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Caldeirão da Bolsa

Off Topic - A sexta quero ir para casa mais cedo!

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Bocciardi » 15/12/2008 17:05

ruizzz Escreveu:No estrangeiro, a realidade é completamente diferente e o normal é trabalhar o horario estipulado.



Exactamente. Trabalhei quase um ano e meio em Paris e no primeiro dia disseram-me: "se ficares a trabalhar para além das horas é porque não estás a fazer bem o teu trabalho e não estás a ser eficiente..." E a verdade é mesmo essa... Houve algumas excepções em dias de topo, mas muito raras mesmo!!!
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se os deputados não querem ser escravos

por mcarvalho » 15/12/2008 16:34

que vão trabalahar para Espanha em carrinhas de
9 lugares

Realmente!!!!É só MONSTROS
 
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por Elias » 15/12/2008 16:29

ruizzz Escreveu:No estrangeiro, a realidade é completamente diferente e o normal é trabalhar o horario estipulado.


Exacto, eu já trabalhei na Alemanha numa grande multinacional privada e o normal era entrar às 8 e sair às 16 ou 16h30. Uma vez saí às 17 e fui o último, só ficou lá o director :lol: (o dept tinha umas 30 pessoas)
 
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por ruizzz » 15/12/2008 16:23

Ao ler os vários comentários deste tópico reparei que não são poucos aqueles que se queixam de trabalhar mais do que as 8 horas diárias, até horas tardias e por vezes também fins de semana.

Sem querer por em causa a dignidade e o trabalho de cada um e não querendo generalizar, não será que o facto de nos deixarmos "explorar" pelos nossos patrões não contribui para o estado do pais?

Muitos dirão, "pois, mas se não trabalhar mais do que as 8 horas perco o meu trabalho"... Mas se fossem poucos aqueles que se sujeitassem a essa "exploracao", os empregadores teriam que se adaptar a esse facto e passaria a ser normal trabalhar apenas 8 horas.

Eu falo por experiência propria pois sinto já ter sido prejudicado por ter recusado trabalhar fins de semana, mas sinceramente acho que valeu a pena.

No estrangeiro, a realidade é completamente diferente e o normal é trabalhar o horario estipulado.

Ora aqui está um bom exemplo em como nós podemos fazer a diferenca e ter um impacto directo na qualidade de bem-estar tanto nossa como dos nossos colegas.
 
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por Elias » 15/12/2008 14:59

Jiboia Cega Escreveu:obrigando o presidente da comissão a adiar os trabalhos uma vez que as comissões não podem funcionar em simultâneo com o plenário.


Isso para mim é uma novidade.
Eu sempre ouvi dizer que a AR muitas vezes estava "às moscas" porque os senhores deputados estavam nas comissões. A próxima vez que vierem com esta conversa, já sei :lol:

rk0r794 Escreveu:Será que estas pessoas tambêm têm privilégios?
Apoiam os preços altos da Galp, apoiem os altos salários dos CEO das nossas cotadas, etx, etc.


Para além do que o M.A. já referiu sobre os preços da GALP, devo referir que os salários dos CEO são fixados pelos accionistas e não pelos deputados.

artista Escreveu:Eh Elias, estás a fazer um concurso de desvio de assuntos?! :)

Mas quem falou de prémios?! eu falei de visibilidade, falei em toda a gente saber de uma forma directa nas TV´s e jornais (e não apenas alguns através de buscas na net) que houve x pessoas que votaram em branco...


Desculpa lá, mas não respondi antes porque andei a laurear no fim-de-semana.

Tenho quase a certeza que pelo menos nos jornais essa informação é apresentada de forma bem clara.

MarcoAntonio Escreveu:Só nos resta "barafustar" e eu sugiro que se "barafuste" muito. Porque este tipo de situação, sempre mas especialmente quando se vive um período de crise sério, é vergonhoso e completamente inadmissível!...


