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Caldeirão da Bolsa

Presidenciais Americanas (2024)

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por BearManBull » 2/11/2020 11:19

mais_um Escreveu:Agora comprei um carro eléctrico, dependendo do perfil de utilização, calculo poupar entre 2000 a 3000€ por ano, isto não tem nada de extremismos, mas tão só ser racional.


O meu polo que tem 10 anos e nem 3 mil euros vale faz uns 10000km ano e gasta uns 700 euros em gasóleo, além que é um carro partilhado por dois. Ou seja em 10 anos gasto cerca de 7000 euros de combustível e vens aqui falar que és um protector do ambiente por ter um carro que te custou pelo menos 30000 euros. Faz Lisboa-Porto ir e voltar sem parar para abastecer, quero ver fazer isso com o um eléctrico. Podia ter um carro melhor, mas para quê? Na cidade faço a minha vida em transportes públicos, raramente uso o carro. Mas entendo a preocupação por ar mais limpo na cidade, aí não tenho qualquer oposição. Ou seja o ideal é ter um eléctrico para ambiente urbano e um convencional que consome pouco para grandes viagens.

Relativo a painéis o que tu fazes no teu foro privado é um bocado indiferente, agora ver uma relação negativa de custo e adopção de alternativas para o consumidor final apesar de serem subsidiadas é demagogia extremista.

O que acontece na actualidade é a China produz painéis com preço de 0,05Kwh (com recurso a carvão e exploração de mão-de-obra que vai contra os direitos humanos) que depois vende à UE que vende a electricidade ao consumidor a >0,2 Kwh.

Pergunto se vivesses na Hungria teria algum beneficio em ter os painéis? Eu já pensei em adoptar isso mas cheguei à conclusão que não me compensa porque não passo tempo em casa durante o dia ou seja seria energia para alimentar o frigorifico e o solar privado compensa mas só se usares a energia gerada completamente.Já agora na tua análise já consideraste o custo de fim de vida do equipamento e a perda de eficiência por ano de uso.

O meu ponto aqui era que é demagogia extremista considerar o solar/eólica como panaceias e acima de tudo chamar energia verde quando os processos industriais de produção, transporte, instalação, manutenção e fim de vida são ainda extremamente poluentes. Estas formas de gerar energias são óptimas em determinadas circunstancias. Ocupam áreas muito grandes e têm um impacto extremamente negativo nos ecossistemas onde são instaladas.



Numa outra nota, tens países como Singapura, UAE onde a carga fiscal sobre o rendimento é nula ou quase nula. E não tens de viver aí só tens de ter residência fiscal.


O perfil do votante é feito com base a análise estatística, mas honestamente isso depende a quem fazes a questão. O voto é secreto ninguém sabe ao certo que grupos votam em quem. As ciências politicas como disse são muito dogmáticas. Tens de levar as elações com uma pitada de fé. Aliás tudo que são ciências sociais, dependem muito de quem, como, quando e onde.
Anexos
EU_electricity_price.JPG
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por NirSup » 2/11/2020 10:12

O TRAMPAS conseguiu pôr contra si, nestes 4 anos de mandato, a intelligentsia nova-iorquina (cultural e artística), os gurus da Silicon Valley e os afro-latinos.
A sua base de apoio, maioritariamente do interior, inculta, ignorante, obscurantista e agarrada a crenças e tradições sem sentido, será insuficiente para o manter no poder.
A América progressista luta conta a América conservadora e retrógrada.
Qual delas irá vencer?
By Nirvana
Editado pela última vez por NirSup em 2/11/2020 11:31, num total de 1 vez.
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por mais_um » 31/10/2020 20:23

BearManBull Escreveu:Os números do Trump até são relativamente bons. Pelo menos no pré covid e mesmo agora se bem entendi os números que foram postados na página anterior, o país cresceu em termos homólogos. Claro que o 4T vaii ser outra história e a dívida pública explodiu...


Penso que a influencia que a economia americana (pais) tem nas eleições não é tão importante como por vezes se diz, se reparares no gráfico abaixo, apesar do excelente desempenho no tempo do Clinton, não foi suficiente para o Al Gore ganhar as eleições ao Bush, mesmo contando que na Florida houve aldrabice, tendo em conta o excelente desempenho da economia ele deveria ter ganho noutros Estados não precisando da Florida, o que não aconteceu.

