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Caldeirão da Bolsa

Sócrates remodela Governo

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Scorpio » 7/9/2009 11:35

Elias Escreveu:
Um exemplo: imagina que se fechava a maternidade das Caldas da Rainha e que se definia que agora vai tudo para Coimbra. Fará isto sentido ou não?

1 abraço,
Elias


Preferencialmente só depois de Janeiro, sff... :mrgreen: :mrgreen:

Abraço.
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por Elias » 7/9/2009 11:20

Alexandre,

Eu também não sou especialista e não estava sequer a questionar se os objectivos foram ou não atingidos. A minha questão é mais esta: faz sentido este modelo, ou melhor, é este o "Estado social" que queremos?

Nota que eu nem sequer tomei partido de coisa alguma, queria apenas perceber as opiniões.

Eu tenho consciência de que o modelo de Estado social, tal como o conhecemos, está à beira da ruptura - o modelo não é sustentável, devido, entre outros aspectos, ao modesto crescimento económico e por isso terá de haver restrições de benefícios. Apenas gostaria de ouvir algumas opiniões sobre onde deve ser colocado o ponto de equilíbrio (se é que isto existe).

Um exemplo: imagina que se fechava a maternidade das Caldas da Rainha e que se definia que agora vai tudo para Coimbra. Fará isto sentido ou não?

1 abraço,
Elias
 
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por mais_um » 7/9/2009 11:15

Elias Escreveu:Passando por cima da avaliação do "Correia de Campos", gostava de tocar na questão do fecho da maternidades: faz sentido fechar maternidades pelo país fora? Qual é a medida "razoável" em termos de número de maternidades versus distância aos centros urbanos? Deve haver uma maternidade por distrito? Uma por concelho? Uma por cada 50 mil habitantes?


Elias,

Como sabes não sou especialista na matéria nem tenho conhecimentos na área, limito-me a analisar os resultados das medidas implementadas.

Neste caso, os resultados demonstram que as medidas atingiram os objectivos.

Deixo-te o link do estudo onde podes (penso eu) encontrar resposta às tuas questões:

http://www.min-saude.pt/NR/rdonlyres/3B ... inatal.pdf

http://www.min-saude.pt/NR/rdonlyres/9F ... inatal.pdf


Se há alguma coisa em que tenhamos evoluído de uma forma muito positiva foi nesta área, o que apenas demonstra que quando queremos fazer bem, conseguimos.
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por Elias » 7/9/2009 10:28

Passando por cima da avaliação do "Correia de Campos", gostava de tocar na questão do fecho da maternidades: faz sentido fechar maternidades pelo país fora? Qual é a medida "razoável" em termos de número de maternidades versus distância aos centros urbanos? Deve haver uma maternidade por distrito? Uma por concelho? Uma por cada 50 mil habitantes?
 
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por mais_um » 7/9/2009 10:18

urukai Escreveu:Discordo totalmente da sua opiniao. Na minha opinião o correia de campos foi um ministro mesquinho q mtas vezes nao deu primazia ao interesse publico nas medidas q tomou.
Naturalmente, q nalgumas coisas acertou mas de um modo geral doulhe nota negativa.
Neste momento tou a postar no pda e nao tenho para argumentar e desenvolver esta minha opiniao mas mais logo farei um post devidamente fundamentado.
Abr


A vantagem de vivermos em democracia é mesmo essa, podemos ter opiniões diferentes.
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por urukai » 7/9/2009 10:09

Discordo totalmente da sua opiniao. Na minha opinião o correia de campos foi um ministro mesquinho q mtas vezes nao deu primazia ao interesse publico nas medidas q tomou.
Naturalmente, q nalgumas coisas acertou mas de um modo geral doulhe nota negativa.
Neste momento tou a postar no pda e nao tenho para argumentar e desenvolver esta minha opiniao mas mais logo farei um post devidamente fundamentado.
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por mais_um » 7/9/2009 9:30

Boas!

Coloco aqui este comentário, parece-me o topico apropriado.

