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Caldeirão da Bolsa

Deixem-se de fatalismos!!!

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Woodhare » 22/5/2008 11:10

mercurius lusitani Escreveu:
Em Portugal, eu já ouvi uma empregada de limpeza gabar-se para as colegas que agora tinha tido que comprar um carro à filha porque ela saía da faculdade muito tarde e não conseguia ir as aulas de equitação... para grande apreciação e inveja das colegas de trabalho... MEU DEUS! anda a mãe a limpar sanitas para a filha passear de carro e a cavalo! É o país que temos... "a vida está cara".

Portugal é um país subqualificado na Europa e as pessoas vivem na ilusão proporcionada pela bolha de consumo baseada nos baixos juros e na venda de tudo o que vale dinheiro no país ao estrangeiro. Agora está-se a acabar a mama... entre mortos e feridos alguém se salvará. Tem que ser mesmo assim, são as dores de parto para poder nascer uma sociedade desenvolvida.




Concordo absolutamente com o teu comentário. Aqui há uns tempos ouvi dois finalistas de uma escola profissional de técnico hospitalar, pelo que percebi, em que a aluna se queixava que para realizar o seu sonho de ter uma casa e viajar para o estrangeiro tinha que ganhar mais de 280 contos ou algo do género por mês e que para isso tinha que ficar efectiva num Hospital. Mas agora era dificil e a culpa era do "ministro" que estava a estragar isto tudo. O mais espantoso foi descobrir que estavam a receber uma bolsa de estudo bastante elevada para frequentarem a dita escola.
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por Rics » 21/5/2008 13:31

Prefácio de um livro muito bom escrito já no princípio do século XX ("The Master Key System"):

Some men seem to attract success, power, wealth, attainment, with very little conscious effort; others conquer with great difficulty; still others fail altogether to reach their ambitions, desires and ideals. Why is this so: Why should some men realize their ambitions easily, others with difficulty, and still others not at all? The cause cannot be physical, else the most perfect men, physically, would be the most successful. The difference, therefore, must be mental - must be in the mind; hence mind must be the creative force, must constitute the sole difference between men. It is mind, therefore, which overcomes environment and every other obstacle in the path of men.

When the creative power of thought is fully understood, its effect will be seen to be marvelous. But such results cannot be secured without proper application, diligence, and concentration. The student will find that the laws governing in the mental and spiritual world are as fixed and infallible as in the material world. To secure the desired results then, it is necessary to know the law and to comply with it. A proper compliance with the law will be found to produce the desired result with invariable exactitude. The student who learns that power comes from within, that he is weak only because he has depended on help from outside, and who unhesitatingly throws himself on his own thought, instantly rights himself, stands erect, assumes a dominant attitude, and works miracles.

It is evident, therefore, that he who fails to fully investigate and take advantage of the wonderful progress which is being made in this last and greatest science, will soon be as far behind as the man who would refuse to acknowledge and accept the benefits which have accrued to mankind through an understanding of the laws of electricity.


Of course, mind creates negative conditions just as readily as favorable conditions, and when we consciously or unconsciously visualize every kind of lack, limitation and discord, we create these conditions; this is what many are unconsciously doing all the time.

 
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por Camisa Roxa » 21/5/2008 12:51

The invisible actors who had always been responsible for the regeneration of capitalism, who took risks and brought forth new firms to propagate new, better goods and services, slowly emerged from behind the edifice of economic theory that had ignored their role. Today we know of Fred Smith, Steve Jobs, Bill Gates, Michael Dell, and Sergey Brin. We use their suddenly irreplace able innovations, and celebrate their ingenious creativity. Large numbers of us work in their firms or in new firms that could not exist but for FedEx or eBay. Our children aspire to be entrepreneurs who create new businesses, not middle managers who spend 40 years climbing the ranks of either corporate or public bureaucracies.

