Crescimento da economia e taxa de desemprego
Se a forma de contabilizar o desemprego é a mesma o efeito permanece.
E de quem é a culpa de não haver emprego?
Existe uma relação provada entre aumento de funcionários publicos e perda de competitividade.
Existe uma relação entre falta de flexibilidade laboral e a falta de vontade de empregar.
Existe uma relação entre ineficiência do sistema judicial e fraco desempenho económico.
Existe também uma relação entre impostos elevados e baixo crescimento económico.
O governo não faz o que deve mas como tu sugeres deve fazer o que não deve que é interferir mais com as politicas de contratação das empresas? É por causa dessa mentalidade que o país vai a passos largos para o abismo e que os negócios não declarados abundam por este país. Quem é que tem vontade de trabalhar dentro da lei? Com governos assim estávamos todos melhor sem governo a desenvolver as nossas actividades sem pagar impostos e a única despesa era uma carabina para afastar os assaltantes.
E de quem é a culpa de não haver emprego?
Existe uma relação provada entre aumento de funcionários publicos e perda de competitividade.
Existe uma relação entre falta de flexibilidade laboral e a falta de vontade de empregar.
Existe uma relação entre ineficiência do sistema judicial e fraco desempenho económico.
Existe também uma relação entre impostos elevados e baixo crescimento económico.
O governo não faz o que deve mas como tu sugeres deve fazer o que não deve que é interferir mais com as politicas de contratação das empresas? É por causa dessa mentalidade que o país vai a passos largos para o abismo e que os negócios não declarados abundam por este país. Quem é que tem vontade de trabalhar dentro da lei? Com governos assim estávamos todos melhor sem governo a desenvolver as nossas actividades sem pagar impostos e a única despesa era uma carabina para afastar os assaltantes.
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Penso que não se deve tomar este estudo como base para o quer que seja, até porque é um estudo de 2005 e que refere os anos de 2001 até 2004/2005.
Acredito que o Estado perca alguns milhões em contribuiçãoes sociais, IVa e IRS/IRC com o desemprego, mas esse não é problema. O problema é que não existe trabalho para os trabalhadores.
Quem é que os emprega? É o estado? O Estado não pode obrigar as empresas a empregar quem quer que seja. O que o Governo pode fazer é incentivar as empresas a contratar mais trabalhadores pela via de incentivos a melhores condições empresariais...
Acredito que o Estado perca alguns milhões em contribuiçãoes sociais, IVa e IRS/IRC com o desemprego, mas esse não é problema. O problema é que não existe trabalho para os trabalhadores.
Quem é que os emprega? É o estado? O Estado não pode obrigar as empresas a empregar quem quer que seja. O que o Governo pode fazer é incentivar as empresas a contratar mais trabalhadores pela via de incentivos a melhores condições empresariais...
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Pata-Hari Escreveu:Não sei até que ponto essa justificação, por si só, justifica alguma coisa. Se reparares, nos últimos 5 anos tivemos taxas de desemprego sempre baixas (mais baixas ainda que agora).
Ok, então lê isto e perceberás porquê:
http://resistir.info/portugal/desemprego_3t2005.html
Pata-Hari este artigo é muito interessante.
Realmente a situação no nosso país é uma tristeza, mas o que é mais triste é que a relutância à mudança é conseguida com argumentos de cariz social. Quando não existe Estado social em Portugal, apenas Estado que boicota a economia e explora as pessoas.
Curioso é ver que o que o Estado perde em contribuições e descontos é mais do que aquilo que gasta em subsídios de desemprego.
Eu já tinha reparado que o valor dos subsídios de desemprego era baixo em relação às despesas do Estado e o ataque aos subsídios de desemprego foi mais uma manobra para distrair as atenções do verdadeiro problema.
O Reagan uma vez disse referindo-se ao Welfare State: "It takes for the needy and gives to the greedy" o que se passa em Portugal é a confirmação disto.
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Pata-Hari Escreveu:Silvaxico, tens acesso às estatisticas dos emigrantes dos ultimos anos? eu tenho ideia que tende a ser gente com formação académica acima da média. E tenho a ideia de que são uma percentagem pequena comparada com números históricos.
Pata, não, não tenho as estatísticas. Se calhar eram uma boa ajuda. Mas o que vejo por aqui (zona centro) é muita gente, principalmente sem formação académica superior, a emigrar.
A emigração de pessoal com formação académica dá-se mais daqui para Lisboa/Porto.
