Mais IVA, mais IRS, mais IRC e corte de salários de político
nunofaustino Escreveu:
Eu continuo a achar que dificilmente conseguiremos chegar a algum ponto decente nos próximos 20 anos sem mexer no SNS e sistema de pensões e/ou renegociando a nossa dívida antes dos outros países.
Um abr
Nuno
É possível que a minha estimativa rápida até peque por excesso (ou talvez não). Entre governantes, deputados, autarcas, gestores públicos e reguladores, é um universo muito grande (e nestes dois últimos grupos há vencimentos individuais de centenas de milhares de euros). Seja como for, eu não quis passar de forma nenhuma a mensagem de que era uma redução significativa (como disse, o impacto é muito menor, apenas quis dizer que não era verdade que não se poupasse nada). Depois há também a possível poupança de vencimentos indirectos (pareceres e consultadorias)...
A propósito do SNS, duas coisas: o Hospital de S. João não deu tolerância de ponto (e fez muito bem!). Também julgo saber que o HSJ não está a dar prejuízo e vai gerir mais Hospitais (Valongo se não estou em erro).
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
O que Portugal e Espanha estão a fazer para cortar o défice
No Ecofin extraordinário do passado domingo, Portugal e Espanha comprometeram-se a acelerar a redução do défice e a apresentar medidas mais austeras. Os resultados aí estão: Espanha e Portugal vão cortar ao défice deste ano 5 mil milhões e 2,1 mil milhões de euros. Compare aqui as duas "receitas".
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Manuel Esteves
mesteves@negocios.pt
Marlene Carriço
marlenecarrico@negocios.pt
No Ecofin extraordinário do passado domingo, Portugal e Espanha comprometeram-se a acelerar a redução do défice e a apresentar medidas mais austeras. Os resultados aí estão: Espanha e Portugal vão cortar ao défice deste ano 5 mil milhões e 2,1 mil milhões de euros. Compare aqui as duas “receitas”.
Função Pública
Portugal
Os salários da Função Pública estão congelados este ano e o Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) estabelece uma política de forte contenção até 2013, que se deverá estender ao sector empresarial do Estado. As entradas de pessoal estão limitadas à regra dois por um.
Os salários dos funcionários públicos ficam para a salvo, ao contrário
do que acontece com membros do Governo, autarcas, gestores públicos e reguladores, que vão sofrer um corte de 5%.
Espanha
Os salários dos funcionários públicos sofrerão um corte médio de 5% em 2010 e ficarão congelados em 2011. A redução será proporcional aos vencimentos, o que significa que quem ganha mais terá um corte maior. Esta medida estende-se aos políticos e outros altos cargos que sentirão uma redução de 15%. Segundo o Executivo, isto permitirá poupar 2,4 mil milhões de euros já este ano. O governo já tinha reduzido a oferta do emprego público, fixando uma entrada por cada dez saídas.
Pensões
Portugal
Depois de uma profunda reforma da Segurança Social, as medidas relacionadas com os pensionistas dirigem-se, agora, aos funcionários públicos. O Orçamento do Estado, já em vigor, determinou o agravamento das penalizações por reformas antecipadas de 4,5% para 6% por cada ano de antecipação. A subida da idade da reforma dos funcionários públicos para os 65 anos será antecipada para 2012 ou 2013, quando
o acordo com os sindicatos previa que se aplicasse em 2015.
Espanha
O Executivo decidiu suspender a actualização das pensões em 2011, excluindo as não contributivas e as pensões mínimas. A actualização das reformas em função da inflação esteve garantida por lei durante os últimos 25 anos, de acordo com a imprensa espanhola. Com esta medida, cerca de cinco milhões de pessoas poderão vir a perder poder de compra. Zapatero anunciou ainda a eliminação do regime transitório para a aplicação de novos requisitos previsto para a reforma parcial.
Impostos
Portugal
O IVA vai aumentar um ponto percentual em toda a gama: a taxa normal passa para 21%; a reduzida (aplicada aos bens alimentares de primeira necessidade), para 6%; e a intermédia, para 13%. As taxas de IRS também aumentam: 1,5 pontos percentuais para quem ganhe mais
de 2.375 euros por mês e 1,5 pontos para quem ganhe mais do que
o salário mínimo. As maiores empresas, entre as quais os bancos,
serão sujeitas a uma taxa adicional de 2,5% sobre os lucros.
