off-topic - "Novos povoadores"
Elias Escreveu:nunca pus a tua experiência em causa![]()
Eu sei!

Elias Escreveu:mais_um Escreveu:Como deves calcular não ando a comparar preços todos os dias
nem tu nem ninguém. Eu costumo dizer que o cidadão médio só sabe de cor o preço de dois bens: o litro de combustível e o café.
por isso muito do que se diz sobre preços é mais percepção do que realidade.
De acordo, há muitas pessoas que não o fazem, mas cada vez mais há pessoas a faze-lo.
Elias Escreveu:mais_um Escreveu:A empregada domestica, pago 4€ ou 4,5€/hora tanto como pagava em Benfica à 8 anos.
Certo, mas conheço quem no Alentejo pague 6 euros.
Provavelmente é a lei da oferta e da procura, no alentejo deve haver pouca oferta ou então é algum caso particular.
Elias Escreveu:mais_um Escreveu:A restauranção, gasto cerca de 10€ por dia a almoçar, numa tasca aqui ao pé do trabalho (Arredores de Lisboa), dose, agua e café. No centro das Caldas consigo o mesmo por 7€, com qualidade similar.
Andas a pagar caro.
Eu no Parque das Nações pago 6,5 euros por um almoço identico ao que referes. E se fores para a Baixa ainda encontra mais barato (há muitos sítios com doses a 4,5).
Caro? Também tenho aqui ao lado quem sirva com sopa, sobremesa, bebida e cafe por 6,5€.
Não foi por acaso que referi qualidade similar, nas Caldas também há locais onde se consegue mais barato que os 7€. Mas a quantidade e qualidade não são identicas. Gosto de comer uma posta de Cherne grelhada, mas mesmo Cherne e não Perca como fazem em muitos restaurantes, gosto de comer batatas fritas em oleo bom e não em oleo já demasiado usado, gosto de comer quantidade suficiente para não ter fome ao fim de 2 horas, gosto de não ficar com azia por os ingredientes não serem os melhores, assim aqui onde trabalho, para ter tudo isso, custa +/-10€, nas Caldas 7€ já consigo identico.
Não duvido de ti, mas eu na Expo, para comer peixe grelhado em condiçõesvou ao Sr. Peixe e garantidamente que não consegues uma refeição de peixe grelhado, nem que seja robalos de viveiro por 6,5€.
O que eu quero dizer com isto é que não podemos comparar os teus gostos e necessidades com os meus. Eu tenho uma bitola, dou importancia a determinados factores tu darás a outros.
Elias Escreveu:mais_um Escreveu:Um cafe numa esplanada ao pé da praia, no bar Cocos na Foz do Arelho,pago 0,60€, Gin Tonico Gordons, 2,5€ .
Aqui não percebi: estás a comparar com o quê?
Para comparares com algo semelhante em Lisboa, por exemplo nas Docas, quanto custa um café ou um gin tonico?
Elias Escreveu:mais_um Escreveu:Uma cervejaria como o Edmundo em Benfica,
http://aeiou.escape.expresso.pt/lisboa/ ... o:5-319506
Preço médio: 15€
(Qualquer dos pratos referidos, por si só custa quase 15€ ou mais, por isso esse preço médio é irreal)
comparo-a com o Solmar Canas nas Caldas da Rainha.
http://aeiou.escape.expresso.pt/leiria/ ... s:5-329666
preço medio 12 €
Os préços médios indicados nos guias muitas vezes valem de muito pouco e não reflectem o custo real de uma refeição.
Sim, é verdade, frequento bastante esse 2 restaurantes, mas coloquei o valor que estava nos guias, para verificares que não estou a "regar" porque na realidade pago bastante mais, no Edmundo, com vinho, sobremesa, entradas, pago à volta de +/-100€ para a minha familia (2+2), enquanto no Canas faço a festa por +/-60€.
Elias Escreveu:Não referiste os custos de supermercado (que geralmente representa uma fatia muito substancial do orçamento de qualquer família) e aí penso que as diferenças não existem.
Também não é verdade, se fores para o supermercado, há produtos que tem o preço identico em todo o pais, mas há outros produtos em que isso não acontece. Se fores ao site da DECO em:
http://www.deco.proteste.pt/supermercad ... 572371.htm
Podes verificar que dentro da mesma cadeia de lojas, tens diferenças, mesmo dentro da mesma cidade, como por exemplo Lisboa, mas compara o pao de acuçar das Caldas com o de Lisboa.
Não referi a alimentação porque eu não faço só compras no supermercado, também faço no comercio local.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
nunoand99 Escreveu:E o adicional de vir de carro todos os dias até Lisboa?
Não conta?
Ida e volta + portagens...
Já para não falar do tempo gasto, o qual é impossivel de quantificar, e cada um tem o seu valor
Do meu ponto de vista, só compensa se for para ter raizes (emprego/empresa) no sitio!
Qualidade de vida é relativo...
Sim, qualidade de vida não é algo uniforme.

Se é verdade que conta o adicional para vir trabalhar para Lisboa (e garanto-te que fiz esas contas todas

"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
nunca pus a tua experiência em causa
point taken.
nem tu nem ninguém. Eu costumo dizer que o cidadão médio só sabe de cor o preço de dois bens: o litro de combustível e o café.
por isso muito do que se diz sobre preços é mais percepção do que realidade.
Certo, mas conheço quem no Alentejo pague 6 euros.
Andas a pagar caro.
Eu no Parque das Nações pago 6,5 euros por um almoço identico ao que referes. E se fores para a Baixa ainda encontra mais barato (há muitos sítios com doses a 4,5).
