Caldeirão da Bolsa

Em quem votar, eis a questão!

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Medina Carreira...

por MP » 18/2/2005 22:01

Na sequência do que disse atrás:

Vou fazer uma simulação, já que não estou na posse dos números para poder expor o raciocinio com precisão, admitamos em finais de 2004:

600.000 funcionários públicos no activo.
200.000 » » reformados.

Nos 5 anos seguintes reformavam-se em média 20.000 funcionários por ano e a média de mortalidade dos reformados era também de 20.000 ao ano, então as contas deviam ser:

600.000-20.000+10.000=590.000 funcionários no activo em finais de 2005, uma vez que se reformariam 20.000 e só seriam admitidos 10.000.

200.000+20.000-20.000=200.000 continuariamos a ter os mesmos reformados em finais de 2005 já que ao acréscimo de 20.000 funcionários para a reforma teríamos que deduzir 20.000 que morreriam.

Então, no final do 1º ano teríamos menos 10.000 funcionários no somatório dos do activo com os reformados e consequentemente ao fim de 5 anos menos 50.000, que para o exempro dado corresponderia a passar dos 800.000 para os 750.000.

Como é evidente a proporção poderá não ser esta, como disse atrás, mas as contas deverão ser feitas tendo em consideração estas permissas.

Os governantes e não só, terão todos esses dados para poderem fazer simulações com muita aproximação, que só não pode ser rigorosa por não poderem prever com exatidão a mortalidade, ainda assim tudo o que ouvi a este respeito na campanha eleitoral foi muito pela rama, e fiquei com a ideia que se fala fala..........






As proporções a que eu me referia atrás
MP
 

por Visitante » 18/2/2005 21:23

Este Medina Carreira diz sempre a mesma coisa, mas deve sentir-se frustado por ninguem levar a sério os seus "estudos" que até aqui sempre ficaram na gaveta e parece que ninguem lhe encomenda mais estudos. Em tempos era a favor de reformas antecipadas na F. Publica. Agora parece que é contra. As suas contas de somar já dão outros valores. As verdadeiras reformas da Administração Pública precisam mais do que simples contas de somar/dividir. Talvez este Medina aprenda alguma coisa com o Prof Campos e Cunha, com o Dr Silva Lopes, etc, que conseguem ver outro tipo de soluções para resolver gradualmente os problemas da Administração Pública.
Visitante
 

por Visitante » 18/2/2005 20:36

Acho que reformar dois funcionarios daqueles que andam sempre mal dispostos e troca-los por um que tenha vontade de trabalhar,o país só fica a ganhar.
Visitante
 

Medina Carreira...

por MP » 18/2/2005 20:22

Estive a dar uma vista de olhos pelas várias intervenções e, fácilmente me apercebi que consoante o quadrante político de cada interveniente, assim os comentários assumem posições substancialmente díspares...!

Houve no entanto um comentário do Medina Carreira, na SIC Notícias, aqui descrito, que fazendo fé, já que eu não ouvi o programa, me parece de uma imprecisão enorme, já que, quando diz que por cada duas pessoas que se reformem e admissão de uma se agrava a despesa pública em 50% pois passam a ser três vencimentos...e então os reformados vivem eternamente?! Não tendo números das proporções, essas contas contudo não me parecem estar correctas!!!

Cumprimentos
MP
 

por akoka » 18/2/2005 19:51

Meus senhores:
Também já passei por uma mesa de voto e constatei que todos os votos que contenham qualquer erro deverão ser considerados nulos e são encaixados exactamente no mesmo rol daqueles que foram anulados por terem a marcação entre os espaços -caso daquelas pessoas que vêem mal, por exemplo- e outros, que é como quem diz, vão parar ao rol dos analfabetos, perdoem-me estes. Ora quem vota em branco, quer dizer que preza e muito o acto eleitoral em si, não abdicando dele, mas simplesmente não encontra um candidato que preencha os seus requesitos. É só esta interpretação a dar a estes votos, por muito que a imaginação dos srs politicos queira qualquer outra. Como tal, qualquer cidadão que se ache neste caso, deverá votar em branco, que mais tarde as conclusôes a tirar não poderão ser outras. E desta forma nunca levam roda de burros.
Jov
 
