Reino Unido X Portugal
http://www.inverbis.net/sistemapolitico ... -ouro.html
http://economia.publico.pt/Noticia/valo ... es_1315756
o que se desbaratou e o que valorizou
e mesmo assim ...
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Xitonhane Escreveu:Relaxem...ainda temos as nossas reservas de ouro, ou já se esqueceram delas?portanto a situação ainda está controlada, mas temos que fazer grandes alterações, e falo dos hábitos de consumo das familias que estão muito endividadas, um problema que não se fala mt agora...
Governos desbarataram 483 ton. de ouro
06-Mai-2007
Em 1974, os cofres do Banco de Portugal estavam a abarrotar de reservas de ouro: 865.936 toneladas. Três décadas depois restam pouco mais de 380 toneladas. Como tem sido gerido o metal precioso? E para onde foram canalizados os lucros da sua venda? Só no ano passado a instituição liderada por Vítor Constâncio «engordou» o Estado com 60 milhões de euros de ouro vendido.
Afinal, que reservas de ouro tem o nosso País? Por que razão os governos nunca recorreram ao ouro do Banco de Portugal (BP) para financiar reformas?
O assunto raramente é falado e, à excepção do economista e antigo ministro das Finanças, Miguel Cadilhe, - que tem proposto a utilização deste tipo de reservas para tornar possível uma profunda reforma da Administração Pública - a opinião pública parece não ter muita vontade para debater o assunto. O DIABO foi saber que ouro existe no País. De acordo com o BP, em 2006, Portugal tinha cerca de 382.540 toneladas deste metal precioso. Desde 1974 que as reservas têm vindo a diminuir. Contas feitas, se há 33 anos o País tinha 865.936 toneladas de ouro, já no final do ano passado os cofres estavam mais vazios, com menos 483 toneladas. (Ver Quadro).
Em 1999, o BP assinou um acordo com um conjunto de outros bancos centrais e adoptou uma política de diversificação das reservas externas. Desde essa altura as vendas de ouro dispararam, no entanto, a autoridade monetária nacional é, neste momento, a que, em todo o mundo, tem maior peso de ouro nas suas reservas externas (cerca de 80 por cento).
Quanto a ganhos, segundo o que apuramos, do resultado líquido de 2005, no montante de 120, 29 milhões de euros, esses mesmos ganhos foram distribuídos da seguinte forma: 10 por cento dizem respeito à reserva legal (€ 120.029. 442. 91 milhões), 10 por cento para outras reservas (€120. 029. 442. 91 milhões), 30 por cento para outras reservas (€ 36.088.328.73 milhões) e 50 por cento para o Estado a título de dividendos (€60.147.214.55 milhões).
Em Julho e Setembro de 2006, o Banco de Portugal informou que procedeu a vendas de 15 e 35 toneladas das suas reservas de ouro. À semelhança das vendas anteriores - ao abrigo do «Acordo dos Bancos Centrais sobre o ouro» de 27 de Setembro de 2004 - as operações tiveram como objectivo continuar a diversificação das reservas externas e os ganhos realizados dela resultantes foram transferidos para a reserva especial existente no Banco de Portugal.
Os ganhos obtidos com as vendas de ouro, de acordo com a Lei Orgânica do BP, são colocados numa reserva especial do banco e o qual constitui parte integrante dos capitais próprios do banco. E mesmo sem o contributo das mais-valias geradas pela venda de ouro - colocadas nesse fundo-, o Banco de Portugal entregou, em 2006, um dividendo ao Estado de 60,1 milhões de euros, mais 77 por cento que em 2005.
Sobre o facto de o Governo poder recorrer às reservas de ouro do BP para financiar reformas, a verdade é que de acordo com a instituição liderada por Constâncio tal situação não é possível porque «a lei não permite este tipo de operação».
Opção política
Confrontado com a questão do ouro do BP, Tavares Moreira, economista e antigo governador deste banco, «o ouro é património da instituição», referindo que «aquilo que se pode utilizar são os lucros provenientes da venda dessas reservas» e que já está a ser feito. Lembra que os lucros provenientes da venda das reservas de ouro têm vindo a ser realizados no âmbito do programa definido pelo Banco Central Europeu. Essas vendas, sublinha, «estão a ser programadas nesse período de acordo com o calendário definido». «A verdade é que o Banco já tem vindo a encaixar lucros embora não muito elevados, porque as reservas do BP já estavam contabilizadas a um preço relativamente alto, mas com a cotação actual, certamente que essas vendas dão lucros apreciáveis, simplesmente esses lucros são incorporados nos resultados do BP e depois são transferidos para o Estado sob a forma de comparticipação de resultados», explica, lembrando que o Estado português já está a receber os lucros provenientes dessas reservas, ao abrigo de rendimentos, das receitas do Estado e de outras receitas que não os impostos.
Sobre a utilização que os Governos fazem dos dividendos que recebem das vendas do ouro Tavares Moreira frisa que «isso é algo que compete ao Estado decidir»: «se quiser criar um Fundo para as reformas, poderá eventualmente fazê-lo. Se bem que até ao momento entenderam que não é necessário». «O problema de financiar as reformas estruturais tem que se pôr em relação a todas as receitas do Estado e não apenas em relação aquelas que o Estado recebe pelos resultados do BP», sustenta, dizendo que cabe ao Estado «dizer como é que vai financiar essas reservas».