Aqui não percebi: estás a comparar com o quê?
Os préços médios indicados nos guias muitas vezes valem de muito pouco e não reflectem o custo real de uma refeição.
Não referiste os custos de supermercado (que geralmente representa uma fatia muito substancial do orçamento de qualquer família) e aí penso que as diferenças não existem.

mais_um Escreveu:Antes de decidir ir viver para as Caldas da Rainha fiz as contas todas, em termos de orçamento o que tinha mais peso era a habitação e o infantário dos miudos. Em Benfica no colegio Grão Vasco pediam cerca de 70 contos ( em 2000), nas Caldas fui pagar +/-130€ em 2002 e em 2009, ultimo ano de infantario do mais novo, pagava +/-180€/mês. Com alimentação, ingles, etc..
point taken.
mais_um Escreveu:Como deves calcular não ando a comparar preços todos os dias
nem tu nem ninguém. Eu costumo dizer que o cidadão médio só sabe de cor o preço de dois bens: o litro de combustível e o café.
por isso muito do que se diz sobre preços é mais percepção do que realidade.
mais_um Escreveu:A empregada domestica, pago 4€ ou 4,5€/hora tanto como pagava em Benfica à 8 anos.
Certo, mas conheço quem no Alentejo pague 6 euros.
mais_um Escreveu:A restauranção, gasto cerca de 10€ por dia a almoçar, numa tasca aqui ao pé do trabalho (Arredores de Lisboa), dose, agua e café. No centro das Caldas consigo o mesmo por 7€, com qualidade similar.
Andas a pagar caro.
Eu no Parque das Nações pago 6,5 euros por um almoço identico ao que referes. E se fores para a Baixa ainda encontra mais barato (há muitos sítios com doses a 4,5).
mais_um Escreveu:Um cafe numa esplanada ao pé da praia, no bar Cocos na Foz do Arelho,pago 0,60€, Gin Tonico Gordons, 2,5€ .
Aqui não percebi: estás a comparar com o quê?
mais_um Escreveu:Uma cervejaria como o Edmundo em Benfica,
http://aeiou.escape.expresso.pt/lisboa/ ... o:5-319506
Preço médio: 15€
(Qualquer dos pratos referidos, por si só custa quase 15€ ou mais, por isso esse preço médio é irreal)
comparo-a com o Solmar Canas nas Caldas da Rainha.
http://aeiou.escape.expresso.pt/leiria/ ... s:5-329666
preço medio 12 €
Os préços médios indicados nos guias muitas vezes valem de muito pouco e não reflectem o custo real de uma refeição.
Não referiste os custos de supermercado (que geralmente representa uma fatia muito substancial do orçamento de qualquer família) e aí penso que as diferenças não existem.
- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
mais_um Escreveu:Elias Escreveu:mais_um Escreveu:Respondendo directamente ao Elias, a habitação é mais barata, a educação é mais barata, a restauração e bares são mais baratos, as revisões dos automoveis em oficinas da marca são mais baratas, as empregadas domesticas são mais baratas, os produtos alimentares são mais baratos, etc...
Alexandre,
Podes quantificar?
Nomeadamente a parte de empregada, restauração e supermercados?
Elias,
Considerando que vivi até aos 36 anos em Benfica e à 8 que vivo nas Caldas, tenho uma larga experiencia!![]()
![]()
Antes de decidir ir viver para as Caldas da Rainha fiz as contas todas, em termos de orçamento o que tinha mais peso era a habitação e o infantário dos miudos. Em Benfica no colegio Grão Vasco pediam cerca de 70 contos ( em 2000), nas Caldas fui pagar +/-130€ em 2002 e em 2009, ultimo ano de infantario do mais novo, pagava +/-180€/mês. Com alimentação, ingles, etc..
Como deves calcular não ando a comparar preços todos os dias, mas por vezes falo sobre o tema com amigos que vivem em Lisboa.
A empregada domestica, pago 4€ ou 4,5€/hora tanto como pagava em Benfica à 8 anos.
A restauranção, gasto cerca de 10€ por dia a almoçar, numa tasca aqui ao pé do trabalho (Arredores de Lisboa), dose, agua e café. No centro das Caldas consigo o mesmo por 7€, com qualidade similar.
Um cafe numa esplanada ao pé da praia, no bar Cocos na Foz do Arelho,pago 0,60€, Gin Tonico Gordons, 2,5€ .
Uma cervejaria como o Edmundo em Benfica,
http://aeiou.escape.expresso.pt/lisboa/ ... o:5-319506
Preço médio: 15€
(Qualquer dos pratos referidos, por si só custa quase 15€ ou mais, por isso esse preço médio é irreal)
comparo-a com o Solmar Canas nas Caldas da Rainha.
http://aeiou.escape.expresso.pt/leiria/ ... s:5-329666
preço medio 12 €
E o adicional de vir de carro todos os dias até Lisboa?
Não conta?
Ida e volta + portagens...
Já para não falar do tempo gasto, o qual é impossivel de quantificar, e cada um tem o seu valor

Do meu ponto de vista, só compensa se for para ter raizes (emprego/empresa) no sitio!
Qualidade de vida é relativo...
Eu vivo em pleno centro de Lisboa (triângulo P. Espanha, Entrecampos, Saldanha) e nunca levei mais de 15 minutos (ja´por cima) até ao trabalho.
No último era a uns 200m de casa, e ia a pé.
Mas pronto,
Isto sou eu, que escolhia trabalho por código postal



- Mensagens: 1344
- Registado: 16/5/2005 21:38
Elias Escreveu:mais_um Escreveu:Respondendo directamente ao Elias, a habitação é mais barata, a educação é mais barata, a restauração e bares são mais baratos, as revisões dos automoveis em oficinas da marca são mais baratas, as empregadas domesticas são mais baratas, os produtos alimentares são mais baratos, etc...
