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Caldeirão da Bolsa

Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austeridade

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por tava3 » 19/12/2012 21:25

Estamos a horas de mais um roubo deste governo, a privatização da tap. Uma vergonha!!
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por Midas » 19/12/2012 19:25

Rick Lusitano Escreveu:Eu sempre tive a curiosidade de saber porque se "desconta" para a Segurança Social?

Não seria melhor, cada um descontar a % que vai a SS para uma conta-poupança/fundo ou outro activo pessoal que vá se capitalizando com o passar do tempo e receber dele, quando se reformar ou estiver de baixa médica ou mesmo no desemprego? Isso se calhar, reduzia as baixas fraudulentas e "falsos" desempregados?

Porque a distribuição dos rendimentos, dos salários maiores para os mais pequenos, é feita no IRS?

:-k


Rick Lusitano Escreveu:(...)

Porque não fazemos nós próprios a gestão pessoal da nossa reforma/saúde/desemprego?


Porque é tem de ser o Estado a gerir isso por nós?



As reformas dos cidadãos geridas pelo Estado, mas através de uma gestão semelhante aos cidadãos/privados provavelmente fariam.


Os certificados de reforma estão a acumular uma rendibilidade superior a 9% nos últimos 12 meses. Este ganho está a ser sustentado pelos investimentos em acções e dívida estrangeira.

O valor de mercado do fundo de certificados de reforma ascende a 25,44 milhões de euros, em Dezembro, o que corresponde a uma rendibilidade de 9,05% nos últimos 12 meses, revela o comunicado do Instituto de Gestão de Fundos de Capitalização da Segurança Social (IGFCSS).

Mais de metade deste montante está investido em dívida estrangeira (15,69 milhões), sendo esta a rubrica uma das que está a conseguir melhores retornos (10,82%). Mas a que mais aumento foi a de acções, cuja rendibilidade ascende a 22,56% nos últimos 12 meses.

A dívida pública portuguesa também contribuiu para a melhoria do retorno do fundo, mas com um aumento mais ligeiro (2,60%), segundo a mesma fonte.

Os certificados de reforma do sector público, que entraram em vigor em Março de 2008, são um mecanismo de fomento à poupança e que visa permitir aos subscritores ter uma pensão mais elevada na altura da reforma.

O instrumento, previsto na Lei de Bases da Segurança Social, é um regime de capitalização, de adesão individual e voluntária, cuja organização e gestão é da responsabilidade do Estado.

As contribuições de cada aderente são depositadas na sua conta, convertendo-se em certificados de reforma, e integram um fundo autónomo, gerido pelo Instituto de Gestão de Fundos de Capitalização da Segurança Social.

O trabalhador inscrito na Segurança Social pode optar por descontar 2% ou 4% da remuneração média ou 6% para os aderentes com 50 ou mais anos.


Fonte: Certificados de reforma rendem mais de 9% (18 Dezembro 2012, 12:37 por Jornal de Negócios com Lusa)
http://www.jornaldenegocios.pt/economia ... _de_9.html



A SS poderia adoptar este sistema de uma forma mais generalizada, afazendo a transição do sistema tradicional para uma gestão estatal feita para capitalização de uma conta individual de cada individuo?

Ou dar á escolha aos cidadãos se querem descontar para SS ou fazer eles próprios, a sua gestão pessoal?
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por mcarvalho » 19/12/2012 0:30

-recebido por email





Assunto: Eugénio Lisboa

”Eu amei a justiça e odiei a iniquidade: por isso, morro no exílio.”

Carta que Eugénio Lisboa escreveu a Passos Coelho. O signatário tem hoje 82
anos e, para além de todas as funções que desempenhou e enuncia no final,
foi um ensaísta e crítico literário notável. Peço a vossa atenção, porque
fala em nome de todos nós. Trata-se de uma reflexão sobre a saúde da nossa
pátria e penso que ninguém, de nenhum quadrante, poderá ficar-lhe
indiferente.

CARTA AO PRIMEIRO-MINISTRO DE PORTUGAL

Exmo. Senhor Primeiro Ministro

Hesitei muito em dirigir-lhe estas palavras, que mais não dão do que uma pálida ideia da onda de indignação que varre o país, de norte a sul, e de leste a oeste. Além do mais, não é meu costume nem vocação escrever coisas de cariz político, mais me inclinando para o pelouro cultural. Mas há momentos em que, mesmo que não vamos nós ao encontro da política, vem ela,
irresistivelmente, ao nosso encontro. E, então, não há que fugir-lhe.

Para ser inteiramente franco, escrevo-lhe, não tanto por acreditar que vá ter em V. Exa. qualquer efeito – todo o vosso comportamento, neste primeiro
ano de governo, traindo, inescrupulosamente, todas as promessas feitas em campanha eleitoral, não convida à esperança numa reviravolta! – mas, antes,
para ficar de bem com a minha consciência.

Tenho 82 anos e pouco me restará de vida, o que significa que, a mim, já
pouco mal poderá infligir V. Exa. e o algum que me inflija será sempre de
curta duração. É aquilo a que costumo chamar “as vantagens do túmulo” ou, se
preferir, a coragem que dá a proximidade do túmulo.
Tanto o que me dê como o que me tire será sempre de curta duração. Não será,
pois, de mim que falo, mesmo quando use, na frase, o “odioso eu”, a que
aludia Pascal.

