"O pior está para chegar" aos mercados financeiros
luiz22 Escreveu:Entrevista a Matt King, Director do Citigroup
2008-09-17 00:05
O colapso da Lehman é um sinal evidente de que a crise do ‘subprime’ está para durar?
A crise do ‘subprime’ pertence ao passado. Aquilo que estamos a viver tem uma dimensão muito superior aos problemas imobiliários nos Estados Unidos e está a afectar todo o sistema financeiro. A queda da Lehman é um sinal claro de que ainda existem muitos problemas para resolver e o maior de todos é o excesso de alavancagem dos bancos. E mesmo que as amortizações de activos estejam perto do fim, a desalavancagem dos bancos ainda está prestes a começar.
Os bancos estão endividados e as consequências podem ser desastrosas. Mas não podemos esquecer que este ano 2008 e provávelmente 2009, Mr.Buffett está aí em acção no mercado a fazer os seus negócios. Então também não acredito que esta crise se prolongue por muito muito mais tempo.
Tem que haver algo que faça as acções descer, para alquem com muito capital poder comprar a preços convenientes, e muitas descem por um motivo válido. Agora isto também irá passar, apesar do fim da Era do dólar como 1ªdivisa mundial, ou muito para lá da crise do crédito.
Lembro-me Mr.Greenspan ter dito que é pouco provável que até ao fim desta década haja uma bolha seja naquilo que for devido a pressões inflaccionistas. E que enquanto o preço das casas não estabilizar, os bancos vão continuar a ter perdas.
Entrevista a Matt King, Director do Citigroup
2008-09-17 00:05
“A seguradora tem um papel gigante na economia”
Os bancos estão a pagar a factura dos riscos que assumiram durante os tempos de bonança no mundo dos negócios.
Pedro Latoeiro
Os últimos acontecimentos em Wall Street são uma prova evidente de que a crise financeira está para durar e a Europa ainda mal começou a sofrer com os excessos praticados no sector financeiro, declarou Matt King, director do Citigroup, durante uma entrevista ao Diário Económico.
A AIG é a próxima instituição a cair?
A AIG está numa situação muito delicada. E é mais complicado deixar cair uma seguradora desta dimensão do que um banco de investimento como a Lehman Brothers. A queda da AIG teria repercussões gigantes na economia norte-americana, uma vez que a empresa está presente em vários mercados. Ainda assim não é claro que o governo possa salvar a AIG, nem que seja pelos entraves legais a um eventual resgate.
Os bancos continuam relutantes em emprestar dinheiro entre si. As injecções dos banqueiros centrais são suficientes para resolver o problema?
A situação é a seguinte: não só os bancos desconfiam uns dos outros como podem precisar de capital a qualquer momento. As injecções dos bancos centrais são uma medida fundamental no curto-prazo para dar liquidez ao sistema financeiro, mas não resolvem o problema da desconfiança entre os bancos.
Os problemas de Wall Street estão a vedar o acesso das empresas e dos consumidores ao dinheiro. Neste cenário, a Fed e o BCE não ficam altamente pressionados para mexer nos juros?
Definitivamente. Ainda assim, penso que, de momento, as injecções de liquidez são mais importantes do que um corte nos juros. As atenções estão viradas para os Estados Unidos, mas também vai haver muita dor deste lado do Atlântico, até porque os bancos europeus estão mais alavancados do que os norte-americanos. A queda do petróleo aliviou as pressões inflacionistas e pode levar Trichet a equacionar um corte nos juros. Mas, mais uma vez, o preço do dinheiro não resolve a crise de confiança no sector bancário.
O colapso da Lehman é um sinal evidente de que a crise do ‘subprime’ está para durar?
A crise do ‘subprime’ pertence ao passado. Aquilo que estamos a viver tem uma dimensão muito superior aos problemas imobiliários nos Estados Unidos e está a afectar todo o sistema financeiro. A queda da Lehman é um sinal claro de que ainda existem muitos problemas para resolver e o maior de todos é o excesso de alavancagem dos bancos. E mesmo que as amortizações de activos estejam perto do fim, a desalavancagem dos bancos ainda está prestes a começar.
http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/ ... 65705.html
2008-09-17 00:05
“A seguradora tem um papel gigante na economia”
Os bancos estão a pagar a factura dos riscos que assumiram durante os tempos de bonança no mundo dos negócios.
Pedro Latoeiro
Os últimos acontecimentos em Wall Street são uma prova evidente de que a crise financeira está para durar e a Europa ainda mal começou a sofrer com os excessos praticados no sector financeiro, declarou Matt King, director do Citigroup, durante uma entrevista ao Diário Económico.
A AIG é a próxima instituição a cair?
A AIG está numa situação muito delicada. E é mais complicado deixar cair uma seguradora desta dimensão do que um banco de investimento como a Lehman Brothers. A queda da AIG teria repercussões gigantes na economia norte-americana, uma vez que a empresa está presente em vários mercados. Ainda assim não é claro que o governo possa salvar a AIG, nem que seja pelos entraves legais a um eventual resgate.
Os bancos continuam relutantes em emprestar dinheiro entre si. As injecções dos banqueiros centrais são suficientes para resolver o problema?
A situação é a seguinte: não só os bancos desconfiam uns dos outros como podem precisar de capital a qualquer momento. As injecções dos bancos centrais são uma medida fundamental no curto-prazo para dar liquidez ao sistema financeiro, mas não resolvem o problema da desconfiança entre os bancos.
Os problemas de Wall Street estão a vedar o acesso das empresas e dos consumidores ao dinheiro. Neste cenário, a Fed e o BCE não ficam altamente pressionados para mexer nos juros?
Definitivamente. Ainda assim, penso que, de momento, as injecções de liquidez são mais importantes do que um corte nos juros. As atenções estão viradas para os Estados Unidos, mas também vai haver muita dor deste lado do Atlântico, até porque os bancos europeus estão mais alavancados do que os norte-americanos. A queda do petróleo aliviou as pressões inflacionistas e pode levar Trichet a equacionar um corte nos juros. Mas, mais uma vez, o preço do dinheiro não resolve a crise de confiança no sector bancário.
O colapso da Lehman é um sinal evidente de que a crise do ‘subprime’ está para durar?
A crise do ‘subprime’ pertence ao passado. Aquilo que estamos a viver tem uma dimensão muito superior aos problemas imobiliários nos Estados Unidos e está a afectar todo o sistema financeiro. A queda da Lehman é um sinal claro de que ainda existem muitos problemas para resolver e o maior de todos é o excesso de alavancagem dos bancos. E mesmo que as amortizações de activos estejam perto do fim, a desalavancagem dos bancos ainda está prestes a começar.
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As decisões fáceis podem fazer-nos parecer bons,mas tomar decisões difíceis e assumi-las faz-nos melhores.
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Ulisses Pereira Escreveu:R. Martins, não percebi o teu post. Se tiveres 10 mil euros e dívidas de 100 mil euros tens dinheiro e estás numa situação difícil. Não percebi onde queres chegar...
