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Caldeirão da Bolsa

Angola, novo Eldorado para a saída da crise

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por amsfsma » 21/4/2010 18:43

Pinto afirma que “com a crise financeira agora ATRÁS de nós, antecipamos a abertura da bolsa este ano”.


Vejo que este indivíduo tem pinto no entanto se eu fosse ele tinha também cuidado com o cu! :lol:
 
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Bolsa de Angola será a terceira maior de África.

por fnabais.ferro » 21/4/2010 18:33

Será que é desta!??!?!? :| O negrito fui eu que sulinhei!

Já tinha lido na revista exame deste mês, os artigos sobre as bolsas de África e sobre o processo em curso da obtenção de "rating", mas depois de andar a ouvir falar desta abertura que creio ter sido anunciada pela 1ª vez para o final de 2008, fico sempre com algumas dúvidas se será mesmo desta. Pode ser que o MozHawk tenha mais informações. :wink:

Abraço e BN,

Fonte http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS&id=420403

" A Bolsa de Valores e Derivativos de Angola, que deverá começar a operar no final deste ano, tem potencial para ser a terceira maior de África, só atrás da de África do Sul e Nigéria.

A Bolsa de Valores e Derivativos de Angola, que deverá começar a operar no final deste ano, tem potencial para ser a terceira maior de África, só atrás da de África do Sul e Nigéria.

A estimativa é da Imara, empresa de serviços financeiros angolana, liderada por Anthony Lopes Pinto, que aponta para uma capitalização bolsista de 36 mil milhões de dólares (26,6 mil milhões de euros), noticia a Bloomberg.

Citado pelo Times Live, Lopes Pinto afirma que “com a crise financeira agora atrás de nós, antecipamos a abertura da bolsa este ano”.

O mesmo responsável assinalou que os esforços para obter um “rating”, com vista a aceder aos mercados de dívida internacionais, têm como objectivo reforçar a estabilidade de longo prazo.

Segundo Anthony Lopes Pinto, a taxa de poupança das famílias em Angola deverá aumentar, pelo que as empresas, com a dispersão de capital em bolsa, têm acesso a outras fontes de financiamento, além de atraírem capital estrangeiro para o país.

As estimativas apontam para o potencial de serem 14 as empresas a dispersarem capital em bolsa, o que representaria uma capitalização bolsista de 36 mil milhões de dólares, o equivalente a 42% do PIB e muito perto do valor de mercado das empresas cotadas na bolsa do Quénia. A Bolsa da Nigéria tem uma capitalização bolsista de 39 mil milhões de dólares e a de África do Sul de 801 mil milhões de dólares.
"
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Africa Não. Brasil Sim!

por Rabbi-Steinsaltz » 25/3/2010 0:17

Olá Amigos! que seguem este tópico! Que saudade!

Uma Análise de reflexão que publiquei em Israel que que passo a contribuir em português no longo prazo para que tal se dê.

Não dou mais de 10 ou 15 anos até que Angola não entre em paz e prosperidade. Não entra?
Será sol de pouca dura? coitados.
E os portugueses que para lá foram trabalhar numa outra esperança, numa e noutra área, e se mudaram de malas e bagagens para fazer uma nova vida e fugir à crise Europeia Ocidental, notarão que Angola é país de mais alto risco e que aquele não pode ser o mundo de Paz que tanto sonham, nem nunca há-de ser para o longo prazo. Assim como igualmente sairão de lá os Chineses, Indianos, Judeus, Americanos e restantes Europeus. Bem como os Russos comunistas que deram asas ao actual presidente.
Virão depois como manda a história mais uma vez de regresso à pátria, desta vez para sempre!
Sabem o que é que acontece quando um chefe de Estado tem poder a mais, usa e abusa, e faz dos outros gato-sapato durante anos sem ser repreendido e julgado? Sabem? Sem saber estar no devido lugar? A bolsa de Angola porque tem sido adiada?

Arrisco aqui a dizer que o investimento que os Angolanos do Estado andam a fazer actualmente não os vão tornar mais ricos em termos financeiros! Antes pelo contrário.
Até o Amorim e outros empresários de relevo hão-de entender isso! e mais tarde ou mais cedo sairão de Angola (provávelmente antes dos outros) mas menos ricos do que a actualidade.
Meu Deus ao que isto vai chegar! :shock:

Podem-me nos próximos 5 anos não dar-me razão, mas Angola não é futuro para ninguém!
Essa é a má conclusão a que o mundo irá chegar quando provávelmente acontecer o tão falado colápso da moeda única Europeia que coincidirá com outras agravantes no mundo.
Lá para essa altura ainda os Americanos não sairam do Afeganistão, uma embrulhada que se irá tornar desgastante e pior do que aquilo que é hoje.

