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Caldeirão da Bolsa

O neoliberalismo...

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por asd » 29/1/2009 16:50

Madeirense Escreveu:Meu caro asd,

Eu só quis contestar a tua frase de que "O capitalismo vai completamente contra o controle estatal." Sem estado não há capitalismo. :P


Nunca vi tamanha asneira!

Mas o que raio tem o estado a haver com o capitalismo pergunto eu!?!?!?!

Um dos principios do laissez-faire é que o mercado deve funcionar sem a intervenção do estado. Logo esta novamente a comparar batatas com carroças.

Uma vez mais afirmo que não faz a menor ideia do que diz e não sabe o que é liberalismo.

Questiono-lhe, uma vez mais o que é para sí capitalismo?
Editado pela última vez por asd em 29/1/2009 17:00, num total de 3 vezes.
 
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por Madeirense » 29/1/2009 16:42

Meu caro asd,

Eu só quis contestar a tua frase de que "O capitalismo vai completamente contra o controle estatal." Sem estado não há capitalismo. :P
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por Branc0 » 29/1/2009 16:27

Sendo que um dos pilares do capitalismo é o direito à propriedade privada quem é a alma iluminada que me vai explicar como é que a anarquia compactua com esse conceito?

Só se for à lei da bala...
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por asd » 29/1/2009 16:25

Madeirense Escreveu:
asd Escreveu:O capitalismo vai completamente contra o controle estatal.



asd Escreveu:
Define anarquismo!

Comparar anarquia ao capitalismo é o mesmo que comparar batatas com carroças.


Pierre Joseph Proudhon Escreveu:
Aquele que botar as mãos sobre mim para me governar, é um usurpador, um tirano. Eu o declaro meu inimigo


Afinal se calhar as batatas têm a ver com carroças ou serão as "semilhas"? :mrgreen:



?????


Proudhon como refere era precisamente contra o liberalismo, logo não consigo perceber qual a sua relação com o que esta a dizer.

Não consigo ver a ligação entre o capitalismo e a anarquia assim como referiu.

Vamos começar por partes:

O que é para si o capitalismo?

Acho que o problema está aí, uma vez que continua a misturar batatas com carroças.
 
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por Bocciardi » 29/1/2009 16:21

Woodhare Escreveu:Neste país existem três tipos de pessoas:

- Aqueles que até sabem o que se passa mas como estão bem instalados e aconteça o que acontecer não são prejudicaods e por isso estão-se nas tintas para o que possa vir acontecer, e o pior para eles até seria a mudança.

- Aqueles que foram "indoctrinados" pelo Louçã e companhia e estão convencidos que a melhor solução é repetir os erros do passado mas desta vez com mais força e persitência para levar o país à falência.

- Os patriotas que estão sinceramente preocupados com este país, que não temem as dificuldades e que não têm medo da mudança mesmo que essa mudança signifique mais responsabilidade para um futuro mais próspero, com mais liberdade e oportunidades.


É mais uma opinião...

Mas há quem troque e no segundo ponto, em vez do Louça, aparece o paulo Portas ou o Sr. do PNR e no terceiro ponto, em vez dos patriotas, aparece os responsáveis de centro-esquerda e esquerda que querem o melhor para o país e para as pessoas...

O primeiro ponto normalmente não varia...
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por Madeirense » 29/1/2009 16:20

luis.live Escreveu:
és tu alberto joao? :shock:

sorry , mas nao resisti... :lol:


:mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:
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por luis.live » 29/1/2009 15:58

Madeirense Escreveu:
asd Escreveu:O capitalismo vai completamente contra o controle estatal.



asd Escreveu:
Define anarquismo!

Comparar anarquia ao capitalismo é o mesmo que comparar batatas com carroças.


Pierre Joseph Proudhon Escreveu:
Aquele que botar as mãos sobre mim para me governar, é um usurpador, um tirano. Eu o declaro meu inimigo


Afinal se calhar as batatas têm a ver com carroças ou serão as "semilhas"? :mrgreen:



és tu alberto joao? :shock:

sorry , mas nao resisti... :lol:
Sou do SL BENFICA com muito orgulho...
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por Madeirense » 29/1/2009 15:53

asd Escreveu:O capitalismo vai completamente contra o controle estatal.



asd Escreveu:
Define anarquismo!

Comparar anarquia ao capitalismo é o mesmo que comparar batatas com carroças.


