeradas, que se diferenciam das anteriores pelo facto de estarem associadas a preços de mercado em vez de preços limite.
- Em relação às quantidades a comprar ou vender: uma ordem oscilatória só será colocada desde que a quantidade a colocar em risco represente pelo menos 10% da correspondente posição tendencial.
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Por enquanto aposto que à maioria de vocês isto parece tudo uma salganhada esquisita de regras complicadas porque não está a ver muito bem como funcionam em equipa estes indicadores. Nada disso!
Com os exemplos que forem aparecendo vão ver que o sistema é de uma simplicidade estonteante e que muita gente poderá seguir um percurso semelhante com os seus próprios indicadores, sejam eles programados por cada um de vocês ou retirados de indicadores técnicos similares ou de comportamento análogo, como sejam por exemplo os osciladores estocásticos.
Evidentemente que o que aqui interessa é gerar boas ideias em regime de ”swing trading”, não existe a menor dúvida que vão haver muitas perdas ou trades negativas pelo caminho e que porventura teremos de estar receptivos a outras sugestões claramente melhores que as aqui sugeridas.
Logo veremos, a pouco e pouco se estabelecerá um rumo com uma sequência significativa de trades de curto prazo que possam gerar mais à frente conclusões a retirar para posteriormente se poder rectificar o que está mal e dar início a um processo de optimização da relação “Lucros / Prejuízos”.
Para não tornar esta thread muito maçuda, provavelmente é isso que a torna pouco atraente, em relação ao antigo tópico do “Masteroid” desta vez não irei deixar aquelas contas complicadas que enchiam quase uma página por cada trade, ou melhor, por possibilidade de trade. Isto vai tornar as mensagens a introduzir num número bem pequeno, provavelmente 2 ou 3 mensagens por mês.
Digo isto porque a maioria das ordens oscilatórias que vai ser disparada, e que serão muito mais do que as ordens tendenciais, não terá hipóteses de ser executada atendendo a que os preços limite de compra e venda costumam ficar espaçados numa distância de volatilidade um pouco difícil de alcançar apenas no espaço temporal de uma sessão.
Portanto só irei actualizando este tópico à medida que as ordens oscilatórias forem realmente sendo executadas.
Dêem também o vosso feedback e mais sugestões, algumas delas poderão ser aproveitadas por vocês e por mim, custará apenas colocá-las sob a forma de programação e proceder a alguns testes prévios de eficiência ou optimização da ideia.
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Que não haja contudo ilusões, a componente tendencial do “Bobi” obterá sempre performances muito superiores. A razão é simples: os métodos tendenciais obtêm sempre os melhores resultados.
Num teste prévio à componente oscilatória nestes 3 activos da carteira e nos últimos 2 anos, usando apenas preços de mercado e não preços a valor limite, estamos assim do lado da segurança, ter-se-iam registado 34 negócios, sendo 21 deles positivos e com um “Profit Factor” de 1,92 € ganhos para cada 1 € perdido. Nada de especial, portanto, sendo bom não levantar portanto grandes expectativas em relação a esta componente oscilatória.
No cômputo geral diria que na óptica do que atrás foi dito a componente oscilatória apenas trará um benefício ou contributo acrescido da rentabilidade tendencial na ordem dos:
10% x (1,92-1,00) / (2,50-1,00) = 6,1%
(Nota: O valor de 10% corresponde ao valor percentual relativo a uma posição tendencial em cada trade média).
Ou seja, se a rentabilidade anual obtida pelo sistema conjunto for por exemplo de 20%, a componente oscilatória do sistema terá contribuído em termos médios com um valor expectável de cerca de 20% x 6,1% = 3% para esse valor final, pelo que neste exemplo 17% seria a contribuição da componente tendencial.
Uma insignificância?! Sim e não, depende do período de tempo que esperam dedicar ao trading de forma disciplionada. Reparem, se estiverem 10 anos seguidos a aplicar um sistema semelhante usando apenas a componente tendencial, com um capital inicial de por exemplo 10.000 Euros, obteriam no final do período:
10.000 x 1,17^10 = 48.068 Euros
Usando as 2 componentes, o capital final seria de:
10.000 x 1,20^10 = 61.917 Euros
Ou seja, apesar da contribuição expectável da componente oscilatória para o conjunto das trades ser apenas de 6%, usando ambos os componentes ao fim de 10 anos neste caso do exemplo obter-se-ia um capital maior em cerca de 29%.
