A Tragédia Grega que Mudou a Europa
mfsr1980 Escreveu:Todos o acólitos súbditos do PS negam sempre as evidências!
Depois quando o vento mudar aposto que dirão "sou apartidário...."
É com tristeza que verifico que o teu problema não se resolve só com Kompensan, precisas mesmo de outro tipo de tratamentos.
O que é que o PS tem a ver com o sucesso ou insucesso da venda da divida espanhola/portuguesa???


"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
alvesricardo Escreveu:Viva,
desculpem ter puxado o tópico para cima...
mas estava com uma duvida.
li esta noticia:
A procura pela primeira emissão de dívida do Tesouro espanhol atingiu seis mil milhões de euros em apenas uma hora, superando a oferta prevista, avaliada em cinco mil milhões de euros, avança a edição electrónica do jornal Expansión .
http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=410459
e reparei na parte que dizia que a emissao da divida superou as expectativas, tal como a portuguesa se nao estou enganado...
mas o que quer isso dizer? quer dizer que as pessoas/empresas ou outros paises que compram essa divida, devido á forte procura, esperam que o país recupere? é isso?
cumprimentos
Se analisarmos mais detalhadamente, a emissão portuguesa de OT a 10 anos teve o seguinte resultado:
A emissão foi de 3 mil milhões de euros, tendo a procura atingido 13 mil milhões de euros, sendo que o livro de ordens esteve aberto pouco mais de uma hora.
A nossa emissão teve 10 mil milhões de € de procura a mais, assim parece-me que em termos de procura a nossa divida é mais procurada que a espanhola, em relação à taxa de juro, a noticia não especifica o valor.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
O que vai na cabeça das pessoas nem sempre é facil de concluir. O que objectivamente se pode dizer é que, perante as condições daquelas emissão de dívida do Tesouro os investidores mostraram interesse. Se isso é sinal que acreditam que o país recupere ou se acham que, para aquelas taxas de juro, vale a pena correr o risco, já é outra questão. Mas má notícia não é certamente.
Um abraço,
Ulisses
Um abraço,
Ulisses
Viva,
desculpem ter puxado o tópico para cima...
mas estava com uma duvida.
li esta noticia:
A procura pela primeira emissão de dívida do Tesouro espanhol atingiu seis mil milhões de euros em apenas uma hora, superando a oferta prevista, avaliada em cinco mil milhões de euros, avança a edição electrónica do jornal Expansión .
http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=410459
e reparei na parte que dizia que a emissao da divida superou as expectativas, tal como a portuguesa se nao estou enganado...
mas o que quer isso dizer? quer dizer que as pessoas/empresas ou outros paises que compram essa divida, devido á forte procura, esperam que o país recupere? é isso?
cumprimentos
desculpem ter puxado o tópico para cima...
mas estava com uma duvida.
li esta noticia:
A procura pela primeira emissão de dívida do Tesouro espanhol atingiu seis mil milhões de euros em apenas uma hora, superando a oferta prevista, avaliada em cinco mil milhões de euros, avança a edição electrónica do jornal Expansión .
http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=410459
e reparei na parte que dizia que a emissao da divida superou as expectativas, tal como a portuguesa se nao estou enganado...
mas o que quer isso dizer? quer dizer que as pessoas/empresas ou outros paises que compram essa divida, devido á forte procura, esperam que o país recupere? é isso?
cumprimentos
- Mensagens: 110
- Registado: 26/2/2009 11:29
- Localização: Aveiro
Re: Onde andaram Alúmia e Trichet ? Espero que Portugal não
romera Escreveu:esteja nesta jangada de pedra. De qualquer modo antecipo dias muito dificeis ou mesmo anos para todos nós !!!
Isto vai abalar a confiança da Zona Euro !!!!
Se Eles lá fora resolvem colocar os olhos novamente em Portugal e questionarem......«Expliquem lá o que são empresas publicas/privadas e para que servem?!»

Expat Escreveu:Ta bonito isto...la vem o euro por ai abaixo outra vez.
So nao percebo e que se a GS engendrou o esquema...agora e a mesma GS que o descobre.?
estranho, mas nestes dias tudo e possivel...
Não diria "descobre", mas antes "revela".
De facto, não há lógica entre esses dois factos... a comunicação social deveria compreender e transmitir os motivos da agora revelação, para que haja nexo causal.
