Eurolândia cria mecanismo permanente de socorro aos países e
Boas!
Penso que a grande questão que se põem agora é como é que tudo isto vai influenciar a abertura dos mercados amanha, em especial a bolsa europeia e em particular a Portuguesa, grega, espanhola...
Eu arrisco o seguinte palpite: amanha, os mercados vão continuar a abrir na expectativa... No entanto o momento de viragem poderá ser com a abertura e meio de sessão de Nova Iorque, onde se porventura se manifestar uma tendência positiva bem definida, por exemplo, penso que o fecho de sessão dos mercados europeus vão atrás.
De uma forma ou de outra, em principio estarei fora dos mercados, por motivos de força maior.
cumprimentos.
Penso que a grande questão que se põem agora é como é que tudo isto vai influenciar a abertura dos mercados amanha, em especial a bolsa europeia e em particular a Portuguesa, grega, espanhola...
Eu arrisco o seguinte palpite: amanha, os mercados vão continuar a abrir na expectativa... No entanto o momento de viragem poderá ser com a abertura e meio de sessão de Nova Iorque, onde se porventura se manifestar uma tendência positiva bem definida, por exemplo, penso que o fecho de sessão dos mercados europeus vão atrás.
De uma forma ou de outra, em principio estarei fora dos mercados, por motivos de força maior.
cumprimentos.
Re: Prognostico para a abertura dos mercados do dia de aman
ferreira10 Escreveu:Numa passagem pela página da Boomberg vejo que os futuros dos índices europeus estão profundamente negativos.Suponho que não estão actualizados.Não estou certo se actualizam minutos antes da abertura da sessão.Sei que é nessa altura que são credíveis.Ou seja, a "rotativa" a trabalhar, significa mais inflação; mais inflação, perspectiva uma subida da taxa de juro o que penaliza as empresas.Certo? Ou seja, pouco ou nada mudou.
Verifica a data e vai ver que t^em data de 6º feira
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Prognostico para a abertura dos mercados do dia de amanhã?
Numa passagem pela página da Boomberg vejo que os futuros dos índices europeus estão profundamente negativos.Suponho que não estão actualizados.Não estou certo se actualizam minutos antes da abertura da sessão.Sei que é nessa altura que são credíveis.Ou seja, a "rotativa" a trabalhar, significa mais inflação; mais inflação, perspectiva uma subida da taxa de juro o que penaliza as empresas.Certo? Ou seja, pouco ou nada mudou.
Re: Prognostico para a abertura dos mercados do dia de aman
ferreira10 Escreveu:E depois de todas estas iniciativas alguém arrisca um prognóstico para a abertura dos mercados amanhã?
Na minha perspectiva, nunca se foi tão longe no ataque a esta crise. Embora sinta que tal não possa convencer os investidores. De qualquer forma começa-se a desenhar uma estratégia europeia de ataque à crise. Além do mais, amanhã o mercado abrirá com a informação de que Portugal optou por ser mais arrojado no ataque ao défice. Se considerarmos que muitas das boas notícias da semana passada ainda não foram capitalizadas na bolsa, amanhã podemos ter uma subida considerável das bolsas. Eu sei que isto não é linear. De modo nenhum. Mas alguém mais tem esta percepção?
A solução é mesmo por a "rotativa" a trabalhar e sufocar o mercado de euros baratos, como fizeram os States no inicio da Crise (dólar a 1.4/1.5).
Pena que a Europa vá com 3 anos de atraso.
Com o euro a 0.90/1.0 USD as exportações europeias saem a ganhar.
Em vez de pensarmos só nas acções deviamos "olhar" com mais atenção para as coroas, os francos e os dólares

E com a derrota da Merkel já a adivinhar-se não será de esperar coisa boa, amanhã.

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Só não me sai o Euromilhoes!
agany Escreveu:Pata-Hari Escreveu:Espero que o mecanismo permanente seja o mesmo que os mericanos criaram para gerir a crise: imprimir tanto quanto necessário...
Pois é. A "rotativa" há muito que estava meio parada. Isto vai conduzir à paridade EUR/USD que é aquilo que os States, no fundo, pretendem.