This was the third focus of Schumpeter’s lifework: the importance of human initiative by individuals who risked all in pursuit of personal gain, but in so doing operated for the good of the economy. These were his entrepreneurs, the “moving economic force” behind the process of creative destruction.
They ignored old strictures and pushed aside the received ways of doing things and ordering markets, fearlessly setting themselves to the task of disturbing giant corporations by creating new competition. An innovation means nothing, he wrote, without the “forceful personality [and] activity of a leader” that “pushes [the innovation] through” to reality, always conscious of the risks of disgrace, bankruptcy, and failure. Without these entrepreneurs, Schumpeter’s economic heroes, there could be no growth.


via 25centimetrosdeneves.blogspot.com
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por habanero04 » 21/5/2008 10:36

Camisa Roxa Escreveu:
habanero04 Escreveu:esse Che fez mais por um povo do que tu e a maioria dos portugueses alguma vez faram por Portugal. Se quiseres troco o meu avatar actual pelo do Fidel, o que nunca faria era trocá-lo por um personagem do dito país mais democrático do mundo..


uau, ainda há quem glorifique ditaduras onde o povo vive na miséria, onde o povo foge em balsas pelo mar fora (para a tão odiada América! coitadinhos dos cubanos que fogem, são mesmo estúpidos!), onde há execuções sumárias, onde não há liberdade de expressão

deduzo que a Venezuela também seja um modelo de democracia, não?

e pelo contrário, uma democracia como os EUA é vilipendiada?


Cada um apresenta os argumentos que quer e que lhe dão mais jeito, mas se quiseres seguir um conselho acho que devias estudar a história de Cuba e já agora pega na trouxa e vai lá ver com os teus próprios olhos.

Ficam aqui dois mapas para dares uma vista de olhos:
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/78/Percentage_population_undernourished_world_map.PNG
http://en.wikipedia.org/wiki/Image:UN_Human_Development_Report_2007_%282%29.svg

Já vi que para ti essa tal "democracia" dos States é um exemplo a seguir, tal como também devem ser as políticas do Sr. Bush e restante pandilha. Para mim não é. Sou contra a guerra no Iraque, e ainda hoje estou à espera das "sebastiânicas" provas que serviram de motivo à invasão daquele país. Quem deveria ter sido pendurado na corda era o Bush, não o Saddam.
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por atomez » 21/5/2008 1:32

Num país onde a realidade é assim quem é que precisa de fatalismos e anedotas?

Sexo, mentiras e vingança no julgamento de Fátima Felgueiras

Almeida Lopes, juiz- conselheiro jubilado e primo de Fátima Felgueiras, afirmou ontem em tribunal que o processo "saco azul" de Felgueiras resultou de uma vingança passional, porque os arguidos Joaquim Freitas e Horácio Costa, denunciantes do caso, estavam apaixonados e queriam manter relações sexuais com a autarca.

Assumindo-se como "conselheiro jurídico" da prima, na altura em que rebentou a polémica, o também ex-Presidente do Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto, relatou, ao longo de duas horas, confidências de uma conversa alegadamente tida com Joaquim Freitas, em Mindelo, (Vila do Conde) onde ambos possuem casa de praia. Nessas conversas, disse o magistrado, Joaquim Freitas "abriu-se todo". "Estava profundamente apaixonado pela minha prima com quem pretendia ter relações íntimas".

Confidências

"Sempre me cheirou que havia ali questões sentimentais, de sexualidade", disse a testemunha, invocando a sua condição de "especialista e seguidor" de Freud (o neurologista austríaco a quem é atribuída a paternidade da psicanálise). Logo nos primeiros parágrafos da carta anónima que deu origem a este julgamento, alusivos a uma relação amorosa entre Fátima e Júlio Faria, Almeida Lopes diz que está implícita a ideia de vingança sexual. "Sou freudiano e estudei Direito Canónico e Psicologia e percebe-se bem que este é o fio condutor de todo este caso", alegou ao relatar várias tentativas de aproximação de Freitas a Fátima Felgueiras.

Almeida Lopes assumiu que, no Verão de 2000, combinou um jantar entre Freitas e Fátima Felgueiras, no Ipanema Park, no Porto, em que o industrial se comprometera a assinar uma declaração ilibando Fátima. "Joaquim Freitas achava que por ser o homem mais rico de Felgueiras sentia-se no direito de andar com a primeira dama. Teve um comportamento psicopático", frisou.

A testemunha revelou que Joaquim Freitas lhe garantiu ter mentido à Judiciária, que Fátima Felgueiras "não sabia nada do que se estava a passar" e que "eles queriam apenas tirar a senhora da Câmara". O encontro não aconteceu porque Fátima Felgueiras recusou, explicou.

A testemunha explicou ainda que Joaquim Freitas reconheceu que quem conduzia a investigação era Horácio Costa e que "a Judiciária andava a reboque" porque este se comportava como inspector. Retomando sempre princípios de Freud, a testemunha não tem dúvidas "Ele [Horácio Costa] também a queria".