E na minha opinião o motivo é que tal como a eleição são na realidade 50 eleições, também não se pode só olhar para o PIB global dos EUA, mas sim para o PIB a nível estadual e aqui as assimetrias são grandes e talvez expliquem porque mesmo como globalmente estando a economia pujante, alguns Estados não tem benefícios desse crescimento, mantendo a população descontente.

Vale a pena olhar para a taxa de crescimento do PIB, por estado em 2019:

https://www.bea.gov/news/2020/gross-dom ... nnual-2019

E no 2º trimestre de 2020:

https://www.bea.gov/news/2020/gross-dom ... arter-2020

BearManBull Escreveu:Noutro assunto o processo de transição energético proposto pelo establishment europeu e americano não me parece ter fundamento. O próprio apelidar de energias verdes é um acto de demagogia extremista. Toda e qualquer forma de geração de energia polui. Portanto estar a votar democratas por ser mais instruído não me parece ser o melhor argumento.


Como o Marco já disse não há energias 100% limpas, mas há energias menos poluentes que outras, não ´e preciso ser cientista para perceber o impacto da poluição gerada pela utilização dos combustíveis fosseis.
Com o confinamento, nas grandes cidades percebeu-se a melhoria da qualidade do ar ao reduzir substancialmente a utilização de carros e afins. E não é necessário ser extremista para ver isso, eu diria exactamente o oposto, negar o impacto dos combustíveis fosseis na poluição é que é uma posição demagógica extremista.

Em 2009 aproveitando os benefícios fiscais comprei painéis solares para AQS, em 5 anos paguei o investimento, sem o desconto do IRS teria demorado 8 anos, continuava a ser uma boa opção mesmo sem o incentivo fiscal. Na realidade, entre Abril e Setembro não gasto um cêntimo em energia para aquecer as aguas dos banhos, somos 4 em casa, nos restantes meses, há dias em que o sol é suficiente outros dias, a caldeira tem que dar uma ajuda.

Em 2015 comprei 2 painéis foto-voltaicos, para matar a base de consumo eléctrico, em 4 anos paguei o investimento. J´a este ano, este mês passei de 2 para 6 painéis, em 15 dias produzi 80kw/h, equivalente a +/-80 kg de CO2, se conseguir receber do fundo ambiental, entre 1 ano e 1 ano meio prevejo ter o investimento pago, se não tiver o apoio do FA, devo ter o retorno entre 3 a 4 anos.

Basicamente, em média o sol dá-me 2€ por dia, dinheiro que não gasto e contribuo para não poluir, se consideras isto ser extremista...

Agora comprei um carro eléctrico, dependendo do perfil de utilização, calculo poupar entre 2000 a 3000€ por ano, isto não tem nada de extremismos, mas tão só ser racional.

BearManBull Escreveu:Outra formula mágica é a de taxar os ricos quando sabemos que isso acaba por nunca acontecer e que tem impactos pouco significativos em termos de orçamento podendo mesmo ser negativos pela fuga de capitais (tanto de talento como monetário).

O próprio Biden (democratas) também tenta seduzir o voto de classes baixas de etnias minoritárias com as acusações de racismo e xenofobia. Os USA são um país construído sobre o alicerce da meritocracia, quem tem mérito chega longe e é isso que tem de ser defendido. Claro que se alguém por ter determinada cor de pele ou género tiver entraves a estabelecer-se obviamente que a lei deve actuar.


Em relação a taxar os ricos não concordo, há pessoas que mudam mas se os impostos fossem o único factor, iam todos viver para a Republica Centro Africana... :lol:

Além disso, os mais ricos também votam nos democratas, nas eleições de 2016, acima dos 250 mil dólares de rendimento, era 48/46, entre os 200k e os 250k, 49/48 e entre os 100k e os 200k era 48/47, sempre a favor dos republicanos mas as diferenças são mínimas.
https://en.wikipedia.org/wiki/2016_Unit ... l_election
Anexos
US-Real-GDP-Growth-1980-2020-2.png
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por BearManBull » 31/10/2020 13:03

mais_um Escreveu:Uma democracia é tanto mais forte quanto mais esclarecidas forem as pessoas, porque sendo esclarecidas conseguem avaliar se as propostas dos políticos são exequíveis e quais as suas consequências.