Um abraço,
Ulisses
Caro Ulisses
O que eu queria dizer é que convencionalmente as entidades que compram as dificuldades dos outros estão neste momento também elas em dificuldade, neste caso os bancos sejam eles comerciais, hipotecários ou de qualquer outra denominação.
A Banca como instrumento de compra, directa ou indirectamente, é o sector em menor grado de poder ajudar.
Não sei se ,me fiz entender?..
Rmartins
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Melhor do que o esperado 2008-09-16 13:35
Lucro do Goldman Sachs cai 70% no terceiro trimestre
O Goldman Sachs anunciou hoje que o seu lucro líquido tombou 70% no terceiro trimestre fiscal, a maior queda em nove anos como firma pública. Ainda assim, o resultado foi melhor do que o esperado pelos analistas.
Eudora Ribeiro
O lucro líquido do Goldman Sachs caiu 70% para os 845 milhões de dólares (593,5 milhões de euros), ou 1,81 dólares por acção, entre Junho e Agosto, um resultado que compara com os 2,85 mil milhões de dólares (2 mil milhões de euros) verificados no mesmo período do ano anterior, segundo um comunicado hoje divulgado pelo banco e citado pela Bloomberg.
Estes números são melhores do que os 1,71 dólares por acção previstos pelos analistas consultados pela agência noticiosa.
A queda do lucro do terceiro trimestre é a maior desde o tombo de 60% registado em 1999, mas o presidente executivo da Goldman, LLoyd Blankfein, garante que o banco continua “bem posicionado para satisfazer as necessidades dos clientes e identificar e aproveitar as boas oportunidades do mercado.”
Depois de apresentar lucros recorde em Wall Street nos últimos dois anos, LLoyd Blankfein enfrenta agora a turbulência dos mercados financeiros, que fez com que a Merril Lynch e o Bear Stearns fossem vendidos de emergência, tendo levado o Lehman Brothers à falência.
O banco de investimento norte-americano sofreu uma fracção das amortizações que os concorrentes Citigroup e Merril Lynch registaram, e as suas acções caíram ontem 12% na Bolsa de Nova Iorque, com os receios de que nenhum banco de investimento, mesmo o mais rentável, estava seguro. Desde o início do ano, os títulos do Goldman já perderam 37%.
http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/ ... 65384.html
Lucro do Goldman Sachs cai 70% no terceiro trimestre
O Goldman Sachs anunciou hoje que o seu lucro líquido tombou 70% no terceiro trimestre fiscal, a maior queda em nove anos como firma pública. Ainda assim, o resultado foi melhor do que o esperado pelos analistas.
Eudora Ribeiro
O lucro líquido do Goldman Sachs caiu 70% para os 845 milhões de dólares (593,5 milhões de euros), ou 1,81 dólares por acção, entre Junho e Agosto, um resultado que compara com os 2,85 mil milhões de dólares (2 mil milhões de euros) verificados no mesmo período do ano anterior, segundo um comunicado hoje divulgado pelo banco e citado pela Bloomberg.
Estes números são melhores do que os 1,71 dólares por acção previstos pelos analistas consultados pela agência noticiosa.
A queda do lucro do terceiro trimestre é a maior desde o tombo de 60% registado em 1999, mas o presidente executivo da Goldman, LLoyd Blankfein, garante que o banco continua “bem posicionado para satisfazer as necessidades dos clientes e identificar e aproveitar as boas oportunidades do mercado.”
Depois de apresentar lucros recorde em Wall Street nos últimos dois anos, LLoyd Blankfein enfrenta agora a turbulência dos mercados financeiros, que fez com que a Merril Lynch e o Bear Stearns fossem vendidos de emergência, tendo levado o Lehman Brothers à falência.
O banco de investimento norte-americano sofreu uma fracção das amortizações que os concorrentes Citigroup e Merril Lynch registaram, e as suas acções caíram ontem 12% na Bolsa de Nova Iorque, com os receios de que nenhum banco de investimento, mesmo o mais rentável, estava seguro. Desde o início do ano, os títulos do Goldman já perderam 37%.
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Mas o facto de haver mais dinheiro no mercado, se existe mais dinheiro e os mesmos produtos ou até menos dependendo se ha' recessao, os preços aumentam, acontecendo o contrario quando se tira dinheiro do mercado. Tal como disse e' a lei da oferta e da procura. E as taxsa directoras tem em vista isso mesmo. Quando aumentam as taxas o objectivo e' retirar capital do mercado, onde os bancos usam os depositos OverNight por as taxas serem mais atractivas... Com taxas mais baixas passa-se o contrario como disse.
Agora será este $$ todo provinda das reservas ? Depois de terem absorivod a Fannie e a Freddie, uma grande parte das reservas foi usada e so' em dois dias usaram 120 mil milhoes e muitos outros mil milhoes.
Bem acho que vou e' abrir conta num pais com inflaçao de 40% e por la' um deposito a prazo
Agora será este $$ todo provinda das reservas ? Depois de terem absorivod a Fannie e a Freddie, uma grande parte das reservas foi usada e so' em dois dias usaram 120 mil milhoes e muitos outros mil milhoes.
Bem acho que vou e' abrir conta num pais com inflaçao de 40% e por la' um deposito a prazo

Caro Salvadorveiga,
Este dinheiro não vai causar pressões inflacionistas porque se limita a evitar a falta de dinheiro no mercado. O problema é que com a falta de dinheiro existente as taxas de juro tendem a subir bastante. Estas intervenções vão no sentido de tentar evitar que isso aconteça, emprestado dinheiro às entidaeds financeiras que necessitam dele agora. Imagina o dinheiro como outro produto qualquer e se pensares assim funciona a lei da oferta e da procura.

Este dinheiro não vai causar pressões inflacionistas porque se limita a evitar a falta de dinheiro no mercado. O problema é que com a falta de dinheiro existente as taxas de juro tendem a subir bastante. Estas intervenções vão no sentido de tentar evitar que isso aconteça, emprestado dinheiro às entidaeds financeiras que necessitam dele agora. Imagina o dinheiro como outro produto qualquer e se pensares assim funciona a lei da oferta e da procura.

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Reino Unido 2008-09-16 12:42
Banco de Inglaterra injecta mais 25 mil milhões no sistema monetário.
O banco central britânico anunciou hoje que cedeu mais 19,99 mil milhões de libras (25,09 mil milhões de euros), a adicionar aos 5 mil milhões de libras (6,26 mil milhões de euros) anunciados ontem, mediante os quais a entidade emissora pretende melhorar a situação financeira dos bancos no país.
Cristina Barreto
Em comunicado, citado pela agência EFE, o Banco de Inglaterra adianta que esta medida surge "em resposta às condições a curto prazo dos mercados de capital verificadas esta manhã". Os quase 20 mil milhões de libras foram colocados à disposição das instituições financeiras por um período de dois dias, à taxa oficial do Banco de Inglaterra, actualmente fixada nos 5%.
