Mais IVA, mais IRS, mais IRC e corte de salários de político
nunofaustino Escreveu:
Uma medida é apenas temporária e é para esconder o sol com a peneira (portuguesa) a outra é definitiva e é mesmo para melhorar a competitividade.
Um abr
Nuno
Nuno, os vencimentos podem ser aumentados em qualquer altura. Basta a crise passar, umas greves e tal...
Qualquer uma das medidas é "temporária":
Os impostos são definitivos até serem alterados.
Os vencimentos são definitivos até serem alterados.
Nesta matéria não há medidas verdadeiramente definitivas. As verdadeiras diferenças são mais na linha do que indiquei acima!
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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artista Escreveu:mais_um Escreveu:artista Escreveu:Como já escrevi noutro tópico apenas discordo que haja apenas dois "escalões", com apenas 0,5% de diferença, de redução de salários... parece-me que devia haver diferenças maiores, quem ganha mais devia descontar mais, e os que ganham menos deviam descontar menos! Também acho que podiam ter chegado aos 700/800 euros nos salários que não descontam nada, em vez de isso estar previsto apenas para quem ganha o ordenado mínimo nacional...
Penso que aquilo que defendo é mais ou menos o que os Espanhóis estão a fazer, se é que percebi bem o que li sobre o assunto!
abraços
artista
os espanhois não aumentaram os impostos provisóriamente, baixaram os vencimentos, não é a mesma coisa.
Não percebi...
Um par de diferenças, pelo menos:
> A subida de impostos é menos eficaz junto dos que fogem significativamente ao fisco (exceptuando o IVA, onde a fuga é muito reduzida) e onde (no caso do IRS) os vencimentos declarados não são os reais (essencialmente no privado, entre ajudas de custo, bens e serviços para uso privado para "completar" o salário não são afectadas por subidas de imposto pelo que aí a medida funciona menos por inteiro).
> A baixa de vencimentos por seu turno só é eficaz (existente) sobre os vencimentos que o Estado controla. Portanto, só paga a crise quem o Estado consegue obrigar a pagar (via baixa de vencimentos).
O aspecto "provisório" não é particularmente relevante. Baixar vencimentos não é uma medida "definitiva". No ano seguinte ou quando a crise passar, os vencimentos podem sofrer perfeitamente aumentos "correctivos". Qualquer da medida, se quisermos, pode ser tomada por provisória (é aplicada até ser alterada)...
Editado pela última vez por MarcoAntonio em 13/5/2010 1:20, num total de 1 vez.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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mais_um Escreveu:artista Escreveu:Como já escrevi noutro tópico apenas discordo que haja apenas dois "escalões", com apenas 0,5% de diferença, de redução de salários... parece-me que devia haver diferenças maiores, quem ganha mais devia descontar mais, e os que ganham menos deviam descontar menos! Também acho que podiam ter chegado aos 700/800 euros nos salários que não descontam nada, em vez de isso estar previsto apenas para quem ganha o ordenado mínimo nacional...
Penso que aquilo que defendo é mais ou menos o que os Espanhóis estão a fazer, se é que percebi bem o que li sobre o assunto!
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os espanhois não aumentaram os impostos provisóriamente, baixaram os vencimentos, não é a mesma coisa.
Uma medida é apenas temporária e é para esconder o sol com a peneira (portuguesa) a outra é definitiva e é mesmo para melhorar a competitividade.
Um abr
Nuno
Pluricanal... não obrigado. Serviço péssimo e enganador!!!
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Expliquem-me uma coisa SFF (ou várias...)
Pois é, já se estava a ver que mais uma martelada pró Zé Povinho vinha mesmo a caminho (rima e tudo). Só queria que me explicassem várias coisas:
1º- o défice em Portugal é de 15,1 mil milhões de Euros, e estão cerca de 13 mil milhões de Euros de dividas fiscais empancadas em tribunais À espera de decisão e à espera de regularização. Contando que o Estado ganha normalmente 60%, só aqui seriam 8 MM Eur. Porque não se põe então o Estado a trabalhar (a justiça mais concretamente) a funcionar primeiro?