Para mim o Futuro está onde as massas não hoje olham.
Brasil é Futuro, certamente a grande potência do amanhã e elogio as politicas de Lula e da Safra Bank.

Isreal, poderá ser atacada por Irão ou Coreia.

Os países do Golf Persic terão moeda única, mas de um esquema diferente ao Euro e essa moeda árabe proporcionará moderados regalias, sem problemas.

Irão, sairá derrotado e recompor-se-á em sua politiquices.

A China colapsará, e a dispersão dos chineses será grande, maior do que a actualidade. Russia e Coreias vão a baixo, pois têm mania das grandezas.
A India, é uma boa potência que se manterá entre as primeiras e o Japão finalmente será de novo um bom motor mundial económico.
África Não, excepto África do Sul.
Europa colapará.

Em suma, só Brasil, EUA e Japão poderão sobreviver e tornarem-se os grande do mundo.

Índia, Austrália e Nova Zelândia bons para investimentos. :wink:
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por MozHawk » 22/3/2010 22:32

Cerealkiler,

Como em tudo, há que saber escolher e, acima de tudo, negociar bem o contrato... Há, por cá, várias divisões e, só por estarem em Angola, não significa que seja tudo ouro negro. Não passo, nem nunca passei por uma situação semelhante há que descreves e já lá vão 15 anos. Mas há quem passe por isso. E os empregadores agradecem, muito.

Um abraço,
MozHawk
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por CerealKiler » 22/3/2010 15:56

:shock: Dificil receber, dificil mandar o money para Portugal, receber em Kwanzas algumas vezes.
Lá andam os portugueses carregados de notas nas viagens Angola / Portugal.

Parecemos os portugueses emigrados na América do Sul nos anos 60/70.
 
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por fnabais.ferro » 22/3/2010 15:51

Obrigado MozHawk. Parece-me um indicador interessante.

Aproveito para comentar como não poderia deixar de ser, com a melhoria apresentada na parte das chegadas no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro.

Ainda não tinha experimentado, e hoje de manhã ao chegar, todo o processo de controle na imigração, vacinas e recolha de bagagem está efectivamente melhor. Ainda não estará certamente ao nível dos aeroportos internacionais de países mais evoluídos, mas que melhorou bastante desde 2007 lá isso melhorou.

Abraço e BN,
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por MozHawk » 21/3/2010 0:48

fnabais,

RIL - Reservas Internacionais Líquidas.

otangas,

Até entrar na conta bancária, é apenas notícia...

Um abraço,
MozHawk
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por otangas » 19/3/2010 11:28

Angola começa a pagar dívidas às construtoras em Abril

-----------------------------------------------------

Jornal de Negócios Online
negocios@negocios.pt


Angola parece estar perto de saldar as dívidas que voltou a acumular com as construtoras portuguesas, sobretudo no último ano.

O ministro das Obras Públicas daquele país disse ontem, citado pela Reuters, que os cerca de dois mil milhões de dólares (1,4 mil milhões de euros) que Angola deve às construtoras vão começar a ser pagos em Abril.

Este valor refere-se aos montantes em dívida com todas as construtoras que fizeram obras para o Estado angolano (entre as quais a brasileira Odebrecht). Segundo Manuel Agria, vice-presidente da ANEOP (Associação Nacional de Empreiteiros de Obras Públicas), no que diz respeito às empresas portuguesas deverão estar em causa cerca de 500 milhões de euros.


Acima de tudo são boas notícias para muitas pequenas e médias empresas portuguesas a quem o governo Angolano não paga há algum tempo e que neste momento passam algumas dificuldades. Mas sinceramente, é ver para crer. De boas intenções estáo o inferno cheio.
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por Lion_Heart » 19/3/2010 0:11

MozHawk Escreveu:fnabais.ferro,

O que já me ri com as fotomontagens que aqui deixaste! LOL!

Unitel,

Lamento discordar mas o que afirmas não é verdade. Não há qualquer imperativo jurídico-legal que imponha a moeda nacional como única passível de ser utilizada em contratos de trabalho.

Primvs,

Lol...

