OffTopic - Novas Oport. , mulher com 6.º ano na Universidade
Majomo: tenho todo o gosto (se souber) em responder às tuas questões
Charles: Não sou professor :-) (nem sou a favor das auto-avaliações)
Relativamente ao que referes, embora não conheça a fundo o que se passa lá fora, julgo que já existia algo ao nível do reconhecimento profissional.
Na vertente escolar fomos pioneiros e o nosso modelo é muito bem visto no resto da Europa. De resto é facil perceber que no nosso país, ao contrário dos outros, em que o nível médio de habilitações é bem superior, este processo faz sentido.
MAs embora falemos aqui apenas da vertente escolar, quero referir que este processo também já existe aplicado à vertente profissional. Por ex. um electricista que já exerce há n anos não vai agora fazer formação para ter um certificado, vai sim mostrar o que sabe para eventualmente poder receber um certificado ou carteira de competências onde é averbado aquilo que sabe.
De resto, o que existe neste momento, ou melhor dizendo, onde se começam a dar os primeiros passos é para a transferência de créditos, entre países da união europeia. Com isto pretende-se que quem frequente uma acção de formação em determinada área, possa ver reconhecida essa formação lá fora, sem que ter que a realizar novamente (o que não faria sentido). MAs ainda há muito caminho a percorrer.
Charles: Não sou professor :-) (nem sou a favor das auto-avaliações)

Relativamente ao que referes, embora não conheça a fundo o que se passa lá fora, julgo que já existia algo ao nível do reconhecimento profissional.
Na vertente escolar fomos pioneiros e o nosso modelo é muito bem visto no resto da Europa. De resto é facil perceber que no nosso país, ao contrário dos outros, em que o nível médio de habilitações é bem superior, este processo faz sentido.
MAs embora falemos aqui apenas da vertente escolar, quero referir que este processo também já existe aplicado à vertente profissional. Por ex. um electricista que já exerce há n anos não vai agora fazer formação para ter um certificado, vai sim mostrar o que sabe para eventualmente poder receber um certificado ou carteira de competências onde é averbado aquilo que sabe.
De resto, o que existe neste momento, ou melhor dizendo, onde se começam a dar os primeiros passos é para a transferência de créditos, entre países da união europeia. Com isto pretende-se que quem frequente uma acção de formação em determinada área, possa ver reconhecida essa formação lá fora, sem que ter que a realizar novamente (o que não faria sentido). MAs ainda há muito caminho a percorrer.
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Algarvio__ Escreveu:Majomo: Sei o suficiente para poder dizer o k digo... se é k ter responsabilidades num dos primeiros CNO's (antigos Centros de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências - CRVCC) criados no país me dá esse privilégio...
Charles: é isso mesmo
Eu não me manifestei contra ou favor do que disseste, precisamente pelo facto de concordar contigo quando te referes à questão de as pessoas terem vontade de comentar tudo, mesmo aquilo que não conhecem é que te perguntei qual o teu papel, para desse modo te fazer algumas questões...
Cumps.
Como se ganha dinheiro na bolsa?!
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É fácil de perceber quem está bastante dentro do assunto, o Algarvio sabe do que está a falar muito provavelmente como professor, quem não está minimamente dentro do assunto dificilmente pode perceber o que está em causa, nem pode perceber a importância pessoal, por exemplo a nivel da empregabilidade que todo este processo envolve, ninguem tenha duvidas que determinado empresário, em nichos de mercado muito especifico, contrata mais depressa um individuo com competências ou experiência em determinada área de actividade, em detrimento de um recém licenciado, a palavra chave é simples...competências empiricas e experiência.... a falta por exemplo de um 9º ano ou um 12º ano por exemplo não deve ser um handicap à obtenção de determinado lugar numa emppresa, pelo que há que certificar essas competências, as pessoas com competências não devem ser condicionadas se estão aptas para desempenhar determinada função..é o país que perde, tambem lamento que se despreze a esperiência devido ao factor idade, 45 50 60 anos, outros paises já começaram a recuar sentindo a necessidade de "misturar" idades/experiência com pessoas mais novas.
já se têm falado em estudos que indicam que muitos licenciados se encontram no desemprego sendo mais depressa contratado um individuo que tenha experiência em determinada área e por exemplo o 12ºano, será só uma questão de vencimento relativo mais baixo, ou será uma questão de rendimento imediato na função que se vai desempenhar?
