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Caldeirão da Bolsa

Jose Socrates- O Lunático

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Jose Socrates- O Lunático

por mcarvalho » 23/10/2013 13:25

http://sol.sapo.pt/inicio/Politica/Inte ... t_id=88723


Alemanha responde a 'estupor' de Sócrates

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23 de Outubro, 2013por Manuel A. Magalhães

Três dias depois de Sócrates ter chamado “estupor” e “filho da mãe” ao ministro alemão das finanças, Berlim reage. Num tom contido e institucional, a embaixada em Lisboa diz que a Alemanha “tem apoiado Portugal na superação da crise financeira”. Não há referências pessoais, mas o texto emitido ontem vem na sequência de um pedido de reacção do Jornal de Negócios à entrevista de José Sócrates ao Expresso, em que este acusa Wolfgang Schäuble de empurrar Portugal para o resgate financeiro.
O ex-primeiro-ministro português diz na entrevista que o Governo alemão estava dividido sobre o apoio ao nosso país. Descrevendo um jantar em 2011, no âmbito dos seus esforços para evitar o iminente default financeiro, Sócrates afirma: “A Merkel está do outro lado com aquele estupor das Finanças, o Schäuble, que foi agora corrido. Todos os dias esse filho da mãe punha notícias contra nós. E ligávamos para o gabinete da Merkel e ela, com quem me dava bem, dizia que vinha do gabinete do ministro das Finanças”.

A nota diplomática da embaixada, sem referir factos concretos, sublinha que “A Alemanha sempre foi um parceiro fiável e tem apoiado Portugal na superação da crise financeira” E continua, referindo que “assegurar a estabilidade da moeda comum, bem como emergir desta crise de forma fortalecida, com maior crescimento e emprego” foram e continuam a ser os “interesses comuns de ambos os países”. O texto da representação liderada por Helmut Elfenkämper conclui que “no futuro Portugal poderá continuar a contar com a Alemanha.

Santana também já respondeu

A entrevista de Sócrates ao Expresso é marcada pela linguagem em que o ex-primeiro-ministro dispara contra vários políticos. De Santana Lopes, seu adversário nas legislativas de 2005, afirma: “Insinuou num debate que eu era homossexual, queria que eu dissesse que era, era isso que ele queria. O bandalho!”

Em reacção, Santana Lopes diz que “o tipo de linguagem” de Sócrates “não é novo” e contra-ataca: “O animal feroz está a ficar raivoso”. Santana, acusado pelo adversário de ter estado por trás de uma campanha para envolver Sócrates num caso de corrupção, no licenciamento do Freeport, ironiza, em entrevista à CMTV: “Qualquer dia, vai dizer quer fui eu que enviei o faz para a universidade ao domingo, ou que o tio do Freeport é meu tio”.

manuel.a.magalhaes@sol.pt

Tags: Alemanha, Expresso, José Sócrates, Política
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Re: Jose Socrates- O Lunático

por Presa36 » 23/10/2013 9:51

N o j o.
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Re: Jose Socrates- O Lunático

por Presa36 » 23/10/2013 9:43

Storgoff Escreveu:Deixem-se lá de todo esse azedume contra o ex-primeiro ministro e desfrutem :

http://www.rtp.pt/play/p1059/e131860/herman-2013


É pá, enganaste-me.
Pensei que fosse ver alguma coisa de jeito, e saiu aquilo.
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Re: Jose Socrates- O Lunático

por habanero04 » 22/10/2013 10:37

Esses (os da Gebalis) e outros deviam ser pendurados em praça pública.
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Re: Jose Socrates- O Lunático

por Storgoff » 22/10/2013 2:15

Deixem-se lá de todo esse azedume contra o ex-primeiro ministro e desfrutem :

http://www.rtp.pt/play/p1059/e131860/herman-2013
 
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Re: Jose Socrates- O Lunático

por Turtle Trader » 21/10/2013 23:11

mcarvalho, a ser verdade é uma vergonha. Mais valia alimentar burros a pão de ló :oh:
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Re: Jose Socrates- O Lunático

por mcarvalho » 21/10/2013 23:03

Assunto -
Momento alto da corrupção em Portugal


São todos "JOVENS" e da Nomenklatura

Gestores com oito cartões de crédito
Os ex-administradores da GEBALIS (empresa municipal da CM Lisboa) Francisco Teixeira, Clara Costa e Mário Peças receberam, entre Fevereiro de 2006 e Outubro de 2007, oito cartões de crédito daquela empresa municipal. O limite de crédito atribuído àqueles ex-gestores oscilou entre cinco mil euros e dez mil euros por mês. O despacho de acusação do Ministério Público, a que o CM teve acesso, diz que, 'no início do mandato, a cada um dos arguidos foram fornecidos cartões de crédito', apesar de haver 'uma omissão legal e dos próprios Estatutos da Gebalis [sobre essa regalia]', segundo o relatório da Polícia Judiciária.
A Francisco Ribeiro, ex-presidente da Gebalis, foram dados, segundo o despacho de acusação, três cartões de crédito: um do BES com limite de 7500 euros, um do BPI com dez mil euros e um do Millennium bcp com cinco mil euros. Mário Peças, ex-vogal da empresa, teve também três cartões de crédito: um do BES com 7500 euros, um do BPI com dez mil euros e um do Millennium bcp com cinco mil euros.
Já Clara Costa contou com um cartão de crédito do BES com um limite de crédito de 7500 euros e outro do Millennium bcp com cinco mil euros. À excepção do cartão de crédito do BPI atribuído a Mário Peças, todos os cartões tiveram vários números e diferentes datas.
'Com os respectivos cartões de crédito em seu poder, cada um dos arguidos decidiu que os utilizaria para pagamento das despesas relativas a refeições suas e com amigos e outras pessoas de cujo convívio poderiam beneficiar no seu percurso profissional, político ou financeiro, quer nos dias de trabalho, quer em férias ou fins-de-semana, quer, ainda, no decurso de viagens ao estrangeiro', precisa o despacho de acusação do Ministério Público.
Ontem, Clara Costa manifestou a sua 'total inocência'.

REFEIÇÕES
De Março de 2006 a Outubro de 2007, Clara Costa gastou 11 530 euros em refeições com o cartão de crédito.
40 145 euros foi a despesa de Mário Peças em refeições, de Março de 2006 a Outubro de 2007, com cartões de crédito.
12 738 euros foi o gasto de Francisco Ribeiro em refeições, de Março de 2006 a Outubro de 2007, com cartões de crédito.

