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Caldeirão da Bolsa

Belmiro, Soares da costa, JM, serão maus para Portugal ?

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por ja vou » 18/1/2010 16:37

ursopolar11 Escreveu:Em economia existe um conceito que se chama, circulação de divisas e distribuição de dinheiro.

Nos EUA, eles são muito adeptos destes conceitos, dai inventarem tudo e mais alguma coisa para vender e gerar negocio (como a China, que agora os quer imitar).

Só nós, os "capitalistas", é que pensamos que haver só importação, pouca produção, e concentração de riqueza em 6 empresas e 20 pessoas é que é bom e a americana.

Convido-vos a irem até aos EUA (para não dizer CHINA), e poderem observar que a distribuição de riqueza é que permite gerar negocios.

O que me interessa em Portugal haver 20000 pessoas com muito dinheiro e 1000 muito ricas, se o resto não tem dinheiro para comprar muitos produtos e serviços ?

Salarios baixos não permite a criação de massa critica para consumir e fazer os negocios florescer.

É pena que não se entanda isto.Vão até aos EUA, façam um MBA numa Univ Americana, pode ser que começem a pensar como verdadeiros capitalistas.


Caro ursopolar, e está à espera do quê?

Alguém tem de dar o primeiro passo...

Convido-o a criar uma empresa (daquelas que exportam e são boas para o país), sem esquecer de contratar empregados bem remunerados (sempre acima de 2000 euros que menos do que isso não dá para viver).

Boa sorte :wink:
 
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por pmpcpinto » 18/1/2010 16:34

O espírito empreendedor que existe é descobrir a maneira de enganar o Estado e/ou o vizinho do lado, e como por cá a fiscalização é inexistente ou incompetente, vamos vivendo nisto.

Por exemplo, quando se fala na ASAE é um "ai jesus", porque ao contrário das maior parte das entidades fiscalizadoras é das que actua, das que apreende, das que autua, e quando isso acontece, cai o "Carmo e a Trindade".


Pedro
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por Elias » 18/1/2010 16:30

urso polar já que não respondes às outras perguntas, responde-me ao menos a esta: em tua opinião devemos continuar na União Europeia, sujeitando-nos às regras deste mercado, ou devemos sair e fechar as nossas fronteiras?
 
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por jlmf » 18/1/2010 16:29

ursopolar11 Escreveu:Em economia existe um conceito que se chama, circulação de divisas e distribuição de dinheiro.

Nos EUA, eles são muito adeptos destes conceitos, dai inventarem tudo e mais alguma coisa para vender e gerar negocio (como a China, que agora os quer imitar).

Só nós, os "capitalistas", é que pensamos que haver só importação, pouca produção, e concentração de riqueza em 6 empresas e 20 pessoas é que é bom e a americana.

Convido-vos a irem até aos EUA (para não dizer CHINA), e poderem observar que a distribuição de riqueza é que permite gerar negocios.

O que me interessa em Portugal haver 20000 pessoas com muito dinheiro e 1000 muito ricas, se o resto não tem dinheiro para comprar muitos produtos e serviços ?

Salarios baixos não permite a criação de massa critica para consumir e fazer os negocios florescer.

É pena que não se entanda isto.Vão até aos EUA, façam um MBA numa Univ Americana, pode ser que começem a pensar como verdadeiros capitalistas.


Este post e o título do tópico, estão como água para electricidade e são de mesma autoria.

Mas creio ter entendido o ponto de vista; ou seria preferível termos construtoras sem dimensão e hipermercados franceses ou se bloqueavam as fronteiras ás importações e inevitavelmente ás exportações.

Entendi o ponto de vista, mas...não tem qualquer lógica sob nenhum ponto de vista.
 
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por Branc0 » 18/1/2010 16:24

E qual é o MBA que devo tirar para me ensinarem porque é que devemos proibir a importação de leite e criar monopólios por via legislativa para que a economia nacional cresça?

Cheira-me que foi o mesmo MBA que o Chavez tirou...

ursopolar11 Escreveu:Em economia existe um conceito que se chama, circulação de divisas e distribuição de dinheiro.

