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Caldeirão da Bolsa

Brisa - Tópico Geral

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por carrancho » 13/12/2007 12:43

Brisa deverá apresentar fortes resultados com aumento do tráfego no quarto trimestre


13/12/2007


A Brisa deverá apresentar um forte conjunto de resultados no quarto trimestre, beneficiando do aumento do tráfego que se verficiou em Outubro e Novembro, antecipa o Millennium bcp.

A Estradas de Portugal divulgou ontem os números relativos ao tráfego médio diário, em Novembro, nas SCUT-s. Os dados mostram que o tráfego aumentou em média 18,3% o mês passado.

Na SCUT Costa de Prata, que pertence à Mota-Engil, o tráfego médio diário subiu 6,9%, em Novembro, acumulando um aumento de 3,4% desde o início do ano. Na Beira Litoral, também da Mota-Engil, o aumento do tráfego foi ainda mais significativo, 8,5% em Novembro e 5,3% desde o princípio do ano.

Estes dados permitem prevêr um quarto trimestre positivo para a Brisa, de acordo com o Millennium bcp que lembra que as auto-estradas em Portugal funcionam como uma rede pelo que "uma forte performance das SCUT-s vai muito provavelmente significar um bom trimestre em termos de tráfego na rede da Brisa".

As acções da Brisa [brisa] seguem a descer 0,2% para os 10,02 euros.


Taxas de crescimento do tráfego médio diário nas SCUT-s

YtD/Novembro

Média
14,6%/18,3%

Costa de Prata
3,4%/6,9%

Beira Litoral
5,3%/8,5%

Grande Porto
101,7%/95%

Norte Litoral
-1,5%/-2,6%

Interior Norte
8,0%/25,3%

Beira Interior
3,7%/7,4%

Algarve
5,6%/6,9%
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por carrancho » 13/12/2007 12:19

Apostado numa reacção à LTA entrei hoje a 10,00.

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por carrancho » 13/12/2007 11:31

RESEARCH PORTUGAL-Lisbon Brokers sobe target Brisa para 11 euros


13/12/2007


LISBOA, 13 Dez (Reuters) - A Lisbon Brokers reviu em alta o price target para as acções da Brisa-Auto-estradas de Portugal para 11,00 euros por acção dos anteriores 10,50 euros, mantendo inalterada a recomendação de Buy.

"(...) revimos o nosso modelo depois dos resultados trimestrais e o evento Investors' Day da empresa. Em geral, refinamos as nossas estimativas para a Brisa com especial atenção aos seus objectivos de cresimento internacional, ao mesmo tempo que actualizamos o nosso modelo de avaliação para 2008", explica a analista Sara Amaral.

"Combinado um modelo dividend discount (DDM) com um modelo de fluxos descontados (DCF) com uma taxa de juro sem risco de 4,821 pct representado pela taxa de juro portuguesa a trinta anos, obtemos um valor justo de 11,00 eurps por acção a doze meses, ou cinco pct acima do nosso valor anterior que se situava nos 10,50 euros por acção", refere.

Frisa ainda que "com notícias esperadas na frente internacional em 2008, não esquecendo uma estrutura accionista que está em evolução, atribuindo assim um componente especulativo ao título, reiteramos a nossa recomendação de BUY na Brisa".

Negociaram-se 309.733 acções da Brisa a descerem 0,4 pct para 10,00 euros.
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por Paionense » 11/12/2007 13:36

Bom Dia!

Chamo a atenção para a Brisa que depois de uma tendência descendente de curto prazo pode estar a dar sinal de inversão de swing. Não faz novos minimos há 2 dias e hoje já fez novos máximos.

Os ursos não conseguiram trazer a acçãopara baixo dos 38,2 de fibo, está a bater no canal ascendente e era importante hoje fechar acima da EMA20.

Chamo ainda a atenção para o hammer invertido, repetido hoje (até agora) o que reforça o possivel inicio de tendência ascendente.

