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Caldeirão da Bolsa

OFF-topic ordenados

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Elias » 17/9/2009 16:18

bestblandina Escreveu:Londres, duas vezez nos ultimos 9 anos. A ultima foi há uns +-2 anos


Então e tu achas que Londres constitui uma boa amostra dos carros que vês em toda a Inglaterra?
 
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por bestbland » 17/9/2009 16:13

Elias Escreveu:Já agora estiveste em Inglaterra onde? Foi em Londres ou na província?


Londres, duas vezez nos ultimos 9 anos. A ultima foi há uns +-2 anos
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por Elias » 17/9/2009 16:12

Já agora estiveste em Inglaterra onde? Foi em Londres ou na província?
 
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por bestbland » 17/9/2009 16:11

Daqui nada ainda somos o pais mais rico do mundo sem eu dar por isso :lol:
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por bestbland » 17/9/2009 16:09

salvadorveiga Escreveu:
bestblandina Escreveu:
Elias Escreveu:
bestblandina Escreveu:Viver com o salario minimo em Portugal como é que é ?
Vive-se ou sobrevive-se
Como consegue pagar uma renda de uma casa, ter um carro, comer, vestir, etc.


Coincidência ou talvez não, Portugal é dos países da União Europeia com maior número de carros por 1000 habitantes.

Vive-se mal por cá não é?


Tambem já li isso.
Mas cá a categoria de carro que predomina é inferior alguns paises. Na inglaterra é raro o clio, corsa, etc


és maluco... sempre q ia a espanha os comentarios que os espanhois faziam qnd viam q eu era portugues era: "Os portugueses a maioria sao ricos nao? É q todos tem carros mt bons..."

Em Portugal ves tudo carro novinho e gamas recentes, vais a espanha ou França e ves mt mais quinquilharias que ca' .... obviamente q tudo o q tem carrinho novo ca' a maioria e' crédito mas pronto a isso ja n fazem as contas

A mesma coisa com os telemoveis... nos EUA para uma populaçao de quase 300 milhoes existem pc mais de 200 milhoes de telemoveis no pais... Em Portugal para 10 milhoes existem cerca de 17 milhoes de telemoveis sendo o pais com mais telemoveis por habitante...


Sim, realmente na espanha há uns anos era assim, mas na ultima vezez que fui lá (há 1 mês) as coisas mudaram muito, já vi muitos carros novos e do tipo bons carros.Enquanto em França e inglanterra paises que estive lá nos ultimos dois anos vi uma frota de carros mais novos e categoria superior. Falando em cilindrada então, não se fala. Quando fui alugar um carro em inglaterra julgo que a cilidranda mais baixa era uns 1600
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por Elias » 17/9/2009 16:04

bestblandina Escreveu:Não me digas que estou errado, que a categoria que predomina é dos utilitários (clio, corsa), bem só se mudou e não dei por isso.


Eu não te digo que estás errado nem que estás certo.

Digo-te apenas que fazes afirmações não sustentadas.
 
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por mais_um » 17/9/2009 16:01

salvadorveiga Escreveu:
bestblandina Escreveu:
Elias Escreveu:
bestblandina Escreveu:Viver com o salario minimo em Portugal como é que é ?
Vive-se ou sobrevive-se
Como consegue pagar uma renda de uma casa, ter um carro, comer, vestir, etc.


Coincidência ou talvez não, Portugal é dos países da União Europeia com maior número de carros por 1000 habitantes.

Vive-se mal por cá não é?


Tambem já li isso.
Mas cá a categoria de carro que predomina é inferior alguns paises. Na inglaterra é raro o clio, corsa, etc


és maluco... sempre q ia a espanha os comentarios que os espanhois faziam qnd viam q eu era portugues era: "Os portugueses a maioria sao ricos nao? É q todos tem carros mt bons..."

Em Portugal ves tudo carro novinho e gamas recentes, vais a espanha ou França e ves mt mais quinquilharias que ca' .... obviamente q tudo o q tem carrinho novo ca' a maioria e' crédito mas pronto a isso ja n fazem as contas

A mesma coisa com os telemoveis... nos EUA para uma populaçao de quase 300 milhoes existem pc mais de 200 milhoes de telemoveis no pais... Em Portugal para 10 milhoes existem cerca de 17 milhoes de telemoveis sendo o pais com mais telemoveis por habitante...