Não concordo, Marco. É admissível e a prova que é admissível é que já aconteceu e continua a acontecer. E pior: vai continuar a acontecer. E até acontece no Parlamento Europeu, como já aqui foi referido. O problema não está nos deputados (nem nestes nem noutros quaisquer) mas sim na mentalidade vigente que permite que isto aconteça. Pões lá outros em vez destes e acontece a mesma coisa. E quando vierem as eleições vai ser mais do mesmo.

corvo47 Escreveu:Estou a descontar para gente incompetente, em quem não confio e tento ignorar.No entanto sou obrigado a sustentar ,dia após dia, quem não merece o mínimo de credibilidade.


Essa é uma das razões pelas quais me dá gozo abastecer em Espanha. Pelo menos uma parte dos impostos que pago será mais bem gasta :twisted:

marianonunes Escreveu:Esse senhor devia ter vergonha em dizer o que disse.


Epá não acho que seja motivo para ter vergonha.
Como diz o povo, "vergonha é roubar e ser apanhado".
Ora, no caso em apreço ainda ninguém foi apanhado, por isso onde está a vergonha? :mrgreen:
 
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por marianonunes » 14/12/2008 14:11

Pois esses pormenores do que recebe um deputado que não vive em Lisboa, ainda faz o que ele disse mais ridículo... realmente que esforço que eles fazem... estão lá praticamente de graça. Mal dá para o gasóleo.
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por rk0r794 » 14/12/2008 10:17

Palavras para quê.
Obrigado Caro Marco António, pelo desmistificar os ordenados dos nossos deputados.
 
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por MarcoAntonio » 14/12/2008 5:58

Para quem quiser ficar com uma perspectiva da realidade dos Deputados, nomeadamente no que se refere a vencimentos, deixo um artigo publicado pelo JN em Fevereiro deste ano, que embora já não esteja acessível no site do JN se encontra disponível noutros sites, por exemplo neste:

http://www.inverbis.net/sistemapolitico ... mento.html


Por aqui podem ver que o "ponto de partida" é 3707 euros + 10%, ou seja, 4.078 euros.

Mas que na prática acaba por ser mais ainda. Daí eu ter dito "pelo menos"...


Deputados: abonos duplicam vencimento
11-Fev-2008

Em Portugal, os deputados ganham 3708 euros de salário-base, o que corresponde a 50% do vencimento do presidente da República. Os subsídios de férias e de Natal são pagos em Junho e em Novembro e têm direito a 10% do salário para despesas de representação. Como também lhes são pagos abonos de transporte entre a residência e São Bento uma vez por semana, e por cada deslocação semanal ao círculo de eleição, um deputado do Porto, por exemplo, pode receber mais dois mil euros, além do ordenado.

De acordo com o "Manual do Deputado", os representantes do povo podem estar no regime de dedicação exclusiva e acumularem com o pagamento de direitos de autor, conferências, palestras, cursos breves, etc.

Como o fim da subvenção vitalícia irá abranger somente os deputados eleitos em 2009, os que perfaçam até ao final da legislatura 12 anos de funções (consecutivos ou intervalados) ainda a recebem, mas com menor valor. Quem já tinha 12 anos de funções quando a lei entrou em vigor - em Outubro de 2005 - terá uma subvenção vitalícia de 48% do ordenado base - pelo actual valor, quase 1850 euros - logo que completar 55 anos.

O Governo acautelou assim a situação de parte dos deputados do PS eleitos em 1995, com a primeira vitória de Guterres, pelo que ao fim de dez anos de actividade (até 2005) poderão auferir a pensão vitalícia que corresponde a 40% do vencimento-base - dez anos a multiplicar por 4% do vencimento base auferido quando saiu do Parlamento. A subvenção é cumulável com a pensão de aposentação ou a de reforma até ao valor do salário base de um ministro que é em 2008 de 4819,94 euros. Os subvencionados beneficiam ainda "do regime de previdência social mais favorável aplicável à Função Pública", diz o documento.