Norte tem a menor taxa de mortalidade infantil
No ano passado morreram menos 60 crianças até um ano de idade do que em 2004 00h30m
INÊS SCHRECK
O Norte registou, em 2008, a taxa de mortalidade infantil mais baixa de Portugal continental. Por cada mil crianças até um ano de idade, morreram 2,5. Foi também a região que conseguiu a melhor evolução nos últimos anos.

Em 2004, a Região Norte apresentava uma taxa de mortalidade infantil de 4,1, que a posicionava acima das regiões Centro (3,0) e de Lisboa e Vale do Tejo (3,7). A descida começou em 2005 e foi evoluindo gradualmente até 2008. Em números absolutos, esta diminuição significa que, no ano passado, houve menos 60 óbitos infantis do que em 2004.

Dentro da região, os valores mais significativos são os registados no distrito do Porto. Em quatro anos a taxa de mortalidade infantil desceu de 4,9, em 2004, para 3,3, em 2008, o que significa menos 43 óbitos infantis no ano passado. Braga é a sub-região com o índice mais baixo: 1,5 óbitos por cada mil nascimentos.

No país, a taxa de mortalidade infantil desceu dos 3,7 para os 3,3, situando-se entre os melhores da Europa, à frente de países como a Suíça, o Reino Unido ou a Dinamarca. Em números absolutos, em Portugal continental registaram-se, em 2008, menos 64 mortes infantis do que em 2004, um número claramente influenciado pelos valores conseguidos na Região Norte. Melhor só a Região Autónoma da Madeira, que apresentou, em 2008, uma taxa de mortalidade infantil de 1,1.

Para Fernando Araújo, vice-presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte , os números da região são um reflexo de um conjunto de medidas tomadas nos últimos anos. E podem melhorar muito com o futuro Centro Materno-Infantil do Norte, cuja construção deverá arrancar ainda este ano para entrar em funcionamento em 2011.

"Vamos ter melhores condições físicas, profissionais mais motivados que podem fazer medicina mais segura e mais humanizada. Não tenho dúvidas de que os resultados vão melhorar ainda mais", prevê Fernando Araújo.

Por enquanto, os indicadores "são muito satisfatórios" e devem ser analisados como um resultado da política materno-infantil implementada. Entre as medidas tomadas está o polémico encerramento de sete blocos de parto (Santo Tirso, Amarante, Barcelos, Mirandela, Oliveira de Azeméis e Lamego, durante o ano de 2006, e Chaves, no final de 2007).

"Nas sub-regiões de Bragança, Viana do Castelo e Porto, onde houve encerramentos, temos bons indicadores", analisa Fernando Araújo, referindo-se às taxas de mortalidade fetal, neonatal e infantil, todas em queda.

Para atingir esses valores, continua o vice-presidente da ARSN, contribuiram também as remodelações nas unidades materno-infantis de vários hospitais e a aposta no aumento da formação de médicos especialistas - "em 2005 até tivemos casos de urgências sem pediatras, ou sem obstetras", lembra - que começará a dar frutos no próximo ano e duplicará os efeitos em 2014.

Da mesma forma, a reorganização da prática clínica materno-infantil, com a aplicação de medidas como a disponibilização da analgesia epidural 24 horas por dia, a preparação da grávida para o parto, as visitas domiciliárias ao recém-nascido e à puérpera, as acções formativas sobre o aleitamento materno, a formação a bombeiros e INEM e a disponibilização de kits de parto nas ambulâncias também influenciaram os resultados.

http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Socieda ... id=1354595



Considero que Correia de Campos foi um dos melhores ministros deste governo, deu continuidade a um projecto que teve inicio com o Cavaco Silva como 1º ministro, tirar Portugal da cauda da Europa, no que diz respeito à taxa de mortalidade infantil.

Este projecto envolveu a fecho de muitas maternidades sem condições por esse país fora, desde o tempo do Cavaco, mais ninguém tinha tido coragem politica de dar continuidade ao projecto.

O Correia de Campos teve essa coragem, foi crucificado pela comunicação social, ao serviço de lobbys e da baixa politica, lamentavelmente esta noticia não terá a projecção na comunicação social que tiveram os encerramentos, assim se perde as melhores pessoas para desempenharem cargos politicos.