Através desta operação, o banco central do Reino Unido pretende baixar a taxa nocturna a que as instituições financeiras emprestam o dinheiro e que dispara habitualmente em ocasiões de falta de liquidez.
O mesmo comunicado refere ainda que os pedidos dos bancos superaram a oferta do banco central, atingindo os 58,1 mil milhões de libras (72,9 mil milhões de euros).
Com esta injecção de liquidez adicional, o Banco de Inglaterra pretende melhorar as reservas das instituições financeiras britânicas, que lhe informaram que necessitariam de 28 mil milhões de libras (35,2 mil milhões de euros).
Para além de empréstimos a curto prazo, o Banco de Inglaterra empresta também dinheiro aos bancos a longo prazo, por períodos de três, seis, nove e doze meses. O banco central britânico anunciou também hoje que irá supervisionar as condições dos mercados de capital em conjunto com os seus congéneres de outros países.
Foram vários os bancos centrais a tomar medidas semelhantes para acalmar os mercados e evitar o agravamento da actual situação financeira a nível mundial, na sequência do anúncio de ontem da falência do Lehman Brothers, o quarto maior banco de investimento dos Estados Unidos.
O Banco Central Europeu (BCE) injectou hoje mais 70 mil milhões de euros no sistema bancário, a adicionar aos 30 mil milhões avançados ontem, e o Banco do Japão cedeu um total de 2,5 biliões de ienes (16,9 mil milhões de euros). Já a Reserva Federal norte-americana (Fed) informou ontem que introduziu mais 70 mil milhões de dólares (49,07 mil milhões de euros) em reservas no sistema bancário e que poderá baixar ainda hoje a sua taxa de juro de referência. Também os bancos centrais da Alemanha, Suíça, Austrália e Taiwan anunciaram operações de injecção de capital.
http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/ ... 65354.html
Banco de Inglaterra injecta mais 25 mil milhões no sistema monetário.
O banco central britânico anunciou hoje que cedeu mais 19,99 mil milhões de libras (25,09 mil milhões de euros), a adicionar aos 5 mil milhões de libras (6,26 mil milhões de euros) anunciados ontem, mediante os quais a entidade emissora pretende melhorar a situação financeira dos bancos no país.
Cristina Barreto
Em comunicado, citado pela agência EFE, o Banco de Inglaterra adianta que esta medida surge "em resposta às condições a curto prazo dos mercados de capital verificadas esta manhã". Os quase 20 mil milhões de libras foram colocados à disposição das instituições financeiras por um período de dois dias, à taxa oficial do Banco de Inglaterra, actualmente fixada nos 5%.
Através desta operação, o banco central do Reino Unido pretende baixar a taxa nocturna a que as instituições financeiras emprestam o dinheiro e que dispara habitualmente em ocasiões de falta de liquidez.
O mesmo comunicado refere ainda que os pedidos dos bancos superaram a oferta do banco central, atingindo os 58,1 mil milhões de libras (72,9 mil milhões de euros).
Com esta injecção de liquidez adicional, o Banco de Inglaterra pretende melhorar as reservas das instituições financeiras britânicas, que lhe informaram que necessitariam de 28 mil milhões de libras (35,2 mil milhões de euros).
Para além de empréstimos a curto prazo, o Banco de Inglaterra empresta também dinheiro aos bancos a longo prazo, por períodos de três, seis, nove e doze meses. O banco central britânico anunciou também hoje que irá supervisionar as condições dos mercados de capital em conjunto com os seus congéneres de outros países.
Foram vários os bancos centrais a tomar medidas semelhantes para acalmar os mercados e evitar o agravamento da actual situação financeira a nível mundial, na sequência do anúncio de ontem da falência do Lehman Brothers, o quarto maior banco de investimento dos Estados Unidos.
O Banco Central Europeu (BCE) injectou hoje mais 70 mil milhões de euros no sistema bancário, a adicionar aos 30 mil milhões avançados ontem, e o Banco do Japão cedeu um total de 2,5 biliões de ienes (16,9 mil milhões de euros). Já a Reserva Federal norte-americana (Fed) informou ontem que introduziu mais 70 mil milhões de dólares (49,07 mil milhões de euros) em reservas no sistema bancário e que poderá baixar ainda hoje a sua taxa de juro de referência. Também os bancos centrais da Alemanha, Suíça, Austrália e Taiwan anunciaram operações de injecção de capital.
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Fed vai injecta mais 50 mil milhões após taxas de juro dispararem
16/09/2008
As taxas de juro no mercado interbancário nos Estados Unidos dispararam esta manhã para níveis de 2001, levando a Reserva Federal a reagir anunciado ao mercado que vai providenciar uma quantia “elevada” de liquidez no mercado, para normalizar a situação. O nervosismo dos investidores estão ao rubro, depois da falência da Lehman Brothers e da expectativa de mais falências em Wall Street, numa altura em que as atenções estão viradas para a AIG. Os “fed funds”, taxas interbancárias que reflectem os juros nos empréstimos dos bancos entre si, dispararam para 6,44%, o nível mais elevado desde o 11 de Setembro, obrigando a uma intervenção da Reserva Federal. Ben Bernanke anunciou que “em breve” vai efectuar uma injecção de liquidez “elevada”, o que originou uma quebra acentuada nas “fed funds” para níveis em redor dos 2%, próximo da taxa de juro de referência. Pouco depois anunciou que o montante da injecção ascende a 50 mil milhões de dólares. Ontem a Fed injectou 70 mi milhões de dólares no mercado, em sintonia com outros bancos centrais de todo o mundo, que estão também a disponibilizar liquidez ao mercado.
http://www.bpionline.pt/comum/Com_Notic ... vegaScroll
16/09/2008
As taxas de juro no mercado interbancário nos Estados Unidos dispararam esta manhã para níveis de 2001, levando a Reserva Federal a reagir anunciado ao mercado que vai providenciar uma quantia “elevada” de liquidez no mercado, para normalizar a situação. O nervosismo dos investidores estão ao rubro, depois da falência da Lehman Brothers e da expectativa de mais falências em Wall Street, numa altura em que as atenções estão viradas para a AIG. Os “fed funds”, taxas interbancárias que reflectem os juros nos empréstimos dos bancos entre si, dispararam para 6,44%, o nível mais elevado desde o 11 de Setembro, obrigando a uma intervenção da Reserva Federal. Ben Bernanke anunciou que “em breve” vai efectuar uma injecção de liquidez “elevada”, o que originou uma quebra acentuada nas “fed funds” para níveis em redor dos 2%, próximo da taxa de juro de referência. Pouco depois anunciou que o montante da injecção ascende a 50 mil milhões de dólares. Ontem a Fed injectou 70 mi milhões de dólares no mercado, em sintonia com outros bancos centrais de todo o mundo, que estão também a disponibilizar liquidez ao mercado.
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As decisões fáceis podem fazer-nos parecer bons,mas tomar decisões difíceis e assumi-las faz-nos melhores.