Sócrates recebe pensão vitalícia
José Sócrates tem direito à pensão vitalícia por ter 11 anos de Parlamento. Eleito pela primeira vez em 1987, esteve oito anos consecutivos em funções. Secretário de Estado do Ambiente e ministro da pasta nos Governos de Guterres, voltou em Abril de 2002, onde ficou mais três anos.

Quem tem e vai ter a subvenção
Almeida Santos (PS), Manuela Ferreira Leite, Manuel Moreira e Eduarda Azevedo (PSD), Narana Coissoró e Miguel Anacoreta Correia (CDS-PP) e Isabel Castro (PEV) já requereram a subvenção vitalícia. Outros 31 deputados, 20 dos quais do PS, poderão pedi-la, pois até ao fim de 2009 perfazem 12 anos de mandato, embora só se contabilizem os anos até 2005.

Salário cresceu 77 euros num ano
Em 2007, o vencimento-base de um deputado foi 3631,40 euros. Este ano é de 3707,65 euros , segundo a secretaria-geral da AR. Um aumento de 77 euros.

Presidir à AR dá direito a casa
O presidente da Assembleia da República (AR) recebe 80% do ordenado do presidente da República - 5.810 euros. Recebe ainda um abono mensal para despesas de representação no valor de 40% do respectivo vencimento 2950 euros, o que perfaz 8760 euros. Usufrui de residência oficial e de um veículo para uso pessoal conduzido por um motorista.

Dez têm carro com motorista
Ao presidente do Conselho de Administração (José Lello), aos quatro vices-presidentes da AR - na actual legislatura, Manuel Alegre (PS), Guilherme Silva (PSD), António Filipe (PCP) e Nuno Melo (CDS-PP) - e aos líderes parlamentares é disponibilizado um gabine pessoal, secretário e automóvel com motorista.

Benesses para a Mesa da AR
Para os quatro vice-presidentes da AR (PS, PSD, CDS e PCP) e para os membros do Conselho de Administração, o abono é de 25% do vencimento 927 euros. Os seis líderes parlamentares e os secretários da Mesa têm de abono 20% do salário: 742 euros.

Abono superior ao salário mínimo
Os vice-presidentes parlamentares com um mínimo de 20 deputados (PS e PSD), os presidentes das comissões permanentes e os vice-secretários da mesa têm de abono 15% do vencimento - 555 euros. Mais 129 euros do que o salário mínimo nacional.

Uso gratuito de correio, telefone e electricidade
Os governos civis, se solicitados, devem disponibilizar instalações para que os deputados atendam os media ou cidadãos. Os deputados podem transitar livremente pela AR, têm direito a cartão de identificação e passaporte especial e ao direito de uso e porte de arma. Podem também usar, a título gratuito, serviços postais, telecomunicações e redes electrónicas.

Ajudas de custo para os de fora
Quem reside fora dos concelhos de Lisboa, Oeiras, Cascais, Loures, Sintra, Vila Franca de Xira, Almada, Seixal, Barreiro e Amadora recebe 1/3 das ajudas de custo fixadas para os membros do Governo (67,24 euros) por cada dia de presença em plenário, comissões ou outras reuniões convocadas pelo presidente da AR e mais dois dias por semana.

Pára-quedistas ficam a ganhar
Os deputados que residem num círculo diferente daquele por que foram eleitos recebem ajudas de custo, até dois dias por semana, em deslocações que efectuem ao círculo, em trabalho político. Mas também os que, em missão da AR, viajem para fora de Lisboa. No país têm direito a 67,24 euros diários ou a 162,36 euros por dia se forem em serviço ao estrangeiro.

Viagens pagas todas as semanas
Quando há plenário, a quantia para despesas de transporte é igual ao número de quilómetros de uma ida e volta semanal entre a residência do parlamentar e S. Bento vezes o número de semanas do mês (quatro ou cinco) multiplicado pelo valor do quilómetro para deslocações em viatura própria. Uma viagem ao Porto são 600 quilómetros cinco vezes num mês, dá três mil. Como o quilómetro é pago a 0,39 euros, o abono desse mês é de 1170 euros.