Afirma que se trata de uma «opção política» e que cabe apenas ao Governo decidir se «realmente vale a pena fazer uma operação desse tipo». Tavares Moreira diz ainda que mais importante que a forma de financiamento das reformas, «o fundamental importante é que elas sejam feitas e se crie capacidade para as realizar. A questão do financiamento é uma opção política».
Acordo dos Bancos Centrais
Desde 1999 que as vendas de ouro do BP são efectuadas ao abrigo do «Acordo dos Bancos Centrais sobre o Ouro». No final de 2002, o banco liderado por Vítor Constâncio procedeu à venda de 15 toneladas tendo por objectivo a diversificação da composição das reservas externas. Durante o mês de Fevereiro de 2003 foram vendidas mais 30 toneladas, em Março e Abril do mesmo ano venderam-se mais 45. Em Maio de 2004, o BP informava que nos meses anteriores tinham sido vendidas 35 toneladas e em Dezembro desse ano, o Banco dava conta de mais 20. Já em Julho de 2005, informava-se que tinham sido vendidas nesse ano 35 toneladas, sendo em Dezembro divulgado mais 10 toneladas vendidas. A 3 de Julho do ano passado tinham sido vendidas 15 toneladas, sendo que em Setembro juntar-se-iam mais 20.
Segundo este Acordo assinado em 1999 entre o BP e mais 14 Bancos Centrais Nacionais, as instituições signatárias defendem que o ouro «continua a ser um elemento importante das reservas monetárias globais». Além disso, os bancos centrais em causa «não participarão nos mercados como vendedoras, à excepção das vendas já decididas».
Este acordo foi revisto em 2005 e estipulava que nesse período as vendas anuais nunca poderiam ex-ceder as 400 toneladas e as vendas totais nunca deviam exceder as duas mil toneladas.
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"Sofremos muito com o pouco que nos falta e gozamos pouco o muito que temos." Shakespeare
CrashXXI Escreveu:mcarvalho Escreveu:http://economico.sapo.pt/noticias/cavaco-responde-a-execonomista-do-fmi-que-criticou-portugal_87306.html
Este, que já nem se lembra do que é preciso para fazer filhos.. também manda uns bitaites
Para além da demonstração de uma linguagem de baixo nível e de desrespeito, estou plenamente convencido de que serias capaz de dar umas lições de economia ao nosso presidente!
... haja paciência!
Crash
Crash dou-te razão
esqueci-me de colocar a fonte
http://www.youtube.com/watch?v=wJoisIB1 ... re=related
a linguagem é do sr Presidente
abraço
mcarvalho
minuto 1 do filme
Editado pela última vez por mcarvalho em 21/4/2010 9:11, num total de 2 vezes.
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Xitonhane Escreveu:Relaxem...ainda temos as nossas reservas de ouro, ou já se esqueceram delas?portanto a situação ainda está controlada...
Isso é que era bom!
As famosas reservas de ouro há muito que estão dadas como garantia dos empréstimos que o estado foi contraindo.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
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Lion_Heart Escreveu:A primeira coisa a fazer seria por na cadeia todos os que se aproveitaram desse dinheiro e não desenvolveram o País. A acusação e simples , ma gestão, destruição e apropiação de bens publicos.
Enquanto isso não acontecer esquece.
Má gestão? Nahhhh. Ainda me lembro daqueles casos de agricultores que receberam dinheiros desses fundos comunitários e depois tinham os seus ferraris escondidos no meio do campo

Agora estão a dar até 60 mil euros para os trabalhadores da antiga Qimonda para abrirem o seu negócio (20 mil por cada empregado se não me engano). Ora o que é que os empregados fabris pensam?? "Vou abrir o meu bar...." É desta que vamos mostrar lá fora que produzimos muito

Agora fora brincadeiras apesar do dinheiro que tem vindo lá de fora ter sido mal aplicado ainda acho que o problema de Portugal são os Portugueses. Ou mudamos de mentalidade ou continuamos na cepa torta. Não vejo negócios inovadores a surgirem neste país.
Relaxem...ainda temos as nossas reservas de ouro, ou já se esqueceram delas?portanto a situação ainda está controlada, mas temos que fazer grandes alterações, e falo dos hábitos de consumo das familias que estão muito endividadas, um problema que não se fala mt agora...
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Défice do subsector Estado caiu no primeiro trimestre
O défice do subsector Estado diminuiu em 11,8 milhões de euros, no primeiro trimestre do ano. As receitas totais aumentaram, pela primeira vez desde Novembro de 2008, ao mesmo tempo que a despesa diminuiu.
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Sara Antunes
saraantunes@negocios.pt
O défice do subsector Estado diminuiu em 11,8 milhões de euros, no primeiro trimestre do ano. As receitas totais aumentaram, pela primeira vez desde Novembro de 2008, ao mesmo tempo que a despesa diminuiu.