E hoje o Jornal de Angola publica os dados económicos "finais" de 2009. São eles, cof, cof, cof:

PIB... +2,7% :mrgreen:
Inflação... +13,99%

Quem cá está, trabalha e vive, ao ler isto, muda logo de página...

Logicamente que nunca mais se falou de mercado de valores mobiliários em Angola. Nem verá a luz do dia tão cedo. 2010 será um ano particularmente difícil em Angola, pelo que há que não ir com muita sede ao pote.

Um indicador que sempre segui com algum interesse, foram as RIL que ficaram, nos últimos 9 meses de 2009, em torno dos USD 12 mil milhões (chegaram a estar nos 21 mil milhões em Novembro de 2008). Nem mesmo com o petróleo a duplicar de preço e as medidas altamente restritivas no acesso a moeda forte por parte do público e empresas foi possível inverter a degradação das reservas.

Um outro indicador de observação pura prende-se com o nº de embarcações ao largo de Luanda. Há mais de 1 ano, numa viagem de avião para norte, contei mais de 100 navios oceânicos ao largo de Luanda, à espera da sua vez para entrar no Porto. Ontem, eram cerca de 30.

Um abraço,
MozHawk


Essa da bolsa é muito boa.

Eu nunca vi uma bolsa num País onde os donos das empresas são os donos do poder e onde democracia é uma palavra muito vaga.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"

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por bEMdISPOSTO » 18/3/2010 23:48

Quico Escreveu:PORTEIRO EM ANGOLA


:lol: :lol: :lol: :lol: :lol:
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por Quico » 18/3/2010 23:25

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por fnabais.ferro » 18/3/2010 23:12

MozHawk Escreveu:fnabais.ferro,
Um outro indicador de observação pura prende-se com o nº de embarcações ao largo de Luanda. Há mais de 1 ano, numa viagem de avião para norte, contei mais de 100 navios oceânicos ao largo de Luanda, à espera da sua vez para entrar no Porto. Ontem, eram cerca de 30.

Um abraço,
MozHawk


E eu a pensar que a diminuição drástica de navios ao largo de Luanda se devia aos melhoramentos efectuados no Porto de Luanda e à nova "doca seca" que me tinham dito que tinham concluido! É impressionante a diferença de há 1 ou 2 anos para cá. Realmente nunca tinha pensado nessa perspectiva de abrandamento do crescimento!

Deixo uma foto de Março de 2008 onde num pequeno perimetro ao largo de Luanda se podem ver logo mais de 20 navios. Com uma vista mais abrangente era possível ver à vontade mais de 100 navios. Ainda me lembro de uma tarde de 2008 na ilha de Luanda onde era possível contar mais de 30 navios só no horizonte em frente ao Miami!

Já agora MozHawk: O que são as RIL? :oops:

Abraço e BN,
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por MozHawk » 18/3/2010 22:19

fnabais.ferro,

O que já me ri com as fotomontagens que aqui deixaste! LOL!

Unitel,

Lamento discordar mas o que afirmas não é verdade. Não há qualquer imperativo jurídico-legal que imponha a moeda nacional como única passível de ser utilizada em contratos de trabalho.

Primvs,

Lol...

E hoje o Jornal de Angola publica os dados económicos "finais" de 2009. São eles, cof, cof, cof:

PIB... +2,7% :mrgreen:
Inflação... +13,99%

Quem cá está, trabalha e vive, ao ler isto, muda logo de página...

Logicamente que nunca mais se falou de mercado de valores mobiliários em Angola. Nem verá a luz do dia tão cedo. 2010 será um ano particularmente difícil em Angola, pelo que há que não ir com muita sede ao pote.

Um indicador que sempre segui com algum interesse, foram as RIL que ficaram, nos últimos 9 meses de 2009, em torno dos USD 12 mil milhões (chegaram a estar nos 21 mil milhões em Novembro de 2008). Nem mesmo com o petróleo a duplicar de preço e as medidas altamente restritivas no acesso a moeda forte por parte do público e empresas foi possível inverter a degradação das reservas.

Um outro indicador de observação pura prende-se com o nº de embarcações ao largo de Luanda. Há mais de 1 ano, numa viagem de avião para norte, contei mais de 100 navios oceânicos ao largo de Luanda, à espera da sua vez para entrar no Porto. Ontem, eram cerca de 30.

Um abraço,
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Oportunidades em Angola

por Primvs » 17/3/2010 10:02

Há aí uma empresa que está a fazer vários tipos de recrutamento para Angola, quer desde malta para trabalhar em restaurantes, como bancos e construtoras.