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por tava3 » 18/2/2005 19:50

O que eu acho é que devemos todos ir votar, participar no rumo do país, porque quer se goste ou nao, sao eles que vao gerir o nosso futuro. Vao todos apoiar os vossos partidos quer sejam de esquerda ou de direita, nao fiquem em casa.
É a minha opiniao.
:)
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por Visitante » 18/2/2005 19:21

Ó minhoto

Esses são como eu quando compro Pad vejo-a fugir!

Eheheh
Visitante
 

por venhoca » 18/2/2005 18:15

E falam alguns de trapalhadas.

O problema é a falta de memória de alguns.
São os tais que nunca estão contentes com nada.Hoje voto aqui, amanhã voto ali. e depois logo se vê.

Existe cerca de 20% de eleitores que não sabem o que querem para eles, quanto mais para o País.
O mal é que são estes 20 % que elegem um ou ourto partido.
Enfim, é o país que temos.

Ps: tenho pena destes 20% de eleitores. São uns frustados porque pensam que nunca acertam no seu partido de eleição. São uns eternos arrependidos.


Cumprimentos
 
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por Visitante » 18/2/2005 18:10

Em quem votar? não sei esse é o meu problema.

Eu sei é em quem não vou votar; PS e PSD
Visitante
 

por venhoca » 18/2/2005 18:08

Nada disto aconteceu





por NUNO ROGEIROCOMENTADOR POLÍTICO

Dado que o passado foi chamado à campanha eleitoral, devemos responder, puxando da memória. Os desvarios do poder do PSD-PP, nos últimos três anos, são conhecidos. Quanto à experiência de poder do PS, desde a queda do cavaquismo, em 1995-96, até 2002, existe uma espécie de amnésia.

A verdade, se calhar, é que nada do que a seguir se enumera alguma vez existiu.

A saber

- Acumulação de défice excessivo nas contas públicas, originando o despertar da repressão de Bruxelas, para além de incentivo irresponsável ao gasto individual e desprezo pelos apelos à moderação e à poupança.

- Saída de Sousa Franco do Executivo, depois de as linhas mestras das suas políticas de saneamento da conta pública se terem tornado inviáveis, ou politicamente indesejáveis.

- Análise negra do estado da economia portuguesa, por parte de Cavaco Silva, numa entrevista famosa de Julho de 2000.

- Alegações de políticos, empresários e governantes, segundo os quais a banca portuguesa estava a ser vendida ao desbarato ao estrangeiro.

- Anunciados planos de combate à evasão fiscal, anunciados falhanços dos mesmos planos, anunciada continuação da dita.

- Ligações perversas da política ao futebol, com o cortejo conhecido de enxovalhos, confusões e negócios.

- Insistência na política de co-incineração como única via possível de tratamento de resíduos perigosos, apesar da divisão dos especialistas e da oposição do "homem da rua", certamente manipulado por caciques e envenenado pela Comunicação Social privada.

- Episódio dito do "queijo Limiano", ou a cedência da alma em troco de votos no Parlamento.

- Quedas sucessivas de ministros da Defesa, conflitos entre titulares e primeiro-ministro, queixas de falta de meios, espectáculo de parca mobilização de recursos para tarefas externas, divulgação pública de listas de agentes "secretos", novelo de escândalos em torno da aquisição de armamento e fardamento, cenas de estalada entre chefes políticos e chefes da "comunidade de informações".

- Tragédia da ponte de Entre-os-Rios, originando a demissão de Jorge Coelho, e suspeita geral sobre o estado das obras públicas.

- Inundação do túnel do metro em Santa Apolónia, e alegação de que o mesmo foi ali feito com grande risco, sem as precauções devidas e não levando até ao fim estudos exaustivos sobre as características do subsolo.