Mas tenho, como disse, 82 anos, e, portanto, uma alongada e bem vivida experiência da velhice – da minha e da dos meus amigos e familiares. A
velhice é um pouco – ou é muito – a experiência de uma contínua e ininterrupta perda de poderes. “Desistir é a derradeira tragédia”, disse um
escritor pouco conhecido. Desistir é aquilo que vão fazendo, sem cessar, os que envelhecem. Desistir, palavra horrível. Estamos no verão, no momento em
que escrevo isto, e acorrem-me as palavras tremendas de um grande poeta inglês do século XX (Eliot):

“Um velho, num mês de secura”... A velhice,
encarquilhando-se, no meio da desolação e da secura.

É para isto que servem os poetas: para encontrarem, em poucas palavras, a medalha eficaz e definitiva para uma situação, uma visão, uma emoção ou uma ideia.

A velhice, Senhor Primeiro Ministro, é, com as dores que arrasta – as físicas, as emotivas e as morais – um período bem difícil de atravessar. Já alguém a definiu como o departamento dos doentes externos do Purgatório.

E uma grande contista da Nova Zelândia, que dava pelo nome de Katherine Mansfield, com a afinada sensibilidade e sabedoria da vida, de que V. Exa. e
o seu governo parecem ter défice, observou, num dos contos singulares do seu belíssimo livro intitulado The Garden Party: “O velho Sr. Neave achava-se
demasiado velho para a primavera.” Ser velho é também isto: acharmos que a primavera já não é para nós, que não temos direito a ela, que estamos a mais, dentro dela... Já foi nossa, já, de certo modo, nos definiu. Hoje, não. Hoje, sentimos que já não interessamos, que, até, incomodamos.

Todo o discurso político de V. Exas., os do governo, todas as vossas decisões apontam na mesma direcção: mandar-nos para o cimo da montanha, embrulhados em metade de uma velha manta, à espera de que o urso lendário (ou o frio) venha tomar conta de nós. Cortam-nos tudo, o conforto, o direito de nos sentirmos, não digo amados (seria muito), mas, de algum modo, utilizáveis: sempre temos umas pitadas de sabedoria caseira a propiciar aos mais estouvados e impulsivos da nova casta que nos assola. Mas não.

Pessoas, como eu, estiveram, até depois dos 65 anos, sem gastar um tostão ao Estado, com a sua saúde ou com a falta dela. Sempre, no entanto, descontando uma
fatia pesada do seu salário, para uma ADSE, que talvez nos fosse útil, num período de necessidade, que se foi desejando longínquo. Chegado, já sobre o
tarde, o momento de alguma necessidade, tudo nos é retirado, sem uma atenção, pequena que fosse, ao contrato anteriormente firmado. É quando mais
necessitamos, para lutar contra a doença, contra a dor e contra o isolamento gradativamente crescente, que nos constituímos em alvo favorito do tiroteio
fiscal: subsídios (que não passavam de uma forma de disfarçar a incompetência salarial), comparticipações nos custos da saúde, actualizações salariais – tudo pela borda fora.
Incluindo, também, esse papel embaraçoso que é a Constituição, particularmente odiada por estes novos fundibulários. O que é preciso é salvar os ricos, os bancos, que andaram a brincar à Dona Branca com o nosso dinheiro e as empresas de tubarões, que enriquecem sem arriscar um cabelo,
em simbiose sinistra com um Estado que dá o que não é dele e paga o que diz não ter, para que eles enriqueçam mais, passando a fruir o que também não é
deles, porque até é nosso.

Já alguém, aludindo à mesma falta de sensibilidade de que V. Exa. dá provas, em relação à velhice e aos seus poderes decrescentes e mal apoiados,
sugeriu, com humor ferino, que se atirassem os velhos e os reformados para asilos desguarnecidos , situados, de preferência, em andares altos de
prédios muito altos: de um 14º andar, explicava, a desolação que se comtempla até passa por paisagem. V. Exa. e os do seu governo exibem uma sensibilidade muito, mas mesmo muito, neste gosto.
V. Exas. transformam a velhice num crime punível pela medida grande.
As políticas radicais de V. Exa, e do seu robôtico Ministro das Finanças - sim, porque a Troika informou que as políticas são vossas e não deles... –
têm levado a isto: a uma total anestesia das antenas sociais ou simplesmente humanas, que caracterizam aqueles grandes políticos e estadistas que a
História não confina a míseras notas de pé de página.

Falei da velhice porque é o pelouro que, de momento, tenho mais à mão.
Mas o sofrimento devastador, que o fundamentalismo ideológico de V.
Exa. está desencadear pelo país fora, afecta muito mais do que a fatia dos
velhos e reformados. Jovens sem emprego e sem futuro à vista, homens e
mulheres de todas as idades e de todos os caminhos da vida – tudo é queimado
no altar ideológico onde arde a chama de um dogma cego à fria realidade dos
factos e dos resultados. Dizia Joan Ruddock não acreditar que radicalismo e
bom senso fossem incompatíveis. V. Exa. e o seu governo provam que o são:
não há forma de conviverem pacificamente. Nisto, estou muito de acordo com a
sensatez do antigo ministro conservador inglês, Francis Pym, que teve a
ousadia de avisar a Primeira Ministra Margaret Thatcher (uma expoente do
extremismo neoliberal), nestes termos: “Extremismo e conservantismo são
termos contraditórios”. Pym pagou, é claro, a factura: se a memória me não
engana, foi o primeiro membro do primeiro governo de Thatcher a ser
despedido, sem apelo nem agravo. A “conservadora” Margaret Thatcher – como o
“conservador” Passos Coelho – quis misturar água com azeite, isto é,
conservantismo e extremismo. Claro que não dá.

