Noticias de 17 de Março de 2005
INE: Clima económico mantém-se inalterado
17-3-2005 11:30
Os dados sobre as condicionantes externas da economia portuguesa revela ainda sinais de fragilidade na retoma internacional.
No plano interno, o indicador de clima económico permaneceu, em Fevereiro, num valor já registado nos dois meses anteriores. A inflação subjacente manteve-se em 1,3%.
O indicador de actividade desacelerou ligeiramente em Janeiro, contrariando o movimento registado no mês precedente.
Já, o consumo privado acelerou no primeiro mês do ano, de acordo com o respectivo indicador quantitativo, devido à evolução mais positiva tanto do consumo corrente como do de bens duradouros.
Em Fevereiro, também o indicador qualitativo de consumo apresentou um desagravamento das opiniões dos empresários do comércio a retalho, enquanto a confiança dos consumidores manteve o nível anterior.
Quanto ao investimento, verificou-se uma desaceleração em Fevereiro, o que se ficou a dever à evolução da componente de construção, mantendo as restantes comportamentos favoráveis.
Em Fevereiro, a inflação aumentou 0,2 pontos percentuais, ao alcançar 2,2% de variação homóloga, registando-se movimentos contrários nas suas componentes, uma vez que a de bens acelerou 0,3 pontos e a de serviços abrandou 0,2 pontos percentuais.
BolsaPt.com
Produção industrial cai 5% em Portugal em Janeiro
17-3-2005 11:10
Portugal teve a maior queda mensal da Zona Euro, a qual registou um crescimento de 0,5% no índice da produção industrial no primeiro mês do ano face a Dezembro, impulsionada pelo máximo de dez anos atingidos na Alemanha. O crescimento face ao mesmo período de 2003 situou-se nos 2,2%.
Este resultado nos 12 Estados-membros foi, no entanto, inferior às expectativas dos analistas, que esperavam um aumento mensal de 1,2% e um homólogo de 2,6%.
Os analistas justificam este crescimento com o grande aumento na produção de bens capitais.
BolsaPt.com
Casas à venda em Lisboa por 60 mil euros
17-3-2005 10:45
O fundo de investimento imobiliário «Século XXI», apresentado ontem, vai servir para reabilitar 500 edifícios em Lisboa para venda ou arrendamento a jovens entre os 18 e os 35 anos.
Os preços dos apartamentos, em pleno centro da capital, situam-se entre 60 mil e 300 mil euros. Os primeiros estarão à venda daqui a seis meses. Segundo o Correio da Manhã, em caso de arrendamento, o preço será fixado a partir de 200 euros.
O fundo, gerido pela sociedade «Fund Box», arranca dentro de um mês com 50 milhões de euros, e traduzir-se-á num investimento de 260 milhões de euros na aquisição de prédios degradados no centro de Lisboa, que resultará em cerca de 15 mil novos fogos para jovens.
Os prédios situam-se entre a Avenida da República e a baixa pombalina da cidade. Nas obras de reabilitação serão gastos 225 mil euros. Está prevista, sempre que possível, a construção de parques de estacionamento.
O fundo será colocado junto de proprietários (particulares e empresas) e investidores institucionais. A rentabilidade média anual esperada é de 16,2%.
BolsaPt.com
Lucros da Barbosa & Almeida crescem 17,8%
17-3-2005 10:15
A Barbosa & Almeida aumentou o resultado líquido em 17,8% para 16,2 milhões de euros em 2004. As vendas consolidadas cresceram 5,5% para 192 milhões de euros. Jorge Alexandre Ferreira, CEO da empresa, sublinhou, na apresentação de contas, que «a eficiência industrial continua a ser uma obsessão».
Tanto o mercado espanhol como o nacional registaram um bom comportamento, o que explica, em parte, a redução do peso das exportações para a Europa e Norte de África (de 11,1% em 2003 passaram para 7,8% em 2004).
Jorge Alexandre Ferreira frisou que, face ao aumento dos preços, a solução foi reduzir custos e aumentar a produtividade. Neste contexto, a BA tem vindo a reduzir o número de trabalhadores, que de 1.411 em 2000 passou para 1.094 em 2004.
