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Caldeirão da Bolsa

BES - Tópico Geral

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

não sei não......

por rasteiro » 5/3/2009 17:56

é que foram ainda uns milhões delas há brava....


Isto tras-me água no bico, HUM, HUM.... :!:

Abraços
 
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por Silverwolf » 5/3/2009 17:53

Tb apanhei esse momento... pensei que fosse erro do meu streamer mas afinal aconteceu mesmo... desceu tipo rocket tb...

será possível alguém se ter enganado?
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vamos ver.....

por rasteiro » 5/3/2009 17:40

se há noticias que venham a justificar esta subida astronómica.
Eu pelo sim pelo não entrei.
Penso que foram perto de 3.000.000 milhóes até aos 6.20€.
Ou eu estou errado.

Abraços
 
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por The Mechanic » 5/3/2009 17:32

Pensei que fossem lançar uma OPA áquilo...! A subir 32% em 3 minutos..!
Afinal...foi engano ?!
...era a brincar ?!

Que pena...por momentos, estive de volta ao longiquo ano de 2007 , em que ainda haviam "subidas à parva " , lembram-se ?!

Um abraço ,

The Mechanic
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Re: UFA::::::::::

por dvck » 5/3/2009 17:27

rasteiro Escreveu:De repente esteve a ganhar 32%
O que é que se passou alguém sabe.........


abraços


Tb reparei. Por momentos esteve a cotar nos 6.20
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Re: UFA::::::::::

por sherek_JNEG » 5/3/2009 17:26

rasteiro Escreveu:De repente esteve a ganhar 32%
O que é que se passou alguém sabe.........


abraços


Eu tambem vi mas terá sido alguem que se enganou a dar a ordem?Se foi ficou entalado...
Até o volume é muito superior ao normal

Último Dif. Var% Qtd Tot. Abt Min Max Ant
4.761 0.051 1.08% 4,420,978 4.690 4.614 6.200 4.710
Editado pela última vez por sherek_JNEG em 5/3/2009 17:27, num total de 1 vez.
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UFA::::::::::

por rasteiro » 5/3/2009 17:24

De repente esteve a ganhar 32%
O que é que se passou alguém sabe.........


abraços
 
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por MozHawk » 4/3/2009 22:58

Por acaso é um dos papeis em que estou longo, tendo adquirido uma participação entre os 4,50 e 4,64. Uma coisa é certa, tem sido recorrente a "passagem" de "grandes" lotes de acções do BES nos últimos dias, às centenas de milhar (num BCP equivaleria a milhões de acções). Das duas uma, ou é combinado e o preço a que as transacções são feitas "tem" que ser aquele e é de esperar para ver para que lado é que vai quando terminar, ou andam a despejá-las e alguém anda a gastar uns bons trocos para segurar o papel. Pago para ver.

Um abraço,
MozHawk
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por Açor3 » 4/3/2009 18:40

Fundo do Grupo Espírito Santo reforça no BES para 2,06% do seu capital
Um fundo gerido pela ESAF Espírito Santo Fundos de Investimento Mobiliário reforçou no Banco Espírito Santo para 2,06% do seu capital, informou o banco em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

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Jornal de Negócios Online
negocios@negocios.pt


Um fundo gerido pela ESAF – Espírito Santo Fundos de Investimento Mobiliário reforçou no Banco Espírito Santo para 2,06% do seu capital, informou o banco em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Segundo a mesma fonte, o “Fundo de Investimento Mobiliário ES Premium – Fundo Especial de Investimento Aberto, gerido pela referida ESAF, adquiriu, na sessão de Bolsa dia 2 do corrente mês, 2.867.061 acções do BES”.

“Após a operação referida, o Fundo ES Premium – Fundo Especial de Investimento Aberto passou a ser titular de 10.303.723 acções, correspondentes a cerca de 2,06% do capital social e dos correspondentes direitos de voto deste Banco”, conclui o comunicado.


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por Açor3 » 3/3/2009 13:10

Banco Espírito Santo
Vale a pena subscrever as novas acções?
O anúncio de um aumento de capital de uma empresa de que se é accionista levanta a questão de acompanhar ou não a operação. A decisão depende muito da opinião sobre o valor que a gestão pode vir a criar. Há outros factores a ter em conta, como os dividendos.