Nos EUA, eles são muito adeptos destes conceitos, dai inventarem tudo e mais alguma coisa para vender e gerar negocio (como a China, que agora os quer imitar).

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por Elias » 18/1/2010 16:23

ursopolar11 Escreveu:O que me interessa em Portugal haver 20000 pessoas com muito dinheiro e 1000 muito ricas, se o resto não tem dinheiro para comprar muitos produtos e serviços ?


ursopolar, em Portugal tens dois aspectos que contribuem para isso:

- primeiro, não há um espírito empreeendedor, o pessoal quer é o seu empregozinho, ainda que mal pago, ao abrigo da velha máxima "é pouco mas é certo". Aversão total ao risco

- segundo, tens mais de 50% da população e 60% dos eleitores a viver na teta do Estado. isto inclui: funcionários públicos, reformados, pensionistas, desempregados, rendimento de inserção e todos os respectivos dependentes. Ora se é possível viver sem trabalhar, uma pessoa vai-se mexer exactamente com que objectivo?
 
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por scpnuno » 18/1/2010 16:21

ursopolar11 Escreveu:O que quero dizir é isso mesmo, o nosso tecido empresarial é fraco, sem imaginação e que limitam-se a destruir pequenos negocios para o seu vingar ( a padaria, a pastelaria, a peixaria, o talho, o pequeno construtor, etc).!!


Eu não vejo que "destruam" os pequenos negocios. Penso que os que não sobrevivem são porque não têm capacidade para isso. Se calhar a estes pequenos negocios é que falta capacidade inventiva para oferecer algo que os grandes não tenham.

ursopolar11 Escreveu:Onde está a inovação ?, a criação de um produto core para exportar ?.Para um país crescer tem de ter um aparelho produtivo e não não temos nenhum sector que possa ajudar e a ser um cluster.!!


Na construção civil que achas tu que possa ser inventado para ser exportado? Isso é aplicavel a farmaceuticas, software, sei lá, mas um supermercado e uma empresa de construção civil não são próprimente as empresas indicadas para invenções revolucionárias

ursopolar11 Escreveu:Pensam que a Soares da COsta ou Motal engil não tem ilegais a trabalhar para eles, essa só acredita quem quer, directa ou indirectamente têm !!


Não, não têm. Quer acredites quer não, as "grandes empresas" são as mais fiscalizadas. E como as coimas são em função da dimensão, não se justifica terem ilegais a trabalhar. Ate porque, infelizmente, neste momento o que não falta são "legais" à procura de emprego.
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por ursopolar11 » 18/1/2010 16:19

Em economia existe um conceito que se chama, circulação de divisas e distribuição de dinheiro.

Nos EUA, eles são muito adeptos destes conceitos, dai inventarem tudo e mais alguma coisa para vender e gerar negocio (como a China, que agora os quer imitar).

Só nós, os "capitalistas", é que pensamos que haver só importação, pouca produção, e concentração de riqueza em 6 empresas e 20 pessoas é que é bom e a americana.

Convido-vos a irem até aos EUA (para não dizer CHINA), e poderem observar que a distribuição de riqueza é que permite gerar negocios.

O que me interessa em Portugal haver 20000 pessoas com muito dinheiro e 1000 muito ricas, se o resto não tem dinheiro para comprar muitos produtos e serviços ?

Salarios baixos não permite a criação de massa critica para consumir e fazer os negocios florescer.

É pena que não se entanda isto.Vão até aos EUA, façam um MBA numa Univ Americana, pode ser que começem a pensar como verdadeiros capitalistas.
 
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por Quimporta » 18/1/2010 16:19

O ursopolar que mas desculpe mas este tópico está a enviesar demais para o ti Belmiro.

Se Portugal se está a tornar um país de praias e chouriços para os espanhóis é exagerado culpar meia dúzia de empresários por isso. Essa realidade decorre do que ainda vamos sabendo fazer bem, que é pouco. E mesmo aí cuidamos mal do que temos e qualquer dia já são os espanhóis a explorar o nosso mar e os porcos pretos, porque até nisso vão à nossa frente.

E é bom não esquecer a vida dura que é para um empresárioportuguês não viver à mesa do poder… E mais não preciso dizer.