Dará trabalho, mas em princípio compensará utilizar este complemento oscilatório.
Cem
- Anexos
-
- Ouro cotado em Euros: Para já não passa de uma novidade, para quem se habituou só ao ouro em USD...
- XAUEUR BS 20101001.png (31 KiB) Visualizado 2800 vezes
O autor não assume responsabilidades por acções tomadas por quem quer que seja nem providencia conselhos de investimento. O autor não faz promessas nem oferece garantias nem sugestões, limita-se a transmitir a sua opinião pessoal. Cada um assume os seus riscos, incluindo os que possam resultar em perdas.
Citações que me assentam bem:
Sucesso é a habilidade de ir de falhanço em falhanço sem perda de entusiasmo – Winston Churchill
Há milhões de maneiras de ganhar dinheiro nos mercados. O problema é que é muito difícil encontrá-las - Jack Schwager
No soy monedita de oro pa caerle bien a todos - Hugo Chávez
O day trader trabalha para se ajustar ao mercado. O mercado trabalha para o trend trader! - Jay Brown / Commodity Research Bureau
Citações que me assentam bem:
Sucesso é a habilidade de ir de falhanço em falhanço sem perda de entusiasmo – Winston Churchill
Há milhões de maneiras de ganhar dinheiro nos mercados. O problema é que é muito difícil encontrá-las - Jack Schwager
No soy monedita de oro pa caerle bien a todos - Hugo Chávez
O day trader trabalha para se ajustar ao mercado. O mercado trabalha para o trend trader! - Jay Brown / Commodity Research Bureau
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Boa Sorte e que o Bobi te leve a bom caminho.
Vou estar atento às jogadas. Nesta do EurJpy parece que o Bobi lhe cheira a resistência... talvez mesmo sem ele saber o que isso é. hehehe.
Coloca aí os gráficos dos outros activos EursUsd e Oiro... faxavor.
Abraço
Vou estar atento às jogadas. Nesta do EurJpy parece que o Bobi lhe cheira a resistência... talvez mesmo sem ele saber o que isso é. hehehe.
Coloca aí os gráficos dos outros activos EursUsd e Oiro... faxavor.
Abraço
There are two kinds of investors: those who don't know where the market is headed, and those who don't know that they don't know.
William Bernstein
William Bernstein
Pequena carteira experimental Forex - Bobi Swinger
De acordo com os testes efectuados e colocados na respectiva thread chegámos à conclusão que no longo prazo o sistema de trading “Bobi”, essencialmente baseado em conceitos de “trend follower”, evidencia retornos ou lucros desde que seguido de forma disciplinada ou automática.
O “Profit Factor”, que mede o valor do lucro esperado em negócios positivos contra um prejuízo de cada Euro perdido em trades negativas, atinge em princípio um rácio próximo dos 2,5 Euros.
A taxa de sucesso é apesar de tudo um pouco inferior a 50%, cerca de 47% para ser mais exacto, medindo a relação entre os negócios positivos e a totalidade dos negócios entrados.
Existe contudo uma variante do “Bobi” que certamente poderá propiciar um valor superior na taxa de sucesso, embora continue a salientar que este valor percentual não é a variável mais importante que nos permita avaliar se um determinado sistema de trading tem ou não viabilidade para ser utilizado no trading real.
A ideia que veio à tona baseia-se em aproveitar os swings ou ciclos de curto e médio prazo, que compõem uma determinada tendência de médio e longo prazo, para tomar posições cíclicas de compra em períodos de medo e vendas nas euforias.
Associando a este conceito a aplicação de alavancagens, aproveitando as teorias de money management que nos permitam capitalizar mais rapidamente o capital de partida, gostaria aqui no site de ensaiar essa possibilidade numa carteira hipotética.
Não foram feitos testes prévios uma vez que existe alguma complexidade em aproveitar as ferramentas do “Enhanced System Tester” do Metastock para este fim, simplesmente não serve porque existe uma navegação à vista diária e são utilizados valores de compra e venda a preços limite que não conseguem ser replicados na ferramenta de testes.
