Rendimento das famílias trava a fundo no início do ano

[goodmoney]

Já mudaram de assunto.
57% da população anda a prestações sociais.
Cinquenta e sete por cento.

E ainda se atrevem a falar em neo-liberalismo.

Breve estamos nos 90%, e a culpa dos impostos, desemprego, despesa e dívida é do BPN, PPP e SWAPS.

Não percebo qual é a grande piada...

[mrod0]

Já mudaram de assunto.
57% da população anda a prestações sociais.
Cinquenta e sete por cento.

E ainda se atrevem a falar em neo-liberalismo.

Breve estamos nos 90%, e a culpa dos impostos, desemprego, despesa e dívida é do BPN, PPP e SWAPS.

[migluso]

Claro, faltou fazer uma autoestrada para a lua, e mais 15 para o porto.

Realmente, parece que sim, nfmarque.

Por estas e por outras é que cada vez mais estou convencido que a economia como ciência está condenada ao desaparecimento.

O Maduro também tem economistas a aconselhá-lo a tomar as medidas que tem tomado. E depois? São uns palhaços criminosos.

[nfmarque]

Isto de comer todos os dias com a lenga-lenga pseudo neoliberal, panfletária, estereotipada e conflituosa cansa a mente de um pobre contribuinte!
E pior que isso, está a corroer o tecido social a uma velocidade vertiginosa.

Às vezes é preciso ver as coisas com outros óculos! E saúda-se quem não tem medo de ir contra-corrente e de o verbalizar...
Um excerto interessante.

Alfredo Marvão Pereira in Público 12.Nov.2013
http://www.publico.pt/economia/noticia/oponhome-ao-abandono-quase-total-do-investimento-publico-nas-politicas-do-betao-1612154

Claro, faltou fazer uma autoestrada para a lua, e mais 15 para o porto.

[Rantamplan]

Isto de comer todos os dias com a lenga-lenga pseudo neoliberal, panfletária, estereotipada e conflituosa cansa a mente de um pobre contribuinte!
E pior que isso, está a corroer o tecido social a uma velocidade vertiginosa.

Às vezes é preciso ver as coisas com outros óculos! E saúda-se quem não tem medo de ir contra-corrente e de o verbalizar...
Um excerto interessante.

Alfredo Marvão Pereira in Público 12.Nov.2013
http://www.publico.pt/economia/noticia/oponhome-ao-abandono-quase-total-do-investimento-publico-nas-politicas-do-betao-1612154

No seu livro diz que os investimentos em infra-estruturas, mesmo do ponto de vista empírico, são importantes para o emprego, crescimento e como catalisador do investimento privado? Se assim é, e tendo em conta os elevados investimentos já feitos no passado, por que é que a economia portuguesa chegou à situação a que chegou?

A minha evidência empírica assim o diz, que os efeitos dos investimentos de iniciativa pública em infra-estruturas no produto, emprego, e investimento privado foram importantes nas últimas décadas. Repare que é uma evidência empírica publicada em revistas de economia internacionais e portanto sujeita ao crivo do refereeing científico e é evidência que tendo sido contestada em Portugal não foi ainda refutada. Aliás, tenho dificuldade em perceber que alguém, e muito mais economistas, digam que estes investimentos não foram importantes. O debate teria de ser não se eles foram importantes mas sim se esta foi a melhor estratégia ou se se poderia ter feito melhor nesta e noutras áreas com os recursos que dispúnhamos. Dito isto também temos de perceber que por definição os efeitos destes investimentos são efeitos de longo prazo e portanto difíceis de contrabalançar com a evidência estatística de curto e médio prazo tão contaminada por efeitos de ciclo e por choques idiossincráticos. O que os meus estudos sugerem, e o que defendo, isso sim, é que a economia portuguesa teria chegado ao que chegou bem antes se não tivessem sido estes investimentos. Ponha a coisa de outro modo. Acha que do ponto de vista da base económica do país estaríamos melhor hoje sem estes investimentos?

[diogo33]

Não entendo as analises de algumas pessoas . Sinceramente !!!! Há alguma duvida de que foi o PS + PSD + CDS que nos levaram a esta situação ???? Governam Portugal há mais de 30 anos !!! Sendo assim são eles que teem de assumir as culpas . Que conversa é essa do socialismo isto e aquilo ???