Já agora òh urso estás a esquecer dos kiwis…

Belmiro de Azevedo investe na produção de kiwis, de "olhos postos" em Espanha

2009-12-04

O patrão da Sonae, Belmiro de Azevedo, participou hoje, sexta-feira, no encontro de fornecedores do grupo que lidera, na qualidade de produtor de kiwis, um novo desafio que abraçou há cerca de três anos com olhos postos no mercado espanhol.

"Portugal pode produzir muito mais kiwis do que a Espanha, que é um grande consumidor e que importa cerca de 150 mil toneladas de kiwis de todo o lado", disse à Lusa Belmiro de Azevedo.

in: http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Economi ... id=1439014
Editado pela última vez por Quimporta em 18/1/2010 16:20, num total de 1 vez.
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por Elias » 18/1/2010 16:13

Bem então não vives sem o hiper. Nomeadamente para os produtos de mercearia (arroz, azeite, etc.), carne, limpeza e outros não alimentares.

Ou seja, se não houvesse o hiper tavas tramado :P

E já agora, porque é que compras a carne no hiper? E o resto dos produtos, porque não os compras numa loja de bairro?
 
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por ursopolar11 » 18/1/2010 16:11

Para Elias:

Faço as compras nos segiuntes sitios:

Frutas e legumes - Praça de Benfica
Pão: Numa padaria
Talho:Hiper
Pastelaria:Nilo ou Lua de Mel ou confeitaria Nacional na Baixa, ou pastelaria Suiça
Peixe:Praça
Todo o resto:Continente ou modelo
 
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por asd » 18/1/2010 16:08

ursopolar11 Escreveu:Caro ELias,
COnta peso e medida.

Vejamos:

Não digo que esses hipers devam realmente acabar.
O modelo de negocio é que deveria impor um maior particionamento.

-Proibir a importação alimentar para produtos tipicos e com produção em Portugal (Leite e derivados,frutas, conservas, peixe, carnes, etc)

-Obrigar a contratos locais (proibir a contratação de 1000 Toneladas de batatas a um produtor, para todos os hiper do país, mas a 1 T para o hiper ou super que fica na zona X).

-Definir um salário minimo para este tipo de serviços.

-Ser mais recptivo a produção nacional (de bens não alimentares)

-Não permitir que um supermercado de grandes dimensões venda produtos os quais existam empresas que vendem exclusivamente esse produtos, e os quais sejam tidos como carateristicos ou tipicos .

Por exemplo padarias, queijaria, pastelaria.

O problema é que isso descarateriza uma sociedade.Já quase não existe a padaria, o talho, a peixaria, a pastelaria.É tudo no supermercado.


Proibir importações?? Como?? Fechando fronteiras??

Definir um salário mínimo?? Medido em que?? Na produtividade não será certamente, porque esta já esta medida pelos padrões actuais(partindo do pressuposto hipotético que todos produzem mais que o ordenado mínimo) -> consoante o valor que se gera.

"Não permitir que um supermercado de grandes dimensões venda produtos os quais existam empresas que vendem exclusivamente esse produtos, e os quais sejam tidos como carateristicos ou tipicos ."

Porque? Se estes são mais eficientes porque não? Ou prefere privilegiar a ineficiência?


Pelos disparates que diz depreende-se que não percebe nada de economia. Se estas suas medidas fossem implementadas aniquilaria a economia nacional.
Editado pela última vez por asd em 18/1/2010 16:16, num total de 2 vezes.
 
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por Branc0 » 18/1/2010 16:04

Double post
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por ursopolar11 » 18/1/2010 16:04

O que quero dizir é isso mesmo, o nosso tecido empresarial é fraco, sem imaginação e que limitam-se a destruir pequenos negocios para o seu vingar ( a padaria, a pastelaria, a peixaria, o talho, o pequeno construtor, etc).

Onde está a inovação ?, a criação de um produto core para exportar ?.Para um país crescer tem de ter um aparelho produtivo e não não temos nenhum sector que possa ajudar e a ser um cluster.

Pensam que a Soares da COsta ou Motal engil não tem ilegais a trabalhar para eles, essa só acredita quem quer, directa ou indirectamente têm !!