Para 2005, «as expectativas são boas, a julgar pelo primeiro trimestre», apesar de o novo forno da fábrica da Marinha Grande só arrancar no próximo dia 21.
BolsaPt.com
Governo pondera tornar IA anual para subir receita
17-3-2005 9:50
O aumento de impostos sobre veículos e combustíveis como alternativa à isenção de portagens nas novas auto-estradas -sugerida na terça-feira por Vítor Constâncio - está a ser equacionado pela equipa ministerial de José Sócrates.
Segundo noticia o Diário de Notícias, a aproximação do preço do gasóleo ao da gasolina, a transformação do imposto automóvel, hoje pago no acto de aquisição do veículo, num imposto anual, e a cobrança de portagens aos pesados de mercadorias através de equipamento electrónico instalado nos veículos são algumas das possibilidades que estão em cima da mesa.
A transformação do IA - através da sua diminuição no acto de compra dos carros e, depois, no pagamento, todos os anos, de uma quantia muito superior à do actual imposto municipal sobre veículos (que poderá mudar de nome e de natureza) - é uma medida que terá um primeiro impacto simpático, na medida em que baixará o preço dos automóveis. Os novos governantes socialistas, todavia, querem tratá-lo com a maior das cautelas, e fazer uma descida gradual, para evitar quebras bruscas de receitas fiscais.
BolsaPt.com
Galp aumenta gasóleo em 2 cêntimos e gasolina 95 em 0,6 cêntimos
A Galp Energia aumentou hoje os preços do gasóleo em 2 cêntimos por litro e a gasolina sem chumbo 95 octanas subiu 0,6 cêntimos.
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Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt
A Galp Energia aumentou hoje os preços do gasóleo em 2 cêntimos por litro e a gasolina sem chumbo 95 octanas subiu 0,6 cêntimos.
A partir de hoje o litro do gasóleo nos postos de abastecimento da Galp custa 0,889 euros, o que compara com os 0,869 euros cobradas até ontem.
A Galp recomenda a venda da gasolina sem chumbo 95 por 1,065 euros, mais 0,6 cêntimos do que os 1,059 euros praticados até então. A gasolina sem chumbo 98 custa agora 1,130 euros.
A BP subiu ontem os preços de referência e recomenda que se cobre 1,067 euros por cada litro de gasolina sem chumbo 95 octanas, o que representa um aumento de um cêntimo por litro, comparando com 1,057 euros praticados até ontem.
O litro do gasóleo na BP aumentou em 1,5 cêntimos, passando a custar 0,883 euros, o que compara com os 0,868 euros recomendados nos últimos dias.
A Galp Energia aumentou hoje os preços do gasóleo em 2 cêntimos por litro e a gasolina sem chumbo 95 octanas subiu 0,6 cêntimos.
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Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt
A Galp Energia aumentou hoje os preços do gasóleo em 2 cêntimos por litro e a gasolina sem chumbo 95 octanas subiu 0,6 cêntimos.
A partir de hoje o litro do gasóleo nos postos de abastecimento da Galp custa 0,889 euros, o que compara com os 0,869 euros cobradas até ontem.
A Galp recomenda a venda da gasolina sem chumbo 95 por 1,065 euros, mais 0,6 cêntimos do que os 1,059 euros praticados até então. A gasolina sem chumbo 98 custa agora 1,130 euros.
A BP subiu ontem os preços de referência e recomenda que se cobre 1,067 euros por cada litro de gasolina sem chumbo 95 octanas, o que representa um aumento de um cêntimo por litro, comparando com 1,057 euros praticados até ontem.
O litro do gasóleo na BP aumentou em 1,5 cêntimos, passando a custar 0,883 euros, o que compara com os 0,868 euros recomendados nos últimos dias.
Fundo é o mais rentável a 12 meses nas acções nacionais
Banif Acções Portugal aposta nas acções do BCP e Sonae SGPS
O Banif Acções Portugal é o fundo de investimento mobiliário (FIM), na classe de acções nacionais, mais rentável nos 12 meses até 11 de Março, segundo o «ranking» divulgado pela APFIPP. Pedro Melo e Castro diz que as apostas do fundo vão para o BCP e a Sonae SGPS.