Julgo que estas certificações ocorrem a nivel do espaço europeu não se tratando de um exclusivo do nosso país, corrigam-me se estiver enganado.
Cumpt
já se têm falado em estudos que indicam que muitos licenciados se encontram no desemprego sendo mais depressa contratado um individuo que tenha experiência em determinada área e por exemplo o 12ºano, será só uma questão de vencimento relativo mais baixo, ou será uma questão de rendimento imediato na função que se vai desempenhar?
Julgo que estas certificações ocorrem a nivel do espaço europeu não se tratando de um exclusivo do nosso país, corrigam-me se estiver enganado.
Cumpt
Editado pela última vez por charles em 2/12/2008 23:38, num total de 2 vezes.
Cumpt
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
Majomo: Sei o suficiente para poder dizer o k digo... se é k ter responsabilidades num dos primeiros CNO's (antigos Centros de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências - CRVCC) criados no país me dá esse privilégio...
Charles: é isso mesmo
Charles: é isso mesmo
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Algarvio__ Escreveu:Boas noites!!!
Deste assunto percebo eu, por isso, apesar de não ter consigo ler todos os posts, gostaria de clarificar alguns aspectos, que penso sumariam algumas das ideias chave aqui colocadas.
Não podemos confundir um processo de REconhecimento de Competências com um processo de ensino tradicional. O que se pretende com estes processos é validar e certificar competências que as pessoas foram adquirindo ao longo da sua vida.
Já muita gente passou por estes processos, jornalista, directores de hoteis, presidentes de juntas de freguesia, empresários, etc, etc.Pergunto então o que será mais relevante: um aluno do 12º ano aprender senos e cosenos e nunca mais os utilizar na sua vida, ou, as competências adquiridas por um empresário ao longo de décadas na gestão da sua empresa tratando da contabilidade, marketing, gestão de pessoal, etc, etc. Não considero que um seja "superior" ao outro. São apenas diferentes.
Enquanto o jovem aprendeu a teoria sem saber aplicar, o adulto aprendeu fazendo, sem muitas vezes conhecer a teoria que lhe está associada.
Os dois métodos são válidos. O mercado de trabalho se encarregará de escolher os 9º ou 12º ano que mais lhe convier.
Se querem a minha opinião, se fosse empresário contrataria mais depressa alguns adultos que passam pelo processo que os jovens.
Agora, se é legitimo questionar sobre o rigor do processo, diria que sim. Tanto quanto questionar o rigor do ensino nas escolas. Como em tudo há os bons e há os maus.
Relativamente à Sra que foi para a universidade, quero apenas dizer-vos que eventualmente, ela nem precisaria de passar pelas Novas Oportunidades, pois entrou na Universidade num contigente especial criado para o efeito (supra 23), por isso considero que a critica feita neste topico nao tem razão de ser. A Sra apenas é um exemplo que sucesso que passou pelo processo, por isso é usada como exemplo pela comunicação social. Posso dizer-vos que não é a unica. Ha mais "filhos dos CNO's" a entrar na Universidade, felizmente.
Posso dizer-vos ainda que, muita gente, tal como a Sra do exemplo depois de obter a certificação por esta via, voltou a interessar-se pelos estudos e pela formação, o que até então não acontecia, e isso é um efeito meritório deste programa.
Poderia continuar a escrever muito mais sobre este assunto, mas por aqui me fico. Penso no entanto que para podermos criticar temos que conhecer bem o tema, e sobre este assunto, muitas vezes verifico a critica fácil sem conhecimento de causa, por isso disponibilizo-me desde já para vos prestar os esclarecimentos que entendam.
Subscrevo na totalidade e faço sobressair os aspectos chaves que clarificam a questão, e tambem a parte do:
Poderia continuar a escrever muito mais sobre este assunto....