[migluso]

Essas coisas que os socialistas fazem de dar pensões que o pessoal da direita resolvia com um campo qualquer com uma tabuleta à entrada a dizer:

" Arbeit macht frei "

Lê-se por aqui cada coisa!!!

Realmente. Lê-se cada coisa. Como se não fossem socialistas esses a quem te referes...

Nationalsozialistische Deutsche Arbeiterpartei

The National Socialist German Workers' Party

Student wing National Socialist German Students' League (NSDStB)

Sports organization Nationalsozialistischer Reichsbund für Leibesübungen

Womens' organization National Socialist Women's League (NSF)

Ideology National Socialism
Fascism

http://en.wikipedia.org/wiki/Nazi_Party

O que tem em comum a extrema esquerda e a extrema direita? Ambas veneram o socialismo.

[Opcard33]

E depois a culpa é do bpn!
Carreguem camaradas! Viva o Socialismo.

O que é que queres dizer com isto?

Afinal o BPN não é assim um problema?
O problema são os velhos que recebem pensões de miséria??
Essas coisas que os socialistas fazem de dar pensões que o pessoal da direita resolvia com um campo qualquer com uma tabuleta à entrada a dizer:

" Arbeit macht frei "

Lê-se por aqui cada coisa!!!

Utilizam e falam das baixas pensões em defesa das pensões elevadas ,já te deste ao trabalho de ver a realidade sobre pensões Para o próximo ano 12,4% sofrerão alguma redução enquanto 34,4% terão um ligeiro aumento.

Se és sincero com as tuas preocupações deves estar eufórico com a defesa dos mais pobres .

[Opcard33]

E depois a culpa é do bpn!
Carreguem camaradas! Viva o Socialismo.

O que é que queres dizer com isto?

Afinal o BPN não é assim um problema?
O problema são os velhos que recebem pensões de miséria??
Essas coisas que os socialistas fazem de dar pensões que o pessoal da direita resolvia com um campo qualquer com uma tabuleta à entrada a dizer:

" Arbeit macht frei "

Lê-se por aqui cada coisa!!!

Utilizam e falam das baixas pensões em defesa das pensões elevadas ,já te deste ao trabalho de ver a realidade sobre pensões Para o próximo ano 12,4% sofrerão alguma redução enquanto 34,4% terão um ligeiro aumento.

Se és sincero com as tuas preocupações deves estar eufórico com a deseja dos mais pobres .

[mrod0]

Os portugueses gostam de BPN pois já votaram, por exemplo, 4 vezes num indíviduo para os 2 cargos mais importantes da política portuguesa. Ele é só o accionista mais mediático dessa coisa à qual já chamaram banco.

A questão é que 57% da população vive do estado social. Esse é que é o verdadeiro problema.
Mas não tou à espera que alguém como tu perceba isso.

[Storgoff]

E depois a culpa é do bpn!
Carreguem camaradas! Viva o Socialismo.

O que é que queres dizer com isto?

Afinal o BPN não é assim um problema?
O problema são os velhos que recebem pensões de miséria??
Essas coisas que os socialistas fazem de dar pensões que o pessoal da direita resolvia com um campo qualquer com uma tabuleta à entrada a dizer:

" Arbeit macht frei "

Lê-se por aqui cada coisa!!!

[mrod0]

Mais de metade da população portuguesa recebe uma prestação social


O ministro Pedro Mota Soares revelou hoje que mais de metade da população portuguesa recebe uma qualquer prestação social, defendendo que o Rendimento Social de Inserção é uma prestação em contraciclo.

Em declarações aos deputados das Comissões de Orçamento, Finanças e Administração Pública e Segurança Social e Trabalho, onde está a ser ouvido no âmbito da discussão na especialidade do Orçamento do Estado para 2014, Pedro Mota Soares revelou que entre 2011 e 2013 houve um aumento de 10 pontos percentuais no número de pessoas que recebe uma qualquer prestação social.