REFEIÇÕES EM RESTAURANTES DE LUXO
MÁRIO PEÇAS
RESTAURANTE DATA/HORA VALOR
Porto Sta Maria (Estrada do Guincho) 11-02-006 / 17h12 134,50 euros+10,5 euros gratificação
Porto Sta Maria (Estrada do Guincho) 05-03-2006 / 17h09 304,40 euros + 25,6 euros gratificação
Porto Sta Maria (Estrada do Guincho) 29-04-2006 / 15h10 233.55 euros + 16,45 euros gratificação
Porto Sta Maria (Estrada do Guincho) 21-05-2006 / 16h05 237.75 euros + 12,25 euros gratificação
Porto Sta Maria (Estrada do Guincho) 10-06-2006 / 15h20 217.60euros + 12,4 euros gratificação
Porto Sta Maria (Estrada do Guincho) 13-06-2006 / 15h32 261.70 euros + 18,3 euros gratificação
Porto Sta Maria (Estrada do Guincho) 09-07-2006 / 15h37 253.20 euros + 16,8 euros gratificação
Porto Sta Maria (Estrada do Guincho) 27-08-2006 / 15h23 247.85 euros + 22, 55 euros de gratificação
Porto Sta Maria (Estrada do Guincho) 11-11-2006 / 16h56 372.35 euros + 27,65 euros gratificação
Porto Sta Maria (Estrada do Guincho) 25-11-2006 / 16h25 305.40 euros + 24,6 euros gratificação
Porto Sta Maria (Estrada do Guincho) 14-01-2007 / 16h35 281.20euros + 38,8 euros gratificação
Porto Sta Maria (Estrada do Guincho) 05-05-2007 / 16h25 325 euros + 25 euros gratificação
Porto Sta Maria (Estrada do Guincho) 13-06-2007 / 16h01 287.30 euros + 22,7 euros gratificação
Porto Sta Maria (Estrada do Guincho) 29-09-2007 / 14h43 251.45 euros + 28,55 euros gratificação
Porto Sta Maria (Estrada do Guincho) 20-10-2007 / 16h11 310.85 euros + 29,15 euros gratificação
Gambrinus (Luxo) 01-12-2006 / 16h09 223.50 euros + 16,5 euros gratificação
Gambrinus (Luxo) 04-12-2006 / 15h58 142 euros + 18 euros gratificação
Gambrinus (Luxo) 14-12-2006 / 16h42 471.20 euros + 28,8 euros gratificação
Gambrinus (Luxo) 05-01-2007 / 15h27 206.50 euros +23,5 euros gratificação
Gambrinus (Luxo) 29-01-2007 / 16h52 262.50 euros + 27,5 euros gratificação
Gambrinus (Luxo) 01-03-2007 / 15h36 212.50 euros + 17,5 euros gratificação
Gambrinus (Luxo) 08-03-2007 / 15h42 225 euros + 25 euros gratificação
Gambrinus (Luxo) 10-03-2007 / 15h04 180.890 euros + 39,1 euros gratificação
Gambrinus (Luxo) 27-03-2007 / 21h50 147 euros + 15 euros gratificação
Gambrinus (Luxo) 28-03-2007 / 14h54 185.30 euros +14,7 euros gratificação
Gambrinus (Luxo) 18-04-2007 / 16h00 458.60 euros + 21,3 euros gratificação
Gambrinus (Luxo) 25-05-2007 / 14h59 318 euros +32 euros gratificação
Gambrinus (Luxo) 12-06-2007 / 22h52 206.90 euros + 13,1 euros gratificação
Gambrinus (Luxo) 25-07-2007 / 15h13 129.40 euros + 15 euros gratificação
Gambrinus (Luxo) 01-08-2007 / 16h06 209.40 euros + 10,6 euros gratificação
Gambrinus (Luxo) 28-08-2007 / 15h25 167.60 euros + 15 euros gratificação
Gambrinus (Luxo) 29- 08- 2007 / 14h56 141 euros + 19 euros gratificação
Gambrinus (Luxo) 18-09-2007 / 15h56 217.30 euros + 22,7 euros gratificação
Gambrinus (Luxo) 17-10-2007 / 15h38 151 euros
Varanda da União s/ data 106 euros + 9 euros gratificação
Varanda da União 20-02-2006 137.75 euros + 12,25 euros gratificação
Varanda da União 16-03-2006 212 euros + 18 euros gratificação
Varanda da União 29-05-2006 141.50 euros + 13,5 euros gratificação
Varanda da União 26-06-2006 90 euros + 10 euros gratificação
Varanda da União 30-10-2006 817 euros + 53 euros gratificação
Varanda da União 29-11-2006 112 euros + 13 euros gratificação
Varanda da União 18-12-2006 223.25 euros + 21.75 euros gratificação
Varanda da União 10-04-2007 204 euros + 16 euros gratificação
Varanda da União 17-04-2007 110 euros + 10 euros gratificação
Varanda da União 10-08-2007 153.25 euros + 16.75 euros gratificação
António do Barrote 03-08-2006 125.95 euros + 14.05 euros gratificação
António do Barrote 17-08-2006 208.95 euros + 11.05 euros gratificação
António do Barrote 18-01-2007 144.50 euros + 15.5 euros gratificação
António do Barrote 13-03-2007 188.85 euros + 21.15 euros gratificação
António do Barrote 29-05-2007 160.85 euros + 14. 15 euros gratificação
Sabores, Artes, Imagens (Parque das Nações) 01-09-2006 96.10 euros + 8,9 euros gratificação
Sabores, Artes, Imagens (Parque das Nações) 07-09-2006 65 euros + 5 euros gratificação
Restaurante o Terreiro do Paço 31-10-2006 213.30 euros + 11,7 euros gratificação
O Nobre 02-11-2006 190 euros + 9,12 euros gratificação
O Nobre 13-11-2006 149.30 euros + 10.7 euros gratificação
Jardim Visconde da Luz (Cascais) 05-11-2006 198.90 euros + 11,1 euros gratificação
Restaurante A Gondola 15-11-2006 105.30euros + 24.7 euros gratificação
Atanvá 30-11-2006 89.70 euros + 5,3 euros gratificação
Atanvá 29-03-2007 194.70 euros + 25.3 euros gratificação
Atanvá 30-07-2007 62.20 euros + 17,8 euros gratificação
Atanvá 16-08-2007 62.30 euros + 7,7 euros gratificação
Atanvá 27-08-2007 72.55 euros + 7,45 euros gratificação
Atanvá 28-08-2007 114.50 euros + 10.5 euros gratificação
Atanvá 13-09-2007 152.90 euros + 17,1 euros gratificação
Atanvá 11-10-2007 56.80 euros + 8,2 euros gratificação
Antavá 23-10-2007 73.55 euros + 6.45 euros gartificação
Restaurante Paberesbares 12-12-2006 131.50 euros + 13.5 euros gratificação
Restaurante Paberesbares 03-10-2007 113 euros + 17 euros gratificação
Restaurante O Cortador 13-12-2006 152.20 euros + 17,8 euros gratificação
O Jacinto 15-12-2006 125 euros + 15 euros gratificação
O Jacinto 17-12-2006 98.95 euros + 10.05 euros gratificação
O Jacinto 11-04-2007 158.65 euros + 11.35 euros gratificação
Tico Tico 11-03-2007 97.95 euros + 12.05 euros gratificação
A Laurentina 13-04-2007 61.20 euros + 13.8 euros gratificação
Taberna Ibérica 04-06-2007 199.60 euros + 20.4 euros gratificação
O Mercado do Peixe 14-06-2007 160.68 euros + 17.32 euros gratificação
Le Petit 26-07-2007 68.20 euros + 6.8 euros gratificação
O Polícia 22-08-2007 152.20 euros + 17,8 euros gratificação
Casa Gallega 16-08-2007 227.90 euros + 7.1 euros gratificação
Marisqueira Cais Sodré 19-09-2007 89.10 euros + 10.9 euros gratificação
Belcanto 27-09-2007 102 euros + 13 euros gratificação
Belcanto 24-10-2007 77 euros + 8 euros gratificação
1º Direito 04-10-2007 57 euros + 6 euros gratificação
O Galito 29-10-2007 57.55 euros + 7.45 euros gratificação
Ritz Four Seasons (Lisboa) 20-07-2006 321.75 euros + 28.25 euros gratificação
Ritz Four Seasons (Lisboa) 25-01-2007 110 euros
Sete Mares 16-04-2007 510.45 euros + 39.55 euros gratificação
Sete Mares 25-07-2007 251.25 euros + 18.75 euros gratificação
Vela Latina 31-03-2006 99.60 euros + 11,4 euros gratificação
Tertúlia do Paço 20-03-2006 112.20 euros + 7.8 euros gratificação
Restaurante XL 27-03-2006 106.05 euros + 8.95 euros gratificação
Gambrinus (Luxo) 08-05-2007 / 15h43 170.10 euros + 14,9 euros gratificação
Restaurante Paberesbares s/ data 130.50 euros +9.5 euros gratificação
Varanda da União 06-09-2006 102.25 euros + 7.75 euros