JLMF Escreveu:
ursopolar11 Escreveu:O que riqueza geram ?
Zero !
Limitam-se a destruir um tecido produtivo, e passo a explicar:

-Não incentivam a produção nacional (importam muitos produtos)

-Pagam salários baixos.

-A seu sucesso IMPLICA a falÊncia de milhares de pequenas empresas.

Por exemplo, a microsoft cria S.O entre outras coisas.Para a MSC existir, não implicou a falência de outras.

Outro exemplo: A INTEL, a sua existência não implicou a destruição de um tecido empresarial (cocorrencia é outra coisa).

E os hipermercados ?.Eu não sou comerciante, nem tenho familiares no ramo, mas a verdade é que os grandes supermercados, limitam-se a destruir pequenas empresas, não incentivar produção nacional, e pagar salários baixos.

O que lamento é que a nossa economia seja suportada por serviços que apenas destroem riqueza e concentram o dinheiro em 1 ou duas pessoas (empresas no no caso, em função do sector).


Este não é, em parte, o discurso redutor dos partidos comunistas? So falta citar os mercados financeiros.

(este não é um forum de mercados financeiros?)
 
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por Elias » 18/1/2010 16:04

ursopolar11 Escreveu:-Proibir a importação alimentar para produtos tipicos e com produção em Portugal (Leite e derivados,frutas, conservas, peixe, carnes, etc)


Ou seja, promovíamos ainda mais a importação. Tá certo.

ursopolar11 Escreveu:-Obrigar a contratos locais (proibir a contratação de 1000 Toneladas de batatas a um produtor, para todos os hiper do país, mas a 1 T para o hiper ou super que fica na zona X).


Sim, e quando não há contratos locais?
Onde é que os supermercados de Lisboa vão buscar laranja? E carne de vaca? Que eu saiba isso não se produz na capital. Tem de vir de outras zonas.

ursopolar11 Escreveu:-Definir um salário minimo para este tipo de serviços.


Está definido na lei. 475 euros, se não me engano.
Quanto mais subires o salário mínimo, menos gente vais ter (passa a ser mais frequente o sistema de caixas self-service).

ursopolar11 Escreveu:-Ser mais recptivo a produção nacional (de bens não alimentares)


podes dar exemplos?

ursopolar11 Escreveu:-Não permitir que um supermercado de grandes dimensões venda produtos os quais existam empresas que vendem exclusivamente esse produtos, e os quais sejam tidos como carateristicos ou tipicos .

Por exemplo padarias, queijaria, pastelaria.

O problema é que isso descarateriza uma sociedade.Já quase não existe a padaria, o talho, a peixaria, a pastelaria.É tudo no supermercado.


Pois é. Acontece que as pessoas querem fazer as suas compras à noite e ao fim-de-semana, quando as lojas tradicionais que tanto pareces apreciar estão fechadas.

E já agora, não me respondeste: posso saber onde é que fazes as tuas compras?
 
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por Branc0 » 18/1/2010 16:03

ursopolar11 Escreveu:-Proibir a importação alimentar para produtos tipicos e com produção em Portugal (Leite e derivados,frutas, conservas, peixe, carnes, etc)


Percebes que os hipermercados só fazem isto porque os consumidores querem comprar tais produtos? A questão não é porque é que queres impedir o hipermercado de vender este produto, a questão é porque é que queres proibir os portugueses de beber (por exemplo) leite espanhol?

-Obrigar a contratos locais (proibir a contratação de 1000 Toneladas de batatas a um produtor, para todos os hiper do país, mas a 1 T para o hiper ou super que fica na zona X).


E o que é que fazem com elas se não as venderem? Porque é que achas que os produtores de batatas deviam estar isentos das leis de mercado?

-Definir um salário minimo para este tipo de serviços.


Já existe um na lei geral de trabalho (aplicável ao caixa do supermercado e ao homem da bomba).

-Ser mais recptivo a produção nacional (de bens não alimentares)


Estas a repetir-te.

-Não permitir que um supermercado de grandes dimensões venda produtos os quais existam empresas que vendem exclusivamente esse produtos, e os quais sejam tidos como carateristicos ou tipicos .