Para quem não sabe, o Correia de Campos é Mestre em Saude Publica, pela Universidade Johns Hopkins (EUA). Provavelmente, desde o 25 de ABril, a pessoa mais bem preparada para exercer o cargo de ministro da saude.

ALexandre SAntos
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por charles » 30/1/2008 0:03

Ó problema está nas politicas, e não só nos ministros.

No caso concreto este ministro veio agravar os problemas existentes, e não tenha feito nada de bom no sector, basta ouvir as populaçoes e os profissionais de saude, a revolta é generalizada, precisamos de renovar as geraçoes, fecham-se maternidades,necessitamos de melhores cuidados de saude fecham-se saps que até davam um jeitaço, e entopem-se hospitais, necessitamos de urgências em hospitais que sempre funcionaram bem, centralçiza-se a partir de determinadas horas as urgências em hospitais tais como estefania s.jose e sta maria, por este andar este senhor iria transformar as urgÊncias em regioes-norte centro e sul, e em vez de umas vmer ponha à disposição uns hmer(helicopteros medicos de emergencia medica ), há coisas que não se podem medir em numeros, senão pousavam-se os F16 e as fragatas e mandavam-se regressar todos os militares que estão em missão, porque de certeza custam uns largos milhoes aos impostos do portugueses, é completamente irrealista pensar que as vmer conseguem resolver os problemas das urgências,alguma vez um veiculo pode substituir toda uma estrutura hospitalar para acudir a alguem que necessite, eu até nem tenho razão de queixa porque até ver estou bem servido na minha area de residência mas é revoltante pensar que certas populações estão cada vez mais isoladas em todos os bens necessarios para um desenvolvimento integrado do pais, e quem perde somos todos.

Há sectores num estado que nunca poderão dar lucro ou mesmo pagarem-se com as receitas próprias a saude é um desses sectores, numa empresa o que dá lucro não é a assistÊncia pós venda mas sim a venda, neste caso a venda no estado é a sua capacidade de cobrar impostos e de os bem aplicar, rigor sem duvida mas a saude educação justiça e segurança social deviam ser prioridades mas nunca com encerramentos e extinçoes ás cegas e sem rumo nenhum, é desesperante ver escolas com mais de 100 alunos e com duas funcionarias......e anunciam-se 30 milhoes para circuitos de video vigilância :roll: , bem este tema é demasiado vasto...é melhor esquecer.....e esperar por melhores dias....


Só me admiro :shock: como o Tuarege lino ainda se manteve no cargo, é hilariante vê-lo debater o novo aeroporto....já não o da OTA...mas o do deserto, e vê-lo dar explicações de como o TGV vai passar por alcochete :twisted:, agora há que defender nova dama, embora eu ache que já ninguem o leva a sério, por uma questão de dignidade ele próprio devia demitir-se, a tradição já não é o que era, até no futebol o pessoal é assobiado vaiado leva com lenços brancos mas continuam agarrados aos cargos, será que a crise financeira destes tambem é grande, e há que prolongar o mais possivel os tachos!
Cumpt

só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
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por LS » 29/1/2008 23:55

Então e o PM não foi substituido?
Porque muito maus que sejam todos os outros, ele é ainda o mais fraquito...
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por R_Martins » 29/1/2008 23:28

Mais umas reformaszitas á pala de ex-ministros.
Porque não encontra uma forma de me reformarem a mim?...
Rmartins
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por luiz22 » 29/1/2008 23:24

Nova ministra da Saúde vai a julgamento no TC por pagamentos indevidos ao Amadora-Sintra


29/01/2008


Ana Jorge, que toma posse quarta-feira como ministra da Saúde, vai a julgamento no Tribunal de Contas no âmbito de uma acção de responsabilidade financeira por alegados pagamentos indevidos ao hospital Amadora-Sintra quando era presidente da ARS de Lisboa.

O advogado de Ana Jorge, João Correia, confirmou hoje à Agência Lusa que a substituta de Correia de Campos na pasta da Saúde vai a julgamento no Tribunal de Contas, em data ainda por definir, e que "logo se verá se existe ou não responsabilidade financeira".

