Boas noticias sobre a Economia de Portugal
Não sou especialista em agricultura nem pouco mais ou menos mas estou convencido que há muito para fazer neste sector,
Marco,
Garantidamente eu votava em ti para ministro (não votamos para ministro, mas o que interessa é a ideia) seja do que for... até para 1º.
Mesmo sem seres especialista na pasta que te fosse entregue, estou certo que procurarias a melhor solução e a aplicarias... mais rápido que um qualquer político "especialista".
Tanta gente por aí com qualidade e, com este sistema, temos de levar sempre com nabos!

Abraço,
Carrancho
Abraço,
Carrancho
Carrancho
A este propósito, o gasóleo agrícola paga IVA a 13% e tem um ISP que é cerca de 10% do preço base. No total, paga cerca de 25% de imposto...
Em primeiro lugar, não creio que faça sentido cobrar 13% de IVA. Não é recuperável em grande parte dos casos? Portanto, porque não cobrar a taxa mínima que é de resto a que acho que devia ser cobrada seja como for?
E eu por mim abolia era o ISP sobre o combustível agrícola. Não estou a ver porque é que um combustível que é utilizado para a produção agrícola é objecto de um imposto especial de consumo.
Para mim, não faz sentido. Confesso que não sei qual é a prática lá por fora mas acho tudo isto incoerente e contra-produtivo!
Em primeiro lugar, não creio que faça sentido cobrar 13% de IVA. Não é recuperável em grande parte dos casos? Portanto, porque não cobrar a taxa mínima que é de resto a que acho que devia ser cobrada seja como for?
E eu por mim abolia era o ISP sobre o combustível agrícola. Não estou a ver porque é que um combustível que é utilizado para a produção agrícola é objecto de um imposto especial de consumo.
Para mim, não faz sentido. Confesso que não sei qual é a prática lá por fora mas acho tudo isto incoerente e contra-produtivo!
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Dwer Escreveu:exacto.
em vez de cereais deveríamos investir em hortofruticultura pq temos clima para isso.
o objectivo não é sermos autosuficientes.
é exportar mais valor do que importamos.
Aqui fica o panorama horticula e outras produções agrícolas segundo os dados do INE (ver quadro anexo).
Algumas notas:
A produção da beterraba, em franco crescimento há uns anos atrás entretanto desapareceu. A beterraba serve por exemplo para a produção de açúcar, algo de que existe escassez!
Os cereais estão em perda.
A vinha está em perda.
A batata está em perda acentuada.
Frutos secos cresce ligeiramente e cresce ainda a parcela de culturas para indústria (admitidamente não sei ao certo o que é que está aqui incluído).
Não sou especialista em agricultura nem pouco mais ou menos mas estou convencido que há muito para fazer neste sector, onde poderiamos produzir e extrair bem mais do que fazemos. Tanto mais que temos imenso território que não está a ser explorado, com potencial agrícola e que está simplesmente deixado ao abandono.
- Anexos
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- horticultura.PNG (45.69 KiB) Visualizado 4560 vezes
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Atomez Escreveu:Marco Martins Escreveu:Pela primeira vez Portugal tornou-se auto-suficiente em azeite e ainda exportou mais do que o que consumiu...
Temos agora de conseguir fazer o mesmo nos cereais que ainda somos um desastre...
Se fosse assim tão fácil, resolver as coisas com boas intenções...
Para a produção de azeite temos boas características naturais, para os cereais não. Os cereais dão-se melhor com climas frios, os grandes produtores são França, Polónia, Ucrânia, Canadá, EUA.
Cá também se podem produzir mas com uma produtividade muito mais baixa, estás disposto a pagar muito mais caro só porque é produzido cá? Eu não.
exacto.
em vez de cereais deveríamos investir em hortofruticultura pq temos clima para isso.
o objectivo não é sermos autosuficientes.
é exportar mais valor do que importamos.