2º- Acham que quem ganha 18.000 Euros anuais é sequer classe média pra ir poder pagar mais imposto? Ou seja já não queremos matar a classe média, mas também ter mais uma legião de pobres que nem sequer se conseguem alimentar!!!!
3º- Se se baixar em cerca de 0,8% os juros pagos na divida publica (e isso é muito fácil fazer-se pois bastaria somente colocar a maioria da divida publica junto dos portugueses), isso implicaria uma poupança de mais cerca de 1,1 MM Euros. Se juntarmos aos 8 já lá de cima ficamos com 3,7% de déficit (uma questão de matemática)!!!
Sinceramente parece-me uma cambada de idiotas que fazem sempre tudo da maneira máis fácil, e em vez de cortarem nas fundações e afins, não!!!! Cortam a fonte produtiva de uma nação, a sua força de trabalho em primeiro lugar e na classe média em segundo! Ainda bem que quero ir trabalhar pra fora do país!
1º- o défice em Portugal é de 15,1 mil milhões de Euros, e estão cerca de 13 mil milhões de Euros de dividas fiscais empancadas em tribunais À espera de decisão e à espera de regularização. Contando que o Estado ganha normalmente 60%, só aqui seriam 8 MM Eur. Porque não se põe então o Estado a trabalhar (a justiça mais concretamente) a funcionar primeiro?
2º- Acham que quem ganha 18.000 Euros anuais é sequer classe média pra ir poder pagar mais imposto? Ou seja já não queremos matar a classe média, mas também ter mais uma legião de pobres que nem sequer se conseguem alimentar!!!!
3º- Se se baixar em cerca de 0,8% os juros pagos na divida publica (e isso é muito fácil fazer-se pois bastaria somente colocar a maioria da divida publica junto dos portugueses), isso implicaria uma poupança de mais cerca de 1,1 MM Euros. Se juntarmos aos 8 já lá de cima ficamos com 3,7% de déficit (uma questão de matemática)!!!
Sinceramente parece-me uma cambada de idiotas que fazem sempre tudo da maneira máis fácil, e em vez de cortarem nas fundações e afins, não!!!! Cortam a fonte produtiva de uma nação, a sua força de trabalho em primeiro lugar e na classe média em segundo! Ainda bem que quero ir trabalhar pra fora do país!
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mais_um Escreveu:artista Escreveu:Como já escrevi noutro tópico apenas discordo que haja apenas dois "escalões", com apenas 0,5% de diferença, de redução de salários... parece-me que devia haver diferenças maiores, quem ganha mais devia descontar mais, e os que ganham menos deviam descontar menos! Também acho que podiam ter chegado aos 700/800 euros nos salários que não descontam nada, em vez de isso estar previsto apenas para quem ganha o ordenado mínimo nacional...
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Não percebi...
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artista Escreveu:Como já escrevi noutro tópico apenas discordo que haja apenas dois "escalões", com apenas 0,5% de diferença, de redução de salários... parece-me que devia haver diferenças maiores, quem ganha mais devia descontar mais, e os que ganham menos deviam descontar menos! Também acho que podiam ter chegado aos 700/800 euros nos salários que não descontam nada, em vez de isso estar previsto apenas para quem ganha o ordenado mínimo nacional...
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"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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Ainda não tinha percebido direito o que se tinha passado em Bruxelas para de repente o estado começar a debitar impostos atrás de impostos, mas parece-me que será isto que querem aprovar:
(...)
Olho vivo sobre a dívida pública
A Comissão quer ainda que, no âmbito do próximo Orçamento plurianual da União (2013-2020), o risco de não respeito dos limites para o défice (3% do PIB) mas também da dívida pública (cujo limite está fixado em 60%, mas tem sido muito pouco vigiado), possa levar à suspensão das transferências de fundos comunitários para os países indisciplinados.
“A ideia é criar incentivos ao cumprimento dos objectivos, mas temos de ter sanções para que o mecanismo seja credível”, explicou Barroso, acrescentando que também as penalidades já previstas no Pacto de Estabilidade e Crescimento – que prevêem multas que podem ascender a 0,5% do PIB do país prevaricador – têm de passar a ser rigorosamente aplicadas.
