Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austeridade
majomo Escreveu:richardj Escreveu:majomo Escreveu:richardj Escreveu:miami, viste alguma empresa alemã ganhar uma privatização? Não (?)
Qualquer investimento de grande escala alemão será visto com uma cedência do governo a interesses estrangeiros, principalmente alemães, que nós estão a financiar. A ajuda é feita pelas portas de fundo. Por exemplo, pela manutenção das fabricas da auto europa. Ou não reparaste que as grandes multinacionais estão a fechar fabricas em França, na Bélgica e outros países por que estarem a ser pouco competitivos.
Ou já esqueceste aquela conversa entre o nosso ministro das finanças e o ministro das finanças alemão antes de uma reunião do eurogrupo o ano passado?
Se fosse outro governo, ou de outra cor, sem ter ido atrás dos chineses para os convencer a olhar para o processo, provavelmente este não teriam apresentado a sua proposta e terias vendido à mesma a EDP por 2600 milhões. Repara que, se não estou em erro, eles compraram as acções +- 50% a cima da cotação. Não estou a dizer que eles também não vão tirar proveito nisso, mas se não fores procurar investidores para investir neste pais, aparecem menos à porta.
a troika está a ajudar a fazer rollover da divida, permitir trocar os empréstimos de curto prazo com juros altíssimos (feitos entre 2008 e 2010) por empréstimos de longo prazo com juros mais razoáveis (mas ainda assim, demasiados altos para uma economia que não cresce)
Quanto ao turismo, não sei se é pelos preços serem mais baixos, aqui em portugal os preços também baixaram, a competitividade entre os vários países do sul mantém-se e no entanto todos os países do sul receberam mais turistas. Este ano em lisboa vão abrir mais 13 hotels. A questão é que eu acho que existe uma sensibilidade politica para que os povos do norte venham passar ferias no sul, da mesma forma que os políticos em portugal dizem para passar ferias em portugal, e outros acham que não.
Em tua opinião, qual o paradigma que este governo defende para a economia portuguesa?
nenhum, vive, como todos os governos anteriores, sempre no curtíssimo prazo.
Pelo que ouço e pelas leis que vão saindo... o paradigma é assentar a economia nas exportações, tendo por base a precariedade e baixos salários.
O consumo interno e investimento não são prioridade...
Quanto aos resultados destas políticas... estão a ser catastróficas, com a agravante de comprometer o futuro de Portugal.
exportações sim. Não percebo porque que só agora é que as exportações são importantes. Pensei que, desde que tivesse proveitos, venderia para qualquer lado.
Faz todo o sentido investir na exportação e não no consumo interno. Portugal é um pais com 10 milhões de habitantes. Quantos pequenos países(em habitantes) conheces que prosperaram apenas com consumo interno?
A exportação representa 30 35% do PIB em portugal, quando em outros pequenos países( em população) como a Holanda (60%), Dinamarca (45%), Bélgica (70%), Luxemburgo (45%), Suiça (60%), Suécia (66%), Noruega (58%), Áustria (47%) etc...
Acho que o governo dá importância ao investimento, mas a questão é que nós estamos ultra individidados, nem temos dinheiro para pagar as nossas despesas quanto mais para investir, os privados estão ultra individados, pelo que os únicos que podem/tem condições para investir em portugal são os estrangeiros. A única alternativa a essa situação é sair do euro, e imprimir dinheiro para fazer investimento através do estado.
VIXIUM,
Como referi acima, já trabalhei na Alemanha, e foi numa grande multinacional. Entrava no escritório às 7h30 ou 8 e saía às 16. Uma vez saí às 17 - fui o último.
Como referi acima, são culturas diferentes e maneiras diferentes de estar na vida.
Como referi acima, já trabalhei na Alemanha, e foi numa grande multinacional. Entrava no escritório às 7h30 ou 8 e saía às 16. Uma vez saí às 17 - fui o último.
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VIXIUM Escreveu:Mas oiço as conversas que eles têm entre eles e a forma como nos 'menorizam', por muito bons que sejamos. E quem diz nós diz gregos, diz espanhóis, italianos, mesmo franceses. Só os ingleses eles não colocam no mesmo saco e têm mais pruridos em tratar da mesma forma. Os do "Sul"...somos menores. Se já o eramos antes de haver problemas e isso sentia-se quer nas conferências, quer nos projectos comunitários - a maioria das vezes sem razões de facto, pelo menos nos que vivi -, agora sente-se um desprezo e uma forma de olhar, para além de comentários laterais, que são ostensivos.
Convenhamos que aquilo que por cá se diz acerca dos alemães também não é muito abonatório - o mesmo desprezo, os mesmos comentários ostensivos.
São culturas diferentes e maneiras diferentes de estar na vida.
Respondendo à tua questão: não estive na Alemanha nos últimos tempos, mas conheço bem o país até porque já trabalhei lá.
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richardj Escreveu:majomo Escreveu:richardj Escreveu:miami, viste alguma empresa alemã ganhar uma privatização? Não (?)
Qualquer investimento de grande escala alemão será visto com uma cedência do governo a interesses estrangeiros, principalmente alemães, que nós estão a financiar. A ajuda é feita pelas portas de fundo. Por exemplo, pela manutenção das fabricas da auto europa. Ou não reparaste que as grandes multinacionais estão a fechar fabricas em França, na Bélgica e outros países por que estarem a ser pouco competitivos.
Ou já esqueceste aquela conversa entre o nosso ministro das finanças e o ministro das finanças alemão antes de uma reunião do eurogrupo o ano passado?