Abraço,
Dwer
There is a difference between knowing the path and walking the path
Dwer
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Marco Martins Escreveu:Em tempos o Alentejo tinha grande produção de cereais.
Isso foi uma daquelas "ideias salazaristas" ruinosas, que só era viável à custa de mão de obra semi-escrava...
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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Atomez Escreveu:Marco Martins Escreveu:Pela primeira vez Portugal tornou-se auto-suficiente em azeite e ainda exportou mais do que o que consumiu...
Temos agora de conseguir fazer o mesmo nos cereais que ainda somos um desastre...
Se fosse assim tão fácil, resolver as coisas com boas intenções...
Para a produção de azeite temos boas características naturais, para os cereais não. Os cereais dão-se melhor com climas frios, os grandes produtores são França, Polónia, Ucrânia, Canadá, EUA.
Cá também se podem produzir mas com uma produtividade muito mais baixa, estás disposto a pagar muito mais caro só porque é produzido cá? Eu não.
Nem todos os cereais são de climas frios.
Em tempos o Alentejo tinha grande produção de cereais. Neste momento está ao abandono ou desaproveitada uma área enorme de Portugal. Mesmo que os custos de produção fossem superiores ao normal, ficar-nos-ia mais barato produzir cá do que importar (desde que a produção e o consumo estejam de certa forma integrados).
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rmachado Escreveu:Então as empresas de serviços, nomeadamente no Software, ainda estão lá todas?
Pois estão. Essas e biotech, financeiras, outsourcing, telecoms, e continuam a expandir-se.
Vê aqui, por exº http://www.facebook.com/irishjobs.ie
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
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Atomez Escreveu:Quico Escreveu:Ao contrário do que andavam para aí a dizer alguns "anti-neo-liberais" (que apresentavam o "Tigre Celta" como exemplo do fracasso de políticas economicamente mais liberais), o problema da Irlanda não tinha nadinha, nadinha a ver com o que se passava com Portugal, Grécia e restantes PIGS. Não vale a pena voltar a explicar porquê, pois não?
Pois. A grande diferença é que a crise irlandesa é a do sistema bancário, por causa da bolha imobiliária e da grande exposição aos activos tóxicos subprime americanos. O resto da economia (exceto a construção civil) continua de vento em popa.
E porque em 2008 o governo irlandês, para evitar uma crise do sistema bancário e evitar a fuga de capitais e investimento estrangeiro, assumiu a garantia total de todos os depósitos e activos bancários. Na altura a coisa resultou a curto prazo, mas depois estoirou-lhes nas mãos.
De resto, tomáramos nós estar na crise deles. Por lá o salário mínimo já voltou a subir para os 1500€/mês como era antes da crise...
Ok.
Então as empresas de serviços, nomeadamente no Software, ainda estão lá todas?
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Quico Escreveu:Ao contrário do que andavam para aí a dizer alguns "anti-neo-liberais" (que apresentavam o "Tigre Celta" como exemplo do fracasso de políticas economicamente mais liberais), o problema da Irlanda não tinha nadinha, nadinha a ver com o que se passava com Portugal, Grécia e restantes PIGS. Não vale a pena voltar a explicar porquê, pois não?
Pois. A grande diferença é que a crise irlandesa é a do sistema bancário, por causa da bolha imobiliária e da grande exposição aos activos tóxicos subprime americanos. O resto da economia (exceto a construção civil) continua de vento em popa.
E porque em 2008 o governo irlandês, para evitar uma crise do sistema bancário e evitar a fuga de capitais e investimento estrangeiro, assumiu a garantia total de todos os depósitos e activos bancários. Na altura a coisa resultou a curto prazo, mas depois estoirou-lhes nas mãos.
De resto, tomáramos nós estar na crise deles. Por lá o salário mínimo já voltou a subir para os 1500€/mês como era antes da crise...
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
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Quico Escreveu:Lion_Heart Escreveu:Quico Escreveu:Era bom que ao contrário da Grécia...
...Portugal começasse a seguir o caminho da Irlanda...