Os números do Trump até são relativamente bons. Pelo menos no pré covid e mesmo agora se bem entendi os números que foram postados na página anterior, o país cresceu em termos homólogos. Claro que o 4T vaii ser outra história e a dívida pública explodiu...

Noutro assunto o processo de transição energético proposto pelo establishment europeu e americano não me parece ter fundamento. O próprio apelidar de energias verdes é um acto de demagogia extremista. Toda e qualquer forma de geração de energia polui. Portanto estar a votar democratas por ser mais instruído não me parece ser o melhor argumento.

Outra formula mágica é a de taxar os ricos quando sabemos que isso acaba por nunca acontecer e que tem impactos pouco significativos em termos de orçamento podendo mesmo ser negativos pela fuga de capitais (tanto de talento como monetário).

O próprio Biden (democratas) também tenta seduzir o voto de classes baixas de etnias minoritárias com as acusações de racismo e xenofobia. Os USA são um país construído sobre o alicerce da meritocracia, quem tem mérito chega longe e é isso que tem de ser defendido. Claro que se alguém por ter determinada cor de pele ou género tiver entraves a estabelecer-se obviamente que a lei deve actuar.
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por mais_um » 31/10/2020 12:14

Um olho na história, outro no business

(Por Ricardo Costa)

Com alta probabilidade, passaremos as próximas semanas a olhar para o sistema eleitoral americano achando que é confuso, desigual e disperso. Quem o fizer estará certo, mas a esquecer as razões dessa descentralização, que estão todas na história da primeira grande república moderna.

O corte dos Estados americanos com a coroa do rei Jorge III de Inglaterra teve variadas razões. Mas foi movido por colonos que, na essência, detestavam o Estado central e a igreja central. Gente que acreditava na força da comunidade e da liberdade individual. Tinham razões de sobra para isso. Boa parte dos colonos do que hoje são os EUA eram perseguidos religiosos e políticos. Ao romperem os laços com o Império Britânico, passaram uns bons tempos a discutir que poderes os Estados concederiam a um Governo central.

Ao contrário da Europa Ocidental — que mistura nações seculares, como Portugal, com Estados ‘recentes’, como a Alemanha ou Itália —, onde os Estados centrais foram cedendo a contragosto poder aos seus cidadãos, municípios ou regiões, nos EUA o poder foi sendo cedido pelos Estados aos legisladores de Washington.

Esta enorme diferença ainda explica muito o estado da arte na política americana. É verdade que nos anos 70 a eleição do Presidente esteve a poucos passos de ser por um círculo único nacional. E é ainda mais certo que uma mudança de sistema prejudicaria seriamente as aspirações republicanas (Hillary teve mais três milhões de votos que Trump). Mas as raízes estão na autonomia estadual, um princípio irrevogável no ordenamento americano, mesmo para coisas absurdas.

Séculos depois, vota-se como em 1800. Em novembro, porque as colheitas estão feitas, à terça, para dar tempo de ir à missa, chegar de carroça ao local de voto e regressar a tempo dos mercados de quarta, e com colégios eleitorais próprios do século XIX. Não mudou quase nada e duvido que mude.

A par desse amor pela autonomia e identidade, só o valor do negócio e da economia. É aí que está, e sempre esteve, o segredo de Donald Trump. Um businessman que diz respeitar as raízes do país enquanto garante o movimento perpétuo de criação de riqueza. As hipóteses de Trump residem aí.

https://leitor.expresso.pt/semanario/se ... o-business
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por mais_um » 31/10/2020 1:38

BearManBull Escreveu:
Trump causou danos ao cargo que ocupa que demorará anos a recuperar, quer do ponto de vista do internacional, quer do ponto de vista da crença das pessoas nos processos e nas instituições.


Ainda relativo ao artigo do sapo IMHO, o Trump é uma resposta aos danos criados por outros anteriores. Tal como seria se o André Ventura ganha-se em Portugal.