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DJ Goldman Sachs: Lucro Líq 3T $845M Vs $2,85mM
DJ Goldman: Acções Caem 5% no Pré-Mercado c/ Resultados 3T
DJ Goldman Sachs: EPS 3T $1,81 Vs $6,13 >GS
DJ Goldman: Acções Caem 5% no Pré-Mercado c/ Resultados 3T
DJ Goldman Sachs: EPS 3T $1,81 Vs $6,13 >GS
As decisões fáceis podem fazer-nos parecer bons,mas tomar decisões difíceis e assumi-las faz-nos melhores.
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Acho uma piada do arco-da-velha algumas noticias publicadas por pessoas de bem, a dizer que estas instituições em falência ou dificuldade pretende «vender os seus activos mais valiosos».
Já percebi que o dinheiro não deixa de existir, mesmo com as dificuldades ainda existem camiões de dinheiro. No entanto entidades em condições de comprar activos para além dos bancos, negócio natural dos mesmos, não sei onde possam existir…
Parece também fazer crer que os bancos europeus estão livres de pecado, o que não me parece, o que significa que o gato vai brevemente deitar o rabo de fora.
Rmartins
Já percebi que o dinheiro não deixa de existir, mesmo com as dificuldades ainda existem camiões de dinheiro. No entanto entidades em condições de comprar activos para além dos bancos, negócio natural dos mesmos, não sei onde possam existir…
Parece também fazer crer que os bancos europeus estão livres de pecado, o que não me parece, o que significa que o gato vai brevemente deitar o rabo de fora.
Rmartins
Quem não conhece o «CALDEIRÃO» não conhece este mundo
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Washington Mutual desce mais de 18% após S&P ter cortado "rating"
O Washington Mutual, o maior banco de empréstimos e poupanças dos EUA, deslizou esta manhã mais de 18% depois de ontem à noite a Standard & Poor»s ter cortado a notação da dívida para «junk».
As acções do banco desciam 9,09% para os 1,40 euros, no mercado alemão, depois de já terem perdido um máximo de 18,83% para os 1,25 euros. Os títulos já tinham desvalorizado mais de 30% na sessão e ontem e, desde o início do ano acumulam uma quebra superior a 85%.
Hoje, as acções estão a reflectir o corte de «rating» por parte da S&P, que ontem já depois do fecho do mercado reviu em baixa a notação da dívida do Washington Mutual para «junk».
A queda de ontem das acções esteve relacionada com os receios dos investidores em relação à capacidade do banco em atrair capital.
Os investidores questionam se a empresa consegue manter-se sem que entre novo capital para fazer face a cerca de 19 mil milhões de dólares em créditos hipotecários de má qualidade, nos próximos dois anos e meio.
Depois da Lehman Brothers ter apresentado o pedido de falência o sector financeiro voltou a estremecer. Os investidores receiam que surjam novos processos semelhantes, o que está a penalizar a negociação bolsista. Ainda ontem, os principais índices bolsistas europeus caíram entre 3 e 4% e as bolsas norte-americanas seguiram a mesma tendência. O S&P500 fechou mesmo com uma queda superior a 4%, a maior desde os ataques terroristas do 11 de Setembro.
2008/09/16 - 11:33
Fonte: Jornal de Negócios
O Washington Mutual, o maior banco de empréstimos e poupanças dos EUA, deslizou esta manhã mais de 18% depois de ontem à noite a Standard & Poor»s ter cortado a notação da dívida para «junk».
As acções do banco desciam 9,09% para os 1,40 euros, no mercado alemão, depois de já terem perdido um máximo de 18,83% para os 1,25 euros. Os títulos já tinham desvalorizado mais de 30% na sessão e ontem e, desde o início do ano acumulam uma quebra superior a 85%.
Hoje, as acções estão a reflectir o corte de «rating» por parte da S&P, que ontem já depois do fecho do mercado reviu em baixa a notação da dívida do Washington Mutual para «junk».
A queda de ontem das acções esteve relacionada com os receios dos investidores em relação à capacidade do banco em atrair capital.
Os investidores questionam se a empresa consegue manter-se sem que entre novo capital para fazer face a cerca de 19 mil milhões de dólares em créditos hipotecários de má qualidade, nos próximos dois anos e meio.
Depois da Lehman Brothers ter apresentado o pedido de falência o sector financeiro voltou a estremecer. Os investidores receiam que surjam novos processos semelhantes, o que está a penalizar a negociação bolsista. Ainda ontem, os principais índices bolsistas europeus caíram entre 3 e 4% e as bolsas norte-americanas seguiram a mesma tendência. O S&P500 fechou mesmo com uma queda superior a 4%, a maior desde os ataques terroristas do 11 de Setembro.
2008/09/16 - 11:33
Fonte: Jornal de Negócios
As decisões fáceis podem fazer-nos parecer bons,mas tomar decisões difíceis e assumi-las faz-nos melhores.
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Inflação no Reino Unido deverá atingir um máximo de 5% "em breve"
16/09/2008
O governador do Banco de Inglaterra (BoE) informou o governo inglês de que a inflação na região deverá atingir os 5%. No entanto o responsável acrescentou que a autoridade está determinada a evitar que os salários sejam impulsionados pela subida dos preços.
Depois de ter sido conhecido que a taxa de inflação no Reino Unido atingiu um máximo de 11 anos, Mervyn King referiu numa carta de esclarecimento aos governantes ingleses onde refere que a subida dos preços deverá atingir o seu pico, “em breve”, nos 5% mas salvaguarda que os responsáveis estão determinados a evitar uma subida dos salários.
O governador tem de redigir uma carta de esclarecimento quando a inflação supera os 3% e assim se mantém durante mais três meses. Com os dados de Agosto, este é o quatro mês consecutivo em que a subida do preços é superior a 3%.
A carta, citada pela Bloomberg, refere que o Comité de Politica Monetária está “firme na sua crença de que um período de crescimento económico calmo é necessário para suavizar as pressões dos preços e nos salários e levar a inflação para o objectivo, no curto prazo.”
A inflação no Reino Unido atingiu os 4,7% no mês passado, quando comparado com o mesmo período do ano anterior, o que corresponde ao valor mais elevado desde 1997, quando começaram a ser registados estes dados, anunciou o Departamento Nacional de Estatística britânico, segundo a Bloomberg.
O BoE tem evitado recorrer a um corte de juros para estimular a economia uma vez que a inflação se situa acima da meta de 2%, definida pela autoridade monetária, nos últimos quatro meses.
A última vez que a autoridade monetária cortou a taxa de juro foi em Abril quando procedeu a uma redução de 25 pontos base para os 5%, depois de ter efectuado outros dois cortes desde que se instalou a crise de crédito de alto risco no mercado, em Dezembro e em Março.
No entanto os sinais negativos acumulam-se. A crise im obiliária no Reino Unido tem-se intensificado e a situação financeira a nível global estão a ameaçar a economia britânica de entrar em recessão económica.
