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Caldeirão da Bolsa

Plano Contra a Crise prevê Nacionalizar Bancos Nacionais

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Pata-Hari » 5/10/2008 17:50

AC, eu refiro-me apenas a um grupo limitado de bancos (banquetas). Admito no entanto que seja complexo determinar critérios que possam ser usados para que uns possam ser salvos e que outros não sejam poupados e que o que eu estou a dizer seja perfeitamente utópico.
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por Açor3 » 5/10/2008 17:49

Pata

O Bpn tem que pagar taxas de juros superiores à concorr~encia uma vez que é a única forma de se financiar.Por outro lado os chamados grandes bancos não t~em esse problema porque quando querem mais dinheiro toca a fazer aumentos de capital e quem se lixa são os accionistas.Entre grandes e pequenos venha o diabo e escolha.Os bancos só veêm o lucro, só vivem para o lucro e o cliente que se lixe.

Abraço
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por AC Investor Blog » 5/10/2008 17:42

Pata-Hari Escreveu:Se calhar de modo idiota, eu acho que os pequenos que se meteram sempre em riscos maiores que as pernas deveriam ser deixados falir... Os clientes assumiram esse risco, retiraram os beneficios, devem aguentar-se ao barulho. Chateia-me francamente vir a ter que partilhar o fardo de lhes pagar pela ganância. Quem comeu a carne que roa os ossos.


Exactamente.....se fizeram asneira AZAR O DELES, é deixá-los falir....sejam eles quem forem.....espero que o $$$ dos c ontribiuntes não venha a servir para pagar a ganância, caso assim seja isto vai dar Grande barulho e ainda por cima com eleiçôes para o ano......
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por Pata-Hari » 5/10/2008 17:37

Os riscos dos bancos são conhecidos quando os seus negócios são conhecidos, crómio.

Quando sistemáticamente um banco paga taxas acima do mercado, é porque o seu risco possivelmente será superior, porque possivelmente o banco não se consegue financiar por menos. Ou seja, os depositantes estão a aceitar riscos que contrapartes habituais dos bancos não aceitam.

Quando um banco permite alavancagens de 45% aos seus clientes, pode ou não ter garantias de que consegue recuperar o seu capital. É preciso para isso olhares para um negócio especifico. A quê que te referes especificamente?

Outra questão é o risco de fraude que e um risco diferente. Num passado recente deste país houve durante muitos e muitos anos todos os sintomas de gestão danosa por parte de uma administração bancária. Isso nunca foi questionado por nenhuma instiuição e os clientes nunca se perguntaram em quê que isso os afectaria. No entanto os sintomas estavam todos lá. Só não viu quem não quis. Hoje não restam dúvidas que os accionistas foram lesados.
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por Crómio » 5/10/2008 17:29

Outra coisa é falarmos de mini-banquetas com riscos enormes.

E os grandes bancos com riscos enormes?
Onde os clientes nem sabiam os riscos que estavam a correr?

Alavancagens de 45x em produtos duvidosos também me cheira a ganância e irresponsabilidade...

Quem vai roer esses ossos?

Abraço
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por Pata-Hari » 5/10/2008 17:09

Se calhar de modo idiota, eu acho que os pequenos que se meteram sempre em riscos maiores que as pernas deveriam ser deixados falir... Os clientes assumiram esse risco, retiraram os beneficios, devem aguentar-se ao barulho. Chateia-me francamente vir a ter que partilhar o fardo de lhes pagar pela ganância. Quem comeu a carne que roa os ossos.

Uma coisa é estarmos a falar de um risco sistémico em grandes instituições, o risco de bak runs sempre existiu e sempre foi o perigo de qualquer sistema bancário e que pode/deve justificar alguma assistência em situações extremas. Outra coisa é falarmos de mini-banquetas com riscos enormes.
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por Açor3 » 5/10/2008 11:36

Garantias aos depósitos deverão aumentar

MANUEL ESTEVES

UE. Concorrência desleal preocupa Bruxelas que está a preparar mexidas na legislação

O nível de garantia dos depósitos, que em Portugal é de 25 mil euros, pode vir a aumentar em breve. Esta é uma das medidas que está a ser ponderada pela Comissão Europeia, visando transmitir maior segurança aos depositantes e garantindo aquele que é o pilar de qualquer sistema bancário: a confiança. A este respeito, o presidente da Comissão, Durão Barroso, disse, na passada quarta-feira, que "temos de aumentar a consistência dos sistemas de garantia dos depósitos". Este assunto foi igualmente debatido na reunião de quinta-feira que juntou Barroso e o mais influente lobby banqueiro da Europa - a European Financial Round Table.

A preocupação é fácil de entender. Actualmente, a União Europeia apenas exige aos 27 Estados membros que cubram 90% dos depósitos até um máximo de 20 mil euros. Porém, estes são livres de definirem valores mais elevados e é isso que explica que o nível de protecção dos depositantes seja muito díspar consoante os países.

