On topic: Tiroteio em Loures,
É um tipo de problema que irá agravar-se , em Portugal e na Europa, com consequencias imprevisiveis, basta ver quem ganhou a Camara de Roma, e é curioso em que o principal problema é dos ciganos romenos que assaltam os turistas.
O problema é ser um fenomeno que pode alastrar a toda Europa, e os Europeus sabem que estas democracias , não tem capacidade para resolver o problema, e estão criar um ambiente ideal, para partidos radicais tomarem o poder em alguns países e se crise toma grandes proporções , as condições estão criadas, basta ver o que aconteceu na Bosnia.
O problema é ser um fenomeno que pode alastrar a toda Europa, e os Europeus sabem que estas democracias , não tem capacidade para resolver o problema, e estão criar um ambiente ideal, para partidos radicais tomarem o poder em alguns países e se crise toma grandes proporções , as condições estão criadas, basta ver o que aconteceu na Bosnia.
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Acho que um dos grandes incentivadores do agarvamento da violençia, é o novo código penal.
Apesar de serem apanhados a roubar em flagrante, traficar, posse de armas...ninguem vai preso. Aguardam cá fora e continuam com o tipo de vida habitual e ainda gozam com a policia.
Outro é sem duvida a comunicação social.
Qual foi o interesse da TVI em passar as imagens do Célé a ser morto á seis anos?
E no final da reportagem o tom ironico da Manuela Moura Gudes a dizer que ninguem do GOE quis comentar.
Qual é a posição da comunicação social? Aprova a violençia ou a segurança dos cidadãos.
Apesar de serem apanhados a roubar em flagrante, traficar, posse de armas...ninguem vai preso. Aguardam cá fora e continuam com o tipo de vida habitual e ainda gozam com a policia.
Outro é sem duvida a comunicação social.
Qual foi o interesse da TVI em passar as imagens do Célé a ser morto á seis anos?
E no final da reportagem o tom ironico da Manuela Moura Gudes a dizer que ninguem do GOE quis comentar.
Qual é a posição da comunicação social? Aprova a violençia ou a segurança dos cidadãos.
Um abraço e bons negócios.
Artur Cintra
Artur Cintra
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O primeiro passo para a integração social é as pessoas quererem se integrar. Mas ha pessoas que se vêm como os eternos "coitadinhos" e depois nunca saiem da..... (desculpem o termo que não utilizei).
Os português quando imigraram/imigram dão-lhe uma casa? Um subsídio? Dá-se uma mão, quere-se um braço e depois acontece este ciclo de pobreza humana. Se dessem menos "ajudas", provavelmente as pessoas ajudavam-se de uma forma mais correcta.
Os português quando imigraram/imigram dão-lhe uma casa? Um subsídio? Dá-se uma mão, quere-se um braço e depois acontece este ciclo de pobreza humana. Se dessem menos "ajudas", provavelmente as pessoas ajudavam-se de uma forma mais correcta.
Cumprimentos
Tiroteio na Quinta da Fonte 2008-07-14 00:05
Violência nos bairros da capital pode agravar-se
O ordenamento do território é uma das causas. A lentidão da Justiça e a crise económica também.
Gonçalo Venâncio
Não têm sido tempos fáceis para Rui Pereira. Depois das mortes na noite do Porto, da onda de assaltos a bombas de gasolina, da invasão de uma esquadra de polícia em Moscavide e da violência no bairro Seis de Maio, o titular da pasta da Administração Interna vê-se agora confrontado com mais um caso com ingredientes explosivos: clivagens étnicas e muitas armas de fogo num cenário de guetização às portas de Lisboa.
No bairro Quinta da Fonte, em Loures, os moradores envolveram-se sexta-feira num tiroteio que, nas palavras do líder do CDS-PP, Paulo Portas, fez “lembrar Beirute”. A situação preocupa o Gabinete Coordenador de Segurança (GCS), o Governo não apresentou até agora qualquer medida em concreto e a estatégia para já adoptada - reforço do policiamento - está longe de ser suficiente. É necessária “intervenção do poder político”, admite o general Leonel Pontes, coordenador do GCS.
O CDS vai pedir explicações ao ministro no Parlamento mas, enquanto espera pela ida a São Bento, Rui Pereira deixou um aviso aos prevaricadores e uma promessa aos portugueses: “Aos autores desses actos faço um sério aviso: tudo faremos para os identificar e leva-los à justiça”.