Este jovem come caro. E muito, não vos parece??????

FRANCISCO RIBEIRO
Francisco Ribeiro efectuou pagamentos de refeições, utilizando cartões de crédito do BES (...) a partir de 31-05-2007 (...), do BPI (...) a partir de Setembro de 2007 (...) e Millenium (...) a partir de Março de 2007, num valor mensal aproximado e distribuídos pelos seguintes números de dias:
Mês Nº dias Valor/Mês
Março 06 13 794,00 euros
Abril 06 13 415,28 euros
Maio 06 10 321,35 euros
Junho 06 14 675,43 euros
Julho 06 13 302,19 euros
Agosto 06 8 629,29 euros
Setembro 06 14 729,27 euros
Outubro 06 9 297,98 euros
Novembro 06 8 163,41 euros
Dezembro 06 4 295,00 euros
Janeiro 07 4 158,00 euros
Fevereiro 07 6 245,00 euros
Março 07 7 508,00 euros
Abril 07 10 839,00 euros
Maio 07 13 1100,00 euros
Junho 07 13 610,00 euros
Julho 07 8 770,00 euros
Este outro, parece mais frugal!!!!!!!!!!!.............


Estão a ver porque motivo há necessidade de retirar as PENSÕES aos Reformados ?

recebido por email...talvez se possa desconfiar da gorjeta







http://www.cmjornal.xl.pt/noticia.aspx? ... 0000000181





Gebalis pede 5,9 milhões a ex-gestores

A Gebalis, empresa da Câmara de Lisboa, pede uma indemnização por danos patrimoniais e não patrimoniais de mais de 5,9 milhões de euros a Francisco Ribeiro, Mário Peças e Clara Costa, ex-gestores já constituídos arguidos por suspeita da prática dos crimes de peculato e administração danosa entre Março de 2006 e Outubro de 2007.


02 de Janeiro, 22h00
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Comentários (17)

Por:António Sérgio Azenha / Eduardo Dâmaso








A acção judicial, a que o CM teve acesso, diz que 'os arguidos bem conheciam a situação deficitária e crítica em que a assistente [Gebalis] se encontrava à data em que tomaram posse, o que levaria a que criteriosas regras de gestão fossem escrupulosamente cumpridas'. Só que 'utilizaram dinheiro público a seu bel-prazer, sem qualquer critério e num quadro de uma gestão desadequada, imprudente e descontrolada, ao invés de o colocarem ao serviço da actividade prosseguida pela demandante [Gebalis], quiseram gastá-lo em bens supérfluos e sumptuários consigo mesmos ou com pessoas do seu convívio pessoal, profissional ou político.'

Como os danos causados 'foram consequência directa e necessária das suas condutas', a Gebalis pede uma indemnização por danos patrimoniais de 5 478 104 euros, mais juros de mora. E como 'os demandados [arguidos] demonstraram ser o exemplo da gestão ruinosa de que a ‘vox populi’ fala a respeito dos dinheiros públicos, denegrindo a imagem e a reputação da demandante [Gebalis]', a compensação pedida ascende a 500 mil euros. Ao todo, são 5 978 104 euros.

MUITAS REFEIÇÕES EM RESTAURANTES DE LUXO

Entre Março de 2006 e Outubro de 2007, a então administração da Gebalis gastou com cartões de crédito 64 413 euros, como o CM revelou, em refeições em restaurantes no País e no estrangeiro, muitos deles de luxo.

Para a defesa da Gebalis, neste caso os ex-gestores usaram os cartões de crédito 'em proveito próprio e de seus amigos e ainda de outras pessoas', de cujo convívio beneficiaram 'no seu percurso profissional, político ou financeiro'.

PERFIS DOS ARGUIDOS

FRANCISCO RIBEIRO

Francisco Ribeiro nasceu em 1971. Foi adjunto de Helena Lopes da Costa quando esta militante do PSD foi vereadora da Acção Social em Lisboa, em 2002. Antes já fora director municipal de Acção Social. É docente do ensino politécnico.

CLARA COSTA

Clara Costa nasceu em 1974. Foi assessora de Marques Mendes e Miguel Macedo quando o ex-líder e o ex-secretário-geral do PSD foram ministro dos Assuntos Parlamentares e secretário de Estado da Justiça. Assessorou ainda Teresa Zambujo na Câmara de Oeiras.

MÁRIO PEÇAS

Mário Peças nasceu em 1942. Fez carreira profissional na Banca. Ligado ao PS, foi nomeado administrador não executivo da Gebalis em 1995 e reconduzido em 2003. Em 2004, acabou por ser nomeado administrador executivo da empresa.