De acordo com a Execução Orçamental de Janeiro a Março, publicada pelo Ministério das Finanças, o défice do subsector Estado diminuiu 11,8 milhões de euros para 2.373,1 milhões de euros.
A contribuir para esta redução esteve um aumento de 0,8% das receitas e uma redução de 0,4% da despesa total.
Esta é a primeira vez que as receitas totais do subsector do Estado aumentam, desde Novembro de 2008.
No que respeita às receitas, as auferidas através de impostos directos caíram 10%, muito devido ao IRS, uma vez que as Finanças anteciparam o pagamento dos reembolsos aos contribuintes que apresentaram a declaração de rendimentos na primeira fase.
Já nos impostos indirectos, a evolução foi oposta tendo-se verificado um acréscimo de 7,6% das receitas.
Razao_Pura Escreveu:batigol,
Não vejo os impostos que pagamos como donativos, são contribuições para o estado de previdência e para os serviços públicos de que usufruímos enquanto cidadãos de um Estado de direito.
Agora se esse dinheiro tem sido bem gerido para os fins a que se destina é que já são outros "quinhentos".
A questão não é se aplicámos bem os dinheiro que vieram de Bruxelas nos últimos 20 anos, a verdadeira questão é como é que vamos resolver o espartilho estrutural económico em que estamos hoje (presente) e como é que nos vamos aguentar nos próximos 20 anos (futuro).
Sugestões aceitam-se.
R.P.
A primeira coisa a fazer seria por na cadeia todos os que se aproveitaram desse dinheiro e não desenvolveram o País. A acusação e simples , ma gestão, destruição e apropiação de bens publicos.
Enquanto isso não acontecer esquece.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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CrashXXI Escreveu:Em termos gerais, estou de acordo com o que observas!
O problema é que quando falas emTemos de mudar de vida, mentalidades e vícios...
isso só é possível em períodos temporais geracionais!
O problema deve/tem, para além do que mencionas e que só funciona no L.P., que ser resolvido no curto/médio prazo!
É este o problema actual e a questão, como disse, é como fazê-lo?!
Os irlandeses acreditam que é possível mudar, de tal forma que já implementaram medidas fortes e profundas (impensáveis em Portugal para alguns...) á cerca de 1 ano!!
Para os gregos e nós portugueses, não é uma questão de ser ao não possível… VAI TER QUE SER!!... E o que tem de ser tem mais força.
Relatório do FMI - Portugal é o segundo país que mais pode contribuir para perturbações na zona euro.
De acordo com o "Relatório sobre a Estabilidade Financeira Mundial" hoje divulgado, a Grécia é o que mais pode contribuir para perturbações na Zona euro, com 21,4 pontos percentuais, vindo logo a seguir Portugal, com uma contribuição de 18 pontos percentuais em caso de perturbações.
No último relatório do FMI, a contribuição de Portugal em caso de perturbações na zona euro era de apenas 7,7 pontos percentuais, menos 10,3 pontos percentuais do que é apontado actualmente.
A análise mais recente diz respeito ao período entre Outubro de 2009 e Fevereiro de 2010, apontando ainda mais dois países no topo das preocupações: Espanha (12,7 pontos percentuais) e Itália (11 p.p.).
Há um ano atrás, na análise do período entre Outubro de 2008 e Março de 2009, era a Áustria e a Irlanda que mais riscos apresentavam para a zona euro.
Na altura, o FMI previa que a contribuição da Áustria para perturbações na zona euro era estimada em 16,7 p.p. e da Irlanda em 12,3 p.p., seguindo-se a Holanda e a Itália, única que se mantêm no centro das preocupações, embora seja apenas o quarto país que mais risco coloca, tal como há um ano atrás.
Segundo o relatório, Grécia e Portugal colocam os maiores riscos, e numa escala mais reduzida a Espanha e a Itália, para a zona euro, o que reflecte "uma viragem nas preocupações dos mercados das vulnerabilidades do sector financeiro para as vulnerabilidades orçamentais".
A organização descreve ainda as preocupações com as vulnerabilidades quanto às finanças públicas da Grécia, Portugal, Itália e Espanha como a quarta fase da crise financeira.
Para o FMI, a primeira fase - Julho 2007 a Setembro de 2008 - foi a construção da crise, que relevou problemas em França e Alemanha, a segunda - Outubro de 2008 a Março de 2009 - foi o alastramento sistémico das dificuldades no sistema financeiro (Áustria, Bélgica, Irlanda e Holanda) e outros, a terceira - Abril de 2009 a Outubro de 2009 - constitui as respostas com medidas de política por parte dos vários governos.
A mais recente fase da crise, a quarta como identifica o FMI, constitui a mudança das preocupações dos mercados dos problemas com o sistema financeiro para as debilidades das contas públicas dos países, que têm afectado em maior escala Grécia e Portugal.
A organização sublinha que os 'spreads' das dívidas nos países com maiores dificuldades em termos de finanças públicas têm aumentado substancialmente nos últimos meses.
http://economia.publico.pt/Noticia/port ... ro_1433127
[/b]
Porque Portugal não cresce?