"Neste momento, face ao período em que Portugal entrou em assistência financeira, ou seja, em final do primeiro trimestre de 2011, a taxa de cobertura social passou de 47% para 57% neste momento", revelou o ministro, referindo-se à taxa de cobertura das prestações sociais.

Especificamente sobre o Rendimento Social de Inserção (RSI), Mota Soares defendeu que se trata de uma prestação social em contraciclo, negando que haja uma relação direta entre o ciclo económico e a dimensão financeira desta prestação social.

Pegando no histórico do RSI, o ministro apontou que em 2004 a despesa com esta prestação era de 241 milhões de euros, valor que aumenta em 2010 para cerca de 520 milhões de euros.

"Esta prestação veio a subir até em contraciclo, até num tempo em que a economia estava melhor do que o que está hoje. Não há uma ligação direta entre o ciclo económico e a dimensão financeira desta prestação", defendeu o governante.

Acrescentou, por outro lado, que em matéria de prazo médio para a entrega do RSI, em 2004 eram oito meses e que em 2011, esse prazo aumentou para os 32 meses.

Na opinião do ministro, isso demonstra que esta prestação, apesar de fazer sentido por ser uma prestação de inserção, não estava a funcionar como uma prestação com o objetivo de melhorar a empregabilidade dos beneficiários ou de melhorar a sua inserção na comunidade.

De acordo com Mota Soares, foi por isso que o Governo introduziu alterações que servem para reforçar a componente em que os beneficiários têm direitos, mas também deveres.

Já em relação ao Complemento Solidário para Idosos (CSI), o ministro apontou que a verba inscrita no Orçamento do Estado 2013 é de 243 milhões de euros, valor que aumenta para os 260 milhões de euros no Orçamento do Estado para 2014.

Mota Soares lembrou que estes idosos "continuam a receber outras prestações sociais, nomeadamente pensões".

O ministro sublinhou que as pensões destes idosos são "muito baixas" e tiveram, por isso, direito a uma atualização ao valor da inflação previsto para 2014, de 1%.

De acordo com Mota Soares existem atualmente 200 mil beneficiários do CSI, enquanto idosos a receber uma pensão mínima, social ou rural são já 1.100 milhões.

"O esforço financeiro para aumentar as pensões mínimas, sociais e rurais é muito maior do que para aumentar o CSI", justificou Mota Soares.

O secretário de Estado da Solidariedade, por seu lado, aproveitou para lembrar que, em matéria de deficiência, foi paga a pensão de sobrevivência, em 2012, a perto de 677 mil pessoas com deficiência, número que, este ano, se aproxima das 700 mil pessoas.

Agostinho Branquinho revelou, por outro lado, que em relação às pessoas que estão envolvidas no regime geral do regime contributivo, "há um aumento significativo entre 2010 e 2013".

"Para simplificar a análise, de 611 mil pessoas em 2010 para quase 650 mil pessoas em 2013", sublinhou.

Disse, por último, que o Governo pagou 315 mil euros, "há algumas semanas" de apoio ao funcionamento de instituições na área da deficiência.

E depois a culpa é do bpn!
Carreguem camaradas! Viva o Socialismo.

[Storgoff]

Acho que todos nos sabemos o porquê da taxa de IVA na restauração ter passado dos 13% para os 23%.
Necessidade do estado sacar o máximo de receita fiscal.

O problema é que as contas de merceeiro normalmente saem furadas.
Pensar que o aumento da taxa dum imposto significa automaticamente um aumento proporcional da receita é pura ilusão.

Há certas particularidades deste sector em Portugal que o distinguem do que acontece em muitos outros países europeus.
Ao contrário do que acontece lá fora, o grosso do sector da restauração em Portugal funciona como autênticos refeitórios das empresas.
Depois todos os sabemos a muito maior importância que os portugueses dão a uma boa refeição quente de faca e garfo como é o almoço.

Num cenário em que o sector já vinha a sofrer brutalmente com a redução da actividade económica fruto do encerramentos e despedimentos em muitas empresas o aumento do IVA foi a estucada final.

[Elias]

Elias, agora és tu que estás a não ver o quadro todo, uma sopa é uma sopa, e para muita gente é o que conseguem pagar para almoçar.