-----xxxxx-----
O que gostaria então de vos propor é a introdução ao “Bobi Swinger” que se baseia essencialmente nas seguintes ideias:
- Comprar ou vender quantidades baseadas no método de trading “fixo fraccional”, usando o valor de capital disponível acumulado multiplicado por um valor de alavancagem que anteriormente aqui propus e que é inversamente proporcional à volatilidade do activo que queremos transacionar.
- Regras de compra: quando a tendência do “Bobi” estiver ascendente ou neutral e quando os mercados executarem um movimento claramente associado a pânicos provocados por quedas ou correcções em baixa.
- Regras de venda: quando a tendência do “Bobi” estiver descendente ou neutral e quando os mercados executarem um movimento claramente associado a euforias provocado por “spikes” ou correcções em alta.
-----xxxxx-----
Os activos que escolhi para esta carteira experimental provêm do Forex, possuem um “slippage” de “bid-ask” muito acessível e estão ambos no “top 5” dos considerados os maiores do mundo em termos de capitalização dos negócios cambiais: EuroDollar ou EURUSD e o EuroYen ou EURJPY.
A estes 2 pares cambiais junta-se também uma commodity transacionada no Forex: o Ouro cotado em Euros, o XAUEUR.
Os índices accionistas não são muito adequados a este novo sistema porque necessitariam de valores de capital inicial em geral bem superiores a 4 dígitos, o que infelizmente só está ao alcance de uma minoria de traders, sendo portanto de aplicação universal mais restrita. Não era isso que pretendia à partida neste tópico mas sim divulgar a generalização de uma ideia que possa ser adaptada ou aproveitada por muitos.
-----xxxxx-----
Embora, por razões que já expliquei no passado, não possa expor aqui no fórum o conteúdo de programação do indicador principal do “Bobi” do qual falei em termso conceptuais no respectivo tópico, tenho todo o gosto em abordar o conceito que está por trás de alguns dos restantes indicadores auxiliares que servirão de base a este novo sistema de trading do “Bobi Swinger”.
Por exemplo, para calcular a alavancagem a utilizar na sessão e associá-la ao capital disponível utilizarei o indicador “Alavancagem 2010” que possui uma fórmula super-simples:
leverage2010:=
448275 / 10000000 / Mov(ATR(2),100,S) * C *
14339 / 10000 ;
leverage2010 ;
-----xxxxx-----
O conceito do indicador “Ordens” situado a meio do gráfico e que possui uma cor azul é igualmente simples. O indicador em causa aponta para o valor de +100%, que permite disparar uma ordem de compra, sempre que:
- O indicador “Euforia / Medo 2010” aponta para situações de medo.
- O regime passa a tendencial ascendente, visível através de uma linha verde vertical em todo o gráfico, obrigando a comprar ou fechar posições curtas abertas.
Em contrapartida aponta para valores de -100%, ou disparo de ordens de venda, sempre que:
- O indicador “Euforia / Medo 2010” aponta para situações de euforia.
- O regime passa a tendencial descendente, visível através de uma linha vermelha vertical em todo o gráfico, obrigando a vender ou fechar posições longas abertas.
-----xxxxx-----
Também no gráfico das cotações podem observar que existem 2 linhas tracejadas, uma de cor verde correspondente ao valor das compras a ordem limite a introduzir com validade para a sessão seguinte e outra de cor vermelha correspondente às vendas a ordem limite com idêntica validade.
Ambos os indicadores correspondem à introdução de 3 indicadores diferentes programados em Metastock, pelo que podem verificar que os últimos 2 indicadores dependem do primeiro:
- Fórmula “DT-Fecho projectado”:
projectprice:=
5/3*WC()-2/3*Mov(WC(),4,S);
projectprice;
- Fórmula “DT-Compra projectada”:
If(
Fml("DT-Fecho projectado") > Ref(Fml("DT-Fecho projectado"),-1) ,
Fml("DT-Fecho projectado"),
Fml("DT-Mínimo projectado") )
- Fórmula “DT-Venda projectada”:
If(
Fml("DT-Fecho projectado") < Ref(Fml("DT-Fecho projectado"),-1) ,
Fml("DT-Fecho projectado"),
Fml("DT-Máximo projectado") )
-----xxxxx-----
Para iniciar esta carteira convém dispor de um capital inicial próximo dos 15.000 Euros. Para os primeiros negócios serão portanto alocados neste exercício 5.000 € ao EURUSD, 5.000 € ao EURJPY e 5.000 € ao XAUEUR.