O PC e o establishment assumiram proporções que encurralou o eleitor moderado, saturado das mensagens politicas de salvar o mundo e todos os pés descalços, de se dar voz a miúdas numa assembleia, de ver estigmatizado o contribuinte e de ver estados com toda a glória usarem os recursos sem grande transparência nem respeito. Em Portugal vai valendo a abstenção. Suponho que para os americanos, são menos de se abster e votaram em Trump. Os democratas não aprendem e continuam com o mesmo joguinho ainda mais exagerados desta vez. Recebem um voto de castigo na última eleição e respondem com mais do mesmo amplificado. Se ganharem desta vez, nas próximas pode aparecer um ainda pior que Trump.

Na UE ainda tenho esperança que se evite um desaire maior, de outra forma nem quero ver a nova geração de líderes europeus pôs covid.


O Trump não tem ideologia, ele tanto podia ser democrata como republicano, optou pelo partido republicano porque foi aquele que ele considerou ser mais fácil "assaltar".
São pessoas menos instruídas que votam maioritariamente no Trump, isto porque são as mais fáceis de manipular, foi assim que ele ganhou as eleições em 2016.
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por BearManBull » 30/10/2020 23:41

Trump causou danos ao cargo que ocupa que demorará anos a recuperar, quer do ponto de vista do internacional, quer do ponto de vista da crença das pessoas nos processos e nas instituições.


Ainda relativo ao artigo do sapo IMHO, o Trump é uma resposta aos danos criados por outros anteriores. Tal como seria se o André Ventura ganha-se em Portugal.

O PC e o establishment assumiram proporções que encurralou o eleitor moderado, saturado das mensagens politicas de salvar o mundo e todos os pés descalços, de se dar voz a miúdas numa assembleia, de ver estigmatizado o contribuinte e de ver estados com toda a glória usarem os recursos sem grande transparência nem respeito. Em Portugal vai valendo a abstenção. Suponho que para os americanos, são menos de se abster e votaram em Trump. Os democratas não aprendem e continuam com o mesmo joguinho ainda mais exagerados desta vez. Recebem um voto de castigo na última eleição e respondem com mais do mesmo amplificado. Se ganharem desta vez, nas próximas pode aparecer um ainda pior que Trump.

Na UE ainda tenho esperança que se evite um desaire maior, de outra forma nem quero ver a nova geração de líderes europeus pôs covid.
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por djovarius » 30/10/2020 22:59

O mapa é bastante interessante e reflete aquilo que é o último "push" das campanhas.

Olha se o Wisconsin mudasse de azul para vermelho - dava empate.

Outro empate possível é no Senado. Se desse 50 para cada partido, o desempate seria dado pelo vice-presidente, nas votações que ficassem mesmo empatadas.
Seria um grande poder para o vice, algo que faz aumentar ainda mais a pressão deste processo eleitoral.

Bom fds e não esquecer que é proibido sair do Caldeirão, perdão, do concelho :!:

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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por mais_um » 30/10/2020 22:22

MarcoAntonio Escreveu:
Os estados em que está "too close to call" são basicamente Florida, Georgia, Ohio, Iowa, Arizona e North Carolina e até dou de barato que acabe por ganhar nestes todos. Mas não chegaria, tem de ir buscar mais que isto (eu não uso como referência 2016, vejo pouco interesse prático nisso).


Coloco como referencia 2016, porque quem não votou Trump em 2016 dificilmente vai votar nele nestas eleições, esse é o meu ponto de vista, assim considero que o Biden parte com esse votos garantidos, a duvida são os Estados em que ele ganhou por margem abaixo dos 2 %, alguns ganhou por margens inferiores a 1%, nomeadamente Pensilvânia, Wisconsin e Michigan, estes 3 valem 46 votos do colégio eleitoral.
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por BearManBull » 30/10/2020 21:42

mais_um Escreveu:O Marco já referiu, mas nunca é demais lembrar, as fosseis também são subsidiadas, principalmente nos EUA. Aliás, esse ´e uma medida que o Biden defende, o fim dos subsídios à industria petrolífera.


Na zona euro não há indústria petrolífera (extracção e se há é residual). Aliás os produtos petrolíferos são dos assets que mais impostos pagam e as eléctricas das que mais subsídios recebem.