Alexandre,
Podes quantificar?
Nomeadamente a parte de empregada, restauração e supermercados?
Elias,
Considerando que vivi até aos 36 anos em Benfica e à 8 que vivo nas Caldas, tenho uma larga experiencia!


Antes de decidir ir viver para as Caldas da Rainha fiz as contas todas, em termos de orçamento o que tinha mais peso era a habitação e o infantário dos miudos. Em Benfica no colegio Grão Vasco pediam cerca de 70 contos ( em 2000), nas Caldas fui pagar +/-130€ em 2002 e em 2009, ultimo ano de infantario do mais novo, pagava +/-180€/mês. Com alimentação, ingles, etc..
Como deves calcular não ando a comparar preços todos os dias, mas por vezes falo sobre o tema com amigos que vivem em Lisboa.
A empregada domestica, pago 4€ ou 4,5€/hora tanto como pagava em Benfica à 8 anos.
A restauranção, gasto cerca de 10€ por dia a almoçar, numa tasca aqui ao pé do trabalho (Arredores de Lisboa), dose, agua e café. No centro das Caldas consigo o mesmo por 7€, com qualidade similar.
Um cafe numa esplanada ao pé da praia, no bar Cocos na Foz do Arelho,pago 0,60€, Gin Tonico Gordons, 2,5€ .
Uma cervejaria como o Edmundo em Benfica,
http://aeiou.escape.expresso.pt/lisboa/ ... o:5-319506
Preço médio: 15€
(Qualquer dos pratos referidos, por si só custa quase 15€ ou mais, por isso esse preço médio é irreal)
comparo-a com o Solmar Canas nas Caldas da Rainha.
http://aeiou.escape.expresso.pt/leiria/ ... s:5-329666
preço medio 12 €
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Re: Mais barato fora dos centros urbanos será mesmo?
mais_um Escreveu:dfviegas Escreveu:Para algumas pessoas o facto de não existirem centros comercias é um beneficio!![]()
Tudo depende do modo de vida de cada individuo, o facto de alguém gostar de viver no interior não o faz pior pessoa do que alguém que goste de viver numa grande cidade e vice-versa.
Os CC podem existir só lá vai quem quer, não esquecer que ir a um hospital com determinada especialidade mais 100 ou 200 km, para quem tem filhos e quer po-los em alguma activadade desportiva tem o futebol da terrinha (se jogar alguma coisa de jeito caso contrário nem isso) e com sorte natação na piscina municipal, aulas de música nem pensar.
Eu não critico quem mora lá acho muito bem, mas considerando os beneficios de morar na terrinha não consigo encontrar muitas vantagens para alem ter ar puro e sossego a vida é mais que isso.
- Mensagens: 988
- Registado: 29/11/2007 2:53
- Localização: Alto do Moinhi
Re: Mais barato fora dos centros urbanos será mesmo?
dfviegas Escreveu: Depois querem ir a um centro comercial fazer compras de roupa etc... tem de ir a Faro andar 200Km
Teatro, Cinema, Livrarias, Ginásios etc... Não existem.
E todos estes "Beneficios" por um salário menor????
Para algumas pessoas o facto de não existirem centros comercias é um beneficio!

Tudo depende do modo de vida de cada individuo, o facto de alguém gostar de viver no interior não o faz pior pessoa do que alguém que goste de viver numa grande cidade e vice-versa.

"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
mais_um Escreveu:Respondendo directamente ao Elias, a habitação é mais barata, a educação é mais barata, a restauração e bares são mais baratos, as revisões dos automoveis em oficinas da marca são mais baratas, as empregadas domesticas são mais baratas, os produtos alimentares são mais baratos, etc...
Alexandre,
Podes quantificar?
Nomeadamente a parte de empregada, restauração e supermercados?
- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
Elias, repara que eu não preciso de autoridade nenhuma para expressar a minha opinião sobre esse assunto.
Apenas digo que, se pudesse, iria viver para o interior sem problema nenhum.
Assim como no meu caso, há outros casos em que, por pressão profissional ou mesmo familiar, viver em Lisboa tem as suas vantagens.
Há famílias cujos pais vivem em Lisboa, pelo que lhes dá jeito viverem também aqui pois é sempre uma ajuda adicional no caso dos filhos.
Há profissionais que, se forem para o interior, ficam para trás por falta de meios para exercer e evoluir na sua profissão.
Em termos pessoais, não me importava nada em me mudar para o interior, mesmo que isto implicasse uma redução no rendimento mensal líquido pq sei que grande parte das minhas despesas estão ligadas ao facto de eu viver em Lisboa.
Mas lá está, é apenas a minha opinião e não estou a dizer que "os outros" podem ir pq viverão bem por lá!

Apenas digo que, se pudesse, iria viver para o interior sem problema nenhum.
Assim como no meu caso, há outros casos em que, por pressão profissional ou mesmo familiar, viver em Lisboa tem as suas vantagens.
Há famílias cujos pais vivem em Lisboa, pelo que lhes dá jeito viverem também aqui pois é sempre uma ajuda adicional no caso dos filhos.
Há profissionais que, se forem para o interior, ficam para trás por falta de meios para exercer e evoluir na sua profissão.
Em termos pessoais, não me importava nada em me mudar para o interior, mesmo que isto implicasse uma redução no rendimento mensal líquido pq sei que grande parte das minhas despesas estão ligadas ao facto de eu viver em Lisboa.