Como eu já referi a economia paralela é como os buracos negros , não se consegue ver mas vê-se os seus efeitos.

Quando eu recebia Noruegueses e Suecos, tipicamente eles consideravam que Portugal era um país rico e ainda por cima com bom clima! Bons carros, beber vinho às refeições, almoçar em restaurantes, 1 a 2 horas para almoçar,etc... algo que eles tem dificuldade em fazer. Então os suecos, era obrigatório ir com eles ao supermercado comprar vinho para eles levaram para a Suecia... :mrgreen: :mrgreen:
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por salvadorveiga » 17/9/2009 15:50

bestblandina Escreveu:
Elias Escreveu:
bestblandina Escreveu:Viver com o salario minimo em Portugal como é que é ?
Vive-se ou sobrevive-se
Como consegue pagar uma renda de uma casa, ter um carro, comer, vestir, etc.


Coincidência ou talvez não, Portugal é dos países da União Europeia com maior número de carros por 1000 habitantes.

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por bestbland » 17/9/2009 15:36

Elias Escreveu:
bestblandina Escreveu:Mas cá a categoria de carro que predomina é inferior alguns paises. Na inglaterra é raro o clio, corsa, etc


Como é que tu sabes?


è uma persiguissão, já estou a ver.
Porque já fui lá e vi com os meus proprios olhos, embora já o tivesse lido em algumas revistas da especialidade.
Não me digas que estou errado, que a categoria que predomina é dos utilitários (clio, corsa), bem só se mudou e não dei por isso.
Mas basta olhar para as nossas estradas para verem os carros a passar
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por Elias » 17/9/2009 15:31

bestblandina Escreveu:Mas cá a categoria de carro que predomina é inferior alguns paises. Na inglaterra é raro o clio, corsa, etc


Como é que tu sabes?
 
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por bestbland » 17/9/2009 15:26

Elias Escreveu:
bestblandina Escreveu:Viver com o salario minimo em Portugal como é que é ?
Vive-se ou sobrevive-se
Como consegue pagar uma renda de uma casa, ter um carro, comer, vestir, etc.


Coincidência ou talvez não, Portugal é dos países da União Europeia com maior número de carros por 1000 habitantes.

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por CerealKiler » 17/9/2009 15:11

..carros usados, matriculas K,velharias etc... :mrgreen: más bocas.
 
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por Elias » 17/9/2009 15:08

bestblandina Escreveu:Viver com o salario minimo em Portugal como é que é ?
Vive-se ou sobrevive-se
Como consegue pagar uma renda de uma casa, ter um carro, comer, vestir, etc.


Coincidência ou talvez não, Portugal é dos países da União Europeia com maior número de carros por 1000 habitantes.

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por bestbland » 17/9/2009 14:53

Branc0 Escreveu:São artigos de opinião que podem ser todos refutados mas não me vou dar ao trabalho de os refutar ponto por ponto porque tu ignorarias completamente e portanto não vale a pena perder muito tempo.

Só em relação a este ponto de um dos artigos:
Um salário irrelevante não incita ao trabalho.


Obviamente que acabar com o salário mínimo em Portugal não resolve nada (ou resolve muito pouco). Porquê? Porque o ordenado mínimo é 450 euros enquanto que o RSI e outras prestações sociais garantem 419 euros. Como sabes o "modelo social europeu" de onde derivam estas coisas não é, como o nome indica, um problema exclusivamente português.

Apesar de com outros modos a Suíça também tem um sistema social. A questão não é que as pessoas não vão trabalhar porque só ganham 450 euros, as pessoas não vão trabalhar porque, em alguns casos, a diferença entre trabalhar ou não é de apenas 31 euros... e aí realmente estamos de acordo, ninguém quer trabalhar por 31 euros.


è por isso que os ordenados nesses empregos são um pouco acima do salario minimo.
Mas não te esqueças que uma pessoa que esteja no fundo desemprego não pode rejeitar todos os trabalhos que aparecem á frente e que o mesmo tem uma duração.
O Rsi é um complemento de ajuda conforme a situação economica de cada um, é logico que há quem esteja a receber que não mereça mas tambem há muitos que merecem.
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por Elias » 17/9/2009 14:28

Branc0 Escreveu:A questão não é que as pessoas não vão trabalhar porque só ganham 450 euros, as pessoas não vão trabalhar porque, em alguns casos, a diferença entre trabalhar ou não é de apenas 31 euros... e aí realmente estamos de acordo, ninguém quer trabalhar por 31 euros.