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Jornal de Negócios Online
negocios@negocios.pt


Accionistas que fiquem de fora da operação vão diluir posição e receber menos dividendos



Ricardo Salgado | Banco pretende congelar salários dos dirigentes.
O anúncio de um aumento de capital de uma empresa de que se é accionista levanta a questão de acompanhar ou não a operação. A decisão depende muito da opinião sobre o valor que a gestão pode vir a criar. Há outros factores a ter em conta, como os dividendos. O Negócios faz-lhe uma visita guiada à operação do Banco Espírito Santo (BES)

Na quinta-feira passada, a instituição liderada por Ricardo Salgado anunciou que as novas acções do aumento de capital serão vendidas a um preço máximo de três euros. O valor final será definido na assembleia geral de 16 de Março próximo. No mesmo dia será, também, determinado o montante da operação, que tem o limite máximo de 1.200 milhões de euros, sendo este o número mais provável.

Assumindo o preço e o montante máximo, o BES terá de emitir 400 milhões de novas acções para ir buscar 1.200 milhões de euros aos accionistas. Títulos que vão somar-se aos 500 milhões que actualmente representam o capital da instituição, para um total de 900 milhões de acções. A primeira informação prática que interessa ao accionista é a de saber a quantos títulos novos terá direito. Com estes pressupostos, por cada cinco acções detidas fica com o direito a comprar quatro, pelos tais três euros cada uma.

Um dos efeitos de um aumento de capital é a diluição dos lucros e, mais importante para os accionistas, dos dividendos. Partindo da previsão da Bloomberg para a remuneração relativa ao exercício de 2009, de 176 milhões de euros, o dividendo por acção com o número de acções antigas é de 0,35 euros. Com os 900 milhões de títulos cai 44%, para 20 cêntimos. O que significa que um accionista que não acompanhe o aumento de capital vai passar a receber menos em dividendos.

Como acontece nos aumentos de capital, os novos títulos são comprados com desconto face ao valor de mercado. Os três euros representam uma diferença de 35% para a cotação de 4,64 euros do fecho de sexta-feira. Outro efeito que deve ter em conta é o ajuste no preço da acção. No dia em que deixarem de dar direito às novas acções, os títulos antigos perderão valor em bolsa dos. Os direitos podem, depois, ser vendidos em bolsa ou usados para comprar novas acções.

Participar ou não no aumento de capital depende também da crença no projecto para a empresa. "Acredito que o valor do banco é superior àquele a que está a transaccionar em bolsa. Nessa perspectiva, faz sentido para os actuais accionistas acompanhar o aumento de capital para evitar a diluição da sua posição", avançou ao Negócios um analista que preferiu não ser identificado.

Esta operação vai permitir ao banco aliviar a pressão sobre os seus rácios de capital, uma das principais ameaças encontradas pelos analistas que acompanham o título. O banco, que não escapa aos receios que assolam a grande maioria das instituições do sector, tem na sua exposição internacional, nomeadamente em Angola e no Brasil, uma das principais oportunidades. Por outro lado, "apresenta a não-desvantagem de não ter uma exposição muito grande a participações financeiras que lhe causem imparidades, como sucedeu com o BCP e BPI", lembrou o analista.


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por Açor3 » 3/3/2009 12:13

Análise
ING diz que acções do BES estão baratas
Cristina Barreto
03/03/09 10:20


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BES registou lucros de 402,3 milhões em 2008.
Collapse Comunidade
Partilhe: O ING recomenda "comprar" os títulos do BES e diz que, após o aumento de capital, o banco vai ameaçar a liderança do BCP em Portugal.

O aumento de capital de 1,2 mil milhões de euros que o Banco Espírito Santo (BES) vai realizar, a par das mudanças regulatórias nos fundos de pensões, levam a que os riscos de capital do banco estejam limitados, afirmou o ING, justificando assim a sua recomendação de "comprar".

O banco holandês considera que o título está barato e que após o aumento de capital, o BES está em posição de ameaçar a liderança do BCP em Portugal.

"Acreditamos que a maioria das notícias negativas está já incorporada no preço, pelo que subimos a acção de 'manter' para 'comprar'", refere o ING, numa nota de análise, citada pela Reuters.

A casa de investimento sublinha, contudo, que a sua principal preocupação em relação ao banco continua a ser a qualidade do crédito, pelo que desceu o seu preço-alvo a 12 meses de 8,15 euros para 7,50 euros, "de forma a reflectir a nossa posição mais conservadora em relação às provisões".

As acções do BES estavam a ganhar 2,39% para 4,71 euros, cotação que avalia a instituição em 2,34 mil milhões de euros.



DE
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por Açor3 » 3/3/2009 10:35

Crise financeira "custou" 292 milhões ao BES em 2008
A crise financeira internacional penalizou os resultados do Banco Espírito Santo (BES) em mais de 292 milhões de euros, tendo em conta os custos directos e indirectos reflectidos nas contas do ano passado. A quase totalidade destes impactos negativos foi compensada com as mais-valias de 289 milhões de euros realizadas com a venda de acções.

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Maria João Gago
mjgago@negocios.pt


A crise financeira internacional penalizou os resultados do Banco Espírito Santo (BES) em mais de 292 milhões de euros, tendo em conta os custos directos e indirectos reflectidos nas contas do ano passado. A quase totalidade destes impactos negativos foi compensada com as mais-valias de 289 milhões de euros realizadas com a venda de acções.

Os dados constam do relatório e contas da instituição liderada por Ricardo Salgado referente ao ano passado, que vai ser submetido à assembleia geral de 16 de Março. O documento inclui um capítulo relativo à crise financeira que, sublinha o o banco, "assumiu proporções gigantescas".

Em termos de custos directos, o maior prejuízo decorrente da turbulência financeira resultou da exposição do BES à falência do banco de investimento Lehman Brothers, que originou perdas de 67,8 milhões. Isto porque o banco português tinha obrigações do banco norte-americano que faliu em meados de Setembro. Mas a instituição também teve de reconhecer perdas decorrentes do colapso do sistema financeiro islandês e da fraude promovida por Bernard Madoff.

Já os encargos indirectos da crise totalizaram, segundo o banco, 218,5 milhões de euros. Houve "um agravamento no custo dos recursos em 19,2 milhões", foram registadas perdas em activos associados a títulos de 9,4 milhões de euros, deu-se o "reconhecimento de imparidade na carteira de títulos que se reflectiu num reforço de provisões em 58,1 milhões" e a apropriação de "um prejuízo de 37,8 milhões fortemente influenciado pela desvalorização de títulos da BES Vida".

Já a reavaliação de activos contabilizados ao justo valor gerou perdas de 94 milhões que foram mais do que compensadas pelos "ganhos decorrentes da reavaliação do passivo contabilizado ao justo valor, no montante de 96,7 milhões".

No total, e em termos líquidos, o grupo de Ricardo Salgado perdeu 292,1 milhões de euros com a crise financeira internacional. Um impacto que foi praticamente anulado com os ganhos realizados com a venda de acções do Bradesco, da EDP e da Portugal Telecom.

A alienação de parte da posição que o BES tinha no banco brasileiro, títulos adquiridos pela BES Vida (detida em 50% pelo banco), proporcionou uma mais-valia de 262,1 milhões de euros. Já a venda de títulos da eléctrica rendeu 18,8 milhões, enquanto a alienação de acções da PT gerou ganhos de 8,1 milhões.

Subtraídas as mais-valias identificadas pelo banco no seu relatório e contas, o impacto negativo total da crise financeira nos resultados do BES em 2008 foi de apenas 3,1 milhões de euros. Esta compensação aliviou a queda dos lucros da instituição, que recuaram 33,7%, para 402 milhões de euros.



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por tiopatinhas » 27/2/2009 21:00

Não deve ser normal um gerente de um banco ganhar iliquidos 4000 euros :roll: mas a verdade é que existem. Quem paga :?: Oferta de carro de serviço, cartão de credito, telemovel... Isto´é um atentado :!:
As remonerações dos bancários em geral claro que deveriam ser revistas para baixo pois, além de terem sido intervenientes no processo de descalabro bancário geral, foram grandes beneiciários visto que os seus ordenados engordaram...
Estas atitudes deveriam extender-se aos restantes bancos e só assim poderemos entrar em processos de confiança no sistema financeiro.
Vamos ver uma coisa:
Um professor no topo de carreira ganha cerca de 2750 euros...
Um médico sem exclusividade banhará...(ao topo chegam +- 1%)
Um enfermeiro topo de carreira (aos quais chegam cerca de 0,5% :( )
Porquê uma diferença tão estrondosa com um mero gerente :?:
Vamos mas é corrigir estas diferenças e aqui a banca tem muito a dizer :!:
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por Nyk » 27/2/2009 19:50

BES congela salários e reduz bónus dos dirigentes
O conselho de administração do Banco Espírito Santo (BES) vai propor, na assembleia geral, que os accionistas aprovem a manutenção das remunerações fixas dos dirigentes e a redução dos seus prémios, em 2009.

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Sara Antunes
saraantunes@negocios.pt


O conselho de administração do Banco Espírito Santo (BES) vai propor, na assembleia geral, que os accionistas aprovem a manutenção das remunerações fixas dos dirigentes e a redução dos seus prémios, em 2009.

A política de remuneração dos quadros dirigentes, que será proposta na AG visa “o não aumento da remuneração fixa e a redução em 10% da remuneração variável, relativamente ao montante atribuído em 2008”, revela o banco na proposta de convocatória para a assembleia geral, divulgada na Comissão de Mercados de Valores Mobiliários (CMVM).

Ou seja, além de congelar os aumentos salariais, o BES vai reduzir a remuneração variável dos seus dirigentes.

O comunicado adianta que “não estão considerados para efeito de orçamento quaisquer promoções ao quadro dirigente, quer com origem interna, quer por contratações externas ao banco”.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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por Açor3 » 27/2/2009 11:34

Analistas do BPI
Aumento de capital do BES com impacto negativo de 28% nos lucros por acção
O Banco Espírito Santo (BES) anunciou ontem que o valor máximo para as novas acções do banco será de 3 euros. O BPI estima que se o aumento de capital for efectuado ao limite máximo, o impacto nos lucros por acção, a médio prazo, será de 28%.

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Lara Rosa
lararosa@negocios.pt


O Banco Espírito Santo (BES) anunciou ontem que o valor máximo para as novas acções do banco será de 3 euros. Apesar deste valor ter sido apenas conhecido ontem quando o banco informou o mercado sobre as propostas que vão ser analisadas na Assembleia Geral, as casas de investimento não prevêem que haja impacto nos títulos uma vez que o montante do aumento de capital já era conhecido.

O BES em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), que a assembleia geral (AG) de accionistas do banco vai decorrer no próximo dia 16 de Março e as propostas que estão relacionadas com o aumento de capital.

O comunicado adianta que os accionistas do Banco Espírito Santo (BES) que o preço de subscrição deverá ter “um limite máximo de três euros por acção”. Já o valor final será definido na assembleia geral. O desconto é de 38,4% face à cotação de fecho do banco.

O analista Carlos Peixoto do BPI, que atribui um preço-alvo para o banco de 7,20 euros e uma recomendação de “reduzir”, afirma que os dados avançados ontem deverão ter um impacto “neutral” para os títulos uma vez que “a quantidade máxima de aumento de capital (1,2 mil milhões de euros) já tinha sido anunciada.”

No entanto, o analista acrescenta que “assumindo que o aumento vá ser efectivamente de 1,2 mil milhões de euros e o preço de subscrição se situe nos 3 euros por acção, tendo em conta o preço de fecho de ontem, nós esperamos que este aumento de capital tenha um impacto negativo no lucros por acção (EPS) de 16% em 2009 e de 28% no médio prazo.”

O BPI considera ainda que esta medida poderá resultar numa redução da dívida, o que faz com que “os novas acções venham a ter um retorno em linha com o da Euribor a três meses.” No rácio de capital o impacto será positivo em 201 pontos base.

Os títulos do BES seguiam a desvalorizar 3,08% para os 4,719 euros.



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por Nyk » 26/2/2009 22:16

Aumento de capital
BES fixa em três euros o preço máximo das novas acções
Os accionistas do Banco Espírito Santo (BES) vão deliberar sobre o aumento de capital proposto pelo conselho de administração do banco, no próximo dia 16 de Março. O objectivo é o de elevar o capital social em 1,2 mil milhões de euros através da emissão de novas acções, cujo valor terá um limite máximo de três euros.

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Nuno Carregueiro
nc@negocios.pt
Sara Antunes
saraantunes@negocios.pt


Os accionistas do Banco Espírito Santo (BES) que queiram acompanhar o aumento de capital do banco vão pagar um máximo de três euro por cada acção. O valor final será definido na assembleia geral, convocada para o dia 16 de Março.

Em comunicado enviado para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o BES revela que a assembleia geral (AG) de accionistas do banco vai decorrer no próximo dia 16 de Março e que o preço de subscrição deverá ter “um limite máximo de três euros por acção”.

No comunicado hoje emitido, o BES acrescenta que vai propor “a redução do valor nominal das acções do BES e a consequente redução do capital social dos actuais 2.500.000.000 de euros para os 500.000.000 de euros fique condicionada à realização do aumento de capital por entradas de dinheiro, tal como o subsequente aumento de capital por incorporação de reservas.”

O BES, que quer aumentar o capital em 1,2 mil milhões de euros, vai propor ainda que o montante mínimo do aumento de capital seja de 400 milhões de euros.

Esta operação será efectuada através de três operações, que passam pela redução do valor nominal das acções, de 5 para 1 euro, sendo que no final do aumento de capital, as acções voltarão a ter um valor nominal de 1 euros.

Assim, numa primeira fase, o capital social descerá de 2.500 para 500 milhões de euros e na constituição de uma reserva especial no montante de 2.000 milhões de euros. O banco realça que este procedimento não tem qualquer impacto directo na situação líquida do Banco, destina-se a facilitar a realização de um aumento de capital por novas entradas em dinheiro tendo em conta as condições de mercado prevalecentes na data da Assembleia Geral.

A segunda fase passa pela realização do aumento de capital com a entrada de dinheiro dos accionistas, sendo emitidas 1,2 milhões de novas acções com um valor nominal de 1 euro cada. Depois desta fase o capital social do BES será de 1,7 mil milhões de euros.

Na última fase o valor nominal das acções do BES regressa aos 5 euros e o capital será aumentado num máximo de 3,3 mil milhões de euros. Esta fase inclui a reserva especial de 2 mil milhões de euros constituída na primeira fase e prémios de emissão e reservas livres evidenciados no balanço do Banco, até ao limite de 1,3 mil milhões de euros.
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por Nico » 25/2/2009 15:10

BPI Escreveu:A impedir maiores ganhos estão também as empresas do grupo EDP, com a EDP Renováveis a desvalorizar 2,38% para os 5,70 euros e a EDP a cair 0,72% para os 2,48 dólares.


Hihihi... dólares? :mrgreen:
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por Açor3 » 25/2/2009 13:52

BES atinge novo mínimo e impede maiores ganhos da bolsa


25/02/2009


A bolsa nacional aliviou a tendência de ganhos penalizada pela desvalorização do Banco Espírito Santo (BES), que atingiu um novo mínimo, e da Zon Multimédia que recua mais de 4% O PSI-20 valorizava 0,19% numa altura em que as praças da Europa também estão a aliviar os ganhos.

O principal índice nacional negociava nos 5.915,41 pontos com 15 títulos em alta, quatro a desvalorizar e um inalterado. Nas restantes praças europeias os índices também estão a negociar em alta, seguindo a recuperação das bolsas norte-americanas na sessão de ontem e já hoje das praças asiáticas.

Apesar dos índices europeus estarem a aliviar a tendência positiva, o sector da banca continua a suportar os ganhos das principais praças, depois de ontem a presidente da Federal Deposit Insurance Corp, Sheila Bair, ter garantido que os grandes bancos americanos têm capital suficiente e o presidente da Fed ter afastado um cenário de nacionalizações no sistema bancário americano.

A impedir uma maior queda da bolsa nacional na sessão de hoje está o BCP que avança 2,50% para os 0,62 euros. A valorização de hoje segue-se a uma renovação do mínimo histórico na sessão de ontem, com o maior banco privado português a negociar pela primeira vez nos 0,557 euros, ao afundar mais de 10%.

No entanto, apenas o BPI acompanha a valorização ao ganhar 0,93% para os 1,41 euros, enquanto o BES seguia a desvalorizar 1,49% para os 4,63 euros. O banco liderado por Ricardo Salgado já tocou mesmo nos 4,501 euros, o valor mais baixo desde o penúltimo dia de Outubro de 1996.

A impedir maiores ganhos estão também as empresas do grupo EDP, com a EDP Renováveis a desvalorizar 2,38% para os 5,70 euros e a EDP a cair 0,72% para os 2,48 dólares.

Já em alta segue a REN que valoriza 1,58% para os 3,09 euros e a Galp Energia que avança 1,62% para os 8,26 euros. A petrolífera está a beneficiar das estimativas dos analistas do Espírito Santo Research (ESR) que prevêem um for te aumento nos resultados líquidos do quarto trimestre.

A casa de investimento avança com uma subida de resultados superior a 100%, o que levará os lucros para os 453 milhões de euros no acumulado de 2008.

A contribuir para os ganhos de hoje está ainda a Portugal Telecom que avança 0,84% para os 6,39 euros. No restante sector a Sonaecom acompanha a tendência ao valorizar 0,64% para os 1,10 euros enquanto a Zon Multimédia é o título que mais está a penalizar o PSI-20 ao afundar 4,62% para os 3,88 euros.

Em queda segue a Martifer que cai 2,30% para os 2,98 euros, depois de ter tocado nos 2,90 euros, um valor mínimo recorde.



BPI
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por Açor3 » 23/2/2009 10:57

BES recusa qualquer participação no plano de saneamento do BPP


23/02/2009


O Banco Espírito Santo não vai ter qualquer participação no plano de saneamento do BPP, disse fonte oficial do banco ao Negócios.

No plano de saneamento do BPP, cuja versão foi entregue quinta-feira pela actual administração ao Banco de Portugal, estão previstos três cenários.

Mas, segundo fontes contactados pelo Negócios, a passagem da gestão dos produtos de retorno absoluto para outro banco é a hipótese que reúne maiores probabilidades de ser concretizada.

Para o efeito, dos bancos nacionais e internacionais sondados, são três aqueles que integram a lista final de candidatos: BES, BCP e Citigroup.

No entanto, segundo fonte oficial do banco liderado por Ricardo Salgada, o “BES nega qualquer participação no plano de saneamento do BPP”.




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por Elias » 21/2/2009 11:23

Aqui fica o gráfico correcto.
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por Elias » 21/2/2009 11:23

Aqui fica o gráfico correcto.
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por Elias » 21/2/2009 0:15

Epá tens toda a razão!

Não sei de onde veio aquele ficheiro vou já corrigir o gráfico.

Obrigado pelo alerta.

1 abraço,
Elias
 
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por bp1511 » 21/2/2009 0:13

Elias,

Quem dera a muita gente estes valores...
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por Elias » 21/2/2009 0:03

Este gráfico também já não é actualizado há bué.

O BES está em mínimos de 12 anos (1997). Hoje fechou mesmo em cima do suporte dos 5 euros. Se quebrar deve partir para novos trambolhões.
 
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por Nyk » 20/2/2009 8:16

BES reduz prazo de bloqueio de acções
O Banco Espírito Santo (BES) pretende reduzir de cinco para apenas três dias o prazo de bloqueio das acções para efeitos de participação nas assembleias gerais (AG) da instituição.

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Maria João Gago
mjgago@negocios.pt


O Banco Espírito Santo (BES) pretende reduzir de cinco para apenas três dias o prazo de bloqueio das acções para efeitos de participação nas assembleias gerais (AG) da instituição.

A proposta vai ser apresentada na próxima reunião de accionistas, agendada para 16 de Março próximo, cujo principal ponto será a aprovação de um aumento de capital destinado a levantar 1,2 mil milhões de euros.

Com esta proposta, o BES aproxima os seus estatutos da recomendação da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), que aconselha a que o prazo de bloqueio das acções seja o mais curto possível. No entanto, com esta alteração o BES ainda ficará aquém do que é imposto pela directiva sobre o direito dos accionistas.

Este diploma comunitário, que está fase de transposição, prevê o fim do prazo de bloqueio de acções para efeitos de participação em AG. Em alternativa, é criado um mecanismo de "data de registo", a partir da qual as acções que forem vendidas deixam de conferir direito a participar na reunião de accionistas. E mesmo que tenha vendido os títulos, o investidor pode participar na AG desde que fosse seu titular na data de registo.

A proposta de alteração estatutária, apresentada pelo conselho de administração do banco e já disponível no respectivo site, prevê ainda um aligeiramento, ainda que marginal, da blindagem de estatutos. Isto porque no artigo que especifica em que situações é que a AG terá de aprovar por maioria qualificada de dois terços dos votos emitidos é introduzido um novo ponto esclarecendo que "as abstenções não são contadas para quaisquer deliberações".

Adicionalmente, as alterações prevêem ainda a adequação dos estatutos ao aumento de capital que vai ser aprovado na reunião de 16 de Março. Na AG já ficará definido o valor final do futuro capital social do banco, assim como o novo valor nominal das acções.
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