Pierre Joseph Proudhon Escreveu:
Aquele que botar as mãos sobre mim para me governar, é um usurpador, um tirano. Eu o declaro meu inimigo


Afinal se calhar as batatas têm a ver com carroças ou serão as "semilhas"? :mrgreen:
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por asd » 29/1/2009 15:25

Madeirense Escreveu:
asd Escreveu:Seguir correntes neoliberais??? Desde quando este governo segue politicas capitalistas???
O capitalismo vai completamente contra o controle estatal.



Caramba :shock: Viva o anarquismo e a 1ª Internacional ! :mrgreen:


Mais um que não sabe o que diz!

Define anarquismo!

Comparar anarquia ao capitalismo é o mesmo que comparar batatas com carroças.
 
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por Woodhare » 29/1/2009 14:27

Neste país existem três tipos de pessoas:

- Aqueles que até sabem o que se passa mas como estão bem instalados e aconteça o que acontecer não são prejudicaods e por isso estão-se nas tintas para o que possa vir acontecer, e o pior para eles até seria a mudança.

- Aqueles que foram "indoctrinados" pelo Louçã e companhia e estão convencidos que a melhor solução é repetir os erros do passado mas desta vez com mais força e persitência para levar o país à falência.

- Os patriotas que estão sinceramente preocupados com este país, que não temem as dificuldades e que não têm medo da mudança mesmo que essa mudança signifique mais responsabilidade para um futuro mais próspero, com mais liberdade e oportunidades.
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por Woodhare » 29/1/2009 14:13

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A culpa não é da crise porque Portugal já estava em estagnação antes da crise.
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por luis.live » 29/1/2009 14:00

estas discussoes sao sempre giras...
a culpa é do governo, dos gestores, do tio patinhas e por ai fora.

em vez de arranjar culpados, nao é melhor o pessoal adaptar-se á actual conjuntura?

o problema é que a bolsa entrou em bear market e muitos investidores que passaram 4 anos em bull e nunca tinham passado por um bear market estao aflitos
aflitos porque perderam muito dinheiro..
porque se tivessem, ganho eu gostava de saber se vinham para aqui culpar este ou aquele.

quando se perde dinheiro em bolsa a culpa é sempre dos outros.

a verdade é que a culpa é do investidor, que nao coloca stops nos seus trades e está sempre contrário em relaçao ao movimento do mercado...

se isto está tudo mal, se estamos em crise e blá, blá ,blá porque nao vendem em vez de comprar?

é sempre mais fácil culpar os outros pelo nosso insucesso...
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por mais_um » 29/1/2009 13:50

fosgass Escreveu:
trial Escreveu:A muito o habito de falar da Suécia, sem saber que este pais tem uma das legislações mais amiga da empresa .

Só assim se compreende que um pais com 9 000 000, tenha um grande numero de empresas de dimensão mundial.

Asea Brown Boveri (Swedish-Swiss)

Alfa Laval

Akzo Nobel (Swedish-Dutch)

Arla Plast

Atlas Copco

Axel Johnson Group

Axel Johnson AB

BRIO
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Elekta


Ericsson

Electrolux

ESAB


Handelsbanken

Husaberg AB

Husqvarna

IKEA

Nobel Biocare (Swedish-Swiss)


Saab

Sandvik
SAS Group (Swedish-Norwegian-Danish)

Securitas AB

Scania AB

SKF

Stora Enso (Swedish-Finnish)
Svenska Cellulosa Aktiebolaget (SCA)
Telia Sonera (Swedish-Finnish)
Tetra Pak

Volvo

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Esta é que e a verdadeira questão... quantas empresas de dimensão global tem Portugal? Resposta: Zero! (arriscaria a dizer que há duas que podem, eventualmente fruto das marcas que representam, serem consideradas mundiais, mas sem a óbvia dimensão das Suecas, nomeadamente a IVN - irmãos Vilanova detentores da marca Salsa - e a Aerosoles (aparentemente falida)).

Será que não perceberam ainda que isto nada tem a ver com neoliberalismos ou tangas do género?


EDP renovaveis é a 4ª maior empresa a nivel mundial no seu sector, mas há mais, noutros sectores, a Portucel, a Sonae Industria, estes só assim de repente.
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por fosgass » 29/1/2009 13:44

trial Escreveu:A muito o habito de falar da Suécia, sem saber que este pais tem uma das legislações mais amiga da empresa .

