Incerteza global já se reflete nos lucros das cotadas da bolsa

[bullsista]

E aos particulares prejudicados?

Bem, estou mesmo a ver que só indo entupir os tribunais é que conseguimos alguma coisa neste Portugal

Quem são os particulares prejudicados? Estás a referir-te a certos políticos que compraram os terrenos julgando que o aeroporto iria para lá?

[Martins_Braz]

E aos particulares prejudicados?

Bem, estou mesmo a ver que só indo entupir os tribunais é que conseguimos alguma coisa neste Portugal

[TheTraveler]

Investimento 2008-08-28 00:05
Ota recebe 620 milhões para compensar perda do aeroporto
Um novo Hospital, mais centros de Saúde, ligação ao TGV e mais estradas são algumas das recompensas dadas pelo Governo aos autarcas da região.

Jaime Martins Alberto

Para compensar a ida do novo aeroporto para Alcochete em vez da Ota, o Governo vai fazer um investimento de mais de 620 milhões de euros nas autarquias da região Oeste: com novos hospitais, centros de saúde, linhas ferroviária com ligação ao TGV e a construção e recuperação de várias vias rodoviárias.

Segundo apurou o Diário Económico, estas são as principais medidas previstas no “Plano Compensatório” negociado nos últimos meses entre o Governo e a Associação de Municípios do Oeste e que deverá ser aprovado hoje na reunião de Conselho de Ministros. Um esforço financeiro que vai tocar a todos os ministérios.

Até ao final do ano, será decidido o local de construção do novo hospital Oeste Norte – que vai substituir as três unidades de Peniche, Alcobaça e Caldas da Rainha. O Estado vai investir 100 milhões de euros nesta obra. “Está previsto um hospital com cerca de 250 camas entre Alcobaça e Caldas da Rainha”, confirma ao Diário Económico o presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo. António Branco.

A hipótese de um segundo hospital na zona fica em aberto. O Governo comprometeu-se a estudar e decidir, também até ao final do ano, tanto esta, como outra possibilidade: a de requalificar o actual hospital de Torres Vedras – o que deverá ser o mais provável.

Certa é a construção de quatro novos centros de saúde (em Cadaval, Nazaré, Sobral de Monte Agraço e Alenquer) e que deverão começar a ser inaugurados a partir do próximo ano e até 2013. O plano prevê ainda melhoria de vários outros centros já existentes. Como os de Alcobaça e Santarém.

Outra das grandes ambições da região também será satisfeita. A Estradas de Portugal vai investir 290 milhões de euros em acessibilidades rodoviárias nesta zona. O principal esforço – de 200 milhões – será na IC9, que vai ligar a Nazaré a Tomar. Este troço integra a concessão Litoral-Oeste, que deverá estar pronto em 2011. Os restantes 90 milhões dividem-se em pequenas obras nas actuais estradas nacionais.

As linhas ferroviárias também vão sofrer uma revolução. Com um investimento total de 180 milhões de euros, o principal destaque vai para a linha do Oeste (entre a Figueira da Foz e Lisboa) que será completamente requalificada. Vai haver ainda uma linha nova, entre as Caldas da Rainha e Santarém, que permitirá ligar a primeira linha à do Norte. E que passará também por Rio Maior, onde será construída uma estação de TGV.

Mário Lino comprometeu-se ainda a realizar um estudo técnico financeiro para perceber a viabilidade de realizar outra ligação entre o novo aeroporto de Alcochete e o Cartaxo.

Com estas medidas, o Executivo procura recuperar os o prejuízo para a região de todos os investimentos planeados – e entretanto cancelados – no pressuposto de que o novo aeroporto seria construído na Ota. Depois de meses de discussão pública, um estudo co-financiado pela Confederação da Indústria Portuguesa e outros membros da sociedade civil – que apontou Alcochete como a solução mais viável – acabou por “forçar” o ministro Mário Lino a recuar na sua decisão inicial. “Em todo este processo, o Governo mostrou sempre um grande compromisso connosco”, diz o presidente da câmara de Azambuja, Joaquim Ramos, referindo-se às negociações dos últimos meses., que se mantiveram em segredo até hoje.

http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/ ... 58674.html


Não consigo achar normal o gastar-se 620milhões numa região só porque não vai lá ser feito um aeroporto. Vendo bem, há mais alguns milhares de localidades em que não vai ser feito aeroporto...