(...)
http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=425199
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Que remédio tenho eu (nós) senão aceitar estas medidas. No entanto revolta-me profundamente que quem vá pagar a factura seja mais uma vez a classe média (se é que isso ainda existe) enquanto do lado da despesa as medidas apresentadas são mais moralizadoras do que outra coisa. O estado continua a ser um "mãos largas". São as reformas acumuladas de inumeros "servidores" da causa pública, são os altos rendimentos de uma grande fatia da função pública que atingiu o topo da carreira não por mérito mas por anos de serviço, é a economia paralela que faz com que receba o escalão minimo de abono e o meu vizinho que até tem um grande casarão e dois mercedes á porta receba mais do que eu e etc, etc etc.
Os nossos governantes sabem bem onde deviam actuar apenas não actuam porque vão afectar a "Boyasada". Enfim, Portugal está a saque!!!!
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Garfield Escreveu:moppie85 Escreveu:Na SICN afirmaram também a subida de 1% da taxa liberatória (21%) e de 1,5% (21,5%) para rendimentos mais elevados.
Mais concretamente...
O Governo vai agravar a taxa liberatória que incide sobre os capitais de 20% para 21%, para rendimentos inferiores a 18 mil euros, e para 21,5% para os superiores.
Obrigado pela clarificação!
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Redução minimo 5% dos salarios da Função Publica
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Admito criação de escalões em função dos rendimentos dos FP`s.
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Como já escrevi noutro tópico apenas discordo que haja apenas dois "escalões", com apenas 0,5% de diferença, de redução de salários... parece-me que devia haver diferenças maiores, quem ganha mais devia descontar mais, e os que ganham menos deviam descontar menos! Também acho que podiam ter chegado aos 700/800 euros nos salários que não descontam nada, em vez de isso estar previsto apenas para quem ganha o ordenado mínimo nacional...
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mais_um Escreveu:Trisquel Escreveu:O vídeo tem uma pequena publicidade inicial mas o conteúdo importante está a seguir!
http://sic.sapo.pt/online/video/informa ... 212835.htm
Não me supreende, o PSD também disse que era contra o aumento de impostos e vai aprovar, em nome do interesse nacional.
Eu penso que o que trocou as voltas ao governo (nosso e espanhol) foi o que aconteceu com a Grecia, pois acabou por "contaminar" Portugal e Espanha, com a subida dos juros.
O Passos Coelho como já disse está a dar o apoio que o PS precisava para fazer o que está a fazer, embora não estivesse de acordo com as orientações políticas do plano do governo...
Em relação ao PSD já a Ferreira Leite tinha alertado para o problema das contas públicas e que os milhões com as auto-estradas eram apenas migalhas nos compromissos financeiros que o país teria de enfrentar... mais uma vez alertou direito, mas o povo não quis dar ouvidos...
Mas o que interessa é que as coisas melhorem para termos um Portugal na crista da Europa...
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moppie85 Escreveu:Na SICN afirmaram também a subida de 1% da taxa liberatória (21%) e de 1,5% (21,5%) para rendimentos mais elevados.
Mais concretamente...
O Governo vai agravar a taxa liberatória que incide sobre os capitais de 20% para 21%, para rendimentos inferiores a 18 mil euros, e para 21,5% para os superiores.
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O Socrates devia ter ficado calado quando prometeu que não aumentava impostos. Lembra-me o famoso "read my lips."
Agora, parece muito mais importante admitir o erro e avançar com as politicas impopulares do que estar aqui com tretas.
Para mim é critico o papel que Pedro Passos Coelho está a desempenhar fugindo a politicas Populistas (ou será Populares
).
Agora, parece muito mais importante admitir o erro e avançar com as politicas impopulares do que estar aqui com tretas.
Para mim é critico o papel que Pedro Passos Coelho está a desempenhar fugindo a politicas Populistas (ou será Populares
).Let´s Cruise forever
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Trisquel Escreveu:O vídeo tem uma pequena publicidade inicial mas o conteúdo importante está a seguir!
http://sic.sapo.pt/online/video/informa ... 212835.htm
Não me supreende, o PSD também disse que era contra o aumento de impostos e vai aprovar, em nome do interesse nacional.