Portanto achas que conceder monopólios de certos produtos ajuda a economia nacional? Queres especificar como é que isso acontece?


O problema é que isso descarateriza uma sociedade.Já quase não existe a padaria, o talho, a peixaria, a pastelaria.É tudo no supermercado.


Além de isto ser mentira (no meu bairro tenho tudo isso, pastelarias então é "mais que as mães") qual seria o teu problema se não fosse? Anda alguma falta de pão, carne, peixe e bolos onde moras?
Editado pela última vez por Branc0 em 18/1/2010 16:06, num total de 1 vez.
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por ursopolar11 » 18/1/2010 15:58

Caro ELias,
COnta peso e medida.

Vejamos:

Não digo que esses hipers devam realmente acabar.
O modelo de negocio é que deveria impor um maior particionamento.

-Proibir a importação alimentar para produtos tipicos e com produção em Portugal (Leite e derivados,frutas, conservas, peixe, carnes, etc)

-Obrigar a contratos locais (proibir a contratação de 1000 Toneladas de batatas a um produtor, para todos os hiper do país, mas a 1 T para o hiper ou super que fica na zona X).

-Definir um salário minimo para este tipo de serviços.

-Ser mais recptivo a produção nacional (de bens não alimentares)

-Não permitir que um supermercado de grandes dimensões venda produtos os quais existam empresas que vendem exclusivamente esse produtos, e os quais sejam tidos como carateristicos ou tipicos .

Por exemplo padarias, queijaria, pastelaria.

O problema é que isso descarateriza uma sociedade.Já quase não existe a padaria, o talho, a peixaria, a pastelaria.É tudo no supermercado.
 
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por jlmf » 18/1/2010 15:52

ursopolar11 Escreveu:O que riqueza geram ?
Zero !
Limitam-se a destruir um tecido produtivo, e passo a explicar:

-Não incentivam a produção nacional (importam muitos produtos)

-Pagam salários baixos.

-A seu sucesso IMPLICA a falÊncia de milhares de pequenas empresas.

Por exemplo, a microsoft cria S.O entre outras coisas.Para a MSC existir, não implicou a falência de outras.

Outro exemplo: A INTEL, a sua existência não implicou a destruição de um tecido empresarial (cocorrencia é outra coisa).

E os hipermercados ?.Eu não sou comerciante, nem tenho familiares no ramo, mas a verdade é que os grandes supermercados, limitam-se a destruir pequenas empresas, não incentivar produção nacional, e pagar salários baixos.

O que lamento é que a nossa economia seja suportada por serviços que apenas destroem riqueza e concentram o dinheiro em 1 ou duas pessoas (empresas no no caso, em função do sector).


Este não é, em parte, o discurso redutor dos partidos comunistas? So falta citar os mercados financeiros.

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por scpnuno » 18/1/2010 15:45

ursopolar11 Escreveu:O que riqueza geram ?
Zero !
Limitam-se a destruir um tecido produtivo, e passo a explicar:

-Não incentivam a produção nacional (importam muitos produtos)

-Pagam salários baixos.

-A seu sucesso IMPLICA a falÊncia de milhares de pequenas empresas.

Por exemplo, a microsoft cria S.O entre outras coisas.Para a MSC existir, não implicou a falência de outras.

Outro exemplo: A INTEL, a sua existência não implicou a destruição de um tecido empresarial (cocorrencia é outra coisa).

E os hipermercados ?.Eu não sou comerciante, nem tenho familiares no ramo, mas a verdade é que os grandes supermercados, limitam-se a destruir pequenas empresas, não incentivar produção nacional, e pagar salários baixos.

O que lamento é que a nossa economia seja suportada por serviços que apenas destroem riqueza e concentram o dinheiro em 1 ou duas pessoas (empresas no no caso, em função do sector).


Devo comecar por confessar que me perdi na relação de supermercados e uma de construção civil... e porque a SCO e não a TDU ou a MotaEngil..