E este ponto não é de menor importância, bem pelo contrário.

E a verdade é uma, quando chega a conta no restaurante, café, tasco, uma tigela de sopa paga uma taxa de iva de 23% - o mesmo valor de IVA que paga quem vai comprar uma peça de ouro..

Miami, o teu raciocínio todo assenta no seguinte pressuposto: se o IVA aumenta, o preço final do produto aumenta, e isso penaliza o consumidor; se o IVA baixar, o preço final do produto baixa e isso beneficia o consumidor.

Acontece que a realidade é outra: os preços da maioria dos serviços não flutua ao sabor das variações das taxas de IVA. Portanto, se queres a minha opinião acho que éum bocado indiferente o IVA estar a 6 ou a 13 ou a 23, que o preço não vai variar na mesma proporção.

Olha, lembras-te da história dos ginásios? Nos restaurantes acontece a mesma coisa...

[MiamiBlue]

Pronto, reformulo a a frase, considero ridículo que um serviço de preparação de uma sopa pague 23% de iva.
Mas pode ser que a sopa, agora seja uma comida de luxo..

Não te foques na sopa. Foca-te no serviço. Preparar e servir comida é um serviço e os serviços pagam 23% de IVA (seja para fazer sopa, seja para leitão assado, seja para lagosta).
Se comprares os ingredientes para a sopa, eles pagam todos 6% de IVA, mas tens de fazer tu a sopa. Pagas 23% não é pela sopa, mas sim para alguém te fazer a sopa e ta servir.

Elias, agora és tu que estás a não ver o quadro todo, uma sopa é uma sopa, e para muita gente é o que conseguem pagar para almoçar.

E este ponto não é de menor importância, bem pelo contrário.

E a verdade é uma, quando chega a conta no restaurante, café, tasco, uma tigela de sopa paga uma taxa de iva de 23% - o mesmo valor de IVA que paga quem vai comprar uma peça de ouro..

[Elias]

Quanto à crise no sector da restauração a coisa já tens mais a ver com muitas destas políticas de austeridade que tem assolado o país ao longo destes últimos anos e a
questão do IVA foi só mais uma machadada.

Pois é. Mas o que muita gente que fala nisto parece não querer ver é que a densidade de restaurantes em Portugal é muito mas muito superior à média europeia.

Repara nisto:

Uma das preocupações da Associação seja a «massa imensa de excesso de oferta de restauração em Portugal» que está muito acima da média europeia. Segundo contas da AHRESP, em Portugal há um restaurante por cada 120 habitantes, quando na Europa esse rácio é de 450 pessoas por estabelecimento. No total, haverá cerca de 85 mil micro e PME neste sector, que emprega cerca de 350 mil pessoas.

(Fonte)

Ou seja, em Portugal a densidade de restaurantes é quase QUATRO vezes superior à média europeia. Isto faz sentido? Queremos ser competitivos tendo um número elevadíssimo de restaurantes? Fica a sensação de que neste país a malta quer é encher o bandulho

Pronto, reformulo a a frase, considero ridículo que um serviço de preparação de uma sopa pague 23% de iva.
Mas pode ser que a sopa, agora seja uma comida de luxo..

Não te foques na sopa. Foca-te no serviço. Preparar e servir comida é um serviço e os serviços pagam 23% de IVA (seja para fazer sopa, seja para leitão assado, seja para lagosta).
Se comprares os ingredientes para a sopa, eles pagam todos 6% de IVA, mas tens de fazer tu a sopa. Pagas 23% não é pela sopa, mas sim para alguém te fazer a sopa e ta servir.

[mrod0]

Por essa ordem de ideias tb é ridiculo pagar 12% (tx. intermedia) para refeições de 50 ou 60 EUR (gourmet)...

e ainda para mais estás a favorcer essencialmente a procura interna. Quando deverias estar a estimular a procura externa.
Não acho mal agravarem o IVA p restaurantes. Percebo que o ajuste seja doloroso. Mas se for para fazer coisas que não têm consequeências, nunca fazemos nada.

E ainda por cima a despesa pública é financiada pelo IRS e pelo IVA...algum lugar tens que ir buscar o dinheiro.