Pois é Quico, mas a noticia de hoje é que o PIB da Irlanda subiu 1,6% . Aqui vai continuar a afundar
Ao contrário do que andavam para aí a dizer alguns "anti-neo-liberais" (que apresentavam o "Tigre Celta" como exemplo do fracasso de políticas economicamente mais liberais), o problema da Irlanda não tinha nadinha, nadinha a ver com o que se passava com Portugal, Grécia e restantes PIGS. Não vale a pena voltar a explicar porquê, pois não?
Uhm... explica-me lá que politicas são essas?
(note-se que não estou a dizer que a Irlanda é igual a Portugal... não é)
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Marco Martins Escreveu:Pela primeira vez Portugal tornou-se auto-suficiente em azeite e ainda exportou mais do que o que consumiu...
Temos agora de conseguir fazer o mesmo nos cereais que ainda somos um desastre...
Se fosse assim tão fácil, resolver as coisas com boas intenções...
Para a produção de azeite temos boas características naturais, para os cereais não. Os cereais dão-se melhor com climas frios, os grandes produtores são França, Polónia, Ucrânia, Canadá, EUA.
Cá também se podem produzir mas com uma produtividade muito mais baixa, estás disposto a pagar muito mais caro só porque é produzido cá? Eu não.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
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fooman Escreveu:Ah, mas este post é sobre coisas positivas... hummm... olhando para o percurso que Portugal está a seguir, alguém acredita nos números que saem do INE? Eu não!
Parece-me totalmente evidente que o aumento da procura tem causas externas. Não só outras economias estão a crescer mais que Portugal (que nem está a crescer) como ainda além disso o consumo interno está a cair severamente (a maior queda do consumo pelo menos desde 1978).
Portanto, parece-me totalmente óbvio que o aumento da procura vem lá de fora e se deve a algo que não é mérito nosso...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Quico Escreveu:Lion_Heart Escreveu:Quico Escreveu:Era bom que ao contrário da Grécia...
...Portugal começasse a seguir o caminho da Irlanda...
Pois é Quico, mas a noticia de hoje é que o PIB da Irlanda subiu 1,6% . Aqui vai continuar a afundar
Ao contrário do que andavam para aí a dizer alguns "anti-neo-liberais" (que apresentavam o "Tigre Celta" como exemplo do fracasso de políticas economicamente mais liberais), o problema da Irlanda não tinha nadinha, nadinha a ver com o que se passava com Portugal, Grécia e restantes PIGS. Não vale a pena voltar a explicar porquê, pois não?
Não discordo totalmente, mas em grande parte. O problema que a Irlanda teve vai começar agora a sentir-se em Portugal.
O nosso mercado imobiliário - esta bolha que dura há 30 anos - vai estoirar, porque os bancos vão ter que vender ao desbarato as 300 mil casas que têm em carteira. Isso vai forçar os preços para baixo, podendo chegar ao ridículo de haver casas e empreendimentos completos a serem vendidos a qualquer preço e ninguém pegar neles (início da crise na Irlanda).
Além disso, os bancos terão que ser recapitalizados - tal e qual o que está a acontecer na Irlanda.
Comparar Portugal à Irlanda é o mesmo que comparar um Renault Twingo a um Ferrari...
Ah, mas este post é sobre coisas positivas... hummm... olhando para o percurso que Portugal está a seguir, alguém acredita nos números que saem do INE? Eu não!
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Quico Escreveu:Lion_Heart Escreveu:Quico Escreveu:Era bom que ao contrário da Grécia...
...Portugal começasse a seguir o caminho da Irlanda...
Pois é Quico, mas a noticia de hoje é que o PIB da Irlanda subiu 1,6% . Aqui vai continuar a afundar
Ao contrário do que andavam para aí a dizer alguns "anti-neo-liberais" (que apresentavam o "Tigre Celta" como exemplo do fracasso de políticas economicamente mais liberais), o problema da Irlanda não tinha nadinha, nadinha a ver com o que se passava com Portugal, Grécia e restantes PIGS. Não vale a pena voltar a explicar porquê, pois não?