Indignação

Costa refutou todas as acusações dizendo que nunca se sentiu arrependido de nada. "Só fui colaborador da Polícia Judiciária para apurar a verdade e nunca a Polícia Judiciária me prometeu nada. Fui constituído arguido a pedido da doutora Fátima Felgueiras e nunca me serviria de um familiar para me defender em Tribunal", disse. "É vergonhoso que um juiz-conselheiro se preste a este papel! É uma história inventada e sinto vergonha de ser português ", alegou, por seu turno, Joaquim Freitas.

Considerado testemunha fulcral da defesa de Fátima Felgueiras, Almeida Lopes começou por afirmar que uma simples conversa com Joaquim Freitas, no Verão de 2000, tornou-se numa "calamidade" para a sua vida e pôs fim à carreira de magistrado.

À tarde, Fátima Felgueiras pediu para abordar a questão passional. Disse que dias depois de ter sido pública a polémica do "saco azul" foi procurada pelo pai de Joaquim Freitas, que lhe pediu desculpa pelo comportamento do filho. Alegou que as questões amorosas são complicadas. Fátima Felgueiras acusou ainda Joaquim Freitas de, nessa altura, "afogar mágoas de amor" em tascas e cafés de Felgueiras.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
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por J.Smith » 21/5/2008 1:24

:lol: :lol: :lol: :lol: :lol:

Isto de um gajo estar a estudar e fazer uma pausa para ver se aprende alguma coisa no caldeirao (pois, porque para ali so estou a ver navios) e ter logo uma liçao sobre as hienas em Africa é muita à frente! :lol: :lol: :lol:

Continua Professor Mech estas contratado.

Um abraço
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por Thunder » 21/5/2008 1:15

Só mesmo tu Mech, pra me pores a rir em plena noite de trabalho.... :P

Um abraço :)
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por The Mechanic » 21/5/2008 1:10

Eagle Eye 2002
PS: Força, continuemos a melhorar a nossa auto-estima global e o nosso nivel de pro-actividade!


Eagle Eye 2002 ,
Eu acho muito louvável essa da auto-estima global e pro-actividade e mais não sêi quê ... a sério ! É como a paz mundial e o fim da fome no mundo .São idéias de louvar . Mas ...



Sabes a anedota da Hiena ...!?

Eu vou-te contar ( devidamente censurada ):


A Professora em plena aula de biologia:
- A hiena é um animal que vive no centro de África, é necrófaga, reproduz-se uma vez ao ano e emite uma vocalização similar ao som do homem ao rir-se .

E agora vamos lá ver... Pedrinho, percebeste a explicação ?

- Oh, sim senhora professora, a hiena é um animal que vive no centro de Africa , é necrófaga , faz amor uma vez ao ano e emite uma vocalização similar ao som do homem ao rir-se .

- Muito bem, Pedrinho. Vamos lá ver tu, Nelinho...

- A hiena vive longe, algures em África, come carne podre, curte uma vez ao ano e ri-se como o homem.

- Está bem Nelinho ... Mal ou bem mas entendeste a lição. Vamos lá ver tu, Carlinhos ...

- Stôra, há uma cena que não entendo ... a hiena, vive longe pra c******, só come me*** , f*** sabe Deus quando ... e ainda se ri ..?!?!? ... do quê ???



Tás a ver ?!
O povo Português é como a Hiena ...vái rir do quê !?



Um abraço ,

The Mechanic
Editado pela última vez por The Mechanic em 21/5/2008 1:16, num total de 1 vez.
" Os que hesitam , são atropelados pela retaguarda" - Stendhal
"É óptimo não se exercer qualquer profissão, pois um homem livre não deve viver para servir outro "
- Aristoteles

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Parabens Random Walk!

por Eagle Eye 2002 » 21/5/2008 0:17

Vejo que o "walk" e tudo menos random :lol:

Estive ausente 3 dias e vejo que o topico nao para... assumo que seja uma boa noticia.

Nao tive tempo para ler tudo o que se passou desde sexta-feira passada, so para ver os 3 ultimos comentarios.

Excelente o grafico do Random Walk. O nivel de paz e de criminalidade em Portugal e um valor inestimavel!

Um abraço,
Eagle Eye

PS: Força, continuemos a melhorar a nossa auto-estima global e o nosso nivel de pro-actividade!
 