Pata-Hari Escreveu:A ideia que eu tenho é que os números terão caído por via de maior fiscalização e de maior exigência nos critérios para a manutenção desse estatuto.
Ou seja, em termos de gente a precisar/procurar emprego estamos na mesma ou pior. A forma de contabilizar é que "não apanha" esse facto.
Já agora, claro que sou a favor de mais fiscalização.
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Pata-Hari Escreveu:As vozes do contra têm sempre o beneficio de apontarem para algo que podemos não estar a ver. Ele pode não ter a razão toda do lado dele mas aponta-te algumas razões para os números*. E como tu não acreditas no pai natal e conheces a realidade do nosso país, já suspeitavas que era estranho nós sermos tão pobres e no entanto tão melhores que os paises ricos onde as diferenças sociais não se notavam tanto, certo?
* é igual aos price targets, se não entenderes de onde vêm os números o não olhares para o research com olho atento de quem vai identificar quais os pressupostos do price target, o número em si não te servirá para nada.
No eseencial, e mesmo que a justificação dos números seja real e plausivel, quando em compararação com outros números, de que vale, se não sabemos a origem de tais números (os dos outros países)?
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Pata-Hari Escreveu:Não, não teve nada a ver com o teu forçar que só me deixou irritada e a pensar que não vale mesmo a pena opinar porque quem lê, nem sabe entender o que leu. Poderias ter questionado sobre o que eu disse em vez de dizeres que eu não disse nada. É MUIIIITO diferente.
E o que acrescentei foi algo que depois reparei e que em nada teve a ver com a tua insistência em ignorar o que foi escrito. Aliás, desta vez só notaste porque escrevi num parágrafo longo em vez de ter escrito o mesmo em duas frases.
(conseguiste deixar-me de língua afiada - eu não acho isso uma cena nada simpática!!)
Tudo bem, nunca mais irei questinar a tua não-resposta, sob pena de não te deixar de língua afiada e altamente perigosa..

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As vozes do contra têm sempre o beneficio de apontarem para algo que podemos não estar a ver. Ele pode não ter a razão toda do lado dele mas aponta-te algumas razões para os números*. E como tu não acreditas no pai natal e conheces a realidade do nosso país, já suspeitavas que era estranho nós sermos tão pobres e no entanto tão melhores que os paises ricos onde as diferenças sociais não se notavam tanto, certo?
* é igual aos price targets, se não entenderes de onde vêm os números o não olhares para o research com olho atento de quem vai identificar quais os pressupostos do price target, o número em si não te servirá para nada.
* é igual aos price targets, se não entenderes de onde vêm os números o não olhares para o research com olho atento de quem vai identificar quais os pressupostos do price target, o número em si não te servirá para nada.
Pata-Hari Escreveu:Não sei até que ponto essa justificação, por si só, justifica alguma coisa. Se reparares, nos últimos 5 anos tivemos taxas de desemprego sempre baixas (mais baixas ainda que agora).
Ok, então lê isto e perceberás porquê:
http://resistir.info/portugal/desemprego_3t2005.html
Isto dos números tem sempre estas coisas. E depois há ainda as subjectividades ao analisar os números. Não tenho nada contra o Sr. Eugénio Rosa (até tenho lido com muito gosto alguns dos seus relatórios), mas ele é da oposição, de um sector revolucionário e perto dos trabalhadores.
Quando analisamos números entre países, corremos o risco de cometer enormes injustiças, já que cada país tem o seu método de contagem dos números. Será que o número real de desempregados nos outros países contempla esta situação relatada pelo Eugénio Rosa? Acho que ninguém sabe resposder..
Eu, sinceramente já não sou a favor dos números do INE, pois baseiam-se em estatísticas e não em factos reais (contrário dos Cetros de emprego - pena serem controlados pelo estado). Quando aos números do INE ainda acrescentamos mais algumas estatísticas, fica uma grande caldeirada....
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Não, não teve nada a ver com o teu forçar que só me deixou irritada e a pensar que não vale mesmo a pena opinar porque quem lê, nem sabe entender o que leu. Poderias ter questionado sobre o que eu disse em vez de dizeres que eu não disse nada. É MUIIIITO diferente.
E o que acrescentei foi algo que depois reparei e que em nada teve a ver com a tua insistência em ignorar o que foi escrito. Aliás, desta vez só notaste porque escrevi num parágrafo longo em vez de ter escrito o mesmo em duas frases
.
(conseguiste deixar-me de língua afiada - eu não acho isso uma cena nada simpática!!