Nao sei, anda ai muita gentinha que não ve nada. A começar pelos artistas no parlamento...
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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Lion_Heart Escreveu:Quico Escreveu:Era bom que ao contrário da Grécia...
...Portugal começasse a seguir o caminho da Irlanda...
Pois é Quico, mas a noticia de hoje é que o PIB da Irlanda subiu 1,6% . Aqui vai continuar a afundar
Ao contrário do que andavam para aí a dizer alguns "anti-neo-liberais" (que apresentavam o "Tigre Celta" como exemplo do fracasso de políticas economicamente mais liberais), o problema da Irlanda não tinha nadinha, nadinha a ver com o que se passava com Portugal, Grécia e restantes PIGS. Não vale a pena voltar a explicar porquê, pois não?
"People want to be told what to do so badly that they'll listen to anyone." - Don Draper, Mad Men
Quico Escreveu:Era bom que ao contrário da Grécia...
...Portugal começasse a seguir o caminho da Irlanda...
Pois é Quico, mas a noticia de hoje é que o PIB da Irlanda subiu 1,6% . Aqui vai continuar a afundar
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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Era bom que ao contrário da Grécia...
...Portugal começasse a seguir o caminho da Irlanda...
...mas, para já, há que esperar que faça um duplo topo. O problema é se faz um Cup&Handle.
(Fonte: Blomberg - Greek-German Spread ; Irish-German 10Y Spread ; PORTUGAL 10 VS GERMANY 10 )
...Portugal começasse a seguir o caminho da Irlanda...
...mas, para já, há que esperar que faça um duplo topo. O problema é se faz um Cup&Handle.

(Fonte: Blomberg - Greek-German Spread ; Irish-German 10Y Spread ; PORTUGAL 10 VS GERMANY 10 )
"People want to be told what to do so badly that they'll listen to anyone." - Don Draper, Mad Men
Fica aqui a noticia no JN que me deu a ideia de abrir o topico.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=507467
Encomendas à indústria portuguesa registam segunda maior subida da Zona Euro
22 Setembro 2011 | 10:18
Nuno Carregueiro - nc@negocios.pt
Só a Estónia conseguiu um crescimento mais forte do que o registado em Portugal, onde as encomendas à indústria subiram perto de 20%.
As encomendas à indústria da Zona Euro aumentaram 8,4% no mês de Julho, face ao mesmo mês do ano passado, anunciou hoje o Eurostat, instituto de estatística da União Europeia.
Em cadeia (contra Junho deste ano), a evolução foi negativa, com as novas encomendas a desceram 2,1%. O Eurostat realça que excluindo barcos, material ferroviário e aeronáutico, as encomendas aumentaram 1,4%.
Portugal destaca-se pela positiva neste relatório do Eurostat, mostrando que as exportações nacionais continuam a aumentar a bom ritmo.
Em Julho as encomendas à indústria portuguesa aumentaram 19,6%, o que representa o segundo maior registo entre os 17 países da Zona Euro. Na Estónia as encomendas subiram 24,5% e tendo em conta todos os países da União Europeia, também a Lituânia (24,4%) consegui uma subida mais acentuada que a verificada em Portugal.
O crescimento homólogo verificado em Julho em Portugal representa uma forte aceleração face ao verificado em Junho, quando as encomendas à indústria portuguesa aumentaram 9,9%.
Comparando Julho deste ano com o mês anterior, as encomendas subiram 1,8%, também uma aceleração face ao desempenho dos meses anteriores.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=507467
Encomendas à indústria portuguesa registam segunda maior subida da Zona Euro
22 Setembro 2011 | 10:18
Nuno Carregueiro - nc@negocios.pt
Só a Estónia conseguiu um crescimento mais forte do que o registado em Portugal, onde as encomendas à indústria subiram perto de 20%.