- Escândalos na JAE, corrupio de acusações e alegações, e declarações crípticas do engenheiro Cravinho, dizendo que Guterres havia sido derrotado pelos "grandes interesses" e pelos lobbies (Janeiro de 2000).

- Colapso na gestão das grandes cidades, que levou a uma maré de rejeição, em 2001, e à passagem da era PS para a era PSD, em Lisboa, Coimbra, Porto, Sintra, etc..

- Fantasmas desastrosos, como o espectáculo de "Porto, Capital da Cultura", com obras a juncar a vida do cidadão comum, turistas perdidos e desiludidos, projectos inacabados, escândalos financeiros e "mistérios" como os da Casa da Música.

- Escândalo em torno da Fundação para a Segurança, levando à saída "apocalíptica" de Fernando Gomes do barco do guterrismo, e a sugestões de conspirações no seio do poder, com o primeiro-ministro a saber tudo e a calar ainda mais.

- Filosofia de miséria na RTP, levando o serviço público à pré-morte, depois de anos de insanidade financeira, extravagâncias de programação, guerras civis de chefias e tentativas infantis de controlo político, dos telejornais às entrelinhas.

- Desinteresse pela política por parte dos cidadãos mais de um terço decidiu não votar nas legislativas de Outubro de 1999, mesmo depois de Guterres ter dito que o seu pior inimigo era a abstenção.

- Estado geral de guerra civil dentro do Governo e da maioria quase-absoluta, levando António Guterres a bater com a porta, clamando que o país se encontrava num pântano.

Enfim, foi tudo um sonho. Pode-se votar no regresso de um sonho?

Nuno Rogeiro escreve no JN, semanalmente, às sextas-feiras


Penso, logo existo" René Descartes (1596-1650) filósofo e matemático francês





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por ktm450sx » 18/2/2005 18:07

Sendo militante do PSD, acho, na minha modesta opinião que a melhor solução era privatizar o estado. :) :)

Neste momento não existe politicos na cena politica capazes de levar isto para a frente, nem de um partido nem de outro. Mas é só uma opinião.
 
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3 cenários

por William Wallace » 18/2/2005 17:57

Não sou militante nem adepto de nenhum partido em especial.
Posto isto deixo aqui a minha modesta opinião sobre esta sensivel questão politica:
Começo por dizer que a bolsa portuguesa já deu um sinal muito positivo quando o PR dissolveu a assembleia e marcou eleições antecipadas.
Coloco então 3 cenários:

:arrow: Sr. SL ganha as eleições:
O PR obviamente demite-se, as bolsas caiem a pique (depois de terem dado claro sinal que não querem este SL), 2 % do PIB é automaticamente afecto à promoção da imagem do SL, o pais afunda-se num pantano ainda maior que já está, crise, revolta popular, caos.

:arrow: Engº Sócrates vence as eleições sem maioria:
A hipótese de coligação à esquerda ou à direita é bem provável. A direita radical do Sr. PP tem tentado a todo o custo diabolizar o BE quando na minha opinião o sr. PP é o verdadeiro ultra-radical (basta olhar para a forma como encara a questão do aborto) e o mais parecido que temos com o sr. lepen.
coligação PS-BE torna-se então num hipótese viável encarada pelo PS como um "mal necessário" que duvido sinceramente poder ser muito pior que o PP no governo.

:arrow: Engº Sócrates vence as eleições com maioria absoluta. É de facto o melhor que pode acontecer a Portugal. Estabilidade no governo, abandono total do discurso da tanga, criação de uma dinâmica económica ganhadora controlada pelo Sr, CS como PR.
Para quem é acérrimo defensor do PSD basta ver que o próprio CS já disse que o melhor para o pais é o PS com maioria absoluta.

Acredito ainda que muitos militantes do PSD não se revejam neste Sr. SL e estejam muito indecisos em quem votar.
Ou tomam muitos sais de fruto e mantêm o amor à camisola votando SL. ou não votam. ou votam PS (é o que fazem melhor).