:clap:
 
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por Branc0 » 17/9/2009 14:25

São artigos de opinião que podem ser todos refutados mas não me vou dar ao trabalho de os refutar ponto por ponto porque tu ignorarias completamente e portanto não vale a pena perder muito tempo.

Só em relação a este ponto de um dos artigos:
Um salário irrelevante não incita ao trabalho.


Obviamente que acabar com o salário mínimo em Portugal não resolve nada (ou resolve muito pouco). Porquê? Porque o ordenado mínimo é 450 euros enquanto que o RSI e outras prestações sociais garantem 419 euros. Como sabes o "modelo social europeu" de onde derivam estas coisas não é, como o nome indica, um problema exclusivamente português.

Apesar de com outros modos a Suíça também tem um sistema social. A questão não é que as pessoas não vão trabalhar porque só ganham 450 euros, as pessoas não vão trabalhar porque, em alguns casos, a diferença entre trabalhar ou não é de apenas 31 euros... e aí realmente estamos de acordo, ninguém quer trabalhar por 31 euros.
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por bestbland » 17/9/2009 13:08

Elias Escreveu:
bestblandina Escreveu:Actualmente, dos 27 países da União Europeia, há vinte com salário mínimo oficial, determinado pelo Estado ou por convenções tarifárias. A Alemanha e a Suiça revelam grandes desníveis havendo ordenados tarifários de 3-4 Euros.


Ena, agora a Suíça até já faz parte da União Europeia :shock:


o titulo diz salarios na europa :shock:
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por Elias » 17/9/2009 13:03

bestblandina Escreveu:Actualmente, dos 27 países da União Europeia, há vinte com salário mínimo oficial, determinado pelo Estado ou por convenções tarifárias. A Alemanha e a Suiça revelam grandes desníveis havendo ordenados tarifários de 3-4 Euros.


Ena, agora a Suíça até já faz parte da União Europeia :shock:
 
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por bestbland » 17/9/2009 13:00

Salários Mínimos na Europa
2007-12-15

I Igualdade Intolerável

Actualmente, dos 27 países da União Europeia, há vinte com salário mínimo oficial, determinado pelo Estado ou por convenções tarifárias. A Alemanha e a Suiça revelam grandes desníveis havendo ordenados tarifários de 3-4 Euros.

Consideram-se ordenados imorais quando estes salários correspondem a um quantitativo reduzido de 30% do que paga o Fundo de Desemprego / Social (650 euros + custas de habitação).

A argumentação de que salários mínimos oficiais aumentam o desemprego é falaz. O Luxemburgo embora tenha um salário mínimo de 9 euros por hora, tem uma quota de desempregados no sector dos trabalhadores de salário mínimo muito inferior à da Alemanha. Um salário irrelevante não incita ao trabalho.

Se consultarmos os dados estatísticos actuais da Fundação Hans Böckler verificamos que os salários mínimos oficiais actuais são muito diferentes de país para país. Assim o Luxemburgo tem um salário mínimo de 9,08 Euros por hora, a Irlanda 8,65, a França 8,44, a Inglaterra 8,20, os Países Baixos 8,08, a Bélgica 8,08, a Grécia 3,80, Malta 3,46, a Espanha 3,42, a Eslovénia 3,12, Portugal 2,41, a República Checa 1,76, a Hungria 1,51, a Eslováquia 1,46, a Polónia 1,43 e a Bulgária 53 Cêntimos.

O turbo-capitalismo é que toca a música
Na Alemanha não há salários mínimos para todos os sectores de trabalho embora o sindicato exija um salário mínimo geral de 8,10 Euros. Há sectores em que o salário é negociado entre patronato e sindicato sendo o salário mínimo só declarado por lei em casos especiais que tem a ver com a concorrência do estrangeiro no país. Assim quando na Alemanha apareciam muitos empreiteiros de obras portugueses, espanhóis, polacos concorrendo com empreiteiros nacionais a Alemanha criou a lei do salário mínimo para este sector. Assim tornou quase impossível a concorrência.

É sintomático o proteccionismo que está subjacente ao salário mínimo determinado pela lei alemã para casos específicos, precisamente para os sectores das obras e dos carteiros dos correios. Deste modo a Alemanha dificultou a concorrência estrangeira, impedindo mesmo a ocupação de firmas estrangeiras nas obras em território alemão (para este caso a concorrência de países com salários muito baixos é impedida em nome da moral). Na Alemanha há muita gente a trabalhar a quatro - cinco euros à hora. Estes não precisam de protecção porque se trata de exploração intra muros.