Viver na capital também dá abono
Os deputados que residam nos concelhos de Cascais, Barreiro, Vila Franca de Xira, Sintra, Loures, Oeiras, Seixal, Amadora, Almada e Lisboa recebem também segundo a fórmula anterior. Os quilómetros (ida e volta) são multiplicados pelas vezes que esteve em plenário e em comissões, tudo multiplicado por 0,39 euros.

Ir às ilhas com bilhetes pagos
A resolução 57/2004 em vigor, de acordo com a secretaria-geral da AR, estipula que os eleitos pelas regiões autonómas recebem o valor de uma viagem áerea semanal (ida e volta) na classe mais elevada entre o aeroporto e Lisboa, mais o valor da distância do aeroporto à residência. Por exemplo, 512 euros (tarifa da TAP para o Funchal com taxas) multiplicados por quatro ou cinco semanas, ou seja, 2048 euros. Mais o número de quilómetros (30, por exemplo) de casa ao aeroporto a dobrar (por ser ida e volta) multiplicado pelas mesmas quatro (ou cinco) semanas do mês, e a soma é multiplicada por 0,39 euros, o que dá 936 euros. Ao todo 2980 euros.

Deslocações em trabalho à parte
Ao salário-base, ajudas de custo, abono de transporte mensal há ainda a somar os montantes pela deslocação semanal em trabalho político ao círculo eleitoral pelo qual se foi eleito. Os deputados eleitos por Bragança ou Vila Real são os mais abonados.

Almoço a menos de cinco euros
Os deputados e assessores que transitoriamente trabalham para os grupos parlamentares pagam 4,65 euros de almoço, que inclui sopa, prato principal, sobremesa ou fruta. E salada à discrição. Um aumento de 0,10 euros desde 2006. Nos bares, um café custa 25 cêntimos, uma garrafa de 1,5 litro de água mineral 33 cêntimos e uma sandes de queijo 45 cêntimos.

Imunidade face à lei da Justiça
Não responde civil, criminal ou disciplinarmente pelos votos e opiniões que emitir em funções e por causa delas. Não pode ser detido ou preso sem autorização da AR, salvo por crime punível com pena de prisão superior a três anos e em flagrante delito. Indiciado por despacho de pronúncia ou equivalente, a AR decidirá se deve ou não ser suspenso para acompanhar o processo. Não pode, sem autorização da AR, ser jurado, perito ou testemunha nem ser ouvido como declarante nem como arguido, excepto neste caso quando preso em flagrante delito ou suspeito do crime a que corresponde pena superior a três anos.

Justificações para substituição
Doença prolongada, licença por maternidade ou paternidade; seguimento de processo judicial ou outro invocado na Comissão de Ética, e considerado justificado.

Suspensão pode ir até dez meses
Pedida à Comissão de Ética, deve ser inferior a 50 dias por sessão legislativa e a dez meses por legislatura. Um autarca a tempo inteiro ou a meio tempo só pode suspender o mandato por menos de 180 dias.

JORNAL DE NOTÍCIAS | 11.02.2008



Quem, neste contexto, consegue falar de "escravatura" só porque se lhes pede que trabalhem à sexta-feira... só consigo encontrar uma descrição: vive completamente alienado da realidade do país!

Praticamente todo o resto da população vive então na miséria absoluta e na escravidão total, só pode!
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por MarcoAntonio » 14/12/2008 5:16

marianonunes Escreveu: E eles não ganham o suficiente para serem apenas deputados? Não são árbitros de futebol. Um deputado ganha 3mil euros por mês... ele tem a noção da realidade do resto do país?



São (pelo menos) 4 mil euros.

