Gaspar ja pensa no corte Subs. de Natal
LedZeplin Escreveu:agany Escreveu:Provavelmente, as receitas com o IRC irão agravar-se mais até final do ano: menor volume de vendas das empresas, descontos forçados, margens nulas ou estreitas. Na minha empresa, as receitas caíram 25%, os custos subiram 15%. É quase trabalhar para aquecer. Conclusão: dantes pagava, agora passo a "receber"
Antigamente, as empresa empolavam os custos para não pagarem impostos. Agora, as empresas precisam de receitas para não declarem prejuízos..
Estado de Portugal. FALIDO.
O tio Gaspar e todos nós, também nos queixamos da falta dela

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agany Escreveu:Provavelmente, as receitas com o IRC irão agravar-se mais até final do ano: menor volume de vendas das empresas, descontos forçados, margens nulas ou estreitas. Na minha empresa, as receitas caíram 25%, os custos subiram 15%. É quase trabalhar para aquecer. Conclusão: dantes pagava, agora passo a "receber"
Antigamente, as empresa empolavam os custos para não pagarem impostos. Agora, as empresas precisam de receitas para não declarem prejuízos..
Estado de Portugal. FALIDO.
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Previsivel
Provavelmente, as receitas com o IRC irão agravar-se mais até final do ano: menor volume de vendas das empresas, descontos forçados, margens nulas ou estreitas. Na minha empresa, as receitas caíram 25%, os custos subiram 15%. É quase trabalhar para aquecer. Conclusão: dantes pagava, agora passo a "receber" 

Editado pela última vez por agany em 22/6/2012 22:03, num total de 1 vez.
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richardj Escreveu:por outras palavras, a troika devia ter vindo muito antes de chegarmos aos 7% de juros.
Sim, na minha opinião tinhamos beneficiado com uma chegada mais cedo da troika. A vários niveis...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:Não creio que - se colocarmos de parte a parcela do orçamento que se deve a despesas de capital e juros - seja a primeira vez que a despesa corrente desce.
O que eu vejo é mais uma continuidade do que uma mudança, com diferenças de pormenor.
Mas não quero, francamente, estar a gastar muito tempo com esse tipo de discussão... se me perguntarem se eu prefiro este ou o governo anterior, tudo somado eu prefiro este.
por outras palavras, a troika devia ter vindo muito antes de chegarmos aos 7% de juros.
PSD: Mais austeridade é hipótese "teórica"
22 Junho 2012 | 19:57
Lusa
O deputado social-democrata Miguel Frasquilho defendeu hoje que o objectivo do défice continua a ser "exequível" embora os "riscos tenham aumentado" com a execução orçamental conhecida, considerando que a eventualidade de mais austeridade é uma hipótese "teórica".
"Neste momento o que posso dizer é que o objectivo do défice continua a ser exequível, apesar dos riscos terem aumentado", afirmou Miguel Frasquilho quando questionado sobre se estava aberta a porta a mais austeridade.
Com a insistência dos jornalistas na questão, o deputado social-democrata respondeu que o cumprimento do défice "continua a ser possível mas é difícil", estando o Governo empenhado nesse cumprimento e que "quaisquer outras hipóteses são, neste momento, teóricas".
"O que os agentes económicos e a comunidade internacional estão muito atentos é a evolução dos indicadores e das rubricas que o Governo pode directamente controlar ou que mais dependem da actuação do Governo, estamos a falar da despesa corrente primária", afirmou.
"Se estas componentes estão a evoluir sob controlo, mais, estão a cair mais do que se antecipava, imaginemos, por hipótese, - que espero que seja absurda mas que pode ser colocada - se Portugal falhasse o objectivo do défice de 4,5 por cento, mas esse fracasso não tivesse a ver com esta evolução da despesa, que está a ser melhor do que se antecipava, penso que Portugal não seria penalizado por ter uma evolução deste género", considerou, afirmando estar a falar a título pessoal nesta consideração específica.