PS - não pretendo fazer campanha por ninguem, apenas exprimir a minha opinião. Não voltarei a intervir neste tópico.
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por JCS » 18/2/2005 16:53

Quanto a esse assunto aqui vai um artigo interessante :? .

http://www.oindependente.pt/PDFS/manchete.pdf

JCS
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por MSM » 18/2/2005 16:19

Caro visitante,

Não tenho tantas certezas de que Freeport é para distrair o pessoal. Senão repare, porque é que a alteração que o Socrates fez se efectuou no último conselho de ministros sabendo ele que esta questão era altamente polémica e que daria, como deu, uma queixa na União Europeia? Claro que pode dizer que é de uma falta de bom senso enorme mas eu acho que aqui há gato escondido com rabo de fora.
Como é que pode dizer que Santana provou que não é capaz. Por acaso quando começou a trabalhar conseguiu fazer algo em 4 meses :?: :?: :shock:
Penso que não :!: :!:
MSM
 

por Visitante » 18/2/2005 16:01

Caro MSM,
... Freeport é para distrair o pessoal. Felgueiras?!. Sim, claro... mas cuidado!!... este é um problemas transversal a toda a classe política... será que não existem outros casos Felgueiras por este País (infelizmente)?
O grande problema do País, já referido por Cavaco e Soares, é toda esta geração de políticos...
Todavia, temos de escolher ... e Santana & amigos já mostraram que são incapazes... não têm qualquer credibilidade...
Visitante
 

Quando disse...

por Visitante » 18/2/2005 15:58

os dos governos do Guterres e "lui même", dizia TODOS os Guterres.
Visitante
 

por JCS » 18/2/2005 15:57

Gostaria que repetissem a entrevista ontem ao Medina Carreira. Foi bastante esclarecedora acerca do que aí vem. Bateu em todos mas deu especial incidência ao PSD e principalmente ao PS (porque tudo indica irá ganhar). Abriria muitas mentes iludidas, sobre o desastre das propostas que vigoram nos partidos. Será impossivel sem arruinarmos o país. Talvez não interesse à Comunicação social que dê novamente (não sei...)

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...

por englishman » 18/2/2005 15:54

... sim, a comunicação social há muito que "fez a cama" ao PSD e continua a fazê-lo... e num país de cordeirinhos, do qual eu faço parte, o espiríto crítico é bastante deficiente e difícil de ser colocado na prática... porque somos um país de "neuróticos"! Temos consciência do que nos rodeia, e dos conflitos que isso nos causa, mas não sabemos muito bem como agir (resolver o conflito)... como um colega meu dizia: "somos uns entravados!", com uma forte cultura religiosa que mais uma vez não nos deixou espaço para pensar criticamente e actuar. Uma vez, em conversa, perguntaram-me o que eu achava da igreja católica e da religião em geral, ao qual eu respondi: "Quando entro numa igreja, tiro o chapéu, mas não a cabeça." Espero que no futuro as coisas sejam diferentes e que os "jovens" possam ter uma palavra (acção) a dizer (fazer) naquilo que se diz uma "democracia" (hípócrita, por sinal) onde o povo deveria ter sempre a última palavra! Com o mínimo de influências... porque num país em que nenhum dos líderes serve, deveria procurar-se outros, mais capazes!!
Ou é quase como nos estarem a pôr na frente 5 (são mais mas os + importantes) iogurtes fora de prazo mas ao mesmo tempo pedirem-nos para escolher um!! E o português, claro... apesar de estarem fora de prazo, mais vale mau do que não ter!!:mrgreen: :mrgreen:
Não existem melhores pessoas em Portugal para representar os partidos!!!
É um problema cultural de uma complexidade extrema, que só daqui a muitos anos poderemos ver resolvido.