A polícia inundou o bairro, mas o clima de tensão continua no ar. A presença da PSP não será a solução para os problemas dos bairros violentos da grande Lisboa. “Isto [a violência] não vai parar. São os sinais de pequenas granadas de mão a estoirar até que haja uma grande explosão como a que aconteceu em Paris”, adverte Francisco Moita Flores. Acontecimentos que mostram o lado mais negro de cidades que cresceram sem preocupação com o planeamento urbano e descurando políticas de integração social. Assim, estes acontecimentos não são propriamente uma novidade para Moita Flores. “São uma réplica, são manifestações que se vêm repetindo e que têm que ver com fenómenos de auto-exclusão e guetização que formam estas pequenas ilhas”, considera o presidente da Câmara Municipal de Santarém e criminologista. A solução passa pelo poder político. O que deve, então, ser feito?
“Não é possível programar Lisboa, Almada, Loures de forma isolada. É urgente reforçar os poderes intermédios entre Governo e autarquias e reconhecer a autonomia da metrópole”, considera Moita Flores.
Já André Freire, destaca o funcionamento da justiça como estando na base dos fenómenos violentos. “A justiça, ou porque leva muito tempo a produzir decisões ou porque não apura responsáveis, cria um sentimento de crise de autoridade do Estado.” Um incentivo à criminalidade porque “o aparelho policial/judicial não é capaz ou tem dificuldade em punir”, acrescenta o investigador do Centro de Investigação e Estudos de Sociologia do ISCTE.
Quando se vivem tempos de crise, as “baixas condições socio-económicas” são outra explicação para o fenómeno da criminalidade em geral.
http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/ ... 45633.html
Violência nos bairros da capital pode agravar-se
O ordenamento do território é uma das causas. A lentidão da Justiça e a crise económica também.
Gonçalo Venâncio
Não têm sido tempos fáceis para Rui Pereira. Depois das mortes na noite do Porto, da onda de assaltos a bombas de gasolina, da invasão de uma esquadra de polícia em Moscavide e da violência no bairro Seis de Maio, o titular da pasta da Administração Interna vê-se agora confrontado com mais um caso com ingredientes explosivos: clivagens étnicas e muitas armas de fogo num cenário de guetização às portas de Lisboa.
No bairro Quinta da Fonte, em Loures, os moradores envolveram-se sexta-feira num tiroteio que, nas palavras do líder do CDS-PP, Paulo Portas, fez “lembrar Beirute”. A situação preocupa o Gabinete Coordenador de Segurança (GCS), o Governo não apresentou até agora qualquer medida em concreto e a estatégia para já adoptada - reforço do policiamento - está longe de ser suficiente. É necessária “intervenção do poder político”, admite o general Leonel Pontes, coordenador do GCS.
O CDS vai pedir explicações ao ministro no Parlamento mas, enquanto espera pela ida a São Bento, Rui Pereira deixou um aviso aos prevaricadores e uma promessa aos portugueses: “Aos autores desses actos faço um sério aviso: tudo faremos para os identificar e leva-los à justiça”.
A polícia inundou o bairro, mas o clima de tensão continua no ar. A presença da PSP não será a solução para os problemas dos bairros violentos da grande Lisboa. “Isto [a violência] não vai parar. São os sinais de pequenas granadas de mão a estoirar até que haja uma grande explosão como a que aconteceu em Paris”, adverte Francisco Moita Flores. Acontecimentos que mostram o lado mais negro de cidades que cresceram sem preocupação com o planeamento urbano e descurando políticas de integração social. Assim, estes acontecimentos não são propriamente uma novidade para Moita Flores. “São uma réplica, são manifestações que se vêm repetindo e que têm que ver com fenómenos de auto-exclusão e guetização que formam estas pequenas ilhas”, considera o presidente da Câmara Municipal de Santarém e criminologista. A solução passa pelo poder político. O que deve, então, ser feito?
“Não é possível programar Lisboa, Almada, Loures de forma isolada. É urgente reforçar os poderes intermédios entre Governo e autarquias e reconhecer a autonomia da metrópole”, considera Moita Flores.
Já André Freire, destaca o funcionamento da justiça como estando na base dos fenómenos violentos. “A justiça, ou porque leva muito tempo a produzir decisões ou porque não apura responsáveis, cria um sentimento de crise de autoridade do Estado.” Um incentivo à criminalidade porque “o aparelho policial/judicial não é capaz ou tem dificuldade em punir”, acrescenta o investigador do Centro de Investigação e Estudos de Sociologia do ISCTE.
Quando se vivem tempos de crise, as “baixas condições socio-económicas” são outra explicação para o fenómeno da criminalidade em geral.
http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/ ... 45633.html
As decisões fáceis podem fazer-nos parecer bons,mas tomar decisões difíceis e assumi-las faz-nos melhores.