O artigo/entrevista é muito bom, só deixei aquela nota do shy vote que realmente me parece ser real, nas redes sociais e nos media o voto contra Trump é unânime (pelo menos é a impressão que tenho). Não reflecte as mesas de voto, mesmo que fosse 60-40.
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por MarcoAntonio » 30/10/2020 21:11

mais_um Escreveu:Eu diria que o Biden provavelmente ganha os mesmos Estados que a Hilary ganhou, a duvida ser´a nos Estados que o Trump ganhou por uma margem muito pequena, como a Florida, Michigan, Pensilvania ou Wisconsin.


Penso que terá perdido na Pensilvânia, ganhar neste caso já será uma surpresa grandinha pois está atrás por uma margem razoável nos agregadores. E confirmando-se aqui a derrota, passa a ser bastante difícil ele ganhar (ver o meu comentário acima).

Os estados em que está "too close to call" são basicamente Florida, Georgia, Ohio, Iowa, Arizona e North Carolina e até dou de barato que acabe por ganhar nestes todos. Mas não chegaria, tem de ir buscar mais que isto (eu não uso como referência 2016, vejo pouco interesse prático nisso).




Aqui fica um custom map que ilustra como estou a ver a situação conforme a descrevo acima. Não é propriamente um forecast, mas ilustra o meu guesstimate, que é da ordem dos 80% de probabilidade do Biden ganhar e que o Trump precisa de ir buscar a Pensilvânia (e possivelmente mais qualquer coisa onde está atrás).

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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por mais_um » 30/10/2020 21:07

djovarius Escreveu:Bom, isto não é para agradar a todos (não sou uma moeda de ouro, que a todos possa agradar :)

Tudo leva a crer que o voto popular vai sorrir a Biden (dorminhoco) entre 2,5% - 4%, igual ou melhor desempenho do que a Hillary.

Isto chega para ganhar o colégio? Depende.
Se nos 20 Estados que já em 2016 votaram Hillary e que vão votar Biden é que se verifica esse aumento a favor do Biden, ficamos na mesma ao nível do colégio eleitoral. Se isso se refletir também nos restantes 30 Estados, então as coisas serão diferentes.
Creio que a polarização é grande. Existe um enorme TDS de um lado e um grande "culto" de outro lado, como se vê pelo entusiasmo dos comícios (agora mesmo mais uma enchente em Waterford, MI).
Penso que o TDS é muito grande em NY, CA, IL, MA e outros locais onde a Hillary já tinha ganho, pelo que aí o Joe vai ganhar ainda por mais, aumentando o "gap" do voto popular a nível nacional.
Mas isso não me diz nada nos outros locais. Ao que parece, Trump não consegue conquistar o MN, mas pode manter quase todos os 30 Estados ganhos há 4 anos. Mas perder a PA, as coisas complicam-se. Se manter PA, então, pode perder um a dois Estados com menos eleitores.
Eu diria que qualquer dos dois já garantiu 200 votos eleitorais, mas o "resto" é que interessa...

Abraço

dj


Eu diria que o Biden provavelmente ganha os mesmos Estados que a Hilary ganhou, a duvida ser´a nos Estados que o Trump ganhou por uma margem muito pequena, como a Florida, Michigan, Pensilvania ou Wisconsin.
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por mais_um » 30/10/2020 20:25

BearManBull Escreveu:Digo que estavam a contar com uma injecção de capital sem precedentes. Os fundamentais das alternativas nunca convenceram ninguém. Sem políticas que prejudicam energias convencionais e que incentivam as alternativas é um negócio muito limitado.

Boa partilha mais_um. Mas não sei se consigo assimilar isto como verdade, até porque as ciências politicas têm um quê de dogmatismo.

Existe uma coisa que é a teoria do shy voter, a pessoa que não diz nunca em quem vai votar na realidade. Esta teoria não tem qualquer base científica - e, por exemplo no caso de Trump, se há coisa que os seus eleitores têm demonstrado ao longo do tempo é serem muito vocais e muito pouco tímidos. Se acontecer um revés, vai haver muitos comentadores na divisão portuguesa a dizer: "Pois, eram os shy voters". É mentira.