Esta é a pergunta que todos deviam fazer.
Para mim o maior problema de Portugal é não viver uma verdadeira Democracia e em consequencia num capitalismo distorcido.
O Estado emprega gente a mais que pouco ou nada (a sua maioria) contribiu para o crescimento do País. E f. publico não é so Estado, mas autarquias , fundações e etc etc que existe por ai.
O povo não tem cultura nem capacidade suficiente para reconhecer o que esta errado e para o mudar.Esta habituadado a ser humildade , viver na pobreza e obedecer.
O capitalismo anda disfarçado de monopolios, oligopolios , concertação preços e etc. Esses simplesmente absorvem cada vez mais a riqueza e não a distribuem.
Conclusão: Portugal creceu pelo endividamento para manter esta gente toda contente .
E mais grave ainda esta a ficar um País sem classe média, a continuar assim daqui a 25 anos teremos os muito ricos e os pobres.
Agora é que vão ser elas!
Esta é a pergunta que todos deviam fazer.
Para mim o maior problema de Portugal é não viver uma verdadeira Democracia e em consequencia num capitalismo distorcido.
O Estado emprega gente a mais que pouco ou nada (a sua maioria) contribiu para o crescimento do País. E f. publico não é so Estado, mas autarquias , fundações e etc etc que existe por ai.
O povo não tem cultura nem capacidade suficiente para reconhecer o que esta errado e para o mudar.Esta habituadado a ser humildade , viver na pobreza e obedecer.
O capitalismo anda disfarçado de monopolios, oligopolios , concertação preços e etc. Esses simplesmente absorvem cada vez mais a riqueza e não a distribuem.
Conclusão: Portugal creceu pelo endividamento para manter esta gente toda contente .
E mais grave ainda esta a ficar um País sem classe média, a continuar assim daqui a 25 anos teremos os muito ricos e os pobres.
Agora é que vão ser elas!
Editado pela última vez por Lion_Heart em 20/4/2010 18:54, num total de 3 vezes.
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JMHP Escreveu:CrashXXI Escreveu:Então concordas comigo que é essencialmente um problema de crescimento!
O crescimento deve ser tão valorizado como o controlo da divida. Não podemos é abdicar das nossas responsabilidade e comprometer o futuro aumentando a divida, para mais tarde andarmos preocupados com o crescimento como meio da nossa 'salvação'.
Temos de mudar de vida, mentalidades e vícios que empuraram o país para uma situação complicada, de grande fragilidade e com custos elevados para a sociedade.
Os dias de tormento ainda não chegaram á sociedade... Estão ainda para chegar, ai nessa altura a nossa consciência colectiva talvez ganhe outra dimensão.
Recuso-me é 'tapar o Sol com uma peneira'... sempre que alguém lá fora nos apontam como mau exemplo e colocam a nu as nossas fragilidades!
Em termos gerais, estou de acordo com o que observas!
O problema é que quando falas em
Temos de mudar de vida, mentalidades e vícios...
isso só é possível em períodos temporais geracionais!
O problema deve/tem, para além do que mencionas e que só funciona no L.P., que ser resolvido no curto/médio prazo!
É este o problema actual e a questão, como disse, é como fazê-lo?!
Abraço
Crash
CrashXXI Escreveu:Então concordas comigo que é essencialmente um problema de crescimento!
O crescimento deve ser tão valorizado como o controlo da divida. Não podemos é abdicar das nossas responsabilidade e comprometer o futuro aumentando a divida, para mais tarde andarmos preocupados com o crescimento como meio da nossa 'salvação'.
Temos de mudar de vida, mentalidades e vícios que empuraram o país para uma situação complicada, de grande fragilidade e com custos elevados para a sociedade.
Os dias de tormento ainda não chegaram á sociedade... Estão ainda para chegar, ai nessa altura a nossa consciência colectiva talvez ganhe outra dimensão.
Recuso-me é 'tapar o Sol com uma peneira'... sempre que alguém lá fora nos apontam como mau exemplo e colocam a nu as nossas fragilidades!
JMHP Escreveu:...
É um absurdo quando se compara a nossa divida com paises ricos e de outra dimensão incomparavelmente maior, que ao longo da sua história possuem registos de recuperações ainda maiores ou semelhantes ás necessárias dos dias de hoje.
...
:
Então concordas comigo que é essencialmente um problema de crescimento!
JMHP Escreveu:Eu felizmente tenho alternativa.
Eu falava de alternativa de políticas económicas para o país e não pessoal!
JMHP Escreveu:Ups!... Esqueci o Estado Novo e os tempos de ditadura.... Esses também contam, quando interessam...Que falha a minha!![]()
Nunca fui nem nunca serei a favor de ditaduras, mesmo que "brandas", como foi a nossa relativamente a tantas outras que aconteceram na Europa.
... mas, simplesmente, são constatações factuais!
(Edit.)
JMHP Escreveu:Em relação ao artigo exposto do FMI..... Já estou com os tiques do nosso 1º ministro.....«Porreiro pá, porreiro!!»CrashXXI Escreveu:Só falta dizeres que existe um concluio entre o FMI, o nosso primeiro ministro e o nosso presidente...