VIAGENS PAGAS A ADMINISTRADORES E FUNCIONÁRIOS

A Gebalis 'pagou indevidamente, além do abono de ajudas de custo, por deslocações ao estrangeiro de administradores e funcionários', um total de 81 185 euros, entre 2006 e 31 de Outubro de 2007.

'Tais viagens só aparentemente se destinavam à realização de trabalhos, sendo antes deslocações ao estrangeiro para gozo pessoal dos demandados [arguidos] e, por vezes, de pessoas com quem estes conviviam', diz a defesa da Gebalis.

CARTÕES DE CRÉDITO USADOS À VONTADE

Os ex-administradores da Gebalis Francisco Ribeiro, Mário Peças e Clara Costa receberam oito cartões de crédito da empresa. Francisco Ribeiro e Mário Peças tinham cada um três cartões de crédito, com um ‘plafond’ mensal entre cinco mil e dez mil euros. Clara Costa tinha dois cartões, com um limite mensal de crédito entre cinco mil e 7500 euros.

'Os demandados, com os respectivos cartões de crédito em seu poder, decidiram que os utilizariam para pagamento de despesas relativas às suas refeições e de seus amigos e ainda de outras pessoas de cujo convívio poderiam beneficiar no seu percurso profissional, político ou financeiro, quer nos dias de trabalho, quer em férias ou fins-de- -semana, quer ainda no decurso de viagens ao estrangeiro', argumenta a defesa da Gebalis na acção judicial contra os ex-administradores da empresa.

Por esta via, frisa- -se, 'os demandados utilizaram os referidos cartões de crédito como se os respectivos limites de crédito constituíssem elemento integrante das suas remunerações, custeando despesas de alimentação, recebendo ainda subsídio de refeição apesar de esta componente remuneratória se encontrar expressamente excluída da previsão legal no que respeita aos gestores públicos'.

NOTAS

MUDANÇA: COSTA TRAVA GASTOS

O presidente da Câmara de Lisboa garante que a nova administração da Gebalis adoptou uma 'prática de contenção e sobriedade'. A eliminação dos cartões de crédito foi uma das medidas.

BRINDE: CLARA DEU 452 CHEQUES

Clara Costa mandou comprar, na Fnac, 452 cheques-brinde de 4520 euros para o aniversário de funcionários. E ordenou a compra de 20 vouchers de fim-de-semana de quatro mil euros.

CANETA: PEÇAS E A MONT BLANC

Mário Peças adquiriu com o cartão de crédito uma caneta e esferográfica Mont Blanc por 2686 euros, 'que fez seus'. E ordenou a compra de 11 cartões-presente para funcionários.

OS RESTAURANTES DOS EX-GESTORES

Entre Fevereiro de 2006 e Outubro de 1007, os antigos administradores da Gebalis frequentaram alguns dos restaurantes de maior requinte gastronómico da Europa, Brasil e Índia.

ANTIQUARIUS (Rio de Janeiro, Brasil) - Mário Peças, 07/10/06: 454,48 euros

MAURYA SHERATON (Nova Deli, Índia) - Francisco Ribeiro, 10/02/07: 138,41 euros

SATYRICON (Rio de Janeiro, Brasil) - Mário Peças, 06/10/06: 365,41 euros

SATYRICON (Búzios, Brasil) - Mário Peças, 09/10/06: 348,10 euros

OXO TOWER (Londres, Inglaterra) - Mário Peças, 18/09/06: 293,34 euros

BLACK & BLUE (Londres, Inglaterra) - Mário Peças, 06/12/06: 181,05 euros

CAPE HORN (Copenhaga, Dinamarca) - Clara Costa, 23/09/07: 166,63 euros

RAFA (Madrid, Espanha) - Clara Costa, 25/05/06: 199,02 euros

STEIRERECK (Viena, Áustria) - Clara Costa, 21/06/07: 169,00 euros

TRAGALUZ (Barcelona, Espanha) - Clara Costa, 21/10/07: 181,57 euros

CONTE DI GALLUCCIO (Roma, Itália) - Clara Costa, 17/11/06: 104,00 euros

GAMBRINUS (Lisboa, Portugal) - Mário Peças, 14/12/06: 500 euros

FORTALEZA DO GUINCHO (Cascais, Portugal) - Francisco Ribeiro, 14/10/07: 80,5 euros

REFEIÇÕES PAGAS COM CARTÃO DE CRÉDITO

MÁRIO PEÇAS

Total: 229

Despesa: 40.145 euros

FRANCISCO RIBEIRO

Total: 194

Despesa: 12.738 euros

CLARA COSTA

Total: 164

Despesa: 11.530 euros

TOTAL DE PAGAMENTOS: 64.413 euros

NOVA EQUIPA

PRESIDENTE

Luís Marques dos Santos, ex- -vereador na Câmara de Torres Vedras, preside à Gebalis.

VOGAL

Maria Helena Correia, técnica superior de Sociologia da autarquia alfacinha, é vogal.

VOGAL

Sérgio Lopes Cintra, ex-gestor da SRU e ex-coordenador no MARL, é vogal.
Editado pela última vez por mcarvalho em 21/10/2013 23:11, num total de 1 vez.
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Re: Jose Socrates- O Lunático

por mcarvalho » 21/10/2013 16:06

http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Vida/In ... id=3488924

Ora uma boa notícia para socrates.. novas tecnologias

como aproveitar os bois que temos , para desenvolver a economia :

Cientistas argentinos transformam gases de bovinos em combustível (vídeo)
Publicado há 16 mins
Cientistas argentinos garantem ter descoberto uma maneira de transformar o gás criado pelo sistema digestivo dos bovinos em combustível, uma inovação que poderia reduzir gases de efeito estufa que causam o aquecimento global.
Usando um sistema de válvulas e bombas, a técnica experimental desenvolvida pelo Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária da Argentina (INTA) capta os gases digestivos de cavidades do estômago de bovinos através de um tubo e para um tanque.

De acordo com o jornal La Voz, a recolha deste gás metano permitirá convertê-lo em combustível para abastecer automóveis ou residências.
Um estudo, citado pelo «site » Globo.com revela que uma vaca produz 300 litros de composto químico por dia, que, depois de transformado em gás natural, poderá fazer um carro circular 100 km.
Reuters

e uma má noticia .. ou seja mais um boi a produzio energia (portanto boa para o país e para o coelho)

http://www.ionline.pt/artigos/mais/diog ... ui-calapez


Diogo Infante casou-se esta quinta-feira com Rui Calapez, após uma relação de vários anos. Calapez é igualmente agente do actor.

Diogo Infante, de 46 anos, e Rui Calapez, de 50, casaram pelo Registo Civil e, segundo avança o Correio da Manhã, escolheram Torres Vedras para realizarem a cerimónia.

O actor nunca assumiu publicamente a homossexualidade e terá mesmo omitido o enlance aos amigos. O Correio da Manhã, que teve acesso à certidão de casamento, revela ainda que Infante e Calapez decidiram não partilhar o apelido.


