O futuro da energia, as utopias e os paradoxos
Outra coisa, o hidrogenio pode ser produzido por eletrolise da agua com energias alternativas, produzir utilizando o petroleo é a soluçao mais rentavel mas nao a mais limpa como é obvio. A refinaria tambem é dispensavel, vai produzir diesel para exportar para os estados unidos, cá ficará a poluiçao e uns trocos.
Plan the trade and trade the plan
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Desculpem lá mas estao, a meu ver, redondamente enganados. Ainda acham que a central nuclear é a soluçao? Que é uma energia limpa? E os residuos da central nao sao poluiçao? E para Extrair o uranio nao se polui? Isto para nao falar de um acidente que pode acontecer, sao raros mas acontecem. Eu nao queria fazer partes das estatisticas dos deslocados por causa da radiaçao. Nem com estas noticias do que aconteceu a chernobil as pessoas se convençem.
O hidrogenio é soluçao, o biodiesel é soluçao o fotovoltaico, o eolico , a biomassa, etc. Se aproveitarmos todas estas opçoes poderemos reduzir substancialmente a factura do Petroleo que Importamos.
Nao é só uma central que esse senhor quer construir que nos vai resolver o problemas, longe disso, e numa altura em que os outros paises europeus estao a deactivar as suas centrais, ainda hoje a espanha encerrou uma. O primeiro ministro espanhol diz que quer aproveitar as energias alternativas, as que sao realmente limpas.
O hidrogenio é soluçao, o biodiesel é soluçao o fotovoltaico, o eolico , a biomassa, etc. Se aproveitarmos todas estas opçoes poderemos reduzir substancialmente a factura do Petroleo que Importamos.
Nao é só uma central que esse senhor quer construir que nos vai resolver o problemas, longe disso, e numa altura em que os outros paises europeus estao a deactivar as suas centrais, ainda hoje a espanha encerrou uma. O primeiro ministro espanhol diz que quer aproveitar as energias alternativas, as que sao realmente limpas.
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Boa noite,
100% de razão,mas a maior parte dos nossos politicos são uns covardes,mas não é só isso,porque é que eles vão estar a "chatear-se"com isto?
Com os ordenados,e reformas que eles ganham não lhes faz difrença que a gasolina custe 5€ o litro,ou melhor,que vá custar num futuro não muito longinquo.
Eles só olham pelos interesses deles,disso não tenho dúvidas.
Eu ainda à 5 dias atrás mandei 1 email para o primeiro ministro a pedir que fosse construida 1 central nuclear em portugal,e as razões que eu apontei foram mais ou menos as que tu escreveste em cima.O mais certo é o meu email não ser lido,mas não intressa.
se o primeiro ministro receber 1.000.000 de emails,
a pedir que seja construida 1 central nuclear,talvez olhe para isto com outros olhos.
P.s.:No meu email pûs a região onde morava,e que não me importava que uma central nuclear,fosse construida
nessa mesma região.
Os meus cumprimentos.
100% de razão,mas a maior parte dos nossos politicos são uns covardes,mas não é só isso,porque é que eles vão estar a "chatear-se"com isto?
Com os ordenados,e reformas que eles ganham não lhes faz difrença que a gasolina custe 5€ o litro,ou melhor,que vá custar num futuro não muito longinquo.
Eles só olham pelos interesses deles,disso não tenho dúvidas.
Eu ainda à 5 dias atrás mandei 1 email para o primeiro ministro a pedir que fosse construida 1 central nuclear em portugal,e as razões que eu apontei foram mais ou menos as que tu escreveste em cima.O mais certo é o meu email não ser lido,mas não intressa.
se o primeiro ministro receber 1.000.000 de emails,
a pedir que seja construida 1 central nuclear,talvez olhe para isto com outros olhos.
P.s.:No meu email pûs a região onde morava,e que não me importava que uma central nuclear,fosse construida
nessa mesma região.
Os meus cumprimentos.
"A liberdade é como a vida,só a merece,quem sabe conquista-la todos os dias.",Goethe
O futuro da energia, as utopias e os paradoxos
Este texto pretende transpor a verdade dos factos. A verdade, sabem, aquela noção que hoje em dia está em desuso devido ao “penso que”, “acho que” e acima de tudo ao “sinto que”.
Nos dias que correm existe um grupo privado com uma grande vontade de apostar na energia. Este grupo é liderado pelo Sr. Monteiro de Barros, que com a sua excelente visão estratégica aposta num sector essencial ao futuro. Ele está a criar desde já uma posição no mercado energético nacional e teve como primeira proposta a construção de uma central nuclear. Ora os ambientalistas não pouparam críticas ao projecto e criaram desde cedo a ideia que este não deveria andar para a frente. Existem aliás interesses em que este processo seja descartado dado que desde que surgiu no horizonte não tem passado uma semana sem uma notícia pró energias renováveis e contra o nuclear.