Não têm a mínima noção do tipo de barbaridade que estão a dizer... e parecem ter escolhido a dedo o momento (de crise) para dar este show-off de elitismo social. Vivem completamente alienados da realidade do resto do país!
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por Panizzi » 14/12/2008 4:02

Vejam esta :

http://www.dailymotion.com/video/x7owqs ... minha_news


Trabalho político aqui para o senhor é estar no jantar do Boavista ....

Ainda por cima sabendo que o Boavista está no fundo por causa de uma certa e determinada família ... que levou e nunca vai devolver.

Diria mesmo : Você não é político , manifestamente.
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por marianonunes » 14/12/2008 3:27

:evil:

Eu à sexta trabalho, ás vezes até ao fim de semana. Como toda a gente! Não há cá fins de se semana prolongados para ninguém. Eles são diferentes? São estes os exemplos?

E eles não ganham o suficiente para serem apenas deputados? Não são árbitros de futebol. Um deputado ganha 3mil euros por mês... ele tem a noção da realidade do resto do país?

Ele mente com todos os dentes e depois chama parvo e estúpido a todos os portugueses com um sorriso nos dentes. São os políticos que temos. Esse senhor devia ter vergonha em dizer o que disse.
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por artista_ » 14/12/2008 3:23

mikemix Escreveu:HAHAHAHHAHAHAHAHA....... :shock: :lol: :| :( :cry: :wall: .......sinto-me confuso! :?



«Ser deputado não é uma escravatura», diz Almeida Santos

A polémica da falta dos deputados continua a gerar reacções. Agora é o história do Partido Socialista, Almeida Santos, que defende os faltosos e até sugere que não haja votações à sexta-feira.

«Não se paga aos deputados o suficiente para que sejam todos apenas profissionais, sobretudo quando são profissionais do direito ou fora do direito. No caso do advogado, se tem um julgamento não pode estar na assembleia e no julgamento ao mesmo tempo», começou por dizer, em declarações à RTP.

«Quanto às justificações para as faltas, é verdade que a sexta-feira é, em si própria uma justificação, porque é véspera de fim-de-semana. Eu compreendo isso. Talvez esteja errado que as votações sejam à sexta-feira. Não julguemos também que ser deputado é uma escravatura, porque não é, nem pode ser. É preciso é arranjar horas para a votação que não sejam as horas em que normalmente seja mais difícil e mais penoso estar na Assembleia da República», frisou.

13-12-2008 - 20:30h iol.pt


Mikemix, ou tu inventaste isso ou não tarda muito está a acontecer aqui o mesmo que na Grécia... é que mais vale isso, isto parece que tem de ir ao fundo para algo de novo imergir!!!

Escravatura??!?! quantos portugueses gostariam de 1/10 dessa "escravatura"!??!?

bom fim de semana

artista
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por Panizzi » 14/12/2008 3:17

Realmente para dizer coisas dessas , mais valia não dizer nada.

Ainda por cima para defender o que quanto a mim , não tem defesa possível.
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por mikemix » 14/12/2008 2:21

HAHAHAHHAHAHAHAHA....... :shock: :lol: :| :( :cry: :wall: .......sinto-me confuso! :?



«Ser deputado não é uma escravatura», diz Almeida Santos

A polémica da falta dos deputados continua a gerar reacções. Agora é o história do Partido Socialista, Almeida Santos, que defende os faltosos e até sugere que não haja votações à sexta-feira.

«Não se paga aos deputados o suficiente para que sejam todos apenas profissionais, sobretudo quando são profissionais do direito ou fora do direito. No caso do advogado, se tem um julgamento não pode estar na assembleia e no julgamento ao mesmo tempo», começou por dizer, em declarações à RTP.

«Quanto às justificações para as faltas, é verdade que a sexta-feira é, em si própria uma justificação, porque é véspera de fim-de-semana. Eu compreendo isso. Talvez esteja errado que as votações sejam à sexta-feira. Não julguemos também que ser deputado é uma escravatura, porque não é, nem pode ser. É preciso é arranjar horas para a votação que não sejam as horas em que normalmente seja mais difícil e mais penoso estar na Assembleia da República», frisou.