As encomendas à indústria da Zona Euro aumentaram 8,4% no mês de Julho, face ao mesmo mês do ano passado, anunciou hoje o Eurostat, instituto de estatística da União Europeia.
Em cadeia (contra Junho deste ano), a evolução foi negativa, com as novas encomendas a desceram 2,1%. O Eurostat realça que excluindo barcos, material ferroviário e aeronáutico, as encomendas aumentaram 1,4%.
Portugal destaca-se pela positiva neste relatório do Eurostat, mostrando que as exportações nacionais continuam a aumentar a bom ritmo.
Em Julho as encomendas à indústria portuguesa aumentaram 19,6%, o que representa o segundo maior registo entre os 17 países da Zona Euro. Na Estónia as encomendas subiram 24,5% e tendo em conta todos os países da União Europeia, também a Lituânia (24,4%) consegui uma subida mais acentuada que a verificada em Portugal.
O crescimento homólogo verificado em Julho em Portugal representa uma forte aceleração face ao verificado em Junho, quando as encomendas à indústria portuguesa aumentaram 9,9%.
Comparando Julho deste ano com o mês anterior, as encomendas subiram 1,8%, também uma aceleração face ao desempenho dos meses anteriores.
- Mensagens: 692
- Registado: 28/5/2008 1:17
Apesar de não ser uma notícia com bons dados em relação à nossa economia, considero esta uma "boa notícia para a economia portuguesa" (tal como diz o título do tópico):
É bom ver alguém praticar o "put your money where your mouth is", já que ouvi muita gente dizer que todos os "experts" que costumam prestar este tipo de serviços para o estado deviam aceitar fazê-lo de forma gratuita (o que nunca/raramente aconte).
Pedro Gonçalves trabalhará sem remuneração nos transportes
Pedro Gonçalves não será remunerado pelo seu trabalho na reestruturação dos transportes públicos de Lisboa e do Porto. Relatório está pronto em um mês.
Pedro Gonçalves, que até ao final de Agosto foi presidente executivo da Soares da Costa, vai liderar o grupo de trabalho que vai redefinir a rede de transportes públicos de Lisboa e do Porto. O convite partiu do secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro.
O relatório para final para esta reestruturação deverá estar concluído em um mês, avançou Pedro Gonçalves ao Negócios. O trabalho “não será remunerado”, ocorrendo “durante um período limitado e sem qualquer intenção de continuidade no sector”, realçou o gestor, demarcando-se de quaisquer leituras politizadas do seu apoio à secretaria de Estado. “Num momento difícil para o país, devemos estar disponíveis para dar contributos. Esta colaboração tem esse objectivo, para mais numa área crítica”: as empresas públicas de transportes.
Pedro Almeida Gonçalves foi presidente executivo da construtora Soares da Costa entre Outubro de 2006 e 31 de Agosto deste ano, tendo antes passado pela Somague e pelo Metropolitano de Lisboa.
O grupo de trabalho será constituído por diversos especialistas e intervenientes do sector, incluindo representantes das várias empresas de transportes.
A 16 de Setembro, o secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, disse à Lusa que o grupo de trabalho vai ser responsável por redefinir a rede de transportes públicos de Lisboa e do Porto e, posteriormente, atribuir um papel fiscalizador às Autoridades Metropolitanas de Transportes (AMT).
Na altura, o secretário de Estado afirmou que o Governo "quer criar condições para que a AMT possa ser a entidade que faz o desenho de oferta de rede para que nos diversos operadores não haja concorrência, mas que haja complementaridade na oferta".
O objectivo deste trabalho, que deverá estar concluído em "meados de Outubro", é racionalizar a rede do serviço público de transportes e dotar a AMT de efectivos poderes de fiscalização e de gestão eficiente da rede, do tarifário, de pontos chegada e partida e de horários.
É bom ver alguém praticar o "put your money where your mouth is", já que ouvi muita gente dizer que todos os "experts" que costumam prestar este tipo de serviços para o estado deviam aceitar fazê-lo de forma gratuita (o que nunca/raramente aconte).