Neil Mackinnon economista chefe da ECU e antigo funcionário do Tesouro do Reino Unido, citado pela agência noticiosa norte-americana, afirmou hoje que a “inflação vai continuar elevada por alguns meses mas a economia está agora em recessão e a recente turbulência vai empurra-la pelo penhasco. Um corte de juros é muito necessário.”
http://www.bpionline.pt/comum/Com_Notic ... vegaScroll
16/09/2008
O governador do Banco de Inglaterra (BoE) informou o governo inglês de que a inflação na região deverá atingir os 5%. No entanto o responsável acrescentou que a autoridade está determinada a evitar que os salários sejam impulsionados pela subida dos preços.
Depois de ter sido conhecido que a taxa de inflação no Reino Unido atingiu um máximo de 11 anos, Mervyn King referiu numa carta de esclarecimento aos governantes ingleses onde refere que a subida dos preços deverá atingir o seu pico, “em breve”, nos 5% mas salvaguarda que os responsáveis estão determinados a evitar uma subida dos salários.
O governador tem de redigir uma carta de esclarecimento quando a inflação supera os 3% e assim se mantém durante mais três meses. Com os dados de Agosto, este é o quatro mês consecutivo em que a subida do preços é superior a 3%.
A carta, citada pela Bloomberg, refere que o Comité de Politica Monetária está “firme na sua crença de que um período de crescimento económico calmo é necessário para suavizar as pressões dos preços e nos salários e levar a inflação para o objectivo, no curto prazo.”
A inflação no Reino Unido atingiu os 4,7% no mês passado, quando comparado com o mesmo período do ano anterior, o que corresponde ao valor mais elevado desde 1997, quando começaram a ser registados estes dados, anunciou o Departamento Nacional de Estatística britânico, segundo a Bloomberg.
O BoE tem evitado recorrer a um corte de juros para estimular a economia uma vez que a inflação se situa acima da meta de 2%, definida pela autoridade monetária, nos últimos quatro meses.
A última vez que a autoridade monetária cortou a taxa de juro foi em Abril quando procedeu a uma redução de 25 pontos base para os 5%, depois de ter efectuado outros dois cortes desde que se instalou a crise de crédito de alto risco no mercado, em Dezembro e em Março.
No entanto os sinais negativos acumulam-se. A crise im obiliária no Reino Unido tem-se intensificado e a situação financeira a nível global estão a ameaçar a economia britânica de entrar em recessão económica.
Neil Mackinnon economista chefe da ECU e antigo funcionário do Tesouro do Reino Unido, citado pela agência noticiosa norte-americana, afirmou hoje que a “inflação vai continuar elevada por alguns meses mas a economia está agora em recessão e a recente turbulência vai empurra-la pelo penhasco. Um corte de juros é muito necessário.”
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Bancos espanhóis têm 500 milhões de euros em obrigações da Lehman Brothers
Os bancos espanhóis detêm 500 milhões de euros em obrigações do Lehman Brothers Holdings. O Banco Bilbao Vizcaya Argentaria deverá ser o mais afectado pela falência do banco norte-americano.Segundo o jornal espanhol «El Mundo», os bancos espanhóis detêm 500 milhões de euros em obrigações do banco Lehman Brothers, segundo a Bloomberg.A mesma fonte acrescenta que o banco que deverá ser mais afectado é o Banco Bilbao Vizcaya Argentaria uma vez que os seus fundos são detentores de 86 milhões de euros em activos da instituição financeira norte-americana.Para o economista chefe do Banco de Espanha, José Luís Malo de Molina, citado pelo «El Mundo», o impacto da falência do Lehman Brotehrs será «praticamente inexistente.»A edição espanhola refere ainda que os 40 funcionários do escritório ibérico poderão perder os seus postos de trabalho ainda no dia de hoje.
2008/09/16 - 10:17
Fonte: Jornal de Negócios
Os bancos espanhóis detêm 500 milhões de euros em obrigações do Lehman Brothers Holdings. O Banco Bilbao Vizcaya Argentaria deverá ser o mais afectado pela falência do banco norte-americano.Segundo o jornal espanhol «El Mundo», os bancos espanhóis detêm 500 milhões de euros em obrigações do banco Lehman Brothers, segundo a Bloomberg.A mesma fonte acrescenta que o banco que deverá ser mais afectado é o Banco Bilbao Vizcaya Argentaria uma vez que os seus fundos são detentores de 86 milhões de euros em activos da instituição financeira norte-americana.Para o economista chefe do Banco de Espanha, José Luís Malo de Molina, citado pelo «El Mundo», o impacto da falência do Lehman Brotehrs será «praticamente inexistente.»A edição espanhola refere ainda que os 40 funcionários do escritório ibérico poderão perder os seus postos de trabalho ainda no dia de hoje.
2008/09/16 - 10:17
Fonte: Jornal de Negócios
As decisões fáceis podem fazer-nos parecer bons,mas tomar decisões difíceis e assumi-las faz-nos melhores.
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DJ BCE Volta a Injectar Liquidez Pelo Segundo Dia Consecutivo
FRANKFURT (DJ Bolsa)- O Banco Central Europeu disse esta terça-feira que vai avançar com uma operação de liquidez a um dia , pelo segundo dia consecutivo, numa tentativa de melhorar a situação de liquidez dos bancos.
O leilão não tem um montante definido. Ao não estipular um valor, o BCE dá a entender que pode dar resposta positiva a grande parte ou a todas as necessidades de financiamento crescentes dos bancos.
Numa acção coordenada pelos maiores bancos centrais, o BCE injectou excepcionalmente na segunda-feira EUR30 mil milhões no leilão a um dia, indo ao encontro de um terço da procura dos bancos de EUR90,27 mil milhões.
As ofertas terão uma taxa mínima de 4,25%, idêntica à taxa de referência do BCE
Site do Banco Central Europeu: http://www.ecb.int
Produzido para a Dow Jones Newswires pela Webtexto (+351 21 340 45 68) (BLC)
(END) Dow Jones Newswires
September 16, 2008 04:15 ET (08:15 GMT)
Copyright (c) 2008 Dow Jones & Company, Inc.
FRANKFURT (DJ Bolsa)- O Banco Central Europeu disse esta terça-feira que vai avançar com uma operação de liquidez a um dia , pelo segundo dia consecutivo, numa tentativa de melhorar a situação de liquidez dos bancos.
O leilão não tem um montante definido. Ao não estipular um valor, o BCE dá a entender que pode dar resposta positiva a grande parte ou a todas as necessidades de financiamento crescentes dos bancos.
Numa acção coordenada pelos maiores bancos centrais, o BCE injectou excepcionalmente na segunda-feira EUR30 mil milhões no leilão a um dia, indo ao encontro de um terço da procura dos bancos de EUR90,27 mil milhões.
As ofertas terão uma taxa mínima de 4,25%, idêntica à taxa de referência do BCE
Site do Banco Central Europeu: http://www.ecb.int
Produzido para a Dow Jones Newswires pela Webtexto (+351 21 340 45 68) (BLC)
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Com tanta intervencao estatal...