A alegria de um "trader" é pôr-se atrás e ficar à frente
Cada português detém cinco euros de dívida grega
Rui Barroso
15/02/10 00:05
--------------------------------------------------------------------------------
Collapse Comunidade
Partilhe: Fundos de investimento têm exposição de 47 milhões.
Os investidores de retalho portugueses têm 47 milhões de euros aplicados em dívida grega através de fundos de investimento mobiliário, de acordo com cálculos do Diário Económico baseados nos últimos dados disponibilizados pela CMVM sobre as carteiras das gestoras nacionais. Os números são referentes ao final de Dezembro.
A ESAF e a Caixagest são as sociedades com maior valor aplicado em títulos de dívida do Estado helénico: 4,27 milhões e 3,98 milhões de euros.
A exposição à dívida grega por parte dos fundos nacionais é superior à detida em títulos do governo espanhol, que se fica pelos 18,5 milhões de euros. Para além disso, o valor aplicado em obrigações helénicas é mais de metade do investido em dívida do Estado português. Os Bilhetes e Obrigações do Tesouro nacionais nas carteiras dos fundos de investimento representavam 80,6 milhões de euros no final de Dezembro.
Apesar dos dados das carteiras das gestoras serem referentes ao final de Dezembro, a CMVM revelou na semana passada que, em Janeiro, o investimento dos fundos em dívida nacional caiu para metade, situando-se nos 43,3 milhões de euros. Contas feitas, de acordo com os últimos dados disponibilizados para a dívida nacional, grega e espanhola, os portugueses têm mais de 100 milhões de euros aplicados na dívida dos países da Zona Euro que estão sob maior pressão dos mercados.
Rui Barroso
15/02/10 00:05
--------------------------------------------------------------------------------
Collapse Comunidade
Partilhe: Fundos de investimento têm exposição de 47 milhões.
Os investidores de retalho portugueses têm 47 milhões de euros aplicados em dívida grega através de fundos de investimento mobiliário, de acordo com cálculos do Diário Económico baseados nos últimos dados disponibilizados pela CMVM sobre as carteiras das gestoras nacionais. Os números são referentes ao final de Dezembro.
A ESAF e a Caixagest são as sociedades com maior valor aplicado em títulos de dívida do Estado helénico: 4,27 milhões e 3,98 milhões de euros.
A exposição à dívida grega por parte dos fundos nacionais é superior à detida em títulos do governo espanhol, que se fica pelos 18,5 milhões de euros. Para além disso, o valor aplicado em obrigações helénicas é mais de metade do investido em dívida do Estado português. Os Bilhetes e Obrigações do Tesouro nacionais nas carteiras dos fundos de investimento representavam 80,6 milhões de euros no final de Dezembro.
Apesar dos dados das carteiras das gestoras serem referentes ao final de Dezembro, a CMVM revelou na semana passada que, em Janeiro, o investimento dos fundos em dívida nacional caiu para metade, situando-se nos 43,3 milhões de euros. Contas feitas, de acordo com os últimos dados disponibilizados para a dívida nacional, grega e espanhola, os portugueses têm mais de 100 milhões de euros aplicados na dívida dos países da Zona Euro que estão sob maior pressão dos mercados.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Onde andaram Alúmia e Trichet ? Espero que Portugal não
esteja nesta jangada de pedra. De qualquer modo antecipo dias muito dificeis ou mesmo anos para todos nós !!!
Isto vai abalar a confiança da Zona Euro !!!!
Isto vai abalar a confiança da Zona Euro !!!!
- Mensagens: 59
- Registado: 29/11/2007 2:36
- Localização: 16
Defice da Grécia proximo dos 19 % se se confirmarem operaçõ
milhões de euros no mês de Dezembro.
Não há maneira de as autoridades gregas acertarem com as contas públicas referentes a 2009. Depois de assumirem como definitivo um défice de 12,7% - confirmado pela própria Comissão Europeia - a Goldman Sachs descobriu mais um buraco, desta feita de seis mil milhões de euros, que faria disparar o valor para 16% do Produto Interno Bruto (PIB).