Maior surrealismo é impossível!
Já percebi que esta 'discusão'.... Terminou!
Talvez tenha sido exagerado na resposta que dei! Afinal estavas apenas a satirizar e a caricaturar..., tudo bem!
Crash
Editado pela última vez por CrashXXI em 20/4/2010 18:16, num total de 1 vez.
O maior problema nem é a dívida pública (ou estatal) é o total da dívida pública mais a privada que é a mais alta dos países do euro.
Isso aliado à nossa incapacidade de desenvolvimento que deixa o crescimento económico estagnado...
Como aparece no tal relatório do FMI:
Isso aliado à nossa incapacidade de desenvolvimento que deixa o crescimento económico estagnado...
Como aparece no tal relatório do FMI:
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mcarvalho Escreveu:http://economico.sapo.pt/noticias/cavaco-responde-a-execonomista-do-fmi-que-criticou-portugal_87306.html
Este, que já nem se lembra do que é preciso para fazer filhos.. também manda uns bitaites
Para além da demonstração de uma linguagem de baixo nível e de desrespeito, estou plenamente convencido de que serias capaz de dar umas lições de economia ao nosso presidente!
... haja paciência!
Crash
CrashXXI Escreveu:Achas que o ministro alemão das finanças nos quer dar umas 'palmadinha nas costas'?
Não me parece!
Ele tanto se refere a Portugal como à Espanha, na sua apreciação, e não me parece que ele faria uma declaração destas se não estivesse convicto dela - ficaria desacreditado e refém das suas afirmações se se verificasse o contrário!
......
Como vês, achas que também o FMI está a dar-nos 'palmadinha nas costas'?
Começamos a ter as costas quentes de tantas "palmadas"!
Já andamos de 'costas quentes' desde a entrada do Euro que até aos dias de hoje serviu para o desenvolvimento e crescimento do pais de forma irresponsável e insustentável.
Se não fosse o caso, hoje Portugal não era visto pelos motivos que hoje o coloca mal visto aos olhos do mundo, independentemente dos exageros ou interesses em causa.
Ninguém nos colocou neste ‘Buraco’…. Fomos nós que nos enfiamos na pior situação possível e que nos colocam numa situação difícil e muito complicada, com um preço muito elevado e que possivelmente no futuro vai colocar o país ainda mais fragilizado quando tiver que defender os seus interesses em negociações.
CrashXXI Escreveu:O principal problema de Portugal não é tanto o valor da dívida externa ou do défice (muitos outros países os têm semelhantes ou bem piores, como é o caso da dívida acumulada do UK), que são avaliados como credíveis pelas instâncias internaçionais - ao contrário do que aconteceu com a Grécia que tentou camuflar os mesmos - mas é mais um problema de crescimento, ou taxas de crescimento previstas para os próximos anos!
É um absurdo quando se compara a nossa divida com paises ricos e de outra dimensão incomparavelmente maior, que ao longo da sua história possuem registos de recuperações ainda maiores ou semelhantes ás necessárias dos dias de hoje.
Esse termo utilizado de comparação no meu entender é sinal de ignorância e de fraqueza de espírito, típico de um falido que olha para aos outros á procura de outro semelhante talvez com a esperança de esconder a vergonha.
CrashXXI Escreveu:Por isso é que há economistas que advogam dever adoptar-se políticas que potenciem o crescimento para além da diminuição da despesa pública por via de uma maior eficiência nos gastos e maior fiscalização e uma grande aposta na reforma do sistema judicial (para mim um dos maiores - senão o maior - cancro estrutural do nosso país.
Actualmente um aperto - a não ser por via dessa maior eficiência - torna-se praticamente impossível sem reflexos nos apoio sociais e nos salários, em que ambos teriam que diminuir em termos reais, o que potenciaria a provocação de grandes distúrbios sociais globais!
Concordo quando referes que o maior problema não é a divida, apesar de que nos vai custar grande sofrimento a todos.
A divida é um resultado e não a origem de erros, vícios e sonhos vendidos a um povo acumudado que vive sempre na sombra do Estado.
A divida é o reflexo da nossa sociedade relativamente ás responsabilidades e compromissos que assumimos no passado e presente, procurando arrastar para o futuro ás consequências e os custos.
O nosso maior problema encontra-se dentro de nós, mentalidade, responsabilidade e formação.
A divida essa vai-se pagar não tenho duvida. Não sei é de daqui a 30 anos voltamos ao ponto de hoje como reza a nossa história. Isso depende como é evidente das futuras gerações se quiserem dar continuidade á tradição ou resolvem mudar de vida.
CrashXXI Escreveu:Se tens outras alternativas, para além de só dizeres o que é que está mal - que é muito fácil de fazer e que é como uma grande parte dos nossos "analistas" económicos o fazem, sem dizerem como o resolver -, diz!
Eu felizmente tenho alternativa. Mas não é comigo que estou preocupado...... É COM O MEU PAÍS, PORQUE ME SINTO TANTO PORTUGUÊS COMO QUALQUER OUTRO...DESDE O POBRE AO RICO, DO IGNORANTE AO MAIS SABIDO!!... Pelo menos enquanto cá viver e enquanto pagar impostos e cumprir as minhas obrigações.