Mas lá está, é apenas a minha opinião e não estou a dizer que "os outros" podem ir pq viverão bem por lá!

"Es gibt keine verzweifelten Lagen, es gibt nur verzweifelte Menschen" - Heinz Guderian
Trad. "Não existem situações desesperadas, apenas pessoas desesperadas"
Cartago Technical Analysis - Blog
Trad. "Não existem situações desesperadas, apenas pessoas desesperadas"
Cartago Technical Analysis - Blog
- Mensagens: 3056
- Registado: 20/1/2008 20:32
- Localização: Lisboa
Mais barato fora dos centros urbanos será mesmo?
Da pouca experiência que eu tenho não é bem verdade, quando vou de férias por exemplo para sitios como Porto Corvo, Vale da Telha (Aljezur), Gloria (Estremoz). Estes 3 locais por exemplo passo lá uma semana inteira e digo-vos que em termos de alimentação é muito mais caro comprar peixe, carne etc... do que num Pingo Doce por exemplo, podemos discutir a qualidade dos alimentos mas isso é outra discussão.
Tenho um amigo que trabalha em Aljezur, e para deixar a filha numa ama que tem a seu cargo mais do que está estipulado por lei cobra mais do que em Lisboa, Depois querem ir a um centro comercial fazer compras de roupa etc... tem de ir a Faro andar 200Km
Teatro, Cinema, Livrarias, Ginásios etc... Não existem.
E todos estes "Beneficios" por um salário menor????
Tenho um amigo que trabalha em Aljezur, e para deixar a filha numa ama que tem a seu cargo mais do que está estipulado por lei cobra mais do que em Lisboa, Depois querem ir a um centro comercial fazer compras de roupa etc... tem de ir a Faro andar 200Km
Teatro, Cinema, Livrarias, Ginásios etc... Não existem.
E todos estes "Beneficios" por um salário menor????
- Mensagens: 988
- Registado: 29/11/2007 2:53
- Localização: Alto do Moinhi
Elias Escreveu:Fenicio Escreveu:Elias, as despesas de uma família em Portalegre são as mesmas que as despesas de uma família em Lisboa?
Uma família em Portalegre gasta o mesmo em educação para os filhos e na renda / prestação da casa (para um imóvel equivalente em Lisboa)?
Fenício, eu fiz a ressalva para a habitação.
O resto das despesas parece-me equivalente.
Se eu estiver enganado, diz-me por favor o que é que achas que é mais barato.
Caros,
Eu sou uma das pessoas que abandonou o centro da cidade (Benfica, em Lisboa) para ir viver para os arredores das Caldas da Rainha.
Respondendo directamente ao Elias, a habitação é mais barata, a educação é mais barata, a restauração e bares são mais baratos, as revisões dos automoveis em oficinas da marca são mais baratas, as empregadas domesticas são mais baratas, os produtos alimentares são mais baratos, etc...
Elias Escreveu:
Mas - não resisto a perguntar-te - se achas que em Portalegre as condições são tão atractivas, ainda que com menos 1000 euros líquidos por mês, porque é que não te mudas para Portalegre? O que te prende ao litoral?
No meu caso continuo a trabalhar em Lisboa, mas se conseguisse trabalho nas Caldas da Rainha a ganhar menos 1000€ do que recebo, mudava sem hesitações.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Fenicio Escreveu:Não só a habitação, Elias, mas também a educação dos filhos. Podes muito bem ter os teus filhos na escola pública, mas se não for este o caso, a diferença de preço é realmente muito grande.
Sem dúvida. Mas nota que o ensino privado é uma opção, e não uma contingência. Se as crianças andarem na escola pública os custos são os mesmos nos dois locais, ou não?
Fenicio Escreveu:Com 2.000 euros limpos, uma família de classe média vive tão bem em Portalegre como uma família de classe média vive em Lisboa?
Pessoalmente acredito que sim.
Como referi acima, depende do conceito de "viver bem" que não é igual para todos.
Fenicio Escreveu:Quanto é que se paga de renda / prestação por um T3 em Lisboa e em Portalegre? A diferença é de quanto? 300, 400 euros? Só neste quesito, a diferença nominal já baixou em 300 ou 400 euros, o que é muito para uma família de classe média.
Sem dúvida. É mais caro no litoral. Mas como referi anteriormente, penso que as pessoas vêm para o litoral essencialmente pela expectativa de maiores rendimentos futuros.
Fenicio Escreveu:Diversão e entretenimento há em Portalegre como há em Lisboa. Pode não haver tanta opção, isto é um facto.
Não tens quase nada. Tens um cine-teatro que passa um filmezito de vez em quando.
Fenicio Escreveu:Em termos de vestuário, a mesma coisa, não há tantas opções como em Lisboa, mas para o dia-a-dia há de tudo o que uma família de classe média necessita.
Lojas Armani em Portalegre? Não sei se há, mas quem precisa delas?
Fenício o teu raciocínio alinha-se pelas necessidades básicas e de facto essas estão lá. Existe um Modelo, um Intermarché, algumas lojas de vestuário, bombas de gasolina etc.
Mas parece-me que hoje em dia a maioria das pessoas quer mais do que apenas as necessidades básicas. Querem mais. Querem alinhar a sua vida pelos padrões mais elevados. Querem aumentar os seus rendimentos e as oportunidades estão no litoral.
Ah, e a praia também

Fenicio Escreveu:Na minha opinião, uma coisa é certa, para uma família de classe média, viver em Portalegre é mais barato e acessível do que viver em Lisboa.
Não digo que não, mas já te ocorreu que o "mercado" (isto é população em geral) parece ter uma opinião contrária?