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por carrancho » 20/5/2008 23:44

Camisa Roxa Escreveu:
habanero04 Escreveu:esse Che fez mais por um povo do que tu e a maioria dos portugueses alguma vez faram por Portugal. Se quiseres troco o meu avatar actual pelo do Fidel, o que nunca faria era trocá-lo por um personagem do dito país mais democrático do mundo..


uau, ainda há quem glorifique ditaduras onde o povo vive na miséria, onde o povo foge em balsas pelo mar fora (para a tão odiada América! coitadinhos dos cubanos que fogem, são mesmo estúpidos!), onde há execuções sumárias, onde não há liberdade de expressão

...



Opiniões há sempre para todos os gostos...

A miséria de que falas, e que confirmo existir em Cuba, é da exclusiva responsabilidade das politicas aplicadas pelo regime, ou terá também algo que ver com o bloqueio que a América insiste em manter? Porque se terá agravado com a queda Soviética?
Quanto ao povo estar ou não com Ché o que posso dizer é que quando estive lá me apercebi que ninguem tem coragem de falar abertamente do regime, ninguem fala do Fidel, mas do Ché falam e, provávelmente foi sorte ou azar, todos falavam dele como um heroi. Não me apercebi de nenhum Cubano sentir ele ser responsável da situação actual.

Abraço,

Carrancho

PS- destrua as ondas não as praias!
Abraço,
Carrancho
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por RandomWalk » 20/5/2008 23:09

Petar, o índice ilustrado na figura engloba diversos parâmetros que valorizam não só a ausência de conflitos internos\externos mas também o nível de criminalidade.
Paz e segurança serão, nesse estudo, complementares.

Para saber mais, nomeadamente a metodologia utilizada ver:
http://en.wikipedia.org/wiki/Global_Peace_Index
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por petar » 20/5/2008 22:13

RandomWalk Escreveu:Notícia com 1 ano , mas que vale a pena recordar:

Portugal figura entre os 10 países mais seguros do mundo!

Imagem[/list]


Random,
Peace e nao security.disso se trata a figura...
"The market can stay irrational longer than you can stay solvent." - Keynes
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por RandomWalk » 20/5/2008 21:56

Notícia de 2008-01-02:

A Bial acaba de assinar um contrato de licenciamento exclusivo com a empresa farmacêutica norte-americana Sepracor para o desenvolvimento e comercialização nos EUA e no Canadá do antiepiléptico (BIA 2-093) desenvolvido pelo grupo Bial. Esta parceria com a Sepracor representa o primeiro contrato de licenciamento de medicamentos de investigação de Bial.

in www.cienciahoje.pt/
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Re: Deixem-se de fatalismos!!!

por RandomWalk » 20/5/2008 21:47

Eagle Eye 2002 Escreveu:Este post nasce de uma reacçao epidermica ao "um pais perto do abismo".

Deixem-se de fatalismos, deixem-se de velhices do Restelo, parem de culpar os outros pela vossa miseria...

Se cada um de nos fizer pela sua vida, a vida sera melhor para todos em Portugal. Procurem a excelencia!

Criem uma onda de optimismo neste forum enchendo este post de coisas positivas que se passam em Portugal!!

Um abraço transbordante de optimismo,
Eagle Eye
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por RandomWalk » 20/5/2008 21:40

Notícia com 1 ano , mas que vale a pena recordar:

Portugal figura entre os 10 países mais seguros do mundo!

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Re: AGIR - ATITUDE

por Camisa Roxa » 20/5/2008 21:26

Mastergest Escreveu:Caro Camisa Roxa, a culpa é dos portugueses? (suponho que de todos!) Claro que sim, mas há coisas que dependem, exclusivamente, dos governantes, disso não tenhas dúvidas,


e quem é que colocou lá os governantes? porque é que os governantes que aparecem são todos do mesmo tipo? porque como disse num post anterior, são esses governantes que cativam os portugueses

daí que os portugueses é que são culpados, porque não se mentalizam que é altura de parar de consumir acima das possibilidades e de começar a poupar e a investir e a trabalhar

os portugueses continuam a votar nos governantes que lhes prometem que tudo fica na mesma porque os portugueses querem manter-se pacatos sem ninguém que os chateie

o problema é que nada vai ficar na mesma e sem que haja uma mudança radical de atitudes, o país vai empobrecendo cada vez mais
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por Camisa Roxa » 20/5/2008 21:17

habanero04 Escreveu:esse Che fez mais por um povo do que tu e a maioria dos portugueses alguma vez faram por Portugal. Se quiseres troco o meu avatar actual pelo do Fidel, o que nunca faria era trocá-lo por um personagem do dito país mais democrático do mundo..


uau, ainda há quem glorifique ditaduras onde o povo vive na miséria, onde o povo foge em balsas pelo mar fora (para a tão odiada América! coitadinhos dos cubanos que fogem, são mesmo estúpidos!), onde há execuções sumárias, onde não há liberdade de expressão

deduzo que a Venezuela também seja um modelo de democracia, não?

e pelo contrário, uma democracia como os EUA é vilipendiada?

enfim, é incrível!