O Marco já referiu, mas nunca é demais lembrar, as fosseis também são subsidiadas, principalmente nos EUA. Aliás, esse ´e uma medida que o Biden defende, o fim dos subsídios à industria petrolífera.

A entrevista foca temas que pelo menos para mim passavam-me ao lado, por exemplo a relevância dos votos por correspondência e a forma como podem não ser contados, agora percebo porque o Trump tentou "sabotar"os correios. E percebe-se a pressa em substituir a juíza do ST, ela pode ser a chave da vitória do Trump.
Parece-me uma visão clara e factual de uma realidade que não passa nos OCS portugueses.

Já agora, esta noticia:

https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/e ... os-em-2016
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por djovarius » 30/10/2020 18:39

Bom, isto não é para agradar a todos (não sou uma moeda de ouro, que a todos possa agradar :)

Tudo leva a crer que o voto popular vai sorrir a Biden (dorminhoco) entre 2,5% - 4%, igual ou melhor desempenho do que a Hillary.

Isto chega para ganhar o colégio? Depende.
Se nos 20 Estados que já em 2016 votaram Hillary e que vão votar Biden é que se verifica esse aumento a favor do Biden, ficamos na mesma ao nível do colégio eleitoral. Se isso se refletir também nos restantes 30 Estados, então as coisas serão diferentes.
Creio que a polarização é grande. Existe um enorme TDS de um lado e um grande "culto" de outro lado, como se vê pelo entusiasmo dos comícios (agora mesmo mais uma enchente em Waterford, MI).
Penso que o TDS é muito grande em NY, CA, IL, MA e outros locais onde a Hillary já tinha ganho, pelo que aí o Joe vai ganhar ainda por mais, aumentando o "gap" do voto popular a nível nacional.
Mas isso não me diz nada nos outros locais. Ao que parece, Trump não consegue conquistar o MN, mas pode manter quase todos os 30 Estados ganhos há 4 anos. Mas perder a PA, as coisas complicam-se. Se manter PA, então, pode perder um a dois Estados com menos eleitores.
Eu diria que qualquer dos dois já garantiu 200 votos eleitorais, mas o "resto" é que interessa...

Abraço

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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por MarcoAntonio » 30/10/2020 18:18

BearManBull Escreveu:Digo que estavam a contar com uma injecção de capital sem precedentes. Os fundamentais das alternativas nunca convenceram ninguém. Sem políticas que prejudicam energias convencionais e que incentivam as alternativas é um negócio muito limitado.


A questão energética é bastante complexa. Em última instância, o problema está na quantidade que se consome, todas poluem, não existem energias verdes, é pura fantasia, ainda que os seus efeitos para o meio ambiente difiram e existam diferentes potenciais.

Mas convém sublinhar que as energias fósseis também são subsidiadas. Nos Estados Unidos e noutros lados.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por BearManBull » 30/10/2020 18:08

Digo que estavam a contar com uma injecção de capital sem precedentes. Os fundamentais das alternativas nunca convenceram ninguém. Sem políticas que prejudicam energias convencionais e que incentivam as alternativas é um negócio muito limitado.

Boa partilha mais_um. Mas não sei se consigo assimilar isto como verdade, até porque as ciências politicas têm um quê de dogmatismo.

Existe uma coisa que é a teoria do shy voter, a pessoa que não diz nunca em quem vai votar na realidade. Esta teoria não tem qualquer base científica - e, por exemplo no caso de Trump, se há coisa que os seus eleitores têm demonstrado ao longo do tempo é serem muito vocais e muito pouco tímidos. Se acontecer um revés, vai haver muitos comentadores na divisão portuguesa a dizer: "Pois, eram os shy voters". É mentira.
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por MarcoAntonio » 30/10/2020 15:35

BearManBull Escreveu:Os investidores estão a despachar tudo que é energia alternativa. De momento não me parecem muito confiantes numa vitória do Biden.


Há poucos dias saiu uma análise da UBS que defende que mesmo que o Biden ganhe, as acções neste sector estão sobreavaliadas (e não são os únicos a dizer coisas do mesmo género em dias recentes).
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FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por mais_um » 30/10/2020 15:21

Parece-me uma entrevista interessante para quem segue as eleições nos EUA e aborda temas que têm sido discutidos no tópico.

https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/g ... ality-show
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por BearManBull » 30/10/2020 15:16

Os investidores estão a despachar tudo que é energia alternativa. De momento não me parecem muito confiantes numa vitória do Biden.
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por cansm » 30/10/2020 14:45

Tendência aparente para os últimos dias/semanas...