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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt
O Banif Acções Portugal é o fundo de investimento mobiliário (FIM), na classe de acções nacionais, mais rentável nos 12 meses até 11 de Março, segundo o «ranking» divulgado pela APFIPP. Pedro Melo e Castro diz que as apostas do fundo vão para o BCP e a Sonae SGPS.
A rendibilidade anualizada é de 10,35%, sendo que o fundo do Banif, que tem liderado este «ranking» nos últimos tempos, é o único que apresenta um retorno acima de 10%, surgindo em segundo lugar o Santander Acções Portugal (9,08%) e posteriormente o BPI Portugal (8,27%).
A rendibilidade a 12 meses de todos os nove fundos de acções nacionais, até 11 de Março, é inferior à verificada até ao final de Fevereiro, um comportamento que pode ser explicado pela performance negativa da bolsa nacional no presente mês, bem como pelo facto de a análise a 12 meses ter agora «perdido» o contributo dos primeiros dias de Março do ano passado, que foram positivos.
A rendibilidade média a 12 meses dos FIM de acções nacionais é de 7,9%, um desempenho que, como habitual, é superior ao retorno gerado pelo PSI-20, que nos últimos 12 meses apreciou pouco mais de 4%.
O Banif Acções Portugal, no final de Fevereiro, tinha um valor líquido global de 7,9 milhões de euros. O BCP (731 mil euros) era o título que tinha o maior peso na carteira do fundo, seguido pela Sonae SGPS (668 mil euros), EDP (621 mil euros) e Portugal Telecom (533 mil euros).
Pedro Melo e Castro, gestor do fundo do Banif, explicou ao Jornal de Negócios que a performance do Banif Acções Portugal foi «fruto de um ‘stock picking’ puro que se traduziu em fortes apostas nos títulos da Impresa, Sonaecom, Semapa e Gescartão».
Segundo a mesma fonte, o investimento do fundo no último ano foi orientado sobretudo para «as ‘small caps’ que considerámos estarem subavaliadas e que beneficiaram de uma melhoria no ciclo». Nos últimos 12 meses as acções da Impresa, Sonaecom, Semapa e Gescartão apresentam todas valorizações superiores a 20% e estes títulos continuam a ter um forte peso na carteia do fundo do Banif, com o investimento em cada uma destas empresas a rondar os 300 mil euros.
Pedro Melo e Castro refere que a bolsa nacional não pode ser vista como um mercado global, pois muitos sectores não estão representados, mas sim um conjunto de acções englobadas no espaço europeu, onde existem algumas «histórias interessantes».
BCP está «atractivo»
A estratégia de investimento do Banif Acções Portugal vai continuar na aposta seleccionada em alguns títulos, ou «stock picking», com o investimento «orientado para histórias específicas». Entre elas encontram-se as acções do BCP, Sonae SGPS e EDP, que já são os títulos que mais peso têm na carteia do fundo.
Em acções do maior banco privado português o Banif Acções Portugal tem aplicado quase 10% da sua carteira, que é o limite máximo que um fundo pode investir num único título. «O BCP está atractivo em termos de avaliação» disse Pedro Melo e Castro, adiantando que estamos a «comprar BCP porque está agora numa nova fase do ciclo».
O gestor adiantou que depois de terminada a reestruturação do banco, que culminou com a conclusão da venda da Seguros e Pensões, o título tem agora «todas as condições para ter uma boa performance nos próximos anos».
A Sonae SGSP, mais uma «história de reestruturação», é outra das apostas do Banif, pois «está agora a entregar resultados aos accionistas» e continua a ser um título atractivo.
Outra acção em destaque na carteira do Banif é a Energias de Portugal, que também transacciona em níveis «atractivos», pois num contexto de taxas de juro baixas na Europa, apresenta um «dividend yield» acima de 4%.
Entrevista ao presidente da CAP
Consumidores não vão sofrer com a seca
Recusa lançar «o pavor», mas garante que a situação «é muito grave». Os prejuízos ultrapassam os mil milhões de euros e aumentarão se a chuva não chegar. O presidente da CAP diz que a ajuda do Estado é inevitável, que é urgente fazer um «raio x» às reservas de água e dizer aos agricultores com o que podem contar.