Só assim se compreende que um pais com 9 000 000, tenha um grande numero de empresas de dimensão mundial.

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Esta é que e a verdadeira questão... quantas empresas de dimensão global tem Portugal? Resposta: Zero! (arriscaria a dizer que há duas que podem, eventualmente fruto das marcas que representam, serem consideradas mundiais, mas sem a óbvia dimensão das Suecas, nomeadamente a IVN - irmãos Vilanova detentores da marca Salsa - e a Aerosoles (aparentemente falida)).

Será que não perceberam ainda que isto nada tem a ver com neoliberalismos ou tangas do género?
Sr. Primeiro Ministro... com o mal dos outros posso eu bem!
 
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por tmms » 29/1/2009 13:40

bossas Escreveu:Da mesma forma, julgaria necessário esclarecer que os que refere como aqueles que "agora não se ouvem, há poucos meses atrás tenham vindo crucificar na praça pública os especuladores pelos milhões de mortes que ia ocorrer devido ao aumento do preço dos cereais." são os que invariavelmente ainda não encontraram a racionalidade do Homem, ou não a entendem, ou simplesmente a rejeitam.

Sinceramente não concordo com a sua frase “são os que invariavelmente ainda não encontraram a racionalidade do Homem, ou não a entendem, ou simplesmente a rejeitam.”

Na minha modesta opinião, penso que todos aqueles Homens que, individualmente, já percorreram pelo menos parte do caminho ao encontro da “racionalidade do Homem” (para simplificar e recorrendo-me da sua expressão) jamais a poderão rejeitar. Se tiveram a capacidade intelectual e a elevação ética para percorrer esse caminho então a aceitação constitui-se como um processo natural não havendo espaço sequer à hipótese de rejeição.

Penso, isso sim, que muitos Homens nem sequer entendem, ou equacionam sequer a existência, da dimensão que refere e que denomina “racionalidade do Homem”. Mas isto é uma questão com raízes demasiado profundas e qual tentarei abordar resumidamente no próximo ponto.

bossas Escreveu:Algo que também creio faltar urgentemente nesta análise séria é o facto de acrescentar à expressão "algo que é totalmente natural" a verdade dos factos: a irracionalidade dos estados em tentar inverter o que é produto da Razão e, por isso mesmo, natural.

Apraz-me que tenha classificado a minha análise de séria e boa. Mas, naturalmente, jamais teria a ousadia de com ela pretender abranger toda a complexa e intrincada realidade. Limitei-me a escrever um pequeno desabafo. Dito isto, concordo plenamente com o que acrescentou.

E, na continuação do que eu estava a escrever no ponto anterior, o seu comentário remete-me para o cerne da questão: educação. Socorrendo-me uma vez mais das suas palavras, “encontrar a racionalidade do Homem” só é possível através de um processo de crescimento intelectual e ético (e talvez também espiritual, não sei, por isso especulo). Este crescimento, por sua vez, só é viável quando os pilares que sustentarão a sua construção são sólidos.

E o facto objectivo é que o Estado (em termos gerais e da forma como estamos organizados) não confere ao ser humano os fundamentos necessários para que ele possa construir tal empreendimento. E, no limite, atingir a plenitude da felicidade que deve ser a missão de cada ser humano.

Mas, apesar do que acabei de afirmar, sou um optimista e muito crente na humanidade, como poderá verificar pela minha resposta ao próximo ponto.

bossas Escreveu:Gostaria também de afirmar que a constatação de que "muitas pessoas têm uma necessidade insaciável de procurar justificações" significa apenas que essas pessoas falham em ver a Razão dos acontecimentos. Quem a conhece não procura justificações ou culpados: apresenta soluções.

Olhando para a história, o mundo que temos hoje é infinitamente melhor do que tínhamos há uns séculos atrás. Não acredito em grandes revoluções e em mudanças radicais. Penso que a mudança se faz todos os dias. Basicamente, o meu texto inicial, a sua resposta a ele e este meu novo comentário são pequenos exemplos disso mesmo. A verdadeira mudança é lenta, interior, e têm de estar criadas predisposições endógenas no individuo (numa relativa maioria, bem entendido).

Tem toda a razão quando afirma que “essas pessoas falham em ver a razão dos acontecimentos”. Sim, é um facto. Elas falham, mas não por opção. Digamos que os instrumentos de análise de que elas dispõem (e elas não têm culpa disso) não lhes permite ver a realidade de outra forma.