Mas passando ao que interessa:

Não te importas de explicar em quê que a Soares da Costa destroi o tecido produtivo? é uma empresa de construção, constroi no sitio em que as obras lhe são ajudicadas, de acordo com o projecto que lhe foi adjudicado.

Quanto à importação, bem, se calhar a construção até é dos sectores que menos importa.. ainda não se usam tijolos chineses, tanto quanto eu saiba. Nem cimento. Areia. Brita. Mais coisas? Até os productos para acabamentos têm uma grande percentagem de produção nacional.

Os salários, tanto quanto eu sei, são tabelados por lei e essas empresas respeitam a lei. Se a tabela é baixa, isso já são outros quinhentos. Se podiam pagar acima da tabela? claro e em alguns casos até deve acontecer, mas são empresas cotadas que têm que apresentar lucros, não a Santa Casa da Misericordia.

E a parte do "sucesso implicar a falencia de milhares de outras empresas" para mim também não ficou mmuito claro. Queres dizer que seria melhor ter 2 mil empresas de construção tipo "pato bravo", com pessoal meio ilegal, sem alvarás, sem nada do que existir uma empresa como a SCO? Que inclusivé neste momento tem obras por varios continentes, portanto algum mérito há-de ter.

Explica-me lá a tua ideia a ver se eu percebo
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por ja vou » 18/1/2010 15:42

ursopolar11 Escreveu:O que riqueza geram ?
Zero !
Limitam-se a destruir um tecido produtivo, e passo a explicar:

-Não incentivam a produção nacional (importam muitos produtos)

-Pagam salários baixos.

-A seu sucesso IMPLICA a falÊncia de milhares de pequenas empresas.

Por exemplo, a microsoft cria S.O entre outras coisas.Para a MSC existir, não implicou a falência de outras.

Outro exemplo: A INTEL, a sua existência não implicou a destruição de um tecido empresarial (cocorrencia é outra coisa).

E os hipermercados ?.Eu não sou comerciante, nem tenho familiares no ramo, mas a verdade é que os grandes supermercados, limitam-se a destruir pequenas empresas, não incentivar produção nacional, e pagar salários baixos.

O que lamento é que a nossa economia seja suportada por serviços que apenas destroem riqueza e concentram o dinheiro em 1 ou duas pessoas (empresas no no caso, em função do sector).



Pagam salários baixos? a quem?

Acho que isso depende um bocadinho da função que lá desempenham... como em qualquer outra empresa deste planeta.
 
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por Elias » 18/1/2010 15:36

Vamos lá por partes:

ursopolar11 Escreveu:O que riqueza geram ?
Zero !


Em que te baseias para afirmar isto? Essas empresas geram lucros!

ursopolar11 Escreveu:-Não incentivam a produção nacional (importam muitos produtos)


E tu não compras produtos importados?
A roupa que vestes e o telemóvel que usas foram fabricados onde?

ursopolar11 Escreveu:-Pagam salários baixos.


Pagam os salários que pagam porque há quem esteja disposto a trabalhar por esse valor. É o mercado a funcionar.

ursopolar11 Escreveu:-A seu sucesso IMPLICA a falÊncia de milhares de pequenas empresas.


Ah é? E por culpa de quem?
Já pensaste que os responsáveis pela falência dessas pequenas empresas são os consumidores que vão fazer as suas compras nas grandes superfícies?

ursopolar11 Escreveu:Por exemplo, a microsoft cria S.O entre outras coisas.Para a MSC existir, não implicou a falência de outras.


Mas tu andas a dormir?
Já ouviste falar dos processos que a Comissão Europeia tem instaurado à Microsoft por acusações de monopólio? Com o Internet Explorer, por exemplo.

ursopolar11 Escreveu:E os hipermercados ?.Eu não sou comerciante, nem tenho familiares no ramo, mas a verdade é que os grandes supermercados, limitam-se a destruir pequenas empresas, não incentivar produção nacional, e pagar salários baixos.


Posso saber onde é que fazes as tuas compras?

ursopolar11 Escreveu:O que lamento é que a nossa economia seja suportada por serviços que apenas destroem riqueza e concentram o dinheiro em 1 ou duas pessoas (empresas no no caso, em função do sector).