13-12-2008 - 20:30h iol.pt
Abraços!
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por lazarus04 » 13/12/2008 14:16

obviamente que se ha pleneario sexta a tarde os srs deputados so têm de ir, jantar em lx e chegar a casa dp da meia-noite que era o q tocava a mim qd trabalhava em Lisboa.

passando deste ponto que todos concordamos penso que mtas das pessoas q criticam o sair sexta feira a meio da tarde moram a menos 1h30 de lx. s n saberiam que dp d 1semana d trabalho não tem "piada" nenhuma sair as 8h, jantar qq coisa rapida e viajar 3hou4h para chegar a casa qd toda a gente ja esta a dormir.

Lisboa como capital e centro aglotinar de todos o pais devia preocupar-se com isso e implementar jornada continua na sexta-feira (8h-15h) e para isso os trabalhadores so teriam de dair mais 15min por dia! Estando agora em Madrid chego a casa para jantar e em lx isso era impossivel!

Viva a jornada continua!
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Re: Impostos

por carrancho » 13/12/2008 13:27

rk0r794 Escreveu:Deus é grande, isto é uma passagem e no "outro mundo" estará Deus para julgar.
Quando os impostos são para sustentar toda uma classe, isto não é mais do que um roubo a toda a sociedade.


Então o problema de o pessoal se abster de participar activamente é esse? Está tudo à espera de se fazer justiça no "outro mundo"? Eu que não acredito nesse mundo estou então fóquede, vou ter de gramar todo o meu unico mundo a ser injustiçado sem vingança!!! :evil:

Marco, gostava de saber a tua opinião quanto ao voto em branco. O que pensas em relação à nossa "democracia", classe política... parece estar em linha com o que eu penso, mas também me parece que não acolhes a ideia do voto em branco.

Abraço,

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Re: Impostos

por corvo47 » 13/12/2008 1:33

artista Escreveu:
corvo47 Escreveu:A classe politica é eleita pelo povo, mas separasse do povo.


Não concordo, eles muitas vezes juntam-se ao povo!!! Há muitos que dizem que isso só acontece antes das eleições por motivos óbvios mas eu não acredito nisso, estamos a falar de pessoas integras, acima de qualquer suspeita!! :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:

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Re: Impostos

por artista_ » 13/12/2008 1:25

corvo47 Escreveu:A classe politica é eleita pelo povo, mas separasse do povo.


Não concordo, eles muitas vezes juntam-se ao povo!!! Há muitos que dizem que isso só acontece antes das eleições por motivos óbvios mas eu não acredito nisso, estamos a falar de pessoas integras, acima de qualquer suspeita!! :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:

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Re: Impostos

por corvo47 » 13/12/2008 0:06

MarcoAntonio Escreveu:


E os ordenados dos deputados (que acumulam com frequência com outros vencimentos também pagos via impostos). E pagar os altos cargos de gestão que conseguem quando deixam a vida partidária activa...

O salário base (incluindo ajudas de custo) de um deputado ronda os 4 mil euros mas com ele, grande parte dos deputados, acumulam outros vencimentos, pensões e pensõezinhas...

Dos governantes (ministros, secretários e afins) e outros é ainda superior e também estes acumulam (por exemplo, o Presidente da Republica tem um salario base inferior a 10 mil euros mas na prática recebe à roda de 20 mil euros porque acumula mais duas ou três coisas). Tudo isto é pago também com impostos...

E (em termos de valores) estou a falar de deputados e governantes. E os que saiem (são nomeados) para cargos de gestão para empresas publicas?...

E os que já não são nem governantes nem deputados mas continuam a receber pensões (por vezes por uns "anecos" de funções)?

Tudo isso também é pago com impostos...