Ainda há pouco tempo falava com uma pessoa que está neste momento a terminar um mestrado, e ela própria reconheceu que num estágio recente que fez,que na verdade aprendeu muito mais neste estágio praticando, do que em alguma matéria que deu,reconheceu de nada lhe servir "certa" teoria, reconheceu que só os anos de prática lhe vão transmitir os conhecimentos e a experiência, no fundo as tais competências e conhecimentos que no fundo são os que são reconhecidos, validados e certificados pelos CNOS, qual é o problema de haver este reconhecimento

Claro que uma licenciatura ou um mestrado envolvem anos de estudo, eu não tiro o mérito a estes, mas não substimem os outros que agarraram esta oportunidade, quem tem decadas de prática e experiência quanto a mim está um passo à frente, e não vamos misturar as coisas, o reconhecimento de competências são para as pessoas que as têm, são situações não comparaveis,como simples exemplo, o tal empresário que toda a vida lidou com contabilidade da sua empresa de forma competente, empresa que administrou durante anos, não merece ser reconhecido como técnico de contas, ou como gestor ?!
1Ab
Editado pela última vez por charles em 2/12/2008 23:09, num total de 1 vez.
Cumpt
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
Algarvio__ Escreveu:Boas noites!!!
Deste assunto percebo eu, por isso, apesar de não ter consigo ler todos os posts, gostaria de clarificar alguns aspectos, que penso sumariam algumas das ideias chave aqui colocadas.
Não podemos confundir um processo de REconhecimento de Competências com um processo de ensino tradicional. O que se pretende com estes processos é validar e certificar competências que as pessoas foram adquirindo ao longo da sua vida.
Já muita gente passou por estes processos, jornalista, directores de hoteis, presidentes de juntas de freguesia, empresários, etc, etc.
Pergunto então o que será mais relevante: um aluno do 12º ano aprender senos e cosenos e nunca mais os utilizar na sua vida, ou, as competências adquiridas por um empresário ao longo de décadas na gestão da sua empresa tratando da contabilidade, marketing, gestão de pessoal, etc, etc. Não considero que um seja "superior" ao outro. São apenas diferentes.
Enquanto o jovem aprendeu a teoria sem saber aplicar, o adulto aprendeu fazendo, sem muitas vezes conhecer a teoria que lhe está associada.
Os dois métodos são válidos. O mercado de trabalho se encarregará de escolher os 9º ou 12º ano que mais lhe convier.
Se querem a minha opinião, se fosse empresário contrataria mais depressa alguns adultos que passam pelo processo que os jovens.
Agora, se é legitimo questionar sobre o rigor do processo, diria que sim. Tanto quanto questionar o rigor do ensino nas escolas. Como em tudo há os bons e há os maus.
Relativamente à Sra que foi para a universidade, quero apenas dizer-vos que eventualmente, ela nem precisaria de passar pelas Novas Oportunidades, pois entrou na Universidade num contigente especial criado para o efeito (supra 23), por isso considero que a critica feita neste topico nao tem razão de ser. A Sra apenas é um exemplo que sucesso que passou pelo processo, por isso é usada como exemplo pela comunicação social. Posso dizer-vos que não é a unica. Ha mais "filhos dos CNO's" a entrar na Universidade, felizmente.
Posso dizer-vos ainda que, muita gente, tal como a Sra do exemplo depois de obter a certificação por esta via, voltou a interessar-se pelos estudos e pela formação, o que até então não acontecia, e isso é um efeito meritório deste programa.
Poderia continuar a escrever muito mais sobre este assunto, mas por aqui me fico. Penso no entanto que para podermos criticar temos que conhecer bem o tema, e sobre este assunto, muitas vezes verifico a critica fácil sem conhecimento de causa, por isso disponibilizo-me desde já para vos prestar os esclarecimentos que entendam.
Moral da história, o que sabes tu do assunto?
Qual o teu papel?
Cumps.
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-Cumprir as regras anteriores...
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Re: O que mais me espantou...
scpnuno Escreveu:Um dia os homens vão perceber, da maneira mais dolorosa, que nós somos mais espertas, mais funcionais, mais eficientes, mais giras, em suma, MELHORES.
Concordo, "mais giras" são com toda a certeza!

Algarvio__ Escreveu:Poderia continuar a escrever muito mais sobre este assunto, mas por aqui me fico. Penso no entanto que para podermos criticar temos que conhecer bem o tema, e sobre este assunto, muitas vezes verifico a critica fácil sem conhecimento de causa, por isso disponibilizo-me desde já para vos prestar os esclarecimentos que entendam. .