)
E o que acrescentei foi algo que depois reparei e que em nada teve a ver com a tua insistência em ignorar o que foi escrito. Aliás, desta vez só notaste porque escrevi num parágrafo longo em vez de ter escrito o mesmo em duas frases

(conseguiste deixar-me de língua afiada - eu não acho isso uma cena nada simpática!!

Pata-Hari Escreveu:Ah, mas esqueci-me de dizer uma coisa. A razão pela qual a nossa taxa de desemprego é baixa face às outras economias é porque o nosso mercado de trabalho é extraordináriamente pouco flexivel e nossa lei laboral feita por quem se agarra a mitos económicos e de justiça social. Uma empresa que precise de despedir para sobreviver, vai à falencia porque não consegue despedir. Num país "mais normal", a empresa sobrevive mas despede alguém. É por isso que o desemprego varia mais em épocas de crise. Cá, preferimos por em causa o futuro crescimento da empresa (e o pib, porque a consequência da falta de eficiencia que isso gera reflecte-se directamente no PIB) e não despedir, do que deixar o mercado funcionar.
Aqui está uma justificação lógica e plausível, que concordo plenamente.
Afinal, sempre havia mais alguma coisa a acrescentar Pata...


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Não sei até que ponto essa justificação, por si só, justifica alguma coisa. Se reparares, nos últimos 5 anos tivemos taxas de desemprego sempre baixas (mais baixas ainda que agora).
Ok, então lê isto e perceberás porquê:
http://resistir.info/portugal/desemprego_3t2005.html
Ah, mas esqueci-me de dizer uma coisa. A razão pela qual a nossa taxa de desemprego é baixa face às outras economias é porque o nosso mercado de trabalho é extraordináriamente pouco flexivel e nossa lei laboral feita por quem se agarra a mitos económicos e de justiça social. Uma empresa que precise de despedir para sobreviver, vai à falencia porque não consegue despedir. Num país "mais normal", a empresa sobrevive mas despede alguém. É por isso que o desemprego varia mais em épocas de crise. Cá, preferimos por em causa o futuro crescimento da empresa (e o pib, porque a consequência da falta de eficiencia que isso gera reflecte-se directamente no PIB) e não despedir, do que deixar o mercado funcionar.
Pata-Hari Escreveu:Pinto, queres que acrescente mais o quê??? é exactamente o que eu escrevi. Posso escrever a mesmissima coisa em 10 parágrafos mas resume-se a isso mesmo, está lá tudo. A unica razão plausivel para haver quebra de números de desemprego numa economia que cresce miseravelmente é ter-se cortado nos critérios de contagem de números de desemprego.
Até porque isso é consistente com o objectivo da descida do déficit.
Não queres forçar ninguém, no entanto usas frases exactamente como "não queres forçar ninguem" e repetiste já neste tópico muitas vezes que seria normal alguém dar a sua opinião e mostras-te chocado que ninguém dê mais opiniões. E não lês ou ignoras o conteúdo do que te é dito.
Tudo bem Pata, não vou discutir o "disse que disse".
Já percebi a tua opinião: como há mais fiscalização, os critérios de contagem são mais apertados e o desemprego caiu.
Não sei até que ponto essa justificação, por si só, justifica alguma coisa. Se reparares, nos últimos 5 anos tivemos taxas de desemprego sempre baixas (mais baixas ainda que agora).
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Mas portugal não é um país fechado á imigração, por isso, o caso do japão não se palica.
Quanto á Suécia, é verdade que eles têm uma elevada taxa de desemprego, não sei se será tanto (16%), penso já ter ouvido qualquer coisa sobre a diminuição data taxa de desemprego naquele país. Como dizes, lá também existem muitos funcionários públicos e mesmo assim a taxa de desemprego é elevada.
Se olharmos para os países de leste da europa, esses também têm altas taxas de desemprego, mas não me admira, pois ainda há pouco tempo entraram na UE. Em alguns deles está a ser feito um esforço para diminuir a taxa de desemprego.
Agora, comparando Portugal com alguns dos nosso vizinhos (espanha, por exemplo), nós temos menos crescimento e taxas de desemprego mais baixas. Como somos um paíus pequenos em que uma grande parte trabalho para o estado, esta é uma axplicação. Mas será a única? Penso que não.
A verdade é que, se grande parte da produção não é declarada, logo a real produção de Portugal não é aquela que é retratada pelos números... o que implica que a economia não estará tão mal quanto isso, e é sufuciente para gerar alguns empregos...