Se fosse outro governo, ou de outra cor, sem ter ido atrás dos chineses para os convencer a olhar para o processo, provavelmente este não teriam apresentado a sua proposta e terias vendido à mesma a EDP por 2600 milhões. Repara que, se não estou em erro, eles compraram as acções +- 50% a cima da cotação. Não estou a dizer que eles também não vão tirar proveito nisso, mas se não fores procurar investidores para investir neste pais, aparecem menos à porta.
a troika está a ajudar a fazer rollover da divida, permitir trocar os empréstimos de curto prazo com juros altíssimos (feitos entre 2008 e 2010) por empréstimos de longo prazo com juros mais razoáveis (mas ainda assim, demasiados altos para uma economia que não cresce)
Quanto ao turismo, não sei se é pelos preços serem mais baixos, aqui em portugal os preços também baixaram, a competitividade entre os vários países do sul mantém-se e no entanto todos os países do sul receberam mais turistas. Este ano em lisboa vão abrir mais 13 hotels. A questão é que eu acho que existe uma sensibilidade politica para que os povos do norte venham passar ferias no sul, da mesma forma que os políticos em portugal dizem para passar ferias em portugal, e outros acham que não.
Em tua opinião, qual o paradigma que este governo defende para a economia portuguesa?
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richardj Escreveu:miami, viste alguma empresa alemã ganhar uma privatização? Não (?)
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Quanto ao turismo, não sei se é pelos preços serem mais baixos, aqui em portugal os preços também baixaram, a competitividade entre os vários países do sul mantém-se e no entanto todos os países do sul receberam mais turistas. Este ano em lisboa vão abrir mais 13 hotels. A questão é que eu acho que existe uma sensibilidade politica para que os povos do norte venham passar ferias no sul, da mesma forma que os políticos em portugal dizem para passar ferias em portugal, e outros acham que não.
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Elias Escreveu:VIXIUM Escreveu:Somos?
Os alemães penso que não acham isso. Tomam o "Sul" todo como igual. O Sul é o Sul. Mandriões, aldrabões, corruptos,...
VIXIUM,
Isso é o resultado de algum estudo ou é apenas uma ideia feita sobre aquilo que os alemães pensam?
É um bitaite, quem não tem o seu?

Lose your opinion, not your money
VIXIUM Escreveu:Somos?
Os alemães penso que não acham isso. Tomam o "Sul" todo como igual. O Sul é o Sul. Mandriões, aldrabões, corruptos,...
VIXIUM,
Isso é o resultado de algum estudo ou é apenas uma ideia feita sobre aquilo que os alemães pensam?
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miami, viste alguma empresa alemã ganhar uma privatização? Não (?)
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Quanto ao turismo, não sei se é pelos preços serem mais baixos, aqui em portugal os preços também baixaram, a competitividade entre os vários países do sul mantém-se e no entanto todos os países do sul receberam mais turistas. Este ano em lisboa vão abrir mais 13 hotels. A questão é que eu acho que existe uma sensibilidade politica para que os povos do norte venham passar ferias no sul, da mesma forma que os políticos em portugal dizem para passar ferias em portugal, e outros acham que não.
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Ou já esqueceste aquela conversa entre o nosso ministro das finanças e o ministro das finanças alemão antes de uma reunião do eurogrupo o ano passado?
Se fosse outro governo, ou de outra cor, sem ter ido atrás dos chineses para os convencer a olhar para o processo, provavelmente este não teriam apresentado a sua proposta e terias vendido à mesma a EDP por 2600 milhões. Repara que, se não estou em erro, eles compraram as acções +- 50% a cima da cotação. Não estou a dizer que eles também não vão tirar proveito nisso, mas se não fores procurar investidores para investir neste pais, aparecem menos à porta.
a troika está a ajudar a fazer rollover da divida, permitir trocar os empréstimos de curto prazo com juros altíssimos (feitos entre 2008 e 2010) por empréstimos de longo prazo com juros mais razoáveis (mas ainda assim, demasiados altos para uma economia que não cresce)
Quanto ao turismo, não sei se é pelos preços serem mais baixos, aqui em portugal os preços também baixaram, a competitividade entre os vários países do sul mantém-se e no entanto todos os países do sul receberam mais turistas. Este ano em lisboa vão abrir mais 13 hotels. A questão é que eu acho que existe uma sensibilidade politica para que os povos do norte venham passar ferias no sul, da mesma forma que os políticos em portugal dizem para passar ferias em portugal, e outros acham que não.
richardj Escreveu:é, quando os chineses pagam 3200 milhões e a segunda melhor proposta anda nos 2600 milhões.
richardj,
Pensas realmente que os chineses deram mais dinheiro pela EDP pela cor dos olhos do Governo???
Comparas o interesse deles na própria empresa e a porta de entrada na Europa com as mais-valias que tinha para outras empresas????
O Governo aceitou a melhor oferta, de resto, o que tinha valor foram as empresas, nada mais. Podias colocar lá o PS ou o Verdes, se fosse para vender, a proposta era exactamente a mesma..
richardj Escreveu:Ao contrario do que parece, existiu/existe alguma sensibilidade politica para os países do norte importarem mais produtos do sul e exportarem menos para esses países, por forma a ajudar a balança comercial dos mesmos.
Por exemplo sabias que o numero de alemães que foram passar ferias à grecia nos últimos anos tem vindo a aumentar?