-----xxxxx-----
À data presente o EURUSD estaria na 6ª feira a fechar eventualmente quaisquer posições curtas oscilatórias, com o par a passar a regime tendencial ascendente, e o EURJPY (como mostra o gráfico abaixo) a mostrar nesta altura uma situação de inactividade em ordens de compra ou venda.
Finalmente o XAUEUR ou o Ouro cotado em Euros estaria também em descanso na sessão de 6ª feira após ter estado recentemente com ordens de compra oscilatórias na semana que agora terminou.
Contudo no arranque desta próxima semana será a altura de assumir as posições tendenciais correspondentes ao que o “Bobi” agora propõe, nomeadamente:
A) EURUSD:
Posição tendencial = Comprar
Alavancagem padrão = 5,810
Quantidade a comprar = 5.000 EUR x 5,810 = 29.050 EUR
B) EURJPY:
Posição tendencial = Vender
Alavancagem padrão = 3,956
Quantidade a vender = 5.000 EUR x 3,956 = 19.780 EUR
C) XAUEUR:
Posição tendencial = Comprar
Cotação de fecho = 960,90 EUR/Oz
Alavancagem padrão = 3,960
Quantidade a comprar = 5.000 EUR x 3,960 / 960,90 = 20,61 Oz = 21 Oz
-----xxxxx-----
Espero portanto, àqueles que acompanharem este tópico, que relaxem um pouco e se divirtam, como eu certamente me vou divertir, melhor com os futuros ganhos do que com as futuras perdas, sendo uma evidência que uma carteira deste tipo vai dar origem a uns belos swings de capital em ambos os sentidos.
A única certeza que tenho à partida é que nada será certo no futuro numa carteira alavancada mas podem ter a expectativa de que emocionalmente poderá ser sempre um desafio permanente tentar fazê-la subir a patamares de rentabilidade na ordem dos 40% ao ano, sendo sempre este o objectivo principal, a ver vamos!
Cem
Nota:
Executada a operação no EURJPY perto das 19H 30M do dia 26 de Setembro, com venda de 19.780 EUR aos 113,61 JPY/EUR, com comissão de 591 JPY.
Executada a operação no EURUSD perto das 20H 00M do dia 26 de Setembro, com compra de 29.050 EUR aos 1,3486 USD/EUR, com comissão de 7 USD.
Executada a operação no XAUEUR perto das 22H 30M do dia 26 de Setembro, com compra de 21 Onças ao preço de 960,90 EUR/Oz, sem comissões.
O “Profit Factor”, que mede o valor do lucro esperado em negócios positivos contra um prejuízo de cada Euro perdido em trades negativas, atinge em princípio um rácio próximo dos 2,5 Euros.
A taxa de sucesso é apesar de tudo um pouco inferior a 50%, cerca de 47% para ser mais exacto, medindo a relação entre os negócios positivos e a totalidade dos negócios entrados.
Existe contudo uma variante do “Bobi” que certamente poderá propiciar um valor superior na taxa de sucesso, embora continue a salientar que este valor percentual não é a variável mais importante que nos permita avaliar se um determinado sistema de trading tem ou não viabilidade para ser utilizado no trading real.
A ideia que veio à tona baseia-se em aproveitar os swings ou ciclos de curto e médio prazo, que compõem uma determinada tendência de médio e longo prazo, para tomar posições cíclicas de compra em períodos de medo e vendas nas euforias.
Associando a este conceito a aplicação de alavancagens, aproveitando as teorias de money management que nos permitam capitalizar mais rapidamente o capital de partida, gostaria aqui no site de ensaiar essa possibilidade numa carteira hipotética.
Não foram feitos testes prévios uma vez que existe alguma complexidade em aproveitar as ferramentas do “Enhanced System Tester” do Metastock para este fim, simplesmente não serve porque existe uma navegação à vista diária e são utilizados valores de compra e venda a preços limite que não conseguem ser replicados na ferramenta de testes.