O interior é percepcionado como um "atraso de vida" onde não há oportunidades (não estou a dizer que seja esta a realidade, mas apenas como é percepcionada)
Fenicio Escreveu:Pq não vou para Portalegre, ou Évora, ou outra cidade qualquer?Uma pergunta um bocado pessoal, mas já te respondi por MP.
Fenício, tu tens as tuas razões e fazes as tuas opções (totalmente legítimas). Os outros também terão as suas razões legítimas para escolherem viver onde vivem (a maioria escolhe o litoral).
A questão é essa: que autoridade temos nós (eu e tu), que temos as nossas razões para morarmos no litoral, para dizer que os outros (os que também vivem no litoral) teriam mais qualidade de vida no interior?
1 abraço
- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
Acho que acima de tudo há também o "comodismo".
E passo a dar um exemplo, que nem sequer se situa numa grande cidade:
Construi recente uma moradia numa urbanização. Ao meu lado, foi também contruída quase em simultaneo uma moradia.
Eu mudei-me em Novembro passado e durante este tempo tenho visto o meu "vizinho" a vir visitar a moradia dele...mas não há forma de ele se mudar!!
Vim a saber que ele mora num prédio no centro da localidade onde basta descer as escadas e sair à rua para estar ao alcance de quase tudo: café, banco, padaria, restaurante....e na urbanização onde tem a casa nova não tem nada disso!
Pois, ao que parece, tanto a mulher como as filhas não estão com vontade de "abandonar" todas estas regalias para se mudarem para uma casa nova, com mais espaço (pois acho que o apartamento onde moram já é relativamente pequeno para os 4).
Epá, realmente podiam ter pensado nisso antes de gastar o dinheiro numa casa nova...mas o que é certo é que estão com alguns problemas em lidar com esta situação. Foram muitos anos a morar com tudo à porta de casa e agora vão morar para um sítio afastado do centro!
E passo a dar um exemplo, que nem sequer se situa numa grande cidade:
Construi recente uma moradia numa urbanização. Ao meu lado, foi também contruída quase em simultaneo uma moradia.
Eu mudei-me em Novembro passado e durante este tempo tenho visto o meu "vizinho" a vir visitar a moradia dele...mas não há forma de ele se mudar!!
Vim a saber que ele mora num prédio no centro da localidade onde basta descer as escadas e sair à rua para estar ao alcance de quase tudo: café, banco, padaria, restaurante....e na urbanização onde tem a casa nova não tem nada disso!
Pois, ao que parece, tanto a mulher como as filhas não estão com vontade de "abandonar" todas estas regalias para se mudarem para uma casa nova, com mais espaço (pois acho que o apartamento onde moram já é relativamente pequeno para os 4).
Epá, realmente podiam ter pensado nisso antes de gastar o dinheiro numa casa nova...mas o que é certo é que estão com alguns problemas em lidar com esta situação. Foram muitos anos a morar com tudo à porta de casa e agora vão morar para um sítio afastado do centro!
Bons Negócios
Tó Nando
Tó Nando
Elias Escreveu:Fenicio Escreveu:Elias, as despesas de uma família em Portalegre são as mesmas que as despesas de uma família em Lisboa?
Uma família em Portalegre gasta o mesmo em educação para os filhos e na renda / prestação da casa (para um imóvel equivalente em Lisboa)?
Fenício, eu fiz a ressalva para a habitação.
O resto das despesas parece-me equivalente.
Se eu estiver enganado, diz-me por favor o que é que achas que é mais barato.Fenicio Escreveu:Com 2.000 euros em Portalegre não vives tão bem como com 3.000 euros em Lisboa?
Depende do que consideras viver bem. Para uns será sim e para outros será não.
Convém notares que em Portalegre tens muito pouco comércio (em termos de vestuário, por exemplo, a escolha é muitíssimo limitada).
Não se trata de viver mais barato, trata-se acima de tudo de viver com menos. Nem todos estarão dispostos a fazê-lo.Fenicio Escreveu:E a qualidade de vida? Quanto vale (em termos financeiros) para ti?
Isso é tão subjectivo que não me parece possível comparar.Fenicio Escreveu:Gastar, como eu gasto, 45 / 60 minutos por dia no trânsito para levar a minha filha à escola e ir para o trabalho e mais 45 / 60 minutos para voltar, para mim não tem preço.
Nem toda a gente leva esse tempo. Eu moro fora de Lisboa e venho para Lisboa todos os dias. Levo 15 a 20 minutos para cada lado.
Mas - não resisto a perguntar-te - se achas que em Portalegre as condições são tão atractivas, ainda que com menos 1000 euros líquidos por mês, porque é que não te mudas para Portalegre? O que te prende ao litoral?
Não só a habitação, Elias, mas também a educação dos filhos. Podes muito bem ter os teus filhos na escola pública, mas se não for este o caso, a diferença de preço é realmente muito grande.
Com 2.000 euros limpos, uma família de classe média vive tão bem em Portalegre como uma família de classe média vive em Lisboa?
Pessoalmente acredito que sim.
Quanto é que se paga de renda / prestação por um T3 em Lisboa e em Portalegre? A diferença é de quanto? 300, 400 euros? Só neste quesito, a diferença nominal já baixou em 300 ou 400 euros, o que é muito para uma família de classe média.
Diversão e entretenimento há em Portalegre como há em Lisboa. Pode não haver tanta opção, isto é um facto.
Em termos de vestuário, a mesma coisa, não há tantas opções como em Lisboa, mas para o dia-a-dia há de tudo o que uma família de classe média necessita.
Lojas Armani em Portalegre? Não sei se há, mas quem precisa delas?