Eu penso que o que trocou as voltas ao governo (nosso e espanhol) foi o que aconteceu com a Grecia, pois acabou por "contaminar" Portugal e Espanha, com a subida dos juros.
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Trisquel Escreveu:O vídeo tem uma pequena publicidade inicial mas o conteúdo importante está a seguir!
http://sic.sapo.pt/online/video/informa ... 212835.htm
Acho que todas as promessas e compromissos que o Socrates fez, foram como fumo ao vento... ao menos dá-nos a esperança de que agora as contas se endireitem... e por fim acabou por dar razão a todos os que tanto criticaram o rumo que o país estava a seguir...
Pode ser que agora Portugal ganhe uma nova responsabilidade política...
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As medidas...
Francamente, a mim nunca me chocou pagar impostos.
Hoje fiquei a saber, por leitura na net, que irei pagar mais iva, mais irs, e mais o que se lembrarem até lá...
Alguns dias atrás fiquei também a saber que iria ser tributado em mais 10%, sobre as eventuais mais-valias em que possa incorrer, nos trades que faço.
Está tudo certo. Há que pagar impostos.
Mas, mais do que os agravamentos, o que verdadeiramente me choca é tão pouco (desculpem os termos) que o estado me (nos) dá em troca.
Vivo num país em que a justiça é uma anedota.
Em que o ensino público é uma miséria.
Em que pago se quero deslocar-me numa auto-estrada.
Em que se quero saúde a tempo e horas tenho de ir ao privado.
Em que se pretendo tratar qualquer assunto banal, uma escritura, uma declaração, uma procuração, etc, perco dias e kilometros para resolver.
Num país em que assisto impávido e sereno a espetaculos mediaticos com trompas, cavalos e cornetas, pagos por mim (erário publico), enquanto o pais se afunda.
Num país em que é normal haver uma dúzia ou mais de feriados por ano e vinto cinco dias de férias, enquanto se debate ao mesmo tempo o drama da falta de produtividade...
A única coisa que tenho de forma mais ou menos gratuita é um espectaculo de circo diário, ao alcance de qualquer comando de televisão...
Hoje fiquei a saber, por leitura na net, que irei pagar mais iva, mais irs, e mais o que se lembrarem até lá...
Alguns dias atrás fiquei também a saber que iria ser tributado em mais 10%, sobre as eventuais mais-valias em que possa incorrer, nos trades que faço.
Está tudo certo. Há que pagar impostos.
Mas, mais do que os agravamentos, o que verdadeiramente me choca é tão pouco (desculpem os termos) que o estado me (nos) dá em troca.
Vivo num país em que a justiça é uma anedota.
Em que o ensino público é uma miséria.
Em que pago se quero deslocar-me numa auto-estrada.
Em que se quero saúde a tempo e horas tenho de ir ao privado.
Em que se pretendo tratar qualquer assunto banal, uma escritura, uma declaração, uma procuração, etc, perco dias e kilometros para resolver.
Num país em que assisto impávido e sereno a espetaculos mediaticos com trompas, cavalos e cornetas, pagos por mim (erário publico), enquanto o pais se afunda.
Num país em que é normal haver uma dúzia ou mais de feriados por ano e vinto cinco dias de férias, enquanto se debate ao mesmo tempo o drama da falta de produtividade...
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Trisquel Escreveu:Há menos de 12 horas o Sr. Socrates disse que somos os campeões do crescimento.
Como vai este sr. explicar ao país que é um campeão do crescimento e tem de tomar medidas de aumento de impostos e cortes salariais?
Aquele sr. por natureza é um optimista... pode até ser julgado e condenado a prisão perpétua que ele conseguirá ver o lado positivo de não ter sido julgado há 10 anos atrás...
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Há menos de 12 horas o Sr. Socrates disse que somos os campeões do crescimento.
Como vai este sr. explicar ao país que é um campeão do crescimento e tem de tomar medidas de aumento de impostos e cortes salariais?
Como vai este sr. explicar ao país que é um campeão do crescimento e tem de tomar medidas de aumento de impostos e cortes salariais?
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