Em 1959, Cuba, o segundo maior produtor mundial de açúcar, não era um país pobre. Tinha mais televisões per capita do que a Itália, e mais estradas por quilómetro quadrado do que Portugal. O papel de Guevara, no seu novo país, foi o de Mugabe no Zimbabué: lançar as bases para fazer de Cuba uma ruína, que só os subsídios soviéticos aguentaram. Além das estatizações em massa, decidiu abolir todos os incentivos económicos ao trabalho. Em 1965, quando abandonou o governo, o PNB per capita afundara-se (em 1999, ainda não tinha regressado ao nível de 1959). Tudo faltava e havia filas para tudo.

(…)

Finalmente, este comunismo latino assentava numa versão moderna do mito do “bom selvagem”: o do “bom guerrilheiro”, igualmente silvestre e puro. Rapidamente, o culto arranjou o necessário filósofo parisiense, na pessoa do jovem Régis Debray. Interessou Carl Schmitt, o velho companheiro de estrada do nazismo, que em 1962 descobriu na “guerra civil socialista” uma guerra sem limites, feita por combatentes “irregulares” e assente numa “hostilidade absoluta”, e por isso muito apropriada para pôr fim à civilização burguesa, com as suas guerras limitadas por regras humanitárias. O entusiasta de Hitler entrava com emoção no mundo de Guevara.

(…)

Os seus admiradores atribuíram a sua morte à CIA. Não era exacto. Os Rangers bolivianos tinham sido treinadas e acompanhados por agentes da CIA. Mas a execução foi decidida pelos generais bolivianos, sem conhecimento oficial dos EUA. Os bolivianos temiam que o governo americano se sentisse obrigado a poupar Guevara, como fizera a Debray. Todos sabiam que tinham na mão uma celebridade.

(…)

O “povo” foi a grande companhia imaginária de Guevara. “Sem o apoio da população” nada podia ser feito, repete vezes sem conta. Mas essa população não era a das pessoas que existiam. Era um povo teórico, que o próprio Guevara se propunha criar submetendo a população à hierarquia e disciplina rígidas do exército revolucionário. Fora da hierarquia e da disciplina revolucionária, o povo não lhe interessava: “a democracia revolucionária não se exerce na condução dos exércitos em nenhuma época e em nenhuma parte do mundo, e onde isso foi tentado, acabou em fracasso”. Fala muito dos “camponeses pobres”. Mas diante deles, no Congo e na Bolívia, percebeu que não podia comunicar com eles. No Congo, porque os revolucionários cubanos que o seguiam nunca levaram a sério os nativos: “Os nossos eram estrangeiros, seres superiores, e faziam-no sentir com demasiada frequência”. Ele, porém, não era melhor, quando escrevia que viera para “cubanizar os congolenses”, impor ao seu desleixo a regra ascética do exército revolucionário (ficando furioso quando julgou assistir à “congolização dos cubanos”, contaminados pela anarquia local).

(…)

Guevara desprezava profundamente os seus semelhantes, porque se convencera de que o mundo dependia apenas da vontade e do conhecimento. Por isso, os males do mundo não o levavam a compadecer-se pelos outros, mas a desprezá-los: a culpa era deles. O seu desígnio era fazer um “homem novo” a partir desse refugo humano. A magnitude da obra não lhe permitia sentimentalismos humanitários. No Livro Negro do Comunismo, a equipa de Stéphane Courtois dedicou duas páginas ao “reverso do mito” de Guevara, denunciando os fuzilamentos que ordenou em Cuba. Guevara ter-se-ia divertido com esta acusação. Ele próprio descreve os fuzilamentos, inclusivamente as reacções das vítimas no momento final, com palavras de apreço por aqueles que mostraram “serenidade”. Tudo para ele estava justificado desde que feito, sem outras intenções, em nome da criação de “um homem novo”.


leitura aconselhada: http://www.amazon.co.uk/Exposing-Real-C ... 595230270/
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AGIR - ATITUDE

por Mastergest » 20/5/2008 21:08

Boa noite a todos,

Mais uma vez depois de vários tópicos, continuamos a opinar e a não agir!