Alguém observava que os americanos ficavam muito admirados quando se sabiam
odiados. É possível que, no governo e no partido a que V. Exa. preside, a maior parte dos seus constituintes não se aperceba bem (ou,
apercebendo-se, não compreenda), de que lavra, no país, um grande incêndio de ressentimento e ódio. Darei a V. Exa. – e com isto termino – uma pista
para um bom entendimento do que se está a passar.

Atribuíram-se ao Papa Gregório VII estas palavras: ”Eu amei a justiça e odiei a iniquidade: por isso, morro no exílio.” Uma grande parte da população portuguesa, hoje, sente-se exilada no seu próprio país, pelo delito de pedir mais justiça e mais equidade. Tanto uma como outra se fazem, cada dia, mais invisíveis. Há nisto, é claro, um perigo.

De V. Exa., atentamente,

Eugénio Lisboa

Ex-Director da Total, em Moçambique

Ex-Director da SONAP MOC

Ex-Administrador da SONAPMOC e da SONAREP

Ex-Conselheiro Cultural da Embaixada de Portugal em Londres

Prof. Catedrático Especial de Estudos Portugueses (Univ. Nottingham)

Ex-Presidente da Comissão Nacional da UNESCO

Prof. Catedrático Visitante da Univ. de Aveiro

Doutor Honoris Causa pela Univ. de Nottingham

Doutor Honoris Causa pela Universidade de Aveiro

Medalha de Mérito Cultural (Câmara de Cascais)
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e saude

por mcarvalho » 19/12/2012 0:00

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?ar ... &visual=49


Ordem dos Médicos devolve acusações ao Hospital de São João do Porto
Paulo Alexandre Amaral, RTP
18 Dez, 2012, 19:51 / atualizado em 18 Dez, 2012, 20:07


Estela Silva, Lusa
A atividade do bloco operatório do Hospital de São João está a gerar uma troca de acusações entre a administração da unidade de saúde do Porto e a Ordem dos Médicos. Depois de o presidente do Conselho de Administração, António Ferreira, ter apontado a existência de 30 cirurgiões que este ano não entraram sequer no bloco, o presidente da Ordem, José Manuel Silva, denunciou a forma “simplista” como foi colocada a questão e acusou o administrador de se furtar à suas funções. O ministro da Saúde, Paulo Macedo, garante estar atento ao caso.
Sublinhando que o diagnóstico de António Ferreira é “simplista” ao ater-se a um cálculo da média de cirurgias dos médicos especialistas, o presidente da Ordem dos Médicos alerta para o facto de, ao expor os números desta forma, estar a transmitir “uma ideia profundamente negativa da atividade médica no Hospital de São João”."O cirurgião que fez maior número de cirurgias por ano no hospital fez 543, fez 12 por semana. O cirurgião com menor número de cirurgias, e que fez cirurgias, fez duas. Há 30 que nunca foram ao bloco", revela administrador.

Na véspera, em declarações ouvidas na TVI24, o administrador havia confessado que 30 cirurgiões da unidade a que preside “nunca foram ao bloco operatório”.

António Ferreira explicaria que um dos cirurgiões mantinha o melhor registo com 12 cirurgias por semana, enquanto que outros se limitaram a duas operações e 30 nenhuma.

Contas feitas, “cada cirurgião faz em média uma cirurgia por semana”, sublinhava o presidente do Conselho de Administração do São João, para acrescentar ainda que “a taxa de absentismo é de 11 por cento, isto significa que estão ausentes todos os dias, dos 5600 funcionários, cerca de 660”.
Presidente da Ordem “perplexo e indignado”

As declarações preferidas pelo administrador do São João originaram uma forte reação por parte da Ordem dos Médicos, com José Manuel Silva - “perplexo e indignado” – a questionar por seu lado as capacidades profissionais de António Ferreira para o cargo que exerce.O presidente da Ordem conclui que não é ético avançar resultados suscetíveis de distorcer a realidade.

"Pela sua lógica, posso divulgar que há um internista no S. João que não faz consultas, nem tem atividade clínica. É o presidente do Conselho de Administração", ironizou.

“Não tem o direito de atirar para o ar a suspeita de que há cirurgiões que andam a passear pelos corredores ou nem sequer vão ao hospital. E a ser verdade, então é bom que explique por que razão isto acontece”, desafiou o líder da Ordem.

Avançando com a justificação de que, havendo três dezenas de operadores que não fazem cirurgias, isso possa dever-se ao facto de manterem outras funções na unidade de saúde, José Manuel Silva é peremptório em afirmar que não sendo esse o caso - ou seja, se não trabalham - deviam ter sido despedidos.

“O presidente do hospital é que tem de explicar o que fazem esses 30 cirurgiões, pois se de facto não trabalham já deveria ter prevenido a situação e atuado de forma que fossem despedidos”, devolveu o presidente da Ordem dos Médicos.
Ministro atento ao São João do Porto

Instado pelos jornalistas a pronunciar-se sobre esta questão, o ministro da tutela disse que está atento ao que se passa no Hospital de S. João de Porto.