CrashXXI Escreveu:Completamente falso:
1- antes e durante a primeira República, sim!
2- durante a 2ª República o défice e a dívida diminuiram vertiginosamente (até chegamos a ter superavit)!
Só após o 25 de Abril, em termos globais, é que começaram a aumentar.
Acho que deves fazer uma revisão aos teus conhecimentos da história do Séc. XX e XXI em Portugal.
Ups!... Esqueci o Estado Novo e os tempos de ditadura.... Esses também contam, quando interessam...Que falha a minha!


CrashXXI Escreveu:Em relação ao artigo exposto do FMI..... Já estou com os tiques do nosso 1º ministro.....«Porreiro pá, porreiro!!»
Só falta dizeres que existe um concluio entre o FMI, o nosso primeiro ministro e o nosso presidente...
Maior surrealismo é impossível!
Já percebi que esta 'discusão'.... Terminou!
Editado pela última vez por JMHP em 20/4/2010 17:51, num total de 4 vezes.
http://economico.sapo.pt/noticias/cavac ... 87306.html
Este, que já nem se lembra do que é preciso para fazer filhos.. também manda uns bitaites
Este, que já nem se lembra do que é preciso para fazer filhos.. também manda uns bitaites
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JMHP Escreveu:
...
Portugal desde a 1ª Republica que vive praticamente em constante défice e endividamento e ao longo da nossa história
...
Completamente falso:
1- antes e durante a primeira República, sim!
2- durante a 2ª República o défice e a dívida diminuiram vertiginosamente (até chegamos a ter superavit)!
Só após o 25 de Abril, em termos globais, é que começaram a aumentar.
Acho que deves fazer uma revisão aos teus conhecimentos da história do Séc. XX e XXI em Portugal!
(Edit.)
JMHP Escreveu:Em relação ao artigo exposto do FMI..... Já estou com os tiques do nosso 1º ministro.....«Porreiro pá, porreiro!!»
Só falta dizeres que existe um concluio entre o FMI, o nosso primeiro ministro e o nosso presidente...
Maior surrealismo é impossível!
Crash
Editado pela última vez por CrashXXI em 20/4/2010 17:34, num total de 2 vezes.
Neste cena, como em qualquer outra, cada um diz o que lhe interessa dizer.
O alemão no fundo veio dizer -- "Portugal não está nada mal não senhor e portanto não precisa que mandemos para lá os nossos euritos"...
Mas uma coisa que historicamente é preocupante é que em Portugal sempre que se viveu num regime (mais ou menos) democrático os défices aumentaram vertiginosamente e só com ditaduras é que se conseguiu pôr as contas em ordem...
É um sinal muito mau da nossa maneira de ser e estarno mundo.
O alemão no fundo veio dizer -- "Portugal não está nada mal não senhor e portanto não precisa que mandemos para lá os nossos euritos"...
Mas uma coisa que historicamente é preocupante é que em Portugal sempre que se viveu num regime (mais ou menos) democrático os défices aumentaram vertiginosamente e só com ditaduras é que se conseguiu pôr as contas em ordem...
É um sinal muito mau da nossa maneira de ser e estarno mundo.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
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LTCM Escreveu:JMHP Escreveu: Portugal com eterno e longo historial de défices e divida externa elevada que nunca conseguiu recuperar a imagem de responsabilidade, progresso e desenvolvimento sustentado.
Não se pode recuperar algo que nunca se teve.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) desvalorizou hoje as preocupações dos economistas internacionais de que os problemas da Grécia possam verificar-se em outros países da zona euro, como Portugal e Espanha.
O FMI adianta hoje, no seu Relatório de Estabilidade Financeira, que os países devem agora criar planos de consolidação orçamental no médio prazo que sejam credíveis e que consigam o apoio do público, mas afastou os receios de que os problemas da Grécia possam ser revividos em outros países como Portugal e Espanha.
"A Grécia é um caso especial e não podemos dizer que outros países estão na mesma situação", diz José Viñals, director do Departamento Monetário e de Mercado de Capitais do FMI, citado pela Reuters.
"Estes países [Portugal e Espanha] têm instituições orçamentais sólidas e não têm as incertezas que a Grécia tem", acrescentou.
Especialistas como Roubini e Simon Johnson apontaram recentemente o dedo a Portugal, considerando que o país será o próximo problema na zona euro.
Sistema financeiro está a recuperar
A instituição liderada por Dominique Strauss-Kahn escreve também na sua análise que a saúde do sistema financeiro global melhorou a par da tímida recuperação da economia mundial. Porém, avisa, os receios dos investidores quanto aos crescentes níveis de dívida pública podem pôr em causa as melhorias conquistadas até ao momento.