Algarvio, ou muito me enganho, ou não vais ter ninguém a perguntar-te nada, o pessoal aqui gosta é de falar sem conhecer muito a questão, assim é que tem piada, estimula-se a criatividade e torna-se o leque de opções muito maior



beijos e abraços
artista
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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marianonunes Escreveu:redhot Escreveu:Lendo só o início do tópico concluo:
Não é necessário o curso de turismo ser superior. Pois não há matéria complexa que o justifique...
Essa mania de que tudo têm de ter um curso superior é uma ideia gasta. O padeiro não necessita de ter curso superior. Necessita é de ter um curso técnico.
Ora aí está. Gostava de ver uma média de 14 num curso de engenharia de certas universidades. Isso sim ficava impressionado.
Caro marianonunes,
ja reparei que o senhor deve supor que na Universidade de Coimbra são so facilitismos...
e porque nao estar em engenharia na FCTUC? eu conheço pessoas que entraram com medias de 18 e tal pelo regime normal e que neste momento estao com media 13 no curso que frequentam!
outro aspecto, se é por causa do rigor e exigencia fique sabendo que esta faculdade tem a maior taxa de reprovações do pais, portanto facilitismo é coisa que nao existe por la.
com tudo isto digo, nao fale do que nao sabe.
J.Smith
Boas noites!!!
Deste assunto percebo eu, por isso, apesar de não ter consigo ler todos os posts, gostaria de clarificar alguns aspectos, que penso sumariam algumas das ideias chave aqui colocadas.
Não podemos confundir um processo de REconhecimento de Competências com um processo de ensino tradicional. O que se pretende com estes processos é validar e certificar competências que as pessoas foram adquirindo ao longo da sua vida.
Já muita gente passou por estes processos, jornalista, directores de hoteis, presidentes de juntas de freguesia, empresários, etc, etc.
Pergunto então o que será mais relevante: um aluno do 12º ano aprender senos e cosenos e nunca mais os utilizar na sua vida, ou, as competências adquiridas por um empresário ao longo de décadas na gestão da sua empresa tratando da contabilidade, marketing, gestão de pessoal, etc, etc. Não considero que um seja "superior" ao outro. São apenas diferentes.
Enquanto o jovem aprendeu a teoria sem saber aplicar, o adulto aprendeu fazendo, sem muitas vezes conhecer a teoria que lhe está associada.
Os dois métodos são válidos. O mercado de trabalho se encarregará de escolher os 9º ou 12º ano que mais lhe convier.
Se querem a minha opinião, se fosse empresário contrataria mais depressa alguns adultos que passam pelo processo que os jovens.
Agora, se é legitimo questionar sobre o rigor do processo, diria que sim. Tanto quanto questionar o rigor do ensino nas escolas. Como em tudo há os bons e há os maus.
Relativamente à Sra que foi para a universidade, quero apenas dizer-vos que eventualmente, ela nem precisaria de passar pelas Novas Oportunidades, pois entrou na Universidade num contigente especial criado para o efeito (supra 23), por isso considero que a critica feita neste topico nao tem razão de ser. A Sra apenas é um exemplo que sucesso que passou pelo processo, por isso é usada como exemplo pela comunicação social. Posso dizer-vos que não é a unica. Ha mais "filhos dos CNO's" a entrar na Universidade, felizmente.
Posso dizer-vos ainda que, muita gente, tal como a Sra do exemplo depois de obter a certificação por esta via, voltou a interessar-se pelos estudos e pela formação, o que até então não acontecia, e isso é um efeito meritório deste programa.
Poderia continuar a escrever muito mais sobre este assunto, mas por aqui me fico. Penso no entanto que para podermos criticar temos que conhecer bem o tema, e sobre este assunto, muitas vezes verifico a critica fácil sem conhecimento de causa, por isso disponibilizo-me desde já para vos prestar os esclarecimentos que entendam.
Deste assunto percebo eu, por isso, apesar de não ter consigo ler todos os posts, gostaria de clarificar alguns aspectos, que penso sumariam algumas das ideias chave aqui colocadas.
Não podemos confundir um processo de REconhecimento de Competências com um processo de ensino tradicional. O que se pretende com estes processos é validar e certificar competências que as pessoas foram adquirindo ao longo da sua vida.
Já muita gente passou por estes processos, jornalista, directores de hoteis, presidentes de juntas de freguesia, empresários, etc, etc.