Miguel Frasquilho reconheceu que "os números da execução orçamental até Maio configuram um aumento dos riscos e das incertezas que estão associadas à execução orçamental e esses riscos decorrem fundamentalmente da evolução das contribuições sociais, do subsídio de desemprego e da receita fiscal".
"Tudo isto tem a ver com uma evolução económica que se desviou daquilo que tinha sido antecipado, nomeadamente tem sido pior na vertente de procura interna, cai mais do que o esperado, e tem sido melhor na vertente externa, as exportações têm evoluído mais favoravelmente", declarou.
Segundo o deputado, há "uma clara diferença em relação àquilo que acontecia no passado, em que as derrapagens orçamentais estavam em grande parte relacionadas com um descontrolo da parte da despesa pública", porque, disse, "neste caso, a evolução da despesa está controlada".
"Naquilo que depende da acção do Governo, a execução orçamental, nomeadamente do lado da despesa, está a correr bem", considerou.
Os números da execução orçamental até Maio implicam "um aumento dos riscos e incertezas" quanto à possibilidade de cumprir a meta para o défice este ano, lê-se no boletim da Direcção Geral do Orçamento (DGO), hoje divulgado.
"Não obstante não se poderem fazer extrapolações lineares para o conjunto do ano, a informação agora disponível sugere um aumento dos riscos e incertezas da execução orçamental", alerta o documento da DGO.
Este aumento dos riscos deve-se a um resultado inferior ao esperado da receita fiscal do Estado (caiu 3,5 por cento) e ao aumento acima do previsto do desemprego - que afecta o resultado da Segurança Social através de uma redução nas contribuições sociais (3,1 por cento) e do aumento dos gastos com subsídios.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:(...)
O que eu vejo é mais uma continuidade do que uma mudança, com diferenças de pormenor.
Marco, acho que já somos muitos a vêr isso!
MarcoAntonio Escreveu:Mas não quero, francamente, estar a gastar muito tempo com esse tipo de discussão... se me perguntarem se eu prefiro este ou o governo anterior, tudo somado eu prefiro este.
Tudo somado... bem, espero que não te tenhas esquecido de nenhuma parcela... todavia I agree.

Não creio que - se colocarmos de parte a parcela do orçamento que se deve a despesas de capital e juros - seja a primeira vez que a despesa corrente desce.
O que eu vejo é mais uma continuidade do que uma mudança, com diferenças de pormenor.
Mas não quero, francamente, estar a gastar muito tempo com esse tipo de discussão... se me perguntarem se eu prefiro este ou o governo anterior, tudo somado eu prefiro este.
O que eu vejo é mais uma continuidade do que uma mudança, com diferenças de pormenor.
Mas não quero, francamente, estar a gastar muito tempo com esse tipo de discussão... se me perguntarem se eu prefiro este ou o governo anterior, tudo somado eu prefiro este.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:Sim, temo que esteja por semanas (ou dias) o anúncio de novas medidas de austeridade. Não fosse essa a intenção, o discurso continuava a ser o de que está tudo a rolar sobre rodas...
Até pode ser que venha a anunciar novas medidas de austeridade.
Mas digo-te, se ficar sem o sub. de natal, não me vai custar tanto.
Pela primeira vez na história da democracia portuguesa há uma redução da despesa corrente do Estado.
Até agora os nossos impostos foram sempre insuficientes para fazer face aos aumentos da despesa.
A quebra mais acentuada nas receitas, pelo menos a mim, sinaliza que o ajustamento está a ser mais rápido do que o previsto...
Um bom fim-de-semana
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
É um clássico da política e nem o Vitor Gaspar, que é afinal de contas apesar da curiosa dicção um político nato, escapa: o que ontem de madrugada era verdade, hoje de manhã já é mentira!
Até aqui nada comprometia a meta do déficit. Nem a queda das receitas fiscais, que se começaram logo a detectar em Janeiro:
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/notic ... ara-defice
Agora, o discurso vira completamente e diz-se em tom dramático que cumprir a meta do déficit vai ser um problema!
Sim, temo que esteja por semanas (ou dias) o anúncio de novas medidas de austeridade. Não fosse essa a intenção, o discurso continuava a ser o de que está tudo a rolar sobre rodas...
Até aqui nada comprometia a meta do déficit. Nem a queda das receitas fiscais, que se começaram logo a detectar em Janeiro:
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/notic ... ara-defice
Agora, o discurso vira completamente e diz-se em tom dramático que cumprir a meta do déficit vai ser um problema!
Sim, temo que esteja por semanas (ou dias) o anúncio de novas medidas de austeridade. Não fosse essa a intenção, o discurso continuava a ser o de que está tudo a rolar sobre rodas...
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
whitebala Escreveu:Realmente depois de o ano passado termos levado com a ripa no subsidio de Natal e este ano os funcionarios publicos nas Férias e Natal...tá-se mesmo a ver que no privado não vamos receber o subsidio de Natal pelo menos por inteiro.
Basta somar 2+2
Não entendo todo este pânico!
O PSD não prometeu que havia 1700 milhões de euros em gorduras do estado? É aí que eles vão cortar para compensar a derrapagem.
Fiquem todos tranquilos!
Miguel Macedo explicou como é que o PSD cortaria 1700 milhões de "desperdícios" do Estado: 60 milhões em comunicações, 95 milhões em consultoria e estudos, 40 milhões com o uso obrigatório de open-software e 1500 milhões em aquisição de bens e serviços.
http://expresso.sapo.pt/psd-explica-como-poupar-83641700-milhoes=f577841#ixzz1yWPfD4b1
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Re: Gaspar ja pensa no corte Subs. de Natal
Lion_Heart Escreveu: O caso do IRC, do qual não deu dados, parece ser grave, com uma "evolução menos favorável que esperado", reflectindo menos lucros das empresas.
In Economico
Realmente com a violenta contracção da economia não era nada de esperar um forte contracção dos resultados, para ser mais concreto dos prejuízos das empresas.....para adivinhar isto só a Maia pois não se estuda em Economia

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Gaspar ja pensa no corte Subs. de Natal
Ministro Gaspar abre porta a derrapagem do défice este ano
Luís Rego no Luxemburgo
22/06/12 00:10
Dados orçamentais de Maio dão azo a uma mudança de tom do ministro, que lança aviso para um “aumento significativo de riscos e incertezas” na execução.
O ministro de finanças, Vítor Gaspar, abriu hoje a porta a uma derrapagem orçamental este ano, tendo em conta o "aumento significativo de riscos e incertezas associadas às perspectivas orçamentais". Os dados da execução de Maio, que serão amanhã divulgados, mudaram definitivamente o tom do ministro. A queda da receita fiscal e das contribuições da segurança social "superior ao previsto", traduzindo o impacto de "uma recessão prolongada", dificulta uma execução orçamental que, no lado da despesa, "está sob controlo". Uma declaração que foi feita no final do Eurogrupo no Luxemburgo.
Questionado sobre novas medidas, Gaspar fala apenas de "ajustamentos" na execução, como têm vindo a fazer ao longo do ano. Diz que "o governo está determinado a cumprir tecto de 4,5%" mas acrescenta de imediato que "estamos totalmente conscientes que este esforço é muito importante". "Os riscos e as incertezas estão a aumentar" avisou Gaspar, notando que o governo já sabia que uma "redução de mais de 4 pontos do PIB" seria "muito exigente, algo sem precedentes".
No seguimento, o ministro mostrou uma vez mais o "conforto" de poder "contar, se necessário, com o apoio dos seus parceiros neste processo de ajustamento", ou seja um segundo resgate. Mesmo quanto a uma melhoria de condições para Portugal, associada a uma extensão do prazo de reembolso para a Grécia, o ministro disse que "não será por iniciativa de Portugal" que essa questão irá surgir - uma vez mais uma formulação que deixa tudo em aberto.
Esta dramatização, com base nestes dados orçamentais, contrasta com a avaliação muito positiva dos responsáveis do Eurogrupo na reunião de hoje, e pode ser vista tanto como uma preparação para o anúncio de novas medidas importantes para segurar o objectivo, como pela necessidade de um reforço da assistência europeia. O ministro explicou que, ao longo do ano, tem vindo a "fazer ajustamentos para garantir resultado" orçamental, nomeadamente algumas "revisões de comportamento" como "os juros líquidos" e a "poupança em termos do nível da comparticipação nacional" de fundos comunitários. Para a frente, não promete novas medidas apenas que continuará a "seguir de muito perto" a execução.
O ministro divulgou estes dados de execução orçamental de forma avulsa. A despesa do estado e da segurança social "estão sob controlo", sublinhando ainda o facto que "as remunerações dos funcionários públicos caíram mais do que previsto, 7,3%", o que considera positivo tendo em conta que não incluem o corte de subsídios. Já os dados da receita "não são positivos", incluindo receita directa e indirecta. O caso do IRC, do qual não deu dados, parece ser grave, com uma "evolução menos favorável que esperado", reflectindo menos lucros das empresas.
In Economico
Luís Rego no Luxemburgo
22/06/12 00:10
Dados orçamentais de Maio dão azo a uma mudança de tom do ministro, que lança aviso para um “aumento significativo de riscos e incertezas” na execução.
O ministro de finanças, Vítor Gaspar, abriu hoje a porta a uma derrapagem orçamental este ano, tendo em conta o "aumento significativo de riscos e incertezas associadas às perspectivas orçamentais". Os dados da execução de Maio, que serão amanhã divulgados, mudaram definitivamente o tom do ministro. A queda da receita fiscal e das contribuições da segurança social "superior ao previsto", traduzindo o impacto de "uma recessão prolongada", dificulta uma execução orçamental que, no lado da despesa, "está sob controlo". Uma declaração que foi feita no final do Eurogrupo no Luxemburgo.
Questionado sobre novas medidas, Gaspar fala apenas de "ajustamentos" na execução, como têm vindo a fazer ao longo do ano. Diz que "o governo está determinado a cumprir tecto de 4,5%" mas acrescenta de imediato que "estamos totalmente conscientes que este esforço é muito importante". "Os riscos e as incertezas estão a aumentar" avisou Gaspar, notando que o governo já sabia que uma "redução de mais de 4 pontos do PIB" seria "muito exigente, algo sem precedentes".
No seguimento, o ministro mostrou uma vez mais o "conforto" de poder "contar, se necessário, com o apoio dos seus parceiros neste processo de ajustamento", ou seja um segundo resgate. Mesmo quanto a uma melhoria de condições para Portugal, associada a uma extensão do prazo de reembolso para a Grécia, o ministro disse que "não será por iniciativa de Portugal" que essa questão irá surgir - uma vez mais uma formulação que deixa tudo em aberto.
Esta dramatização, com base nestes dados orçamentais, contrasta com a avaliação muito positiva dos responsáveis do Eurogrupo na reunião de hoje, e pode ser vista tanto como uma preparação para o anúncio de novas medidas importantes para segurar o objectivo, como pela necessidade de um reforço da assistência europeia. O ministro explicou que, ao longo do ano, tem vindo a "fazer ajustamentos para garantir resultado" orçamental, nomeadamente algumas "revisões de comportamento" como "os juros líquidos" e a "poupança em termos do nível da comparticipação nacional" de fundos comunitários. Para a frente, não promete novas medidas apenas que continuará a "seguir de muito perto" a execução.
O ministro divulgou estes dados de execução orçamental de forma avulsa. A despesa do estado e da segurança social "estão sob controlo", sublinhando ainda o facto que "as remunerações dos funcionários públicos caíram mais do que previsto, 7,3%", o que considera positivo tendo em conta que não incluem o corte de subsídios. Já os dados da receita "não são positivos", incluindo receita directa e indirecta. O caso do IRC, do qual não deu dados, parece ser grave, com uma "evolução menos favorável que esperado", reflectindo menos lucros das empresas.
In Economico
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
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