Estratégia: Entrada possivel no final do dia para ter uma ideia da vela que se irá formar.

Fica o grafico

Abraço
JP
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por Nyk » 10/12/2007 8:57

Espanhola Abertis pode investir até 6,2 mil milhões numa OPA à Brisa
Os investidores têm especulado acerca dos reais interesses da Abertis na empresa liderada por Vasco Mello, desde que foi quebrado o acordo de parceria estratégica, em resultado do aumento surpresa da posição da empresa espanhola no capital da Brisa.

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Paulo Moutinho
paulomoutinho@mediafin.pt



Os investidores têm especulado acerca dos reais interesses da Abertis na empresa liderada por Vasco Mello, desde que foi quebrado o acordo de parceria estratégica, em resultado do aumento surpresa da posição da empresa espanhola no capital da Brisa. Os rumores de OPA não tardaram e, no mercado, as acções têm acumulado ganhos. Os analistas da JPMorgan acreditam que a Abertis poderá pagar até 6,2 mil milhões de euros pela concessionária portuguesa.

"Estimamos que a Abertis pode comportar facilmente um investimento de 6,2 mil milhões de euros para adquirir o capital que ainda não controla da Brisa", afirma a equipa de analistas da casa de investimento norte-americana, liderada por Robert Crimes, que aplicou um prémio de 20% face à actual cotação da Brisa, tendo por base a média dos prémios pagos nas ofertas de aquisição do último mês na Europa.

Esta quantia, que poderá ser oferecida pelos 85,4% do capital que a empresa espanhola não controla, confere à Brisa um valor de mercado total de 7,26 mil milhões de euros, e avalia cada título da concessionária em 12,10 euros. A JPMorgan destaca o facto da própria Abertis ter, anteriormente, anunciado uma capacidade de investimento de cerca de 10 mil milhões de euros entre 2007 e 2011, pelo que os 6,2 mil milhões a pagar pela Brisa limitaria novos investimentos da empresa espanhola, nos próximos anos.

No entanto, "a re-alavancagem da Brisa poderá reduzir o total do investimento em 2,2 mil milhões, e estimamos que a Abertis possa conseguir um benefício fiscal de cerca de 650 milhões relativo à amortização dos activos intangíveis permitida pela lei espanhola", o que levaria o total do "investimento para os 3,3 mil milhões", nota a JPMorgan.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
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por Nyk » 7/12/2007 8:32

Mudanças na Estradas de Portugal atrasam criação da "holding" da Brisa
A "holding" que a Brisa tencionava criar este ano, para controlar as várias empresas de cada área de negócio em que o grupo opera, está em "stand by". A transformação da Estradas de Portugal (EP) em sociedade anónima, decidida pelo Governo, mudou o interlocutor da concessionária neste processo de reorganização societária.

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Maria João Babo
mbabo@mediafin.pt



A "holding" que a Brisa tencionava criar este ano, para controlar as várias empresas de cada área de negócio em que o grupo opera, está em "stand by". A transformação da Estradas de Portugal (EP) em sociedade anónima, decidida pelo Governo, mudou o interlocutor da concessionária neste processo de reorganização societária.

Como a empresa detém a concessão auto-estradas em Portugal até ao final de 2032, necessita da "luz verde" do Estado para alterar a sua estrutura societária. Com o novo papel da EP no modelo de gestão do sector rodoviário, será com a empresa agora presidida por Almerindo Marques com quem a Brisa tem de negociar. As conversações serão retomadas logo que a EP estiver a funcionar em pleno, o que ocorrerá em 2008. As negociações devem terminar nos meses seguintes, sendo certo que, com o OK da EP, a "holding" será constituída no próximo ano.
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por Nyk » 6/12/2007 18:36

Brisa identificou oportunidades na Turquia que ascendem a 4 mil milhões
A Brisa vai participar nos concursos para a privatização de auto-estradas na Turquia, que devem avançar no próximo ano, enfrentando alguns dos seus maiores concorrentes, como a espanhola Abertis, a italiana Atlantia (ex-Autostrade), a australiana Macquarie e a japonesa Itochu.