Abraço eleitoral :lol:
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por tava3 » 18/2/2005 15:53

Ou o Durão Barroso que tambem se pirou depois de ter prometido mundos e fundos. Os socialistas já foram julganos nas urnas em 2001, e quase ganhavam depois de uma governaçao de 6 anos. agora o psd esteve 2 anos a deverá lever com a maior derrota. há que tirar conclusões.
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A solução para o desgoverno...

por Visitante » 18/2/2005 15:48

do país, seria criminalizar gestões como as do governo do Guterres!!!
Destroiem financeira e economicamente o país, e depois fogem!!
Que tal um processo civil e criminal em cima deles para ressarcir o país. Julgo que deste modo, mais ninguém brincava com os Portugueses.
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por MSM » 18/2/2005 15:47

Caro Visitante,

Eu pessoalmente não quero que seja o País dos estudos intermináveis, dos casos Freeport, do caso Felgueiras (Se ainda não sabe leia as notícias) ou de outros casos destes :shock: :shock:
MSM
 

por JCS » 18/2/2005 15:38

PLPINTO Escreveu:...Garanto-vos que no tempo do Guterres as coisas estavam mal mas as pessoas continuavam a gastar o ordenado ao fim do mês e no do Barroso ficou tudo em panico com o medo de o salario ser o ultimo e, principalmente as compras, foram reduzidas ao esencial.


No do Barroso o excessivo endividamento das famílias vindo de anos anteriores (estou apenas a "culpar" as famílias) causou uma diminuição brutal do rendimento disponivel das mesmas, uma vez que haviam e ainda há muitas prestações para pagar. Esta é para mim a justificação. É preciso saber porque as familias deixaram de consumir de repente (ou alguém acredita que basta alguém dizer que isto está de tanga que no dia asseguir ninguém sai de casa?). Estes desiquilibrios dos orçamentos familiares têm primeiro que tudo de serem corrigidos antes que alguém consuma seja o que fôr e não se esqueçam que o sobre-endividamento contratado na altura vigora por prazos raramente inferiores a 5 anos (no caso de automóveis e créditos pessoais).

Esta é na na minha opinião a principal razão (antes de se culparem os governos, aponte-se também a responsabilidade das familias). Também os seus orçamentos familiares devem ser contra-ciclicos.

JCS
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por Visitante » 18/2/2005 15:36

... bem que a classe política, de um modo geral é incompetente, penso que estamos todos de acordo. Porém, no Domingo, temos de efectuar uma escolha. Será que estamos dispostos a aceitar a bagunça dos ultimos meses? Colocação de professores... mergulhos ...cunhas... dinheiros na Suiça... pontapés na incubadora... facadas nas costas...
mas que raio de País é o nosso??
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Assunto arrumado...

por Boris » 18/2/2005 15:32

não gastem mais papel e tinta, as eleições já foram. Com as sondagens a afinarem todas pelo mesmo diapasão. Foram-se as dúvidas : o PS vai ter a maioria. As sondagens condicionam e de que maneira os resultados. Todo o Mundo quer estar do lado dos vencedores.
Boris
 

por scpnuno » 18/2/2005 15:29

Eu não tenho partido. Eu sou de esquerda. Sempre fui. Sou da geração que viveu na adolescencia o pós 25 de Abril. Andei em comicios, cantei a Internacional. Defendi o proletariado. Hoje, já com outra idade, continuo a ser de esquerda. Por ideologia. No domingo, não se vai votar em ideologias ou linhas politicas. Os programas dos 2 principais partidos são tão semelhantes, que parecem ter sido feitos em conjunto. Já não há capitalistas e comunistas. O que vamos decidir também não é o 1º ministro - esse é a cara visivel. O que se vai decidir é qual a equipa que vai dirigir o pais. Não me interessa um 1º ministro competente, inteligente, certinho, rodeado de incopetentes ou gastos. Eu hoje tenho familia, responsabilidades. E pensei muito em quem votar, muito mesmo. Li, ouvi, informei-me. Não fui influenciada nem quero influenciar. No domingo, quando entregar o meu voto, vou pensar cá para mim: Eu já fiz a minha parte. Espero que te deixem fazer a tua, Pedro.
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