Por outro lado, e porque há sempre um outro lado, nós devemos ter a humildade para aceitar que a realidade é demasiado complexa e que, no limite, a nossa visão racional e operativa da mesma poderá ser, também ela, apenas mais uma visão dessa mesma realidade.

E é precisamente no momento em que a nossa panóplia de instrumentos racionais de análise da realidade nos faz chegar à dúvida anterior, que eu julgo estar a chegar o momento em que a caminhada “ao encontro da racionalidade do Homem” entrará noutros domínios e jamais poderá ser continuada de uma forma exclusivamente individual. Mas isto são só suposições minhas, claro.

bossas Escreveu:Já percebi que muitas mentes deveriam "postar" mais em assuntos como este e que, "postando" exclusivamente em topicos de bolsa.”
Uma boa análise. Sinceramente gostava de ver mais "posts" como este.

Obrigado. Também gostei muito do seu texto.

Um abraço,
Tiago
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por Madeirense » 29/1/2009 13:20

asd Escreveu:Seguir correntes neoliberais??? Desde quando este governo segue politicas capitalistas???
O capitalismo vai completamente contra o controle estatal.



Caramba :shock: Viva o anarquismo e a 1ª Internacional ! :mrgreen:
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por mais_um » 29/1/2009 12:56

Woodhare Escreveu:
Já agora devis tentar compreender que é diferente trirares 50% do rendimento a uma pessoa que ganha 40.000 ao ano ou a uma pessoa que ganhe 20.000. O mesmo se aplica a um país. P PIB Sueco é mais do dobro do Português e o PIB per capita idem.


Não esquecer de referir que uma refeição, num restaurante na Suecia custa mais do dobro do que custa cá, assim como uma garrafa de vinho, etc, etc...

Se quiserem ver as diferencias, já considerando os custos relativos a cada país, basta ir ao site do Eurostat.

Um abraço,

Alexandre Santos
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por trial » 29/1/2009 12:39

A muito o habito de falar da Suécia, sem saber que este pais tem uma das legislações mais amiga da empresa .

Só assim se compreende que um pais com 9 000 000, tenha um grande numero de empresas de dimensão mundial.

Asea Brown Boveri (Swedish-Swiss)

Alfa Laval

Akzo Nobel (Swedish-Dutch)

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Atlas Copco

Axel Johnson Group

Axel Johnson AB

BRIO
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por asd » 29/1/2009 12:07

devastador Escreveu:Será que eu vivo na conchichina?Não!! Vivo em Portugal, num país que tem um primeiro ministro de nome Sócrates e que diz que é SOCIALISTA.... :shock:  :shock: A política deste senhor é tudo menos  o que ele afirma!!! :evil: Como andamos sempre atrás de outros, andamos a seguir as correntes neoliberais, correntes essas que levaram a economia mundial para o abismo!!!Exemplo de um país socialista, o dito "estatista": A SUÉCIA. Os impostos são elevados, mas quem dera termos o nível de vida deles...



Seguir correntes neoliberais??? Desde quando este governo segue politicas capitalistas???
O capitalismo vai completamente contra o controle estatal.

Que confusão!!!

Não fazes a menor ideia do que dizes.Aconcelho-te vivamente a informares-te antes de crtiticares seja o que for. Pela tua afirmação não sabes distinguir uma politica laissez-faire dum marxismo/leninismo.
Não digas asneiras, que só te fica mal.
 
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por bossas » 29/1/2009 12:01

tmms Escreveu:Quem já me conhece sabe que sempre me limitei a escrever em tópicos directamente relacionados com os mercados financeiros. Contudo, e não sendo defensor de qualquer corrente ideológica, a recente e excessiva proliferação de mensagens deste teor obriga-me a emitir uma opinião.

Como já escrevi noutro tópico considero as crises tão naturais como as fases de pujante crescimento económico. Em termos abstractos é sabido que em qualquer sistema, e até mesmo na própria natureza, cada acção tem uma reacção em sentido oposto. Portanto, tal como o crescimento económico, as crises são ocorrências totalmente naturais e, portanto, desejáveis pois tendem a contribuir para o equilíbrio do sistema. Sem elas, pura e simplesmente, não havia crescimento.