Na minha opinião, uma coisa é certa, para uma família de classe média, viver em Portalegre é mais barato e acessível do que viver em Lisboa.
Pq não vou para Portalegre, ou Évora, ou outra cidade qualquer?


"Es gibt keine verzweifelten Lagen, es gibt nur verzweifelte Menschen" - Heinz Guderian
Trad. "Não existem situações desesperadas, apenas pessoas desesperadas"
Cartago Technical Analysis - Blog
Trad. "Não existem situações desesperadas, apenas pessoas desesperadas"
Cartago Technical Analysis - Blog
- Mensagens: 3056
- Registado: 20/1/2008 20:32
- Localização: Lisboa
Fenicio Escreveu:Elias, as despesas de uma família em Portalegre são as mesmas que as despesas de uma família em Lisboa?
Uma família em Portalegre gasta o mesmo em educação para os filhos e na renda / prestação da casa (para um imóvel equivalente em Lisboa)?
Fenício, eu fiz a ressalva para a habitação.
O resto das despesas parece-me equivalente.
Se eu estiver enganado, diz-me por favor o que é que achas que é mais barato.
Fenicio Escreveu:Com 2.000 euros em Portalegre não vives tão bem como com 3.000 euros em Lisboa?
Depende do que consideras viver bem. Para uns será sim e para outros será não.
Convém notares que em Portalegre tens muito pouco comércio (em termos de vestuário, por exemplo, a escolha é muitíssimo limitada).
Não se trata de viver mais barato, trata-se acima de tudo de viver com menos. Nem todos estarão dispostos a fazê-lo.
Fenicio Escreveu:E a qualidade de vida? Quanto vale (em termos financeiros) para ti?
Isso é tão subjectivo que não me parece possível comparar.
Fenicio Escreveu:Gastar, como eu gasto, 45 / 60 minutos por dia no trânsito para levar a minha filha à escola e ir para o trabalho e mais 45 / 60 minutos para voltar, para mim não tem preço.
Nem toda a gente leva esse tempo. Eu moro fora de Lisboa e venho para Lisboa todos os dias. Levo 15 a 20 minutos para cada lado.
Mas - não resisto a perguntar-te - se achas que em Portalegre as condições são tão atractivas, ainda que com menos 1000 euros líquidos por mês, porque é que não te mudas para Portalegre? O que te prende ao litoral?
- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
Elias Escreveu:Fenicio Escreveu:Isso é verdade mas, na prática, qual é a diferença em se receber um ordenado mensal líquido de 3.000 euros em Lisboa e um ordenado mensal líquido de 2.000 euros em Évora ou Portalegre?
3 mil é mais que 2 mil. E é essa a base de comparação.
Além de que no litoral existe a expectativa de maiores rendimentos futuros (e é isso que traz as pessoas para o litoral).Fenicio Escreveu:Na prática, e em termos do dia-a-dia (compras de supermercado, escola para os filhos, renda / prestação da casa, etc.), vai tudo dar no mesmo.
Não me parece. A habitação tende a ser mais barata, mas as outras despesas que referes têm pouca variação relativamente aos preços praticados no litoral.
Elias, as despesas de uma família em Portalegre são as mesmas que as despesas de uma família em Lisboa?
Uma família em Portalegre gasta o mesmo em educação para os filhos e na renda / prestação da casa (para um imóvel equivalente em Lisboa)?
Com 2.000 euros em Portalegre não vives tão bem como com 3.000 euros em Lisboa?
E a qualidade de vida? Quanto vale (em termos financeiros) para ti?
Gastar, como eu gasto, 45 / 60 minutos por dia no trânsito para levar a minha filha à escola e ir para o trabalho e mais 45 / 60 minutos para voltar, para mim não tem preço.
"Es gibt keine verzweifelten Lagen, es gibt nur verzweifelte Menschen" - Heinz Guderian
Trad. "Não existem situações desesperadas, apenas pessoas desesperadas"
Cartago Technical Analysis - Blog
Trad. "Não existem situações desesperadas, apenas pessoas desesperadas"
Cartago Technical Analysis - Blog
- Mensagens: 3056
- Registado: 20/1/2008 20:32
- Localização: Lisboa
Elias Escreveu:mandachuva Escreveu:Viver fora dos centros urbanos por si só já trás uma significativa melhoria da qualidade de vida.
Pois é, mas a maioria das pessoas o que procura não é qualidade de vida mas sim GUITO.
Para mim isso não é assim tão líquido. Conheço mesmo muita gente que se assume como 100% "urbana" e não se consegue imaginar a viver fora de uma (grande) cidade. Pelo que para essas pessoas uma qualidade de vida mais elevada encontra-se dentro das cidades, e não fora delas. Há muita gente para quem viver fora da confusão da cidade é perder qualidade de vida.
Não se pode falar com tantas certezas quando se diz que: "Viver fora dos centros urbanos por si só já trás uma significativa melhoria da qualidade de vida."
Fenicio Escreveu:Isso é verdade mas, na prática, qual é a diferença em se receber um ordenado mensal líquido de 3.000 euros em Lisboa e um ordenado mensal líquido de 2.000 euros em Évora ou Portalegre?
3 mil é mais que 2 mil. E é essa a base de comparação.
Além de que no litoral existe a expectativa de maiores rendimentos futuros (e é isso que traz as pessoas para o litoral).
Fenicio Escreveu:Na prática, e em termos do dia-a-dia (compras de supermercado, escola para os filhos, renda / prestação da casa, etc.), vai tudo dar no mesmo.
Não me parece. A habitação tende a ser mais barata, mas as outras despesas que referes têm pouca variação relativamente aos preços praticados no litoral.
- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
Elias Escreveu:mandachuva Escreveu:Viver fora dos centros urbanos por si só já trás uma significativa melhoria da qualidade de vida.
Pois é, mas a maioria das pessoas o que procura não é qualidade de vida mas sim GUITO.
Isso é verdade mas, na prática, qual é a diferença em se receber um ordenado mensal líquido de 3.000 euros em Lisboa e um ordenado mensal líquido de 2.000 euros em Évora ou Portalegre?
Na prática, e em termos do dia-a-dia (compras de supermercado, escola para os filhos, renda / prestação da casa, etc.), vai tudo dar no mesmo.
"Es gibt keine verzweifelten Lagen, es gibt nur verzweifelte Menschen" - Heinz Guderian
Trad. "Não existem situações desesperadas, apenas pessoas desesperadas"
Cartago Technical Analysis - Blog
Trad. "Não existem situações desesperadas, apenas pessoas desesperadas"
Cartago Technical Analysis - Blog
- Mensagens: 3056
- Registado: 20/1/2008 20:32
- Localização: Lisboa
mandachuva Escreveu:O problema é que não são dados incentivos à fixação de empresas no interior quer em relação a apoios directos quer em relação a infraestruturas.
Não posso afirmar que acontece em todos os municipios do interior, mas há municipios que chegam a oferecer o terreno para as empresas instalarem-se, isenção de taxas municipais. No caso das infra-estruturas há a criação de zonas industriais e boas vias de comunicação, por isso não me parece que seja esse o problema.
Incentivos fiscais de base regional
Existe um regime que estabelece medidas de combate à desertificação humana e incentivadoras da recuperação acelerada das zonas do interior. As medidas adoptadas incidem sobre a criação de infra-estruturas, o investimento em actividades produtivas, o estímulo à criação de emprego estável e incentivos à instalação de empresas e à fixação de jovens.
É instituído um fundo especial para a fixação de Actividades Económicas, o qual é utilizado na bonificação de uma linha de crédito.
A taxa de IRC é reduzida a 15% para as empresas já instaladas nas áreas beneficiárias ou a 10% para as empresas a instalar nessas áreas.
As amortizações relativas de despesas de investimento até 500 mil euros dos sujeitos passivos de IRC que exerçam a título principal a sua actividade nas áreas beneficiárias podem ser abatidas, com a majoração de 30% ao rendimento colectável referente ao exercício.
Os encargos sociais obrigatórios suportados pela entidade empregadora relativos à criação líquida de postos de trabalho sem termo, nas áreas beneficiárias são levados a custos no valor correspondente a uma majoração de 50%.
As entidades empregadoras ficam isentas, durante os três primeiros anos do contrato sem termo do pagamento das respectivas contribuições para a Segurança Social, para as candidaturas apresentadas até 31 de Dezembro de 2010.
Isenção do pagamento do imposto sobre as transmissões onerosas de Imóveis das aquisições por jovens de 18 e 35 anos de idade de prédio ou fracção autónoma de prédio urbano situado nas áreas beneficiárias, destinado exclusivamente a 1ª habitação, desde que o valor sobre o qual incidiria o imposto não ultrapasse os valores máximos de habitação a custos controlados acrescidos de 50%, e de prédios ou fracções autónomas de prédios urbanos, desde que situados nas áreas beneficiárias e afectos duradouramente à actividade das empresas.
As normas de regulamentação à execução das medidas de incentivo à recuperação acelerada das regiões portuguesas que sofrem de problemas de interioridade encontram-se actualmente previstas no artigo 43º do Estatuto dos Benefícios Fiscais. Essas regiões encontram-se definidas pela Portaria 1117/2009, de 30 de Setembro.
http://www.portugalglobal.pt/PT/Investi ... tugal.aspx
Do meu ponto de vista o problema é mais complicado, imagina que és um empresário na area das novas tecnologias e que decides ir para o interior, precisas de mao de obra qualificada e não tens.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
O problema com a desertificação do interior tem apenas um culpado: emprego.
Estas iniciativas ou outras como menor IRS, subsidios à compra de casa, subsidios a filhos e outros, são meras medidas de remar contra a maré e sem qualquer fundamento económico. Trata-se de apenas usar impostos para subsidiar a fixação de pessoas.
Viver fora dos centros urbanos por si só já trás uma significativa melhoria da qualidade de vida. Aposto que grande parte das gentes dos centros urbanos não se importava ir viver para o interior se lhe fossem dadas as mesmas condições de trabalho.
As pessoas só não se fixam por falta de emprego, ou não o conseguem um ou se o perdem só já conseguem outro no litoral. Havendo emprego tudo o resto vem por acréscimo, até mais emprego, principalmente no sector terciário.
O problema é que não são dados incentivos à fixação de empresas no interior quer em relação a apoios directos quer em relação a infraestruturas.
Estas iniciativas ou outras como menor IRS, subsidios à compra de casa, subsidios a filhos e outros, são meras medidas de remar contra a maré e sem qualquer fundamento económico. Trata-se de apenas usar impostos para subsidiar a fixação de pessoas.
Viver fora dos centros urbanos por si só já trás uma significativa melhoria da qualidade de vida. Aposto que grande parte das gentes dos centros urbanos não se importava ir viver para o interior se lhe fossem dadas as mesmas condições de trabalho.
As pessoas só não se fixam por falta de emprego, ou não o conseguem um ou se o perdem só já conseguem outro no litoral. Havendo emprego tudo o resto vem por acréscimo, até mais emprego, principalmente no sector terciário.
O problema é que não são dados incentivos à fixação de empresas no interior quer em relação a apoios directos quer em relação a infraestruturas.