Pergunto então o que será mais relevante: um aluno do 12º ano aprender senos e cosenos e nunca mais os utilizar na sua vida, ou, as competências adquiridas por um empresário ao longo de décadas na gestão da sua empresa tratando da contabilidade, marketing, gestão de pessoal, etc, etc. Não considero que um seja "superior" ao outro. São apenas diferentes.
Enquanto o jovem aprendeu a teoria sem saber aplicar, o adulto aprendeu fazendo, sem muitas vezes conhecer a teoria que lhe está associada.
Os dois métodos são válidos. O mercado de trabalho se encarregará de escolher os 9º ou 12º ano que mais lhe convier.
Se querem a minha opinião, se fosse empresário contrataria mais depressa alguns adultos que passam pelo processo que os jovens.
Agora, se é legitimo questionar sobre o rigor do processo, diria que sim. Tanto quanto questionar o rigor do ensino nas escolas. Como em tudo há os bons e há os maus.
Relativamente à Sra que foi para a universidade, quero apenas dizer-vos que eventualmente, ela nem precisaria de passar pelas Novas Oportunidades, pois entrou na Universidade num contigente especial criado para o efeito (supra 23), por isso considero que a critica feita neste topico nao tem razão de ser. A Sra apenas é um exemplo que sucesso que passou pelo processo, por isso é usada como exemplo pela comunicação social. Posso dizer-vos que não é a unica. Ha mais "filhos dos CNO's" a entrar na Universidade, felizmente.
Posso dizer-vos ainda que, muita gente, tal como a Sra do exemplo depois de obter a certificação por esta via, voltou a interessar-se pelos estudos e pela formação, o que até então não acontecia, e isso é um efeito meritório deste programa.
Poderia continuar a escrever muito mais sobre este assunto, mas por aqui me fico. Penso no entanto que para podermos criticar temos que conhecer bem o tema, e sobre este assunto, muitas vezes verifico a critica fácil sem conhecimento de causa, por isso disponibilizo-me desde já para vos prestar os esclarecimentos que entendam.
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mais_um Escreveu:Panizzi Escreveu:limpaesgotos , mas ai estamos a falar do agrupamento de Medicina.
Que eu saiba é o único que tem essas 3 disciplinas.
Ou estou errado ?
estás enganado, mas não é relevante, basicamente qualquer curso que tenha cadeiras de letras e afins, não é necessário ter grande bagagem, com as ciencias já não é bem assim, considero até que a fisica ou a geometria descritiva é bem mais dificil em regime autodidacta do que a matematica, no entanto nada é impossivel, depende do metodo e do empenho.
Abraços
Já não ando no secundário á 3 anos , mas ou muita coisa mudou ou para além de Engenharia e Medicina , não estou a vêr assim mais nada com Quimica , Fisica e Matemática em simultâneo.
Mas sim , o conceito de dificuldade é muito subjectivo tudo depende do empenho de cada um.
redhot Escreveu:Lendo só o início do tópico concluo:
Não é necessário o curso de turismo ser superior. Pois não há matéria complexa que o justifique...
Essa mania de que tudo têm de ter um curso superior é uma ideia gasta. O padeiro não necessita de ter curso superior. Necessita é de ter um curso técnico.
Ora aí está. Gostava de ver uma média de 14 num curso de engenharia de certas universidades. Isso sim ficava impressionado.
Panizzi Escreveu:limpaesgotos , mas ai estamos a falar do agrupamento de Medicina.
Que eu saiba é o único que tem essas 3 disciplinas.
Ou estou errado ?
estás enganado, mas não é relevante, basicamente qualquer curso que tenha cadeiras de letras e afins, não é necessário ter grande bagagem, com as ciencias já não é bem assim, considero até que a fisica ou a geometria descritiva é bem mais dificil em regime autodidacta do que a matematica, no entanto nada é impossivel, depende do metodo e do empenho.
Abraços
Panizzi Escreveu:limpaesgotos Escreveu:Panizzi Escreveu:Tenho a certeza que esta pessoa chega á faculdade com muito mais sabedoria do que qualquer outro aluno pelo processo "clássico".
Quanto mais não seja porque já tem uma visão ampla das coisas.
Um ladrão também tem a sua sabedoria ...Panizzi Escreveu:
O que vocês dizem que um aluno do secundário sabe ... é apenas aquilo que decora , que fica para o teste e para o exame e puffff ... desaparece !