A conhecida empresa de consultadoria internacional chama-lhe mesmo "Grande Revisão do Défice de 2009" e a razão prende-se com o fecho de contas relativas ao mês de Dezembro do ano passado. Os economistas que estavam a avaliar as contas do país foram surpreendidos com a divulgação no ‘site' oficial do Ministério das Finanças, na passada terça-feira, de mais um acréscimo de despesa de seis mil milhões de euros. Contas feitas, o documento da Goldman a que o Diário Económico teve acesso aponta agora para um défice de 16% do PIB que resulta de um desequilíbrio de 37,9 mil milhões de euros, em vez dos 29,4 mil milhões reconhecidos tanto pelo governo grego como pela Comissão Europeia. Recorde-se que mal tinham aterrado no aeroporto de Atenas, os técnicos de Bruxelas colocaram reservas quanto às contas de 2009. Reservas que foram sustentadas num relatório que referia existirem "irregularidades severas" nas estatísticas do país. Uma afirmação partilhada pelo FMI que na mesma altura, em meados de Janeiro, também visitou a Grécia.
--------------------------------------------------------------------------------
Não há maneira de as autoridades gregas acertarem com as contas públicas referentes a 2009. Depois de assumirem como definitivo um défice de 12,7% - confirmado pela própria Comissão Europeia - a Goldman Sachs descobriu mais um buraco, desta feita de seis mil milhões de euros, que faria disparar o valor para 16% do Produto Interno Bruto (PIB).
A conhecida empresa de consultadoria internacional chama-lhe mesmo "Grande Revisão do Défice de 2009" e a razão prende-se com o fecho de contas relativas ao mês de Dezembro do ano passado. Os economistas que estavam a avaliar as contas do país foram surpreendidos com a divulgação no ‘site' oficial do Ministério das Finanças, na passada terça-feira, de mais um acréscimo de despesa de seis mil milhões de euros. Contas feitas, o documento da Goldman a que o Diário Económico teve acesso aponta agora para um défice de 16% do PIB que resulta de um desequilíbrio de 37,9 mil milhões de euros, em vez dos 29,4 mil milhões reconhecidos tanto pelo governo grego como pela Comissão Europeia. Recorde-se que mal tinham aterrado no aeroporto de Atenas, os técnicos de Bruxelas colocaram reservas quanto às contas de 2009. Reservas que foram sustentadas num relatório que referia existirem "irregularidades severas" nas estatísticas do país. Uma afirmação partilhada pelo FMI que na mesma altura, em meados de Janeiro, também visitou a Grécia.
--------------------------------------------------------------------------------
- Mensagens: 59
- Registado: 29/11/2007 2:36
- Localização: 16
Wall Street ajudou Grécia a esconder dívidas
Mafalda Aguilar
14/02/10 19:10
--------------------------------------------------------------------------------
A Grécia atravessa uma grave crise orçamental.
Collapse Comunidade
Partilhe: O ‘The New York Times’ noticia hoje que os bancos de Wall Street ajudaram alguns países europeus, em especial a Grécia, a esconderem as suas dívidas. Um problema que está a abalar a zona euro.
O jornal norte-americano conta, citando gravações e entrevistas, que a Goldman Sachs desenvolveu instrumentos financeiros que possibilitaram ao Governo da Grécia conseguir mais capital sem que o aumento do endividamento levantasse suspeitas.
Mesmo no pico da crise financeira, as instituições financeiras norte-americanas procuravam formas de ajudar a Grécia a disfarçar a sua dívida pública.
Segundo o ‘The New York Times', no início de Novembro de 2009, antes de a Grécia ter saltado para as manchetes dos jornais devido à sua grave situação orçamental, uma equipa da Goldman liderada pelo seu presidente, Gary Cohn, chegou a Atenas com uma proposta para empurrar as dívidas do sistema nacional de saúde do país para um futuro distante. Um esquema que o jornal comparou ao refinanciamento dos empréstimos de casas nos EUA, quando os norte-americanos com dificuldades fazem uma segunda hipoteca para pagarem as dívidas dos cartões de crédito.
Já em 2001 - pouco tempo depois de a Grécia ter entrado para a União Europeia - a Goldman ajudou o Governo de Atenas a obter um financiamento na ordem dos milhares de milhões de dólares. O negócio, escondido da opinião pública, ficou registado como uma transacção cambial em vez de um empréstimo, o que ajudou o Executivo grego a cumprir o Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC) e a continuar a gastar para além das possibilidades do país.