A morada é http://kwadi.com/ O site está em construção mas tenho óptimas referências desta empresas. São pessoas da ex-Stepstone e têm parceria com a Global Carrers.
É da vida...
 
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por Unitel » 17/3/2010 9:43

Mendonca,

Isso do contrato vir em AKZ tem a ver com o facto de haver limitações juridicas quanto aos contratos de trabalho em moeda estangeira (eu por exemplo tenho um recibo de ordenado em AKZ mas recebo em USD)... pergunta em que moeda irás receber o salário e caso seja em AKZ, qual a taxa de conversão usada.
Em relação aos custos de alimentação, uma simples refeição num tasco custa em media entre 1000 AKZ e 1500 AKZ .... se optares por beber um vinho á refeição ou almoçar num restaurante ligeiramente melhor, nunca pagarás menos que 2000 AKZ chegando facilmente aos 5000 AKZ ou mais...
Eu utilizo o café como metodo de comparação... aqui uma bica custa 150 AKZ (sensivelmente 1,20 EUR).
O que te interessa perguntar é mesmo os custos de alojamento e transporte... a empresa fornece transporte e acomodação ????

Abraço,

Daniel
 
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Custo de vida em Angola

por JoMendonca » 16/3/2010 22:32

Olá, Boa noite a todos.

Estive a ler todos os comentários, e achei muito interessante. Sou eng. civil e recentemente recebi uma proposta para ir trabalhar para Angola, por meio de empresa angolana. O salario é bom, mas há uma coisa q me põe a pensar. Sendo q ficarei a residir perto do Cazenga, ou seja, LUANDA, e sendo Luanda a localidade mais cara de ANgola, pergunto.vos se um subsidio de alimentacao de 850dolares é suficiente??? Eu pelo q li aki, dizem q 500 dolares dá, mas esse comentário já foi em fevereiro de 2009 e o valor do kwnaza/dolar em Março de 2010, ou seja, agora é muito diferente. Preciso mesmo da vossa ajuda, quero negociar bem as minhas condições em ANgola, para nao ter q pagar para trabalhar em Angola. Pergunto quanto gastam em pekeno almoço, almoço e jantar. E se fizer o almoço e jantar em restaurantes?? ou só almoço em restaurante jantando em casa? QUais seriam os valores de subsidio alimentaacao a considerar? Esta é uma das questões q me coloca mais entraves na minha decisão final. J´+a agora tenho outra pergunta. A proposta foi feita num valor em dolares. Mas na minuta do contrato aparece em Kwanzas. Acham q devo pedir para trocar esta situação? o q é o melhor?

Obrigado e se puderem responder, agradecia mesmo muito.
 
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Off Topic ... 19ª Provincia de Angola!!!!

por fnabais.ferro » 19/2/2010 17:22

No estado em que isto está .... :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:
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Não é novidade pois já..

por ocart » 9/2/2010 23:44

na época em que Manuel Fino fez a OPA á SC havia uma grande divida e que se as construtoras quiseram receber tiveram que aceitar só metade do valor em divida. Julgo não estar enganado...
 
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How to visit Angola Patience, the essential virtue

por fnabais.ferro » 8/2/2010 22:35

How to visit Angola
Patience, the essential virtue
If you want to do business, keep your temper


Jan 28th 2010 | LUANDA | From The Economist print edition

THOUGH Angola wants to woo foreign investors, everything seems contrived to deter all but the most intrepid and patient. Getting a visa, for a start, can take many months. Finding somewhere to stay in Luanda, a capital city built for 500,000 that is now home to 5m, is not much easier. A single hotel room, if you can find one, will set you back $500-600 a night. A bed in a simple guesthouse costs at least half that. Even then, you are liable to be chucked out if a guest with a deeper pocket turns up.

Luanda has earned the dubious title of the world’s most expensive city for the second year running, according to a study by ECA International, a consultancy. A rented two-bedroomed flat at $7,000 a month is considered fairly cheap; to buy the freehold could cost a good $2m.

Food is as high-priced. A take-away hamburger costs $13, a glass of fruit juice $5, a pair of rubber flip-flops $34. Annual fees for a day pupil at the international school in Talatona, a brand-new suburb 20km (12 miles) south of Luanda’s city centre, are $23,000 for a founding expatriate parent—and $38,000 for late-comers.

Just getting around the city is gruelling. There are no taxis or public transport of any sort, bar the ubiquitous, clapped-out, jam-packed minibus taxis. So visitors have to rent a car and driver—for up to $500 a day. Driving your own car may seem sensible but streets constantly change as the city is torn down and rebuilt; signs barely exist.