[MiamiBlue]

Mas agora, eu não desprezo um aumento de 77% num imposto - que entre outros aumentos, teve obviamente impacto no agravamento do desemprego

Para mim não é nada óbvio que isso tenha acontecido por causa do aumento do IVA. Até porque conheço restaurantes que não aumentaram o preço final de venda, tendo antes absorvido o aumento do imposto..

Desprezas um aumento de um imposto 77% (passagem de 13% para 23%) num imposto no teu negócio? Olha, no negócio em que eu trabalho não desprezamos, e muitos outros que conheço, também não. E eu não trabalho na área da restauração - mas reconheço poder, num negócio que pode absorver uma aumento desta magnitude.

Para absorver preços é preciso ter margem e agora és tudo, que estás a generalizar.

Por outro lado, considero ridículo, uma sopa pagar 23% de IVA.

Há aqui uma falácia no teu raciocínio. A sopa não paga 23%. O que paga 23% é o serviço de restauração (que inclui a preparação da sopa e a disponibilização da mesma à mesa do cliente). Ou seja, não estás a pagar por um bem, mas sim por um serviço.

Pronto, reformulo a a frase, considero ridículo que um serviço de preparação de uma sopa pague 23% de iva.
Mas pode ser que a sopa, agora seja uma comida de luxo..

[Storgoff]

P.S. o IVA da restauração já não aumentou em 2012? e quantos milhares de desempregados criou em 2012 a área da restauração?? haja memória..

Muito se tem escrito sobre o suposto desemprego provocado pelo aumento do IVA na restauração.

E no entanto, não foi esse o sector que mais contribuiu para engrossar as fileiras do desemprego... Foi outro.

Pois, mas tens que por isso na devida escala.

O sector da construção civil também empregava muito mais gente.
Depois também temos de concordar que era um sector que estava sobre-dimensionado fruto dum sistema financeiro que alimentou fortemente o fenómeno da especulação imobiliária em detrimento dos sectores produtivos.

Claro que com o crash financeiro que levou a uma forte secura do crédito, o sector imobiliário/construção teria forçosamente de encolher brutalmente.
Quanto à crise no sector da restauração a coisa já tens mais a ver com muitas destas políticas de austeridade que tem assolado o país ao longo destes últimos anos e a questão do IVA foi só mais uma machadada.

[Elias]

Para todas as atividades económicas pode-se dizer, "é o mercado a funcionar", e quem "aguenta, aguenta".

Mas é claro que sim.
O que não faz sentido é dizer que o sector "não aguenta". A menos que o sr. estivesse a pensar que o sector ia aguentar manter os níveis anteriores indefinidamente e que nem um só restaurante ia fechar... se era essa a definição, então nesse caso de facto o sector não aguenta.

E obviamente que a restauração ia sofrer e ter aumento de desemprego, com a redução do rendimento das famílias.

Isso é natural, não achas?

Mas creio ser importante aqui referir que Portugal é (ou era) um dos países onde mais se come fora de casa, facto que era aliás muito comentado pelos estrangeiros que cá vinham. Havendo redução de rendimento, é natural que as pessoas procurem cortar nisso.

Mas agora, eu não desprezo um aumento de 77% num imposto - que entre outros aumentos, teve obviamente impacto no agravamento do desemprego

Para mim não é nada óbvio que isso tenha acontecido por causa do aumento do IVA. Até porque conheço restaurantes que não aumentaram o preço final de venda, tendo antes absorvido o aumento do imposto.

Por outro lado, considero ridículo, uma sopa pagar 23% de IVA.

Há aqui uma falácia no teu raciocínio. A sopa não paga 23%. O que paga 23% é o serviço de restauração (que inclui a preparação da sopa e a disponibilização da mesma à mesa do cliente). Ou seja, não estás a pagar por um bem, mas sim por um serviço.

[MiamiBlue]

Por favor, lê o artigo, onde diz

Desde o aumento do IVA foram eliminados 75 mil postos de trabalho.