"Claro que vai haver julgamento. É o que está na lei, é a tramitação normal do processo, que é regulado pelo Código de Processo Civil. Estes processos acabam em julgamento", acrescentou João Correia.

Em causa estarão alegados pagamentos indevidos à sociedade gestora do primeiro hospital público com gestão privada, o Amadora-Sintra, no âmbito do contrato celebrado entre a José de Mello/Saúde e o Estado.

Ana Jorge foi uma das mais de 20 pessoas que tiveram cargos de direcção da Administração Regional de Saúde de Lisboa entre 1995 e 2001 e a quem uma auditoria da Inspecção Geral de Finanças imputou alegados pagamentos indevidos àquele hospital no valor de mais de 79 milhões de euros.

De acordo com notícias vindas a público em 2003, só a Ana Jorge o Estado pedia 3,5 milhões de euros.

"O que se pode dizer é que o Estado já foi condenado a pagar pelas mesmas razões que agora está a pedir responsabilidades financeiras. Ou seja, de um lado já pagou, de outro está a pedir responsabilidades financeiras. É uma incongruência nos seus termos", disse o advogado de Ana Jorge.

"A responsabilidade financeira dela é porque ocupava o lugar [de presidente da ARS Lisboa]. Não contribuiu nem por acção nem por omissão para aquela responsabilidade financeira. Portanto, o processo há-de ser julgado e logo se verá se há ou não responsabilidade" de Ana Jorge, acrescentou.

Após a auditoria da Inspecção-Geral de Fi nanças, o Ministério Público propôs uma acção de responsabilidade financeira e ao mesmo tempo considerou que o Tribunal de Contas também deveria realizar uma outra auditoria.

Entretanto, um tribunal arbitral considerou que os montantes transferidos da ARS para o Amadora-Sintra tinham sido os correctos, o que motivou que numa entrevista à Visão de Agosto de 2003 Ana Jorge tenha considerado que "só fazia sentido arquivar o processo". Posteriormente, a auditoria realizada pelo Tribunal de Contas confirmou as conclusões da Inspecção Geral de Finanças, voltando a responsabilizar Ana Jorge.

Uma fonte ligada ao processo disse à agência Lusa que o caso está entregue à 3ª secção do TC e que, em julgamento, Ana Jorge pode ser absolvida ou condenada a repor o montante pedido na acção.

Contactado pela Lusa, o gabinete de imprensa do Tribunal de Contas confirmou que existe um processo que envolve o Amadora-Sintra mas escusou-se a confirmar os envolvidos. João Correia garante, contudo, que Ana Jorge "nada tem a ver com este processo" e que é uma "pessoa séria e rigorosa".

"É uma mulher diligente, seríssima, rigorosíssima", acrescentou, dizendo que "ela não merece isto".

O gabinete do primeiro-ministro, contactado pela agência Lusa, disse que não faria comentários.

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por majomo » 29/1/2008 19:10

Antonio Vieira Escreveu:A da educação está muito calada mas já devia ter ido à muito. É um dos maiores atentados à educação depois do fascismo. O mais engraçado é que todos os Pedreiras, Valter Lemos e compª eram os mais contestatários quando andavam nos sindicatos e em 92 foram os que se opuseram a que na altura, o estatuto da carr docente fosse regulamentado. hj como estão todos nos topos da carreira **** os outros!



Concordo em absoluto...

Neste momento reina a confusão nas Escolas...
São tantas as exigências que nem eles cumprem os prazos!

Enfim...
Custa a acreditar que esta equipa/politica educativa continue...
:? :shock: :cry:
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por luiz22 » 29/1/2008 18:48

Carlos Lobo sucede a Amaral Tomaz nos Assuntos Fiscais


29/01/2008


A pasta do Fisco ficará a cargo de Carlos Baptista Lobo, um advogado de 36 anos que já passou pelo Governo como assessor dos ministros Sousa Franco, Pina Moura e Guilherme d-Oliveira Martins para as áreas jurídico-económicas, financeiras (banca e mercado de valores mobiliários), fiscais, comerciais e administrativas. Foi igualmente assessor de Pina Moura.