Agora, a legislação que fixa o salário mínimo para os carteiros entre 8 (para a zona da antiga Alemanha socialista) e 9,80 Euros (para a zona ocidental) vem favorecer o monopolista “Correios Alemães” perante a concorrência de firmas privadas. Os Correios alemães são assim subsidiados indirectamente e preparados para o combate no estrangeiro. (O mesmo tem feito Portugal dando oportunidade às grandes empresas para a exploração da energia foto-voltaica, não a disponibilizando ao cidadão normal!).

Também isto é Europa: medidas proteccionistas e determinação de salários mínimos em caso de concorrência estrangeira. Na defesa do egoísmo nacional todas as forças da nação se tornam solidárias. Os tempos correm bem para os monopolistas. Cada um, à sombra de leis elásticas, procura puxar a brasa à sua sardinha. Na política a esperteza ultrapassa a inteligência. Às vezes, a pobreza dos países marginais traz vantagens: poupa as funções cerebrais! O problema torna-se apenas estatístico…

Quando o Estado interfere no mercado de trabalho e determina ordenados mais elevados aumenta o desemprego, diz o patronato e os liberais. Naturalmente que o patronato não está interessado em salários mínimos porque sabe que salários de miséria são complementados pela assistência social do Estado, dando-se assim um subsídio indirecto às firmas.

O turbo-capitalismo tem como aliado os estados que actuam contra a camada social média e favorece salários de miséria, para a plebe, que não chegam para a sobrevivência. Com salários que não chegam para a sobrevivência a Alemanha consegue ter mais gente empregada e tornar as estatísticas a nível europeu mais jeitosas. Todos os países europeus têm um medo das estatísticas que se pelam. Isso os parece mover, não a situação dum povo, cada vez mais pobre. O sistema social europeu cada vez tem menos a ver com a responsabilidade social para o indivíduo isolado. A estratégia parece ser, nivelar a pobreza europeia com a pobreza do terceiro mundo e assim evitar concorrência nos andares superiores da sociedade mundial.

O salário mínimo tem que permitir a uma pessoa garantir um rendimento que assegure, pelo menos, o mínimo para a existência. Na Inglaterra a economia floresce apesar de salário mínimo elevado em contrapartida na Inglaterra pode-se despedir sem dificuldade os empregados.

Na Europa o egoísmo atinge níveis insuportáveis: cada um vive para si sem se preocupar com o que acontece ao lado. Que sociedade é esta em que um gestor tem um vencimento com que se poderiam alimentar 2.000 famílias com cinco ou seis membros?

A igualdade torna-se intolerável se uns se assenhoreiam descaradamente das fontes da riqueza e da reputação enquanto que os outros ficam a ver navios ou a ch**** no dedo. Política e economia agem contra a coesão e a cultura social. Não se pode justificar uma sociedade de ricos insaciáveis à custa do alargamento da pobreza e do enfraquecimento da classe média.

O turbo-capitalismo é que toca a música e tudo dança ao seu ritmo. A Europa já foi Europa e o seu futuro parece já ter sido atingido no seu passado.

António Justo
António da Cunha Duarte Justo

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por bestbland » 17/9/2009 12:58

Comissão definirá salários mínimos na Alemanha, diz ministro do Trabalho Economia15/09/09, 15:40
OJE/Lusa