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Maria João Babo
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A Brisa vai participar nos concursos para a privatização de auto-estradas na Turquia, que devem avançar no próximo ano, enfrentando alguns dos seus maiores concorrentes, como a espanhola Abertis, a italiana Atlantia (ex-Autostrade), a australiana Macquarie e a japonesa Itochu.

A informação foi avançada ontem pelas autoridades turcas à agência Reuters, que cita o administrador da TSKB Halil Eroglu, que está a aconselhar o governo de Ancara na operação de privatização das estradas turcas. "De momento estamos em conversações (...) pelo que não é possível nem correcto estimar quanto irá ser encaixado com a operação, mas posso dizer que o interesse é intenso", afirmou o responsável.

http://www.jornaldenegocios.pt/default.asp?Session={630D2571-0975-4ECA-A090-8BB5C12D4F23}&SqlPage=Content_Empresas&CpContentId=307110
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por Nyk » 5/12/2007 19:35

Brisa vai competir com quatro rivais na privatização de estradas na Turquia
As autoridades turcas revelaram hoje que existem cinco empresas interessadas na privatização das estradas do país. Para além da portuguesa Brisa, estão na corrida a australiana Macquarie Infrastructure, a italiana Atlantia, a japonesa Itochu e a espanhola Abertis.

Pedro Duarte

Segundo o administrador da TSKB Halil Eroglu, que está a aconselhar o governo de Ancara na operação de privatização das estradas turcas, citado pela agência Reuters, "de momento estamos em conversações (...) pelo que não é possível nem correcto estimar quanto irá ser encaixado com a operação, mas posso dizer que o interesse é intenso".

A Brisa já havia anunciado o seu interesse em concorrer à privatização das estradas turcas.

http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/ ... 65434.html
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por Ulisses Pereira » 4/12/2007 15:12

Curvedair, talvez não acompanhasses ainda o Caldeirão, mas nos últimos anos tenho falado diversas vezes deste "toque de Midas" do BPP em pequenas acções e que, lentamente, vai testando alvos maiores. Somague, JM e Brisa são apenas 3 exemplos de sucesso. Algumas destas acções, depois do BPP tomar posição nelas, começam a ganhar uma vida própria em termos de mercado e uma consistência nas subidas fantásticas. Porquê? Acho que cada um saberá tirar as suas conclusões.

Um abraço,
Ulisses
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por curvedair » 4/12/2007 15:08

not so fast Ulisses!

Uma afirmação dessas tão interessante, só com a argumentação de parecer magia, merece sem dúvida de ser mais substanciada.

Ainda ecoam nos meus ouvidos Rendeiro ser o primeiro a afirmar a saída de J. Gonçalves (logo desmentida por este) e como sabemos a sua saída está eminente.

O que é o BPP tem que torna a vida de empresas e investidores mais agradável?
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por Ulisses Pereira » 4/12/2007 14:51

Só mais uma pequena achega, depois destes gráficos todos ;)

Uma vez mais, nas acções de média dimensão em que o BPP assume uma posição relevante, elas têm um excelente desempenho em Bolsa. Parece magia ;)

Um abraço,
Ulisses
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por Kooc » 3/12/2007 23:41

A brisa em máximos históricos, com o fecho mais alto de sempre (pelo menos nos meus gráficos) :roll:

Parece-me que será desta que arranca, e todas as especulações em volta do titulo, vão ajudar à festa.

cumps
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por DMS » 3/12/2007 22:37

A Brisa está muito perto de máximos, no entanto o volume de hoje não me pareceu de uma acção que vá quebrar máximos (em fecho). O que vos pareceu o volume da acção?