.....DA- SEeeeee
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Re: Jose Socrates- O Lunático

por mcarvalho » 21/10/2013 15:43

http://expresso.sapo.pt/afinal-jose-soc ... ta=f836787

Afinal, José Sócrates é mesmo um filho da mãe e o "bandalho" da direita!
João Lemos Esteves
7:36 Segunda, 21 de Outubro de 2013
2 116 2
8
TEXTO A A Imprimir Enviar
Caro leitor, antes de começar a ler o presente texto, devo adverti-lo que adoptámos a linguagem socrática. Porquê? Porque, como académicos, devemos sempre aprender com os Mestres, verdadeiras personificações da sabedoria e do conhecimento. Ora, José Sócrates, como brilhante estudante da Academia de SciencePo de Paris e agora Mestre em Filosofia Política, com uma tese sobre tortura que Clara Ferreira Alves qualifica como uma tese exemplar, muito bem defendida e magnificamente escrita, tomou a liberdade, do alto da sua cátedra, de criar um novo estilo na política portuguesa. Este novo estilo é caracterizado pela enorme diversidade e riqueza do seu vocabulário - que inclui termos tão ricos como "bandalho", "filho da mãe", "aqueles pulhas" - e pela reflexão filosófica digna de um intelectual incontestável e mundialmente reconhecido como tal (o Lula, esse safadão - vêem? já estou a entrar no estilo socrático! - até pediu a Sócrates para mostrar o seu cartão estudante quando foi receber o seu doutoramento honoris causa! Ui, ui! Lá, lá! O Lula, esse grande intelectual, a pedir o cartãozinho...estão a ver cena, my bros? ). Clara Ferreira Alves ficou derretida com o brilhantismo de José Sócrates - e nós, não devemos ter problemas em admiti-lo, também. Portanto, o nosso texto de hoje constitui a nossa pequena e humilde homenagem a José Sócrates, nossa inspiração política e académica.

Em primeiro lugar, realçamos a grande novidade da entrevista (ou, melhor, da conversa intimista) de José Sócrates: afinal, ele admitiu que é, orgulhosamente, um filho da mãe. Toda a sua enorme riqueza, todo o seu vastíssimo património provém de uma herança...da sua mãe! Não foi do seu trabalho, da sua brilhante carreira profissional, da sua sapiência académica, dos seus incontestáveis talentos linguísticos para o Inglês Técnico...Não: afinal, José Sócrates continua a ser um filhinho da sua mamã! Ai, ai, se não fosse a mamã...Já viram o que seria o pobre, o filósofo José Sócrates depender do favor desse bandalho que é o povo? Deus nos livre! José Sócrates não se mete com a ralé: ele já leu Kant, já leu inúmeras vezes a " Metafísica dos Costumes", leu aos 16 anos o Bernstein, ele sabe o que é a social-democracia...José Sócrates, meus caros, é um poço de cultura política! José Sócrates veste Armani; José Sócrates olha para o infinito e mais além contemplando a riqueza do mundo; José Sócrates é um amigalhaço de Armando Vara - quem somos nós para avaliar as amizades do Senhor Mestre José Sócrates? - e defende a legitimidade de levar os seus amigalhaços para o BCP, destruindo o banco...Esta ideia é brilhante: se eu sou Primeiro-Ministro, eu sou detentor do poder, até porque tenho maioria absoluta, tenho o direito legítimo de tomar de assalto as empresas públicas, empresas privadas e tudo o que mexer em Portugal, metendo os meus amigalhaços! Afinal, o que é a amizade senão dar umas massas a ganhar aos incompetentes dos nossos amigos? Ah! Perante esta tese, muito bem escrita e muito bem defendida como é apanágio de José Sócrates, Clara Ferreira Alves ficou perplexa, impávida com tamanha sabedoria! E nós também: cada vez ficamos mais admirados com a profundidade do pensamento de José Sócrates! Comparado com esta tese da essência da amizade de José Sócrates, as concepções de Kant, de Hegel, de Ricoeur são para descartar, dada a sua superficialidade e banalidade! Devemos, aliás, adiantar que é um imperativo nacional substituir nos programas curriculares de Filosofia do Ensino Secundário a leitura e análise dos filósofos que marcaram o pensamento europeu pela leitura, análise e memorização do pensamento do Mestre Sócrates! Mas atenção: analisar o pensamento do Mestre, mas sempre concordando, pois não se pode correr o risco de este ser alterado pelos bandalhos que acreditam na liberdade de expressão, no pensamento livre, na liberdade de escolha...ui, ui,tantas liberdades! Que badalhos, pá! Nada porreiro,pá! Mas o Mestre Sócrates tem sempre solução para todos os problemas: mete-se o Pedro Silva Pereira a controlar os alunos que não sigam a " pura linha socrática"...Até porque o Pedrocas Silva Pereira sabe a missa toda! Ele até já se está a preparar para ser a versão menos inteligente (sim, porque ninguém alcança o QI do Mestre!) e mais monótona do nosso Mestre José Sócrates...

Bem, José Sócrates é uma pessoa tão sapiente que se torna difícil escrever sobre este Mestre. Os casos do Freeport, do BPN, da compra da TVI pela personagem que é hoje é Presidente do Belenenses, a demissão de jornalistas, tudo isso são pormenores que não merecem qualquer relevância jornalística. Fiquemos, pois, todos maravilhados com José Sócrates. O homem que escreveu uma tese de mestrado muito bem defendida, um exemplo de eloquência - diz a Clara Ferreira Alves e nós acreditamos.

Só uma última nota: o Mestre Sócrates afirma ser o líder que a direita sempre quis. E que a direita política são os bandalhos. Ora, aplicando as regras da Lógica, um ramo da Filosofia, podemos concluir o seguinte: 1. Na direita política são uns bandalhos; 2. Eu sou o líder querido da direita política; 3. Logo, eu sou um bandalho.

Não é a conclusão lógica? Mas o Mestre aqui é José Sócrates. O que escreveu uma tese de Mestrado muito bem escrita e muito bem defendida. E que lixou um País - mas isso não interessa nada.



Ler mais: http://expresso.sapo.pt/afinal-jose-soc ... z2iMrmTaaD


tipico artista do desenrasca português... Alves dos Reis .. mas sem nível ... mais do género -- se não te calas .. levas com o penteado --.... fp
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Re: Jose Socrates- O Lunático

por Lion_Heart » 21/10/2013 0:54

Ainda bem que a esquerda pode dizer tudo o que quer , imaginem se fosse alguém de direita. Depois do Mário Soares o José Sócrates não quis ficar atrás.

Domingo, 20 de Outubro de 2013
O BEST OF da entrevista de JOSÉ SÓCRATES ao jornal Expresso
Isto foi mesmo um miminho! Sócrates no seu melhor a partir a loiça toda. Gosto, entre outros, da referência ao Ministro das finanças alemãs como o .... ESTUPOR!

Pantomineiro Mor


O ex-primeiro-ministro José Sócrates disse em entrevista publicada hoje pelo Expresso, que não pretende voltar a depender do "favor popular", em resposta a uma questão sobre as próximas presidenciais, embora se defina como "um homem de acção".
"Não sinto nenhuma inclinação para voltar a depender do favor popular. Embora seja mais um homem da acção que da vida contemplativa que tive nestes dois anos, que não é o que sei fazer", afirmou o ex-líder socialista, que disse só saber viver em "determinação" e "contingência".

Sócrates voltou a justificar o regresso ao comentário político por estar a ser "atacado sem defesa", depois de se ter fixado em Paris para estudar quando perdeu as legislativas em 2011: "Nem sabia que existiam vidas tão boas."

Na entrevista, o actual comentador político recordou o período que antecedeu o pedido de assistência financeira internacional, insistindo que o Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC) IV podia tê-la evitado, "mas os filhos da mãe da direita em Portugal deram cabo de uma solução apenas para ganharem uma eleição".

Sócrates descreveu um encontro, no início de 2011 em Berlim, com a chanceler alemã, juntamente com o "estupor" do ministro das Finanças, Wolgang Shäuble, que "todos os dias punha notícias nos jornais" contra Portugal, e citou Angela Merkel a dizer que era "a única na Alemanha" que achava que Lisboa não precisava de ajuda.

"[Durão] Barroso esteve sempre do nosso lado" e "defendeu Portugal, foi um patriota", lembrou o socialista, referindo que muito do que se construiu no PEC IV foi com o presidente da Comissão Europeia. "Regresso de Berlim e acho que temos isto feito", acrescentou.

O ex-chefe de Governo mencionou um encontro, após a reunião em Berlim com o então líder do PSD, Pedro Passos Coelho, "para lhe dar conta da situação" e dizer que urgia salvar Portugal.

Ao ser confrontado na entrevista com a questão de que Passos Coelho sempre disse que não sabia de nada, Sócrates respondeu que ele "mentiu e deixou que outras pessoas mentissem".

O Presidente da República também foi visado na entrevista ao Expresso: "Fizeram-me uma malandrice. Pensada a partir de Belém. Foi o momento escolhido para dar cabo do Governo, criar uma crise política e levar-nos a assinar o memorando. Resisti o mais que pude, mas a realidade impôs-se."

Sócrates referiu-se também à nacionalização do BPN, dizendo que inicialmente "não sabia o que aquilo era" mas depois considerou que o "risco sistémico era real e "[o ministro das Finanças] Teixeira dos Santos estava apavorado com esse risco e uma corrida aos bancos".

"Arrependermo-nos é errarmos duas vezes. Posso ser ingénuo, mas nunca me ocorreu que aquilo fosse o que foi", declarou Sócrates ao Expresso, reiterando que o seu erro foi, em 2009, "ter aceite um governo minoritário".

"Custou-me os olhos da cara pedir ajuda. A alternativa era o "default". Assinei. O que é que podia fazer? Já ninguém lá fora dava nada por nós. Foi o que a direita quis, obrigar a pedir a ajuda e o PS assinar o memorando", afirmou. "Ficou como a minha pedra no sapato."

Sócrates comentou a sua disputa com Manuel Alegre no PS, considerando que é "um engano" pensar que o histórico socialista é mais de esquerda do que ele, e disse que é o "chefe democrática que a direita sempre quis ter", embora as suas características que "a direita acha que são de direita não são".

O ex-líder socialista lança o seu livro "A Confiança no Mundo", na quarta-feira em Lisboa, que resulta da sua dissertação em 2013 no Institut d'Études de Paris para o grau de Mestre em Teoria Política.

O livro, que será apresentado pelo ex-Presidente brasileiro Lula da Silva, "talvez o melhor amigo dos tempos da acção política", dedica-se ao tema da tortura, e foi escolhido por Sócrates após se confrontar com a prática de violação de direitos humanos para efeitos de confissão pelos Estados Unidos.

"Uma das razões porque escrevi este livro foi porque senti que os Estados Unidos enganaram muitos dos seus aliados", afirmou na entrevista o político socialista, mantendo que nunca teve provas da passagem de suspeitos terroristas na base das Lajes, a caminho da prisão de Guantánamo, e criticando a prática de assassínios selectivos pela administração de Barack Obama.

Embora enquadrada numa reflexão sobre o Estado e a democracia, Sócrates disse que "a responsabilidade de um político perante a comunidade que o elegeu é o respeito pela Constituição e da lei".

"A partir do momento em que um traste de um político invoca a razão de Estado para pôr em causa a Constituição e a lei, ele atravessa a minha linha vermelha. Ele não está a defender o estado, está a matá-lo!", concluiu.

In http://pantominocracia.blogspot.pt/
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"

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por axman » 15/7/2010 15:24

rufa Escreveu:
Ulisses Pereira Escreveu:rufa, acabei de fazer um aviso dois posts antes do teu. Só por distracção podes não o ter visto.

Um abraço,
Ulisses


Sim claro que vi, e como foi só um aviso :cry: Pensei está muito bem disposto e condescendente :lol:

Cumps.


Atenção que até agora aqui ninguém chamou o primeiro-ministro de palhaço, de aldrabão ou de ladrão de feira. Ao contrário de diversas personalidades públicas :)
 
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por rufa » 15/7/2010 14:55

Ulisses Pereira Escreveu:rufa, acabei de fazer um aviso dois posts antes do teu. Só por distracção podes não o ter visto.

Um abraço,
Ulisses


Sim claro que vi, e como foi só um aviso :cry: Pensei está muito bem disposto e condescendente :lol:

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por Ulisses Pereira » 15/7/2010 14:51

rufa, acabei de fazer um aviso dois posts antes do teu. Só por distracção podes não o ter visto.

Um abraço,
Ulisses
"Acreditar é possuir antes de ter..."

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Inadmíssivel...

por rufa » 15/7/2010 14:48

Só mesmo por distracção a excelente admnistração deste fórum pode não bloquear um tópico em que se insulta o Primeiro Ministro da Republica Portuguesa. Seja ele quem for a ocupar o cargo devemos pugnar pela defesa das instituiçoes democráticas do País e manter um certo nível de racionalidade.Pode não parecer mas este cantinho à beira mar plantado ainda tem e deve ter orgulho na sua Constituição e valores históricos.

Art.16
"2. Os preceitos constitucionais e legais relativos aos direitos fundamentais devem ser
interpretados e integrados de harmonia com a Declaração Universal dos Direitos do Homem."

Cumps.
Editado pela última vez por rufa em 15/7/2010 14:54, num total de 1 vez.
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por pepi » 15/7/2010 13:57

Não podia estar mais de acordo:

Oh não, a teoria do oásis outra vez...
15 Julho2010 | 10:03
Pedro Santos Guerreiro - psg@negocios.pt


Ninguém pode acusar o primeiro-ministro de falta de entusiasmo. De não fazer de luzes ao fundo do túnel holofotes ofuscantes. Sócrates transformou-se no Manuel Pinho deste Governo. Hoje, no Parlamento, José Sócrates não vai discutir o estado da Nação, mas o estado do Oásis.
Percebe-se que o primeiro-ministro exagere os méritos do País nas entrevistas ao "Financial Times". E perdoa-se-lhe o exagero de um patriota, quando diz que "não há país que tenha feito mais reformas que Portugal", que nos compare à França e à Alemanha. Mais: o primeiro-ministro tem razão quando diz que, entre uma melhor previsão da economia pelo Banco de Portugal este ano e uma pior para o próximo ano, os jornais puxam pelo que é mau. E pode continuar por aí fora, se os próprios mercados internacionais, a Comissão Europeia, a OCDE, o FMI, as agências de "rating" não lhe dão mais crédito pelas tais reformas recordistas. Da Segurança Social, a mais importante e radical de todas. Da Administração Pública, do Simplex, do código do trabalho, que moveram montanhas mas não pariram o que pretendiam. E há méritos que ninguém lhe tira, na diversificação de exportações, nas energias renováveis. Mesmo assim, Sócrates não devia descolar da realidade, assegurando que a "economia portuguesa foi a que melhor resistiu à crise", pois "basta olhar para os números". No próprio dia em que oito bancos têm uma descida do "rating", depois do mesmo ter sucedido à República, Sócrates garante-nos que estamos num Oásis. Já ouvimos isto antes. Acabou mal.

É claro que há números bons. Mas um primeiro trimestre de boa cobrança de impostos e de crescimento acima dos outros é uma andorinha que não fará a Primavera, como aliás disse ontem o Banco de Portugal: aquele crescimento não é sustentável. Até Vieira da Silva, perante a melhoria do número dos desempregados, desmente a inversão da tendência.

O copo não está sequer meio cheio, há apenas uma lágrima no cálice. Depois de dez anos a crescer, em média, menos de 1%, teremos mais três a cinco a crescer menos de 1,5% (diz a Moody's), o que perfaz década e meia a ficar para trás. O desemprego está nos píncaros, os custos de financiamento disparam, os índices de confiança nos mínimos. A crise chega agora a quem tem emprego, como ontem analisava o "Público", já que o rendimento disponível está em queda.

Inventar uma falsa prosperidade não injecta confiança, desgasta-a. Sócrates sente-se sozinho a puxar pelo País. É verdade: ele está isolado na plastificação dessa percepção. "Insustentável", como diz o Presidente? Sim, no sentido em que o País não se sustenta, tem os credores à porta e os banqueiros a engolir em seco. Mas também Cavaco devia fazer mais que fazer avisos estéreis para capitalizar daqui a meses. Podia ir ele mesmo à Assembleia da República falar dessa insustentabilidade, ser consequente, usar o poder que tem. Cavaco pode. E há momentos, como este, em que acima do poder está o dever. Antes de entrar em campanha eleitoral.

Sócrates e Cavaco estão em campeonatos de popularidade mas não será deles o título de "melhor português de sempre". Ele pertence ao contribuinte que os sustenta e ao eleitor que os elegeu. O estado da Nação? É o Estado danação. De eleição em eleição.


Ou então o estado de negação...
 
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por Ulisses Pereira » 15/7/2010 11:59

Peço contenção na forma como tratamos as pessoas. Palhaços e expressões afins não são, certamente, aquilo que se pretende no Caldeirão. Há formas mais eficazes de se criticar sem baixar o nível.

Um abraço,
Ulisses
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por MERCW125 » 15/7/2010 11:24

Quico Escreveu:Para quê gastar o latim quando se tem colegas de fórum como o Atomez?! ;)


Concordo a 1000% contigo.
Quando os Srs do FMI, se sentarem em Portugal, ou o País tiver de ir recorrer ao mega fundo a união, que irá ele dizer??
Dve dizer algo como do costume, que está tudo bem, que outros Países fizeram o mesmo, que é bom para a economia, bla, bla, bla.
Ou seja vive noutro Mundo que não o meu nem o dos Portugueses.
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por MatildeSerrano » 15/7/2010 10:39

A-330 Escreveu:Quanto às eleições , acho engraçado que toda a gente diz que não votou nesse palhaço , mas a verdade é que ele ganhou duas vezes.


Bem visto ! :lol:
 
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por A330-300 » 15/7/2010 10:25

Acho que Otimista foi uma maneira delicada de chamá-lo de irreponsável ou inconsequente.

O otimismo em si só é bom , mas quando o país está à beira da bancarrota , meter-se em gastos é irresponsabilidade.No mínimo.Na verdade ao por em risco a economia de um país e por consequencia o bem-estar de tantos milhões , diria que é mesmo criminoso.

È o mesmo do que uma pessoa que acaba de ficar desempregada ir meter-se em um crédito porque tem fé que vai arranjar logo um emprego.

Quanto às eleições , acho engraçado que toda a gente diz que não votou nesse palhaço , mas a verdade é que ele ganhou duas vezes.

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por pepi » 15/7/2010 9:46

Drecksack Escreveu:Porque criticam tanto o homem em que vocês votaram ?
Não me estou a referir a ninguém em concreto, mas em todo o povo Português.

Tivessem pensado antes...

Como já foi dito: Quem votou PS tem o que merece !


Eu não votei PS e infelizmente tenho que levar com isto... mereço porquê?
 
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por MatildeSerrano » 15/7/2010 9:29

Porque criticam tanto o homem em que vocês votaram ?
Não me estou a referir a ninguém em concreto, mas em todo o povo Português.

Tivessem pensado antes...

Como já foi dito: Quem votou PS tem o que merece !
 
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por axman » 15/7/2010 9:07

Infelizmente, os dementes que ainda apoiam as políticas do executivo, só vão perceber a realidade quando esta lhes morder o traseiro, ou citando o presidente do BPI, quando "batermos na parede". Não é uma questão partidária, ou do político A ou B. É o conjunto dos últimos 15 anos.

Visto de fora, é demasiado óbvio o que vai acontecer nos próximos meses. Só aqui dentro continuamos alcoolizados por décadas de consumo desenfreado. Vem tempos novos. Tempos difíceis. A culpa é inteiramente nossa enquanto Nação. Bem hajam os lúcidos!
 
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por Nunooo » 14/7/2010 23:49

Atomez Escreveu:Sócrates é patético. Parece aquele general iraquiano na TV a dizer que não havia invasão nenhuma quando se viam os tanques americanos a passar por trás...

Reformas do Estado? Redução de efectivos na função pública? Então como é possível que o peso do Estado na Economia seja de mais de 50% e a subir?

É só fachada, mudam-se os funcionários para empresas mistas público-privadas, institutos, fundações, empresas municipais que não servem para nada e só sobrevivem à custa do Estado (ou melhor, todos nós) mas sempre servem para lá meter mais uns familiares, apoiantes, amigalhaços, etc...

Concordo plenamente que um lider tem que ser optimista e corajoso porque o pessimismo não motiva ninguém, o problema é que esse optimismo tem que corresponder a algo que se veja, nem que seja a proverbial luz ao fundo do túnel, caso contrário tem o efeito totalmente oposto porque o pessoal vê que tudo não passa de ilusão e mentira.



:clap: :clap: :clap: :clap: :clap: :clap:
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por atomez » 14/7/2010 23:43

Sempre servimos de exemplo para os outros... mau exemplo que eles devem evitar, claro!

The Wall Street Journal Escreveu:Portugal Feels Austerity's Bite

After Years of Budget Cuts, Its Economy Isn't Healed; Scenario for Others in Europe

BRAGA, Portugal—Indebted European countries from Greece and Italy to Spain have in recent weeks set off down a common path toward fiscal recovery, promising to slash spending and raise taxes.

One sobering scenario of what they may be up against comes from Europe's southwestern edge: Portugal, which embarked a decade ago on a similar journey of austerity, higher taxes and intermittent spending cuts, is still cutting—and still struggling.

On Tuesday, Moody's Investors Service cut Portugal's sovereign debt rating by two notches, to A1, citing the country's sluggish growth prospects and concerns that economic reforms in areas like labor markets won't bear fruit.

Moody's "remains concerned about the economy's medium-term growth potential," said Anthony Thomas, senior analyst at the rating agency, adding that Portugal's government debt, as a percentage of gross domestic product, has risen rapidly in the past two years.

The experience of Portugal—an early beneficiary of the euro zone's economic benefits and one of the earliest to experience the problems of being tied to a common currency—offers what some economists call a blueprint for what could be a long road to recovery for Spain, Greece and others.

"You have to be prepared that you are in for stagnant times," says Antonio de Sousa, who was Portugal's central banker in the late 1990s when the euro was created.

European Central Bank officials are optimistic that austerity is the right economic recipe for countries struggling to cope with the bursting of debt-fueled bubbles and a loss of competitiveness versus larger peers such as Germany. That contrasts with the prescription advocated by the U.S., of attempting to stimulate the economy with government spending, and pay debts as revenue grows.

Imagem

Two decades ago, Portugal was regarded as an economic success. The country in the early and mid-1990s took steps to liberalize its economy, including an ambitious program of privatizing state companies, that led to rising wages and an investment-led boom.

Membership in the euro was expected to build on those gains by giving Portugal a stable currency, low interest rates and unfettered access to one of the world's largest trade zones. The country's booming economy left it in good shape to meet the common-currency zone annual budget deficit limit of no more than 3% of GDP.

But Portugal's boom contained the seeds of its own destruction. The rise in government tax revenue removed the urgency for unpopular spending cuts and economic liberalization. The government added workers, costs that would be hard to trim later.

Meanwhile, after Portugal adopted the euro in 1999, its dominant textiles industry wasn't able to use cheaper loans and a large common market to build a foundation for longer-term growth. Portugal's textiles were too expensive to compete with cheaper goods from China or Eastern Europe, but also lacked the high-fashion credentials of those from France or Italy.

Portugal's deficit soon exceeded the zone's limit. In 2002 it became the first euro-zone member to be slapped with an excessive-deficit warning.

At a time when Spain, Ireland and Greece were sailing through the early years of the euro on housing bubbles and debt-fueled spending, Portugal began to retrench.


Lisbon went through modest austerity drives every few years beginning in the early 2000s. These included civil-service wage freezes and increases in value-added taxes that further weighed on the economy. When that wasn't sufficient, Lisbon also pushed through pension changes, including greater penalties for early retirement.

Portuguese voters tired of the measures, leading to political upheaval. The country had four prime ministers from 2001 to 2005.

Many economists say the cuts haven't gone far enough.

Government spending still accounts for more than half of Portugal's GDP. Portugal's budget deficit last year, at 9.4% of GDP, is lower than those of Greece, Ireland or Spain, but still more than three times as high as euro-zone rules permit.

At the same time, its economy has remained tepid: Portugal's growth rate, around 5% annually in the late 1990s, has averaged 0.8% since 2001, putting it near the bottom of the euro zone.

The country is showing signs of clawing its way out of a debt and recession spiral. Its GDP grew more than 4%, at an annualized rate, during the first quarter, thanks to gains in exports and domestic spending. Bank lending to business and households is growing.

The government is trying a more aggressive deficit-cutting plan than in the past, including higher value-added taxes and a high-wage surcharge aimed at bringing its deficit down to 7.3% this year.

But critics of Europe's approach say cutting spending and raising taxes won't be enough to save peripheral economies that lag the zone's primary economic engine, Germany, in innovation and productivity. They say these countries must undertake deep structural reforms in areas like labor markets, regulations and taxation.

Many business leaders in the industrial north say Portugal's future depends on the government's will to further liberalize the economy. The north is home to 80% of Portugal's approximately 7,000 textile-related companies, and has been hard hit by the industry's decline. Nationally, textile-related employment fell more than 25% from 2003 to 2009, to just over 160,000 workers.

"We face a very difficult moment and are probably going to face an even worse moment for the next decade," says Paulo Vaz, head of the textile association, known as ATP, in the heart of Portugal's textile region near Braga, a city of 200,000 near the coastal city of Porto.

To adjust, some companies have focused on marketing, service and innovation, with an emphasis on exporting to fast-growing countries like Brazil, to which Portugal has cultural ties. While investments once flowed primarily from Portugal to Brazil, now it's going both ways.

But such changes will take many more years to fundamentally change Portugal's €163 billion ($205 billion) economy, and Lisbon's latest austerity drive could start to bite later this year, economists warn.

Portugal's central bank on Tuesday raised its growth forecast for 2010 but cut its 2011 forecast to 0.2% from 0.8%, citing deficit-reduction efforts and an ailing labor market.

"If Portugal is a blueprint, we have to look for several years of underperformance in Spain," says Ralph Solveen, economist at Commerzbank.
Editado pela última vez por atomez em 14/7/2010 23:50, num total de 1 vez.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
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Re: CAMOES

por atomez » 14/7/2010 23:28

RMAR12 Escreveu:Já neste tempo se escrevia sobre os " VELHOS DO RESTELO"!


Quem são esses?

Os sócios do Belenenses???
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
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