O ministro do Trabalho e dos Assuntos Sociais alemão, Olaf Scholz, apresentou hoje uma comissão independente do Governo para estudar o problema dos salários mínimos, que será presidida pelo social-democrata Klaus von Dohnanyi.
A tarefa do grémio é definir qual deve ser o salário mínimo em sectores de actividade em que pelo menos metade dos trabalhadores não seja abrangida por contratos colectivos. Em conferência de imprensa em Berlim Scholz referiu o sector dos cuidados continuados de saúde, a indústria das carnes e os call-center como exemplos da existência de dumping salarial, onde urge aplicar salários mínimos.
Além de Dohnanyi, ex-burgomestre de Hamburgo, a comissão nomeada pelo ministro social-democrata incluirá também o presidente da Confederação dos Empregadores, Dieter Hundt, e o chefe da Confederação dos Sindicatos (DGB), Michael Sommer.
Scholz considera a iniciativa "um marco para todos os trabalhadores na Alemanha", numa altura em que a questão do salário mínimo se começa a tornar um dos temas centrais da campanha eleitoral.
Este foi um dos temas em que os dois principais candidatos a chanceler, Angela Merkel e Frank-Walter Steinmeier, mostraram ter divergências no debate televisivo que travaram no domingo. O candidato social-democrata lembrou que 20 dos 27 países da União Europeia têm um salário mínimo nacional, e defende a introdução na Alemanha de um salário mínimo de 7,50 euros por hora para todos os ramos de actividade. Merkel rejeitou a proposta, alegando que um salário mínimo aplicável a todo o país pode contribuir para aumentar o desemprego. Steinmeier respondeu que outros grandes países da UE, como a França e o Reino Unido, introduziram mínimos nacionais, sem que tenha havido aumento do desemprego.
Apesar das reservas manifestadas, Merkel afirmou-se favorável à introdução de salários mínimos em ramos de actividade, desde que sejam negociados entre representantes das associações patronais e dos sindicatos.
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por bestbland » 17/9/2009 12:52

Trabalho

Não há na Suíça um salário mínimo. Os contratos coletivos de trabalho fazem uma média de salários mínimos. O salário depende na maioria dos casos de um acordo entre as duas partes.Caso o salário mínimo não esteja estabelecido no contrato de trabalho, entra em vigor o salário local em uso para o mesmo tipo de trabalho. O empregado tem o direito de receber mensalmente o contracheque chamado aqui na suíça de Lohnabrechnung que é uma declaração detalhada sobre o seu salário , horas de trabalho e saldo de férias e dias de feriado.O empregador é obrigado a fazer os descontos para os seguros sociais. Os descontos salariais são feitos apartir do bruto, incluindo todos os pagamentos extras, exceto o salário família.

É comum na Suíça o trabalho parcial que pode variar entre 80%, 60%, 50%, 40% e até mesmo 20%. Em um contrato de 100% de trabalho , a carga horária média na Suíça varia de 42 horas por semana até 50 dependendo do setor. Em caso de trabalho parcial, o cálculo das horas varia de acordo com a porcentagem que a pessoa trabalha. Para aquelas que trabalham por hora, o salário é de acordo com as horas efetuadas no mês. Há também o trabalho temporário em que e empregador necessita de alguém para um determinado período, havendo assim um contrato que estipula a data de início e de término do trabalho, sendo algumas vezes possível a renovação do contrato.

Em alguns casos há a necessidade de autorização de trabalho na Suíça, essa autorização depende do tipo de autorização de residência. Sendo suíço ou possuindo a autorização de residência tipo C pode trabalhar assim que encontrar um emprego. Já os que possuem a autorização B necessitam da autorização do departamento de trabalho.

Uma outra questão sobre o trabalho na Suíça é a taxa de desemprego que atualmente, mesmo sendo muito mais baixa em relação aos demais países europeus, é considerada alta no momento se for comparada a taxa de uma década atrás. Como consequência a concorrência para os empregos é muito grande e aumenta a cada dia. Como em qualquer outro país o conhecimento do idioma é fundamental, seja na parte francesa, italiana ou alemã. Outro fator importante na procura de um emprego é a força de vontade. Deve-se procurar anúncios nos jornais, revistas e na internet; há também um grande número de agências que auxiliam na procura de emprego.Sempre procurar comunicar aos conhecidos que está a procura de emprego e e se possível fazer cursos que melhorem o seu conhecimento no mercado de trabalho.

Depois de conseguir um emprego, é sempre bom estar atento aos direitos básicos do trabalhador. O tempo de experiência é de no máximo 3 meses. Esse período serve para tanto o empregado quanto o empregador perceberem se há o adptamento ao tipo de trabalho e firma. No caso de demissão no período de experiência é preciso dar uma semana de aviso prévio. Após esse período passa a ser de um mês ou mais de acordo com o tempo de permanência.

Geralmente em um contrato normal o período de férias é de 4 semanas por ano, podendo chegar a 5. Tendo o trabalhador menos de 20 anos lhe é assegurado por lei o direito à 5 semanas. Já no caso de trabalho por horas as férias estão incluidas em forma de uma porcentagem.