-----xxxxx-----
O que gostaria então de vos propor é a introdução ao “Bobi Swinger” que se baseia essencialmente nas seguintes ideias:
- Comprar ou vender quantidades baseadas no método de trading “fixo fraccional”, usando o valor de capital disponível acumulado multiplicado por um valor de alavancagem que anteriormente aqui propus e que é inversamente proporcional à volatilidade do activo que queremos transacionar.
- Regras de compra: quando a tendência do “Bobi” estiver ascendente ou neutral e quando os mercados executarem um movimento claramente associado a pânicos provocados por quedas ou correcções em baixa.
- Regras de venda: quando a tendência do “Bobi” estiver descendente ou neutral e quando os mercados executarem um movimento claramente associado a euforias provocado por “spikes” ou correcções em alta.
-----xxxxx-----
Os activos que escolhi para esta carteira experimental provêm do Forex, possuem um “slippage” de “bid-ask” muito acessível e estão ambos no “top 5” dos considerados os maiores do mundo em termos de capitalização dos negócios cambiais: EuroDollar ou EURUSD e o EuroYen ou EURJPY.
A estes 2 pares cambiais junta-se também uma commodity transacionada no Forex: o Ouro cotado em Euros, o XAUEUR.
Os índices accionistas não são muito adequados a este novo sistema porque necessitariam de valores de capital inicial em geral bem superiores a 4 dígitos, o que infelizmente só está ao alcance de uma minoria de traders, sendo portanto de aplicação universal mais restrita. Não era isso que pretendia à partida neste tópico mas sim divulgar a generalização de uma ideia que possa ser adaptada ou aproveitada por muitos.
-----xxxxx-----
Embora, por razões que já expliquei no passado, não possa expor aqui no fórum o conteúdo de programação do indicador principal do “Bobi” do qual falei em termso conceptuais no respectivo tópico, tenho todo o gosto em abordar o conceito que está por trás de alguns dos restantes indicadores auxiliares que servirão de base a este novo sistema de trading do “Bobi Swinger”.
Por exemplo, para calcular a alavancagem a utilizar na sessão e associá-la ao capital disponível utilizarei o indicador “Alavancagem 2010” que possui uma fórmula super-simples:
leverage2010:=
448275 / 10000000 / Mov(ATR(2),100,S) * C *
14339 / 10000 ;
leverage2010 ;
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O conceito do indicador “Ordens” situado a meio do gráfico e que possui uma cor azul é igualmente simples. O indicador em causa aponta para o valor de +100%, que permite disparar uma ordem de compra, sempre que:
- O indicador “Euforia / Medo 2010” aponta para situações de medo.
- O regime passa a tendencial ascendente, visível através de uma linha verde vertical em todo o gráfico, obrigando a comprar ou fechar posições curtas abertas.
Em contrapartida aponta para valores de -100%, ou disparo de ordens de venda, sempre que:
- O indicador “Euforia / Medo 2010” aponta para situações de euforia.
- O regime passa a tendencial descendente, visível através de uma linha vermelha vertical em todo o gráfico, obrigando a vender ou fechar posições longas abertas.
-----xxxxx-----
Também no gráfico das cotações podem observar que existem 2 linhas tracejadas, uma de cor verde correspondente ao valor das compras a ordem limite a introduzir com validade para a sessão seguinte e outra de cor vermelha correspondente às vendas a ordem limite com idêntica validade.
Ambos os indicadores correspondem à introdução de 3 indicadores diferentes programados em Metastock, pelo que podem verificar que os últimos 2 indicadores dependem do primeiro:
- Fórmula “DT-Fecho projectado”:
projectprice:=
5/3*WC()-2/3*Mov(WC(),4,S);
projectprice;
- Fórmula “DT-Compra projectada”:
If(
Fml("DT-Fecho projectado") > Ref(Fml("DT-Fecho projectado"),-1) ,
Fml("DT-Fecho projectado"),
Fml("DT-Mínimo projectado") )
- Fórmula “DT-Venda projectada”:
If(
Fml("DT-Fecho projectado") < Ref(Fml("DT-Fecho projectado"),-1) ,
Fml("DT-Fecho projectado"),
Fml("DT-Máximo projectado") )
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Para iniciar esta carteira convém dispor de um capital inicial próximo dos 15.000 Euros. Para os primeiros negócios serão portanto alocados neste exercício 5.000 € ao EURUSD, 5.000 € ao EURJPY e 5.000 € ao XAUEUR.
