CMVM vai abrir processo de fuga de informação na OPA Bpi
CMVM vai abrir processo de fuga de informação na OPA Bpi
CMVM vai abrir processo de fuga de informação na OPA sobre o BPI
13/03/2006 17:26
A CMVM disse ao Jornal de Negócios Online que o regulador vai «abrir um processo de investigação sobre a fuga de informação» na operação da OPA do BCP sobre o Banco BPI. Na sexta-feira, as acções do banco de Fernando Ulrich subiram mais de 5% e hoje, antes de serem suspensas, dispararam 10%. A coima pode ascender a um máximo de 2,5 milhões de euros.
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) vai «abrir um processo de investigação sobre a fuga de informação» na operação pública de aquisição (OPA) lançada pelo Banco Comercial Português (BCP) [BCP] sobre as acções do BPI [BPIN].
Segundo disse a mesma fonte ao Jornal de Negócios, a investigação vai passar por contactos junto das entidades envolvidas (oferente e sociedade visada), com o apuramento de quem fez as transacções desde sexta-feira até hoje.
Na sexta-feira, os títulos do BPI deram um salto de 5,51% e hoje, ainda antes do BCP ter dado conhecimento do anúncio de uma OPA preliminar, os títulos subiram mais de 10%, antes de serem suspensos.
O artigo 174 do Código de Valores Mobiliário diz que o «oferente, a sociedade visada, os seus accionistas e os titulares de órgãos sociais e, bem assim, todos os que lhes prestem serviços a título permanente ou ocasional devem guardar segredo sobre a preparação da oferta até à publicação do anúncio preliminar».
O Artigo 393.º do código diz ainda que constitui contra-ordenação muito grave a violação do dever «de segredo sobre a preparação de oferta pública de aquisição».
Às contra-ordenações, quando sejam qualificadas como muito graves; é aplicada uma coima entre 250.00 euros e os 2,5 milhões de euros, segundo o artigo 388 do mesmo código.
Bpionline
13/03/2006 17:26
A CMVM disse ao Jornal de Negócios Online que o regulador vai «abrir um processo de investigação sobre a fuga de informação» na operação da OPA do BCP sobre o Banco BPI. Na sexta-feira, as acções do banco de Fernando Ulrich subiram mais de 5% e hoje, antes de serem suspensas, dispararam 10%. A coima pode ascender a um máximo de 2,5 milhões de euros.
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) vai «abrir um processo de investigação sobre a fuga de informação» na operação pública de aquisição (OPA) lançada pelo Banco Comercial Português (BCP) [BCP] sobre as acções do BPI [BPIN].
Segundo disse a mesma fonte ao Jornal de Negócios, a investigação vai passar por contactos junto das entidades envolvidas (oferente e sociedade visada), com o apuramento de quem fez as transacções desde sexta-feira até hoje.
Na sexta-feira, os títulos do BPI deram um salto de 5,51% e hoje, ainda antes do BCP ter dado conhecimento do anúncio de uma OPA preliminar, os títulos subiram mais de 10%, antes de serem suspensos.
O artigo 174 do Código de Valores Mobiliário diz que o «oferente, a sociedade visada, os seus accionistas e os titulares de órgãos sociais e, bem assim, todos os que lhes prestem serviços a título permanente ou ocasional devem guardar segredo sobre a preparação da oferta até à publicação do anúncio preliminar».
O Artigo 393.º do código diz ainda que constitui contra-ordenação muito grave a violação do dever «de segredo sobre a preparação de oferta pública de aquisição».
Às contra-ordenações, quando sejam qualificadas como muito graves; é aplicada uma coima entre 250.00 euros e os 2,5 milhões de euros, segundo o artigo 388 do mesmo código.
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