Caro Camisa Roxa, a culpa é dos portugueses? (suponho que de todos!) Claro que sim, mas há coisas que dependem, exclusivamente, dos governantes, disso não tenhas dúvidas, nomeadamente, os aumentos das taxas, dos impostos (exemplo 1 dos imposto mais ridículos do mundo, imposto automóvel, ISTO chama-se ROUBAR!), dos salários públicos entre outros.

Relativamente ao Brent, se a concorrência existe é para se usufruir dela, só assim terá impactos práticos. Se há postos de combustíveis com preços 0,12€ (24 escudos) abaixo das marcas, Galp e BP porque não abastecer lá, o automóvel mantem o mesmo rendimento e qualidade.Além disso, se esses postos conseguem manter esses preços, abaixo dos reguladores porque é que eles mesmo não fazem igual? Porque ainda não sentiram a pressão da concorrência!!!

O problema do país não é só o fuel, mas este é um problema muito actual e para além disso influência o bom rendimento de variados sectores.

Isto não é treta de socialismo, isto é treta de realismo.

Deixo um alerta, temos e devemos de ser optimistas e até brincar com algumas situações(que até dão para rir!) mas que é preciso contrariar o que está errad0, no intuito, de mudança para melhor não tenham dúvidas que antes de 2015 o nosso País,(do qual gosto e honro)não verá dias melhores.

Abraço
 
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por Cali » 20/5/2008 20:29

(...e lá vou ter que abrir a boca outra vez)

Epá, quem vive e gasta acima das suas possibilidades há décadas é o Estado, esse grande sorvedouro da riqueza criada, que esvazia sem dó nem piedade os bolsos do povo em geral. A esse ninguem vê apertar o cinto. Tivessemos nós tido nas ultimas décadas um Estado credivel, sensato, moralmente honesto com os seus cidadãos, e haveria muito menos vitimas do que as que temos, e iremos ter. Genericamente, as pessoas só vivem acima das suas possibilidades neste momento, porque são forçadas a pagar cada vez mais acima das suas possibilidades (é claro que há excepções), seja impostos, juros, ou simples carestia de vida. O que se paga de impostos, taxas e aberrações fiscais neste país, deveria permitir não ter que pagar tanto por outros serviços que cabem ao Estado providenciar (saúde, educação, etc). Contudo, paga-se. Paga-se tudo. Paga-se mais. Paga-se sempre, para alimentar o sorvedouro estatal, e quase tudo o que se paga esfuma-se no ar, perdido nos meandros dos milhentos parasitas que se alimentam deste sorvedouro. Isto é que é intolerável.
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- "Quem tem medo, compra um certificado de aforro."
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por mercurius lusitani » 20/5/2008 19:59

Concordo com o que diz o Cali, um bom texto, no entanto, acho que a realidade não é só essa.

O problema de Portugal não está nos miseráveis, naqueles que não sobrevivem sem ajuda a que o Cali se refere. Esses nem têm força para se queixar.

Quem se queixa, queixa, queixa e não faz nada é a classe média que desde há anos vive muito acima das possibilidades que poderia comportar um país "remediado" como Portugal.

Isso é que é o principal problema de Portugal - temos um país de pessoas que se habituaram a um estilo de vida de emprego garantido e tudo à borla ou barato que não se compara com nenhum país rico... e quando não têm isso, a culpa não pode ser deles próprios... por isso queixam-se.

Há coisas em Portugal que não existem nos países mais ricos do mundo!
Pensem nas pessoas que conhecem:
- Quantas pessoas com empregos "mais ou menos", a puxar ao mau mesmo, inqualificado, têm casas novas?
- Quantas pessoas entre 25 e 30 se casam e compram casa E carro?
- Quantos desempregados em Portugal têm carro?
- Quantas pessoas com empregos mais ou menos que vão passar férias a países exóticos? E TVcabo e Sportv e telemóveis de 500 euros e tvs plasma e... e...?

É que estas coisas que parecem banais em Portugal NÃO SÃO NORMAIS! mesmo em países muito mais ricos!

Mas o pior é que estas mesmas pessoas poderiam ser altamente produtivas e isso estaria justificado, mas muitas vezes nem falam correctamente português, não sabem fazer contas e não entendem o que é um juro composto!