-----xxxxx-----
À data presente o EURUSD estaria na 6ª feira a fechar eventualmente quaisquer posições curtas oscilatórias, com o par a passar a regime tendencial ascendente, e o EURJPY (como mostra o gráfico abaixo) a mostrar nesta altura uma situação de inactividade em ordens de compra ou venda.
Finalmente o XAUEUR ou o Ouro cotado em Euros estaria também em descanso na sessão de 6ª feira após ter estado recentemente com ordens de compra oscilatórias na semana que agora terminou.
Contudo no arranque desta próxima semana será a altura de assumir as posições tendenciais correspondentes ao que o “Bobi” agora propõe, nomeadamente:
A) EURUSD:
Posição tendencial = Comprar
Alavancagem padrão = 5,810
Quantidade a comprar = 5.000 EUR x 5,810 = 29.050 EUR
B) EURJPY:
Posição tendencial = Vender
Alavancagem padrão = 3,956
Quantidade a vender = 5.000 EUR x 3,956 = 19.780 EUR
C) XAUEUR:
Posição tendencial = Comprar
Cotação de fecho = 960,90 EUR/Oz
Alavancagem padrão = 3,960
Quantidade a comprar = 5.000 EUR x 3,960 / 960,90 = 20,61 Oz = 21 Oz
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Espero portanto, àqueles que acompanharem este tópico, que relaxem um pouco e se divirtam, como eu certamente me vou divertir, melhor com os futuros ganhos do que com as futuras perdas, sendo uma evidência que uma carteira deste tipo vai dar origem a uns belos swings de capital em ambos os sentidos.
A única certeza que tenho à partida é que nada será certo no futuro numa carteira alavancada mas podem ter a expectativa de que emocionalmente poderá ser sempre um desafio permanente tentar fazê-la subir a patamares de rentabilidade na ordem dos 40% ao ano, sendo sempre este o objectivo principal, a ver vamos!
Cem
Nota:
Executada a operação no EURJPY perto das 19H 30M do dia 26 de Setembro, com venda de 19.780 EUR aos 113,61 JPY/EUR, com comissão de 591 JPY.
Executada a operação no EURUSD perto das 20H 00M do dia 26 de Setembro, com compra de 29.050 EUR aos 1,3486 USD/EUR, com comissão de 7 USD.
Executada a operação no XAUEUR perto das 22H 30M do dia 26 de Setembro, com compra de 21 Onças ao preço de 960,90 EUR/Oz, sem comissões.
- Anexos
-
- EURJPY "Bobi Swinger": Recentemente o programa assinalou uma fase de posições vendedoras, que na última sessão deixou de se verificar.
- EURJPY Bobi Swinger 20100925.png (35.84 KiB) Visualizado 3034 vezes
O autor não assume responsabilidades por acções tomadas por quem quer que seja nem providencia conselhos de investimento. O autor não faz promessas nem oferece garantias nem sugestões, limita-se a transmitir a sua opinião pessoal. Cada um assume os seus riscos, incluindo os que possam resultar em perdas.
Citações que me assentam bem:
Sucesso é a habilidade de ir de falhanço em falhanço sem perda de entusiasmo – Winston Churchill
Há milhões de maneiras de ganhar dinheiro nos mercados. O problema é que é muito difícil encontrá-las - Jack Schwager
No soy monedita de oro pa caerle bien a todos - Hugo Chávez
O day trader trabalha para se ajustar ao mercado. O mercado trabalha para o trend trader! - Jay Brown / Commodity Research Bureau
Citações que me assentam bem:
Sucesso é a habilidade de ir de falhanço em falhanço sem perda de entusiasmo – Winston Churchill
Há milhões de maneiras de ganhar dinheiro nos mercados. O problema é que é muito difícil encontrá-las - Jack Schwager
No soy monedita de oro pa caerle bien a todos - Hugo Chávez
O day trader trabalha para se ajustar ao mercado. O mercado trabalha para o trend trader! - Jay Brown / Commodity Research Bureau
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