Perante a retoma e os resultados dos bancos, o FMI reduziu as estimativas de amortizações do sector a nível mundial para 2,3 biliões de dólares, contra os anteriores 2,8 biliões estimados em Outubro de 2009.
http://economico.sapo.pt/noticias/fmi-a ... 87297.html
Portugal desde a 1ª Republica que vive praticamente em constante défice e endividamento e ao longo da nossa história já fomos 'salvos' algumas vezes, antes do FMI, já tivemos a nossa tradicional e longa amizade anglo-saxonia (Inglaterra) a tapar os nossos buracos.
Em relação ao artigo exposto do FMI..... Já estou com os tiques do nosso 1º ministro.....«Porreiro pá, porreiro!!»

JMHP Escreveu:
Como diz o velho ditado...«Quem anda á chuva molha-se!»
Não necessitamos de uma 'palmadinha nas costas' do ministro Alemão das finanças, nem será a opinião dele a encobrir as nossas fraquezas.
Quem critica e julga negativamente a situação de Portugal até pode pecar por algum exagero, mas é claro e evidente aos olhos do mundo que o nosso sistema é viciado em crédito/divida e que tem problemas estruturais inviáveis a médio/longo-prazo.
Achas que o ministro alemão das finanças nos quer dar umas 'palmadinha nas costas'?
Não me parece!
Ele tanto se refere a Portugal como à Espanha, na sua apreciação, e não me parece que ele faria uma declaração destas se não estivesse convicto dela - ficaria desacreditado e refém das suas afirmações se se verificasse o contrário!
E citando a citação do LTCM
O Fundo Monetário Internacional (FMI) desvalorizou hoje as preocupações dos economistas internacionais de que os problemas da Grécia possam verificar-se em outros países da zona euro, como Portugal e Espanha.
O FMI adianta hoje, no seu Relatório de Estabilidade Financeira, que os países devem agora criar planos de consolidação orçamental no médio prazo que sejam credíveis e que consigam o apoio do público, mas afastou os receios de que os problemas da Grécia possam ser revividos em outros países como Portugal e Espanha.
"A Grécia é um caso especial e não podemos dizer que outros países estão na mesma situação", diz José Viñals, director do Departamento Monetário e de Mercado de Capitais do FMI, citado pela Reuters.
...
Como vês, achas que também o FMI está a dar-nos 'palmadinha nas costas'?
Começamos a ter as costas quentes de tantas "palmadas"!
O principal problema de Portugal não é tanto o valor da dívida externa ou do défice (muitos outros países os têm semelhantes ou bem piores, como é o caso da dívida acumulada do UK), que são avaliados como credíveis pelas instâncias internaçionais - ao contrário do que aconteceu com a Grécia que tentou camuflar os mesmos - mas é mais um problema de crescimento, ou taxas de crescimento previstas para os próximos anos!
Por isso é que há economistas que advogam dever adoptar-se políticas que potenciem o crescimento para além da diminuição da despesa pública por via de uma maior eficiência nos gastos e maior fiscalização e uma grande aposta na reforma do sistema judicial (para mim um dos maiores - senão o maior - cancro estrutural do nosso país.
Actualmente um aperto - a não ser por via dessa maior eficiência - torna-se praticamente impossível sem reflexos nos apoio sociais e nos salários, em que ambos teriam que diminuir em termos reais, o que potenciaria a provocação de grandes distúrbios sociais globais!
Se tens outras alternativas, para além de só dizeres o que é que está mal - que é muito fácil de fazer e que é como uma grande parte dos nossos "analistas" económicos o fazem, sem dizerem como o resolver -, diz!
Crash
JMHP Escreveu: Portugal com eterno e longo historial de défices e divida externa elevada que nunca conseguiu recuperar a imagem de responsabilidade, progresso e desenvolvimento sustentado.
Não se pode recuperar algo que nunca se teve.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) desvalorizou hoje as preocupações dos economistas internacionais de que os problemas da Grécia possam verificar-se em outros países da zona euro, como Portugal e Espanha.
O FMI adianta hoje, no seu Relatório de Estabilidade Financeira, que os países devem agora criar planos de consolidação orçamental no médio prazo que sejam credíveis e que consigam o apoio do público, mas afastou os receios de que os problemas da Grécia possam ser revividos em outros países como Portugal e Espanha.
"A Grécia é um caso especial e não podemos dizer que outros países estão na mesma situação", diz José Viñals, director do Departamento Monetário e de Mercado de Capitais do FMI, citado pela Reuters.
"Estes países [Portugal e Espanha] têm instituições orçamentais sólidas e não têm as incertezas que a Grécia tem", acrescentou.
Especialistas como Roubini e Simon Johnson apontaram recentemente o dedo a Portugal, considerando que o país será o próximo problema na zona euro.
Sistema financeiro está a recuperar
A instituição liderada por Dominique Strauss-Kahn escreve também na sua análise que a saúde do sistema financeiro global melhorou a par da tímida recuperação da economia mundial. Porém, avisa, os receios dos investidores quanto aos crescentes níveis de dívida pública podem pôr em causa as melhorias conquistadas até ao momento.
Perante a retoma e os resultados dos bancos, o FMI reduziu as estimativas de amortizações do sector a nível mundial para 2,3 biliões de dólares, contra os anteriores 2,8 biliões estimados em Outubro de 2009.
http://economico.sapo.pt/noticias/fmi-a ... 87297.html
Remember the Golden Rule: Those who have the gold make the rules.