Deutsche Bank
Euro pode atingir paridade com dólar
Mafalda Aguilar
09/05/10 13:45
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Prognostico para a abertura dos mercados do dia de amanhã?
E depois de todas estas iniciativas alguém arrisca um prognóstico para a abertura dos mercados amanhã?
Na minha perspectiva, nunca se foi tão longe no ataque a esta crise. Embora sinta que tal não possa convencer os investidores. De qualquer forma começa-se a desenhar uma estratégia europeia de ataque à crise. Além do mais, amanhã o mercado abrirá com a informação de que Portugal optou por ser mais arrojado no ataque ao défice. Se considerarmos que muitas das boas notícias da semana passada ainda não foram capitalizadas na bolsa, amanhã podemos ter uma subida considerável das bolsas. Eu sei que isto não é linear. De modo nenhum. Mas alguém mais tem esta percepção?
Na minha perspectiva, nunca se foi tão longe no ataque a esta crise. Embora sinta que tal não possa convencer os investidores. De qualquer forma começa-se a desenhar uma estratégia europeia de ataque à crise. Além do mais, amanhã o mercado abrirá com a informação de que Portugal optou por ser mais arrojado no ataque ao défice. Se considerarmos que muitas das boas notícias da semana passada ainda não foram capitalizadas na bolsa, amanhã podemos ter uma subida considerável das bolsas. Eu sei que isto não é linear. De modo nenhum. Mas alguém mais tem esta percepção?
Tendo em conta os valores em causa este fundo de 70B, parece extremamente baixo... Em 2008 os USA, chegaram aos 700B...
Embora não concorde com medidas para alimentar ainda mais esta bolha da dívida, já que é por aí que querem ir ao menos que fossem arrojados e colocassem em cima da mesa valores que realmente fizessem a diferença...
Dizer que vamos afastar os especuladores do euro e apresentar um fundo bastante inferior ao aprovado para ajuda só à Grécia, parece-me mais um tiro no pé...
Embora não concorde com medidas para alimentar ainda mais esta bolha da dívida, já que é por aí que querem ir ao menos que fossem arrojados e colocassem em cima da mesa valores que realmente fizessem a diferença...
Dizer que vamos afastar os especuladores do euro e apresentar um fundo bastante inferior ao aprovado para ajuda só à Grécia, parece-me mais um tiro no pé...
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Quico,
Em desacordo com o "aconteceu". Foi construída. Mas isto é um assunto que daria pano para muitas mangas...
Porque é que há-de ser claro que o interesse corporativo multinacional é menos virtuoso que o das nações? A resposta é óbvia. Basta ver as transformações que se operaram nos últimos 20 anos. Vale tudo, em nome do cêntimo extra nos EPS... O resto é irrelevante.
Não me preocupa o que vem a seguir ao que aí vem, mas sim mais o que aí vem.
O status quo?! Mas houve alguma alteração ao status quo?!... O cenário que descreves sofreu alguma alteração?! Nem na milagrosa China comunista e muito menos em qualquer país asiático do sudeste. 10 laranjas a dividir por 5 pessoas não significa que cada uma tenha 2 laranjas...
Quanto ao bem-estar, o do meu universo, comunidade, nação e grupo no qual estou integrado é, para mim, particularmente importante. São os meus. Os outros, são os outros. Tenho pena, mas não me dói tanto. Agora, que o meu bem-estar não seja construído à custa da miséria alheia.
Um abraço,
MozHawk
Em desacordo com o "aconteceu". Foi construída. Mas isto é um assunto que daria pano para muitas mangas...
Porque é que há-de ser claro que o interesse corporativo multinacional é menos virtuoso que o das nações? A resposta é óbvia. Basta ver as transformações que se operaram nos últimos 20 anos. Vale tudo, em nome do cêntimo extra nos EPS... O resto é irrelevante.
Não me preocupa o que vem a seguir ao que aí vem, mas sim mais o que aí vem.