Qual é o conhecimento necessário para se decorar ?
Ou por outra ... que conhecimentos isso nos dá ?
Lêr e ter paciência de gastar umas horinhas ali a lêr sempre a mesma coisa. Com o grau de exigência diria , na véspera chega....
Ó Panizzi tu deves ser advogado, ou assim, se fosses um matemático ou engenheiro não falavas assim ...
Esta é a verdade das coisas limpaesgotos.
Por muito que custe. Quando digo na véspera , pode não ser assim tão linear para Matemática , agora de resto...
Quando fiz o secundário o 12º ano contemplava as seguintes disciplinas : Introdução ao Direito , Sociologia , IDES , Ed.Física , Português , Introdução á Contabilidade e Matemática.
Se me disseres mais de 2 disciplinas em que seja necessário gastar mais que algumas horas antes do teste a estudar/decorar dou-te um prémio.
Dou-te estas 3 entre muitas outras: Matemática, Fisica e Quimica. Se não estudares estas disciplinas algumas horas por semana de modo a perceberes a matéria, nem com consulta consegues fazer os exames ...
Cumprimentos.
" Existem pessoas tão sumamente pobres que só têm dinheiro "
" Existem pessoas tão sumamente pobres que só têm dinheiro "
Crómio Escreveu:Eu não gosto muito de participar nestas discussões mas não sou capaz de ficar espantado com o prurido que tanta gente tem por alguém com o 6º ano ter capacidade provada de que está ao nível deste curso.
E já estou como o bboniek00: ainda por cima é mulher?!
For God's sake, quantos e quantos jovens com o 12º não fazem sequer meia dúzia de cadeiras no primeiro ano e gastam os €€ dos papás em festas e playstations...
Não vejo abrir nenhum off-topic por causa disso...
Isto é a prova de que para certos cursos ter ou não o 12º ano, passar ou não na prova de admissão é exactamente a mesma coisa.
Deixem a senhora em paz, que pelos vistos se esforça e tem mais capacidade que muitos "alfabetizados".
Os meus parabéns a quem teve a coragem de a achar apta para tal, e à faculdade também por ter arriscado.
Foi uma aposta ganha e se alguma coisa está profundamente errada, não é esta Senhora com certeza.
Abraço
Alguém me consegue encontrar a taxa de sucesso global dos alunos deste curso?
É que desde que o ministro Mariano Gago passou a pagar por aluno diplomado que a exigência (também no ensino superior) tende a ser "reduzida".
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limpaesgotos Escreveu:Panizzi Escreveu:Tenho a certeza que esta pessoa chega á faculdade com muito mais sabedoria do que qualquer outro aluno pelo processo "clássico".
Quanto mais não seja porque já tem uma visão ampla das coisas.
Um ladrão também tem a sua sabedoria ...Panizzi Escreveu:
O que vocês dizem que um aluno do secundário sabe ... é apenas aquilo que decora , que fica para o teste e para o exame e puffff ... desaparece !
Qual é o conhecimento necessário para se decorar ?
Ou por outra ... que conhecimentos isso nos dá ?
Lêr e ter paciência de gastar umas horinhas ali a lêr sempre a mesma coisa. Com o grau de exigência diria , na véspera chega....
Ó Panizzi tu deves ser advogado, ou assim, se fosses um matemático ou engenheiro não falavas assim ...
Esta é a verdade das coisas limpaesgotos.
Por muito que custe. Quando digo na véspera , pode não ser assim tão linear para Matemática , agora de resto...
Quando fiz o secundário o 12º ano contemplava as seguintes disciplinas : Introdução ao Direito , Sociologia , IDES , Ed.Física , Português , Introdução á Contabilidade e Matemática.
Se me disseres mais de 2 disciplinas em que seja necessário gastar mais que algumas horas antes do teste a estudar/decorar dou-te um prémio.

Paulo Moreira Escreveu:Panizzi Escreveu:
Para além disso , em termos humanos , não me levem a mal , mas Portugal está péssimo no que aos alunos universitário diz respeito.
Não me leves a mal, mas não sabes bem o que andas a dizer.
Qualquer pessoa com uma licenciatura numa das principais universidades portuguesas que vai ao estrangeiro verifica que está tão bem, e em alguns casos melhor, preparada do que os próprios estrangeiros.