Posto isto, confesso que me faz alguma confusão verificar que muitas pessoas têm uma necessidade insaciável de procurar justificações para algo que é totalmente natural e, em última análise, desejável. E, como para muitas destas pessoas a busca do injustificável não chega para saciar a sua ira alicerçada nos mais profundos dogmas, torna-se necessário encontrar culpados. Neste contexto, a identificação de culpados mais não é do que uma necessidade natural do culminar de uma visão dogmática da realidade. Só desta forma a realidade faz sentido para estas pessoas.

Penso que a natureza destas opiniões acerca do mundo e da vida em sociedade só poderá estar ancorada numa percepção de muito curto prazo. Só assim se compreende que estas mesmas pessoas, que agora não se ouvem, há poucos meses atrás tenham vindo crucificar na praça pública os especuladores pelos milhões de mortes que ia ocorrer devido ao aumento do preço dos cereais. Entretanto, o sistema vai tendendo para o seu equilíbrio natural e os picos, que só alarmam aqueles que vivem no e do imediatismo, tendem a ser, em termos médios, totalmente insignificantes no longo prazo, tal como eu defendi na altura.

Os picos passaram (como é natural) e já ninguém se lembra. Mas as acusações permanecem. Naquela altura os defensores dos mercados livres e, em especial os especuladores de futuros sobre matérias-primas, foram apelidados de criminosos e assassinos. Agora o alvo é outro, mais abrangente. O que nos vale é que amanhã, quando começar um novo ciclo de crescimento económico, vamos ter algum descanso pois as baterias da ira serão apontadas a outros alvos.

Um abraço,
Tiago


Uma boa análise.

Eu diria, em vez de "Em termos abstractos é sabido que em qualquer sistema, e até mesmo na própria natureza, cada acção tem uma reacção em sentido oposto" que em termos CONCRETOS a Razão é a natureza do Homem.

Da mesma forma, julgaria necessário esclarecer que os que refere como aqueles que "agora não se ouvem, há poucos meses atrás tenham vindo crucificar na praça pública os especuladores pelos milhões de mortes que ia ocorrer devido ao aumento do preço dos cereais." são os que invariavelmente ainda não encontraram a racionalidade do Homem, ou não a entendem, ou simplesmente a rejeitam.

Algo que também creio faltar urgentemente nesta análise séria é o facto de acrescentar à expressão "algo que é totalmente natural" a verdade dos factos: a irracionalidade dos estados em tentar inverter o que é produto da Razão e, por isso mesmo, natural.

Foi de facto a irracionalidade do estado e a sua sede de intervenção que nos colocou na rota que cruzámos. De outra forma, teriamos de ter como natural o sofrimento Homem e as falhas da Razão, coisa que recuso liminarmente.

O grave e estranho é que o principio continua a ser aplicado e at´+e apresentado como a unica solução para os problemas que enfrentamos. Logo, em vez de os resolver, irá agravá-los até que se mostre a copmpleta falência do princípio.

Gostaria também de afirmar que a constatação de que "muitas pessoas têm uma necessidade insaciável de procurar justificações" significa apenas que essas pessoas falham em ver a Razão dos acontecimentos. Quem a conhece não procura justificações ou culpados: apresenta soluções.

Posto isto, queria dizer que apesar de não ser tão assiduo no forum (venho apenas em vagas) já percebi que muitas mentes deveriam "postar" mais em assuntos como este e que, "postando" exclusivamente em topicos de bolsa estão a contribuir para que a Razão continue sem grandes adeptos e que os arautos do sofrimento e da necessidade passem as suas crenças com maior facilidade.

Não por caridade ou por interesse "comum", mas no seu interesse próprio deveriam levantar-se mais vezes e advogar a Razão com mais frequência. A eles é que se envia a factura dos necessitados. São os que pensam, agem, constroem e produzem que carregam os que não o fazem.

Sinceramente gostava de ver mais "posts" como este.
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por tmms » 29/1/2009 11:24

Quem já me conhece sabe que sempre me limitei a escrever em tópicos directamente relacionados com os mercados financeiros. Contudo, e não sendo defensor de qualquer corrente ideológica, a recente e excessiva proliferação de mensagens deste teor obriga-me a emitir uma opinião.

Como já escrevi noutro tópico considero as crises tão naturais como as fases de pujante crescimento económico. Em termos abstractos é sabido que em qualquer sistema, e até mesmo na própria natureza, cada acção tem uma reacção em sentido oposto. Portanto, tal como o crescimento económico, as crises são ocorrências totalmente naturais e, portanto, desejáveis pois tendem a contribuir para o equilíbrio do sistema. Sem elas, pura e simplesmente, não havia crescimento.