O povo português é sem dúvida nenhuma o MELHOR povo do mundo!
Estamos sempre em todo o lado, e entre os melhores dos melhores.
Aqui fica mais um exemplo de trabalho e dedicação que dá no que a notícia abaixo mostra:
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=507515
Na primeira edição do programa, o "Startup Chile" recrutou sete empreendedores portugueses. Saiba como funciona a iniciativa e conheça os projectos de Frederico Câmara, Tiago Matos, José Moura, Clara Vieira e Rafael Simão.
Não é a primeira vez que Tiago Matos e Filipe Gonçalves fazem as malas e viajam à procura de novas oportunidades de trabalho. Foi enquanto estavam em Inglaterra e na Holanda, respectivamente, que surgiu a oportunidade de criarem um projecto seu, o Vendder.com.
Estava na hora de se lançarem como empresários. Daí a concorrerem ao "Startup Chile", um programa criado pelo Ministério da Economia chileno e promovida pela Corfo, Agência de Desenvolvimento Económico Chileno, foi um passo. Agora, o objectivo já é juntarem-se a gigantes como a Amazon ou a Ebay.
A iniciativa visa atrair empreendedores e empresas em "early stage" que queiram utilizar o Chile como uma plataforma para a internacionalização dos seus negócios. Obectivo: transformar o Chile no centro do empreendedorismo e inovação da América Latina.
Em 2010, a iniciativa arrancou com um projecto-piloto, que levou 22 "startups", provenientes de 14 países, para o Chile. Cada empresa tem direito a cerca de 30 mil euros para seis meses e um visto temporário de um ano para que possa desenvolver os seus negócios e aceder às redes de contactos e investimento mais fortes no país.
O sucesso da primeira edição levou a uma expansão para 2011, cujo objectivo é o de atingir 300 participantes. A primeira etapa de candidaturas fechou com 329 concorrentes, provenientes de 44 países. Destas, foram escolhidas 110, vindas de 28 nações. Das 110, 90 já chegaram ao Chile, totalizando agora 150 empreendedores estrangeiros em solo chileno.
650 candidaturas
Na segunda etapa, em Agosto, concorreram 650 pessoas oriundas de 60 países. Pela primeira vez, os chilenos puderam concorrer ao programa, que agora está mais focado em concentrar o talento no país do que apenas em atraí-lo. Em Outubro, haverá mais uma etapa de candidaturas e o objectivo é que, no final de 2014, estejam mil "startups" a funcionar.
Os empreendedores recrutados passam por um processo de selecção conduzido por especialistas da indústria e por empresários, juntamente com um conselho de inovação chileno. Os sectores variam. Há equipas especializadas em energia e comércio electrónico, mas, também, em empreendedorismo social e "design", entre outros. É essencial que os projectos tenham sido concebidos com uma estratégia global, acreditando que a via para o sucesso é através da expansão e não do isolamento.
Todos os participantes no programa são avaliados durante a estadia, através de indicadores como a participação em eventos locais, realização de "workshops" na área de especialização e pela contratação de talento local. O envolvimento da comunidade é, essencialmente, "a corda que se amarra" ao programa. O sucesso da iniciativa já levou a "spin-offs" em países como os Estados Unidos da América ("Startup America") e Reino Unido ("Startup Britain").
Por enquanto, o Chile recrutou sete empreendedores portugueses. Frederico Câmara, Tiago Matos, Filipe Gonçalves, José Moura, Clara Vieira e Rafael Simão são alguns dos jovens empresários que fizeram as malas e rumaram ao hemisfério Sul. Conheça-os.
Estamos sempre em todo o lado, e entre os melhores dos melhores.
Aqui fica mais um exemplo de trabalho e dedicação que dá no que a notícia abaixo mostra:
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=507515
Na primeira edição do programa, o "Startup Chile" recrutou sete empreendedores portugueses. Saiba como funciona a iniciativa e conheça os projectos de Frederico Câmara, Tiago Matos, José Moura, Clara Vieira e Rafael Simão.