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- Registado: 26/11/2004 23:00
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http://sic.aeiou.pt/online/scripts/2007 ... x?videoId={5566CDDE-BEE1-4513-8307-671CC2BBF689}
Vende ao som dos tambores e compra ao som dos canhões...
Isto para não falar de outras situações que lucram com a insegurança: estou-me a lembrar do negócio chorudo dos colégios privados...
Para estes é conveniente que as escolas públicas sejam o mais inseguras possível. Sem policiamento, etc.
Assim terão mais clientes.
Para estes é conveniente que as escolas públicas sejam o mais inseguras possível. Sem policiamento, etc.
Assim terão mais clientes.
Editado pela última vez por redhot em 13/7/2008 11:23, num total de 1 vez.
Monkey Trader
"Mais vale estar mais ou menos certo do que exactamente errado." [Warren Buffett]
"Mais vale estar mais ou menos certo do que exactamente errado." [Warren Buffett]
Meus caros...Tem de ser mais astutos...E tentar perceber o fenómeno global e não olhar apenas para este acto que faz parte de um conjunto muitíssimo complexo...
Porque é que as polícias não actuam (nesta e noutras situações)?
Porque é que os polícias estão enfiados dentro das esquadras?
Resposta:
Lobby das empresas de segurança meus caros.
Muitas das empresas privadas de segurança são controladas por militares de alta patente que têm também ligações às polícias...
O que é conveniente é que as polícias fiquem nas suas esquadras para abrir espaço às empresas de segurança privada.
Nestas empresas de segurança tempos os vários serviços e segurança a cobrar: vigilância presencial, vigilância electrónica (CCTV's, alarmes, etc.).
Qual camorra napolitana ou máfia siciliana...Aqui temos máfia legalizada a quem temos de pagar factura...
E as polícias quietinhas e caladinhas senão zás!!!!...

Porque é que as polícias não actuam (nesta e noutras situações)?
Porque é que os polícias estão enfiados dentro das esquadras?
Resposta:
Lobby das empresas de segurança meus caros.
Muitas das empresas privadas de segurança são controladas por militares de alta patente que têm também ligações às polícias...
O que é conveniente é que as polícias fiquem nas suas esquadras para abrir espaço às empresas de segurança privada.
Nestas empresas de segurança tempos os vários serviços e segurança a cobrar: vigilância presencial, vigilância electrónica (CCTV's, alarmes, etc.).
Qual camorra napolitana ou máfia siciliana...Aqui temos máfia legalizada a quem temos de pagar factura...
E as polícias quietinhas e caladinhas senão zás!!!!...



Monkey Trader
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Economista33 Escreveu:Somos o 7º país mais seguro do MUNDO!
Abr
Quem nos colocou nesse patamar dever sofrer de perturbações mentais. Acredito que neste momento até possamos atingir também no campo da segurança a cauda da Europa.
O que nós assistimos foi a um verdadeiro FAR-WEST ao estilo iraquiano.......onde a policia identifica os autores dos disparos na noite anterior e depois os coloca cá fora. Em plena época de férias e de turismo, não existe melhor cartão de visita do que este espectáculo, o Turismo agradece e os Portugueses também !!!!
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Análises Técnicas de activos cotados em Wall Street. Os artigos do AC Investor podem também ser encontrados diariamente nos portais financeiros, Daily Markets, Benzinga, Minyanville, Solar Feeds e Wall Street Pit, sendo editor e contribuidor. Segue-me também no Twitter : http://twitter.com/#!/ACInvestorBlog e subscreve a minha newsletter.
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Re: On topic: Tiroteio em Loures,
bboniek00 Escreveu:que Futuro para um Pais que caiu nas maos da Desordem ?
Que Direitos para os que nao respeitam o Direito ?
Mas afinal o que ee isto a que chamam Portugal ?
Concordo contigo, este pais caiu definitivamente na desordem...
Afinal, os Policias portugueses não podem fazer mais pois o propio codigo do precesso penal/codigo penal não deixam... Isto sem contar com directivas internas das forças a proibir isto e aquilo...
E é o que se vê...
Abraço
Vende ao som dos tambores e compra ao som dos canhões...
On topic: Tiroteio em Loures,
que Futuro para um Pais que caiu nas maos da Desordem ?
Que Direitos para os que nao respeitam o Direito ?
Mas afinal o que ee isto a que chamam Portugal ?
Que Direitos para os que nao respeitam o Direito ?
Mas afinal o que ee isto a que chamam Portugal ?


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