Espanha
O Orçamento para 2010 já contempla um aumento da carga fiscal sobre os rendimentos de capital, que entrou em vigor em Janeiro, e uma subida do IVA, a partir de Julho. Em Fevereiro foi também aprovado um novo plano de luta contra a fraude fiscal e laboral. Nesta nova vaga de medidas, Zapatero não anunciou nenhuma fiscal, porém não descartou um possível aumento de impostos sobre os rendimentos mais altos, dizendo porém que isso tem que ser feito com "mais calma".
Prestações Sociais
Portugal
O Governo vai cortar os montantes do subsídio de desemprego e os beneficiários serão obrigados a aceitar salários mais baixos. Também
os beneficiários de apoios sociais serão severamente afectados pelas medidas, já que o PEC prevê um tecto nas transferências nos gastos com os apoios aos mais pobres. O acesso ao rendimento social de inserção,
a prestações por encargos familiares, ao subsídio social de desemprego ou apoios no âmbito da parentalidade será muito mais difícil.
Espanha
Até agora, quando uma pessoa requeria uma prestação social, junto com a primeira mensalidade era paga uma quantia única equivalente ao número de meses de atraso no deferimento. A partir de agora, o executivo estabelece um prazo-limite para atribuição destas prestações (seis meses) e elimina o princípio da retroactividade. O Governo decidiu ainda eliminar o "cheque-bebé" (2.500 euros por nascimento) já a partir de 2011.
Saúde
Portugal
O sector da Saúde representa este ano um esforço orçamental de 8.150 milhões de euros. Sendo esta uma área onde a despesa tem crescido de forma descontrolada nos últimos anos, o Governo já se comprometeu a reduzir a factura com medicamentos em 1% (16 milhões de euros) este ano. A aposta nos genéricos é um dos meios para atingir esse fim. Já a "venda em unidose" tem sofrido vários contratempos. O Governo vai também alterar o modelo de financiamento hospitalar no próximo ano.
Espanha
Depois de já ter anunciado um plano de racionalização dos gastos farmacêuticos num montante de 1.500 milhões de euros (0,15% do PIB), o governo espanhol vem mais uma vez sacrificar o sector da saúde. Desta vez não aponta valores, mas diz que será preciso reduzir a despesa com medicamentos. Como? Mediante a revisão do sistema de preços de referência, adequando o tamanho das embalagens à duração dos tratamentos e implementando a dispensa em dose individualizada.
Investimento público
Portugal
No PEC, o Governo deixou cair o investimento público para os níveis de 2008, com o seu peso no PIB a baixar de 4,2% em 2009 para 2,9% em 2013. Nas grandes obras públicas, Portugal optou por adiar por dois anos as linhas do TGV entre Lisboa e Porto e entre o Porto e Vigo, deixando também cair as cinco novas concessões rodoviárias. Face
à pressão externa recente, Sócrates referiu que serão também adiados o novo aeroporto de Lisboa e a terceira travessia do Tejo.
Espanha
O investimento público terá novo corte de 6.045 milhões de euros até 2011, que soma à redução de 5.000 milhões em 2010 decidida no Plano de Austeridade anterior. O Ministério das Obras Públicas volta a ser o mais afectado, com as obras já em marcha a sofrerem um atraso médio de seis meses e máximo de um ano. Apesar disso, o governo diz que não vão sofrer atrasos as obras cuja execução já esteja avançada, como a linha do TGV Madrid-Valência (está previsto concluir no final de 2010).
Outras medidas
Portugal
Cativação de 40% nas despesas com material militar, baixar despesas em estudos e pareceres em 'outsorcing'; cativação de 20% nas comunicações e regra 3 por 1 nas viaturas do Estado. As privatizações - 18 empresas, sete das quais com a totalidade de capitais públicos e 11 com a participação do Estado - devem permitir um encaixe de seis mil milhões de euros e o sector empresarial do Estado está sujeito a novos limites de endividamento: 7% em 2010, 6% em 2011 e 4% em 2013.