Revela ainda o ‘The New York Times' que o Executivo helénico obteve dinheiro em troca de pagamentos governamentais no futuro, deixando esse impacto negativo fora das contas públicas. A Grécia, por exemplo, negociou os direitos das taxas de aeroporto e da lotaria dos próximos anos.
Os críticos consideram que esses negócios, por não estarem registados como empréstimos, enganaram os investidores e os reguladores sobre a profundidade da dívida da Grécia.
Mafalda Aguilar
14/02/10 19:10
--------------------------------------------------------------------------------
A Grécia atravessa uma grave crise orçamental.
Collapse Comunidade
Partilhe: O ‘The New York Times’ noticia hoje que os bancos de Wall Street ajudaram alguns países europeus, em especial a Grécia, a esconderem as suas dívidas. Um problema que está a abalar a zona euro.
O jornal norte-americano conta, citando gravações e entrevistas, que a Goldman Sachs desenvolveu instrumentos financeiros que possibilitaram ao Governo da Grécia conseguir mais capital sem que o aumento do endividamento levantasse suspeitas.
Mesmo no pico da crise financeira, as instituições financeiras norte-americanas procuravam formas de ajudar a Grécia a disfarçar a sua dívida pública.
Segundo o ‘The New York Times', no início de Novembro de 2009, antes de a Grécia ter saltado para as manchetes dos jornais devido à sua grave situação orçamental, uma equipa da Goldman liderada pelo seu presidente, Gary Cohn, chegou a Atenas com uma proposta para empurrar as dívidas do sistema nacional de saúde do país para um futuro distante. Um esquema que o jornal comparou ao refinanciamento dos empréstimos de casas nos EUA, quando os norte-americanos com dificuldades fazem uma segunda hipoteca para pagarem as dívidas dos cartões de crédito.
Já em 2001 - pouco tempo depois de a Grécia ter entrado para a União Europeia - a Goldman ajudou o Governo de Atenas a obter um financiamento na ordem dos milhares de milhões de dólares. O negócio, escondido da opinião pública, ficou registado como uma transacção cambial em vez de um empréstimo, o que ajudou o Executivo grego a cumprir o Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC) e a continuar a gastar para além das possibilidades do país.
Revela ainda o ‘The New York Times' que o Executivo helénico obteve dinheiro em troca de pagamentos governamentais no futuro, deixando esse impacto negativo fora das contas públicas. A Grécia, por exemplo, negociou os direitos das taxas de aeroporto e da lotaria dos próximos anos.
Os críticos consideram que esses negócios, por não estarem registados como empréstimos, enganaram os investidores e os reguladores sobre a profundidade da dívida da Grécia.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
A Tragédia Grega que Mudou a Europa
The Greek Tragedy That Changed Europe
Greece's dysfunctional economy is now at the heart of a rescue effort that could be disastrous for the entire continent—and the rest of the world.
Plutus, the Greek god of wealth, did not have an easy life. As the myth goes, Plutus wanted to grant riches only to the "the just, the wise, the men of ordered life." Zeus blinded him out of jealousy of mankind (and envy of the good), leaving Plutus to indiscriminately distribute his favors.
Modern-day Greece may be just and wise, but it certainly has not had an ordered life. As a result, the great opportunity and wealth bestowed by European integration has been largely squandered. And lower interest rates over the past decade—brought down to German levels through Greece being allowed, rather generously, into the euro zone—led to little more than further deficits and a dangerous buildup of government debt.
Now Plutus wants his money back. Europe is entering unprepared into a serious economic crisis—and the nascent global recovery could easily collapse due to the unsustainable and Ponzi-like buildup of government debt in weaker countries.
At the end of the G7 meeting in Canada last weekend, Treasury Secretary Tim Geithner told reporters, "I just want to underscore they made it clear to us—they, the European authorities—that they will manage this [Greek debt crisis] with great care."
But the Europeans have not been careful so far. The issues for troubled euro zone countries are straightforward: Portugal, Ireland, Italy, Greece and Spain (known to the financial markets, and not in a polite way, as the PIIGS) had varying degrees of foreign- and bank credit-financed rapid expansions over the past decade. In fall 2008, these bubbles collapsed.