Não vi onde até hoje um país do norte tivesse comunicado a intenção de investir significativamente ou potenciar publicamente os países do sul. Podes olhar para a visita da Sr.ª Merkel e ver a mão cheia-de-nada em que se traduziu a visita.
Quando ao turismo na Grécia - não será a queda dos preços a ditar essas visitas??
richardj Escreveu:O dinheiro da troika existe para tapar o buraco das despesas correntes, e os esqueletos que estavam no armário. Mas são muitos, não chega. Também tem o do BPN e da madeira, responsáveis por gente do PSD.
Quanto Às medidas que referes mais a trás, o governo implementou uma nova legislação ao nível da reestruturação/insolvência das empresas que parece estar a ter bons resultados.
Uma das medidas que referes, ao nível de baixar o IRC, está em cima da mesa, mas como sabes, não depende apenas do governo, mas também da aprovação da UE.
Outra medida que também está em cima da mesa e que pode ter um impacto forte em portugal, mas que também tem de ter aprovação da UE é um grande beneficio ao nível de IRS(nos países de origem) para não residentes que comprem casa em portugal. É uma medida muito virada para atrair os reformados com poder de compra do norte da Europa para virem viver para o sul da Europa.
Atacar a serio as PPP acaba por ser difícil(e a culpa é do governo), porque os interesses instalados tem mais força que o governo, e por outro lado, mesmo que reduzas substancialmente as rentabilidades vergonhosas que se acordaram, a obra está feita, as estradas, os hospitais etc estão construídos, existem custos inerentes(de construção e de manutenção) que não vão dar para reduzir.
O dinheiro da Troika é para pagar as dívidas do Estado.
Quanto ao resto:
- IRC- o Governo nem lutou, adiou para o estudo de Lobo Xavier- um ano que vai demorar a implementar- até acho bem - mas invalida medidas de curto prazo?? Decisão de Vitor Gaspar, contrária ao do Ministro da Economia. Não percebo porque não se implementa algo que possibilite um catalisador da economia a curto prazo (1 ou 2 anos). A reforma vinha depois, e tudo bem.
- Quanto ao imobiliário- boa medida;
- Quanto às PPP, meu caro, ainda estão na dúvida se a culpa é dos interesses, incompetência ou falta de coragem(o que eu queria dizer era outra coisa..)
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é, quando os chineses pagam 3200 milhões e a segunda melhor proposta anda nos 2600 milhões.
Ao contrario do que parece, existiu/existe alguma sensibilidade politica para os países do norte importarem mais produtos do sul e exportarem menos para esses países, por forma a ajudar a balança comercial dos mesmos.
Por exemplo sabias que o numero de alemães que foram passar ferias à grecia nos últimos anos tem vindo a aumentar?
O problema do IVA existe, ainda não foi resolvido. É um facto. Na minha opinião governo não tem cash flow para conseguir melhorar os pagamentos de IVA, e por outro lado é um processo ainda muito burocrático.
O dinheiro da troika existe para tapar o buraco das despesas correntes, e os esqueletos que estavam no armário. Mas são muitos, não chega. Também tem o do BPN e da madeira, responsáveis por gente do PSD.
Quanto Às medidas que referes mais a trás, o governo implementou uma nova legislação ao nível da reestruturação/insolvência das empresas que parece estar a ter bons resultados.
Uma das medidas que referes, ao nível de baixar o IRC, está em cima da mesa, mas como sabes, não depende apenas do governo, mas também da aprovação da UE.
Outra medida que também está em cima da mesa e que pode ter um impacto forte em portugal, mas que também tem de ter aprovação da UE é um grande beneficio ao nível de IRS(nos países de origem) para não residentes que comprem casa em portugal. É uma medida muito virada para atrair os reformados com poder de compra do norte da Europa para virem viver para o sul da Europa.
Atacar a serio as PPP acaba por ser difícil(e a culpa é do governo), porque os interesses instalados tem mais força que o governo, e por outro lado, mesmo que reduzas substancialmente as rentabilidades vergonhosas que se acordaram, a obra está feita, as estradas, os hospitais etc estão construídos, existem custos inerentes(de construção e de manutenção) que não vão dar para reduzir.
Ao contrario do que parece, existiu/existe alguma sensibilidade politica para os países do norte importarem mais produtos do sul e exportarem menos para esses países, por forma a ajudar a balança comercial dos mesmos.
Por exemplo sabias que o numero de alemães que foram passar ferias à grecia nos últimos anos tem vindo a aumentar?
O problema do IVA existe, ainda não foi resolvido. É um facto. Na minha opinião governo não tem cash flow para conseguir melhorar os pagamentos de IVA, e por outro lado é um processo ainda muito burocrático.
O dinheiro da troika existe para tapar o buraco das despesas correntes, e os esqueletos que estavam no armário. Mas são muitos, não chega. Também tem o do BPN e da madeira, responsáveis por gente do PSD.
Quanto Às medidas que referes mais a trás, o governo implementou uma nova legislação ao nível da reestruturação/insolvência das empresas que parece estar a ter bons resultados.
Uma das medidas que referes, ao nível de baixar o IRC, está em cima da mesa, mas como sabes, não depende apenas do governo, mas também da aprovação da UE.
Outra medida que também está em cima da mesa e que pode ter um impacto forte em portugal, mas que também tem de ter aprovação da UE é um grande beneficio ao nível de IRS(nos países de origem) para não residentes que comprem casa em portugal. É uma medida muito virada para atrair os reformados com poder de compra do norte da Europa para virem viver para o sul da Europa.