Em caso de acidente ou doença há o direito do recebimento de salário dependendo de quanto tempo se trabalha no estabelecimento. No caso de gravidez as mulheres têm direito à receber o salário depois do parto por 14 semanas. No caso de ausência por doença, esta deve ser SEMPRE comunicada imediatamente, e a partir do terceiro dia é obrigatória a apresentação de um atestado médico. No caso de doenças do(s) filho(s) há o direito da falta justificada, variando de 1 à 3 dias. Morte de parentes, casamento e mudança de residência são outros acontecimentos que lhe garantem o direito de folga justificada.
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por Branc0 » 17/9/2009 12:47

E esse post demonstra o quê além daquele senhor ser socialista? Sabes qual a população da Suíça para ver se 150 mil "pobres" é muito ou pouco?

Sabes a população de Portugal? Sabes quantos "pobres" há em Portugal se utilizares os critérios daquele senhor?

Sabes ao menos que critérios foram usados?

Claro que não, mas sempre podeste mandar mais um tirinho para o ar né?
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por bestbland » 17/9/2009 12:43

Quinta-feira 17.09.2009English | Deutsch | Français | Italiano | Español | Português | 日本語 | عربي | 中文 | Русский
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16 de Abril de 2008 - 19:21 "Trabalhador pobre é um escândalo para sociedade rica"
Legenda da foto: Comércio varejista: altos lucros, baixos salários. (Keystone)Sobre o mesmo assunto
15.04.2008
Construção civil terá nova convenção coletiva 28.01.2008
Suíça tem a mão-de-obra mais cara da Europa 13.02.2008
Pobreza continua estável na Suíça Os sindicatos suíços lançaram uma nova campanha pela introdução de um salário mínimo. O perito em ética econômica Peter Ulrich considera a reivindicação justa, mas defende a fixação de uma renda mínima.
Dezoito dos 25 países da União Européia já adotam salários mínimos ou regras semelhantes para combater o dumping salarial, um fenômeno que na Suíça leva trabalhadores a necessitar de auxílio social.

"Working poor" e precarização das relações trabalhistas são dois fenômenos que têm o mesmo significado: pessoas que trabalham, mas não ganham o suficiente para sobreviver. O Estado é obrigado a cobrir o furo do orçamento familiar através da assistência social.

O comércio varejista, a gastronomia e hotelaria, a construção civil e a agricultura são clássicos setores de baixos salários. Segundo o Departamento Federal de Estatísticas, 150 mil trabalhadores suíços são considerados pobres.

"O fenômeno em si é um escândalo numa sociedade que em princípio é rica", diz Peter Ulrich, professor de Ética Econômica da Universidade de St. Gallen. Ele aponta como causa a economia de mercado, que submete a economia nacional à concorrência internacional.

"Esta dita o nível salarial competitivo, o que cada vez mais leva a salários inferiores aos custos de sobrevivência", afirma Ulrich.

Trabalho "barato"
Segundo ele, o trabalho que não exige qualificação praticamente não vale mais nada. Essa tendência começa a ser observada também em profissões de classe média, acrescenta.

Diante a internacionalização da economia, os salários mínimos têm a função de proteger os padrões salariais nacionais. As campanhas dos sindicatos suíços já tiveram sucesso ao impedir salários inferiores a 3.000 francos no comércio, exemplifica Ulrich.

Isso porque a maioria da população considera o baixos salários do setor escandalosos, levando em conta as "margens de lucro extraordinariamente elevadas" das empresas suíças em comparação internacional.

Ulrich adverte, porém, que a reivindicação de um salário mínimo pode também se transformar num bumerangue, "se a caravana do capital de investimento passar ao largo do país".

Um exemplo: recentemente a finlandesa Nokia fechou sua fábrica de celulares altamente rentável em Bochum (na Alemanha) e a transferiu para a Romênia. "Ao mesmo tempo, a empresa anunciou lucros recordes", lembra Ulrich.

Por isso, ele não vê o salário mínimo como saída para escapar da armadilha da concorrência internacional por investimentos e dos desníveis salariais globais. "A solução para o futuro será uma renda mínima. Isso não é uma proposta de política econômica e sim de política social, que supõe um contrato social", explica.

De acordo com esse princípio, todos os cidadãos que vivem cinco ou dez anos num país teriam o direito garantido a uma renda mínima, cujo valor poderia ser fixado democraticamente. Quem ganha o suficiente financia a renda mínima através da declaração de impostos.

Vantagens da renda mínima
A vantagem dessa renda mínima garantida, segundo Ulrich, é que é uma solução administrativa enxuta, que elimina qualquer estigmatização da ajuda social.