O status quo?! Mas houve alguma alteração ao status quo?!... O cenário que descreves sofreu alguma alteração?! Nem na milagrosa China comunista e muito menos em qualquer país asiático do sudeste. 10 laranjas a dividir por 5 pessoas não significa que cada uma tenha 2 laranjas...
Quanto ao bem-estar, o do meu universo, comunidade, nação e grupo no qual estou integrado é, para mim, particularmente importante. São os meus. Os outros, são os outros. Tenho pena, mas não me dói tanto. Agora, que o meu bem-estar não seja construído à custa da miséria alheia.
Um abraço,
MozHawk
Económico com Lusa
09/05/10 14:14
O Reino Unido não quer participar no fundo de urgência criado para ajudar os países da zona euro em dificuldades.
"Nós não queremos participar num fundo de socorro europeu", afirmo hoje o ministro das Finanças britânico, Alistair Darling, à AFP.
Os ministros das Finanças dos 27 países da União Europeia reúnem-se hoje a partir das 15h00 (14h00, hora de Lisboa) para discutir um projecto de desenvolvimento de um "fundo de estabilização da zona euro" com vista à concessão de empréstimos para países que utilizam a moeda única e que estejam a passar por dificuldades económicas.
A ideia original é que a Comissão Europeia possa emprestar até 70 mil milhões de euros, beneficiando a segurança de todos os países da União Europeia, incluindo aqueles que, como o Reino Unido não usam o euro, uma vez que é um mecanismo da União Europeia, segundo fontes diplomáticas.
Para validar um mecanismo desta natureza ao nível de toda a União Europeia, é necessária a aprovação por uma maioria qualificada dos 27 ministros europeus que se reúnem em Bruxelas.
A recusa de Londres em participar neste fundo pode obrigar a equacionar a possibilidade de um mecanismo de empréstimos apenas para os países que utilizam a moeda única, uma opção que também já está em cima da mesa.
09/05/10 14:14
O Reino Unido não quer participar no fundo de urgência criado para ajudar os países da zona euro em dificuldades.
"Nós não queremos participar num fundo de socorro europeu", afirmo hoje o ministro das Finanças britânico, Alistair Darling, à AFP.
Os ministros das Finanças dos 27 países da União Europeia reúnem-se hoje a partir das 15h00 (14h00, hora de Lisboa) para discutir um projecto de desenvolvimento de um "fundo de estabilização da zona euro" com vista à concessão de empréstimos para países que utilizam a moeda única e que estejam a passar por dificuldades económicas.
A ideia original é que a Comissão Europeia possa emprestar até 70 mil milhões de euros, beneficiando a segurança de todos os países da União Europeia, incluindo aqueles que, como o Reino Unido não usam o euro, uma vez que é um mecanismo da União Europeia, segundo fontes diplomáticas.
Para validar um mecanismo desta natureza ao nível de toda a União Europeia, é necessária a aprovação por uma maioria qualificada dos 27 ministros europeus que se reúnem em Bruxelas.
A recusa de Londres em participar neste fundo pode obrigar a equacionar a possibilidade de um mecanismo de empréstimos apenas para os países que utilizam a moeda única, uma opção que também já está em cima da mesa.
Fundo de crise em vigor já amanhã
[/quote]JN Escreveu:Um fundo permanente de crise, de cerca de 70 mil milhões de euros, para socorrer países com problemas de liquidez, vai estar desenhado e com data para entrar no activo ainda antes da abertura, amanhã, dos mercados financeiros.
O mecanismo extraordinário terá como pilares a Comissão Europeia e o Banco Central Europeu junto com os governos e os bancos centrais dos 27 países da União Europeia. É possível haver abertura à participação de capital por parte de bancos privados.
A "linha de defesa impermeável" do euro - cujo valor exacto só hoje será confirmado - como lhe chamou o presidente do Eurogrupo, vai ser aprovada esta tarde, num Conselho extraordinário de Ministros das Finanças da União Europeia.
Os líderes dos Dezasseis tinham afirmado na sexta-feira à noite que estavam dispostos a fazer tudo o que fosse necessário para travar a especulação crescente à volta da moeda única. Às primeiras horas de sábado, Jean-Claude Juncker anunciava que o plano já estava em marcha: "Achamos que toda a Zona Euro está a ser atacada, e até domingo à noite temos de formular uma reposta coerente da Zona Euro e de toda a União Europeia contra estes ataques, que são injustificados", afirmou.
Os países com défices orçamentais mais elevados do sul da Europa, como Grécia, Portugal e Espanha, têm sido nas últimas semanas alvo da especulação exacerbada dos mercados.
Neste contexto, os chefes de Governo decidiram assumir responsabilidades conjuntas, exigindo a descida dos défices orçamentais a todos os países da moeda única num espaço mais reduzido de tempo.
No final do ano passado, a Comissão Europeia, condescendente com as condições económicas difíceis, tinha dado prazo médios de três anos a todos os países em infracção no cumprimentos das metas do défice orçamental.
Neste contexto, o primeiro-ministro português acelerou o corte das despesas publicas, passando dos 8,3% inscritos no Plano de Estabilidade e Crescimento para 7,3% ainda este ano.
Re: Eurolândia cria mecanismo permanente de socorro aos país
Os lideres dos países da zona euro garantiram ontem que farão “tudo o que for necessário” para defender o euro contra a especulação dos mercados financeiros, incluindo através da criação de um mecanismo de ajuda aos países com problemas de liquidez.
Merkel afirma que os Dezasseis pretendem enviar “um sinal muito claro contra os que especulam contra o euro” (Thierry Roge/Reuters)
A decisão foi tomada durante uma cimeira de crise dos Dezasseis do euro que terminou às primeiras horas de hoje,...
Sim, parece que, aos poucos, percebem que tem que largar as moletas e que já não são apenas governantes de um Estado Soberano. Foi criado algo para além desses Estados e aí, fora deles, foram depositadas os alicerces da estabilidade monetária desses próprios Estados. É difícil esquecer as fronteiras e a nacionalidade, e, como o Atomez diz, a primeira missão da França e da Alemanha é salvar a sua banca e o seu equilíbrio interno.
No entanto, agora vêem-se obrigados a ir mais longe e a proteger uma coisa que é de todos. Confesso que reconheço, agora, alguma validade nas afirmações de quem diz que o Euro não tem futuro. Nestas
condições, não tem efectivamente.
O mecanismo que a UE tinha para a sua estabilidade financeira, o Pacto de Estabilidade, foi pelo cano, quando os países perceberam que este pacto era muito bonito para aplicar sanções aos países que ultrapassassem a défice orçamental máximo, desde que isso não se aplicasse à França ou à Alemanha. Foi o que efecticamente aconteceu em 2003, quando o Conselho de Ministros e a Comisão Europeia não aplicaram sanções à França nem à Alemanha.
Com o Pacto de Estabilidade arrumado a um canto, que serviriam para compensar a autonomia fiscal de cada país, o céu passou a ser o limite novamente. O resto também é história.
Os líderes, nos próximos anos, terão que escolher em marinar numa união monetária mas não fiscal e investirem em mecanismos de compensação (da autonomia de cada país) ou as novas gerações, sem que isso signifique a negação da história, escolham um nova paradigma de União.
Como disse, foi salutar a Merkel mostrar a verdadeira sensação de agonia ao assinar o seu cheque, pois espelha o actual estado de organização da UE, mas a UE ficou muito mal na sua fotografia.
Acabei de me auto-promover a Principiante!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
Paridade USD/EUR
Pata-Hari Escreveu:Espero que o mecanismo permanente seja o mesmo que os mericanos criaram para gerir a crise: imprimir tanto quanto necessário...
Pois é. A "rotativa" há muito que estava meio parada. Isto vai conduzir à paridade EUR/USD que é aquilo que os States, no fundo, pretendem.

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- Registado: 29/11/2007 1:44
Caro MozHawk
A "globalização" não foi parida. Aconteceu. Não tem pai nem pais. (desconfio , aliás, que começou com as nossas descobertas). Tal como a actual situação mundial surgiu de determinadas circunstancias históricas, outra há-de inexoravelmente surgir.
Porque há-de ser claro que o interesse individual das nações é mais virtuoso que o interesse corporativo multinacional, como chamas? Para mim não é...
Falas como se o que ai vem é mau. Não me parece que o que temos actualmente seja melhor do que por ai vem; o status quo que existia é óptimo para mim e provavelmente para ti, mas duvido que o fosse para um camponês do sudeste asiático ou para um pobre artesão indiano. E porque será o meu bem estar mais importante que o desses gajos?!
Abraço.
A "globalização" não foi parida. Aconteceu. Não tem pai nem pais. (desconfio , aliás, que começou com as nossas descobertas). Tal como a actual situação mundial surgiu de determinadas circunstancias históricas, outra há-de inexoravelmente surgir.
Porque há-de ser claro que o interesse individual das nações é mais virtuoso que o interesse corporativo multinacional, como chamas? Para mim não é...
Falas como se o que ai vem é mau. Não me parece que o que temos actualmente seja melhor do que por ai vem; o status quo que existia é óptimo para mim e provavelmente para ti, mas duvido que o fosse para um camponês do sudeste asiático ou para um pobre artesão indiano. E porque será o meu bem estar mais importante que o desses gajos?!
Abraço.
"People want to be told what to do so badly that they'll listen to anyone." - Don Draper, Mad Men
Quico,
O que me parece é que a "globalização" foi mal parida. As bases de concorrência são manifestamente diferentes e o interesse corporativo multinacional sobrepôs-se ao nacional, sem que este tivesse a dinâmica suficiente para fazer face às transformações, algo extremas, que ocorreram num tão curto espaço de tempo. Não me parece que qualquer desfecho seja particularmente interessante.
Abraço,
MozHawk
O que me parece é que a "globalização" foi mal parida. As bases de concorrência são manifestamente diferentes e o interesse corporativo multinacional sobrepôs-se ao nacional, sem que este tivesse a dinâmica suficiente para fazer face às transformações, algo extremas, que ocorreram num tão curto espaço de tempo. Não me parece que qualquer desfecho seja particularmente interessante.
Abraço,
MozHawk
Pata-Hari Escreveu:Espero que o mecanismo permanente seja o mesmo que os mericanos criaram para gerir a crise: imprimir tanto quanto necessário...
O ocidente (americanos e europa) está como aquelas famílias nobres e ricas que vão vendendo as pratas e o ouro para ir sustentando as aparências. O problema é que continuando assim (como diz o pvg80713) mantém-se o caminho para a ruína.
Entretanto, ao lado os vizinhos pobretanas mas industriosos vão trabalhando e enriquecendo...
Pelo que vejo, o centro de gravidade económico está-se a mover para o oriente muito mais depressa do que aquilo que queremos admitir.
"People want to be told what to do so badly that they'll listen to anyone." - Don Draper, Mad Men
Pata-Hari Escreveu:Espero que o mecanismo permanente seja o mesmo que os mericanos criaram para gerir a crise: imprimir tanto quanto necessário...
imprimir, significa sempre inflação. Ou seja vamos ter o mesmo dinheiro, mas vale menos...
se for isto... é apenas um remendo. o problema está cá na mesma.
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- Registado: 19/4/2005 11:11
Terá sido por esta notícia que a banca esteve em contraciclo com o mercado ontem?! Pareceu-me estranho o desempenho da banca com o mercado em forte queda... provavelmente muitos já saberiam disto!
bom fim de semana
artista
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Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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Re: Eurolândia cria mecanismo permanente de socorro aos país
Desta forma, os Dezasseis vão enviar “um sinal muito claro contra os que especulam contra o euro”, sublinhou Angela Merkel, chanceler alemã.
“A zona euro atravessa sem qualquer dúvida a crise mais grave desde a sua criação”, afirmou o presidente Nicolas Sarkozy, apelando a uma “mobilização geral” para salvar a moeda única.
Pois sim... eles querem é salvar a banca francesa e alemã... (nada contra, o papel deles é esse mesmo)
Fica-lhes bem mais barato salvar "os miseráveis" porque assim no futuro ainda podem recuperar algum, do que deixá-los afundarem-se e depois terem de ir salvar os bancos franceses e alemães porque nesse caso nunca mais iriam ver retorno nenhum.
Na prática o que vão fazer (quantitative easing) é o que fariam Portugal e a Grécia se ainda tivessem escudos e dracmas -- imprimir euros desvalorizando a moeda e fazendo subir a inflação para baixar os salários reais, porque como se vê na Grécia o pessoal reage muito mal a que lhes cortem os salários nominais.
Quer dizer, vão fazer precisamente o contrário daquilo para que foi criado o Euro ...
No blog do Krugman (falta-lhe o ~ mas pronto o teclado dele não tem):
O Nao!
Portugal is not looking good: interest rates where Greece was only a few weeks ago.
I really really hope the ECB staff are huddling right now, nerving themselves up to do some serious quantitative easing. Otherwise Anno Domini 2010 is shaping up to be Anno Domino instead.
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As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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Espero que o mecanismo permanente seja o mesmo que os mericanos criaram para gerir a crise: imprimir tanto quanto necessário...
Não , essa seria de facto uma das melhores formas de resolução do "problema" e aquela que
permitiria que o Euro continuasse (mais ou menos ) como até agora.
Para tal penso que seria necessária a alteração dos estatutos do BCE (por forma a que este pudesse comprar dívida dos países em dificuldades).
Parece-me claramente inaceitável para "alguns" mas ...
never say never
"In my whole life, I have known no wise people over a broad subject matter area who didn't read all the time - none, zero" - Charlie Munger
"Entre os seres humanos, existe uma espécie de interacção que assenta não nos conhecimentos, nem sequer na falta de conhecimentos, mas no facto de não se saber quanto não se sabe ..." - John Kenneth Galbraith
"Entre os seres humanos, existe uma espécie de interacção que assenta não nos conhecimentos, nem sequer na falta de conhecimentos, mas no facto de não se saber quanto não se sabe ..." - John Kenneth Galbraith
Pata-Hari Escreveu:Espero que o mecanismo permanente seja o mesmo que os mericanos criaram para gerir a crise: imprimir tanto quanto necessário...
O que pode a Europa fazer?
Segundo avançou Durão Barroso, citado pela agência Lusa, vai ser accionado um fundo permanente para a resolução de crises como a que atingiu a Grécia, cujos detalhes a Comissão Europeia apresentará, no domingo, aos ministros das Finanças dos 27.
À partida, este fundo pode ser alimentado por obrigações emitidas pela Comissão Europeia, em nome da UE, à semelhança dos planos de auxílio financeiro que foram já no ano passado desencadeados para a Hungria, Roménia e Letónia, em parceria com o Fundo Monetário Internacional. A Grécia é o primeiro país do euro a ser socorrido pela comunidade internacional, e singulariza-se ainda por ser o que tem a caminho o maior pacote de ajudas alguma vez mobilizado para evitar que um soberano entre em incumprimento.
Boa parte das “munições” de aplicação imediata estará, porém, nas mãos do Banco Central Europeu (BCE) que se defronta, no entanto, com grandes limitações de actuação impostas pelos Tratados.
O BCE pode, como já fez nesta semana com a Grécia, decidir continuar a aceitar como colateral (garantia) para cedência de liquidez aos bancos obrigações de qualquer Estado do euro, independentemente da classificação que lhes seja dada pelas agências de ‘rating’. A S&P
baixou há duas semanas o ‘rating’ da Grécia para um nível inferior ao considerado como mínimo de qualidade pelos critérios usuais do BCE – e que já haviam sido flexibilizados na sequência da crise financeira.
Apesar de também ter descido o “rating” de Portugal em dois níveis, para A-, os títulos de dívida portuguesa ainda se encontram dentro dos patamares aceitáveis para o BCE.
A autoridade monetária do euro pode também regressar aos leilões de liquidez de muito curto prazo e eventualmente voltar a ceder crédito em valores ilimitados para aliviar os bancos mais expostos aos títulos gregos, mas também portugueses e espanhóis, que foram duramente
castigados nas últimas semanas, gerando uma espiral de perda de valor que se reflectiu na queda abrupta das suas acções em Bolsa.
Mais controversa seria a possibilidade de o BCE a comprar dívida pública directamente aos Estados que enfrentem maiores dificuldades em financiar-se nos mercados. Este expediente, porém, dificilmente não seria uma violação grosseira dos Tratados e foi na quinta-feira afastado por Jean-Claude Trichet, seu presidente, após a reunião do Conselho de Governadores do BCE que teve lugar em Lisboa.
Cumpts.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
Eurolândia cria mecanismo permanente de socorro aos países e
(este justifica um tópico novo)
ira de crise dos Dezasseis do euro
Eurolândia cria mecanismo permanente de socorro aos países em dificuldades
08.05.2010 - 06:57 Por Isabel Arriaga e Cunha, em Bruxelas
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Os lideres dos países da zona euro garantiram ontem que farão “tudo o que for necessário” para defender o euro contra a especulação dos mercados financeiros, incluindo através da criação de um mecanismo de ajuda aos países com problemas de liquidez.
Merkel afirma que os Dezasseis pretendem enviar “um sinal muito claro contra os que especulam contra o euro” (Thierry Roge/Reuters)
A decisão foi tomada durante uma cimeira de crise dos Dezasseis do euro que terminou às primeiras horas de hoje, embora os detalhes concretos do novo mecanismo só devam ser definidos pelos ministros das finanças dos Vinte e Sete países da União Europeia (UE) amanhã à tarde, a tempo da abertura dos mercados financeiros na segunda-feira de manhã.
“Até domingo à noite faremos o necessário para ter pronta uma linha de defesa impermeável da zona euro”, afirmou Jean-Claude Juncker, primeiro-ministro do Luxemburgo.
Desta forma, os Dezasseis vão enviar “um sinal muito claro contra os que especulam contra o euro”, sublinhou Angela Merkel, chanceler alemã.
“A zona euro atravessa sem qualquer dúvida a crise mais grave desde a sua criação”, afirmou o presidente Nicolas Sarkozy, apelando a uma “mobilização geral” para salvar a moeda única.
Os termos do mecanismo que ontem estiveram em discussão prevêem a participação da Comissão Europeia e Banco Central Europeu, a par dos governos e bancos centrais dos Vinte e Sete e mesmo de alguns bancos privados. De acordo com um diplomata europeu, os montantes em jogo serão “inferiores” ao bilião de euros que foi disponibilizado pelos governos da UE para ajudar os bancos em risco de falência no Outono de 2008.
“O BCE também vai fazer a sua contribuição”, que poderá ser igualmente anunciada no domingo, afirmou Juncker.
Segundo Silvio Berlusconi, primeiro ministro italiano, a contribuição do BCE poderá incluir a possibilidade de adquirir, a titulo excepcional, títulos da dívida dos países em dificuldades para os ajudar, uma informação que não foi confirmada por mais nenhum dos presentes.
Em paralelo, os lideres assumiram o compromisso de acelerar a consolidação orçamental para convencer os mercados da solidez da sua determinação de corrigir os graves desequilíbrios económicos e financeiros.
Foi neste contexto que o primeiro ministro português, José Sócrates, anunciou que o défice deste ano será reduzido para 7,3 por cento em vez dos 8,3 por cento que estão previstos no programa de estabilidade apresentado há pouco mais de um mês pelo governo a Bruxelas.
Finalmente, os Dezasseis afirmaram-se determinados a reforçar a disciplina orçamental no quadro do pacto de estabilidade e crescimento do euro, incluindo através de um reforço das sanções contra os países incumpridores.
A cimeira de ontem oficializou por outro lado a ajuda de 80 mil milhões de euros (mais 30 mil milhões do FMI) prometida à Grécia para evitar a sua falência, cujos primeiros desembolsos serão libertados nos próximos dias e antes de19 de Maio, data em que Atenas terá de reembolsar 8.500 milhões de euros de dívida vencida.