Besides, you cannot avoid Luanda’s mammoth traffic jams. It can take more than two hours to drive a couple of miles along the Marginal, the city’s palm-lined coastal road. You have to get to the airport four or five hours in advance to check in for a flight, for fear of losing your seat; the opening of a new airport may ease the queues.

So you need three qualities: a smattering of Portuguese, since outside the ex-patriate community, few speak anything else; wads of cash, preferably dollars, since credit cards are rarely accepted, even in posh hotels; and an inexhaustible supply of patience.


Fonte: http://www.economist.com/world/middleeast-africa/displaystory.cfm?story_id=15401927

Ainda não arranjei paciencia para me registar e comentar mas fica aqui a visão do The Economist. Ou pelo menos deste jornalista!

Abraços e BN,
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por EuroVerde » 6/7/2009 1:29

O Centro de Multi Comodidades do Dubai (DMCC) anunciou que já iniciou a sua forte ligação com Angola no que respeita às oportunidades de comercialização de diamantes.

Encontrando-se na fase preliminar, o Dubai e Angola determinam agora as áreas de cooperação para aumentar o comércio de diamantes brutos, adicionando outras iniciativas que possam adicionar valor à cadeia da indústria diamantífera.

“Nesta era da globalização, o aumento da integração económica entre o Médio Oriente e África é importante para o crescimento mútuo”, afirmou Ahmed Bin Sulayem, Presidente Executivo da DMCC.

O comércio do diamante entre as duas regiões, em particular, representa um fortalecimento. Nós esperamos cooperar proximamente para promover o crescimento e a transparência na comercialização de diamantes e a criar benefícios longos e sustentáveis para ambos os países.

http://www.endiama.co.ao/news.php?id=258
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por Dansousa » 6/7/2009 0:21

Construtoras queixam-se dos atrasos nos pagamentos de Angola
Luanda suspendeu pagamentos ao exterior. Teixeira Duarte, Soares da Costa e Mota-Engil têm tesourarias debilitadas.

As maiores construtoras nacionais estão a enfrentar crescentes dificuldades de tesouraria porque não estão a receber ou estão a receber com muito atraso, e de forma muito parcelar, a facturação das obras que já efectuaram em Angola.

Segundo os elementos recolhidos pelo Diário Económico junto de diversas fontes do sector, já estão em causa várias centenas de milhões de euros, mas até ao fecho da edição foi impossível obter uma reacção oficial junto das empresas mais afectadas, como a Teixeira Duarte, Soares da Costa e Mota-Engil.

Desde há quatro meses, principalmente devido à queda dos preços do petróleo, o Estado angolano - cuja economia é excessivamente dependente do crude - decidiu fechar a torneira dos pagamentos a empresas estrangeiras, para tentar compensar o desequilíbrio económico e orçamental interno que a situação começou a provocar nas finanças internas do país.

Fonte: Diário Económico

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Ajuda

por madoff » 29/5/2009 13:58

Vivas a todos,
Sou engenheiro electrótecnico ramo computadores.
(trabalho actualmente para uma empresa de telecomunicações).
Além de muitos trabalhos que fiz, destaco um portal imobiliário que criei, inclusivamente para o mercado angolano (mas como não fiz publicidade teve pouco sucesso em Angola).O portal é www.casasnovas.com
A minha esposa é professora no ensino superior (matemática).
Acham que teria hipoteses ?
 
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por DC89 » 29/5/2009 0:41

Nova Baia de Luanda

<embed src="http://videos.sapo.pt/play?file=http://videos.sapo.pt/g5vqzlNay0ZhDY5aTz5n/mov/1" type="application/x-shockwave-flash" width="410" height="358" allowFullScreen="true"></embed>
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por RCF » 20/5/2009 20:06

Caros colegas do caldeirão, aproveito este tópico que acampanha a realidade de um país lusófono para promover o debate sobre um outro país lusófono - o Brasil.

Em primeiro lugar, devo dizer que é com bastante e natural lusófono agrado que se assiste a esse grande país irmão cumprir o destino de grande potência para o qual a sua dimensão geográfica e demográfica o vocaciona.
É hoje uma realidade incontornavel quando se fala da economia, da cultura e do mundo a referência ao Brasil.
Vemos o Brasil ser citado ao lado das grandes potências mundiais, os BRIC, quando se discute o futuro e se tenta visualizar o mundo do amanhã.