Atacar a serio as PPP acaba por ser difícil(e a culpa é do governo), porque os interesses instalados tem mais força que o governo, e por outro lado, mesmo que reduzas substancialmente as rentabilidades vergonhosas que se acordaram, a obra está feita, as estradas, os hospitais etc estão construídos, existem custos inerentes(de construção e de manutenção) que não vão dar para reduzir.
richardj Escreveu:miami dizer que o governo não contribuiu nada para as exportações das empresas é na minha opinião um bocado falso.
há dois meses a trás, 4 empresas portuguesas, através de uma missiva com o MNE à Argélia ganharam contratos de 3 mil milhões;
Muitos dos negócios que as empresas conseguem na Venezuela é em parte em parceria com o governo, uma vez que este importa grande quantidade de petróleo venezuelano;
O ano passado, em angola, houve dois problemas relativamente graves resolvidos pelo MNE: 1º problemas com os vistos que estavam a condicionar as empresas, 2º a regularização das dividas às construtoras portuguesas.
Ao nível europeu, se analisares os últimos dois anos, países como a Alemanha diminuíram as exportações para portugal e aumentaram as importações de portugal. De uma forma significativa. Deve ter sido por obra do espírito santo.
Por outro lado, as exportações de portugal para a china nos últimos anos cresceram mais de 50% e as importações desceram (os chinês com os seus produtos super caros certo), sendo no caso dos vinhos as exportações aumentaram na ordem dos 90%.
O ano passado, por exemplo, devido ao aumento brutal de importações de vinho, o brasil pensou duplicar a taxa para os vinhos estrangeiros, incluindo os portugueses. Tal acabou por não acontecer, e o MNE teve a sua participação na defesas das empresas de vinho portugues.
Por outro lado, apesar de todas as restrições de credito que existem, tem havido algumas linhas de credito para PMEs. Podiam ser melhores, podiam, mas é qualquer coisa.
Apesar de muitos dos pontos que referes o Governo ter tido quase nula ou nula interferência - na venezuela já lá estávamos desde o Magalhães e quando exportas para a Alemanha - não percebo que ação relevante teve o Governo. O esforço teve todo do lado das empresas- que colocam pessoas no terreno, fazem exposições em feiras, recebem (pagando por vezes os custos de estadia) clientes desses países, etc..
Relativamente a Angola e Brasil reconheço a importância da ação do Governo.
richardj Escreveu:Não tendo directamente a haver com as exportações, mas por exemplo, se o governo não tivesse pago o ano passado 1500 milhões de divida mais do que atrasada a farmacêuticas, não tinhas metade dos medicamentos nos hospitais. Prendas acumuladas dos governos anteriores. Outra prenda são as dividas atrasadas às construtoras, que já passam os 1000 milhões. Repara que estamos a falar de divida, cujo o prazo acordado de pagamento já passou.
Afinal o dinheiro da Troika é para quê??
O Estado continua a demorar imenso a devolver o IVA- que traz graves problemas às empresas.
richardj Escreveu:Este governo fez muita porcaria, mas também fez coisas boas, e sobretudo, em alguns aspectos, foi à luta, se alguma houve alguma razão para haver interessados internacionais nas privatizações (que por acaso foram os que pagaram valores mais altos, chineses na EDP e franceses na ANA), na mesma forma, se as exportações subiram muito o governo também tem a sua participação.
Obviamente que o Governo também tem tido ações bastante positivas - a obrigatoriedade de facturas, o apoio que vai dando na área da Agricultura, etc..
O problema é que o balanço é negativo, conforme demonstram os números - quebra expressivas surpresa na área da receita/Desemprego, etc..
P.S. É um feito vender bem a EDP e a ANA era difícil??? É algum feito?? A ANA uma empresa pública muito bem gerida e a EDP, bem, ao que pagamos e á protecção que tem.. Nestas vendas, o produto era bom, apetecível e vendeu-se bem - nada de mais..
Ainda para mais, duas empresas que dominam o mercado e, no caso da ANA, com rentabilidade garantida.
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miami dizer que o governo não contribuiu nada para as exportações das empresas é na minha opinião um bocado falso.
há dois meses a trás, 4 empresas portuguesas, através de uma missiva com o MNE à Argélia ganharam contratos de 3 mil milhões;
Muitos dos negócios que as empresas conseguem na Venezuela é em parte em parceria com o governo, uma vez que este importa grande quantidade de petróleo venezuelano;
O ano passado, em angola, houve dois problemas relativamente graves resolvidos pelo MNE: 1º problemas com os vistos que estavam a condicionar as empresas, 2º a regularização das dividas às construtoras portuguesas.
Ao nível europeu, se analisares os últimos dois anos, países como a Alemanha diminuíram as exportações para portugal e aumentaram as importações de portugal. De uma forma significativa. Deve ter sido por obra do espírito santo.
Por outro lado, as exportações de portugal para a china nos últimos anos cresceram mais de 50% e as importações desceram (os chinês com os seus produtos super caros certo), sendo no caso dos vinhos as exportações aumentaram na ordem dos 90%.
O ano passado, por exemplo, devido ao aumento brutal de importações de vinho, o brasil pensou duplicar a taxa para os vinhos estrangeiros, incluindo os portugueses. Tal acabou por não acontecer, e o MNE teve a sua participação na defesas das empresas de vinho portugues.
Por outro lado, apesar de todas as restrições de credito que existem, tem havido algumas linhas de credito para PMEs. Podiam ser melhores, podiam, mas é qualquer coisa.