Espanha
A ajuda ao desenvolvimento (externa) será reduzida em 600 milhões de euros em 2010 e 2011, depois da verba destinada a este fim ter já sido reduzida em 2009. Outra fonte de poupança chega das comunidades autónomas e autarquias que vão reduzir os gastos em mais 1.200 milhões de euros. A número dois de Zapatero, Elena Salgado, diz que se as regiões governadas pelo partido da oposição (PP) assumissem os mesmos cortes seria possível poupar mais 20.000 milhões euros.
No Ecofin extraordinário do passado domingo, Portugal e Espanha comprometeram-se a acelerar a redução do défice e a apresentar medidas mais austeras. Os resultados aí estão: Espanha e Portugal vão cortar ao défice deste ano 5 mil milhões e 2,1 mil milhões de euros. Compare aqui as duas "receitas".
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Manuel Esteves
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Marlene Carriço
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No Ecofin extraordinário do passado domingo, Portugal e Espanha comprometeram-se a acelerar a redução do défice e a apresentar medidas mais austeras. Os resultados aí estão: Espanha e Portugal vão cortar ao défice deste ano 5 mil milhões e 2,1 mil milhões de euros. Compare aqui as duas “receitas”.
Função Pública
Portugal
Os salários da Função Pública estão congelados este ano e o Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) estabelece uma política de forte contenção até 2013, que se deverá estender ao sector empresarial do Estado. As entradas de pessoal estão limitadas à regra dois por um.
Os salários dos funcionários públicos ficam para a salvo, ao contrário
do que acontece com membros do Governo, autarcas, gestores públicos e reguladores, que vão sofrer um corte de 5%.
Espanha
Os salários dos funcionários públicos sofrerão um corte médio de 5% em 2010 e ficarão congelados em 2011. A redução será proporcional aos vencimentos, o que significa que quem ganha mais terá um corte maior. Esta medida estende-se aos políticos e outros altos cargos que sentirão uma redução de 15%. Segundo o Executivo, isto permitirá poupar 2,4 mil milhões de euros já este ano. O governo já tinha reduzido a oferta do emprego público, fixando uma entrada por cada dez saídas.
Pensões
Portugal
Depois de uma profunda reforma da Segurança Social, as medidas relacionadas com os pensionistas dirigem-se, agora, aos funcionários públicos. O Orçamento do Estado, já em vigor, determinou o agravamento das penalizações por reformas antecipadas de 4,5% para 6% por cada ano de antecipação. A subida da idade da reforma dos funcionários públicos para os 65 anos será antecipada para 2012 ou 2013, quando
o acordo com os sindicatos previa que se aplicasse em 2015.
Espanha
O Executivo decidiu suspender a actualização das pensões em 2011, excluindo as não contributivas e as pensões mínimas. A actualização das reformas em função da inflação esteve garantida por lei durante os últimos 25 anos, de acordo com a imprensa espanhola. Com esta medida, cerca de cinco milhões de pessoas poderão vir a perder poder de compra. Zapatero anunciou ainda a eliminação do regime transitório para a aplicação de novos requisitos previsto para a reforma parcial.
Impostos
Portugal
O IVA vai aumentar um ponto percentual em toda a gama: a taxa normal passa para 21%; a reduzida (aplicada aos bens alimentares de primeira necessidade), para 6%; e a intermédia, para 13%. As taxas de IRS também aumentam: 1,5 pontos percentuais para quem ganhe mais
de 2.375 euros por mês e 1,5 pontos para quem ganhe mais do que
o salário mínimo. As maiores empresas, entre as quais os bancos,
serão sujeitas a uma taxa adicional de 2,5% sobre os lucros.
Espanha
O Orçamento para 2010 já contempla um aumento da carga fiscal sobre os rendimentos de capital, que entrou em vigor em Janeiro, e uma subida do IVA, a partir de Julho. Em Fevereiro foi também aprovado um novo plano de luta contra a fraude fiscal e laboral. Nesta nova vaga de medidas, Zapatero não anunciou nenhuma fiscal, porém não descartou um possível aumento de impostos sobre os rendimentos mais altos, dizendo porém que isso tem que ser feito com "mais calma".
Prestações Sociais
Portugal
O Governo vai cortar os montantes do subsídio de desemprego e os beneficiários serão obrigados a aceitar salários mais baixos. Também
os beneficiários de apoios sociais serão severamente afectados pelas medidas, já que o PEC prevê um tecto nas transferências nos gastos com os apoios aos mais pobres. O acesso ao rendimento social de inserção,
a prestações por encargos familiares, ao subsídio social de desemprego ou apoios no âmbito da parentalidade será muito mais difícil.
Espanha
Até agora, quando uma pessoa requeria uma prestação social, junto com a primeira mensalidade era paga uma quantia única equivalente ao número de meses de atraso no deferimento. A partir de agora, o executivo estabelece um prazo-limite para atribuição destas prestações (seis meses) e elimina o princípio da retroactividade. O Governo decidiu ainda eliminar o "cheque-bebé" (2.500 euros por nascimento) já a partir de 2011.
Saúde
Portugal
O sector da Saúde representa este ano um esforço orçamental de 8.150 milhões de euros. Sendo esta uma área onde a despesa tem crescido de forma descontrolada nos últimos anos, o Governo já se comprometeu a reduzir a factura com medicamentos em 1% (16 milhões de euros) este ano. A aposta nos genéricos é um dos meios para atingir esse fim. Já a "venda em unidose" tem sofrido vários contratempos. O Governo vai também alterar o modelo de financiamento hospitalar no próximo ano.
Espanha
Depois de já ter anunciado um plano de racionalização dos gastos farmacêuticos num montante de 1.500 milhões de euros (0,15% do PIB), o governo espanhol vem mais uma vez sacrificar o sector da saúde. Desta vez não aponta valores, mas diz que será preciso reduzir a despesa com medicamentos. Como? Mediante a revisão do sistema de preços de referência, adequando o tamanho das embalagens à duração dos tratamentos e implementando a dispensa em dose individualizada.
Investimento público
Portugal
No PEC, o Governo deixou cair o investimento público para os níveis de 2008, com o seu peso no PIB a baixar de 4,2% em 2009 para 2,9% em 2013. Nas grandes obras públicas, Portugal optou por adiar por dois anos as linhas do TGV entre Lisboa e Porto e entre o Porto e Vigo, deixando também cair as cinco novas concessões rodoviárias. Face
à pressão externa recente, Sócrates referiu que serão também adiados o novo aeroporto de Lisboa e a terceira travessia do Tejo.
Espanha
O investimento público terá novo corte de 6.045 milhões de euros até 2011, que soma à redução de 5.000 milhões em 2010 decidida no Plano de Austeridade anterior. O Ministério das Obras Públicas volta a ser o mais afectado, com as obras já em marcha a sofrerem um atraso médio de seis meses e máximo de um ano. Apesar disso, o governo diz que não vão sofrer atrasos as obras cuja execução já esteja avançada, como a linha do TGV Madrid-Valência (está previsto concluir no final de 2010).
Outras medidas
Portugal
Cativação de 40% nas despesas com material militar, baixar despesas em estudos e pareceres em 'outsorcing'; cativação de 20% nas comunicações e regra 3 por 1 nas viaturas do Estado. As privatizações - 18 empresas, sete das quais com a totalidade de capitais públicos e 11 com a participação do Estado - devem permitir um encaixe de seis mil milhões de euros e o sector empresarial do Estado está sujeito a novos limites de endividamento: 7% em 2010, 6% em 2011 e 4% em 2013.
Espanha
A ajuda ao desenvolvimento (externa) será reduzida em 600 milhões de euros em 2010 e 2011, depois da verba destinada a este fim ter já sido reduzida em 2009. Outra fonte de poupança chega das comunidades autónomas e autarquias que vão reduzir os gastos em mais 1.200 milhões de euros. A número dois de Zapatero, Elena Salgado, diz que se as regiões governadas pelo partido da oposição (PP) assumissem os mesmos cortes seria possível poupar mais 20.000 milhões euros.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Mais tudo
Pois lá vamos nós mais uma vez.Isto até já é tão normal que nós já nem estranhamos. Já no Tempo do Sr: Mário Soares Houve uam coisa assim parecida acho que tivemos de entregar o 13º Mês, não foi?. Por isso nada de mais... E não vai ficar por aqui...
Eu penso que enquanto não houver realmente coragem por parte dos portugueses de dizer NÃO, nunca nada vai mudar. Se não reparem que, apesar de tudo nós continuamos a votar nos mesmos. Sempre nos mesmos.
Acho que no fundo nós merecemos isto porque só temos coragem de falar à mesa do café e mais nada. Mas estamos sempre a tempo de mudar e não me venham com a história de sermos pequeninos...
Eu penso que enquanto não houver realmente coragem por parte dos portugueses de dizer NÃO, nunca nada vai mudar. Se não reparem que, apesar de tudo nós continuamos a votar nos mesmos. Sempre nos mesmos.
Acho que no fundo nós merecemos isto porque só temos coragem de falar à mesa do café e mais nada. Mas estamos sempre a tempo de mudar e não me venham com a história de sermos pequeninos...
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O corte de 1,5%/1,0% é só nos salarios ou tambem nas reformas?
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
MarcoAntonio Escreveu:nunofaustino Escreveu:A verdade é que Portugal é o único país que vai buscar o $$ sem diminuir a despesa (via diminuição de salários) e unicamente através da receita.
Existe diminuição de despesa via diminuição de salários. A baixa de 5% não a aplicar a aquele universo de vencimentos não é totalmente insignificante...
Concerteza que o montante (impacto) de redução por essa via é bem menor. Mas não totalmente inexistente (estamos a falar de um universo de despesa concerteza na casa dos milhares de milhões de euros anuais).
Em certa medida, gosto mais das medidas portuguesas, pela sua transversalidade. Apesar das ineficiências (que sempre existem) toca mais a todos...
se a despesa for de mil milhões de euros o valor poupado com o corte de 5% é de 50 milhões de euros. Mas eu duvido que esse valor seja de 1000 milhões de euros. De acordo com o Público (http://publico.pt/Economia/governo-e-ps ... os_1436941), no vencimento do PR, do 1º ministro e dos deputados vamos poupar 341.000€. Falta calcular o valor deduzido a muita gente (até porque alguns salários são calculados com base no salário do PR), mas até chegar aos 50 milhões de euros falta muita coisa...
As outras reduções demonstradas muitas são meramente contabilísticas (duvido que a RTP e as outras empresas públicas deficitárias consigam diminuir o seu deficit em 33% num ano. Vai-se acumular mais deficit nos seus balanços e não no do estado).
Eu continuo a achar que dificilmente conseguiremos chegar a algum ponto decente nos próximos 20 anos sem mexer no SNS e sistema de pensões e/ou renegociando a nossa dívida antes dos outros países.
Um abr
Nuno
Pluricanal... não obrigado. Serviço péssimo e enganador!!!
A piada do dia: "Com este aumento de impostos é que lixamos os especuladores."
http://blasfemias.net/2010/05/13/arma-secreta/



http://blasfemias.net/2010/05/13/arma-secreta/
"People want to be told what to do so badly that they'll listen to anyone." - Don Draper, Mad Men
Lion_Heart Escreveu:2º Ponto - Não percebo porque somos os unicos dos PIIGS a criar um imposto para todos ao invés de todos os outros onde se fez um corte nos salarios publicos para reduzir o defice e não o encapotar. Mais uma vez vamos pagar todos os desvarios do Estado.
Pois, mas todos somos o estado, não são só os que recebem directamente por ele... o mesmo que tu dizes podem dizer os que recebem um salário do estado, que culpa têm eles da má gestão, dos desvarios dos sucessivos governos?!
abraço
artista
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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Atomez Escreveu:Esta até tem piada...
Esses são números absolutos, logo é normal que Portugal tenha menos já que é um país mais pequeno! Penso que estou a ver bem?!
O caso da Itália é excepcional, até me faz desconfiar desses dados...
abraço
artista
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Eis porque esta política de aumentar impostos não resolve o problema -- apenas passa a dívida pública (Estado) a dívida privada (nós todos os outros)...
Greek burdens ensure some pigs won't fly
The gross national savings rates of these two countries – private and state combined – are at record lows: Greece a mere 7.2% of gross domestic product, Portugal 10.2%. By contrast, the average for the euro area is about 20%. Ireland and Spain, at 17 and 19%, are much closer to the euro area average than to Greece and Portugal. This implies that Spain and Ireland will be able to finance government deficits from their national savings now that housing investment has crashed and no longer absorbs such a large chunk of savings. Greece and Portugal are unique in their reliance on foreign capital to such a large extent.
Gross savings show the domestic resources (cash flows) available to finance domestic investment and consumption (wear and tear) of capital. With such low gross savings it is not surprising to find that neither Greece nor Portugal have been able to finance even a minimum level of net investment from domestic sources.
Greece is unique in the euro zone in that its net national savings have been negative for almost a decade, reaching minus 5.1% of GDP in 2008 (only Portugal did worse). By contrast, the euro area average is (plus) 6% of GDP. Even the Baltic states, which relied on foreign capital to finance a construction binge, are in a better position with net savings safely in positive territory.
Such low levels of domestic savings have two implications: a fiscal adjustment alone does not solve the problem, and a bail-out would be costly.
A fiscal adjustment that is not reflected in an increase in the national savings rate would simply transfer the problem from the government to the private sector. A cut in the fiscal deficit would simply result in more private debt. Banks would see non-performing loans accumulate, and in the end they would have to be bailed out by the government. Adjustment requires belt tightening by the entire economy. To set Greece and Portugal on a sustainable economic path requires an increase in savings; put simply, it needs a cut in consumption of about 10% of GDP.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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Esta até tem piada...
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As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
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Ja agora fui ao site TradingEconomics e encontrei isto:
Portugal reported a balance of trade deficit equivalent to 1581.0 Million EUR in March of 2010. Portugal major exports are: clothing and footwear, machinery, chemicals, cork and paper products, hides, tungsten and wine. Portugal imports mostly machinery and transport equipment, chemicals, petroleum, textiles and agricultural products. European Union is by far its largest trading partner accounting for about 72% of total trade. This page includes: Portugal Balance of Trade chart, historical data and news.
Greece reported a balance of trade deficit equivalent to 2466.3 Million EUR in February of 2010. Greece's main exports are fruit, vegetables, olive oil, textiles, steel, aluminum, cement, and various manufactured items such as clothing, foodstuffs, refined petroleum and petroleum-based products. Greece remains a net importer of industrial and capital goods, foodstuffs, and petroleum. The Trade with European Union countries (Germany, Italy, U.K.) accounts for 65% of Greek trade. This page includes: Greece Balance of Trade chart, historical data and news.
Ireland reported a balance of trade surplus equivalent to 3475.2 EUR in February of 2010. Exports remain the primary engine for Ireland's robust growth. Ireland has achieved the highest trade surplus relative to GDP in the EU. Ireland exports mainly agri-food, cattle, beef, dairy products, zinc, lead and aluminum. Ireland’s major imports are: data processing equipment, chemicals, petroleum and petroleum products, textiles and clothing. European Union is by far its largest trading partner, accounting for about 74% of exports and 60% of imports. Other major partners are U.S. and China. This page includes: Ireland Balance of Trade chart, historical data and news.
Spain reported a balance of trade deficit equivalent to 3561.6 Millions EUR in February of 2010. Spain major exports are: wine, machinery, motor vehicles and foodstuffs. Spain imports mainly machinery and equipment, fuels, chemicals, semi finished goods, foodstuffs and consumer goods. The EU accounts for 70 percent of Spain's exports and 59 percent of imports, the most important trading partners being France and Germany. This page includes: Spain Balance of Trade chart, historical data and news.
http://www.tradingeconomics.com/Economi ... Symbol=PTE
Em Baixo tens graficos mensais e totais anuais.
Portugal reported a balance of trade deficit equivalent to 1581.0 Million EUR in March of 2010. Portugal major exports are: clothing and footwear, machinery, chemicals, cork and paper products, hides, tungsten and wine. Portugal imports mostly machinery and transport equipment, chemicals, petroleum, textiles and agricultural products. European Union is by far its largest trading partner accounting for about 72% of total trade. This page includes: Portugal Balance of Trade chart, historical data and news.
Greece reported a balance of trade deficit equivalent to 2466.3 Million EUR in February of 2010. Greece's main exports are fruit, vegetables, olive oil, textiles, steel, aluminum, cement, and various manufactured items such as clothing, foodstuffs, refined petroleum and petroleum-based products. Greece remains a net importer of industrial and capital goods, foodstuffs, and petroleum. The Trade with European Union countries (Germany, Italy, U.K.) accounts for 65% of Greek trade. This page includes: Greece Balance of Trade chart, historical data and news.