É neste ponto que se tem que estabelecer a primeira premissa:
#1: Toda a capacidade em termos de energias renováveis tais como o vento, o sol, as marés e a biomassa combinados, com geradores em todo e qualquer lugar, não têm a menor hipótese de alimentar uma fracção do consumo energético deste pequeno país.
Esta é a dura verdade. Estas alternativas não são reais. São criações de utópicos sem a mínima noção de engenharia e cujo pensamento assenta em “wishful thinking”. Talvez num próximo momento estas contas venham a público. Nesta altura tudo é escondido e, ouvindo alguns debates poder-se-ia pensar que é possível alimentar o país com estas energias.
Ora dado que não há certezas de construção do nuclear, o sr. Monteiro de Barros propõe algo muito mais consensual…uma refinaria! Os mesmos ambientalistas gesticulam um pouco mas muito menos do que com o nuclear. O governo recebe a proposta de braços abertos. Os cidadãos comuns pensam que é “mais seguro”. Nada mais falso! Os custos ambientais de uma refinaria são astronómicos para o país, para a atmosfera, em suma para todo o ambiente. O meu segundo ponto é:
#2: A sua acção produz resíduos para a atmosfera e como se isto não bastasse o produto das refinarias (gasolinas, etc.) será ele próprio objecto de combustão. A poluição é astronómica.
Mas a energia é necessária para tudo no país e, portanto lá se vai construir a refinaria, uma quantidade de centrais térmicas e, aqui está o paradoxo: faz-se isto para “poupar” o ambiente.
Esta falsa poupança vai também mexer no bolso dos consumidores. A via do petróleo pode tornar-se muitíssimo cara e para além disso, em Portugal não há petróleo! O terceiro ponto é:
#3: será insustentável a curto ou médio prazo alimentar as necessidades energéticas do País e, por muito boa vontade que se tenha ou por mais investimentos que se façam nas “energias renováveis” elas não conseguem suprir sequer um fracção do consumo. Resultado: o país vai parar!
Esta é a dura realidade. Não vai para de repente mas vai abrandando até que não se suporte mais. As economias em ascensão como a China e a Índia vão encarregar-se de manter a procura e os preços em subida.
Eu, como gosto de viver em Portugal e gostaria que a política energética fosse sustentável vou sugerir uma outra via: o nuclear e provar que é uma solução muito melhor. Alias outros países em desenvolvimento estão a apostar nisto (ex. Finlândia) e outros como a Espanha podem falar com a barriga cheia das 8 centrais que têm e que lhas baixam 30-40% da factura energética em relação aos Portugueses. O ponto principal é:
#4: Se se começassem a construir 2 a 3 centrais neste momento, a 8 anos Portugal poderia ser auto-suficiente em termos energéticos! O petróleo poderia deixar de fazer parte das nossas vidas!
É realmente assim. A simplicidade e limpeza desta solução contrasta fortemente com a complexidade, incerteza e desperdício da alternativa. Não seriam necessárias centrais térmicas dado que as renováveis adicionadas ao nuclear ultrapassam largamente a necessidade deste país. Mas para que necessitamos nós de mais energia eléctrica? Para mover os automóveis!
O futuro verde para os automóveis passa por células de hidrogénio. Já existem em circulação veículos cujo resíduo produzido se reduz a vapor de água. Então porque é que não se produz hidrogénio em massa para que os automóveis possam ser movidos a esse combustível? A resposta é que se se usar o petróleo como forma de produção de hidrogénio, o processo torna-se mais caro e poluente. No entanto se se usar a capacidade nuclear, permanentemente presente após o arranque das centrais, a produção seria fácil e muito barata. O custo dos combustíveis desceria em flecha e massificar-se-ia.
As cidades cheias de automóveis e livres de poluição (excepto talvez a sonora…).
Ora já vimos que Portugal não tem petróleo mas, e este é o último ponto:
#5: Portugal tem minas de urânio. É fácil e barato produzir combustível nuclear em Portugal e pelo anteriormente visto poderia significar a independência energética sem poluição.
Prova-se facilmente que o nuclear é mais limpo, mais barato mais sustentável e passível de criar riqueza de exportação em energia eléctrica ou como pilhas de hidrogénio. A melhoria de condições, da balança comercial e dos títulos em bolsa está ao alcance de uma decisão política. Se o país fosse uma empresa, o CEO não teria dúvida alguma sobre a decisão.