BN
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por Globetrotter » 3/12/2007 17:02

Concordo plenamente Ulisses... :wink:
Mas que a força está lá, isso está.
Já agora a brisa fez agora o novo máximo histórico-10,46...
Vamos aguardar pelo fecho.

BN
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por Ulisses Pereira » 3/12/2007 13:29

A Brisa continua a "namorar" o seu máximo histórico que se enconta nos 10,45 euros. É essa a grande resistência de uma acção que, desde a sua entrada em Bolsa, praticamente não viveu nenhum "Bear Market", num desempenho absolutamente fantástico pela sua consistência.

Caso a acção consiga quebrar essa resistência, entra em "terra de ninguém" e os touros voltam a ter caminho aberto para fazer a acção trepar.

Deixo os gráficos actualizados.

Um abraço,
Ulisses
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por Globetrotter » 3/12/2007 10:17

Babcock e Abertis querem posição de Rendeiro na Brisa
A participação que o Banco Privado Português (BPP) tem, directa e indirectamente, na Brisa está a ser disputada pela Abertis e pela Babcock & Brown. João Rendeiro confirmou ao Jornal de Negócios que os dois grupos "já fizeram ofertas" para adquirir a sua posição de 5,24% no capital da concessionária, mas garantiu que "neste momento não estamos vendedores".

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A participação que o Banco Privado Português (BPP) tem, directa e indirectamente, na Brisa está a ser disputada pela Abertis e pela Babcock & Brown. João Rendeiro confirmou ao Jornal de Negócios que os dois grupos "já fizeram ofertas" para adquirir a sua posição de 5,24% no capital da concessionária, mas garantiu que "neste momento não estamos vendedores".

Para o mercado, a decisão do presidente do BPP de alienar as acções da Brisa é mais uma questão de preço do que de 'timing'. Analistas contactados pelo JdN consideram possível que João Rendeiro aliene a participação a quem lhe oferecer 11 euros por acção.
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por Nyk » 3/12/2007 9:00

Grupo Mello aposta na diversificação 2007-12-03 00:05
Como a Brisa vai entrar no negócio da água
a privatização da Aquapor é uma das principais metas da estratégia.

Nuno Miguel Silva

A Brisa quer entrar no negócio de novas concessões em regime de Parceria Público-Privado com o Estado português, designadamente no sector das águas, iniciando mais uma diversificação a partir do ‘core business’ das infra-estruturas de transportes.

Numa primeira fase, a concessionária do grupo José de Mello, através da sua participada BEG – Brisa Engenharia e Gestão, está interessada em liderar ou partilhar negócios “no sector da consultoria de gestão, sem ‘equity’”, segundo apurou o Diário Económico.

No entanto, este primeiro objectivo da empresa não impede que a Brisa não venha a investir a médio prazo nesta área de actividade, não só em Portugal, como também no estrangeiro.

Aliás, esta meta estratégica insere-se no plano de desenvolvimento de negócios da empresa liderada por Vasco de Mello, onde se incluem os transportes aéreos, os transportes ferroviários e os complexos imobiliários.

Nas águas, o interesse da Brisa deverá passar pela privatização, recentemente anunciada, da Aquapor, ‘sub-holding’ estatal detida pela Águas de Portugal. Nos aeroportos, a Brisa é uma das empresas que chefia um dos consórcios mais fortes ao concurso para a construção e exploração do novo aeroporto internacional de Lisboa e para a privatização da ANA – Aeroportos de Portugal, SA.

Outra segmento de mercado considerado estratégico para a Brisa é a rede alta velocidade ferroviária, em que o Governo pretende lançar o primeiro concurso público internacional, para a construção e gestão do primeiro troço, entre o Poceirão e Elvas, até ao final do primeiro semestre de 2008.