Quanto á Suécia, é verdade que eles têm uma elevada taxa de desemprego, não sei se será tanto (16%), penso já ter ouvido qualquer coisa sobre a diminuição data taxa de desemprego naquele país. Como dizes, lá também existem muitos funcionários públicos e mesmo assim a taxa de desemprego é elevada.
Se olharmos para os países de leste da europa, esses também têm altas taxas de desemprego, mas não me admira, pois ainda há pouco tempo entraram na UE. Em alguns deles está a ser feito um esforço para diminuir a taxa de desemprego.
Agora, comparando Portugal com alguns dos nosso vizinhos (espanha, por exemplo), nós temos menos crescimento e taxas de desemprego mais baixas. Como somos um paíus pequenos em que uma grande parte trabalho para o estado, esta é uma axplicação. Mas será a única? Penso que não.
A verdade é que, se grande parte da produção não é declarada, logo a real produção de Portugal não é aquela que é retratada pelos números... o que implica que a economia não estará tão mal quanto isso, e é sufuciente para gerar alguns empregos...
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Pinto, queres que acrescente mais o quê??? é exactamente o que eu escrevi. Posso escrever a mesmissima coisa em 10 parágrafos mas resume-se a isso mesmo, está lá tudo. A unica razão plausivel para haver quebra de números de desemprego numa economia que cresce miseravelmente é ter-se cortado nos critérios de contagem de números de desemprego.
Até porque isso é consistente com o objectivo da descida do déficit.
Não queres forçar ninguém, no entanto usas frases exactamente como "não queres forçar ninguem" e repetiste já neste tópico muitas vezes que seria normal alguém dar a sua opinião e mostras-te chocado que ninguém dê mais opiniões. E não lês ou ignoras o conteúdo do que te é dito.
Até porque isso é consistente com o objectivo da descida do déficit.
Não queres forçar ninguém, no entanto usas frases exactamente como "não queres forçar ninguem" e repetiste já neste tópico muitas vezes que seria normal alguém dar a sua opinião e mostras-te chocado que ninguém dê mais opiniões. E não lês ou ignoras o conteúdo do que te é dito.
Eu não acho estranho já que as pessoas a trabalhar para o Estado estão empregadas. Além disso eu não tenho noção do que se passa nos outros países em termos de negócios e rendimentos não declarados. Em Itália ou Espanha pode acontecer a mesma coisa que em Portugal e o desmprego continua a ser o mesmo.
Já agora há uns anos li um artigo sobre a Suécia e a taxa de desemprego real segundo um estudo feito é 16% acontece que o governo Sueco não entra em linha de conta com certas coisas estamos a falar num país aonde uma boa parte da população trabalha para o Estado, mais do que em Portugal. Por isso estas coisas na prática podem ser muito confusas.
O Japão tem uma taxa de desemprego baixa e tem tido um crescimento económico baixo, acontece que é um país fechado à imigração e com forte envelhecimento da população. Pode ser que esse factor tambem pese no nosso país, refiro-me ao envelhecimento da população ou até a taxa de imigração.
Já agora há uns anos li um artigo sobre a Suécia e a taxa de desemprego real segundo um estudo feito é 16% acontece que o governo Sueco não entra em linha de conta com certas coisas estamos a falar num país aonde uma boa parte da população trabalha para o Estado, mais do que em Portugal. Por isso estas coisas na prática podem ser muito confusas.
O Japão tem uma taxa de desemprego baixa e tem tido um crescimento económico baixo, acontece que é um país fechado à imigração e com forte envelhecimento da população. Pode ser que esse factor tambem pese no nosso país, refiro-me ao envelhecimento da população ou até a taxa de imigração.
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Woodhare Escreveu:Mas como disseste o excesso de funcionários públicos também conta e depois todos esses esquemas que vão sendo arranjados pelo Estado para ir empregando pessoas ainda que de forma precária.
É verdade que o número de funcionários públicos pesa na baixa taxa de desemprego. Mesmo assim, estamos a falar de uma das piores economias da europa e ao mesmo tempo um dos países com mais baixa taxa de desemprego. Apenas os países nórdicos, onde a economia cresce a 4, 5 e 6% ao ano, conseguem taxas de desemprego mais baixas do que a nossa.
Por isso, considerio esquisito esta relação ser tão diferente dos outros países,não obstante o excesso de funcionários públicos.