"O que o presidente do hospital queria dizer não tinha nada a ver com redução de cirurgias, porque o Hospital de São João fez um número maior de atos, para além daqueles que estavam contratados e, como sabem, teve uma distinção pela qualidade do que pratica. Não houve aqui, no caso a que se estava a referir, qualquer referência a uma redução de atos, mas sim, concretamente, ao facto de haver cirurgiões e outros profissionais que não tinham a produtividade que a própria Ordem dos Médicos exige", afirmou Paulo Macedo.

Numa declaração à margem de uma visita, esta terça-feira, à Casa de Santa Maria, uma unidade de prestação de serviços de saúde e apoio social, garantiu ainda que é sua intenção, através de um novo modelo de gestão, fazer com que aumente o número de cirurgias no Serviço Nacional de Saúde.

TAGS: Ministro da Saúde, O
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Reflexoes apoos outro empate do Sporting.

por bboniek33 » 18/12/2012 23:03

Primeiro uma declarac,ao de interesses:
-gosto de animais, gajas, cerveja, camarao e do Mar.

Isto para dizer que este Executivo (Passos Coelho and Boys), me deixou (inusitadamente diria Dacosta) baralhado:

ee que este corte nos salaarios/vencimentos mais elevados resguardando os mais baixos, a progressividade da implementac,ao das medidas de austeridade ((eu que sou mais de esquerda que outra coisa pergunto-me como ee que esses tipos (os contras) nao se concentram nas medidas verdadeiramente danosas e nao acolhem, concorrentemente, com satisfac,ao esse facto: repito a progressividade da austeridade)), ora isto jaa me anda a chatear a coornea.

Estamos, para mim isto ee incontroverso, perante um Governo Pseudo-liberal, isto ee uma Alegria !, benzamo-nos.

No plano das Borgices jaa a coisa ee feita a martelo: privatizac,oes da treta a prec,os ridiiculos, o Paiis a ficar definitivamente depauperado, diria que ee um Governo, neste aspecto, anti-patriootico, isto sem qualquer rebuc,o.

Estou a resumir ! nao me venham agora chatear porque nao perceberam isto ou aquilo. Leiam e interpretem porque isto aqui nao ee a EB+S da Agualva-Cacem.

Passos Coelho conseguiu criar uma enorme irritac,ao nas hostes (adoro deste termo neste contexto como o carassas !, "hostes"... faz-me lembrar carneirada), do PPD e CDS. Os tipos estao fulos com o PM ! Ee um fartote, o Gaspar a cascar em juiizes jubilados e generais lateiros, lascando-lhes as confortaaveis reformas... aos profs que saiam aos 55 c/ 2.500 Euros e aquilo era soo andar na gandulagem...


Pois entao, e resumindo, ha que pensar nos Filhos e Netos desta gerac,ao das Caraiibas e Propriedade Horizontal.

Agora, e finalmente, o mote jaa nao poderaa ser "os ricos que paguem a crise"... agora ee "acabou-se a orgia".

Forc,a Passos ! O Povo estaa contigo.

E, lembra-te !, os 15deSetembro deste Paiis sao movimentos de orgasmos falhados. Aquela gente quer ee dinheiro para comer os bifes dos outros.
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por tava3 » 18/12/2012 21:54

Impressionante Gaspar: a falhar previsões desde 1993


"Não é de agora que Vítor Gaspar falha nas previsões para a economia portuguesa. O filme de 2012 já tinha acontecido em 1993. O único ano de recessão na década de 90 teve o dedo do atual ministro das Finanças.



Na altura, quem mandava nessa pasta era Braga de Macedo, o ministro otimista, de tal forma que as suas estimativas até ficaram conhecidas como a «teoria do oásis».

No ano anterior, em 1992, Gaspar era diretor do departamento de estudos económicos do Ministério das Finanças. Portanto, esteve por detrás das previsões feitas para 1993. (...)

E, no final de contas, o que é facto é que as receitas correntes efetivamente cobradas caíram 5,3% em relação a 1992 (-4,8% no caso dos impostos diretos, -0,2% no caso dos indiretos).

Portanto, o otimismo em relação à evolução da receita fiscal de um ano para o outro não tinha razão de ser. As contas, preto no branco, revelaram outra realidade."

Palavras para quê? É um artista português e está a dar cabo do país. Deve ser um orgulho para os pais.

http://arrastao.org/2711439.html






"2012 vai marcar um ponto de viragem" - Vítor Gaspar, e faltam 13 dias para o ano acabar
por Sérgio Lavos

É notável a desfaçatez com que este Governo mente. Mente com todos os dentes. Mente o primeiro-ministro, mente o Dr. relvas, mente o impressionante Gaspar. Diz-se que a mentira é a segunda pele dos políticos. Pode até ser. Mas o grau de mentira a que este Governo se dedica, o à vontade com que o faz e a indignação que finge ao ser confrontado com a mentira - como o faria uma criança apanhada em tal pecado - são de mestre. A sério. Um fenómeno.