Têm empregos estáveis onde nada fazem sem poderem ser despedidas, não têm qualquer formação mas foram apanhadas pelo facilitismo pós-25 de Abril + funcionalismo público + entrada na UE + juros baixos. De repente qualquer Zé e Maria, subqualificados e improdutivos, se tornou em semi-aristocrata preguiçoso e gastador, e os seus filhos em príncipes, que apesar de mediocres intelectualmente se formam de forma gratuita e fácil, a cavalo num volkswagen ou Peugeot, em doutores de uma coisa qualquer numa universidade também qualquer e depois EXIGEM emprego nessa mesma área... caso contrário não trabalham.

Vivo no Reino Unido. Aqui os estudantes matam-se a trabalhar porque os empregos não são garantidos e muitos têm que mudar de área depois do curso, o que fazem sem se queixarem, apesar de andarem em Universidades que em todos os rankings são melhores que qualquer universidade portuguesa. À entrada das faculdades não há filas de trânsito porque os estudantes não têm carros, andam de bicicleta ou transportes públicos... como haveriam de ter carro se são estudantes e não têm por isso qualquer rendimento que lhes permita ter esse custo enorme? É que, além de não terem qualquer rendimento, para irem estudar ainda tiveram que fazer um empréstimo para pagarem propinas e subsistirem... felizmente que o empréstimo é a juros baixos, subsidiado pelo estado inglês e só têm que começar a descontar para pagar o empréstimo quando começarem a trabalhar - aí a prestação é descontada directamente no ordenado. Se calhar isso também ajuda a que, mesmo vivendo num país com melhores ordenados em relação ao custo de vida do que Portugal, a maioria dos jovens quando acaba o curso (e mesmo quando se casa) opte por viver em casas alugadas e deslocar-se em transportes públicos. É que, fazendo as contas, uma pessoa em início de carreira, que trabalhe há 2 ou 3 ou 5 anos, não acumula dinheiro para comprar uma casa e um carro em lado nenhum do mundo -> milagres económicos desses só acontecem em Portugal.

É uma pequenina fábula que ilustra as diferenças da uma sociedade madura economicamente e socialmente de outra que vive de aparências e novo-riquismo.

A ignorância, a preguiça e a chico-espertice estão por todo o lado, e tudo o que as pessoas sabem fazer é queixar-se, muitas vezes de coisas que não têm razão nenhuma - mas que não têm capacidade para perceber que não têm razão e que as principais culpadas são elas mesmas. Quantas pessoas que conhecem entre os 20 e os 30 alguma vez fizeram algum esforço para aprender sobre investimento? Mas se o dinheiro não chega para o aumento do empréstimo que não podiam assumir, de quem é a culpa?

Em Portugal, eu já ouvi uma empregada de limpeza gabar-se para as colegas que agora tinha tido que comprar um carro à filha porque ela saía da faculdade muito tarde e não conseguia ir as aulas de equitação... para grande apreciação e inveja das colegas de trabalho... MEU DEUS! anda a mãe a limpar sanitas para a filha passear de carro e a cavalo! É o país que temos... "a vida está cara".

Portugal é um país subqualificado na Europa e as pessoas vivem na ilusão proporcionada pela bolha de consumo baseada nos baixos juros e na venda de tudo o que vale dinheiro no país ao estrangeiro. Agora está-se a acabar a mama... entre mortos e feridos alguém se salvará. Tem que ser mesmo assim, são as dores de parto para poder nascer uma sociedade desenvolvida.

Desculpem o retrato amargurado da nossa classe média mas é, sinceramente, o que vejo. Por isso, para mim, menos queixume e mais trabalho, iniciativa e exigência, por favor.
 
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por Cali » 20/5/2008 19:53

RandomWalk Escreveu:Parece-me que a intenção de quem lançou o tema era a partilha de "coisas boas que o país faz", e no entanto a conversa já descambou para ataques pessoais, ideológicos, e sabe-se lá que mais!!!
Passou a ser um espaço de arruaça, de desânimo.
É pena... o tema é oportuno.
São tantos os espaços para explanar o nosso cinzentismo, que não faz mal nenhum (diria até que é uma necessidade democrática) a existência de espaço para trocarmos boas experiências, coisas positivas, "bom astral".

Viva o tremoço
Viva a bejeca
Viva o sol de verão
Vivam os santos populares
Vivam os bons ensinamentos do Ulisses
E Bebam FRIZE!!