Enfim, podia continuar...
Não tendo directamente a haver com as exportações, mas por exemplo, se o governo não tivesse pago o ano passado 1500 milhões de divida mais do que atrasada a farmacêuticas, não tinhas metade dos medicamentos nos hospitais. Prendas acumuladas dos governos anteriores. Outra prenda são as dividas atrasadas às construtoras, que já passam os 1000 milhões. Repara que estamos a falar de divida, cujo o prazo acordado de pagamento já passou.
Este governo fez muita porcaria, mas também fez coisas boas, e sobretudo, em alguns aspectos, foi à luta, se alguma houve alguma razão para haver interessados internacionais nas privatizações (que por acaso foram os que pagaram valores mais altos, chineses na EDP e franceses na ANA), na mesma forma, se as exportações subiram muito o governo também tem a sua participação.
há dois meses a trás, 4 empresas portuguesas, através de uma missiva com o MNE à Argélia ganharam contratos de 3 mil milhões;
Muitos dos negócios que as empresas conseguem na Venezuela é em parte em parceria com o governo, uma vez que este importa grande quantidade de petróleo venezuelano;
O ano passado, em angola, houve dois problemas relativamente graves resolvidos pelo MNE: 1º problemas com os vistos que estavam a condicionar as empresas, 2º a regularização das dividas às construtoras portuguesas.
Ao nível europeu, se analisares os últimos dois anos, países como a Alemanha diminuíram as exportações para portugal e aumentaram as importações de portugal. De uma forma significativa. Deve ter sido por obra do espírito santo.
Por outro lado, as exportações de portugal para a china nos últimos anos cresceram mais de 50% e as importações desceram (os chinês com os seus produtos super caros certo), sendo no caso dos vinhos as exportações aumentaram na ordem dos 90%.
O ano passado, por exemplo, devido ao aumento brutal de importações de vinho, o brasil pensou duplicar a taxa para os vinhos estrangeiros, incluindo os portugueses. Tal acabou por não acontecer, e o MNE teve a sua participação na defesas das empresas de vinho portugues.
Por outro lado, apesar de todas as restrições de credito que existem, tem havido algumas linhas de credito para PMEs. Podiam ser melhores, podiam, mas é qualquer coisa.
Enfim, podia continuar...
Não tendo directamente a haver com as exportações, mas por exemplo, se o governo não tivesse pago o ano passado 1500 milhões de divida mais do que atrasada a farmacêuticas, não tinhas metade dos medicamentos nos hospitais. Prendas acumuladas dos governos anteriores. Outra prenda são as dividas atrasadas às construtoras, que já passam os 1000 milhões. Repara que estamos a falar de divida, cujo o prazo acordado de pagamento já passou.
Este governo fez muita porcaria, mas também fez coisas boas, e sobretudo, em alguns aspectos, foi à luta, se alguma houve alguma razão para haver interessados internacionais nas privatizações (que por acaso foram os que pagaram valores mais altos, chineses na EDP e franceses na ANA), na mesma forma, se as exportações subiram muito o governo também tem a sua participação.
Re: Re
Cem pt Escreveu:Miami,
Belo texto, parabéns.
No entanto que medidas tomarias para repôr a Economia do País na ordem, advogas um perdão de parte da dívida soberana e/ou a saída do Euro? Se sim, em qualquer dos casos, estarias disposto a arcar com as consequências do que pode vir a acontecer?
Já as escrevi algumas vezes, mas posso repetir..
Questões básicas:
Assuntos que já deveriam estar tratados:
- Definição/Implementação de uma estratégia económica para o país – toca a reunir os empresários do país real e criar um plano simples mas viável;
- Lutar diariamente para conseguir disponibilizar financiamento à economia a valores viáveis - seja pelo QREn, seja através da Caixa, seja através dos bancos que solicitaram ajuda, seja através de outros fundos europeus - Se eu vir o Governo a racionalmente lutar por esta questão na Europa já dava valor ao Governo;
- Criar urgentemente condições especiais (seja de licenciamento, IRC) para empresas que investam mais de X milhões em Portugal nos próximos 2 anos;
- Analisar a consequência do aumento de impostos nos diversos sectores para verificar onde esse aumento não produziu efeitos – nesses sectores- baixar impostos.
- Reestruturação do Estado vertical, não à politica de cortes cegos. O objectivo não ter no final, um Estado melhor??;
- Reformulação do Memorando da Troika- Objectivo desta reformulação? Estabelecimento de objectivos e metas realistas e exequíveis. “Chega de andar atrás do prejuízo”.
- Atacar verdadeiramente as PPP;
- Defender racionalmente, logicamente e arduamente os interesses de Portugal na Europa- deixar de andar ao ritmo das eleições alemãs.
A curto/médio prazo:
- Factos: Portugal quer pagar a sua dívida e Portugal tem uma dívida superior a 120% do PIB.
Face a estes factos, Portugal ou tem condições para crescer (voltamos à questão mo Memorando) ou a dívida tem que baixar – não vejo outra alternativa. Por isso, o que vai ser?
A médio/prazo:
- Facto: Portugal tem a mesma moeda da Alemanha – isto é viável? Se sim, em que condições?
Porque se tivermos que ser a Somália da Europa, eu pessoalmente, sou contra a permanência do Euro.
Se não é viável, como saímos do euro.
É fácil? Não.
Dá trabalho? Sim..
Mas quem está a Governar, é por escolha própria, ninguém obrigou os Ministros a aceitar os cargos.
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Re
Miami,
Belo texto, parabéns.
No entanto que medidas tomarias para repôr a Economia do País na ordem, advogas um perdão de parte da dívida soberana e/ou a saída do Euro? Se sim, em qualquer dos casos, estarias disposto a arcar com as consequências do que pode vir a acontecer?
Belo texto, parabéns.
No entanto que medidas tomarias para repôr a Economia do País na ordem, advogas um perdão de parte da dívida soberana e/ou a saída do Euro? Se sim, em qualquer dos casos, estarias disposto a arcar com as consequências do que pode vir a acontecer?
O autor não assume responsabilidades por acções tomadas por quem quer que seja nem providencia conselhos de investimento. O autor não faz promessas nem oferece garantias nem sugestões, limita-se a transmitir a sua opinião pessoal. Cada um assume os seus riscos, incluindo os que possam resultar em perdas.
Citações que me assentam bem:
Sucesso é a habilidade de ir de falhanço em falhanço sem perda de entusiasmo – Winston Churchill
Há milhões de maneiras de ganhar dinheiro nos mercados. O problema é que é muito difícil encontrá-las - Jack Schwager
No soy monedita de oro pa caerle bien a todos - Hugo Chávez
O day trader trabalha para se ajustar ao mercado. O mercado trabalha para o trend trader! - Jay Brown / Commodity Research Bureau
Citações que me assentam bem:
Sucesso é a habilidade de ir de falhanço em falhanço sem perda de entusiasmo – Winston Churchill
Há milhões de maneiras de ganhar dinheiro nos mercados. O problema é que é muito difícil encontrá-las - Jack Schwager
No soy monedita de oro pa caerle bien a todos - Hugo Chávez
O day trader trabalha para se ajustar ao mercado. O mercado trabalha para o trend trader! - Jay Brown / Commodity Research Bureau
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MiamiBlueHeart Escreveu:JMHP Escreveu:
Quanto á discussão, não considero inevitável ou aceito o empobrecimento massivo da população portuguesa, mas creio que é uma garantia cada vez mais real o empobrecimento ou estagnação da riqueza dos portugueses ao longos dos próximos anos ou da próxima década independentemente dos nossos lideres agora e no futuro.
Não é uma questão individual de ter ou não razão, importante é fazer uma leitura da realidade e encarar os factos que demonstram a nossa fragilidade perante a dimensão grotesca dos nossos problemas e desequilíbrios que pesam sobre nós.
Aquilo que não fomos capazes de fazer durante décadas, não iremos ser capazes de realizar em poucos anos e não é imperativo ou obrigatório de ganharmos repentinamente a capacidade de compreender os problemas que nos afetam, dado que nunca demonstramos a capacidade ou vontade de o fazer.
As gerações que governaram e ainda possuem o poder de influenciar em Portugal são as gerações mais velhas que nunca conheceram o crescimento sem o recurso da divida, para essas gerações viver com défices sucessivos é tão natural como o ar que respiram.
Como é que se pode imaginar que essas mentes tenham agora capacidade e a solução para resolver um problema que elas próprias estão na sua origem e no seu desenvolvimento?!... Ou que tenham a capacidade de entender ou aceitar soluções novas ou diferentes de tudo aquilo em que erradamente acreditaram?!
Voltando aos pontos que mencionaste inicialmente:
- A queda do consumo interno é natural e desejável dado que durante décadas cresceu e manteve-se de forma artificial nomeadamente devido ao forte endividamento do Estado, das empresas e das famílias.
- O investimento sobretudo publico não tem condições para crescer enquanto a divida se mantiver a níveis elevados e perigosos, porque senão resolvermos o problema da nossa divida estamos na iminência permanente de cair definitivamente na bancarrota no próximo abrandamento da economia global que como sabemos é cíclico. Sabemos que vai acontecer não sabemos é quando e se ainda vamos a tempo de evitar a nossa ruína completa e total.
- Quanto ás exportações muito haveria a dizer mas não tenho tempo agora, mas gostaria de dizer que só uma ingenuidade e ignorância muito grande como vejo em muitos políticos e portugueses, a desvalorização do mérito e mais-valia do crescimento sustentado que temos observado nos últimos anos.
JMHP,
O empobrecimento assume a sua irreversibilidade quando é publicamente assumido pelo Governo de um país. Porque um Governo, não gere uma casa ou uma empresa, um Governo gere um país- com tudo o que isso implica – apesar que muita gente (no actual Governo e cidadãos comuns) pensam que é a mesma coisa..
Tu próprio quando não deslumbras outro caminho, estás a considerar inevitável o empobrecimento e por isso, para ti, na avaliação de muitas medidas já tens esse factor em conta, por isso, para ti, o empobrecimento é inevitável..
Olha para o maior feito do Governo – o equilíbrio da balança comercial . Sem dúvida um factor importante- mas o que fez realmente o Governo para influenciar este indicador?
Teve significante influência no desempenho das empresas que exportam ? Não.
Então, reduziu o que compramos ao exterior, certo? E como fez isso? Empobrecendo as pessoas e com a destruição de muitas empresas.
Realmente são precisos génios para alcançar este feito..
E a situação é complicadíssima? Sim
É preciso austeridade? Sim.
A situação é complexa?sim..
Mas da necessidade de austeridade a medidas inócuas que destroem a economia vai uma longa distância..
E depois, existe uma diferença entre o que se é obrigado a fazer e em que se acredita e este Governo acredita piamente que o empobrecimento é a nossa salvação. Como outros acreditam que é através do nosso sofrimento merecido – dizem eles - que vai vir a redenção.
Atualmente Portugal tem problemas internos e externos graves.
Quem pensa que Portugal conhece recuperar com a Europa bipolar que temos, está muito enganado- no entanto, a Merkel é a herói para muitos dos nossos cidadãos.
Outra questão para mim vital: Portugal pode ter a mesma moeda que a Alemanha? Gostava de ver esta questão bem debatida.
Internamente as duas questões que abordamos:
- Quedas do consumo são boas se moderadas.- quedas brutais, que é o que está a acontecer, não tem nada de bom. Algum país mundial sobrevive com um consumo interno deprimido? Bem, para muitos Portugal a vai ser o primeiro país.
- Investimento: Juros de 7 a 10% para empresas é surreal. Neste aspecto o Governo é de uma incompetência gritante- Dinheiro da Troika para financiar a economia ficou parado, emprestamos à banca mas obrigações de emprestar a juros decentes, nada. Andam à 2 anos a falar de um Banco de Fomento –
anta incompetência junta. Medidas especiais para a criação de empresas? Nada. IRC- Vamos estudar..
Por isso, é de admirar o estado anémico e deprimido em que se encontra a economia?? Obviamente que não.
Resumindo, economicamente o governo não fez NADA.
E por isso, o Governo tem a receita a cair drasticamente.
Eu trabalho na indústria, e desde que este Governo tomou posse vi:
- Mais burocracia;
- Energia mais cara;
- Obrigações para com o Estado cada vez maiores..
Onde o Governo atuou? Ahh, nos despedimento.
O Governo, baseado na teoria de Vitor Gaspar, é incompetente – e este é um dos principais problemas atuais do país.
Partilho exatamente desta opinião...
A atuação deste governo é uma fraude e uma incompetência...
Fraude, porque não cumprem minimamente com o que era a sua propaganda eleitoral...
Incompetência, porque até hoje a política do "défice, custe o que custar..." e "queremos ir além da troika...", resultou no destruir por completo da nossa economia, mantendo-se os problemas dos défices e o aumento da divida pública...
O Pedro Passos Coelho, Vitor Gaspar e restante "matilha" serão relembrados por esta política de empobrecimento, de emigração, de destruição... com a justificação "os portugueses merecem, pois viviam acima das suas possibilidades...".

Como se ganha dinheiro na bolsa?!
-Devo usar STOP's
-A tendência é minha amiga
-Não posso transformar um lucro em perda
-Devo cortar as perdas e deixar correr os ganhos
-As ações podem subir/descer mais do que penso e mais rápido
-Cumprir as regras anteriores...
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-Não posso transformar um lucro em perda
-Devo cortar as perdas e deixar correr os ganhos
-As ações podem subir/descer mais do que penso e mais rápido
-Cumprir as regras anteriores...
JMHP Escreveu:
Quanto á discussão, não considero inevitável ou aceito o empobrecimento massivo da população portuguesa, mas creio que é uma garantia cada vez mais real o empobrecimento ou estagnação da riqueza dos portugueses ao longos dos próximos anos ou da próxima década independentemente dos nossos lideres agora e no futuro.
Não é uma questão individual de ter ou não razão, importante é fazer uma leitura da realidade e encarar os factos que demonstram a nossa fragilidade perante a dimensão grotesca dos nossos problemas e desequilíbrios que pesam sobre nós.
Aquilo que não fomos capazes de fazer durante décadas, não iremos ser capazes de realizar em poucos anos e não é imperativo ou obrigatório de ganharmos repentinamente a capacidade de compreender os problemas que nos afetam, dado que nunca demonstramos a capacidade ou vontade de o fazer.
As gerações que governaram e ainda possuem o poder de influenciar em Portugal são as gerações mais velhas que nunca conheceram o crescimento sem o recurso da divida, para essas gerações viver com défices sucessivos é tão natural como o ar que respiram.
Como é que se pode imaginar que essas mentes tenham agora capacidade e a solução para resolver um problema que elas próprias estão na sua origem e no seu desenvolvimento?!... Ou que tenham a capacidade de entender ou aceitar soluções novas ou diferentes de tudo aquilo em que erradamente acreditaram?!
Voltando aos pontos que mencionaste inicialmente:
- A queda do consumo interno é natural e desejável dado que durante décadas cresceu e manteve-se de forma artificial nomeadamente devido ao forte endividamento do Estado, das empresas e das famílias.
- O investimento sobretudo publico não tem condições para crescer enquanto a divida se mantiver a níveis elevados e perigosos, porque senão resolvermos o problema da nossa divida estamos na iminência permanente de cair definitivamente na bancarrota no próximo abrandamento da economia global que como sabemos é cíclico. Sabemos que vai acontecer não sabemos é quando e se ainda vamos a tempo de evitar a nossa ruína completa e total.
- Quanto ás exportações muito haveria a dizer mas não tenho tempo agora, mas gostaria de dizer que só uma ingenuidade e ignorância muito grande como vejo em muitos políticos e portugueses, a desvalorização do mérito e mais-valia do crescimento sustentado que temos observado nos últimos anos.
JMHP,
O empobrecimento assume a sua irreversibilidade quando é publicamente assumido pelo Governo de um país. Porque um Governo, não gere uma casa ou uma empresa, um Governo gere um país- com tudo o que isso implica – apesar que muita gente (no actual Governo e cidadãos comuns) pensam que é a mesma coisa..
Tu próprio quando não deslumbras outro caminho, estás a considerar inevitável o empobrecimento e por isso, para ti, na avaliação de muitas medidas já tens esse factor em conta, por isso, para ti, o empobrecimento é inevitável..
Olha para o maior feito do Governo – o equilíbrio da balança comercial . Sem dúvida um factor importante- mas o que fez realmente o Governo para influenciar este indicador?
Teve significante influência no desempenho das empresas que exportam ? Não.
Então, reduziu o que compramos ao exterior, certo? E como fez isso? Empobrecendo as pessoas e com a destruição de muitas empresas.
Realmente são precisos génios para alcançar este feito..
E a situação é complicadíssima? Sim
É preciso austeridade? Sim.
A situação é complexa?sim..
Mas da necessidade de austeridade a medidas inócuas que destroem a economia vai uma longa distância..
E depois, existe uma diferença entre o que se é obrigado a fazer e em que se acredita e este Governo acredita piamente que o empobrecimento é a nossa salvação. Como outros acreditam que é através do nosso sofrimento merecido – dizem eles - que vai vir a redenção.
Atualmente Portugal tem problemas internos e externos graves.
Quem pensa que Portugal conhece recuperar com a Europa bipolar que temos, está muito enganado- no entanto, a Merkel é a herói para muitos dos nossos cidadãos.
Outra questão para mim vital: Portugal pode ter a mesma moeda que a Alemanha? Gostava de ver esta questão bem debatida.
Internamente as duas questões que abordamos:
- Quedas do consumo são boas se moderadas.- quedas brutais, que é o que está a acontecer, não tem nada de bom. Algum país mundial sobrevive com um consumo interno deprimido? Bem, para muitos Portugal a vai ser o primeiro país.
- Investimento: Juros de 7 a 10% para empresas é surreal. Neste aspecto o Governo é de uma incompetência gritante- Dinheiro da Troika para financiar a economia ficou parado, emprestamos à banca mas obrigações de emprestar a juros decentes, nada. Andam à 2 anos a falar de um Banco de Fomento –
anta incompetência junta. Medidas especiais para a criação de empresas? Nada. IRC- Vamos estudar..
Por isso, é de admirar o estado anémico e deprimido em que se encontra a economia?? Obviamente que não.
- Estratégia Económica? nenhuma..
Resumindo, economicamente o governo não fez NADA.
E por isso, o Governo tem a receita a cair drasticamente.
Eu trabalho na indústria, e desde que este Governo tomou posse vi:
- Mais burocracia;
- Energia mais cara;
- Obrigações para com o Estado cada vez maiores..
Onde o Governo atuou? Ahh, nos despedimento.
O Governo, baseado na teoria de Vitor Gaspar, é incompetente – e este é um dos principais problemas atuais do país.
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- Registado: 17/10/2010 19:32
- Localização: 14
Excelente...
Bom para refrescar a memória e para elucidar alguns cérebros algo confusos.....
http://www.rtp.pt/play/p1108/e110699/hora-de-fecho
http://www.rtp.pt/play/p1108/e110699/hora-de-fecho
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- Registado: 23/12/2011 1:41
richardj Escreveu:mas sendo o poder de compra em portugal significativamente abaixo da media europeia, não seria expectável que os preços de telecom, combustível e electricidade fossem, aproximadamente na mesma proporção (?).
bem sei que não é 100%
http://epp.eurostat.ec.europa.eu/tgm/ta ... e=tec00114
Meus caros, tudo isso é verdade, mas sempre que uma empresa da area das telecomunicações tentou baixar o preço, aí estava a anacom e a autoridade da concorrencia a colocar barreiras..., nao ha interesse a nivel governamental na descidada dos valores, quanto maior for o preço base, mais alto é o iva que incide sobre ele, que obviamente entra nos cofres publicos!
Ti Salvador Mano Escreveu:Outro Sócrates. este pessoal não se mede![]()
Dados do INE sobre o défice são 'uma boa notícia'
Se o número que foi divulgado pela entidade estatística foi de 6,4%, ficou aquém, o que é uma boa notícia, mas é preciso saber os detalhes dessa operação",
Para Pedro Passos Coelho, os resultados alcançados constituem "um dado muito impressionante que não tem comparação com a nossa histórica económica recente".
http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Inte ... XA.twitter
Ora nem mais... no género, nada de novo!
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
elias, verdade, mas repara que a maioria dos países europeus importa combustível. E gás. O factor fiscal é muito importante e parte da diferença pode estar ai.
No caso eléctrico é mais difícil analisar, porque a factura da electricidade tem muita coisa para alem do custo do kwh.
Independentemente disso a questão passa pelo facto de, sendo sectores pouco concorrenciais, se não tem mais ineficiências em relação a outros países. Ou seja que, por exemplo, a EDP não poderia ser mais eficiente? Será que precisa de todos os trabalhadores que tem para prestar o serviço que presta? Aos preços que paga aos trabalhadores?
No caso eléctrico é mais difícil analisar, porque a factura da electricidade tem muita coisa para alem do custo do kwh.
Independentemente disso a questão passa pelo facto de, sendo sectores pouco concorrenciais, se não tem mais ineficiências em relação a outros países. Ou seja que, por exemplo, a EDP não poderia ser mais eficiente? Será que precisa de todos os trabalhadores que tem para prestar o serviço que presta? Aos preços que paga aos trabalhadores?
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