As custodian of their shared currency, the European Central Bank responded by quietly opening lifelines to all these countries, effectively buying government bonds through special credit windows. Europe's periphery was fragile but surviving on this intravenous line of credit from the ECB until a few weeks ago, when it suddenly became apparent that Jean-Claude Trichet, president of the ECB, and his German backers were finally lining up to cut Greece off from that implicit subsidy. The Germans have become tired of supporting countries that do not, to their minds, try hard enough. Investors naturally flew from Greek debt—Greece's debt yields rose, and its banking system verged near collapse as investors and savers ran from the country.
But it's not just about Greece any more. Thursday's European Union summit ended with vague assurances of mutual support but did not fundamentally change the financial markets' assessment. Other countries can also be cut off from easy ECB funding, so worries have spread through the euro zone to Spain and Portugal. Ireland and Italy are also up for hostile reconsideration by the markets, and Austria and Belgium may not be far behind. If these problems are not addressed quickly and effectively, Europe's economy will be derailed—with serious, if hard to quantify, implications for the rest of the world.
Germany and France are cooking up a belated support package for Greece, but they have made it abundantly clear that Greece must slash public sector wages and other spending; the Greek trade unions get this and are in the streets. If Greece (and the other troubled countries) still had their own currencies, it would all be a lot easier. Just as in the U.K. since 2008, their exchange rates would depreciate sharply. This would lower the cost of labor, making them competitive again (remember Asia after 1997-'98) while also inflating asset prices and helping to refloat borrowers who are underwater on their mortgages and other debts. It would undoubtedly hurt the Germans and the French, who would suffer from less competitiveness—but when you are in deep trouble, who cares?
Since these struggling countries share the euro, run by the European Central Bank in Frankfurt, their currencies cannot fall in this fashion. So they are left with the need to massively curtail demand, lower wages and reduce the public sector workforce. The last time we saw this kind of precipitate fiscal austerity—when nations were tied to the gold standard—it contributed directly to the onset of the Great Depression in the 1930s.
The International Monetary Fund is supposed to lend to countries in trouble, to cushion the blow of crisis and to offer a form of international circuit breaker when everything looks fragile. The idea is not to prevent necessary adjustments—for example, in the form of budget deficit reduction—but to spread those out over time, to restore confidence, and to serve as an external seal of approval on a government's credibility.
Despite the fact that the IMF was created after World War II essentially as a U.S.-Western European partnership, and despite the fact that Europe has strong representation at the fund and has always chosen its top leader, in this instance the fund has been reduced to not-entirely-helpful kibitzing from the sidelines.
Dominique Strauss-Kahn, the fund's managing director, said recently on French radio that the fund stands ready to help Greece. But he knows this is wishful thinking.
"Going to the IMF" brings with it a great deal of stigma; just ask the Asian countries that had to borrow from the fund during their crises of the 1990s. And many in Europe view the fund as an American-influenced institution—located three blocks from the White House for a reason—that would be invading Europe's territory.
In addition, French President Nicolas Sarkozy has serious personal reasons to push the IMF away. Mr. Strauss-Kahn is a serious potential challenger in France's upcoming elections; Mr. Sarkozy would hate to see the IMF play a statesman-like role on his home turf.
Chancellor Angela Merkel, currently maneuvering to ensure a German is the next head at the ECB, is also concerned. The IMF might take the position that ECB policies have been overly contractionary—resulting in a strong euro and very low inflation—and not appropriate for member countries in the midst of a financial collapse. If the IMF were to support Europe's weaker economies, this would challenge the prevailing ideology among Frankfurt-dominated policy makers.
Nations outside Europe, such as the U.S., are naturally reluctant to get involved. Sending Greece to the IMF would result in some international "burden sharing," as it would be IMF resources, from its member countries around the world, on the line, rather than just European Union funds. Is the U.S. really willing to share the burden through the IMF?
And how would the Chinese, for example, react if such a proposition came to the IMF? No industrialized democracy is in a particular hurry to find out.
What is the solution? One possibility is to recognize that the current euro zone might not make sense. This is not a decision that anyone will take this week, but it may well be the fast-approaching reality.
If Europe really does want to save this version of the euro zone from collapse, what would constitute substantive steps?
First, the EU leadership should recognize that, despite all its warts, the IMF has unique expertise in designing programs that pull countries back from the brink of financial collapse. The latest indications are that the IMF could be brought in as "technical assistance plus" to comb through the books of troubled countries, work with the governments to determine what macroeconomic programs are needed, and then monitor the conditionality of such programs while reporting back to the EU (and, more informally, to the IMF executive board).
