Desemprego em Portugal
alexandre7ias Escreveu:.mapaman Escreveu:alexandre7ias Escreveu:.Krupper Escreveu:alexandre7ias Escreveu:alexandre7ias Escreveu:Alguém aqui ganha o salário mínimo?
Com certeza que foi por distracção que não responderam, por isso volto a perguntar.
Alguém por aqui ganha o salário mínimo?
Ninguém respondeu, porque poucas pessoas têm paciência para as tuas demagogias.
Deve ser. Eu acho é que ninguém aqui conseguia viver com esse valor. Falar todos conseguem isso já vi, agora viver.
Ganhas o ordenado mínimo?
Felizmente não, ganho um pouco mais acima disso.
Mas já trabalhei em part time e o que ganhava era um pouco menos que isso, e por esse motivo sei o que é ganhar o salário mínimo.
Mas também sei que geralmente que ganha mais precisa bem mais do dinheiro que ganha.
A minha pergunta era precisamente para saber se alguém por aqui tinha a noção do que era viver com o salário mínimo.
Bem me parecia.
Achas que alguem que defende a subida do salário minimo por decreto têm a minima noção do que é pagar os encargos inerentes a uma atividade comercial?
Fácil é dizer para os outros fazerem isto,aquilo e ainda mais qualquer coisinha que lhes dê uns votos.
Porque será que nenhum deputado do BE ou PCP defende a redução direta do numero de deputados e atribuição dessas verbas para apoio social a quem necessita?
"Não perguntes a um escravo se quer ser livre".Samora Machel
democracia e SMN
Perguntem a cada pessoa desempregada, muito em especial, fora das grandes cidades, ou nas grandes cidades mas de naturalidade de fora, se elas próprias acham que devem ser proibidas por lei de aceitar um emprego que gostariam de aceitar por um valor abaixo do SMN (mais segurança social).
Numa mercearia numa aldeia? Numa loja da vila? Num qualquer micro-negócio? Quantos negócios poderiam começar assim, e mais tarde crescerem? Quantas pessoas são obrigadas contra sua vontade a deslocar-se para centros urbanos por causa deste limite que actua sobre a oferta e procura? Quantas pessoas com problemas de produtividade, por muitos factores, psicológicos e físicos, poderiam de outra forma ser empregados formalmente e sentirem uma dignidade autónoma?
Como explicar que Portugal tem um SMN, se outros estados têm o dobro, mas certas regiões de Portugal deveriam ter metade do SMN porque o desequilíbrio de produtividade e rendimento médio é o mesmo que com esses estados?
Pergunto-me o que dá na cabeça das pessoas para acharem que têm o direito de decidir o que deve ser proibido que outras pessoas decidam neste capítulo. Será um "direito natural", será "divino"? não, é a sagrada "vontade geral".
http://portugalcontemporaneo.blogspot.p ... e-smn.html
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
.mapaman Escreveu:alexandre7ias Escreveu:.Krupper Escreveu:alexandre7ias Escreveu:alexandre7ias Escreveu:Alguém aqui ganha o salário mínimo?
Com certeza que foi por distracção que não responderam, por isso volto a perguntar.
Alguém por aqui ganha o salário mínimo?
Ninguém respondeu, porque poucas pessoas têm paciência para as tuas demagogias.
Deve ser. Eu acho é que ninguém aqui conseguia viver com esse valor. Falar todos conseguem isso já vi, agora viver.
Ganhas o ordenado mínimo?
Felizmente não, ganho um pouco mais acima disso.
Mas já trabalhei em part time e o que ganhava era um pouco menos que isso, e por esse motivo sei o que é ganhar o salário mínimo.
Mas também sei que geralmente que ganha mais precisa bem mais do dinheiro que ganha.
A minha pergunta era precisamente para saber se alguém por aqui tinha a noção do que era viver com o salário mínimo.