E todos ganham em termos de liberdade real. "Isso seria um solução extremamente liberal, mas os partidos liberais hoje não pensam mais liberal-socialmente e sim de autoritariamente", constata.

Segundo Ulrich, essa renda mínima não poderia ser introduzida numa data pré-estabelecida. Ela teria de ser implementada progressivamente ao longo de, por exemplo, trinta anos.

Com isso, as contribuições aos seguros sociais se tornariam supérfluas, o que já cobria cerca de um terço dos custos. A principal fonte para financiar a renda mínima seria o aumento da produtividade da economia.

Mas isso é uma visão futurística. Ulrich presume que a idéia da renda mínima só seria aceita pelos setores "burgueses" se o Estado de bem-estar social, em conseqüência do aumento do fosso social, se tornasse realmente impagável para amplas parcelas da população.

Por isso, o professor da Universidade de St-Gallen reconhece que, no momento, essa idéia ainda é mais uma "utopia concreta" do que uma proposta pragmática. "Na Alemanha, no entanto, ela já é intensamente discutida e quase atingiu a política real", diz.

swissinfo, Renat Künzi

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Maria Leonilde Ferreira da Costa , pt
dizem que portugal ajuda pouco os imigrantes,mas a suiça e outros pais nao ficam a tras,pois trabalho actuamente na suiça ,as maior parte das vezes fazendo 10 a 12horas de trabalho e com as ferias a serem pagas um pouco por mes so ganho 2089 chf por mes.tendo colegas a fazer menos horas e ganhando mais.gosto muito do trabalho que faço mas acho que os patroes ,deveriam ,ver os empregados ,que fazem tudo para que o local de trabalho melhor .fosse ao menos agradecido pelo seu esforço.era muito reconfortante e mais auto estima para o trabalhador.
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Recomende este artigo: O que é bookmarking? ÁUDIOSA corrida internacional para reduzir custos de produção (em alemão) Mínimo de 3.500 francos suíços
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CAMPANHA
Ninguém deve ganhar menos de 3.500 francos por mês ou 20 francos por hora na Suíça. É o que pede a União Sindical Suíça (USS) numa nova campanha pela introdução de um salário mínimo no país.

A reivindicação baseia-se no mínimo necessário para a sobrevivência de uma pessoa na Suíça, ou seja, 3.570 francos mensais. Trabalhadores formados teriam direito a um salário bruto de no mínimo 4.500 francos.

A USS já havia lançado uma campanha semelhante em 1998. Na época, havia pedido um salário mínimo de 3 mil francos.

Aproximadamente 200 mil pessoas trabalham na Suíça por salários que ficam abaixo da linha da pobreza. Segundo estatísticas oficiais, 11% dos trabalhadores têm uma renda bruta mensal inferior a 3.500 francos suíços.(Fonte: SGB).

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SITES RELATIVOS
Instituto de Ética Econômica da Universidade de St-Gallen Peter Ulrich Campanha da União Sindical Suíça pela introdução de um salário mínimo (em alemão) Salários mínimos por hora na Europa e no mundo (gráfico da Federação dos Sindicos Alemães - DGB)
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por Elias » 17/9/2009 12:35

Branc0 Escreveu:Portanto a tua tese é que na Suíça, Autria, Dinamarca, Egipto, etc. há um sindicato para trabalhadores da McDonalds? E suponho outro para os homens da bomba? Ou partilham os dois o mesmo sindicato?


Eu acho que são sindicatos diferentes.

O problema é dos gajos que trabalhem nos MacDonalds das bombas (vulgo McDrive), esses tipos estão quilhados, vão ter de se filiar nos dois :mrgreen:

Ou então criamos um subsindicato para os macdonalds das bombas :lol:
 
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por Branc0 » 17/9/2009 12:33

bestblandina Escreveu:não sei como é nesses paises sem salario minimo, mas talvez haja sindicatos ou não que não deixam trabalhar por menos para essas profissões.
são semelhantes porque tenho as vezez o hábito de informar.
Mas se o achas que é diferente tambem te posso convidar a colocar valores que dizem ao contrario


Portanto a tua tese é que na Suíça, Autria, Dinamarca, Egipto, etc. há um sindicato para trabalhadores da McDonalds? E suponho outro para os homens da bomba? Ou partilham os dois o mesmo sindicato?
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