Em relação ao novo aeroporto internacional de Lisboa, cuja localização o Governo de José Sócrates deverá escolher nas próximas semanas, tem um início operacional previsto para 2017 e deverá gerar um forte potencial para as margens de EBITDA da Brisa crescerem. Neste caso, além do consórcio já formado pela Brisa (26%), Mota-Engil (26%), Sacyr-Somague (18%), BES – Banco Espírito Santo (10%), millennium bcp (10%) e CGD – Caixa Geral de Depósitos (10%), designado Asterion, os responsáveis da Brisa estão a encetar negociações para juntar ao agrupamento um “forte parceiro internacional”, que poderás ser de origem norte-americana.

Sobre a rede ferroviária de alta velocidade, a Brisa está interessada no modelo de negócio em regime de PPP – Parceria Público Privada, que será subdividido em cinco estruturas para cada um dos troços. Está igualmente prevista a separação da gestão da infra-estrutura em relação ao operador, que deverá ser a a actual Refer, controlada a 100% pelo Estado português.

A concessão deverá ser estabelecida por um prazo de 40 anos e respeita às missões de concepção, fornecimento, financiamento e manutenção da infra-estrutura. O pagamento do Estado ao futuro concessionário privado será efectuado sobre um esquema misto de ressarcimento de portagens pagas e de um sistema de disponibilidade (’availability’) da infra-estrutura gerida pelo operador privado, um modelo de gestão introduzido na concessão rodoviária do Túnel do Marão, cuja decisão será discutida entre os agrupamentos da Brisa e da Somague. Ao que o Diário Económico apurou que os responsáveis da Brisa revelaram no último “Investors’ Day” da concessionária que a empresa iria em breve anunciar um consórcio para participar neste negócio.

Para o segmento da rede ferroviária de alta velocidade, a BEG detém já ‘know-how’ no projecto de modernização da Linha do Norte, entre 1994 e 2008, num investimento global estimado em cerca de 1,6 mil milhões de euros e na construção e operação das linhas da Metro do Porto, SA.

Nestes aspecto, a Brisa está optimista em ter alguma percentagem de sucesso num pacote de investimentos inicialmente avaliado em cerca de 10 mil milhões de euros

Estas novas frentes de ataque da Brisa juntam-se a recentes oportunidades de negócio proporcionadas pelo Governo de José Sócrates a nível doméstico, designadamente ao nível de um pacote de concessões rodoviárias a estrear – sete.

Mas, a Brisa continua apostada em desenvolver os seus negócios em paralelo na sua frente internacional. Depois do Brasil, da República Checa, da Holanda, dos Estados Unidos, a Brisa quer espetar lançar em mercados como a Polónia, Rússia, Turquia e Austrália. Outros pontos de interesses para a empresa são todo o Leste europeu e o continente asiático.

Como é que a concessionária escolhe os mercados externos
A concessionária do grupo Vasco de Mello definiu há muito os critérios básicos para arriscar nos investimentos no estrangeiro. Condição “sine qua non” é que o retorno da taxa de investimento interno (IRR – Internal Rate Return) em qualquer projecto a que a Brisa se associe se situe entre os 9% e os 14% anuais face ao investimento aplicado no empreendimento. A variação da taxa de retorno depende do tipo de projectos em que a empresa do grupo José de Mello pretende entrar. O foco da Brisa é sempre nas concessões de auto-estradas com portagens pagas, mas pretendendo ter um equilíbrio entre concessões ‘greenfield’ (de raiz) e ‘brownfield’ (já em funcionamento).

Horizontes internacionais prioritários a curto prazo
A Brisa considera, em termos de expansão estratégica no plano internacional, que existem dois planos de horizonte de ataque. No primeiro plano, estão países com economias estáveis, já com maturidade em casos de PPP – Parcerias Público Privadas, algum potencial de convergência económico-social e grandes probabilidades de crescimento no curto prazo – Estados Unidos e Brasil. No segundo plano, estão mercados com um grande potencial de convergência e algumas boas oportunidades entre o médio e o longo prazos – Turquia e Rússia. Além disso, a Brisa, considera investir em mercados “oportunísticos” que, apesar de terem uma perspectiva política estável, têm poucos potenciais de convergência. Excluídos das apostas de momento da Brisa estão 71 países, em que o risco é demasiado para os critérios de investimento da concessionária portuguesa.