...atee parece que esta economia "de mercado" estaa a tornar-se sovietico-centralizada. Ouvem-se mesmo os defensores classicos do liberalismo a clamar pela intervencao do Estado.
Jaa nao haa verdadeiros Liberais, os Capitalistas de hoje sao arremedos dos seus avos.
O Mundo estaa perdido.
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Michael Bloomberg diz 2008-09-16 08:05
O pior está para vir em Wall Street após a falência do Lehman.
A crise do crédito ainda não bateu no fundo e os próximos dias serão difíceis para as firmas de Wall Street, considera o presidente da Câmara de Nova Iorque, Michael Bloomberg, depois de o quarto maior banco norte-americano, o Lehman Brothers ter falido, 158 anos depois da sua fundação.
Mafalda Aguilar
"A semana que se inicia vai ser provavelmente difícil para Wall Street", disse Bloomberg. "Outras sociedades estão confrontadas com questões graves sobre o seu futuro e a incerteza dos mercados significa que não atingimos o fundo do ciclo", sublinhou.
As perdas das instituições financeiras e a falência do Lehman vão pesar sobre as receitas da Câmara de Nova Iorque, alertou Bloomberg. No entanto, o presidenra da Câmara de Nova Iorque acredita que "a cidade está melhor colocada que nunca para enfrentar a turbulência em Wall Street." "Os nova-iorquinos já atravessaram maus momentos em Wall Street no passado e sobreviveremos também a este", frisou.
A falência do Lehman Brothers e a compra do Merrill Lynch pelo Bank of America arrastou os principais mercados accionistas mundiais, com os investidores a temerem novos processos de falência. E a maior seguradora dos Estados Unidos, a American International Group (AIG) pode ser a próxima vítima do mercado das hipotecas de alto risco (‘subprime’).
http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/ ... 65258.html
O pior está para vir em Wall Street após a falência do Lehman.
A crise do crédito ainda não bateu no fundo e os próximos dias serão difíceis para as firmas de Wall Street, considera o presidente da Câmara de Nova Iorque, Michael Bloomberg, depois de o quarto maior banco norte-americano, o Lehman Brothers ter falido, 158 anos depois da sua fundação.
Mafalda Aguilar
"A semana que se inicia vai ser provavelmente difícil para Wall Street", disse Bloomberg. "Outras sociedades estão confrontadas com questões graves sobre o seu futuro e a incerteza dos mercados significa que não atingimos o fundo do ciclo", sublinhou.
As perdas das instituições financeiras e a falência do Lehman vão pesar sobre as receitas da Câmara de Nova Iorque, alertou Bloomberg. No entanto, o presidenra da Câmara de Nova Iorque acredita que "a cidade está melhor colocada que nunca para enfrentar a turbulência em Wall Street." "Os nova-iorquinos já atravessaram maus momentos em Wall Street no passado e sobreviveremos também a este", frisou.
A falência do Lehman Brothers e a compra do Merrill Lynch pelo Bank of America arrastou os principais mercados accionistas mundiais, com os investidores a temerem novos processos de falência. E a maior seguradora dos Estados Unidos, a American International Group (AIG) pode ser a próxima vítima do mercado das hipotecas de alto risco (‘subprime’).
http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/ ... 65258.html
As decisões fáceis podem fazer-nos parecer bons,mas tomar decisões difíceis e assumi-las faz-nos melhores.
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Falência da Lehman Brothers 2008-09-16 00:05
Intervenção dos bancos centrais não alivia pressão sobre a economia.
Juros mais altos e desordenados, economias à beira da recessão e milhares de empregos em risco levaram os bancos centrais a intervir de novo para evitar o pior.
Luís Reis Ribeiro
Mais de um ano volvido após o início da crise financeira mundial, as condições para o crescimento na Europa, Estados Unidos e restantes economias desenvolvidas voltam a agravar-se. O cenário negativo que marcou os piores momentos da crise do ‘subprime’ em Agosto do ano passado voltou ontem ao debate com a falência de mais um nome de referência da banca mundial – o Lehman Brothers.
Juros mais altos e a evoluir de forma desordenada, economias em contracção ou à beira da recessão e milhares de empregos em risco obrigaram, novamente, os maior bancos centrais do mundo (Banco Central Europeu incluído) a intervir de forma musculada com a injecção concertada de dinheiro fresco e vários bancos privados a unirem-se para fazer o mesmo com a angariação de 70 mil milhões de dólares. Tudo para que a bancarrota do LB não conduza ao colapso de outros, em jeito de dominó, colocando em xeque o cenário de retoma (lenta) que estava previsto para o decurso do próximo ano.
Ontem, para fazer face à crise, o BCE injectou mais 30 mil milhões de euros a título de emergência; pela primeira vez em 90 anos de história, a Reserva Federal dos EUA resolveu aceitar acções como garantia para os empréstimos à banca comercial.
O director-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Khan, avisou que a crise ainda não terminou e que as consequências desta tempestade financeira irão continuar a contagiar o andamento das economias, disse ontem, citado pela Reuters, numa conferência que decorreu no Cairo. Mais dramático, Michael Gros, o ministro alemão da Economia, deixou cair que “esperamos não assistir a uma crise que empurre a economia global até à beira da ruína”. Fontes ligadas ao Fórum da Estabilidade Financeira, que reúne governos e instituições internacionais do mundo desenvolvido, estimam que as perdas reportadas pelos bancos ascendem já a 500 mil milhões de dólares (352 mil milhões de euros), faltando ainda assumir 350 mil milhões (247 mil milhões de euros) pelo menos.
A crise mundial, que eclodiu em Agosto do ano passado dos Estados Unidos e rapidamente alastrou à Europa e outros continentes por via da globalização dos mercados, fez disparar o custo do financiamento dos bancos comerciais, tornou o crédito mais caro e raro, puxando pelo custo dos empréstimos à compra de casa, ao consumo e às empresas.
Em economias como Portugal e Espanha, onde famílias e empresas estão já altamente endividadas e dependentes de mais crédito para prosseguirem a actividade normal, o agravamento dos sinais da crise do ‘subprime’ volta a ser o travão indesejado e inesperado ao crescimento. Jean-Claude Junker, presidente do Eurogrupo (o conselho de ministros da Economia e Finanças dos 15 países do euro) admitiu, durante este fim-de-semana, que “quase todos” os responsáveis europeus estão “surpreendidos” com as graves consequências sobre as economias reais, isto é, sobre o consumo, investimento e criação de emprego. A Comissão Europeia já sublinhou que o abrandamento europeu é, até à data, pior do que se esperava. Os prognósticos (de Bruxelas), que têm pecado por serem optimistas desde há mais de um ano, antecipam que a Alemanha, a maior economia do euro, entrará em recessão, Espanha, a quarta maior e o principal parceiro da economia portuguesa, também; idem para o Reino Unido. França e Itália ficarão à beira da recessão. Os riscos subjacentes às previsões vão todos no sentido negativo, ou seja, os piores cenários são os mais prováveis de vir a acontecer.