Não sei se tens noção que essas empresas se encontram cotadas em bolsa e que qualquer pessoa pode ter acesso aos lucros dessas empresas, tornando-se accionista. Porque não compras algumas acções?
 
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por pmpcpinto » 18/1/2010 15:35

Não concordo com a afirmação da "construção" ser um serviço.

A "construção" é uma industria, na qual se transformam diversos materiais, num bem imóvel, ou se utilizam diversos materiais para reabilitar um bem.


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por Branc0 » 18/1/2010 15:32

ursopolar11 Escreveu:O que riqueza geram ?
Zero !
Limitam-se a destruir um tecido produtivo, e passo a explicar:

-Não incentivam a produção nacional (importam muitos produtos)

-Pagam salários baixos.

-A seu sucesso IMPLICA a falÊncia de milhares de pequenas empresas.

Por exemplo, a microsoft cria S.O entre outras coisas.Para a MSC existir, não implicou a falência de outras.

Outro exemplo: A INTEL, a sua existência não implicou a destruição de um tecido empresarial (cocorrencia é outra coisa).

E os hipermercados ?.Eu não sou comerciante, nem tenho familiares no ramo, mas a verdade é que os grandes supermercados, limitam-se a destruir pequenas empresas, não incentivar produção nacional, e pagar salários baixos.

O que lamento é que a nossa economia seja suportada por serviços que apenas destroem riqueza e concentram o dinheiro em 1 ou duas pessoas (empresas no no caso, em função do sector).


Presumo que não dás valor ao facto de poderes fazer as tuas compras todas no mesmo sitio e a horários mais convenientes. Bom para ti e deves continuar a fazer compras onde te interessa mais.

Para mim os hipermercados têm valor (não os usaria de outra forma) e como tal agradeço aos empresários que os montaram para mim.

O mercado é isto. Quem dá valor usa o serviço, quem não dá vai a outro lado.
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por ursopolar11 » 18/1/2010 15:32

Comprar a PT...essa mais tarde vai ser para rir.

Nunca Belmiro iria comprar a PT.Primeiro não tinha dinheiro, depois porque a PT é uma empresa que serve também a politica.

Indiquem-me uma só empresa do Belmiro, que produza algo a não ser serviços.

Alias, com a crise de juros altos em 2007 e depois o crash, se a OPA tivesse acontecido...a SOnae já não existia.


SonaeIndustria...essa está nas lonas, com muita pena minha.


BULIM123 Escreveu:O Ti Belmiro, barranram-lhe o caminho, pois teve muita coragem o que não era visto por cá, de comprar a PT.
Aí a sonae tornava-se uma multinacional á seria, acredito que ainda irá fazer das dele.
Aliás é ele o maior empregador cá em Portugal a seguir ao Estado.
 
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por ursopolar11 » 18/1/2010 15:28

O que riqueza geram ?
Zero !
Limitam-se a destruir um tecido produtivo, e passo a explicar:

-Não incentivam a produção nacional (importam muitos produtos)

-Pagam salários baixos.

-A seu sucesso IMPLICA a falÊncia de milhares de pequenas empresas.

Por exemplo, a microsoft cria S.O entre outras coisas.Para a MSC existir, não implicou a falência de outras.

Outro exemplo: A INTEL, a sua existência não implicou a destruição de um tecido empresarial (cocorrencia é outra coisa).

E os hipermercados ?.Eu não sou comerciante, nem tenho familiares no ramo, mas a verdade é que os grandes supermercados, limitam-se a destruir pequenas empresas, não incentivar produção nacional, e pagar salários baixos.

O que lamento é que a nossa economia seja suportada por serviços que apenas destroem riqueza e concentram o dinheiro em 1 ou duas pessoas (empresas no no caso, em função do sector).
Elias Escreveu:
ursopolar11 Escreveu:O que queria dizer é que nós somos um país sem um tecido empresarial forte, e baseado no sector secundário (produção de bens).


De todo. A nossa economia baseia-se principalmente no sector terciário (comércio e serviços) mais de dois terços das empresas do PSI-20 actuam neste sector. Os exemplos que deste (Sonae, Soares da Costa, JMT) são empresas do sector terciário.
 
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