O impressionante Gaspar, o tal economista tecnocrata com pouca habilidade política, rapidamente aprendeu os segredos do ofício. Mente, mente tanto e tão completamente, que chega a fingir ser mentira a verdade que deveras sente. Mente na televisão e mente na casa da democracia. Depois de no início do ano ter dito que 2012 iria marcar um ponto de viragem, hoje negou que o tenha feito. Sem se rir e sem vergonha na cara. Mas ele disse. Agora recusa-se a admitir que disse e não faz novas previsões. Não o podemos censurar - a figura de urso ninguém lha tira, contudo. Nem a mentira. Vítor Gaspar, o ministro que não acerta uma previsão e que mente descaradamente, é realmente impressionante. Tenho orgulho de o ter como ministro das finanças. Todos nós temos, é um imperativo moral que tenhamos.

http://arrastao.org/2711982.html
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por mcarvalho » 18/12/2012 21:31

http://expresso.sapo.pt/direcao-geral-q ... de=f774752



A Direção-Geral da Saúde aposta uma ferramenta informática para receber informação de doentes e profissionais sobre incidentes registados durante a prestação de cuidados.

comentário meu

No tempo do obscurantismo :mrgreen: poucos falavam e muitos ouviam e alguns actuavam

No tempo da LUZ .. todos falam , poucos ouvem e ninguém actua...

vão para o raio que os parta :mrgreen:

são cinicos pois o lema é :

deixá-los desabafar .. que bem aliviados ficam
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por Blue Epsilon » 18/12/2012 17:39

Renegade Escreveu:
mcarvalho Escreveu:citação:

"Portugal já não está à beira do precipício",


parafraseando João Pinto:

"porque conseguimos dar um passo em frente"

:)


Pois, no buraco já nós estamos há uns tempos.




Sim tens razão, Portugal já não está no muito temido pelos americanos de "Fiscal Cliff".

Já descemos definitivamente de nível para o "Fiscal Hole"...
Segue a tendência e não te armes em herói ao tentar contrariá-la.
Podes tentar, mas o Mercado é um monstro selvagem que provavelmente te irá engolir.
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por Renegade » 18/12/2012 16:52

mcarvalho Escreveu:citação:

"Portugal já não está à beira do precipício",


parafraseando João Pinto:

"porque conseguimos dar um passo em frente"

:)


Pois, no buraco já nós estamos há uns tempos.
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por mcarvalho » 18/12/2012 16:46

Passos e Álvaro vendem Portugal na Turquia
"Quero convidar as empresas turcas a investir em Portugal", desafiou esta manhã o primeiro-ministro a dezenas de empresários reunidos num fórum empresarial em Ancara. "Portugal já não está à beira do precipício", completou depois.


Ler mais: http://expresso.sapo.pt/passos-e-alvaro ... z2FQ15rDId


citação:

"Portugal já não está à beira do precipício",


parafraseando João Pinto:

"porque conseguimos dar um passo em frente"

:)
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por Opcard » 18/12/2012 9:58

O Publico faz ontem capa com o Goes cronista social dos mexericos , de pouco credito , façam investigaçao sobre o Relvas , citar isto é baixo jornalismo ou havera uma agenda ....

http://oglobo.globo.com/rio/ancelmo/pos ... 472339.asp

"Gois de papel
A coluna de hoje
O amigo português

Quem está ajudando o empresário brasileiro-colombiano Germán Efromovich a comprar a TAP é o ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares de Portugal, Miguel Relvas.
O ministro tem amigos influentes no Brasil — inclusive, Zé Dirceu.

A vez da escrita

Chico Buarque, encerrada a turnê “Na carreira”, recolhe-se para escrever um novo romance.



O PIB da vassoura

Os professores Hildete Pereira de Melo e Cláudio Considera, da UFF, fizeram uma continha para mostrar a importância dos chamados afazeres domésticos, predominantemente femininos.
Com base em dados do IBGE, numa década, estes afazeres geraram uma riqueza acumulada superior a um PIB brasileiro.

Trem postal

Os Correios continuam dispostos a participar com uns 5% das ações do projeto do trem-bala Rio-São Paulo.

Paris é nossa

Há tantos brasileiros em Paris que a Citypharma, templo dos cosméticos e dos remédios na Rue du Four 26, Saint Germain des Prés, passou a aceitar, acredite, pagamento... em real.

Ai, se eu te pego

Michel Teló foi escalado para se apresentar na cerimônia de entrega do Grammy Latino, dia 15.
O cantor também concorre na categoria de Melhor Álbum de Música Sertaneja.

Samba do Poetinha

A União da Ilha, que homenageará Vinicius em 2013, foi autorizada pelo MinC a captar R$ 1.974.500.

Prefeitos em alta

Está em alta o cargo de prefeito nas 5,5 mil cidades brasileiras, cuja nova safra fica completa hoje com a eleição em segundo turno em 50 municípios.
Veja só: em 1960, os prefeitos recebiam 19% do que cabia aos governadores. Em 1988, este percentual passou para 50%. Em 2012, a proporção já é de... 75%.

Ou seja...

Em meio século, os prefeitos, que valiam um quinto dos governadores, hoje já valem três quartos.
A conta é do economista José Roberto Afonso, com base nas receitas tributárias da União, dos estados e dos municípios.

Dicionário amoroso

Sandra Wernek, a cineasta, vai rodar, 15 anos depois, a continuação do seu sucesso “Pequeno dicionário amoroso”.
Andréa Beltrão e Daniel Dantas farão, novamente, os papéis principais.