Licenciado em 1994, Carlos Lobo é assistente de Direito Fiscal e Direito do Ambiente e Urbanismo na Faculdade de Direito de Lisboa, onde se licenciou e prepara agora o doutoramento em ciências jurídicas-económicas, com o tema "Sectores em Rede - Regulação para a Concorrência". A tese de mestrado, na mesma faculdade, teve como tema a "Concorrência Bancária".

O sucessor de João Amaral Tomaz foi Sócio fundador da Sociedade Sousa Franco, Paz Ferreira & Associados - Sociedade de Advogados e actualmente integra a sociedade de advogados Paz Ferreira e Associados.

Para o actual Governo elaborou já vários trabalhos de natureza jurídica, com destaque para a nova Lei do sector empresarial local, encomendada pelo secretário de Estado Eduardo Cabrita.

Na área fiscal tem vários trabalhos publicados, nomeadamente sobre tributação e urbanismo, Imposto do Selo - foi presidente da comissão de revisão da Lei Geral Tributária e do Regime Geral do Imposto do Selo - ou incentivos fiscais à internacionalização.

Carlos Lobo tem também no seu currículo uma passagem pelo Comité Consultivo Bancário da Comissão, na União Europeia, e representou o País no grupo de Altas Personalidades Comunitárias para a integração do Euro na Administração Pública. Exerceu, aliás, o cargo de vice-coordenador executivo da Comissão Euro.

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por luiz22 » 29/1/2008 18:45

Ana Jorge assume liderança do Ministério da Saúde


29/01/2008


A actual directora do serviço de pediatria do Hospital Garcia de Orta, em Almada, Ana Jorge, vai ser a próxima ministra da Saúde, tendo já assumido a sua disponibilidade para o cargo até agora ocupado por António Correia de Campos.

"Acabei de aceitar o convite [do Primeiro-Ministro] e só posso dizer que irei tentar levar a bom porto a missão", disse Ana Jorge citada pela agência Lusa. "Acredito na reforma em curso e no Serviço Nacional de Saúde (SNS)", acrescentou.

Ana Jorge tem actualmente 57 anos e mais de 30 de carreira na saúde. Esteve 15 anos no Hospital D. Estefânia e cinco à frente da Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo durante o Governo de António Guterres, em que Maria de Belém Roseira foi ministra da Saúde.

A futura ministra da Saúde é da Lourinhã, em cuja Assembleia Municipal chegou a marcar presença em 2005, como líder dos socialistas, embora sem ser militante do PS.

Ana Jorge terá também sido convidada nesse ano para assumir o cargo de Governadora Civil de Lisboa, altura em que, segundo o jornal "Público", foi acusada pelo Ministério Público, juntamente com 25 pessoas, por pagamentos indevidos ao Hospital Fernando da Fonseca (Amadora-Sintra) como presidente da ARS. Dessa acusação não houve consequências para Ana Jorge, por a Justiça ter considerado que não houve irregularidades nos pagamentos à José de Mello Saúde.

Numa entrevista de 2005 a uma publicação da Orquestra Metropolitana de Lisboa a propósito da iniciativa "Música nos hospitais", Ana Jorge afirmou que a humanização "consiste em tornar a estadia hospitalar no mais próximo possível do ser humano, para que as pessoas se sintam tão bem como se estivessem na sua própria casa". Nessa ocasião disse ainda que "devemos considerar também a qualidade de vida da pessoa que se encontra internada ou numa situação de tão grande dependência como acontece com muitos idosos".

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por Branc0 » 29/1/2008 18:01

Remodelação fraquinha... pelos vistos Sócrates está contente com os seus ministros embora eu não consiga ver o porquê.

Educação e Obras Publicas já era mais que pedido.

Por outro lado tirar o tapete ao Correia de Campos nesta altura parece que o PM não está de acordo com as reformas que Correia de Campos efectuou... se não está de acordo para que é que deixou o ministro fazê-las? Não tem mão neles?

Estranhas estas coisas...
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The market does not beat them. They beat themselves, because though they have brains they cannot sit tight. - Jesse Livermore
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por Antonio Vieira » 29/1/2008 17:55

A da educação está muito calada mas já devia ter ido à muito. É um dos maiores atentados à educação depois do fascismo. O mais engraçado é que todos os Pedreiras, Valter Lemos e compª eram os mais contestatários quando andavam nos sindicatos e em 92 foram os que se opuseram a que na altura, o estatuto da carr docente fosse regulamentado. hj como estão todos nos topos da carreira **** os outros!
 