O maior problema está nas pós-graduações. Aí a qualidade é inferior.
A minha resposta para isso é resumida numa palavra : Empreendedorismo.
Editado pela última vez por Panizzi em 2/12/2008 19:45, num total de 1 vez.
Lendo só o início do tópico concluo:
Não é necessário o curso de turismo ser superior. Pois não há matéria complexa que o justifique...
Essa mania de que tudo têm de ter um curso superior é uma ideia gasta. O padeiro não necessita de ter curso superior. Necessita é de ter um curso técnico.
Não é necessário o curso de turismo ser superior. Pois não há matéria complexa que o justifique...
Essa mania de que tudo têm de ter um curso superior é uma ideia gasta. O padeiro não necessita de ter curso superior. Necessita é de ter um curso técnico.
Monkey Trader
"Mais vale estar mais ou menos certo do que exactamente errado." [Warren Buffett]
"Mais vale estar mais ou menos certo do que exactamente errado." [Warren Buffett]
Re: O que mais me espantou...
bboniek00 Escreveu:...foi que se trata de uma MULHER !
![]()
Onde isto chegou...
Um dia os homens vão perceber, da maneira mais dolorosa, que nós somos mais espertas, mais funcionais, mais eficientes, mais giras, em suma, MELHORES.
Ao fim ao cabo, nós fazemos tudo o que os homens fazem...e de saltos altos!!!!
Qual é a duvida???
Esta é a vantagem da ambição:
Podes não chegar á Lua
Mas tiraste os pés do chão...
Podes não chegar á Lua
Mas tiraste os pés do chão...
É de ir às lágrimas.
Se a moda pega, com esta história da chica-espertice que caracteriza os portugueses, todos julgarão que não valerá a pena andar anos e anos a queimar as pestanas, a fazer testes e mais testes, exames e mais exames, trabalhos e trabalhos, e optarão por serem um calões, passar o dia sem fazer nenhum, que logo que tiverem idade para o CNO, inscrevem-se e matam estas dolorosas mas necessárias etapas.
Cuidem-se os professores porque, às tantas, pelas fáceis contas, o número necessário descerá para 1/10.
Se a moda pega, com esta história da chica-espertice que caracteriza os portugueses, todos julgarão que não valerá a pena andar anos e anos a queimar as pestanas, a fazer testes e mais testes, exames e mais exames, trabalhos e trabalhos, e optarão por serem um calões, passar o dia sem fazer nenhum, que logo que tiverem idade para o CNO, inscrevem-se e matam estas dolorosas mas necessárias etapas.
Cuidem-se os professores porque, às tantas, pelas fáceis contas, o número necessário descerá para 1/10.
Como Sócrates - Cicuta. Quando mais não restar, somente cicuta.
- Mensagens: 54
- Registado: 18/12/2007 23:16
Eu não gosto muito de participar nestas discussões mas não sou capaz de ficar espantado com o prurido que tanta gente tem por alguém com o 6º ano ter capacidade provada de que está ao nível deste curso.
E já estou como o bboniek00: ainda por cima é mulher?!
For God's sake, quantos e quantos jovens com o 12º não fazem sequer meia dúzia de cadeiras no primeiro ano e gastam os €€ dos papás em festas e playstations...
Não vejo abrir nenhum off-topic por causa disso...
Isto é a prova de que para certos cursos ter ou não o 12º ano, passar ou não na prova de admissão é exactamente a mesma coisa.
Deixem a senhora em paz, que pelos vistos se esforça e tem mais capacidade que muitos "alfabetizados".
Os meus parabéns a quem teve a coragem de a achar apta para tal, e à faculdade também por ter arriscado.
Foi uma aposta ganha e se alguma coisa está profundamente errada, não é esta Senhora com certeza.
Abraço
E já estou como o bboniek00: ainda por cima é mulher?!
For God's sake, quantos e quantos jovens com o 12º não fazem sequer meia dúzia de cadeiras no primeiro ano e gastam os €€ dos papás em festas e playstations...
Não vejo abrir nenhum off-topic por causa disso...
Isto é a prova de que para certos cursos ter ou não o 12º ano, passar ou não na prova de admissão é exactamente a mesma coisa.
Deixem a senhora em paz, que pelos vistos se esforça e tem mais capacidade que muitos "alfabetizados".