Rabicó do Rod

De Ruy Castro, sobre o roqueiro inglês Rod Stewart, que disse usar cocaína em supositórios e não pelo nariz, para poupar a voz:

— Com aquela voz, Rod castigou seu “Marquês de Rabicó” à toa...

Sérgio Britto eterno

O acervo deixado por Sérgio Britto (1923-2011) será catalogado, digitalizado e disponibilizado, depois, num portal na internet.
Será o primeiro passo para a criação de um centro de memória do teatro que levará o nome do grande ator. A coordenação é da museóloga Maria de Lourdes Horta, e a produção-executiva, de Marilia Britto, sobrinha do ator.

Alô, Ministério Público!

A chileno-brasileira TAM está exigindo 680 mil milhas dos clientes que desejam retirar uma passagem de primeira classe, ida e volta, para Nova York no mês de janeiro.
Parece abuso. E é.

Bicudo em Nova York

Fernando Bicudo, o diretor e produtor, foi convidado para dirigir a ópera “Phedra & Hippolitos”, do americano Christopher Park, no Lincoln Center, em Nova York, em 2014.
Mas gostaria de fazer, em 2013, uma pré-estreia na Cidade da Música, no Rio.

Aliás...

Como eu ia dizendo, agora que a eleição acabou, que tal Paes tratar com seriedade a Cidade da Música?

Rolls-Royce

O leilão da família Peixoto de Castro, do Rio, está marcado para março.
Entre os bens, um Rolls-Royce 1953, igual ao da Presidência da República. A organizadora é Soraia Cals.

Cena carioca

Na noite de quinta, uma moça de uns 25 anos falava ao celular num ônibus 580 (Largo do Machado-Cosme Velho). De repente, olhou para os lados, mudou o tom da voz e... começou a conversar em inglês. No que disse, bem sensual: “Let’s take a hot shower in my house?” (Vamos tomar um banho quente lá em casa?).
Uns passageiros entenderam e caíram na gargalhada.
 
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por MiamiBlue » 17/12/2012 18:50

mfsr1980 Escreveu:Todas as empresas do PSI têem a sede na Holanda porque são taxadas num valor reduzido.
Faz-me confusão o Estado não legislar de forma a que essas empresas possam voltar a Portugal sem verem agravados os seus impostos!
Estes "dementes" preferem espremer-nos até à "medula" em vez de corrigir os disparates da nossa legislação.


Nem mais.

Ainda ontem ouvia algo surreal. Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, o principal obstáculo à aprovação da taxa de IRC de 10%, não é a Comissão Europeia.

Quem não quer avançar de imediato? Vitor Gaspar!!!!!!

Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, Vitor Gaspar quer efectuar uma reformulação das tabelas de IRC e até esse momento, quer manter tudo igual.

Mas isso, na melhor das hipóteses, só ocorre daqui a um ano ou ano e meio!!!

Pelos vistos, para Vitor Gaspar, o pais ainda pode aguardar para implementar medidas que ajudem a captar investimento..
 
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por mfsr1980 » 17/12/2012 18:37

Todas as empresas do PSI têem a sede na Holanda porque são taxadas num valor reduzido.
Faz-me confusão o Estado não legislar de forma a que essas empresas possam voltar a Portugal sem verem agravados os seus impostos!
Estes "dementes" preferem espremer-nos até à "medula" em vez de corrigir os disparates da nossa legislação.
 
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por Pata-Hari » 17/12/2012 8:24

mais_um Escreveu:
Rick Lusitano Escreveu:Eu sempre tive a curiosidade de saber porque se "desconta" para a Segurança Social?

Não seria melhor, cada um descontar a % que vai a SS para uma conta-poupança/fundo ou outro activo pessoal que vá se capitalizando com o passar do tempo e receber dele, quando se reformar ou estiver de baixa médica ou mesmo no desemprego? Isso se calhar, reduzia as baixas fraudulentas e "falsos" desempregados?

Porque a distribuição dos rendimentos, dos salários maiores para os mais pequenos, é feita no IRS?

:-k


Singapura que tem (ou tinha) um sistema desse género mas para a Saude. Se morresses e ainda houvesse dinheiro na tua conta, passava para os teus herdeiros.

Aparentemente é um sucesso, porque ao contrario dos seguros de saúde (em que a malta esgota o plafond enquanto houver e porque tem direito, não provoca o aumento dos seguros de saúde (um problema nos EUA).


http://www.ssa.gov/policy/docs/progdesc ... apore.html

E

To fix Medicare and Social Security, look to Singapore
By Bryan R. Lawrence,August 16, 2012
Singapore’s paternalistic government is unappealing to many Americans — media restrictions, one-party rule, harsh penalties for gum-chewing. But Singapore’s retirement system is a model of honesty and transparency compared with Medicare and Social Security.

In 1984, then-Prime Minister Lee Kuan Yew redesigned his country’s retirement system to, as he later wrote, “avoid placing the burden of the present generation’s welfare costs onto the next generation.” Singapore makes no promises but instead requires all citizens to save up to 36 percent of their income for their own retirement and health care. The government invests the savings in stocks and bonds; the money is not used for current expenditures.

The result? Singaporeans have comfortable retirements. Their health-care system delivers better outcomes while costing 80 percent less than ours, according to 2010 findings from the World Health Organization, and all of it is financed without imposing debt on the next generation. Singapore even reported an uptick in medical tourism last year.