JMHP Escreveu:Pata-Hari Escreveu:Partilho, JMHP. É mesmo isso. Confesso que há 20 anos que tenho esperança que as novas gerações, ao passarem cada vez mais tempo fora, voltem com atitudes diferentes e prontas para mudar atitudes e modos de fazer coisas. Mas não.... os outros países (as chinas, as índias) estão a fazer isso muito mais rapidamente. É ultra preocupante, até porque os mercados principais deixam aos poucos de ser os Europeus (e americanos, mas esses nunca foram o destino das nossas exportações) e passam a ser os emergentes também.
Já viste, poder-se-ia pegar nestes teus comentários e trabalhar a partir daí todo um projecto de melhoria ou "despioria" do país que teria sem dúvidas impacto. Mesmo sabendo que a credibilidade demora tempo a conquistar.
O mais preocupante em relação ás novas gerações é ver jovens portugueses a liderar ou na cabeça de manifestações a lutar pela manutenção do sistema que levou o país à ruína e que lhes retira a compensação do seu esforço em prol das gerações mais velhas que conduziram o país até aos dias de hoje.
Ouvir cantar a "Vila morena" por jovens que nem sequer existiam sob a forma de célula ou ouvir jovens a reclamar por direito a um emprego (trabalho?...), dá muito que pensar e arrepiar ao pensarmos no futuro do nosso país.
Não é com estes jovens que o país vai mudar, percebe-se facilmente porque razão é mais fácil mudar um país da dimensão da China ou da Índia do que um minúsculo país como Portugal, a dificuldade não reside no numero mas sim na mentalidade, nas pessoas ao contrário do que seria de esperar para quem acredita que o cérebro não serve apenas para comandar o corpo.
Se os jovens andam distraídos, que dizer dos nossos velhos?!... Foram as gerações que conduziram o país até aqui, a um estado de falência e quase sem esperança, apesar da maturidade e da experiência de vida nomeadamente depois de 40 anos a construir uma democracia e a cometer erros, ainda assumem-se agora indignados.
Apetece perguntar.... E a vergonha?!... Quem é que assume a vergonha pelo estado do país?!
Todos devíamos ter vergonha, mas na prática ninguém tem...
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alexandre7ias Escreveu:.Krupper Escreveu:alexandre7ias Escreveu:alexandre7ias Escreveu:Alguém aqui ganha o salário mínimo?
Com certeza que foi por distracção que não responderam, por isso volto a perguntar.
Alguém por aqui ganha o salário mínimo?
Ninguém respondeu, porque poucas pessoas têm paciência para as tuas demagogias.
Deve ser. Eu acho é que ninguém aqui conseguia viver com esse valor. Falar todos conseguem isso já vi, agora viver.
Ganhas o ordenado mínimo?
"Não perguntes a um escravo se quer ser livre".Samora Machel
.Krupper Escreveu:alexandre7ias Escreveu:alexandre7ias Escreveu:Alguém aqui ganha o salário mínimo?
Com certeza que foi por distracção que não responderam, por isso volto a perguntar.
Alguém por aqui ganha o salário mínimo?
Ninguém respondeu, porque poucas pessoas têm paciência para as tuas demagogias.
Deve ser. Eu acho é que ninguém aqui conseguia viver com esse valor. Falar todos conseguem isso já vi, agora viver.
JMHP Escreveu:
Apetece perguntar.... E a vergonha?!... Quem é que assume a vergonha pelo estado do país?!
Qual vergonha?? Ao ver-mos aqueles "fabulosos" debates televisivos ficamos a perceber que as Tv´s convidam pessoas que já passaram pelo regime ou com fortes ligações a este ou passados governos. As opiniões são sempre moldadas á maneira...
Pobre de espírito quem ainda vai nessas balelas.
No que toca á mentalidade, estou 1000% de acordo contigo, quem faz o país são as pessoas e não o contrário.
alexandre7ias Escreveu:alexandre7ias Escreveu:Alguém aqui ganha o salário mínimo?
Com certeza que foi por distracção que não responderam, por isso volto a perguntar.
Alguém por aqui ganha o salário mínimo?
Ninguém respondeu, porque poucas pessoas têm paciência para as tuas demagogias.