Polls show Trump is losing ground where the coronavirus is surging
https://www.vox.com/2020/10/29/21539945 ... -wisconsin

Quantifying the Effects of COVID Spikes on the Presidential Election
https://changeresearch.com/post/quantif ... sidential/
 
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por forza algarve » 30/10/2020 12:52

Acho que Trump vai ganhar no voto presencial de terça feira mas como esta a perder e por muito nos votos antecipados (e de correio)no geral ele saira' derrotado..por tanto teremos novo Presidente..a sua recuperaçao começou tarde demais
 
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por Flav » 30/10/2020 11:44

Não é só a economia dos USA que melhorou o seu desempenho no último trimestre.

Zona Euro cresce mais do que o esperado com alívio das restrições
A economia da Zona Euro cresceu 12,7% no terceiro trimestre, face aos três meses anteriores, quando os economistas esperavam uma subida do PIB de apenas 9,6%.

Rita Faria afaria@negocios.pt10:

A economia da Zona Euro cresceu mais do que o esperado no terceiro trimestre deste ano, faca ao período entre abril e junho, marcado pelas medidas de restrição para travar a pandemia, sobretudo no início do trimestre.

Segundo os dados revelados esta sexta-feira, 30 de outubro, pelo Eurostat, o PIB da Zona Euro contraiu 4,3% no terceiro trimestre deste ano, em termos homólogos, mas subiu 12,7% face aos três meses anteriores. Esta evolução supera significativamente as estimativas dos economistas consultados pela Bloomberg, que antecipavam uma subida de 9,6%.
No caso da União Europeia, o PIB recuou 3,9% em termos homólogos e subiu 12,1% na comparação trimestral.
 
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por BearManBull » 30/10/2020 9:48

Eu entendo os conceitos mas estamos a falar de uma situação em que existe medo e/ou vergonha de assumir o voto por Trump. Ou de assumir qualquer apoio ao trabalho de Trump.

Já se viu que quem assume publicamente é imediatamente rotulado negativamente e está queimado.

Foi o mesmo que se viu com o Brexit afinal o leave (indirectamente) ganhou e todas as sondagens apontavam ao remain.

Quem recuperou o emprego desde Março vai tudo votar Trump e as famílias vão atrás.

De resto não confio nos media, tenho vários motivos para não os considerar parciais. Seria outra discussão. Pelos media só vota Trump, campónios, racistas, machistas, terra planistas, KKK, ultra ricos, ultra nacionalistas, fascistas, fanáticos religiosos, negacionistas de covid e global warming. Na realidade muita gente vota Trump contra o PC, contra o establishment, pelo medo de perder o emprego e para não ver os impostos subir.
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por MarcoAntonio » 30/10/2020 2:04

Isso não significa nada per se. O facto de ser a maior das prioridades não significa que vão decidir exclusivamente com base nisso nem significa qual dos candidatos vão escolher (por mais que valorizes a tua opinião, ela não é universal, ver mais sobre isto abaixo).

A pergunta correcta é se pretende votar e em quem.


E, para mais contexto, podes ver o job approval para 3 grandes vectores:

https://www.realclearpolitics.com/epoll ... -6179.html

Economy: +1.9% (positivo mas marginal)

Foreign Affair: -6.3% (significativamente negativo)

Direction of the country: -30.2% (terrivelmente negativo)


Existem outras sondagens que comparam directamente os candidatos, e na generalidade, os eleitores dão ligeira vantagem ao Trump na Economia e depois desvantagem (significativa) em tudo o resto.
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por BearManBull » 30/10/2020 1:58

Está visto quem vai ganhar. Quando se faz a pergunta certa obtêm-se o resultado real.

De acordo com dados do Centro de Pesquisa norte-americano Pew, 79% dos eleitores veem a economia como a principal preocupação na eleição presidencial. Em segundo lugar está a saúde, que preocupa 68% dos eleitores.
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