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Now, compare Singapore’s system to our own. When Medicare was debated and enacted, Paul Samuelson was America’s most influential economist. He was an adviser to presidents Kennedy and Johnson, author of the nation’s best-selling economics textbook and a soon-to-be Nobel laureate. In 1967, Samuelson wrote in Newsweek about the funding mechanism for Medicare and Social Security: “The beauty about social insurance is that it is actuarially unsound. Everyone who reaches retirement age is given benefit privileges that far exceed anything he has paid in. . . . Always there are more youths than old folks in a growing population. More important, with real incomes growing at some 3 per cent per year, the taxable base upon which benefits rest in any period are much greater than the taxes paid historically by the generation now retired. . . . A growing nation is the greatest Ponzi game ever contrived.”

But the baby boom was ending as Samuelson wrote those words. Births per woman had fallen from 3.7 in 1960 to 2.6 by 1967 and then to 1.8 by 1975. By 1990, births were back to 2.0 per woman, but the demographics of the next century had been determined: The rapidly growing population needed to make up for insufficient savings by each generation of Americans was no more.

Anyone could see that this would mean trouble for Medicare and Social Security when the boomers began to retire. But our leaders chose to protect the programs rather than restructure them, and they have used dubious accounting standards to hide the burden placed on younger Americans.

China’s leaders made different choices. With a one-child policy, they could not rely on children to pay for their retirement. Instead, they have designed a system much like Singapore’s: The government makes few retirement promises, and Chinese citizens save significant portions of their income — the average household socked away 38 percent in 2010, Bloomberg Businessweek reported, compared with 3.9 percent for U.S. households. Much of those savings are invested by China’s state-owned banks into U.S. Treasury bonds, which our government sells to finance Americans’ retirements.

Of the $11.2 trillion of U.S. public debt — this doesn’t count the $4.8 trillion held by our government, largely in IOUs to itself for Social Security — the Chinese own $1.2 trillion, making them the largest holder of U.S. Treasurys after the Federal Reserve.


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This situation is as dangerous as it is ironic. The Treasury Department’s 2011 annual report shows U.S. debt as a share of the economy (gross domestic product) rising — to 125 percent of gross domestic product by 2042 and 287 percent by 2086 — as retirement promises turn into cash outflows. And if Medicare’s costs per beneficiary grow at historical rates, as the Medicare trustees fear is likely, the U.S. debt-to-GDP ratio will eventually exceed 500 percent. Recall that Greece was pushed into crisis with a debt-to-GDP ratio of 113 percent.

How long will foreign investors, who own half of outstanding Treasurys, be willing to use their savings to finance our promises? In December, the head of China’s sovereign wealth fund, which invests $400 billion of his country’s savings, criticized Europe’s welfare system in blunt terms, saying that it induces “sloth, indolence.” What do the Chinese think of our system?

In the States, the investment management firm Pimco, the largest private buyer of Treasurys, said last month that our retirement promises have “similar characteristics” to Bernie Madoff’s scheme and predicted a Greek-like crisis if the system is not reformed. Meanwhile, the Federal Reserve bought 60 percent of Treasurys issued last year. This rate of purchases cannot continue indefinitely.

Today’s leaders did not design Medicare and Social Security as an intergenerational transfer, and they did not choose the government’s misleading accounting standards. But because these bad choices have not been corrected, many Americans believe that a cut to Medicare or Social Security is a confiscation of money they paid into a trust fund. This misconception greatly complicates our politics.

The good news is that Americans know changes are needed. And our health-care system can be reformed to reduce the burden on our children. We need better information to have this critical national discussion.

Will our leaders give us an honest accounting and discussion of our choices, or will we have to wait for a debt crisis to force the issue?

http://articles.washingtonpost.com/2012 ... l-security
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por Lion_Heart » 17/12/2012 1:57

Primeiro-ministro não afasta hipótese de Portugal chegar a uma situação como a da Grécia.

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por mais_um » 17/12/2012 1:15

Rick Lusitano Escreveu:Eu sempre tive a curiosidade de saber porque se "desconta" para a Segurança Social?

Não seria melhor, cada um descontar a % que vai a SS para uma conta-poupança/fundo ou outro activo pessoal que vá se capitalizando com o passar do tempo e receber dele, quando se reformar ou estiver de baixa médica ou mesmo no desemprego? Isso se calhar, reduzia as baixas fraudulentas e "falsos" desempregados?

Porque a distribuição dos rendimentos, dos salários maiores para os mais pequenos, é feita no IRS?

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Singapura que tem (ou tinha) um sistema desse género mas para a Saude. Se morresses e ainda houvesse dinheiro na tua conta, passava para os teus herdeiros.

Aparentemente é um sucesso, porque ao contrario dos seguros de saúde (em que a malta esgota o plafond enquanto houver e porque tem direito, não provoca o aumento dos seguros de saúde (um problema nos EUA).
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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por sevenairam » 17/12/2012 0:42

Rick Lusitano Escreveu:Então porque o Estado, nuns temas, entrega á gestão privada, e outros não?

Passa essa responsibilidade, criando legislação que "obriga" os cidadãos/privados a subscrever um seguro como prevenção.