Só falta a auto-estrada para chegar ao novo aeroporto
A rede de auto-estradas da Brisa em Portugal não pára de crescer. Recentemente, foi acrescentada com a vitória na Douro Litoral. Com a Brisal (A17), em que a Brisa é maioritária, e cuja extensão principal deverá ser inaugurada em 2008, a rede da concessionária do grupo José de Mello supera os 1.500 quilómetros . E a coisa pode não ficar por aqui. Tem o exclusivo para a ligação ao novo aeroporto, onde quer que ele seja construído. A concessão do Túnel do Marão conta já com a empresa de Vasco de Mello como um dos pretendentes finais, em ‘short list’, em duelo com a Somague. Apesar de estar cada vez mais virada para o exterior, a Brisa está também interessada em concorrer às sete novas concessões rodoviárias lançadas pelo Governo.



http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/ ... 64426.html
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por Globetrotter » 1/12/2007 15:21

Já agora também fica o gráfico diário... :)

Bom Fim de Semana a Todos e BN.

Ah... Muitos parabéns pelo novo espaço!!! (Ainda não tinha tido a oportunidade)
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por Globetrotter » 1/12/2007 15:17

A Brisa está muito forte...

Esta semana fez o fecho semanal mais alto de sempre, 10,35
Fechou exactamente em cima da resitência... Contudo os indicadores está com óptimo aspecto:
:arrow: Histograma do MACD bem verdinho
:arrow: RSI com clara tendência de subida
:arrow: Momentum com clara tendência de subida
:arrow: Acumulação em Máximos

Se para a semana os mercados ajudarem a brisa poderá quebrar definitivamente a resistência dos 10,35-10,45 e caminhar para a média dos targets dos analistas - 11 euros

BN

Ps-Segue o gráfico semanal onde se pode ver o que foi dito em cima.
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por Nyk » 29/11/2007 22:01

Brisa certifica sistema de gestão da investigação, desenvolvimento e inovação
A Brisa certificou o sistema de gestão da investigação, desenvolvimento e inovação (IDI). Esta certificação garante que a concessionária de auto-estradas tenha uma "metodologia de inovação, orientada para a criação de novos negócios ou processos que potenciem a criação de valor para a empresa", revelou a Brisa.

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Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt




A Brisa certificou o sistema de gestão da investigação, desenvolvimento e inovação (IDI). Esta certificação garante que a concessionária de auto-estradas tenha uma "metodologia de inovação, orientada para a criação de novos negócios ou processos que potenciem a criação de valor para a empresa", revelou a Brisa.

"A Brisa certificou o seu Sistema de Gestão da Investigação, Desenvolvimento e Inovação (IDI), através da norma NP 4457:2007", uma norma que "tem por objectivo definir os requisitos de um sistema eficaz de Gestão de IDI, permitindo que as organizações que o adoptem definam uma política de Investigação, Desenvolvimento e Inovação e alcancem os seus objectivos de inovação", revela a empresa em comunicado.

A Brisa explica que a certificação "constitui uma garantia de que a Brisa possui uma metodologia de inovação, orientada para a criação de novos negócios ou processos que potenciem a criação de valor para a empresa".
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por Nyk » 26/11/2007 8:43

Abertis não sai dos órgãos sociais da Brisa
Isidro Fainé, presidente da Abertis Infraestruturas que é vogal do conselho de administração da Brisa, não tenciona renunciar ao cargo, disse fonte oficial da Abertis ao Jornal de Negócios.

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Maria João Babo
mbabo@mediafin.pt




Isidro Fainé, presidente da Abertis Infraestruturas que é vogal do conselho de administração da Brisa, não tenciona renunciar ao cargo, disse fonte oficial da Abertis ao Jornal de Negócios.