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
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"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
batigol,
Não vejo os impostos que pagamos como donativos, são contribuições para o estado de previdência e para os serviços públicos de que usufruímos enquanto cidadãos de um Estado de direito.
Agora se esse dinheiro tem sido bem gerido para os fins a que se destina é que já são outros "quinhentos".
A questão não é se aplicámos bem os dinheiro que vieram de Bruxelas nos últimos 20 anos, a verdadeira questão é como é que vamos resolver o espartilho estrutural económico em que estamos hoje (presente) e como é que nos vamos aguentar nos próximos 20 anos (futuro).
Sugestões aceitam-se.
R.P.
Não vejo os impostos que pagamos como donativos, são contribuições para o estado de previdência e para os serviços públicos de que usufruímos enquanto cidadãos de um Estado de direito.
Agora se esse dinheiro tem sido bem gerido para os fins a que se destina é que já são outros "quinhentos".
A questão não é se aplicámos bem os dinheiro que vieram de Bruxelas nos últimos 20 anos, a verdadeira questão é como é que vamos resolver o espartilho estrutural económico em que estamos hoje (presente) e como é que nos vamos aguentar nos próximos 20 anos (futuro).
Sugestões aceitam-se.
R.P.
Trade the trend.
CrashXXI Escreveu:Para pôr os pontos nos "ís"O ministro alemão das Finanças rejeita frontalmente as comparações que diversos economistas têm feito entre a Grécia e Portugal ou Espanha. Em entrevista à revista “Der Spiegel”, Wolfgang Schaeuble diz que essas comparações não são fundadas e correm o risco de apenas servirem os interesses de especuladores menos escrupulosos.
“Creio que esses economistas ainda não perceberam que estão a alimentar os negócios de especuladores com intenções duvidosas”, afirma o ministro, para logo sublinhar que “a situação da Grécia não pode ser comparada de todo com nenhum outro país”.
Em Atenas, explica, “há problemas recorrentes com os números (relativos ao endividamento) e devíamos questionar-nos se as autoridades estatísticas europeias não deveriam ter reparado neles antes”.
...
in JN 10100420
http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS&id=420601
Crash
Como diz o velho ditado...«Quem anda á chuva molha-se!»
Não necessitamos de uma 'palmadinha nas costas' do ministro Alemão das finanças, nem será a opinião dele a encobrir as nossas fraquezas.
Quem critica e julga negativamente a situação de Portugal até pode pecar por algum exagero, mas é claro e evidente aos olhos do mundo que o nosso sistema é viciado em crédito/divida e que tem problemas estruturais inviáveis a médio/longo-prazo.
Mas se Alemanha quiser financiar os nossos vícios……. Façam-nos esse favor, nós agradecemos e até colocamos uma bandeirinha germanica nas varandas de todas as casas do país… Para simbolizarmos que somos um povo caloteiro, mas porreiros pá!!

Os EUA depois da 2ª guerra mundial ficaram com uma divida superior á actual, a Inglaterra em 1976 esteve á beira da bancarrota e pediu ajuda ao FMI e o Portugal com eterno e longo historial de défices e divida externa elevada que nunca conseguiu recuperar a imagem de responsabilidade, progresso e desenvolvimento sustentado…… Ficamos chateados por sermos apontados como mau exemplo!
Há coisas que até Deus se deve ver ‘grego’ ou ‘lusitano’ para perceber…..

Razao_Pura Escreveu:Eu proponho que se abra um fundo de donativos para salvar Portugal!
Vamos todos contribuir para pagar o calote do país.
É necessário um plano mais abrangente do que o PEC para resolver o nosso problema e não se fará sem o envolvimento de todo o país. É necessário que as pessoas se convençam que vamos ter que fazer alguns sacrifícios para pagar a crise. Isto não dará votos mas tem que ser feito. Apertar o cinto, vamos lá.
R.P.
Não sei quanto a ti, mas eu todos os meses já faço um "donativo" de cerca de 40% do meu rendimento para o país, em forma de impostos sobre o meu trabalho....já para não falar que sempre que quero gastar dinheiro (IVA)ou mesmo investi-lo (imposto sobre mais valias) tb faço mais um "donativo"... ah e já não falo na contribuição para a segurança social, da qual muito provavelmente não irei beneficiar quando me reformar....por isso sinceramente espero que estejas a brincar.
Portugal é dos países europeus com maiores taxas de imposto (veja-se o imposto sobre produtos petroliferos - ISP e IRC, para dar exemplos).
A solução governativa para isto está em aprender e responsabilizar de forma séria quem gere o dinheiro publico e forçar a sua aplicação de forma responsável e sensata...mas percebo que isso é muito mais dificil do que pedir mais dinheiro às pessoas.
Especuladores, Paises anglo-saxónicos, economistas mundiais?? Os culpados somos nós, que andámos a receber fundos estruturais da UE durante 20 anos e não nos desenvolvemos nada (ver relatório FMI publicado noutro post deste tema)e agora achamos estranho que ponderem em não nos dar mais nada...
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