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Pata-Hari Escreveu:Partilho, JMHP. É mesmo isso. Confesso que há 20 anos que tenho esperança que as novas gerações, ao passarem cada vez mais tempo fora, voltem com atitudes diferentes e prontas para mudar atitudes e modos de fazer coisas. Mas não.... os outros países (as chinas, as índias) estão a fazer isso muito mais rapidamente. É ultra preocupante, até porque os mercados principais deixam aos poucos de ser os Europeus (e americanos, mas esses nunca foram o destino das nossas exportações) e passam a ser os emergentes também.
Já viste, poder-se-ia pegar nestes teus comentários e trabalhar a partir daí todo um projecto de melhoria ou "despioria" do país que teria sem dúvidas impacto. Mesmo sabendo que a credibilidade demora tempo a conquistar.
O mais preocupante em relação ás novas gerações é ver jovens portugueses a liderar ou na cabeça de manifestações a lutar pela manutenção do sistema que levou o país à ruína e que lhes retira a compensação do seu esforço em prol das gerações mais velhas que conduziram o país até aos dias de hoje.
Ouvir cantar a "Vila morena" por jovens que nem sequer existiam sob a forma de célula ou ouvir jovens a reclamar por direito a um emprego (trabalho?...), dá muito que pensar e arrepiar ao pensarmos no futuro do nosso país.
Não é com estes jovens que o país vai mudar, percebe-se facilmente porque razão é mais fácil mudar um país da dimensão da China ou da Índia do que um minúsculo país como Portugal, a dificuldade não reside no numero mas sim na mentalidade, nas pessoas ao contrário do que seria de esperar para quem acredita que o cérebro não serve apenas para comandar o corpo.
Se os jovens andam distraídos, que dizer dos nossos velhos?!... Foram as gerações que conduziram o país até aqui, a um estado de falência e quase sem esperança, apesar da maturidade e da experiência de vida nomeadamente depois de 40 anos a construir uma democracia e a cometer erros, ainda assumem-se agora indignados.
Apetece perguntar.... E a vergonha?!... Quem é que assume a vergonha pelo estado do país?!
Pata-Hari Escreveu:Infelizmente, meu caro, é exactamente nesse campeonato que estamos... cada vez mais temos a mesma tecnologia e know how que eles, logo, os ordenados irão convergir de uma maneira ou de outra. É melhor deixarmos já de achar que somos diferentes porque cada vez somos mais iguais.
Discordo. Achas que o custo dos bens aqui é sequer semelhante aos desses países referidos? Portugal tem um custo de vida ENORME para o que se aqui ganha.
Db7, claro. Não é por se dizer que agora vamos ter estabilidade fiscal que alguém acredita. Já viste as alterações fiscais para pior que foram feitas nos últimos dois anos? sem pré-aviso, com efeitos retroactivos, à selvagem? eu diria mesmo que isto é a expropriação a favor do estado dos tempos modernos. É o equivalente ao que se fez no 25 de abril e ao que se fez em muitos países subdesenvolvidos de cada vez que o estado se apropria das contas bancárias e bens dos seus cidadãos.
Partilho, JMHP. É mesmo isso. Confesso que há 20 anos que tenho esperança que as novas gerações, ao passarem cada vez mais tempo fora, voltem com atitudes diferentes e prontas para mudar atitudes e modos de fazer coisas. Mas não.... os outros países (as chinas, as índias) estão a fazer isso muito mais rapidamente. É ultra preocupante, até porque os mercados principais deixam aos poucos de ser os Europeus (e americanos, mas esses nunca foram o destino das nossas exportações) e passam a ser os emergentes também.
Já viste, poder-se-ia pegar nestes teus comentários e trabalhar a partir daí todo um projecto de melhoria ou "despioria" do país que teria sem dúvidas impacto. Mesmo sabendo que a credibilidade demora tempo a conquistar.
Já viste, poder-se-ia pegar nestes teus comentários e trabalhar a partir daí todo um projecto de melhoria ou "despioria" do país que teria sem dúvidas impacto. Mesmo sabendo que a credibilidade demora tempo a conquistar.