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Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt
Recusa lançar «o pavor», mas garante que a situação «é muito grave». Os prejuízos ultrapassam os mil milhões de euros e aumentarão se a chuva não chegar. O presidente da CAP diz que a ajuda do Estado é inevitável, que é urgente fazer um «raio x» às reservas de água e dizer aos agricultores com o que podem contar.
As perdas estendem-se à indústria e a dos concentrados de tomate será a principal penalizada, alertou João Machado, em entrevista ao Jornal de Negócios. Os consumidores, não sentirão a seca na pele. Hoje, os agricultores reúnem-se com o ministro.
(leia mais no Jornal de Negócios de hoje)
Consumidores não vão sofrer com a seca
Recusa lançar «o pavor», mas garante que a situação «é muito grave». Os prejuízos ultrapassam os mil milhões de euros e aumentarão se a chuva não chegar. O presidente da CAP diz que a ajuda do Estado é inevitável, que é urgente fazer um «raio x» às reservas de água e dizer aos agricultores com o que podem contar.
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Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt
Recusa lançar «o pavor», mas garante que a situação «é muito grave». Os prejuízos ultrapassam os mil milhões de euros e aumentarão se a chuva não chegar. O presidente da CAP diz que a ajuda do Estado é inevitável, que é urgente fazer um «raio x» às reservas de água e dizer aos agricultores com o que podem contar.
As perdas estendem-se à indústria e a dos concentrados de tomate será a principal penalizada, alertou João Machado, em entrevista ao Jornal de Negócios. Os consumidores, não sentirão a seca na pele. Hoje, os agricultores reúnem-se com o ministro.
(leia mais no Jornal de Negócios de hoje)
Noticias de 17 de Março de 2005
Concessionárias de auto-estradas reclamam mil milhões de imediato
A vida do novo governo com as concessionárias de auto-estradas promete sofrer alguns momentos agitados nos próximos tempos.
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Nuno Miguel Silva
nmsilva@mediafin.pt
A vida do novo governo com as concessionárias de auto-estradas promete sofrer alguns momentos agitados nos próximos tempos.
O Jornal de Negócios apurou que uma das exigências das concessionárias ao Estado, em termos de reposição dos reequilíbrios financeiros dos respectivos contratos de concessão, ascende a cerca de mil milhões de euros, de imediato, relativos aos lucros cessantes reclamados pelas diversas empresas – de concessões reais e de concessões virtuais.
Estas reclamações devem-se a atrasos do Estado nas expropriações e nos estudos de impacto ambiental, que adiaram vários meses ou até anos o início da operação comercial de várias concessões. Este valor foi contabilizado para além das rendas que as SCUT – sem custos para o utilizador – têm direito a receber, numa média de 700 milhões de euros anuais durante mais de 20 anos, a partir de 2007.
(leia mais no Jornal de Negócios de hoje)
A vida do novo governo com as concessionárias de auto-estradas promete sofrer alguns momentos agitados nos próximos tempos.
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Nuno Miguel Silva
nmsilva@mediafin.pt
A vida do novo governo com as concessionárias de auto-estradas promete sofrer alguns momentos agitados nos próximos tempos.
O Jornal de Negócios apurou que uma das exigências das concessionárias ao Estado, em termos de reposição dos reequilíbrios financeiros dos respectivos contratos de concessão, ascende a cerca de mil milhões de euros, de imediato, relativos aos lucros cessantes reclamados pelas diversas empresas – de concessões reais e de concessões virtuais.
Estas reclamações devem-se a atrasos do Estado nas expropriações e nos estudos de impacto ambiental, que adiaram vários meses ou até anos o início da operação comercial de várias concessões. Este valor foi contabilizado para além das rendas que as SCUT – sem custos para o utilizador – têm direito a receber, numa média de 700 milhões de euros anuais durante mais de 20 anos, a partir de 2007.
(leia mais no Jornal de Negócios de hoje)
Editado pela última vez por soeirinho em 18/3/2005 8:36, num total de 1 vez.
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