Eu li o artigo, a questão é que dizer que o sector não aguenta é estar a meter tudo no mesmo saco (como se fosse tudo uma única entidade), e isso não deve ser assim. Há uma crise, há mudança de hábitos de consumo (o aumento do IVA é apenas um dos factores); numa situação de crise, uns aguentam-se e outros não. É o mercado a funcionar. Dizer que "o sector não aguenta" não tem lógica, porque o sector não é uma entidade que vá à falência. Ou será que é possível estabelecer um limite mínimo acima do qual o sector "aguenta"?

O mesmo acontece aliás com o comércio tradicional em geral. Muitas lojas têm fechado portas em inúmeras cidades por esse país fora. E porquê? É fácil, porque os portugueses preferem fazer as suas compras nas grandes superfícies comerciais (shoppings e hipermercados). Neste contexto, uns aguentam-se e outros não. Os que se aguentam são, frequentemente, aqueles que melhor se adaptam à mudança de circunstâncias.

Para todas as atividades económicas pode-se dizer, "é o mercado a funcionar", e quem "aguenta, aguenta".

E obviamente que a restauração ia sofrer e ter aumento de desemprego, com a redução do rendimento das famílias.

Mas agora, eu não desprezo um aumento de 77% num imposto - que entre outros aumentos, teve obviamente impacto no agravamento do desemprego - com a consequente aumento de pagamento de SD pelo Estado e não pagamento de SS.

Por outro lado, considero ridículo, uma sopa pagar 23% de IVA.

[Elias]

Por favor, lê o artigo, onde diz

Desde o aumento do IVA foram eliminados 75 mil postos de trabalho.

Eu li o artigo, a questão é que dizer que o sector não aguenta é estar a meter tudo no mesmo saco (como se fosse tudo uma única entidade), e isso não deve ser assim. Há uma crise, há mudança de hábitos de consumo (o aumento do IVA é apenas um dos factores); numa situação de crise, uns aguentam-se e outros não. É o mercado a funcionar. Dizer que "o sector não aguenta" não tem lógica, porque o sector não é uma entidade que vá à falência. Ou será que é possível estabelecer um limite mínimo acima do qual o sector "aguenta"?

O mesmo acontece aliás com o comércio tradicional em geral. Muitas lojas têm fechado portas em inúmeras cidades por esse país fora. E porquê? É fácil, porque os portugueses preferem fazer as suas compras nas grandes superfícies comerciais (shoppings e hipermercados). Neste contexto, uns aguentam-se e outros não. Os que se aguentam são, frequentemente, aqueles que melhor se adaptam à mudança de circunstâncias.

[MiamiBlue]

AHRESP estima que até ao final do ano sejam eliminados 40% dos empregos na restauração e alerta que o sector “não aguenta até 2014”.

Não percebo o que se quer dizer com "não aguenta". Não aguenta o quê? Era suposto aguentar quanto? Isto não quer dizer nada...[/quote]

Por favor, lê o artigo, onde diz

Desde o aumento do IVA foram eliminados 75 mil postos de trabalho.

[Elias]

Não disse que foi foi a área que mais contribuiu..

Sector da restauração perdeu um quarto dos empregos desde aumento do IVA

Eu sei que não disseste, apenas quis pôr as coisas em perspectiva.

AHRESP estima que até ao final do ano sejam eliminados 40% dos empregos na restauração e alerta que o sector “não aguenta até 2014”.

Não percebo o que se quer dizer com "não aguenta". Não aguenta o quê? Era suposto aguentar quanto? Isto não quer dizer nada...

[MiamiBlue]

P.S. o IVA da restauração já não aumentou em 2012? e quantos milhares de desempregados criou em 2012 a área da restauração?? haja memória..

Muito se tem escrito sobre o suposto desemprego provocado pelo aumento do IVA na restauração.

E no entanto, não foi esse o sector que mais contribuiu para engrossar as fileiras do desemprego... Foi outro.

Não disse que foi foi a área que mais contribuiu..

Sector da restauração perdeu um quarto dos empregos desde aumento do IVA

AHRESP estima que até ao final do ano sejam eliminados 40% dos empregos na restauração e alerta que o sector “não aguenta até 2014”. Desde o aumento do IVA foram eliminados 75 mil postos de trabalho.
http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/sector_da_restauracao_perdeu_um_quarto_dos_empregos_desde_aumento_do_iva.html