JMHP Escreveu:A-330 Escreveu:Pata-Hari Escreveu:Infelizmente, meu caro, é exactamente nesse campeonato que estamos... cada vez mais temos a mesma tecnologia e know how que eles, logo, os ordenados irão convergir de uma maneira ou de outra. É melhor deixarmos já de achar que somos diferentes porque cada vez somos mais iguais.
È mesmo isso...
Os salários em si não determinam mais ou menos investimento , mas como as condições do país e o nosso know how são mínimoa e isso leva anos e anos para adquirir ,a maior ambição do tuga nos anos vindouros é ter um emprego , nem que seja a salários indianos ou chineses.
Pobres gerações. Esta e a seguinte.Pelo menos.A330
Eu faço parte da administração de uma empresa e confesso que nunca percebi bem porque motivo as pessoas julgam que um salário mínimo faz a diferença em relação a países mais competitivos.
Os outros produzem mais e melhor devido sobretudo a muitos outros factores para além do salário mínimo que é ridiculamente baixo para um pais na UE.
A carga fiscal e a justiça, são dois factores importantes que muito agravam a nossa competitividade e que tornam o país pouco atrativo, mas isso apesar de já ser muito conhecido e falado ninguém fala das verdadeiras causas que começam logo na mentalidade e organização da sociedade civil.
É o nosso modo de vida, os nossos direitos adquiridos, os custos sociais e uma mentalidade de horizontes limitados que verdadeiramente coloca barreiras ao nosso desenvolvimento e prejudica a nossa imagem externa.
Depois ainda existe aquela ideia absurda que tudo o que é nosso é bom, como se o país fosse um oásis plantado no mundo inteiro e o resto do mundo é que anda distraído, por isso não compra os nossos produtos. Devemos ser o único país no mundo com sol e praias com areia, dai que o nosso turismo é o melhor do mundo pois temos condições únicas. Coitados dos outros que nasceram no país errado.
Enquanto não percebermos que temos de ir ao encontro dos gostos dos consumidores externos em vez de procurar impor os nossos, dificilmente as nossas exportações aumentaram para níveis compensadores tendo em conta a situação atual do país. Assim como temos de entender a forma de pensar e agir dos empresários de outros paises de modo adaptarmos a nossa economia á competição do mercado externo e por via disso ganharmos e aumentarmos a confiança de modo a obtermos o investimento externo que tanto necessitamos.
O problema da competitividade da nossa economia não reside ao nível dos salários, mas sim do facto de ainda sermos um país fechado ao exterior sobretudo devido a barreiras que a nossa mentalidade e organização social nos amarra a preconceitos e vícios cíclicos.
Outro grande problema que nos afeta tem haver com o tempo, estamos habituados a viver contra o tempo ou em contra-ciclo de uma forma quase masoquista. Gerimos mal o tempo, julgamos que vamos sempre a tempo de resolver os problemas, mas na realidade passamos a vida a desperdiçar oportunidades. Em 40 anos de democracia, perdemos e desperdiçamos muito tempo, agora percebe-se bem que já não temos mais o tempo que gostaríamos.
Nem mais...
A330
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A-330 Escreveu:Pata-Hari Escreveu:Infelizmente, meu caro, é exactamente nesse campeonato que estamos... cada vez mais temos a mesma tecnologia e know how que eles, logo, os ordenados irão convergir de uma maneira ou de outra. É melhor deixarmos já de achar que somos diferentes porque cada vez somos mais iguais.
È mesmo isso...
Os salários em si não determinam mais ou menos investimento , mas como as condições do país e o nosso know how são mínimoa e isso leva anos e anos para adquirir ,a maior ambição do tuga nos anos vindouros é ter um emprego , nem que seja a salários indianos ou chineses.
Pobres gerações. Esta e a seguinte.Pelo menos.A330
Eu faço parte da administração de uma empresa e confesso que nunca percebi bem porque motivo as pessoas julgam que um salário mínimo faz a diferença em relação a países mais competitivos.
Os outros produzem mais e melhor devido sobretudo a muitos outros factores para além do salário mínimo que é ridiculamente baixo para um pais na UE.
A carga fiscal e a justiça, são dois factores importantes que muito agravam a nossa competitividade e que tornam o país pouco atrativo, mas isso apesar de já ser muito conhecido e falado ninguém fala das verdadeiras causas que começam logo na mentalidade e organização da sociedade civil.
É o nosso modo de vida, os nossos direitos adquiridos, os custos sociais e uma mentalidade de horizontes limitados que verdadeiramente coloca barreiras ao nosso desenvolvimento e prejudica a nossa imagem externa.
Depois ainda existe aquela ideia absurda que tudo o que é nosso é bom, como se o país fosse um oásis plantado no mundo inteiro e o resto do mundo é que anda distraído, por isso não compra os nossos produtos. Devemos ser o único país no mundo com sol e praias com areia, dai que o nosso turismo é o melhor do mundo pois temos condições únicas. Coitados dos outros que nasceram no país errado.
Enquanto não percebermos que temos de ir ao encontro dos gostos dos consumidores externos em vez de procurar impor os nossos, dificilmente as nossas exportações aumentaram para níveis compensadores tendo em conta a situação atual do país. Assim como temos de entender a forma de pensar e agir dos empresários de outros paises de modo adaptarmos a nossa economia á competição do mercado externo e por via disso ganharmos e aumentarmos a confiança de modo a obtermos o investimento externo que tanto necessitamos.
O problema da competitividade da nossa economia não reside ao nível dos salários, mas sim do facto de ainda sermos um país fechado ao exterior sobretudo devido a barreiras que a nossa mentalidade e organização social nos amarra a preconceitos e vícios cíclicos.
Outro grande problema que nos afeta tem haver com o tempo, estamos habituados a viver contra o tempo ou em contra-ciclo de uma forma quase masoquista. Gerimos mal o tempo, julgamos que vamos sempre a tempo de resolver os problemas, mas na realidade passamos a vida a desperdiçar oportunidades. Em 40 anos de democracia, perdemos e desperdiçamos muito tempo, agora percebe-se bem que já não temos mais o tempo que gostaríamos.
Pata-Hari Escreveu:MiamiBlueHeart Escreveu:Pata-Hari Escreveu:Ele disse que é a opção mais sensata e lógica só que o nosso já é tão baixo que não foi uma opção considerada possível/aceitável.
Pata,
PPC podia ter arranjado muitos outros argumentos, agora vir comparar duas realidades tão diferentes é no mínimo surreal.
Nos últimos 2 anos o salário mínimo manteve-se inalterado, e a inflação no conjunto dos 2 anos, foi de cerca de 5%.
5% de perda salarial, num salário baixíssimo.
Num pais, em que mais de 500mil pessoas desempregadas não recebem qualquer tipo de apoio.
Alguém julga que o problema português está nos ordenados???
Até a CIP está disposta a discutir, mas o Governo não está - caricato.
Mas é demonstrativo da ignorância deste governo e da sua ideologia, relativamente à economia portuguesa. O Governo desconhece, ao fim de quase 2 anos, o que é a realidade portuguesa.
Miami, o que ele afirmou foi o mesmo que tu. Não leste?! disse exactamente isso, que as realidades são diferentes e que portanto não se colocou a questão de descer ordenados como na irlanda. Ele disse e nós já aqui repetimos.
Mais_um, olha que não é ignorando que resolvemos a questão. A questão aplica-se a toda a europa e de modo mais imediato à europa menos educada e com menor capacidade de gerar serviços e produtos de alto valor acrescentado. Somos todos cada vez mais iguais, para o bem de muitos e o mal de alguns.
Não percebeste..
Eu não comparo minha capacidade empreendedora com a do Belmiro, nem em privado, nem em público, porque tenho o bom-senso..
PPC para justificar uma tomada de decisão, escolheu falar de uma realidade completamente diferente..
E conforme referi, o salário mínimo, já diminuiu nos últimos 2 anos, cerca de 5%..
A um PM de Portugal espero melhor argumentação.. Ao invès, parecia que estava num fórum qualquer a mandar umas bocas..
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MiamiBlueHeart Escreveu:Pata-Hari Escreveu:Ele disse que é a opção mais sensata e lógica só que o nosso já é tão baixo que não foi uma opção considerada possível/aceitável.
Pata,
PPC podia ter arranjado muitos outros argumentos, agora vir comparar duas realidades tão diferentes é no mínimo surreal.
Nos últimos 2 anos o salário mínimo manteve-se inalterado, e a inflação no conjunto dos 2 anos, foi de cerca de 5%.
5% de perda salarial, num salário baixíssimo.
Num pais, em que mais de 500mil pessoas desempregadas não recebem qualquer tipo de apoio.
Alguém julga que o problema português está nos ordenados???
Até a CIP está disposta a discutir, mas o Governo não está - caricato.
Mas é demonstrativo da ignorância deste governo e da sua ideologia, relativamente à economia portuguesa. O Governo desconhece, ao fim de quase 2 anos, o que é a realidade portuguesa.
Miami, o que ele afirmou foi o mesmo que tu. Não leste?! disse exactamente isso, que as realidades são diferentes e que portanto não se colocou a questão de descer ordenados como na irlanda. Ele disse e nós já aqui repetimos.
Mais_um, olha que não é ignorando que resolvemos a questão. A questão aplica-se a toda a europa e de modo mais imediato à europa menos educada e com menor capacidade de gerar serviços e produtos de alto valor acrescentado. Somos todos cada vez mais iguais, para o bem de muitos e o mal de alguns.
Pata-Hari Escreveu:Infelizmente, meu caro, é exactamente nesse campeonato que estamos... cada vez mais temos a mesma tecnologia e know how que eles, logo, os ordenados irão convergir de uma maneira ou de outra. É melhor deixarmos já de achar que somos diferentes porque cada vez somos mais iguais.
È mesmo isso...
Os salários em si não determinam mais ou menos investimento , mas como as condições do país e o nosso know how são mínimoa e isso leva anos e anos para adquirir ,a maior ambição do tuga nos anos vindouros é ter um emprego , nem que seja a salários indianos ou chineses.
Pobres gerações. Esta e a seguinte.Pelo menos.
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Pata-Hari Escreveu:Ele disse que é a opção mais sensata e lógica só que o nosso já é tão baixo que não foi uma opção considerada possível/aceitável.
Pata,
PPC podia ter arranjado muitos outros argumentos, agora vir comparar duas realidades tão diferentes é no mínimo surreal.
Nos últimos 2 anos o salário mínimo manteve-se inalterado, e a inflação no conjunto dos 2 anos, foi de cerca de 5%.
5% de perda salarial, num salário baixíssimo.
Num pais, em que mais de 500mil pessoas desempregadas não recebem qualquer tipo de apoio.
Alguém julga que o problema português está nos ordenados???
Até a CIP está disposta a discutir, mas o Governo não está - caricato.
Mas é demonstrativo da ignorância deste governo e da sua ideologia, relativamente à economia portuguesa. O Governo desconhece, ao fim de quase 2 anos, o que é a realidade portuguesa.
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Pata-Hari Escreveu:Infelizmente, meu caro, é exactamente nesse campeonato que estamos... cada vez mais temos a mesma tecnologia e know how que eles, logo, os ordenados irão convergir de uma maneira ou de outra. É melhor deixarmos já de achar que somos diferentes porque cada vez somos mais iguais.
Então que os nossos governantes assumam isso de uma vez por todas e deixem-se de tretas, acaba-se com a SS, com o SNS, baixas, férias, etc...coloquem todos os custos ao nível desses países para conseguirmos ser competitivos em relação a eles.
Não é o Ulrich que diz que se os outros aguentam ,nós também aguentamos? Então bora, lá!
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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