Um abraço
Nos dias que correm existe um grupo privado com uma grande vontade de apostar na energia. Este grupo é liderado pelo Sr. Monteiro de Barros, que com a sua excelente visão estratégica aposta num sector essencial ao futuro. Ele está a criar desde já uma posição no mercado energético nacional e teve como primeira proposta a construção de uma central nuclear. Ora os ambientalistas não pouparam críticas ao projecto e criaram desde cedo a ideia que este não deveria andar para a frente. Existem aliás interesses em que este processo seja descartado dado que desde que surgiu no horizonte não tem passado uma semana sem uma notícia pró energias renováveis e contra o nuclear.
É neste ponto que se tem que estabelecer a primeira premissa:
#1: Toda a capacidade em termos de energias renováveis tais como o vento, o sol, as marés e a biomassa combinados, com geradores em todo e qualquer lugar, não têm a menor hipótese de alimentar uma fracção do consumo energético deste pequeno país.
Esta é a dura verdade. Estas alternativas não são reais. São criações de utópicos sem a mínima noção de engenharia e cujo pensamento assenta em “wishful thinking”. Talvez num próximo momento estas contas venham a público. Nesta altura tudo é escondido e, ouvindo alguns debates poder-se-ia pensar que é possível alimentar o país com estas energias.
Ora dado que não há certezas de construção do nuclear, o sr. Monteiro de Barros propõe algo muito mais consensual…uma refinaria! Os mesmos ambientalistas gesticulam um pouco mas muito menos do que com o nuclear. O governo recebe a proposta de braços abertos. Os cidadãos comuns pensam que é “mais seguro”. Nada mais falso! Os custos ambientais de uma refinaria são astronómicos para o país, para a atmosfera, em suma para todo o ambiente. O meu segundo ponto é:
#2: A sua acção produz resíduos para a atmosfera e como se isto não bastasse o produto das refinarias (gasolinas, etc.) será ele próprio objecto de combustão. A poluição é astronómica.
Mas a energia é necessária para tudo no país e, portanto lá se vai construir a refinaria, uma quantidade de centrais térmicas e, aqui está o paradoxo: faz-se isto para “poupar” o ambiente.
Esta falsa poupança vai também mexer no bolso dos consumidores. A via do petróleo pode tornar-se muitíssimo cara e para além disso, em Portugal não há petróleo! O terceiro ponto é:
#3: será insustentável a curto ou médio prazo alimentar as necessidades energéticas do País e, por muito boa vontade que se tenha ou por mais investimentos que se façam nas “energias renováveis” elas não conseguem suprir sequer um fracção do consumo. Resultado: o país vai parar!
Esta é a dura realidade. Não vai para de repente mas vai abrandando até que não se suporte mais. As economias em ascensão como a China e a Índia vão encarregar-se de manter a procura e os preços em subida.
Eu, como gosto de viver em Portugal e gostaria que a política energética fosse sustentável vou sugerir uma outra via: o nuclear e provar que é uma solução muito melhor. Alias outros países em desenvolvimento estão a apostar nisto (ex. Finlândia) e outros como a Espanha podem falar com a barriga cheia das 8 centrais que têm e que lhas baixam 30-40% da factura energética em relação aos Portugueses. O ponto principal é:
#4: Se se começassem a construir 2 a 3 centrais neste momento, a 8 anos Portugal poderia ser auto-suficiente em termos energéticos! O petróleo poderia deixar de fazer parte das nossas vidas!
É realmente assim. A simplicidade e limpeza desta solução contrasta fortemente com a complexidade, incerteza e desperdício da alternativa. Não seriam necessárias centrais térmicas dado que as renováveis adicionadas ao nuclear ultrapassam largamente a necessidade deste país. Mas para que necessitamos nós de mais energia eléctrica? Para mover os automóveis!
O futuro verde para os automóveis passa por células de hidrogénio. Já existem em circulação veículos cujo resíduo produzido se reduz a vapor de água. Então porque é que não se produz hidrogénio em massa para que os automóveis possam ser movidos a esse combustível? A resposta é que se se usar o petróleo como forma de produção de hidrogénio, o processo torna-se mais caro e poluente. No entanto se se usar a capacidade nuclear, permanentemente presente após o arranque das centrais, a produção seria fácil e muito barata. O custo dos combustíveis desceria em flecha e massificar-se-ia.
As cidades cheias de automóveis e livres de poluição (excepto talvez a sonora…).
Ora já vimos que Portugal não tem petróleo mas, e este é o último ponto:
#5: Portugal tem minas de urânio. É fácil e barato produzir combustível nuclear em Portugal e pelo anteriormente visto poderia significar a independência energética sem poluição.
Prova-se facilmente que o nuclear é mais limpo, mais barato mais sustentável e passível de criar riqueza de exportação em energia eléctrica ou como pilhas de hidrogénio. A melhoria de condições, da balança comercial e dos títulos em bolsa está ao alcance de uma decisão política. Se o país fosse uma empresa, o CEO não teria dúvida alguma sobre a decisão.
Um abraço
Although we have never met...
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