Fed iria manter juros mas pressão agora é para descer
Tudo levava a crer que a Fed iria manter a taxa de juro principal em 2% na reunião que hoje decorre em Washington. Mas a falência do Lehman Brothers e o quadro cada vez mais insustentável de outros gigantes do sistema financeiro (em especial nos EUA) voltaram a colocar no topo da agenda um corte de taxas. Ontem, um grande número de analistas e investidores apostavam num corte de 0,25 pontos percentuais para 1,75% na taxa da Fed. Se não acontecer hoje, os observadores ouvidos pelas agências acreditam que os juros cairão de novo até final do ano. O presidente dos EUA, George W. Bush, também tentou sossegar os mercados, garantindo que o Governo tudo fará para evitar que as novas disrupções no sector finaceiro contaminem a economia como um todo.
http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/ ... 65247.html
Intervenção dos bancos centrais não alivia pressão sobre a economia.
Juros mais altos e desordenados, economias à beira da recessão e milhares de empregos em risco levaram os bancos centrais a intervir de novo para evitar o pior.
Luís Reis Ribeiro
Mais de um ano volvido após o início da crise financeira mundial, as condições para o crescimento na Europa, Estados Unidos e restantes economias desenvolvidas voltam a agravar-se. O cenário negativo que marcou os piores momentos da crise do ‘subprime’ em Agosto do ano passado voltou ontem ao debate com a falência de mais um nome de referência da banca mundial – o Lehman Brothers.
Juros mais altos e a evoluir de forma desordenada, economias em contracção ou à beira da recessão e milhares de empregos em risco obrigaram, novamente, os maior bancos centrais do mundo (Banco Central Europeu incluído) a intervir de forma musculada com a injecção concertada de dinheiro fresco e vários bancos privados a unirem-se para fazer o mesmo com a angariação de 70 mil milhões de dólares. Tudo para que a bancarrota do LB não conduza ao colapso de outros, em jeito de dominó, colocando em xeque o cenário de retoma (lenta) que estava previsto para o decurso do próximo ano.
Ontem, para fazer face à crise, o BCE injectou mais 30 mil milhões de euros a título de emergência; pela primeira vez em 90 anos de história, a Reserva Federal dos EUA resolveu aceitar acções como garantia para os empréstimos à banca comercial.
O director-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Khan, avisou que a crise ainda não terminou e que as consequências desta tempestade financeira irão continuar a contagiar o andamento das economias, disse ontem, citado pela Reuters, numa conferência que decorreu no Cairo. Mais dramático, Michael Gros, o ministro alemão da Economia, deixou cair que “esperamos não assistir a uma crise que empurre a economia global até à beira da ruína”. Fontes ligadas ao Fórum da Estabilidade Financeira, que reúne governos e instituições internacionais do mundo desenvolvido, estimam que as perdas reportadas pelos bancos ascendem já a 500 mil milhões de dólares (352 mil milhões de euros), faltando ainda assumir 350 mil milhões (247 mil milhões de euros) pelo menos.
A crise mundial, que eclodiu em Agosto do ano passado dos Estados Unidos e rapidamente alastrou à Europa e outros continentes por via da globalização dos mercados, fez disparar o custo do financiamento dos bancos comerciais, tornou o crédito mais caro e raro, puxando pelo custo dos empréstimos à compra de casa, ao consumo e às empresas.
Em economias como Portugal e Espanha, onde famílias e empresas estão já altamente endividadas e dependentes de mais crédito para prosseguirem a actividade normal, o agravamento dos sinais da crise do ‘subprime’ volta a ser o travão indesejado e inesperado ao crescimento. Jean-Claude Junker, presidente do Eurogrupo (o conselho de ministros da Economia e Finanças dos 15 países do euro) admitiu, durante este fim-de-semana, que “quase todos” os responsáveis europeus estão “surpreendidos” com as graves consequências sobre as economias reais, isto é, sobre o consumo, investimento e criação de emprego. A Comissão Europeia já sublinhou que o abrandamento europeu é, até à data, pior do que se esperava. Os prognósticos (de Bruxelas), que têm pecado por serem optimistas desde há mais de um ano, antecipam que a Alemanha, a maior economia do euro, entrará em recessão, Espanha, a quarta maior e o principal parceiro da economia portuguesa, também; idem para o Reino Unido. França e Itália ficarão à beira da recessão. Os riscos subjacentes às previsões vão todos no sentido negativo, ou seja, os piores cenários são os mais prováveis de vir a acontecer.
Fed iria manter juros mas pressão agora é para descer
Tudo levava a crer que a Fed iria manter a taxa de juro principal em 2% na reunião que hoje decorre em Washington. Mas a falência do Lehman Brothers e o quadro cada vez mais insustentável de outros gigantes do sistema financeiro (em especial nos EUA) voltaram a colocar no topo da agenda um corte de taxas. Ontem, um grande número de analistas e investidores apostavam num corte de 0,25 pontos percentuais para 1,75% na taxa da Fed. Se não acontecer hoje, os observadores ouvidos pelas agências acreditam que os juros cairão de novo até final do ano. O presidente dos EUA, George W. Bush, também tentou sossegar os mercados, garantindo que o Governo tudo fará para evitar que as novas disrupções no sector finaceiro contaminem a economia como um todo.
http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/ ... 65247.html
As decisões fáceis podem fazer-nos parecer bons,mas tomar decisões difíceis e assumi-las faz-nos melhores.
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Goldman e Morgan devem anunciar amanhã quebras dos resultados
15/09/2008
A Goldman Sach e a Morgan Stanley deverão anunciar quebras nos lucros esta semana. Esta é a expectativa dos analistas consultados pela Bloomberg, num dia marcado pelo anúncio de falência da Lehman Brothers.
A Goldman, a maior e mais rentável empresa de activos dos EUA, pode anunciar amanhã que os lucros do terceiro trimestre fiscal caíram 73%, o que representa a maior queda da história do banco de investimento como empresa pública, de acordo com a Bloomberg que cita uma sondagem feita a 19 analistas.
A Morgan Stanley deverá revelar uma descida de 44% dos lucros trimestrais.
Os investidores estão expectantes em relação à apresentação de resultados das empresas. Não só pelos números mas pelas perspectivas dos gestores em relação ao futuro.
Depois de na semana passada a Fannie Mae e a Freddie Mac terem sido nacionalizadas, hoje a Lehman Brothers declarou falência, o que está a condicionar a negociação bolsista em todo o mundo pois os investidores receiam que possam surgir novos casos de falência.
As acções da Goldman caíam 7,65% para os 142,42 dólares e a Morgan perdia 9,35% para os 33,7482 dólares.
http://www.bpionline.pt/comum/Com_Notic ... vegaScroll
15/09/2008
A Goldman Sach e a Morgan Stanley deverão anunciar quebras nos lucros esta semana. Esta é a expectativa dos analistas consultados pela Bloomberg, num dia marcado pelo anúncio de falência da Lehman Brothers.