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Não existe grande coisa a dizer sobre isso porque o Okun já disse tudo.
http://en.wikipedia.org/wiki/Okun's_law
http://en.wikipedia.org/wiki/Okun's_law
Editado pela última vez por Woodhare em 15/8/2008 11:50, num total de 1 vez.
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Pata-Hari Escreveu:Pinto, eu já escrevi a minha opinião num post ainda anterior, tu é que não a leste e continuaste a pedir opiniões como fizeste ao longo do tópico todo enquanto as pessoas disseram o que pensavam. Mais não dá para fazer.
Pata, não quero forçar

Apenas gostava de ver mais debate sobre este tema.
A única coisa que disseste sobre o tema foi:
A ideia que eu tenho é que os números terão caído por via de maior fiscalização e de maior exigência nos critérios para a manutenção desse estatuto
Sobre o tema (repara no título do tema),ainda não te vi falar. Diz -me onde escreveste a tua opinião sobre a relação entre taxa de desemprego e produtividade...
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Mas como disseste o excesso de funcionários públicos também conta e depois todos esses esquemas que vão sendo arranjados pelo Estado para ir empregando pessoas ainda que de forma precária.
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Bom dia a todos,
Continua toda a gente a falar do desemprego, quando o que realmente interessa são os números do emprego e estes sim foram muito positivos. Quanto ao resto, não me parecem grande coisa, se não vejamos. Crescemos cerca de 0,4% relativamente ao 1º trimestre, ora é preciso não esquecer que no primeiro trimestre o PIB caiu 0,2% (se a memória não me falha). Como é óbvio é mais fácil crescer quando a base é menor do que o contrário. Mas para não me estar a alongar muito nesta discussão apenas refiro um dado que me parece esclarecedor. A Espenha que está, e vai continuar a estar, numa das maiores crises da sua história teve um crescimento homólogo de 1,8%!!!! e nós 0,9%. Penso que isto diz tudo.
Todo o crescimento abaixo de 2% não é verdadeiramente crescimento, digam o marketers aquilo que quiserem.
Ab e bons negócios
Continua toda a gente a falar do desemprego, quando o que realmente interessa são os números do emprego e estes sim foram muito positivos. Quanto ao resto, não me parecem grande coisa, se não vejamos. Crescemos cerca de 0,4% relativamente ao 1º trimestre, ora é preciso não esquecer que no primeiro trimestre o PIB caiu 0,2% (se a memória não me falha). Como é óbvio é mais fácil crescer quando a base é menor do que o contrário. Mas para não me estar a alongar muito nesta discussão apenas refiro um dado que me parece esclarecedor. A Espenha que está, e vai continuar a estar, numa das maiores crises da sua história teve um crescimento homólogo de 1,8%!!!! e nós 0,9%. Penso que isto diz tudo.
Todo o crescimento abaixo de 2% não é verdadeiramente crescimento, digam o marketers aquilo que quiserem.

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Re: Crescimento da economia e taxa de desemprego
Woodhare Escreveu:pinto80 Escreveu:
Eu tenho uma opinião própria acerca destes números: somos dos países que mais fogem ao fisco, logo muita da nossa produção não é declarada, o que se reflete, na pouca produção, que em parte é disfarçada pela fuga ao fisco. É uma opinião pessoal, mas que, a meu ver, explica parte destes números....
É que faz todo o sentido que a taxa de desemprego acompanhe a pouca produtividade...
Já me tinha passado isso pela cabeça.
Pelo menos não faz muito sentido que países que até tem tido um desempenho, em muito, superior ao nosso (Espanha, Reino Unido, etc) tenham taxas de desemprego muito maiores do que a nossa.
Uma economia em expansão - que não é o caso da nossa - gera muito mais emprego do que uma economia em estagnação..
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Pata-Hari Escreveu:Pinto, não é preciso ser-se economista para se poder olhar criticamente para números. E alguns economistas já deram opinião aqui e em diversos lugares.
Ou queres que as pessoas assinem "XPTO - economista"? esquece os titulos académicos e olha para a argumentação. Como em tudo, o facto de se ser economista não significa que os comentários sejam melhores que os de um médico, engenheiro ou pedreiro.
Claro que sim. Pata, e a tua opinião sobre a minha tese da relação que existe entre a taxa de desemprego e a taxa do crescimento do PIb é....?
Que opinião tens sobre esta diferença absurda entre o crescimento da economia portuguesa e taxa de desemprego anómala..
Como pode uma economia tão fraca!! conseguir gerar tantos empregos?
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