Posto isto, confesso que me faz alguma confusão verificar que muitas pessoas têm uma necessidade insaciável de procurar justificações para algo que é totalmente natural e, em última análise, desejável. E, como para muitas destas pessoas a busca do injustificável não chega para saciar a sua ira alicerçada nos mais profundos dogmas, torna-se necessário encontrar culpados. Neste contexto, a identificação de culpados mais não é do que uma necessidade natural do culminar de uma visão dogmática da realidade. Só desta forma a realidade faz sentido para estas pessoas.

Penso que a natureza destas opiniões acerca do mundo e da vida em sociedade só poderá estar ancorada numa percepção de muito curto prazo. Só assim se compreende que estas mesmas pessoas, que agora não se ouvem, há poucos meses atrás tenham vindo crucificar na praça pública os especuladores pelos milhões de mortes que ia ocorrer devido ao aumento do preço dos cereais. Entretanto, o sistema vai tendendo para o seu equilíbrio natural e os picos, que só alarmam aqueles que vivem no e do imediatismo, tendem a ser, em termos médios, totalmente insignificantes no longo prazo, tal como eu defendi na altura.

Os picos passaram (como é natural) e já ninguém se lembra. Mas as acusações permanecem. Naquela altura os defensores dos mercados livres e, em especial os especuladores de futuros sobre matérias-primas, foram apelidados de criminosos e assassinos. Agora o alvo é outro, mais abrangente. O que nos vale é que amanhã, quando começar um novo ciclo de crescimento económico, vamos ter algum descanso pois as baterias da ira serão apontadas a outros alvos.

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por Woodhare » 29/1/2009 10:40

Eu concordo que o Estado é noutros países a forma mais segura de redistribuição de riqueza. Mas o problema é que para redistribuir a riqueza é preciso subir impostos e para subir impostos atrasa-se o crescimento económico e não há riqueza para redistribuir. No nosso país não resulta porque décadas de socialismo de esquerda e direita só aumentaram as desigualdades. Não temos crescimento económico e temos grande desigualdade. E um dos grandes responsáveis por isso é a falta de flexibilidade laboral.
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por Woodhare » 29/1/2009 10:27

devastador Escreveu:A SUÉCIA. Os impostos são elevados, mas quem dera termos o nível de vida deles...


A Suécia já era um país rico quando adoptou esse modelo e se otivesse adoptado antres nunca se teria tornado rico. Para teres uma ideia passou de segundo país mais rico do mundo para o 16º lugar e depois disso tiveram que fazer muitas reformas liberais.

Já agora devis tentar compreender que é diferente trirares 50% do rendimento a uma pessoa que ganha 40.000 ao ano ou a uma pessoa que ganhe 20.000. O mesmo se aplica a um país. P PIB Sueco é mais do dobro do Português e o PIB per capita idem.
Editado pela última vez por Woodhare em 29/1/2009 10:41, num total de 1 vez.
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Re: O neoliberalismo...

por Woodhare » 29/1/2009 10:22

devastador Escreveu:Quero agradecer aos neoliberais que circulam neste Forum pelo estado em que se encontra a economia!!! :evil: Se os gestores fossem verdadeiramente avaliados, muitos estariam agora no olho da rua...Infelizmente continuam a ganhar o que ganhavam, continuam livremente a viver como viviam e a brincar com o dinheiro dos outros!!! :shock: A economia só poderá gozar de boa saúde quando a primeira preocupação for o HOMEM e não os ditos OBJECTIVOS que eram alcançados de forma irresponsável e fraudolenta!!!Os neoliberais ao defenderem a MOBILIDADE laboral estão a pôr em causa o INVESTIMENTO!!!! Quem pensará em comprar uma casa, um carro, uma nova televisão, um novo computador, ir de férias, ...?Se as pessoas não têm confiança no seu posto de trabalho, a resposta é ninguém á excepção dos GESTORES E DOS POLÍTICOS...


Portugal é um país de baixa mobilidade laboral que está em crise há dez anos. Os países liberais só estão há um ano e picos. Como dizia o outro "é só fazer as contas."
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por trial » 29/1/2009 10:20

Caro Devastador ;

Por falta de tempo para mais escrever relembro um frase de Winston Churchill:

"desvantagem do capitalismo é a desigual distribuição das riquezas; a vantagem do socialismo é a igual distribuição das misérias"

cump.
 
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