Por outro lado, a crise financeira mundial está a levar muitos países europeus a reverem, unilateralmente, as regras de protecção das contas bancárias, agravando ainda mais as discrepâncias entre Estados membros e gerando mesmo situações de concorrência desleal entre as várias instituições financeiras, sedeadas em diferentes países. A Irlanda - o caso mais mediatizado -, tal como a Grécia, tornou o plafond de cobertura ilimitado, provocando a ira dos bancos ingleses, que temem ver os seus clientes a transferir as suas poupanças para aquele país.

Em reacção, o governo britânico anunciou oficialmente na sexta-feira o alargamento do limite de garantia dos depósitos, das actuais 35 mil libras para as 50 mil libras (63,8 mil euros). Outros países estão a equacionar medidas semelhantes - é o caso de Espanha, onde o ministro das Finanças, Pedro Solbes já mostrou abertura para uma decisão deste género.

Em Portugal, o Ministério das Finanças remete para as negociações nas instâncias comunitárias. "É uma questão que vem sendo negociada desde a Presidência Portuguesa da União Europeia. Portugal está a discutir o assunto no plano europeu", disse ao DN fonte oficial das Finanças.

Crise financeira empurra clientes para a Caixa Geral de Depósitos

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) está a beneficiar, indirectamente, com a actual crise financeira e os crescentes receios dos clientes dos bancos face à sua solvabilidade. O DN apurou junto de diversas fontes da rede comercial da CGD que, nas últimas semanas, tem aumentado, de forma considerável, o número de pessoas que coloca ali as suas poupanças.

Sejam clientes que dispunham de contas e aplicações noutros bancos (para beneficiar de rentabilidades mais aliciantes do que as oferecidas pelo banco público) e que, perante a crise preferiram concentrar o seu dinheiro na Caixa; sejam clientes que mudaram mesmo de banco, o certo é que os balcões da CGD estão a receber mais visitas do que o habitual. A Caixa beneficia do estatuto de banco público que, nesta fase de particular instabilidade nos sistemas financeiros e bancários, transmite maior confiança aos aforradores.

Sinal da importância de ter o Estado como accionista é o facto da Caixa ter conseguido reforçar os seus capitais, recebendo, em dois meses, quase 800 milhões de euros, primeiro através de um aumento de capital e, mais recentemente, da venda de participações a uma empresa pública.

Confrontada com aquela informação, fonte oficial preferiu não comentar o assunto. A CGD desvaloriza esta questão e prefere sublinhar a solidez do sistema financeiro nacional. "O sistema financeiro português, como tem vindo a ser afirmado pelas autoridades nacionais e internacionais, e pelos próprios bancos, permanece estável. Desde o princípio do ano que os depósitos na Caixa têm vindo a crescer a um ritmo muito semelhante", disse ao DN fonte próxima da administração.

O Governo e as autoridades supervisoras (tal como acontece noutros países) têm insistido na robustez do sistema português, lembrando que a banca nacional cumpre todos os rácios prudenciais. Porém, o Fundo Monetário Internacional (FMI), no seu relatório anual sobre a economia portuguesa, divulgado ontem, mostra-se mais cauteloso, alertando para a possibilidade do crédito malparado das empresas vir a "quase triplicar" em virtude da crise financeira e do forte abrandamento económico. com PAULA CORDEIRO
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....................

por AC Investor Blog » 5/10/2008 10:55

Isto é uma clara indicação que as piores noticias sobre a saúde finaceira de alguns bancos portugueses está para atingir o mercado. Quando este tipo de noticias são avançadas, já existe inidcações que algo vai acontecer, agora só falta mesmo saber quem serão as vitimas. Ao contrário do que muitos possam pensar, eu penso que não vão ser os pequenos vitimas desta intenpérie mas alguns dos grandes, pois penso que sejam os que estariam mais expostos ao mercado americano. Não ter papel dos bancos portugueses neste momento é a melhor solução para não sermos surpreendidos. Isto é um prenúncio de algo de muito mal que está para acontecer.......
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Plano Contra a Crise prevê Nacionalizar Bancos Nacionais

por Açor3 » 5/10/2008 9:32

Banca: Problemas com garantias para obtenção de empréstimos
Plano contra a crise prevê nacionalizar bancos
O Governo delegou no Banco de Portugal (BdP) a responsabilidade de conceber um plano de emergência para acudir às instituições financeiras que sejam atingidas pela crise financeira. Segundo apurou o Correio da Manhã, a instituição liderada por Vítor Constâncio tem em cima da mesa várias soluções consoante a gravidade dos casos que forem apresentados ao banco central. A medida mais drástica passa pela nacionalização parcial das instituições com problemas, à semelhança do que aconteceu na Holanda com o banco Fortis.


Conheça todos os pormenores em exclusivo, na edição do ‘Correio da Manhã’ deste domingo.
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