Por exemplo, seguros obrigatórios:
-> Seguro automóvel obrigatório (para terceiros)
-> Seguro de acidentes pessoais (para os trabalhadores)
-> Seguro de acidentes pessoais (para os utilizadores de ginásios)


No caso do seguro automóvel, os possíveis danos também podem ser elevados, pois há viaturas que valem alguns milhares de euros.




Será que também existe seguros contra o aumento de impostos? :lol:


Nota: Não sou a favor ou contra os seguros, apenas foram usados aqui, como exemplos.


Curiosamente o seguro automóvel é obrigatório, o seguro para os trabalhadores os trabalhadores é obrigatório ( Acidentes trabalho) e o seguro nos ginásios também é obrigatório ( Acidentes pessoais).
 
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por Pata-Hari » 17/12/2012 0:23

Rick, quanto a isso só podemos fazer duas coisas: exigir melhor gestão dos recursos (e essa é crucial e não a fazemos) e a seguinte é produzir mais, ser mais ricos e pagar mais impostos...

Para além disto, não há milagres.
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por Midas » 17/12/2012 0:19

Concordo contigo, PH.
Mas já reparastes que na Saúde em Portugal cada vez mais, se aumenta o pagamento por parte dos cidadãos: aumento das taxas moderadoras, exames, medicamentos, internamentos. Há pessoas que racionam a compra de medicamentos. O Estado já está a passar a responsabilidade para o bolso dos cidadãos.
Quem tem dinheiro pode comprar todos os medicamentos que precisa, quem não tem, não os compra ou então reduz a toma recomendada pelo médico para o medicamento durar mais dias.
Fundos à la carte:

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por mcarvalho » 17/12/2012 0:18

http://www.dn.pt/politica/interior.aspx ... id=2950784


Passos quis dar uma 'canelada' ao Presidente"
por Valentina MarcelinoHoje



Marcelo Rebelo de Sousa considerou que as declarações hoje do primeiro ministro, de ataque às pensões milionárias, foram uma "canelada ao presidente da república e, de passagem, a Bagão Félix e a Manuela Ferreira Leite".

No seu comentário na TVI, Marcelo criticou Passos Coelho por, no congresso da JSD, se ter referido apenas aos detentores de pensões mais elevadas, como sendo a origem da principal contestação ao orçamento.
Em reação à possibilidade de Cavaco Silva enviar, depois de promulgado, o orçamento ao Tribunal Constitucional, para uma fiscalização sucessiva, principalmente por causa das muitas dúvidas levantadas sobre as pensões, Passos Coelho frisou que pedir "um contributo maior" aos pensionistas com reformas mais altas é uma questão de "justiça social".
"Não sei a que pensões Passos Coelho se referia, se as dos políticos ou dos privados, mas o problema está é com as pensões médias", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa. "O PM quis fingir que a questão é com as grandes pensões e não é. Quis foi dar uma 'canelada' ao Presidente da República, com uma passagem por Bagão Féliz e Manuela Ferreira Leite", concluiu.
Marcelo entende que o envio ao TC do orçamento, noticiado ontem pelo Expresso, será uma "segunda melhor solução". O comentador, lembrando que a primeira melhor seria a fiscalização preventiva, como tem defendido, encontrou, ainda assim nesta hipótese a vantagem de o orçamento poder entrar em vigor a 1 de janeiro de 2013 e o Tribunal poder pronunciar-se sobre a "chuva de providências cautelares" que se espera entrem na justiça.
mcarvalho
 
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por Pata-Hari » 16/12/2012 23:56

Rick, porque nesses casos é uma opção.

A saúde, do ponto de vista europeu, deve ser um direito de todos para o qual estamos todos dispostos a contribuir e deve ser independente da capacidade de pagar por cuidados básicos e primários. Os europeus acreditam que o básico deve ser assegurado para todos.

O que sugeres é o que corresponde ao sistema americano de saúde, sendo que o seguro de saúde não pode ser obrigatório porque simplesmente nem todos têm a capacidade financeira para o comprar.
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por Trisquel » 16/12/2012 23:48

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por Midas » 16/12/2012 23:39

Então porque o Estado, nuns temas, entrega á gestão privada, e outros não?

Passa essa responsibilidade, criando legislação que "obriga" os cidadãos/privados a subscrever um seguro como prevenção.

Por exemplo, seguros obrigatórios:
-> Seguro automóvel obrigatório (para terceiros)
-> Seguro de acidentes pessoais (para os trabalhadores)
-> Seguro de acidentes pessoais (para os utilizadores de ginásios)


No caso do seguro automóvel, os possíveis danos também podem ser elevados, pois há viaturas que valem alguns milhares de euros.




Será que também existe seguros contra o aumento de impostos? :lol:


Nota: Não sou a favor ou contra os seguros, apenas foram usados aqui, como exemplos.
Fundos à la carte:

Imagem Finanças e investmentos
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por richardj » 16/12/2012 22:50

Sr_SNiper Escreveu:Bem, então os impostos são para quê??


1º para pagar os juros dos empréstimos.

depois para tapar o buraco da SS (diferença entre as despesas da SS e as receitas da SS)

depois pagas a Saúde

depois pagas a Educação

depois não há dinheiro para pagar mais nada. oi, tem de se ir pedir emprestado.

EDIT:

para mais informações

http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... mento+zero
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por Sr_SNiper » 16/12/2012 22:41

Bem, então os impostos são para quê??
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