These programs would involve some upfront fiscal austerity to bring nations on a solvent path, but perhaps not as much as in the Franco-German bilateral-bailout scenario.
Second, Europe must soon create a multilateral funding system that ensured adequate finance was available to each nation that adhered to these conditional programs. This could be pooled resources of EU nations, and could be supplemented with IMF financing.
Relying on money directly from France or Germany is unwise. Finding a robust deal directly between hard-pressed French and German taxpayers and Greek public sector trade unions will be difficult. German voters, in particular, are fed up with subsidizing other Europeans—who they feel, with some justification, have not made the adjustments they promised when the euro was founded. Greek civil servants, on the other hand, are already pushing back hard against what they are framing as unwarranted German intervention and harshness.
The Europeans will experience firsthand what the IMF has long known. When you ride to the rescue of a financially embattled nation, your arrival is appreciated for about 20 minutes. Then people become embarrassed, resentful and even angry.
Third, the European Central Bank needs to adjust its policies, lowering interest rates further and allowing higher inflation throughout the currency union. If such looser money policies are not palatable to the Germanic core, then Berlin/Frankfurt should get on with the task of admitting that the euro zone itself is a failure.
Finally, if the troubled countries cannot adhere to the conditionality attached to their lifelines, the European Union needs a graceful way out. They need "living wills"—plans for countries to exit from the euro zone. The mere existence of such living wills could lead to serious complications—perhaps inviting further speculative attacks—but failing to prepare would be completely irresponsible.
Frankly, it would be a disaster for weaker euro zone countries to leave the bloc. Exiting countries would need to rewrite all their contracts in terms of new currencies, converting as many liabilities and assets as possible into those, and then manage a new monetary policy. There would be legal challenges in international courts to rewritten contracts—some of which would certainly constitute default. Building trust in any new currency is always difficult. But a German exit from the euro zone, in a huff, cannot be ruled out—although its consequences could be equally chaotic.
Even following Thursday's EU summit, an orderly resolution of these problems seems unlikely. The Germans will push for draconian cuts to Greece's government spending and public sector wages but they won't budge on relatively tight monetary policy and the overly strong euro—and they definitely won't agree to loosen their own (German) fiscal policy.
Ireland is already cutting hard. Such fiscal austerity leads to double-digit declines in GDP, and risks massive political revolts. Ireland's banks are today probably insolvent. Who can afford to repay their mortgages when wages are falling and unemployment rising? Irish house prices continue to speed downward. This is not an example of a "careful" solution—it is a nation in a financial death spiral.
Other EU countries will lobby for a continuation of the status quo. They would prefer the ECB keep lending to the periphery, and the problems be pushed off for another day. This too is no solution.
For now Europe will try to muddle through. Greece will promise a pound of flesh, hoping not to pay, and other nations will be spared with promises of continued financing—but just for now.
Financial markets know that this makes no sense, hence the "largest ever" short euro positions, betting on a further decline of the currency. If one country must make a substantial and painful fiscal adjustment, eventually the rest will follow. The implication for bondholders is obvious: Edge towards the door. Bond yields will stay high or creep up, until the next wave of financial crisis and contagion. The problems could easily jump beyond Europe; any sovereign with shaky finances can be hauled before the harsh court of international creditor opinion.
The Obama administration should not recuse itself from these problems. The U.S. must press Europe to act in a way that supports the broader global economy. We should encourage an orderly resolution to problems in Europe, and press the Europeans to bring in the IMF in an appropriate fashion. The U.S. must stop relying on Europe to be "careful," and instead cooperate assertively to help reduce the risk of further collapse in Europe.
American leaders must also address problems at home. Unless and until the U.S. puts in place a plausible process to take its own government debt off an explosive path—for example, through an independent but Congress-backed fiscal commission of some kind, with everything on the table—we are vulnerable to the same kind of debt dynamics that now plague parts of Europe.
This is not a call for immediate fiscal austerity; that is the path back to the 1930s. But no country can go on issuing your debt without consequence when the buyers declare, "Enough!" In the case of the U.K. and the U.S., the macro situation remains stable only as long as foreigners buy and hold our government debt. This is a major economic and national security risk.
Financial markets are telling us the euro zone is under threat, but the real message is much broader: Unsustainable debt dynamics can undermine us all.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: Bing [Bot] e 172 visitantes