"As modificações no conselho de administração têm de ser aprovadas pelos accionistas", afirmou a mesma fonte, um dia depois da Brisa ter posto termo ao acordo de parceria estratégica com o grupo espanhol por considerar que a Abertis, ao reforçar para 14,58% a posição no seu capital, não observou regras e princípios de confiança e transparência.

A participação de cada uma das empresas no órgão de administração da outra era um dos vectores da parceria estratégica que os dois grupos celebraram em 2002 . Vasco de Mello deixou este ano de ter assento nos órgãos sociais da Abertis, mas o administrador espanhol tenciona manter o cargo na Brisa, por considerar que a sua saída só pode ser decidida pela AG.
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por Titleist » 25/11/2007 21:39

in expansíon.com
Abertis se ha convertido en el segundo accionista de la concesionaria de autopistas portuguesa Brisa, al adquirir un 4,58% por 272,2 millones de euros. Con un 14,58%, se coloca tras el grupo Mello, que controla algo más del 29% de la compañía.

El movimiento del grupo español participado por Criteria y ACS apunta al inicio de un proceso de toma de control de la compañía lusa. Abertis no se siente cómodo con participaciones que no le permitan gestionar directamente sus participadas, como ha demostrado este mismo mes con la compra del 28,4% del operador de satélites Hispasat por 199 millones de euros, en la que ya participaba a través de Eutelsat.

Brisa encaja perfectamente en el plan industrial del grupo, a la vista de la fallida fusión con Atlantia –antigua Austostrade–, que podría descartarse definitivamente el próximo enero. No puede desestimarse tampoco una opa por la concesionaria portuguesa si Abertis logra recabar los apoyos suficientes entre los accionistas. La primera respuesta de Brisa, sin embargo, no es muy amistosa. Abertis señala que Portugal “es un país estratégico para el grupo”, como lo demuestra su presencia en los sectores de aparcamientos y logística, además de las autopistas. El grupo español también tiene la mirada puesta en la privatización de los aeropuertos de Lisboa, Oporto y Faro, que se iniciará en los próximos meses, y en el despliegue de la TDT.


Critéria está em todo o lado
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por sharpyn » 24/11/2007 16:45

Os espanhois como de costume rasgam os acordos a seu belo prazer.Agora vêm dizer que o acordo com o grupo mello já não se encontrava em vigor desde 2005.A brisa começa a dar no olho por causa dos investimentos no leste, australia e EUA e ainda com a alterações nas estradas de portugal com o establecimento de um contrato de concessão entre o estado e a EP por 75 Anos.No horizonte prevê-se a abertura do capital da EP aos privados dos quais a Brisa é de longe em portugal o maior.
O mercado é livre mas não gosto que os espanhóis comam os tugas por parvos.(o que tb é o costume).
Um dia a EDP,GALP,BRISA,MILLENUIMBPI, falarão todas espanhol porque em espanha existe proteccionismo contra as empresas estrangeiras veja-se o caso da E-On.Em Portugal existe um discurso muito cosmopolita que diz que estamos todos na europa e o papão espanhol não existe, o mercado ibérico é uma realidade (mas pelos visto so de espanha para portugal não de portugal para espanha), investirem em portugal é bom sinal porque as empresas são boas etc etc etc
Continuem assim...
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por JS » 24/11/2007 0:24

Obrigado Cook pela ajuda, ando ligeiramente nervoso :roll: e aquela descida antes das noticias com uma serie de indicadores a inverter fez-m pensar se não se estaria a formar uma TD de curto prazo. mas pelos vistos tava enganado.

Abraço
 
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por Kooc » 24/11/2007 0:10

Relativamente ao que a Brisa está a formar, não percebi o que entendes por TD...

O que o gráfico mostra, é uma Linha de tendência a amarelo, mas mais importante que isso são os valores que ela não é capaz de ultrapassar, nomeadamente os 10.35. Enquanto não romper essa resistência, uma entrada tem mais possibilidades de falhar.

cumps
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