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Caldeirão da Bolsa

Qual é a vossa opinião?

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por tava3 » 16/6/2010 20:43

Se não é preciso fazer guerras, ainda vamos ver. Não esquecer que o urânio existe em muitos países, um dos quais é o Irão, e tem outro senão, que é o facto de dar para fazer outras "coisas".

:wink:
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por pdcarrico » 16/6/2010 20:43

QuimPorta Escreveu:Estes sucessivos desastres ambientais com petroleiros e plataformas são mais um argumento a favor da utilização da energia nuclear.

Mal por mal, pelo menos não seria necessário sustentar guerras, regimes corruptos e andar "oh tio oh tio" de cada vez que algum furacão passa no golfo do México (e não são poucos...).

Até que haja um acidente nuclear. Andamos aqui ao sabor dos acidentes, porque a realidade é que antes, também não se consideravam riscos nas plataformas. Qualquer técnico da BP diria sem medo algum que uma explosão na plataforma teria forma de ser resolvido sem prejuízo para o ambiente.

Deu para confiar? Não.

Dá para confiar que nunca haja um acidente nuclear?
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por Quimporta » 16/6/2010 20:35

Estes sucessivos desastres ambientais com petroleiros e plataformas são mais um argumento a favor da utilização da energia nuclear.

Mal por mal, pelo menos não seria necessário sustentar guerras, regimes corruptos e andar "oh tio oh tio" de cada vez que algum furacão passa no golfo do México (e não são poucos...).
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por pdcarrico » 16/6/2010 20:34

De qualquer maneira este terrível acidente é um alerta sobre os riscos na exploração do pré-sal Brasileiro para onde estão viradas algumas das expectativas de exploração futura de petróleo.
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por pdcarrico » 16/6/2010 20:30

É uma teoria... parece-me assim do alto que a pressão está muito super-estimada.

Variação Pressão = densidade água x g x h
g - força gravidade
h - profundidade

Vejamos então, por cada 10m de profundidade a pressão hidroestática sobe uma atmosfera (o equivalente à pressão normal do ar). Ou seja 1600 metros de profundidade, a pressão deveria ser de 160 atmosferas, o que é considerável mas julgo corresponder a 2350 psi (pouco mais de 1/10 dos tais 20 000 que fala o artigo).
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por MarcoAntonio » 16/6/2010 19:44

Já agora, a página sobre Oil Spills em geral e que contém os maiores derramentos ao longo da história (já incluindo este) para que se possa situar a situação face a outras passadas similares:

http://en.wikipedia.org/wiki/Oil_spill# ... oil_spills



Interessará sublinhar que em 1979/80 e ao longo de 9 meses ocorreu precisamente no Golfo do México um outro de enormes dimensões.



Reforço o meu parecer inicial...
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por MarcoAntonio » 16/6/2010 19:40

A página sobre o tema no wikipédia, que inclui discussão sobre os efeitos ambientais, pode ser encontrada aqui:

http://en.wikipedia.org/wiki/Deepwater_ ... _oil_spill
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2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
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por MarcoAntonio » 16/6/2010 19:25

O autor do texto original parece ser este individuo:

http://en.wikipedia.org/wiki/James_Wickstrom

Os ditos peritos não estão identificados.

O texto original tem também traços de teoria da conspiração como "What US Scientists Are Forbidden To Tell The Public About The Gulf".


O texto parece-me assim um bocado para o fantástico e pouco credível mas como é óbvio aborda pormenores técnicos que não posso debater.

A pequena pesquisa que fiz - autor e possíveis motivações, texto original, fontes (inexistentes) - ainda retirou mais credibilidade.

O meu parecer é que não é para levar a sério...
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Qual é a vossa opinião?

por lunas99 » 16/6/2010 19:05

Foi estimado, por peritos, que a pressão a qual o petróleo é lançado nas águas do Golfo é entre 20.000 e 70.000 PSI (libras por polegada). Impossível de ser contido
RESUMO DOS ACONTECIMENTOS
A quantidade de petróleo a ser libertado por dia está entre 80.000 e 100.000 barris por dia.
O fluxo de petróleo e gases tóxicos está a trazer juntamente areia e cascalho o que leva o fluxo a criar um efeito de jacto de areia no que resta da cabeça do poço que actualmente restringe de alguma forma o fluxo, como também o buraco da perfuração.
Como a cabeça do poço se torna cada vez mais desgastada a passagem aumenta permitindo um fluxo ainda maior de petróleo. Mesmo que algum aparelho fosse colocado sobre a cabeça do poço existente, isso não taparia e pararia o fluxo, porque o que ainda sobrou da cabeça do poço não conteria a pressão do fluxo.
A espessura original da cabeça do poço é de 5 cm. E agora deve eser inferior a 2,5 cm e ficando a cada momento mais fina. O petróleo já alcançou a corrente do Golfo e está entrando na corrente Oceânica, que é pelo menos quatro vezes mais forte do que a do Golfo, a qual atingirá o resto do mundo em mais ou menos 18 meses.
O petróleo junto com os gases, incluindo a benzina e muitos outros tóxicos, esgotarão o oxigénio da água. Isso matará toda a vida marinha. Juntamente com o petróleo nas praias, haverá uma quantidade imensa de peixes mortos, um cenário de completa destruição.

UM RESUMO DAS EXPECTATIVAS
Em determinado momento o buraco da perfuração ficará muito grande, aumentando o seu tamanho abaixo da cabeça do poço, deixando a área muito fraca onde o poço está instalada. A intensa pressão então empurrará a cabeça do poço , permitindo um fluxo sem restrição de petróleo.
O buraco continuará a aumentar de tamanho permitindo mais e mais petróleo fluir para o Golfo. Depois de muitos biliões de barris de petróleo já terem sido derramados, a pressão da cavidade enorme a 8 km abaixo do solo do oceano começará a normalizar.
Isso então permitirá que a água, sob forte pressão a 1,6 km de profundidade, seja forçada para dentro da cavidade onde o petróleo estava. A temperatura a essa profundidade está perto de 200 graus centígrados, possivelmente mais.
A água evaporará, criando uma enorme quantidade de força , levantando o solo do Golfo. É difícil saber a quantidade de água que entrará na crosta, também não é possível calcular o quanto o solo levantará.
As ondas do tsunami criado terão uma altura de 6 a 24 m de altura, possivelmente maiores. Então o solo cairá dentro da cavidade vazia. É assim que a natureza fechará o buraco.
Dependendo da altura do tsunami, o cascalho do oceano, petróleo e estruturas existentes serão arrastadas pelas praias entrando terra a dentro, deixando uma área de 80,5 a 322 km desprovida de vida. Mesmo que os escombros sejam retirados, a contaminação do solo e da água impossibilitará a re-população por um período desconhecido de anos.


Quem dos membros do caldeirão tenha conhecimentos suficientes para opinar sobre este hipotético cenário e a sustentabilidade do mesmo, faça o favor de comentar e diga se realmente temos motivos para ficar preocupados.
Um abraço
Abraço
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