Os meus parabéns a quem teve a coragem de a achar apta para tal, e à faculdade também por ter arriscado.
Foi uma aposta ganha e se alguma coisa está profundamente errada, não é esta Senhora com certeza.
Abraço
There are two kinds of investors: those who don't know where the market is headed, and those who don't know that they don't know.
William Bernstein
William Bernstein
...
Os Professores andam a dizer que a escola se está a degradar a passos largos e ninguém acredita neles.
O facilitismo está instalado no sistema, o grau de exigencia é minimo ou melhor não existe, apesar dos avisos dos professores a sociedade não aceita estes argumentos.
Agora está tudo escandalizado porque uma sra com o 6º ano sabe mais que muitos alunos universitários!
Qualquer pessoa que que saiba ler e escrever, leia jornais e tenha acesso à internet saberá muito mais que os alunos do nosso ensino secundário cujos interesses são futeis, os conhecimentos minimos e as atitudes discutiveis.
Abraço
O facilitismo está instalado no sistema, o grau de exigencia é minimo ou melhor não existe, apesar dos avisos dos professores a sociedade não aceita estes argumentos.
Agora está tudo escandalizado porque uma sra com o 6º ano sabe mais que muitos alunos universitários!
Qualquer pessoa que que saiba ler e escrever, leia jornais e tenha acesso à internet saberá muito mais que os alunos do nosso ensino secundário cujos interesses são futeis, os conhecimentos minimos e as atitudes discutiveis.
Abraço
MAV8
Carteira 69
Carteira 69
AikyFriu Escreveu:Sikora Escreveu:AikyFriu Escreveu:
Neste caso até é possível entrar em Medicina... basta apostar nas especificas e tirar 20 (tal como os alunos "normais", mas não tem a nota do secundário a prejudicar).
Penso que é por isto que as vagas de +23 são muito limitadas...
Mas quem é que falou em +23?
Fazendo o exame nacional da(s) disciplina(s) especifica(s) entra como qualquer aluno. A vantagem é que entra apenas com a nota do exame (se tirar 20 no exame (ou exames) concorre com média de 20 no mesmo concurso que qualquer aluno do 12ºano).Sikora Escreveu:AikyFriu Escreveu:]
Mais uma para pensarem: um aluno com 18 anos e o 11ºano não teria interesse em fazer o 12º ano à noite? teria vária vantagens:
1- menos disciplinas (nada de Ed Fisica, nem Área de Projecto)
2- apenas precisa de fazer exame na específica.
3- o dia inteiro para preparar o(s) exame(s).
Um abraço
Melhor ainda, porque não fazer o 12º em certos colégios privados![]()
Nem falo nesses, apenas comparo a concorrencia na própria escola...
Um abraço
ai nao concordo... ha colegios privados e....bem ha colegios privados.
Ser privado por si so' nao significa ser mais facil... eu andei em privados e eram muito exigentes... até acho que as bases do meu conhecimento etc, em muito se devem ter andado num bom privado...
Agora se falarmos naqueles externatos Fernando Pessoa e isso que qualquer um tem 18 ou o que e'... isso ja eh outra coisas eheh
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Sikora Escreveu:AikyFriu Escreveu:
Neste caso até é possível entrar em Medicina... basta apostar nas especificas e tirar 20 (tal como os alunos "normais", mas não tem a nota do secundário a prejudicar).
Penso que é por isto que as vagas de +23 são muito limitadas...
Mas quem é que falou em +23?
Fazendo o exame nacional da(s) disciplina(s) especifica(s) entra como qualquer aluno. A vantagem é que entra apenas com a nota do exame (se tirar 20 no exame (ou exames) concorre com média de 20 no mesmo concurso que qualquer aluno do 12ºano).
Sikora Escreveu:AikyFriu Escreveu:]
Mais uma para pensarem: um aluno com 18 anos e o 11ºano não teria interesse em fazer o 12º ano à noite? teria vária vantagens:
1- menos disciplinas (nada de Ed Fisica, nem Área de Projecto)
2- apenas precisa de fazer exame na específica.
3- o dia inteiro para preparar o(s) exame(s).
Um abraço
Melhor ainda, porque não fazer o 12º em certos colégios privados![]()
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A bolsa é um mundo cheio de oportunidades...
... de perder dinheiro
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