Projecto para levar familias para o interior “despovoado”
29 de Março de 2010
tsf.pt
No projecto novos povoadores, um ano depois, ainda não houve família que se tivesse mudado para o interior do país.
O projecto Novos Povoadores apresentado há um ano pretendia levar famílias para o interior do país, para municípios onde houvesse carência de recursos humanos qualificados.
Na altura, foram identificadas mais de 250 autarquias nessa situação. Três mostraram-se interessadas em receber algumas famílias, mas por falta de dinheiro esta é uma iniciativa despovoada.
Os responsáveis pelo projecto Novos Povoadores dizem que as autarquias até gostam e aderem à ideia. O problema chega na hora dos pagamentos para apoiar e dar formação em empreendedorismo às famílias na transição para o interior do país.
Frederico Lucas conta que há problemas nas três autarquias que aderiram ao projecto. Em Idanha-a-Nova e Marvão, a chegada de famílias vindas das grandes cidades está. adiada.
Em Évora, a autarquia até chegou a assinar um contrato para apoiar 20 famílias a ir para o Alentejo, mas há 3 meses que o dinheiro não chega.
Os responsáveis do projecto garantem que estão a negociar com mais 20 câmaras a ida de "povoadores" para o despovoado interior do país. Os nomes, desta vez, só serão revelados quando as autarquias apoiarem com dinheiro a deslocação das famílias.
Contactado pela TSF, o presidente da Câmara de Évora diz que continua interessado em receber os novos povoadores, mas afirma que antes tem de reunir com os responsáveis do projecto para esclarecer alguns pontos.
29 de Março de 2010
tsf.pt
No projecto novos povoadores, um ano depois, ainda não houve família que se tivesse mudado para o interior do país.
O projecto Novos Povoadores apresentado há um ano pretendia levar famílias para o interior do país, para municípios onde houvesse carência de recursos humanos qualificados.
Na altura, foram identificadas mais de 250 autarquias nessa situação. Três mostraram-se interessadas em receber algumas famílias, mas por falta de dinheiro esta é uma iniciativa despovoada.
Os responsáveis pelo projecto Novos Povoadores dizem que as autarquias até gostam e aderem à ideia. O problema chega na hora dos pagamentos para apoiar e dar formação em empreendedorismo às famílias na transição para o interior do país.
Frederico Lucas conta que há problemas nas três autarquias que aderiram ao projecto. Em Idanha-a-Nova e Marvão, a chegada de famílias vindas das grandes cidades está. adiada.
Em Évora, a autarquia até chegou a assinar um contrato para apoiar 20 famílias a ir para o Alentejo, mas há 3 meses que o dinheiro não chega.
Os responsáveis do projecto garantem que estão a negociar com mais 20 câmaras a ida de "povoadores" para o despovoado interior do país. Os nomes, desta vez, só serão revelados quando as autarquias apoiarem com dinheiro a deslocação das famílias.
Contactado pela TSF, o presidente da Câmara de Évora diz que continua interessado em receber os novos povoadores, mas afirma que antes tem de reunir com os responsáveis do projecto para esclarecer alguns pontos.
- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
off-topic - "Novos povoadores"
Desertificação: Sete famílias "estreiam-se" em Évora como "novos povoadores" até início do ano
23-set-2009
dianafm.com
As primeiras sete famílias do projecto "Novos Povoadores", que vão trocar o litoral pela migração para o interior do país, devem começar a chegar a Évora até ao início do ano, garantiu um promotor da iniciativa. "Évora é o projecto-piloto mais avançado. Em breve, devemos assinar o contrato final com a Câmara Municipal e, entre Novembro e Janeiro, as primeiras sete famílias do projecto, a nível nacional, devem mudar-se para a cidade", disse à agência Lusa Frederico Lucas. O projecto "Novos Povoadores", da autoria de Alexandre Ferraz, Ana Linhares e Frederico Lucas, é dinamizado pela empresa Info-excelência e pretende combater o despovoamento do interior do país. A ideia é fomentar e facilitar a mudança das famílias interessadas em trocar as grandes cidades por uma vida "mais tranquila na província", introduzindo "massa crítica" nas zonas mais despovoadas. Évora e Marvão (distrito de Portalegre), no Alentejo, Idanha-a-Nova (distrito de Castelo Branco) e um concelho ainda não definido na região de Trás-os-Montes são os locais onde vão avançar projectos-piloto da iniciativa.
23-set-2009
dianafm.com
As primeiras sete famílias do projecto "Novos Povoadores", que vão trocar o litoral pela migração para o interior do país, devem começar a chegar a Évora até ao início do ano, garantiu um promotor da iniciativa. "Évora é o projecto-piloto mais avançado. Em breve, devemos assinar o contrato final com a Câmara Municipal e, entre Novembro e Janeiro, as primeiras sete famílias do projecto, a nível nacional, devem mudar-se para a cidade", disse à agência Lusa Frederico Lucas. O projecto "Novos Povoadores", da autoria de Alexandre Ferraz, Ana Linhares e Frederico Lucas, é dinamizado pela empresa Info-excelência e pretende combater o despovoamento do interior do país. A ideia é fomentar e facilitar a mudança das famílias interessadas em trocar as grandes cidades por uma vida "mais tranquila na província", introduzindo "massa crítica" nas zonas mais despovoadas. Évora e Marvão (distrito de Portalegre), no Alentejo, Idanha-a-Nova (distrito de Castelo Branco) e um concelho ainda não definido na região de Trás-os-Montes são os locais onde vão avançar projectos-piloto da iniciativa.
- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
Quem está ligado: