OT- Ulrich e as asneiras
Se tivessemos mais Fernandos Ulrich, Alexandres Soares dos Santos, Belmiros de Azevedo, etc talvez os susbsidiodependentes de plantão não andassem tão aflitos.
É triste um país com a nossa história estar a transformar-se num bando de covardes de mão estendida que ameaçam suicidar-se caso as facilidades não regressem.
É triste um país com a nossa história estar a transformar-se num bando de covardes de mão estendida que ameaçam suicidar-se caso as facilidades não regressem.
QUINTA-FEIRA, 31 DE JANEIRO DE 2013
Ulrich, o povo não aguenta e tu... vais aguentar?!
O caso do BPI a que ontem a “comunicação Social” deu destaque, é bem paradigmático de como as “dívidas soberanas” têm constituído um excelente negócio para os grandes grupos financeiros e bancários, sobretudo alemães, e de como a banca privada portuguesa, que os serve, arrecada para os bolsos dos seus accionistas parte do saque que estes, através do seu governo de serventuários Coelho e Portas, efectuam sobre os nossos recursos e atirando para a fome e a miséria, para o desemprego e a precariedade, milhões de trabalhadores e elementos do povo.
É absolutamente necessário evidenciar que o resultado dos lucros que o BPI registou em 2012, num montante de cerca de 250 milhões de euros – depois de ter experimentado prejuízos de cerca de 285 milhões de euros em 2011 – se deve, única e exclusivamente, ao facto de os trabalhadores e o povo português terem sido forçados a caucionar empréstimos contraídos por este governo de serventuários da tróica germano-imperialista, e de uma das principais tranches se destinar, precisamente, a salvar a banca privada à custa de sucessivos cortes nas “prestações sociais”, aumentos inauditos de impostos directos e indirectos – que configuram um autentico genocídio fiscal -, do agravamento sem paralelo na história do desemprego e da precariedade.
Este é um dinheiro manchado com o sangue, o suor e as lágrimas de todo um povo. Adquirido com taxas de juro de 0,5 a 1% à tróica, através do aval do estado (isto é, com o aval forçado do povo) e depois revendido ao estado, às empresas e particulares com taxas de 5 e 6% ! Sem espinhas! Assim, o Ulrich aguenta. O povo é que não!
O arrogante Ulrich dá-se ao luxo de, provocatoriamente anunciar que o banco a que preside tem no horizonte a intenção de antecipar o reembolso ao “estado português” de 200 milhões dos 1500 milhões de euros, 1300 milhões dos quais através das 'CoCos' e os restantes 200 milhões garantidos pelos accionistas, no âmbito de um aumento de capital previsto pelo “plano de recapitalização" da banca que subscreveu, escamoteando que o recurso a esse plano se deveu ao facto de toda a banca privada portuguesa ter optado, no passado recente, por distribuir dividendos entre os seus accionistas em vez de acautelar os aprovisionamentos de capital necessários a essa recapitalização. Na nossa memória persiste a distribuição de dividendos pelos accionistas deste banco privado, no valor de 335,1 milhões de euros, em 2007.
Mas, a confirmar que esta gente só tem em mente o sacrossanto lucro, a receita que este personagem e a direcção do BPI a que preside aplicou, foi um autêntico “espelho” do que o governo que os seus interesses defende aplicou ao povo português: desemprego e miséria! Encerrando 12 balcões e lançando no desemprego 258 trabalhadores.
É por isso que um dos objectivos inscritos na luta dos trabalhadores pelo derrube deste governo de traição e pela constituição de um governo democrático patriótico é o do efectivo controlo da banca, de forma a que ela seja um instrumento ao serviço de um novo modelo económico e político ao serviço do povo e de quem trabalha. Aí, sim, veremos se os Ulrich desta banca corrupta e sanguessuga se aguentarão!
Luis Júdice à(s) 08:47
Colocada: 2/2/2013 13:12 Assunto:
Ricardo Gusmão, médico e psiquiatra, recusa a associação entre o desemprego e o aumento do suicídio em Portugal. Segundo diz, matam-se entre 120 a 160 pessoas por mês, ou seja, há um suicídio consumado a cada seis horas. Mas o problema, acrescenta, é muito anterior à crise.
Os princípios estão completamente errados. Aquilo que se alega é que por cada aumento de 1% na taxa de desemprego haveria um aumento de 0,8% na taxa de suicídio. Olhando para o número total de desempregados em Portugal, percebe-se que esse universo cresceu umas 400 mil pessoas, nos últimos quatro anos e meio. Ora bem, são quase 7 pontos percentuais desde 2008. Portanto, isso daria sete vezes 0,8%, o que, pelas minhas contas, são 5,5%. Ora bem, nada disto aconteceu. Os números quer de suicídios registados quer de mortes violentas por causa indeterminada não mostram isso. Portanto, não há um impacto do desemprego ao nível do suicídio. Além disso, preocupa-me que se faça uma proposta que não tem saída nenhuma no erário público. Se me perguntarem se os períodos de recessão económica levam ao aumento da taxa de suicídio, dir-lhe-ei que sim - aliás, isso até está estudado em Portugal por Pedro Pita Barros -, só que o problema é que esse aumento de mortalidade não se verifica nas pessoas em idade activa mas nos idosos.
Na análise que fez às mortes violentas por causa indeterminada e aos suicídios nos últimos 30 anos em Portugal, a que conclusões chegou em termos de taxa efectiva de suicídio?
Anda entre os 12 e os 14,5 suicídios por cada 100 mil habitantes, mas poderá chegar facilmente aos 15. Isso dará entre 120 a 160 mortes por mês, o que significa também que a cada seis horas há um suicídio consumado, ou seja, quatro por dia. E o problema é que está a aumentar. E não é por causa da crise, que é outra falácia. O suicídio está a aumentar pelo menos desde 2000, nomeadamente nas pessoas com mais de 65 anos e é óbvio que isso tem que ser levado em conta num plano de prevenção do suicídio. Os homens que se matam ainda são mais do que as mulheres, mas ao longo dos anos essa diferença tem vindo a diminuir. E, apesar de ser também um número bastante elevado, não há alterações da mortalidade por suicídio entre os 25 e os 64 anos de idade. E entre os 14 e os 25 anos há uma redução de 300%.
Ricardo Gusmão, médico e psiquiatra, recusa a associação entre o desemprego e o aumento do suicídio em Portugal. Segundo diz, matam-se entre 120 a 160 pessoas por mês, ou seja, há um suicídio consumado a cada seis horas. Mas o problema, acrescenta, é muito anterior à crise.
Os princípios estão completamente errados. Aquilo que se alega é que por cada aumento de 1% na taxa de desemprego haveria um aumento de 0,8% na taxa de suicídio. Olhando para o número total de desempregados em Portugal, percebe-se que esse universo cresceu umas 400 mil pessoas, nos últimos quatro anos e meio. Ora bem, são quase 7 pontos percentuais desde 2008. Portanto, isso daria sete vezes 0,8%, o que, pelas minhas contas, são 5,5%. Ora bem, nada disto aconteceu. Os números quer de suicídios registados quer de mortes violentas por causa indeterminada não mostram isso. Portanto, não há um impacto do desemprego ao nível do suicídio. Além disso, preocupa-me que se faça uma proposta que não tem saída nenhuma no erário público. Se me perguntarem se os períodos de recessão económica levam ao aumento da taxa de suicídio, dir-lhe-ei que sim - aliás, isso até está estudado em Portugal por Pedro Pita Barros -, só que o problema é que esse aumento de mortalidade não se verifica nas pessoas em idade activa mas nos idosos.
Na análise que fez às mortes violentas por causa indeterminada e aos suicídios nos últimos 30 anos em Portugal, a que conclusões chegou em termos de taxa efectiva de suicídio?
Anda entre os 12 e os 14,5 suicídios por cada 100 mil habitantes, mas poderá chegar facilmente aos 15. Isso dará entre 120 a 160 mortes por mês, o que significa também que a cada seis horas há um suicídio consumado, ou seja, quatro por dia. E o problema é que está a aumentar. E não é por causa da crise, que é outra falácia. O suicídio está a aumentar pelo menos desde 2000, nomeadamente nas pessoas com mais de 65 anos e é óbvio que isso tem que ser levado em conta num plano de prevenção do suicídio. Os homens que se matam ainda são mais do que as mulheres, mas ao longo dos anos essa diferença tem vindo a diminuir. E, apesar de ser também um número bastante elevado, não há alterações da mortalidade por suicídio entre os 25 e os 64 anos de idade. E entre os 14 e os 25 anos há uma redução de 300%.
dfviegas Escreveu:bom já que estão todos ofendidos com as minhas palavras, parece que só leram 2 balázios, mas não lerem a parte em que eu pergunto qual é o limite que esse sr. acha que nós aguentamos.
Ou seja quando é que nós deixamos de aguentar?
Segundo noticias já lemos que na grécia houve um sr. que se suicidou em frente ao parlamento certo? Esse deixou de aguentar.
Em espanha já houve dois suicidios por terem que entregar a casa certo?
Cá no burgo houve uma mão em depressão que matou os 2 filhos e suicidou-se veio nas noticias que estava em dificuldades financeiras e a segurança social queria tirar-lhe os filhos, mas apoia-la financeiramente tá quieto.
Agora eu volto a perguntar quando é que os que estão na miséria deixam de aguentar?
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dfviegas Escreveu:bom já que estão todos ofendidos com as minhas palavras, parece que só leram 2 balázios, mas não lerem a parte em que eu pergunto qual é o limite que esse sr. acha que nós aguentamos.
Ou seja quando é que nós deixamos de aguentar?
Segundo noticias já lemos que na grécia houve um sr. que se suicidou em frente ao parlamento certo? Esse deixou de aguentar.
Em espanha já houve dois suicidios por terem que entregar a casa certo?
Cá no burgo houve uma mão em depressão que matou os 2 filhos e suicidou-se veio nas noticias que estava em dificuldades financeiras e a segurança social queria tirar-lhe os filhos, mas apoia-la financeiramente tá quieto.
Agora eu volto a perguntar quando é que os que estão na miséria deixam de aguentar?
Essa conversa do suicídio já mete nojo, por essa ordem de ideias não existia ninguém em áfrica ou na ásia, estava tudo a suicidar-se.
É só histórias da carochinha...
Ricardo Gusmão, médico e psiquiatra, recusa a associação entre o desemprego e o aumento do suicídio em Portugal. Segundo diz, matam-se entre 120 a 160 pessoas por mês, ou seja, há um suicídio consumado a cada seis horas. Mas o problema, acrescenta, é muito anterior à crise.
Os princípios estão completamente errados. Aquilo que se alega é que por cada aumento de 1% na taxa de desemprego haveria um aumento de 0,8% na taxa de suicídio. Olhando para o número total de desempregados em Portugal, percebe-se que esse universo cresceu umas 400 mil pessoas, nos últimos quatro anos e meio. Ora bem, são quase 7 pontos percentuais desde 2008. Portanto, isso daria sete vezes 0,8%, o que, pelas minhas contas, são 5,5%. Ora bem, nada disto aconteceu. Os números quer de suicídios registados quer de mortes violentas por causa indeterminada não mostram isso. Portanto, não há um impacto do desemprego ao nível do suicídio. Além disso, preocupa-me que se faça uma proposta que não tem saída nenhuma no erário público. Se me perguntarem se os períodos de recessão económica levam ao aumento da taxa de suicídio, dir-lhe-ei que sim - aliás, isso até está estudado em Portugal por Pedro Pita Barros -, só que o problema é que esse aumento de mortalidade não se verifica nas pessoas em idade activa mas nos idosos.
Na análise que fez às mortes violentas por causa indeterminada e aos suicídios nos últimos 30 anos em Portugal, a que conclusões chegou em termos de taxa efectiva de suicídio?
Anda entre os 12 e os 14,5 suicídios por cada 100 mil habitantes, mas poderá chegar facilmente aos 15. Isso dará entre 120 a 160 mortes por mês, o que significa também que a cada seis horas há um suicídio consumado, ou seja, quatro por dia. E o problema é que está a aumentar. E não é por causa da crise, que é outra falácia. O suicídio está a aumentar pelo menos desde 2000, nomeadamente nas pessoas com mais de 65 anos e é óbvio que isso tem que ser levado em conta num plano de prevenção do suicídio. Os homens que se matam ainda são mais do que as mulheres, mas ao longo dos anos essa diferença tem vindo a diminuir. E, apesar de ser também um número bastante elevado, não há alterações da mortalidade por suicídio entre os 25 e os 64 anos de idade. E entre os 14 e os 25 anos há uma redução de 300%.
Os princípios estão completamente errados. Aquilo que se alega é que por cada aumento de 1% na taxa de desemprego haveria um aumento de 0,8% na taxa de suicídio. Olhando para o número total de desempregados em Portugal, percebe-se que esse universo cresceu umas 400 mil pessoas, nos últimos quatro anos e meio. Ora bem, são quase 7 pontos percentuais desde 2008. Portanto, isso daria sete vezes 0,8%, o que, pelas minhas contas, são 5,5%. Ora bem, nada disto aconteceu. Os números quer de suicídios registados quer de mortes violentas por causa indeterminada não mostram isso. Portanto, não há um impacto do desemprego ao nível do suicídio. Além disso, preocupa-me que se faça uma proposta que não tem saída nenhuma no erário público. Se me perguntarem se os períodos de recessão económica levam ao aumento da taxa de suicídio, dir-lhe-ei que sim - aliás, isso até está estudado em Portugal por Pedro Pita Barros -, só que o problema é que esse aumento de mortalidade não se verifica nas pessoas em idade activa mas nos idosos.
Na análise que fez às mortes violentas por causa indeterminada e aos suicídios nos últimos 30 anos em Portugal, a que conclusões chegou em termos de taxa efectiva de suicídio?
Anda entre os 12 e os 14,5 suicídios por cada 100 mil habitantes, mas poderá chegar facilmente aos 15. Isso dará entre 120 a 160 mortes por mês, o que significa também que a cada seis horas há um suicídio consumado, ou seja, quatro por dia. E o problema é que está a aumentar. E não é por causa da crise, que é outra falácia. O suicídio está a aumentar pelo menos desde 2000, nomeadamente nas pessoas com mais de 65 anos e é óbvio que isso tem que ser levado em conta num plano de prevenção do suicídio. Os homens que se matam ainda são mais do que as mulheres, mas ao longo dos anos essa diferença tem vindo a diminuir. E, apesar de ser também um número bastante elevado, não há alterações da mortalidade por suicídio entre os 25 e os 64 anos de idade. E entre os 14 e os 25 anos há uma redução de 300%.
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e-finance Escreveu:Atitude repugnante desse tipo, a pele dele tem de ser salva, não importa que os outros se tornem indigentes.
Se tivesse conta aberta nessa chafarica fechava-a de imediato.
Cumps.
Isto faz-me lembrar as declarações da Isabel Jonet e os que diziam ir deixar de contribuir para o banco alimentar até que apresentasse a demissão...
Olha ul, já vi vários comentários para "perceber" a tua inclinação ideológica, mas nesta tens de levar resposta.
Eu sou adepto do capitalismo, apesar de alguns iluminados amigos meus dizerem que sou de extrema esquerda. Mas se há algo que eu exijo é um capitalismo socialmente responsável e regulado.
Por uma pessoa ser um investidor "consciente" tem de ser insensível socialmente?? Não vivemos nós em sociedade?? Vergonha deviam ter as pessoas que fazem os comentários que este senhor Ulrich fez.
Aguentamos? Claro que aguentamos! A questão é do que estamos a falar. Viver ou morrer? Claro que conseguimos sobreviver. Afinal de contas, um escravo aguenta...um sobrevivente de Auschwitz também aguentou!
Viver não é só sobreviver. O mundo ocidental, pensava eu, regia-se por outros valores: VIVER COM DIGNIDADE E QUALIDADE DE VIDA. Aliás, os ideiais da revolução Francesa foram um pilar no desenvolvimento do mundo ocidental. Recordas-te quais são? LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE!!!!!
Muitos de "vós" esquecem-se de que ao vosso lado há filhos, tios, primos, avós, etc. de outras pessoas. Como se sentiam vocês se os vossos familiares tivessem fome, fossem vitímas de injustiça??
Essa consciência impede-me de ser um investidor?? Não vou fechar a minha conta no BPI pelo que esse imbecil disse, mas que ele tem de ser impedido de dizer aquilo tem!!
Eu sou adepto do capitalismo, apesar de alguns iluminados amigos meus dizerem que sou de extrema esquerda. Mas se há algo que eu exijo é um capitalismo socialmente responsável e regulado.
Por uma pessoa ser um investidor "consciente" tem de ser insensível socialmente?? Não vivemos nós em sociedade?? Vergonha deviam ter as pessoas que fazem os comentários que este senhor Ulrich fez.
Aguentamos? Claro que aguentamos! A questão é do que estamos a falar. Viver ou morrer? Claro que conseguimos sobreviver. Afinal de contas, um escravo aguenta...um sobrevivente de Auschwitz também aguentou!
Viver não é só sobreviver. O mundo ocidental, pensava eu, regia-se por outros valores: VIVER COM DIGNIDADE E QUALIDADE DE VIDA. Aliás, os ideiais da revolução Francesa foram um pilar no desenvolvimento do mundo ocidental. Recordas-te quais são? LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE!!!!!
Muitos de "vós" esquecem-se de que ao vosso lado há filhos, tios, primos, avós, etc. de outras pessoas. Como se sentiam vocês se os vossos familiares tivessem fome, fossem vitímas de injustiça??
Essa consciência impede-me de ser um investidor?? Não vou fechar a minha conta no BPI pelo que esse imbecil disse, mas que ele tem de ser impedido de dizer aquilo tem!!
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bom já que estão todos ofendidos com as minhas palavras, parece que só leram 2 balázios, mas não lerem a parte em que eu pergunto qual é o limite que esse sr. acha que nós aguentamos.
Ou seja quando é que nós deixamos de aguentar?
Segundo noticias já lemos que na grécia houve um sr. que se suicidou em frente ao parlamento certo? Esse deixou de aguentar.
Em espanha já houve dois suicidios por terem que entregar a casa certo?
Cá no burgo houve uma mão em depressão que matou os 2 filhos e suicidou-se veio nas noticias que estava em dificuldades financeiras e a segurança social queria tirar-lhe os filhos, mas apoia-la financeiramente tá quieto.
Agora eu volto a perguntar quando é que os que estão na miséria deixam de aguentar?
Ou seja quando é que nós deixamos de aguentar?
Segundo noticias já lemos que na grécia houve um sr. que se suicidou em frente ao parlamento certo? Esse deixou de aguentar.
Em espanha já houve dois suicidios por terem que entregar a casa certo?
Cá no burgo houve uma mão em depressão que matou os 2 filhos e suicidou-se veio nas noticias que estava em dificuldades financeiras e a segurança social queria tirar-lhe os filhos, mas apoia-la financeiramente tá quieto.
Agora eu volto a perguntar quando é que os que estão na miséria deixam de aguentar?
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Sendo verdade que em Portugal os que pensam 2 vezes antes de escrever nao abundam , inversamente no Caldeirão só devia haver pessoas sensatas , prudentes ,ajuizadas , ,como investidores que são.
Se lerem e ouvirem a entrevista do homem na TSF , terão vergonha dos vossos comentários.
http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Economi ... 47&page=-1
Se lerem e ouvirem a entrevista do homem na TSF , terão vergonha dos vossos comentários.
http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Economi ... 47&page=-1
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e-finance Escreveu:Atitude repugnante desse tipo, a pele dele tem de ser salva, não importa que os outros se tornem indigentes.
Se tivesse conta aberta nessa chafarica fechava-a de imediato.
Cumps.
Já vi várias intervenções neste sentido e...
Na minha humilde opinião, Há muitas razões (de racional) para fechar uma conta numa instituição bancária, mas os devaneios de oração do seu presidente em relação à politica do governo de um país não é uma delas!!!!
Acho que quando se confunde o facto de ser/deixar de ser cliente com afirmações como estas revelam uma enorme falta de cultura financeira que não se compadece com este forum...
Afinal, eu sou cliente dos bancos que a cada momento me deram ou dão melhores condições e não vejo mais nenhuma razão para escolher uma instituição financeira que não seja essa.
Ser acionista sim, será uma opção que já poderá depender das politicas e ideias dos dirigentes da empresa! Agora ser cliente, não vejo qualquer lógica...
MAV8
Carteira 69
Carteira 69
Nem todos os banqueiros sao pesporrentes.
As palavras de Ulrich podem considerar-se socialmente violentas.
Equivalentemente nao ficaria bem a um cidadao em careencia econoomica aviar umas latadas no Fernando e dizer-lhe que o boxeur ali da esquina aguenta muito mais.
Se lhe dao "antena" ele deve ter cuidado com o que diz. Se lhe forem aas fussas depois nao se queixe.
Equivalentemente nao ficaria bem a um cidadao em careencia econoomica aviar umas latadas no Fernando e dizer-lhe que o boxeur ali da esquina aguenta muito mais.
Se lhe dao "antena" ele deve ter cuidado com o que diz. Se lhe forem aas fussas depois nao se queixe.

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mais_um Escreveu:Suicide rate in Greece jumped 40% year-on-year in first five months of 2011
http://edition.cnn.com/2012/04/06/world ... index.html
Então se toda a gente se chegar à frente e comprar dívida grega a taxa de suicídio baixa?
Enfim...
mais_um Escreveu:Tal como aconteceu com a Isabelinha, o Ulrich tem uma responsabilidade acrescida devido ao cargo que tem. Há coisas que não devem dizer, é claramente uma ofensa e uma provocação desnecessária (não a mim, que para já não passo dificuldades) para quem tem graves problemas, em coisas tão básicas como saúde e alimentação.
Para os defensores (de ambos) é muito fácil falar de barriga cheia, mas caso não tivessem dinheiro para cuidar dos vossos filhos e ouvissem estas barbaridades tenho sérias duvidas que mantivessem a mesma posição.
Sobre a capacidade de aguentar, ao contrário do que o Ulrich afirma os gregos não estão a aguentar....Suicide rate in Greece jumped 40% year-on-year in first five months of 2011
http://edition.cnn.com/2012/04/06/world ... index.html
Mas o Ulrich aguenta e aposto que qualquer outro na situação dele também aguenta.
Gostei da parte inicial do teu post...
...em relação ao tema continuo a achar que, gostamos todos de nos indignar com os outros para nos sentirmos melhor.
Como é lógico as afirmações são colocadas no sentido figurado, dramatizando o discurso.
Como diria um conhecido meu: somos Galegos, nunca dizemos o que pensamos...
...e por isso nunca vamos poder encarar o presente com frontalidade para preparar um futuro mais sustentável.
“A única diferença entre mim e um louco é que eu não sou louco.”
Salvador Dali
Salvador Dali
Tal como aconteceu com a Isabelinha, o Ulrich tem uma responsabilidade acrescida devido ao cargo que tem. Há coisas que não devem dizer, é claramente uma ofensa e uma provocação desnecessária (não a mim, que para já não passo dificuldades) para quem tem graves problemas, em coisas tão básicas como saúde e alimentação.
Para os defensores (de ambos) é muito fácil falar de barriga cheia, mas caso não tivessem dinheiro para cuidar dos vossos filhos e ouvissem estas barbaridades tenho sérias duvidas que mantivessem a mesma posição.
Sobre a capacidade de aguentar, ao contrário do que o Ulrich afirma os gregos não estão a aguentar....
Mas o Ulrich aguenta e aposto que qualquer outro na situação dele também aguenta.
Para os defensores (de ambos) é muito fácil falar de barriga cheia, mas caso não tivessem dinheiro para cuidar dos vossos filhos e ouvissem estas barbaridades tenho sérias duvidas que mantivessem a mesma posição.
Sobre a capacidade de aguentar, ao contrário do que o Ulrich afirma os gregos não estão a aguentar....
Suicide rate in Greece jumped 40% year-on-year in first five months of 2011
http://edition.cnn.com/2012/04/06/world ... index.html
Mas o Ulrich aguenta e aposto que qualquer outro na situação dele também aguenta.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Banca pagou menos impostos mas suportou taxa mais alta
Luís Leitão e Filipe Alves
07/07/11 00:05
Os bancos portugueses pagaram menos impostos em 2010, mostra um relatório da APB.
Apesar de no ano passado os bancos terem pago menos 63% de IRC face a 2009, a taxa de IRC estimada aumentou de 24,4% para 25,6%.
Os bancos portugueses pagaram menos impostos em 2010. Segundo o relatório da Associação Portuguesa de Bancos (APB), ontem divulgado, o IRC pago pelas instituições do sector no ano passado caiu 63%, ou 207 milhões de euros, apesar da subida da taxa de imposto.
De acordo com cálculos dos especialistas da APB, "estima-se que o valor total de IRC a pagar ao Estado pelas instituições financeiras associadas se venha a situar em cerca de 121 milhões de euros em 2010", revela a APB no seu relatório anual publicado ontem. Este valor contrasta com os 328 milhões de euros pagos pela banca em 2009 pelas 27 instituições financeiras que integraram a análise destes cálculos e que representam mais de 90% do mercado.
Banca pagou ao Estado menos 82 milhões de euros de IRC em 2011
Por Sandra Almeida Simões, publicado em 5 Set 2012 - 12:21 | Actualizado há 21 semanas 2 dias
Apesar de as instituições nacionais terem pago menos 66% de imposto, a taxa suportada subiu para 26,4%. Sector fechou 152 balcões e eliminou 1282 postos de trabalho
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O Estado arrecadou menos 66% de imposto sobre rendimento colectável (IRC) junto dos bancos portugueses em 2011 face ao ano anterior.
De acordo com o relatório da Associação Portuguesa de Bancos (APB), divulgado ontem, o total de IRC pago pelos bancos nacionais situou-se em 42 milhões de euros, menos 82 milhões de euros face aos 124 milhões pagos em 2010. Estes valores contrastam com os 614 milhões de euros liquidados, por exemplo, em 2008, ano marcado pela crise financeira mundial. Este decréscimo nos últimos anos não é alheio à quebra acentuada de resultados dos bancos.
Apesar da descida no IRC, os bancos suportaram uma subida da taxa de imposto. Os 42 milhões de euros pagos em 2011, por 28 das 33 instituições analisadas pela APB, “correspondem a uma taxa de IRC estimada de 26,4% contra 25,5% em 2010”.
O desempenho das instituições financeiras em 2011 “veio contrastar em muito com o de anos anteriores”, sublinha a instituição liderada por Faria de Oliveira. De tal forma que foi o primeiro ano em que o resultado antes de impostos (RAI) caiu para valores negativos, reflexo da crescente dificuldade dos bancos em gerar um nível de resultados capaz de compensar o aumento de custos operativos, provisões, imparidades e outros factores extraordinários.
Apesar de o IRC ter diminuído, a carga fiscal total suportada pelos bancos em 2011 subiu 54,8%, ou 152 milhões de euros, face a 2010. Este montante engloba imposto de selo, IVA não dedutível, IMI e a contribuição sobre o sector bancário, lançada em Março de 2011 pelo governo de José Sócrates, que rendeu 139 milhões de euros ao Tesouro. Já este ano, os banqueiros têm criticado a elevada carga fiscal, um reflexo precisamente dessa contribuição sobre o sector.
Por sua vez, a carga parafiscal – contribuições para a Segurança Social, SAMS e fundos de pensões – subiu 12%, devido ao aumento das contribuições relativas à taxa social única.
Em matéria fiscal, os bancos estão ainda sujeitos ao pagamento de tributações autónomas, imposto sobre o rendimento e derramas nos países estrangeiros onde operam. O total dos impostos liquidados no estrangeiro recuou de 68 milhões em 2010 para 40 milhões em 2011.
INTERNACIONAL O mesmo relatório da APB comprova que “os resultados consolidados da actividade internacional das instituições financeiras associadas cresceram consideravelmente em 2011, anulando uma parte, ainda que pequena, dos prejuízos registados na actividade doméstica”. A expansão do negócio para o exterior materializou-se numa taxa de crescimento média anual do activo afecto à actividade internacional, entre 2008 e 2010, de 4,2%. Em 2011, a expansão internacional foi especialmente evidente em África, onde o número de sucursais e escritórios de representação mais que duplicou, e na América do Sul.
BALCÕES Após vários anos de expansão, os bancos fecharam 152 agências e eliminaram 1282 postos de trabalho. As 33 instituições analisadas pela APB fecharam 2011 com 6080 balcões, menos 2,2% face ao ano anterior. “A necessidade de redução de custos inerentes ao funcionamento das agências bancárias, aliada a uma sobreposição das mesmas em termos geográficos, foram as principais causas que justificaram esta evolução”, explica a APB.
Pela primeira vez desde 2008, o número de postos de trabalho diminuiu. No final de 2011, o sector empregava 57 130 colaboradores, menos 1282 face a 2010. A queda de 2,6% em Portugal só não foi maior porque o número de colaboradores no exterior aumentou 9,5%, mais 192 postos de trabalho.
Esta tendência de corte no pessoal e na rede vai acentuar-se este ano. Ontem, o BBVA anunciou que vai eliminar mais de mil postos de trabalho e encerrar 332 agências, na sequência da compra do banco Unnim. No entanto, este corte não vai afectar Portugal, garantiu o BBVA.
BPI paga 13,9 ME no imposto especial cobrado à banca em 2012
Lusa
TEXTO A A Imprimir Enviar
Lisboa, 30 jan (Lusa) -- O BPI pagou 13,9 milhões de euros na contribuição extraordinária cobrada à banca, em 2012, a que se somaram mais 3,6 milhões de euros a consultores do Ministério das Finanças e do Banco de Portugal.
O presidente do banco, Fernando Ulrich, destacou hoje que os 13,9 milhões de euros em impostos, para cumprir a contribuição extraordinária da banca, penalizaram as contas do banco na atividade doméstica e criticou que esta taxa não tenha em conta os resultados líquidos das instituições financeiras.
Já os 3,6 milhões de euros pagos ao Estado destinaram-se a cobrir as despesas com consultores do Ministério das Finanças para a recapitalização do banco, assim como aos consultores do Banco de Portugal pela inspeção à carteira de crédito, um valor que, em 2011, foi de 2,7 milhões.
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Las_Vegas Escreveu:De certeza que o país pediu dinheiro por causa dele? Desconfio que foi mais por causa de ti do que dele... mas enfim, são opiniões, quem não gostar que mande para a DECO em carta registada
O BMW está bem, obrigado..
Duas pergunta, Las Vegas:
- O BPI solicitou um empréstimo ao Estado?
- Esse dinheiro veio da Troika?
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Adamhedge Escreveu:como tb ele diz:"se os gregos aguentaram tudo com uma economia a descer 25%... "e agora digo eu: e estam lá,porquê que nós com uma economia que desceu 6% não aguentavamos mais até aos 25% como os gregos?
afinal somos um povo tão grande e tal...
Foi mais ou menos isso que eu entendi mas o que a malta gosta mesmo é de ouvir falar de políticas de crescimento.
Agora cá falar de aguentar crises e cenas dessas, ainda por cima um rico a dizer...
Ele sabe lá o trauma que o miami tem quando deixa o BMW na garagem por não ter guita para gasolina.

MiamiBlueHeart Escreveu:O Sr. ulrich é uma das últimas pessoas que pode vir falar em "aguentar" porque ele é um dos motivos porque o país pediu dinheiro..
De certeza que o país pediu dinheiro por causa dele? Desconfio que foi mais por causa de ti do que dele... mas enfim, são opiniões, quem não gostar que mande para a DECO em carta registada

Adamhedge Escreveu:MiamiBlueHeart Escreveu:Adamhedge Escreveu:eu respeito todas as opinioes,mesmo que vá no sentido contrário da minha...
estou de acordo com o ulrich.
se um sem-abrigo é um ser humano, é de carne e osso e o sangue lhe corre nas veias tal e qual como eu,e se ele aguenta frio,fome,solidao etc porquê que eu até chegar a tal condição não aguento mais austeridade?
como tb ele diz:"se os gregos aguentaram tudo com uma economia a descer 25%... "e agora digo eu: e estam lá,porquê que nós com uma economia que desceu 6% não aguentavamos mais até aos 25% como os gregos?
afinal somos um povo tão grande e tal...
eu sei que isto fica mal e soa mal,ninguem quer mais sofrer austeridade nem perder o seu emprego e fazer mais sacrificios,mas se vier ai mais, o que é que eu posso fazer?matar-me? se vier mais sacrificios para eu fazer,possivelmente á 1ª é mais um murro no estomago e um gajo leva ali uns dias a tentar respirar e tal,mas depois tenho que me fazer á vida que a morte está certa...
é igual á jonet e os bibes todos os dias,quando alguem vêm dizer que o rei vai nú,cai logo o carmo e a trindade...
ups...
Isso teria sentido se:
- uma parte do dinheiro da Troika não tivesse a ser utilizada pelo BPI;
- Se o BPI paga-se uma taxa de impostos aceitável - infelizmente paga mais impostos quem vai almoçar uma sopa que a banca;
boa noite caro MiamiBlue.
vamos ver se entendi
como eu não estou a utilizar dinheiro da troika e como pago mais impostos do que o bpi,então aquilo que EU escrevi faz sentido,correto?
O Sr. ulrich é uma das últimas pessoas que pode vir falar em "aguentar" porque ele é um dos motivos porque o país pediu dinheiro..
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MiamiBlueHeart Escreveu:Adamhedge Escreveu:eu respeito todas as opinioes,mesmo que vá no sentido contrário da minha...
estou de acordo com o ulrich.
se um sem-abrigo é um ser humano, é de carne e osso e o sangue lhe corre nas veias tal e qual como eu,e se ele aguenta frio,fome,solidao etc porquê que eu até chegar a tal condição não aguento mais austeridade?
como tb ele diz:"se os gregos aguentaram tudo com uma economia a descer 25%... "e agora digo eu: e estam lá,porquê que nós com uma economia que desceu 6% não aguentavamos mais até aos 25% como os gregos?
afinal somos um povo tão grande e tal...
eu sei que isto fica mal e soa mal,ninguem quer mais sofrer austeridade nem perder o seu emprego e fazer mais sacrificios,mas se vier ai mais, o que é que eu posso fazer?matar-me? se vier mais sacrificios para eu fazer,possivelmente á 1ª é mais um murro no estomago e um gajo leva ali uns dias a tentar respirar e tal,mas depois tenho que me fazer á vida que a morte está certa...
é igual á jonet e os bibes todos os dias,quando alguem vêm dizer que o rei vai nú,cai logo o carmo e a trindade...
ups...
Isso teria sentido se:
- uma parte do dinheiro da Troika não tivesse a ser utilizada pelo BPI;
- Se o BPI paga-se uma taxa de impostos aceitável - infelizmente paga mais impostos quem vai almoçar uma sopa que a banca;
boa noite caro MiamiBlue.
vamos ver se entendi
como eu não estou a utilizar dinheiro da troika e como pago mais impostos do que o bpi,então aquilo que EU escrevi faz sentido,correto?
Volta teu rosto sempre na direção do sol e então as sombras
ficarão para trás.
Lembra-te : se não tivesses lido e ouvido falar em aumento de capital tinhas entrado no bes... portanto...
ficarão para trás.
Lembra-te : se não tivesses lido e ouvido falar em aumento de capital tinhas entrado no bes... portanto...
Quem está ligado: