Quantos dias para entrar o FMI?
radiohead Escreveu:Há aqui duas questões adicionais.
A primeira é que o país não é uma casa, é mais um condomínio. A "família" dominante pode confiscar (à força, se necessário) o rendimento das restantes, em nome do "bem comum" ou daquilo que eles querem que os outros pensem ser o melhor para o condomínio.
A segunda é que a "família" dominante não está a sofrer com as consequências da degradação da situação global do condomínio. Pelo contrário, nunca confiscaram tanto como agora, nunca fizeram tantos negócios à custa do condomínio como agora, nunca amarraram tanto o condominio a compromissos (de décadas) a favor da "família" como agora.
A "família" não quer cá o FMI. A "família" não se importa que o condomínio rebente, na certeza que ninguém melhor do que eles se precaveu para essa ocorrência.
Aqui está uma bela analogia!
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corvo1974 Escreveu:Bom dia a todos sou um leitor atento do fórum e pouco participativo, pois quando vejo que a minha opinião não vai acrescentar nada de novo prefiro não participar, neste caso acho que ainda não foi dito uma coisa que a meu ver é importantíssima os empréstimos que o pais tem estado a fazer e pagando uma taxa de juro na casa dos 7% obriga a duas coisas, se o dinheiro pedido for aplicado no investimento então teremos que ter um retorno bastante superior aos 7% para pagar os juros o risco de algum valor incobrável e lucrarmos com esse valor.
o outro caminho é o de usar o dinheiro para pagar despesa que cada dia que passa tem que ser paga, neste caso estamos a abrir um buraco ainda maior visto estarmos a pedir para gastar sem lucrar, na minha opinião e pelo que sei infelizmente é o que esta a acontecer com o nosso pais.
Para mim governar o pais é tão simples como cada um de nos que governa as nossas casas não podemos gastar 10 se só ganhamos 9.
Quando isso acontece só temos duas soluções cortar nos gastos para eles se tornarem inferiores a receita.
Ou trabalharmos mais para a receita ser superior aos gastos.
Um abraço a todos e boa sorte nos vossos negoçios.
FMI- Fomos Mamados Intensamente
Há aqui duas questões adicionais.
A primeira é que o país não é uma casa, é mais um condomínio. A "família" dominante pode confiscar (à força, se necessário) o rendimento das restantes, em nome do "bem comum" ou daquilo que eles querem que os outros pensem ser o melhor para o condomínio.
A segunda é que a "família" dominante não está a sofrer com as consequências da degradação da situação global do condomínio. Pelo contrário, nunca confiscaram tanto como agora, nunca fizeram tantos negócios à custa do condomínio como agora, nunca amarraram tanto o condominio a compromissos (de décadas) a favor da "família" como agora.
A "família" não quer cá o FMI. A "família" não se importa que o condomínio rebente, na certeza que ninguém melhor do que eles se precaveu para essa ocorrência.
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E se juntarem as de ontem da Teodora Cardoso, na vespera da emissão da divida faz-me pensar o que estas pessoas tem na cabeça.
Podiam esperar mais um dia, acabaram por diluir o efeito positivo do anuncio sobre o defice. Ontem estive a ler as noticias nos site sinternacionais e havia mais referencias às palavra da Teodora do que ao facto de o defice ficar abaixo do previsto.
Podiam esperar mais um dia, acabaram por diluir o efeito positivo do anuncio sobre o defice. Ontem estive a ler as noticias nos site sinternacionais e havia mais referencias às palavra da Teodora do que ao facto de o defice ficar abaixo do previsto.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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AutoMech Escreveu:artista Escreveu:Haverá declarações mais graves mas não me parece que estas ajudem muito a governação!
Haverá, mas convenhamos que estas foram bastante fortes![]()
Um autêntico atestado de incompetência ao governo.
Pois, se fores ver o que tenho defendido é basicamente o mesmo... o que não compreendo é que o diga quando ainda há dias disse que não se deviam fazer declarações que prejudicassem o governo, ora estas não me parece que ajudem...
Eu que até tinha gostado do sentido de responsabilidade que manifestou nessa altura, agora sai-me com isto?!

abraço
artista
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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Trisquel Escreveu:Cavaco diz que "não foram tomadas as medidas certas no tempo certo"
12 Janeiro 2011 | 07:43
Lusa
O candidato presidencial Cavaco Silva, que hoje terá uma agenda intensa entre Seia e Bragança, voltou na terça-feira a pôr em causa a actuação do Governo, dizendo que "não foram tomadas as medidas certas no tempo certo".
É preciso explicar "porque é que não foram tomadas as medidas certas no tempo certo, quais são as finalidades que se pretendem alcançar com os sacrifícios que agora nos são pedidos, qual é a justiça na distribuição dos sacrifícios que agora são impostos aos portugueses", defendeu o candidato presidencial apoiado pelo PSD, CDS-PP e MEP.
"Sei bem que esta crise pode não desaparecer já no próximo ano", declarou Cavaco Silva, num jantar-comício que juntou mais de mil pessoas em Castelo Branco - no mesmo pavilhão onde o primeiro-ministro e secretário-geral do PS, José Sócrates, estará na quinta-feira ao lado de Manuel Alegre, Cavaco Silva.
Embora o que ele diz venha de econtro ao que penso não deixa de ser algo surpreendente que diga isto depois de ter dito há poucos dias que não se devia fazer declarações que prejudicassem a acção do governo. Haverá declarações mais graves mas não me parece que estas ajudem muito a governação!
Quanto ás do Passos Coelho de alguns dias, ainda pior, esse está claramente com fome de poder, sabe que se deixar passar o tempo as coisas até podem melhorar e perde a oportunidade... enfim, estamos entregues à "bicharada"!
Abraços
artista
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Bom dia a todos sou um leitor atento do fórum e pouco participativo, pois quando vejo que a minha opinião não vai acrescentar nada de novo prefiro não participar, neste caso acho que ainda não foi dito uma coisa que a meu ver é importantíssima os empréstimos que o pais tem estado a fazer e pagando uma taxa de juro na casa dos 7% obriga a duas coisas, se o dinheiro pedido for aplicado no investimento então teremos que ter um retorno bastante superior aos 7% para pagar os juros o risco de algum valor incobrável e lucrarmos com esse valor.
o outro caminho é o de usar o dinheiro para pagar despesa que cada dia que passa tem que ser paga, neste caso estamos a abrir um buraco ainda maior visto estarmos a pedir para gastar sem lucrar, na minha opinião e pelo que sei infelizmente é o que esta a acontecer com o nosso pais.
Para mim governar o pais é tão simples como cada um de nos que governa as nossas casas não podemos gastar 10 se só ganhamos 9.
Quando isso acontece só temos duas soluções cortar nos gastos para eles se tornarem inferiores a receita.
Ou trabalharmos mais para a receita ser superior aos gastos.
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o outro caminho é o de usar o dinheiro para pagar despesa que cada dia que passa tem que ser paga, neste caso estamos a abrir um buraco ainda maior visto estarmos a pedir para gastar sem lucrar, na minha opinião e pelo que sei infelizmente é o que esta a acontecer com o nosso pais.
Para mim governar o pais é tão simples como cada um de nos que governa as nossas casas não podemos gastar 10 se só ganhamos 9.
Quando isso acontece só temos duas soluções cortar nos gastos para eles se tornarem inferiores a receita.
Ou trabalharmos mais para a receita ser superior aos gastos.
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Cavaco diz que "não foram tomadas as medidas certas no tempo certo"
12 Janeiro 2011 | 07:43
Lusa
O candidato presidencial Cavaco Silva, que hoje terá uma agenda intensa entre Seia e Bragança, voltou na terça-feira a pôr em causa a actuação do Governo, dizendo que "não foram tomadas as medidas certas no tempo certo".
É preciso explicar "porque é que não foram tomadas as medidas certas no tempo certo, quais são as finalidades que se pretendem alcançar com os sacrifícios que agora nos são pedidos, qual é a justiça na distribuição dos sacrifícios que agora são impostos aos portugueses", defendeu o candidato presidencial apoiado pelo PSD, CDS-PP e MEP.
"Sei bem que esta crise pode não desaparecer já no próximo ano", declarou Cavaco Silva, num jantar-comício que juntou mais de mil pessoas em Castelo Branco - no mesmo pavilhão onde o primeiro-ministro e secretário-geral do PS, José Sócrates, estará na quinta-feira ao lado de Manuel Alegre, Cavaco Silva.
Cavaco Silva considerou que tem "o conhecimento" e "a experiência que é decisiva para enfrentar situações complexas, mesmo imprevisíveis" que se venham a colocar e ultrapassar a "encruzilhada em que o país se encontra".
"Mas para resolver os problemas do nosso país é também importante que os nossos políticos falem verdade aos portugueses, que lhes expliquem porque chegámos à situação em que nos encontramos", acrescentou.
Durante o dia de terça-feira, Cavaco Silva desvalorizou as afirmações do seu adversário apoiado pelo PS e BE, Manuel Alegre, limitando-se a observar que a sua sugestão para fazer diligências que evitem o recurso a ajuda financeira externa revelava "ignorância".
Hoje, começará o dia em Seia, passando por Almeida, Guarda, Foz Côa, Mirandela, Macedo de Cavaleiros e terminando com mais um jantar-comício, em Bragança.
Nos seus discursos, Cavaco Silva não tem nomeado os seus adversários, falando apenas de forma indirecta.
"Este não é um tempo de colocar na Presidência da República alguém que não conhece, não tem experiência dos assuntos que preocupam verdadeiramente Portugal e os portugueses neste momento. Este não é um tempo para aventuras, este não é um tempo para fazer experiências. Os portugueses têm de dizer claramente que no próximo dia 23 não querem ser cobaias de uma qualquer ambição", disse, na terça-feira à noite.
12 Janeiro 2011 | 07:43
Lusa
O candidato presidencial Cavaco Silva, que hoje terá uma agenda intensa entre Seia e Bragança, voltou na terça-feira a pôr em causa a actuação do Governo, dizendo que "não foram tomadas as medidas certas no tempo certo".
É preciso explicar "porque é que não foram tomadas as medidas certas no tempo certo, quais são as finalidades que se pretendem alcançar com os sacrifícios que agora nos são pedidos, qual é a justiça na distribuição dos sacrifícios que agora são impostos aos portugueses", defendeu o candidato presidencial apoiado pelo PSD, CDS-PP e MEP.
"Sei bem que esta crise pode não desaparecer já no próximo ano", declarou Cavaco Silva, num jantar-comício que juntou mais de mil pessoas em Castelo Branco - no mesmo pavilhão onde o primeiro-ministro e secretário-geral do PS, José Sócrates, estará na quinta-feira ao lado de Manuel Alegre, Cavaco Silva.
Cavaco Silva considerou que tem "o conhecimento" e "a experiência que é decisiva para enfrentar situações complexas, mesmo imprevisíveis" que se venham a colocar e ultrapassar a "encruzilhada em que o país se encontra".
"Mas para resolver os problemas do nosso país é também importante que os nossos políticos falem verdade aos portugueses, que lhes expliquem porque chegámos à situação em que nos encontramos", acrescentou.
Durante o dia de terça-feira, Cavaco Silva desvalorizou as afirmações do seu adversário apoiado pelo PS e BE, Manuel Alegre, limitando-se a observar que a sua sugestão para fazer diligências que evitem o recurso a ajuda financeira externa revelava "ignorância".
Hoje, começará o dia em Seia, passando por Almeida, Guarda, Foz Côa, Mirandela, Macedo de Cavaleiros e terminando com mais um jantar-comício, em Bragança.
Nos seus discursos, Cavaco Silva não tem nomeado os seus adversários, falando apenas de forma indirecta.
"Este não é um tempo de colocar na Presidência da República alguém que não conhece, não tem experiência dos assuntos que preocupam verdadeiramente Portugal e os portugueses neste momento. Este não é um tempo para aventuras, este não é um tempo para fazer experiências. Os portugueses têm de dizer claramente que no próximo dia 23 não querem ser cobaias de uma qualquer ambição", disse, na terça-feira à noite.
Cumpts.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
Trisquel
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Trisquel Escreveu:Bruxelas prepara ajuda de 100 mil milhões a Portugal (act.)
12 Janeiro 2011 | 09:07
Jornal de Negócios Online - negocios@negocios.pt
As instituições europeias estarão a preparar um pacote de ajuda externa a Portugal que poderá elevar-se a 100 mil milhões de euros e ser rapidamente desencadeado, noticia hoje o “Financial Times Deutschland”.
Segundo jornal alemão, do grupo do “Financial Times”, a disponibilidade de ajudar Portugal, através do Fundo Europeu de Estabilização Financeira, poderá ser anunciada hoje mesmo, em função dos resultados do primeiro leilão de dívida pública portuguesa de 2011, que terá lugar esta manhã.
A ser verdade que cara teriam os nossos governantes depois do arraial de ontem!

Cumpts.
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Bruxelas prepara ajuda de 100 mil milhões a Portugal (act.)
12 Janeiro 2011 | 09:07
Jornal de Negócios Online - negocios@negocios.pt
As instituições europeias estarão a preparar um pacote de ajuda externa a Portugal que poderá elevar-se a 100 mil milhões de euros e ser rapidamente desencadeado, noticia hoje o “Financial Times Deutschland”.
Segundo jornal alemão, do grupo do “Financial Times”, a disponibilidade de ajudar Portugal, através do Fundo Europeu de Estabilização Financeira, poderá ser anunciada hoje mesmo, em função dos resultados do primeiro leilão de dívida pública portuguesa de 2011, que terá lugar esta manhã.
Já no fim-de-semana, a revista alemã “Der Spiegel” e a agência Reuters, noticiaram que a França e a Alemanha estavam a aumentar a pressão sobre Portugal para que este peça ajuda para se financiar. As notícias foram desmentidas por Paris, Berlim e Bruxelas.
“Não há conversações em curso, nem previstas”, afirmou Amadeu Altafaj, porta-voz do comissário dos Assuntos Económicos e Monetários, Olli Rehn. Não obstante os desmentidos, os ministros holandês e o finlandês das Finanças consideraram ontem ser “muito provável” que Portugal precise de recorrer a ajuda internacional.
"Nos estamos a fazer o trabalho de casa"
Já José Sócrates e Teixeira dos Santos garantiram que Portugal não vai precisar de recorrer à ajuda internacional. O ministro das Finanças foi mais longe e atacou ontem a União Europeia por não estar a fazer o trabalho de casa.
"Portugal está a fazer o seu trabalho no sentido de enfrentar e resolver os desequilíbrios económicos e financeiros que tem pela frente. Claramente, a Europa é que não está a fazer o seu trabalho para defender a estabilidade do Euro", afirmou Teixeira dos Santos em declarações à TSF antes da conferência conjunta com José Sócrates para apresentar a execução orçamental.
Nessa ocasião, em que anunciaram que o défice orçamental de 2010 deve ficar "claramente abaixo" de 7,3%, o primeiro-ministro garantiu que Portugal não vai precisar de ajuda externa, "simplesmente porque não é necessário". Sócrates assegurou que Portugal "tem meios para resolver os seus problemas".
"O país está a fazer o seu trabalho e bem. Este é o primeiro resultado que o País apresenta de estímulo à confiança", disse Sócrates, referindo-se ao valor do défice orçamental de 2010.
Teodora Cardoso vê vantagens na ajuda
A mesma ideia fora defendida na véspera por Carlos Costa, governador do Banco de Portugal, ao afirmar que Portugal "tem capacidade para resolver os problemas por si só".
"Eu disse e repito, os portugueses resolvem os problemas e têm capacidade para resolver os problemas por si, até me demonstrarem o contrário", afirmou o governador do banco central.
No entanto, minutos após Carlos Costa ter feito esta afirmação, a administradora do Banco de Portugal, Teodora Cardoso, defendeu que Portugal precisa de ajuda a curto prazo.
"É mais fácil se tivermos um apoio externo, desde logo porque isso permite que o ajustamento não seja tão abrupto. Mas feito sozinho, para os mercados acreditarem nele, teria que ser brutal", referiu Teodora Cardoso.
12 Janeiro 2011 | 09:07
Jornal de Negócios Online - negocios@negocios.pt
As instituições europeias estarão a preparar um pacote de ajuda externa a Portugal que poderá elevar-se a 100 mil milhões de euros e ser rapidamente desencadeado, noticia hoje o “Financial Times Deutschland”.
Segundo jornal alemão, do grupo do “Financial Times”, a disponibilidade de ajudar Portugal, através do Fundo Europeu de Estabilização Financeira, poderá ser anunciada hoje mesmo, em função dos resultados do primeiro leilão de dívida pública portuguesa de 2011, que terá lugar esta manhã.
Já no fim-de-semana, a revista alemã “Der Spiegel” e a agência Reuters, noticiaram que a França e a Alemanha estavam a aumentar a pressão sobre Portugal para que este peça ajuda para se financiar. As notícias foram desmentidas por Paris, Berlim e Bruxelas.
“Não há conversações em curso, nem previstas”, afirmou Amadeu Altafaj, porta-voz do comissário dos Assuntos Económicos e Monetários, Olli Rehn. Não obstante os desmentidos, os ministros holandês e o finlandês das Finanças consideraram ontem ser “muito provável” que Portugal precise de recorrer a ajuda internacional.
"Nos estamos a fazer o trabalho de casa"
Já José Sócrates e Teixeira dos Santos garantiram que Portugal não vai precisar de recorrer à ajuda internacional. O ministro das Finanças foi mais longe e atacou ontem a União Europeia por não estar a fazer o trabalho de casa.
"Portugal está a fazer o seu trabalho no sentido de enfrentar e resolver os desequilíbrios económicos e financeiros que tem pela frente. Claramente, a Europa é que não está a fazer o seu trabalho para defender a estabilidade do Euro", afirmou Teixeira dos Santos em declarações à TSF antes da conferência conjunta com José Sócrates para apresentar a execução orçamental.
Nessa ocasião, em que anunciaram que o défice orçamental de 2010 deve ficar "claramente abaixo" de 7,3%, o primeiro-ministro garantiu que Portugal não vai precisar de ajuda externa, "simplesmente porque não é necessário". Sócrates assegurou que Portugal "tem meios para resolver os seus problemas".
"O país está a fazer o seu trabalho e bem. Este é o primeiro resultado que o País apresenta de estímulo à confiança", disse Sócrates, referindo-se ao valor do défice orçamental de 2010.
Teodora Cardoso vê vantagens na ajuda
A mesma ideia fora defendida na véspera por Carlos Costa, governador do Banco de Portugal, ao afirmar que Portugal "tem capacidade para resolver os problemas por si só".
"Eu disse e repito, os portugueses resolvem os problemas e têm capacidade para resolver os problemas por si, até me demonstrarem o contrário", afirmou o governador do banco central.
No entanto, minutos após Carlos Costa ter feito esta afirmação, a administradora do Banco de Portugal, Teodora Cardoso, defendeu que Portugal precisa de ajuda a curto prazo.
"É mais fácil se tivermos um apoio externo, desde logo porque isso permite que o ajustamento não seja tão abrupto. Mas feito sozinho, para os mercados acreditarem nele, teria que ser brutal", referiu Teodora Cardoso.
Cumpts.
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A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
Boa tarde,
Acho que a discussão está a descambar.
Devíamos evitar comparações que não cabem na presente conjuntura.
Os Fundos Europeus que podem ser usados, não são exatamente uma intervenção do FMI.
O FMI é um contribuinte para o Fundo de Estabilização, tal como a UE, ou seja, todos os estados membros, com destaque para os da zona Euro.
Aliás, há mais financiadores, como o próprio Japão. E quem sabe até à China. Há interesse nos títulos que representam essa ajuda.
Assim, o que devemos discutir (desde o início) não é a possibilidade de bancarrota, mas sim o preço do dinheiro.
Portugal consegue financiar-se, só que não o consegue em boas condições.
A minha ideia: recorrer ao FEEF como forma de nos financiarmos em melhores condições.
Porque se o mercado não está fechado para Portugal, também é verdade que está num modo muito desfavorável, pois pagar 7% ao anos pelos juros de títulos de dívida de 10 anos, significa que títulos na ordem de somente 1.000 milhões (e a nossa dívida ascende a mais de 110 mil milhões) de euros pagariam de juros nesses 10 anos, cerca de 700 milhões.
Ou seja, pedir dinheiro nessas condições asfixiam as contas públicas, só por causa dos juros.
Nesse sentido, a melhor maneira de "acalmar" o mercado, será aceitar a ajuda, pôr as contas públicas em ordem e dar liquidez ao sistema bancário. E isso leva seguramente mais de dois anos.
Abraço
dj
Acho que a discussão está a descambar.
Devíamos evitar comparações que não cabem na presente conjuntura.
Os Fundos Europeus que podem ser usados, não são exatamente uma intervenção do FMI.
O FMI é um contribuinte para o Fundo de Estabilização, tal como a UE, ou seja, todos os estados membros, com destaque para os da zona Euro.
Aliás, há mais financiadores, como o próprio Japão. E quem sabe até à China. Há interesse nos títulos que representam essa ajuda.
Assim, o que devemos discutir (desde o início) não é a possibilidade de bancarrota, mas sim o preço do dinheiro.
Portugal consegue financiar-se, só que não o consegue em boas condições.
A minha ideia: recorrer ao FEEF como forma de nos financiarmos em melhores condições.
Porque se o mercado não está fechado para Portugal, também é verdade que está num modo muito desfavorável, pois pagar 7% ao anos pelos juros de títulos de dívida de 10 anos, significa que títulos na ordem de somente 1.000 milhões (e a nossa dívida ascende a mais de 110 mil milhões) de euros pagariam de juros nesses 10 anos, cerca de 700 milhões.
Ou seja, pedir dinheiro nessas condições asfixiam as contas públicas, só por causa dos juros.
Nesse sentido, a melhor maneira de "acalmar" o mercado, será aceitar a ajuda, pôr as contas públicas em ordem e dar liquidez ao sistema bancário. E isso leva seguramente mais de dois anos.
Abraço
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Mares Escreveu:Tu vês pessoas que enriqueçeram e não pagaram os impostos.
E eu estou vendo os velhotes que recebem uma reforma miserável (que é a maioria)...
Quanto aos primeiros, concordamos que eles (também) contribuíram para a situação em que o país se encontra.
Quanto aos segundos, estamos em completo desacordo.
Lá estás tu a andar à volta para não falar da única coisa que eu coloquei em causa, o teu raciocínio sobre o direito a uma pensão mesmo quando não se desconta...
Eu não disse que via estes ou aqueles, já falei em vários casos hipotéticos, já disse que o problema será sempre complexo e também que há casos de injustiça...
Mas a única coisa que coloquei em causa foi aquele teu raciocínio... por isso ou respondes directamente a isso, sem as voltas do costume, ou então ficamos por aqui, cada um na sua!
abraço
artista
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JMHP Escreveu:Exacto a sua principal função é ajudar as democracias em dificuldades, mas não é uma garantia absoluta da concretização económica.
Pois não, não é uma garantia de sucesso, mas um dos objectivos da ajuda é a recuperação economica, é o FMI que o afirma.
JMHP Escreveu:Quais foram os países que tiveram intervenção do FMI e que resultou em fracasso sendo a responsabilidade atribuída ás medidas propostas pelo FMI?!
Coreia do Sul, Indonésia, Tailandia, Argentina, etc..
Nota: eu não sou economista, mas são os economistas que o afirmam, por exemplo:
Uma ajuda que já aconteceu duas vezes no passado, em 1977 e em 1983, situações consideradas quase únicas em termos de sucesso de intervenções do FMI e que são recordadas por Francisco Sarsfield Cabral, especialista da Renascença em assuntos económicos
http://www.rr.pt/informacao_detalhe.asp ... did=103074
Se fizeres uma pesquisa na net, encontras vários artigos sobre o assunto.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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Las_Vegas Escreveu:Acho que a questão é e se os gajos não entrarem?
o que acontece? continuamos a ir pedir ao mercado a 7% ou mais?
A asneira está feita, agora é pedir e ter juizinho.
Sim, a verdadeira questão é como vamos conseguir financiamento agora e no futuro a juros elevados, quando qualquer economista e analistas ainda alguns meses atrás afirmavam que uma taxa superior a 5% só era sustentável por um curto período e jamais portugal aguentaria taxas na ordem dos 7%.
Se Portugal não necessita de ajuda, então aonde vamos buscar o dinheiro sem crescimento sustentado e com uma previsão de recessão económica pelo Banco de Portugal em 2011?!
Banco de Portugal: Economia portuguesa vai recuar pelo menos 1,3% neste ano
É mais uma instituição a contrariar o optimismo do Governo. Nos cálculos do Banco de Portugal, as medidas de austeridade e o agravamento das condições de acesso ao crédito vão provocar uma nova recessão em Portugal. Crescimento, tímido, regressará em 2012.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=462361[/img]
Na minha opinião é normal a taxa de sucesso das intervenções do FMI não ser famosa.
Aquilo é só um fundo, um monte de dinheiro a ser emprestado a taxas mais baixas, mediante determinadas condições de gestão, à malta que está prestes a dar o berro financeiramente.
É natural que um país que não consegue governar-se sózinho continue a ter dificuldades mesmo com acesso a dinheiro mais barato.
Acho que a questão é e se os gajos não entrarem?
o que acontece? continuamos a ir pedir ao mercado a 7% ou mais?
A asneira está feita, agora é pedir e ter juizinho.
Aquilo é só um fundo, um monte de dinheiro a ser emprestado a taxas mais baixas, mediante determinadas condições de gestão, à malta que está prestes a dar o berro financeiramente.
É natural que um país que não consegue governar-se sózinho continue a ter dificuldades mesmo com acesso a dinheiro mais barato.
Acho que a questão é e se os gajos não entrarem?
o que acontece? continuamos a ir pedir ao mercado a 7% ou mais?
A asneira está feita, agora é pedir e ter juizinho.
mais_um Escreveu:JMHP Escreveu:Sucesso porque?!.... Dado que função do FMI não é governar e recuperar as economias dos países em graves dificuldades, mas somente um apoio importante e fundamental dos regimes democráticos antes de um possível desmoronamento.The International Monetary Fund (IMF) is an organization of 187 countries, working to foster global monetary cooperation, secure financial stability, facilitate international trade, promote high employment and sustainable economic growth, and reduce poverty around the world.
The IMF provides loans to countries that have trouble meeting their international payments and cannot otherwise find sufficient financing on affordable terms. This financial assistance is designed to help countries restore macroeconomic stability by rebuilding their international reserves, stabilizing their currencies, and paying for imports—all necessary conditions for relaunching growth. The IMF also provides concessional loans to low-income countries to help them develop their economies and reduce poverty.
http://www.imf.org/external/
O papel não é governar, também nunca o afirmei, mas tão só ajudar os paises a ultrapassar as dificuldades e o unico onde tiveram sucesso, de acordo com as permissas do FMI, foi Portugal em 1983.
Exacto a sua principal função é ajudar as democracias em dificuldades, mas não é uma garantia absoluta da concretização económica.
Quais foram os países que tiveram intervenção do FMI e que resultou em fracasso sendo a responsabilidade atribuída ás medidas propostas pelo FMI?!
JMHP Escreveu:Sucesso porque?!.... Dado que função do FMI não é governar e recuperar as economias dos países em graves dificuldades, mas somente um apoio importante e fundamental dos regimes democráticos antes de um possível desmoronamento.
The International Monetary Fund (IMF) is an organization of 187 countries, working to foster global monetary cooperation, secure financial stability, facilitate international trade, promote high employment and sustainable economic growth, and reduce poverty around the world.
The IMF provides loans to countries that have trouble meeting their international payments and cannot otherwise find sufficient financing on affordable terms. This financial assistance is designed to help countries restore macroeconomic stability by rebuilding their international reserves, stabilizing their currencies, and paying for imports—all necessary conditions for relaunching growth. The IMF also provides concessional loans to low-income countries to help them develop their economies and reduce poverty.
http://www.imf.org/external/
O papel não é governar, também nunca o afirmei, mas tão só ajudar os paises a ultrapassar as dificuldades e o unico onde tiveram sucesso, de acordo com as permissas do FMI, foi Portugal em 1983.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
AutoMech Escreveu:Elias Escreveu:AutoMech Escreveu:Lixaram Mesmo Isto (troquem o Lixaram por alguma coisa começada por F que vos ocorra)
Hum... talvez "Financiaram"?
Claro Elias. Achas que poderia ser outra coisa ? O CdB é um sitio decente !
ok, ok... nesse caso que tal:
FMI = Fonix, Me**a pra Isto



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Elias Escreveu:pocoyo Escreveu:pedrom Escreveu:Qual a definição de FMI para cada um de vós e o que "vêm" fazer a Portugal?
Para mim:
FMI = Gestor de insolvências
Para mim:
FMI = Famosos Mas Incompetentes
FMI = Fundo de Maneio Imediato
Lixaram Mesmo Isto (troquem o Lixaram por alguma coisa começada por F que vos ocorra)

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