Parece-me que estarás a exagerar um bocadito, não? Até agora, o que aqui houve foi uma troca acesa, acalorada de argumentos e opiniões. Gostaria que me indicasses onde viste a 'arruaça'.
Concordo com a suposta intenção inicial do tópico. De facto, não há nada de errado (antes pelo contrário) em promover o espirito positivo, construtivo, empreendedor. O que me levou a intervir foi a forma infeliz como o autor do tópico o resolveu abrir e desenvolver, ao menosprezar e ofender todos aqueles que neste momento não se sentem em condições de cantar de galo, por falta de 'fôlego', fruto do contínuo apertar do torniquete em redor do respectivo esternocleidomastoideu.
E quanto a mim, não pretendo continuar a 'adulterar' o objectivo inicial do tópico. Já explanei devidamente a minha opinião.
Agora, espero que saibam desenvolver o espirito do tópico sem entrarem de novo nos terrenos 'pantanosos' da falta de respeito por quem diáriamente passa as passinhas do Algarve para conseguir viver com um minimo de dignidade, nesta amostra de Estado democrático. :)
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por RandomWalk » 20/5/2008 18:51

habanero04 Escreveu:Esqueceste-te do caracol que está a começar a época... :lol:


Cá estão elas. A bejeca pago eu :lol:
fresquinhas e bonitinhas

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Não venham agora dizer que têm gosma.... bora aí comer umas!
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por habanero04 » 20/5/2008 18:28

RandomWalk Escreveu:Parece-me que a intenção de quem lançou o tema era a partilha de "coisas boas que o país faz", e no entanto a conversa já descambou para ataques pessoais, ideológicos, e sabe-se lá que mais!!!
Passou a ser um espaço de arruaça, de desânimo.
É pena... o tema é oportuno.
São tantos os espaços para explanar o nosso cinzentismo, que não faz mal nenhum (diria até que é uma necessidade democrática) a existência de espaço para trocarmos boas experiências, coisas positivas, "bom astral".

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Esqueceste-te do caracol que está a começar a época... :lol:
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por RandomWalk » 20/5/2008 18:22

Parece-me que a intenção de quem lançou o tema era a partilha de "coisas boas que o país faz", e no entanto a conversa já descambou para ataques pessoais, ideológicos, e sabe-se lá que mais!!!
Passou a ser um espaço de arruaça, de desânimo.
É pena... o tema é oportuno.
São tantos os espaços para explanar o nosso cinzentismo, que não faz mal nenhum (diria até que é uma necessidade democrática) a existência de espaço para trocarmos boas experiências, coisas positivas, "bom astral".

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por habanero04 » 20/5/2008 17:33

Camisa Roxa Escreveu:
habanero04 Escreveu:o que costuma acontecer é estabelecerem os limites do défice, inflação e afins, e cada Estado membro acaba por ter que os cumprir ou pelo menos fazer "todos os possíveis" à custa do "Zézinho" do costume.


ponto 1. aí está a mentalidade socialista que meteu este país na situação onde está: cumprir com o défice e a inflação são medidas tão elementares que roça o ridículo alguém estar a colocá-las em causa!

a inflação é o principal ónus das classes mais desfavorecidas (mas lá está, a maioria das pessoas não sabe o que é a inflação nem as suas consequências); e não primar por 1 equilíbrio orçamental é como afirmar que uma família que consuma 1000€ por mês e gaste 1100€ deve continuar que vai no bom caminho!

são a inflação e os défices descontrolados que levam à ruptura financeira dos países!

ponto 2. como é que um país socialista como Portugal controla o défice orçamental? baixa a despesa do Estado? nãoooooo! Aumenta os impostos!


Não sei se percebi bem mas se me estás a colocar algum rotulo partidário ou ideológico, podes ter a certeza de que estás muito enganado. Não me revejo em nenhum dos partidos políticos com assento na Assembleia da República.

1. Eu não disse que o controlo do défice e da inflação não são importantes;

2. Também não disse que não deve haver um equilíbrio orçamental;

3. A minha resposta veio na sequência da proposta do Cali, a qual achei bastante interessante. Preferia ver o País bem gerido por profissionais do que o que têm sido todos estes governos pós 25 de Abril.

Camisa Roxa Escreveu:3. esta confusão nas mentes dos portugueses deve ser do mesmo tipo da que faz pessoas normais idolatrarem carniceiros assassinos como o che...


Esta não sei a que propósito aqui foi escrita, mas já que falas nisso, esse Che fez mais por um povo do que tu e a maioria dos portugueses alguma vez faram por Portugal. Se quiseres troco o meu avatar actual pelo do Fidel, o que nunca faria era trocá-lo por um personagem do dito país mais democrático do mundo... Só falta dizer que o D. Afonso Henriques era um santinho e que ía fazer festinhas aos mouros e pedir-lhes educadamente para se porem a andar daqui...
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