O grande problema é que eu gasto todos os meses mais com essa gente, através de impostos ,de que com a minha filha.

Estou a descontar para gente incompetente, em quem não confio e tento ignorar.No entanto sou obrigado a sustentar ,dia após dia, quem não merece o mínimo de credibilidade.

A classe politica é eleita pelo povo, mas separasse do povo.E tenta através de discursos malabaristas confundir e estupidificar esse mesmo povo.

Estamos literalmente entregues à bicharada.

Um abraço.
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por MarcoAntonio » 12/12/2008 23:24

Como disse, eu vejo os políticos (em geral) como um Lobby.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
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Re: Impostos

por rk0r794 » 12/12/2008 23:10

Deus é grande, isto é uma passagem e no "outro mundo" estará Deus para julgar.
Quando os impostos são para sustentar toda uma classe, isto não é mais do que um roubo a toda a sociedade.
 
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Re: Impostos

por MarcoAntonio » 12/12/2008 23:03

rk0r794 Escreveu:Mas para que servem os impostos?
Quem paga impostos?

Os impostos servem para pagar toda a despesa da nossa sociedade. Hospitais, educação, segurança, etc.Assim os impostos são necessários.


E os ordenados dos deputados (que acumulam com frequência com outros vencimentos também pagos via impostos). E pagar os altos cargos de gestão que conseguem quando deixam a vida partidária activa...

O salário base (incluindo ajudas de custo) de um deputado ronda os 4 mil euros mas com ele, grande parte dos deputados, acumulam outros vencimentos, pensões e pensõezinhas...

Dos governantes (ministros, secretários e afins) e outros é ainda superior e também estes acumulam (por exemplo, o Presidente da Republica tem um salario base inferior a 10 mil euros mas na prática recebe à roda de 20 mil euros porque acumula mais duas ou três coisas). Tudo isto é pago também com impostos...

E (em termos de valores) estou a falar de deputados e governantes. E os que saiem (são nomeados) para cargos de gestão para empresas publicas?...

E os que já não são nem governantes nem deputados mas continuam a receber pensões (por vezes por uns "anecos" de funções)?

Tudo isso também é pago com impostos...
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FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por rk0r794 » 12/12/2008 22:57

Afinal eu também vim para casa mais cedo hoje.
Encerrei a minha empresa, indemnizei os meus funcionários, e com os meus rendimentos vou para o Brasil gozar a minha reforma.
OBS. Tenho 40 anos. Afinal é uma boa idade para me reformar.
Cansei-me de pagar impostos para pagar os vencimentos dos deputados.
 
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Ah Ganda Guilherme !

por bboniek33 » 12/12/2008 22:56

Finalmente um Defensor da semana de 3 dias, qualquer coisa que ficaria conhecida por "semana Portuguesa". Voila ! Pois vieram logo os Velhos-do-Restelo, os Moralistas do Trabalho, os Ayatollahs dos Bons-Costumes bombardear a ideia do homem... que nao, que ee uma vergonha, que ee coisa de gatunos, malandros, vadios, querem ee mama, etc.

Ah Ganda Guilherme: Terca, Quarta e Quinta, mainada.
Ee manda-los bugiar oh Silva ! :evil:
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Impostos

por rk0r794 » 12/12/2008 22:52

Mas para que servem os impostos?
Quem paga impostos?

Os impostos servem para pagar toda a despesa da nossa sociedade. Hospitais, educação, segurança, etc.Assim os impostos são necessários.
Infelizmente quem paga impostos neste país é a classe média, esta que neste momento está ser a mais prejudicada. Por isto, os impostos são os mais elevados.
E porquê os impostos elevados?
Os impostos elevados servem para aqueles que não pagam impostos, pelos menos pagam estes impostos indirectamente.
Ex. Um cigano ao ter o Rendimento minimo, ao comptar um Mercedes, vai ter que pagar imposto. :mrgreen: :mrgreen:
 
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