A Goldman, a maior e mais rentável empresa de activos dos EUA, pode anunciar amanhã que os lucros do terceiro trimestre fiscal caíram 73%, o que representa a maior queda da história do banco de investimento como empresa pública, de acordo com a Bloomberg que cita uma sondagem feita a 19 analistas.
A Morgan Stanley deverá revelar uma descida de 44% dos lucros trimestrais.
Os investidores estão expectantes em relação à apresentação de resultados das empresas. Não só pelos números mas pelas perspectivas dos gestores em relação ao futuro.
Depois de na semana passada a Fannie Mae e a Freddie Mac terem sido nacionalizadas, hoje a Lehman Brothers declarou falência, o que está a condicionar a negociação bolsista em todo o mundo pois os investidores receiam que possam surgir novos casos de falência.
As acções da Goldman caíam 7,65% para os 142,42 dólares e a Morgan perdia 9,35% para os 33,7482 dólares.
http://www.bpionline.pt/comum/Com_Notic ... vegaScroll
As decisões fáceis podem fazer-nos parecer bons,mas tomar decisões difíceis e assumi-las faz-nos melhores.
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AMR-bolsa Escreveu:Ver página 1 deste mesmo tópico:AMR-bolsa Escreveu:Pois eu estou precisamente à espera que tal tipo de situação aconteça, um ou dois grandes bancos falirem, ou mesmo a FNM ou a FRE mostrarem mais dificuldades que leve a mais um pânico acentuado.
Aí começarei lentamente a abrir posições, atenção que eu não disse entrar logo, quis dizer que tal NOVO PÂNICO seria o timing para preparar armas e começar a ir investindo calmamente, talvez com entrada parciais, depende.
A FNM ou a FRE foram "salvas", não houve pânico acentuado por isso deixaram de ser ref.
SE Lehman Brothers falir ou estiver muito perto de tal considero tal como inicio do rali (3% a 15% do rali) que eu pretendia transmitir.
Considero que este momento (hoje)-(visando sempre o médio prazo)é o início do início.
Se acções de bancos tiverem agora uma queda acentuada (entre 1-3 meses), no momento que começarem a consolidar irei fazer entrada na banca, talvez parcial ou não, depende do que se passar.
SE EXISTIR UMA QUEDA MUITO ACENTUADA ou um pânico "louco" devido a uma falência, vejo tal como 60% a 85% do tal rali que espero para entrar.
Bem a Lehman Brothers faliu, considero que rali começou.
Vencer na bolsa (Livro online): http://vencernabolsa.blogspot.com/
A busca da liberdade financeira: http://vencernabolsa.blogspot.com/2008/10/procura-da-liberdade-financeira.html
Em carteira: SEM ACTIVOS.
A busca da liberdade financeira: http://vencernabolsa.blogspot.com/2008/10/procura-da-liberdade-financeira.html
Em carteira: SEM ACTIVOS.
Buffett pode estar "em negociações" com a AIG
15/09/2008
Warren Buffett pode “estar em negociações” com a American International Group (AIG) para investir. As acções da AIG estão a afundar mais de 50% em bolsa depois de ter falhado um plano de recuperação de capital e venda de activos e do Citigroup estimar que a AIG anuncie amortizações de activos no valor de 30 mil milhões de dólares.
A notícia foi avançada pela publicação “Insurance Insider” que cita fontes não identificadas que acrescentam que a AIG está a encetar negociações com vários investidores, incluindo empresas de capital de risco (que compram outras companhias em dificuldades financeiras).
As negociações estarão já num estado “avançado” e o empresário Buffett estará entre os potenciais investidores.
As acções da AIG, a maior seguradora por activos nos EUA, recuavam mais de 50% para os 5,89 dólares depois de ter falhado um plano para aumentar capital e vender algumas unidades de forma a evitar cortes de “ratings” por parte das agências de notação financeira.
A penalizar o desempenho da AIG estão as expectativas de que esta possa realizar um aumento de capital, depois da seguradora já ter perdido 79% do seu valor em bolsa. A contribuir para a queda da seguradora em bolsa estão os três trimestres consecutivos em que foram registados prejuízos e que já ultrapassam os 18 mil milhões de dólares.
As estimativas do Citigroup para a AIG também estão a afectar a negociação. A casa de investimento estima que a maior seguradora por activos nos EUA possa revelar amortizações de activos no valor de 30 mil milhões de dólares só no terceiro trimestre.
Segundo a informação avançada pela Bloomberg, ontem, ao final do dia, a AIG estava a trabalhar na elaboração de um plano que passa pela venda de novas acções e pelo desinvestimento em unidades de negócio, medidas que deverão permitir à seguradora financiar-se para enfrentar novas perdas com activos do “subprim e”.
O jornal "New York Times" acrescenta hoje que a AIG terá mesmo solicitado a ajuda da Reserva Federal (Fed) dos EUA, num empréstimo que ascenderia aos 40 mil milhões de dólares.
http://www.bpionline.pt/comum/Com_Notic ... vegaScroll
15/09/2008
Warren Buffett pode “estar em negociações” com a American International Group (AIG) para investir. As acções da AIG estão a afundar mais de 50% em bolsa depois de ter falhado um plano de recuperação de capital e venda de activos e do Citigroup estimar que a AIG anuncie amortizações de activos no valor de 30 mil milhões de dólares.
A notícia foi avançada pela publicação “Insurance Insider” que cita fontes não identificadas que acrescentam que a AIG está a encetar negociações com vários investidores, incluindo empresas de capital de risco (que compram outras companhias em dificuldades financeiras).
As negociações estarão já num estado “avançado” e o empresário Buffett estará entre os potenciais investidores.
As acções da AIG, a maior seguradora por activos nos EUA, recuavam mais de 50% para os 5,89 dólares depois de ter falhado um plano para aumentar capital e vender algumas unidades de forma a evitar cortes de “ratings” por parte das agências de notação financeira.
A penalizar o desempenho da AIG estão as expectativas de que esta possa realizar um aumento de capital, depois da seguradora já ter perdido 79% do seu valor em bolsa. A contribuir para a queda da seguradora em bolsa estão os três trimestres consecutivos em que foram registados prejuízos e que já ultrapassam os 18 mil milhões de dólares.
As estimativas do Citigroup para a AIG também estão a afectar a negociação. A casa de investimento estima que a maior seguradora por activos nos EUA possa revelar amortizações de activos no valor de 30 mil milhões de dólares só no terceiro trimestre.
Segundo a informação avançada pela Bloomberg, ontem, ao final do dia, a AIG estava a trabalhar na elaboração de um plano que passa pela venda de novas acções e pelo desinvestimento em unidades de negócio, medidas que deverão permitir à seguradora financiar-se para enfrentar novas perdas com activos do “subprim e”.
O jornal "New York Times" acrescenta hoje que a AIG terá mesmo solicitado a ajuda da Reserva Federal (Fed) dos EUA, num empréstimo que ascenderia aos 40 mil milhões de dólares.
http://www.bpionline.pt/comum/Com_Notic ... vegaScroll
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