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por Resina » 29/1/2008 17:42

E a ministra da Educação, quando salta?
Se não podes vencê-los, o melhor mesmo é juntares-te a eles!
Porquê ir contra o mercado? Perdemos sempre!
És fraco, junta-te aos fortes!
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por Enslaved » 29/1/2008 17:39

Apesar de considerar positivo a saída do Correia de Campos, uma vez que não foi nunca um bom comunicador, considero que a politica da saúde não irá mudar.
Editado pela última vez por Enslaved em 29/1/2008 17:45, num total de 1 vez.
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por urukai » 29/1/2008 17:34

JAM Escreveu:Retirar o Correia de Campos é das coisas mais sensatas que este governo já fez. Espero que a substituta proposta seja capaz de resolver os problemas que ele criou.


x2

Este Ministro foi um desastre e um verdadeiro coveiro do SNS.

Penso que esta nova ministra seja um retornar das origens ao PS mais de esquerda e Social.

É que com o CC era rombo no orçamento e universalidade do SNS tá quieto.

Com esta já teremos um SNS "tendencialmente" para todos, apesar de o rombo continuar a existir! :?
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por Sei lá » 29/1/2008 17:30

Retirar o Correia de Campos é das coisas mais sensatas que este governo já fez. Espero que a substituta proposta seja capaz de resolver os problemas que ele criou.
O mercado cega... nem uma ida a Cuba resolve. Cuba?!? :shock: Phone-ix!! Eles são socialistas pá!!!!
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por luiz22 » 29/1/2008 17:10

Sócrates remodela Governo

Ana Jorge nova ministra da Saúde; José António Pinto Ribeiro para a Cultura

O primeiro-ministro solicitou hoje ao Presidente da República a exoneração dos ministros da Saúde, Correia de Campos, da ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima, e do secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, João Amaral Tomás.



Para os substituir, José Sócrates indicou os nomes de Ana Jorge para a Saúde, José António Pinto Ribeiro para a Cultura e Carlos Lobo para a Secretaria de Estado dos Assuntos Fiscais.

A futura ministra da Saúde, Ana Jorge, ex-presidente da ARS de Lisboa e Vale do Tejo, exercia actualmente funções no Hospital Garcia de Orta.

"Irei tentar levar a bom porto a missão"

A futura ministra da Saúde, Ana Maria Teodoro Jorge, disse entretanto à Lusa que aceitou o convite e que acredita na reforma em curso, bem como no Serviço Nacional de Saúde (SNS).

"Acabei de aceitar o convite (do primeiro-ministro) e só posso dizer que irei tentar levar a bom porto a missão", disse.

Sobre a reforma em curso, que tem merecido várias críticas, Ana Jorge disse acreditar nas mudanças. "Acredito na reforma em curso e no Serviço Nacional de Saúde", afirmou.

Ana Jorge dirigia actualmente o serviço de Pediatria do Hospital Garcia de Orta, em Almada, e foi presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, quando a socialista Maria de Belém Roseira era ministra da Saúde, no governo de António Guterres.

Com Lusa

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por luiz22 » 29/1/2008 17:01

Publicação: 29-01-2008 15:36 | Última actualização: 29-01-2008 15:44
Sócrates remodela Governo

Ana Jorge nova ministra da Saúde; José António Pinto Ribeiro para a Cultura

O primeiro-ministro solicitou hoje ao Presidente da República a exoneração dos ministros da Saúde, Correia de Campos, da ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima, e do secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, João Amaral Tomás.



Para os substituir, José Sócrates indicou os nomes de Ana Jorge para a Saúde, José António Pinto Ribeiro para a Cultura e Carlos Lobo para a Secretaria de Estado dos Assuntos Fiscais.

A futura ministra da Cultura, Ana Jorge, ex-presidente da ARS de Lisboa e Vale do Tejo, exercia actualmente funções no Hospital Garcia de Horta.

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