Para nós Portugueses para além do lado emotivo que esta situação toca penso que há um aspecto estrategico que não devemos desvalorizar.

Vejamos, somos nós próprios parte de uma grande potência economica - a União Europeia - e temos fruto de uma historia comum uma proximidade cultural e emocional com uma outra potência mundial - o Brasil, ora, isto coloca-nos exactamente no meio de uma relação que inevitavelmente se irá avolumar e intensificar.
Dentro do contexto de uma União Europeia cada vez mais integrada, interligada e propensa a procurar as mais-valias que essa integração lhe porpociona não será descabido pensar, por exemplo, que quando uma empresa Europeia ponderar entrar no mercado Brasileiro o faça usando uma subsidiaria sua em Portugal onde dispõe de técnicos que falam a mesma lingua que os Brasileiros e que têm uma capacidade de adaptação e percepção do mercado Brasileiro muito mais forte do que os técnicos que dispõe na sua sede.
Da mesma forma, as empresas Brasileiras que pretendam entrar no mercado Europeu têm uma enorme mais-valia se o optarem por o fazer através de Portugal que se lhes apresenta como uma plataforma culturalmente proxima conhecedora da realidade economica, juridica e burocratica Europeia.

Isto é só um pequeno exemplo da grande riqueza que esta situação pode trazer a Portugal mas não só a Portugal, é tambem uma enorme vantagem para a União Europeia e para o Brasil que têm em nós - Porugueses - uma forma de acelarar o estreitar de relações.

No entanto, para que de facto as potêncialidades que esta situação apresenta para nós - Portugueses -se materializem é preciso que saibamos agarrar a oportunidade, e agarrar a oportunidade significa estar à altura do desafio, significa sermos eficazes a fazer essa ponte e significa comprendermos a velocidade que temos de ser capazes de disponibilizar para que o nosso papel seja considerado proveitoso pelas partes.

Cumprimentos,
RCF.

P.S.- Gostaria de fazer uma referência ao actual Presidente Brasileiro, Lula, e ao anterior Presidente, Henrique Cardoso, que são e foram, na minha opinião, exemplos de inteligência, perspicacia política e espirito de missão.
 
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lá se vai o Eldorado

por mcarvalho » 20/5/2009 17:25

começam a sacudir a agua do capote..........

fonte: Bpionline
o bold é meu

Angola atrasa pagamentos a empresas portuguesas


20/05/2009


O oásis angolano está a ficar com falta de água. A metáfora traduz a actual situação económica do país e o impacto que já está a ter em Portugal. “Há empresas que, neste momento, começam a sentir atrasos nos pagamentos” por parte das autoridades angolanas” e que já “vieram ter connosco”, revelou o presidente da Câmara de Comércio e Indústria Portugal-Angola (CCIPA) ao Negócios.

Carlos Bayan Ferreira não quis identificar as empresas, nem quantificar os montantes em dívida, acrescentando apenas que pertencem aos “sectores mais variados” e se dedicam à actividade exportadora.

O corte no crédito, que está a ser aplicado pela banca comercial, é outro dos sinais de que o país “está a apertar o cinto”, limitando também a actividadeempresarial. Estas dificuldades decorrem da retracção da economia angolana que, segundo a OCDE, deverá cair 7% este ano.

“Sempre defendi que o ‘eldorado’ angolano nunca existiu. Não se pode falar em ‘el dorado’ a propósito de um país que tem muitas potencialidades, mas também tem muitos riscos. Além disso, a economia continua a ser altamente dependente do petróleo e nesse aspecto é um país desequilibrado”, sublinha Carlos Bayan Ferreira.

Neste quadro, a descida do preço do barril do crude provocou danos estruturais. “Com a queda das receitas, Angola reequacionou os projectos de investimentos, que no passado eram de 19 mil milhões de dólares, para tentar aguentar o kwanza, no final de Março as reservas eram de 14 mil milhões e apesar desse esforço a moeda continuou a derrapar”, sublinha o líder da CCIPA.

O resultado é que o Banco Nacional de Angola (BNA) “está a fornecer aos bancos um terço das divisas que dava anteriormente”, diagnostica Carlos Bayan Ferreira. “Neste momento, está a haver atrasos nos pagamentos às empresas porque o BNA está a fazer uma gestão mais fechada da s divisas existentes”, o que também se repercute no sistema financeiro comercial, que tem sido forçado a cortar no crédito.
 
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