Não é a primeira vez que Tiago Matos e Filipe Gonçalves fazem as malas e viajam à procura de novas oportunidades de trabalho. Foi enquanto estavam em Inglaterra e na Holanda, respectivamente, que surgiu a oportunidade de criarem um projecto seu, o Vendder.com.
Estava na hora de se lançarem como empresários. Daí a concorrerem ao "Startup Chile", um programa criado pelo Ministério da Economia chileno e promovida pela Corfo, Agência de Desenvolvimento Económico Chileno, foi um passo. Agora, o objectivo já é juntarem-se a gigantes como a Amazon ou a Ebay.
A iniciativa visa atrair empreendedores e empresas em "early stage" que queiram utilizar o Chile como uma plataforma para a internacionalização dos seus negócios. Obectivo: transformar o Chile no centro do empreendedorismo e inovação da América Latina.
Em 2010, a iniciativa arrancou com um projecto-piloto, que levou 22 "startups", provenientes de 14 países, para o Chile. Cada empresa tem direito a cerca de 30 mil euros para seis meses e um visto temporário de um ano para que possa desenvolver os seus negócios e aceder às redes de contactos e investimento mais fortes no país.
O sucesso da primeira edição levou a uma expansão para 2011, cujo objectivo é o de atingir 300 participantes. A primeira etapa de candidaturas fechou com 329 concorrentes, provenientes de 44 países. Destas, foram escolhidas 110, vindas de 28 nações. Das 110, 90 já chegaram ao Chile, totalizando agora 150 empreendedores estrangeiros em solo chileno.
650 candidaturas
Na segunda etapa, em Agosto, concorreram 650 pessoas oriundas de 60 países. Pela primeira vez, os chilenos puderam concorrer ao programa, que agora está mais focado em concentrar o talento no país do que apenas em atraí-lo. Em Outubro, haverá mais uma etapa de candidaturas e o objectivo é que, no final de 2014, estejam mil "startups" a funcionar.
Os empreendedores recrutados passam por um processo de selecção conduzido por especialistas da indústria e por empresários, juntamente com um conselho de inovação chileno. Os sectores variam. Há equipas especializadas em energia e comércio electrónico, mas, também, em empreendedorismo social e "design", entre outros. É essencial que os projectos tenham sido concebidos com uma estratégia global, acreditando que a via para o sucesso é através da expansão e não do isolamento.
Todos os participantes no programa são avaliados durante a estadia, através de indicadores como a participação em eventos locais, realização de "workshops" na área de especialização e pela contratação de talento local. O envolvimento da comunidade é, essencialmente, "a corda que se amarra" ao programa. O sucesso da iniciativa já levou a "spin-offs" em países como os Estados Unidos da América ("Startup America") e Reino Unido ("Startup Britain").
Por enquanto, o Chile recrutou sete empreendedores portugueses. Frederico Câmara, Tiago Matos, Filipe Gonçalves, José Moura, Clara Vieira e Rafael Simão são alguns dos jovens empresários que fizeram as malas e rumaram ao hemisfério Sul. Conheça-os.
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jromeira Escreveu:Boa iniciativa este tópico, mas parece q infelizmente a adesão (respostas) ao mesmo, reflecte o nosso patriotismo e a nossa crença.
Não temos hipótese, a nossa (portugueses) baixa auto-estima, a derrota que infligimos a nós próprios é muito grande, aliás, há mais de 500 anos, fomos grandes, os maiores do Mundo até, chegámos mesmo a dividi-lo com Espanha, metade para mim, metade para ti, mais nada, o resto é paisagem.
Não sei o q nos aconteceu, mas depois dessa áurea época dos descobrimentos, das conquistas, entrámos em Bear mode até hoje!
Arriba Portugal.
O comentário imediamente antes deste, encaixa-se perfeitamente neste! É a vida.
"Para venceres nos mercados, como na vida, terás de vencer primeiro a tua angústia."