Ireland reported a balance of trade surplus equivalent to 3475.2 EUR in February of 2010. Exports remain the primary engine for Ireland's robust growth. Ireland has achieved the highest trade surplus relative to GDP in the EU. Ireland exports mainly agri-food, cattle, beef, dairy products, zinc, lead and aluminum. Ireland’s major imports are: data processing equipment, chemicals, petroleum and petroleum products, textiles and clothing. European Union is by far its largest trading partner, accounting for about 74% of exports and 60% of imports. Other major partners are U.S. and China. This page includes: Ireland Balance of Trade chart, historical data and news.
Spain reported a balance of trade deficit equivalent to 3561.6 Millions EUR in February of 2010. Spain major exports are: wine, machinery, motor vehicles and foodstuffs. Spain imports mainly machinery and equipment, fuels, chemicals, semi finished goods, foodstuffs and consumer goods. The EU accounts for 70 percent of Spain's exports and 59 percent of imports, the most important trading partners being France and Germany. This page includes: Spain Balance of Trade chart, historical data and news.
http://www.tradingeconomics.com/Economi ... Symbol=PTE
Em Baixo tens graficos mensais e totais anuais.
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Editado pela última vez por Lion_Heart em 13/5/2010 3:16, num total de 1 vez.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
Lion_Heart
Re: Expliquem-me uma coisa SFF (ou várias...)
Algarvio78 Escreveu:1º- o défice em Portugal é de 15,1 mil milhões de Euros, e estão cerca de 13 mil milhões de Euros de dividas fiscais empancadas em tribunais À espera de decisão e à espera de regularização. Contando que o Estado ganha normalmente 60%, só aqui seriam 8 MM Eur. Porque não se põe então o Estado a trabalhar (a justiça mais concretamente) a funcionar primeiro?
Essas dívidas já foram "recuperadas" em 2003 com a titularização (venda) das ditas, agora quem as vai receber é quem as comprou, já não é o Estado.
ver aqui por exº
Em 2003, a ex-ministra das Finanças de Durão Barroso, Manuela Ferreira Leite, procedeu a venda de dívidas ao Fisco e à Segurança Social ao Citigroup. O negócio consistiu na alienação de um conjunto de 11,4 mil milhões de euros de dividas fiscais anteriores a 2003, recebendo o Estado, em troca, 1,76 mil milhões de euros a pronto pagamento.
Uma quantia que no final de 2003 entrou nos cofres do Estado como impostos directos e indirectos (IRC, IVA e IRS), permitindo manter o défice orçamental abaixo dos 3% da riqueza gerada (PIB).
Algarvio78 Escreveu:3º- Se se baixar em cerca de 0,8% os juros pagos na divida publica (e isso é muito fácil fazer-se pois bastaria somente colocar a maioria da divida publica junto dos portugueses), isso implicaria uma poupança de mais cerca de 1,1 MM Euros. Se juntarmos aos 8 já lá de cima ficamos com 3,7% de déficit (uma questão de matemática)!!!
Os portugueses todos juntos não têm capacidade para financiar a dívida pública...
A poupança privada líquida em Portugal até é negativa!
ver aqui
Portugal encontra-se numa situação única na Europa, em que tanto a poupança privada como a poupança pública são largamente deficitárias. Segundo dados da Comissão Europeia, em 2009 a poupança privada líquida era -1,8% do PIB , isto é, a poupança existente era insuficiente para substituir a depreciação do capital (máquinas obsoletas, etc).
Mandar bocas é fácil ...
Editado pela última vez por atomez em 13/5/2010 4:19, num total de 2 vezes.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
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Niccolò Machiavelli
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Lion_Heart Escreveu:Não me parece grande valor , o defice continua enorme e com tendencia a aumentar se a crise for ultrapassada.
Não te esqueças que produção nacional, implica empregos , fabricas , produtos , menor importação e maior exportação.
Estes valores sofrem enormes variações no curto/médio-prazo. Há não muito tempo atrás (2 ou 3 anos) estavam mais equilibrados e em 2008/2009 pioraram bastante, se não estou em erro. Agora (últimos meses) parece estar em recuperação...
Fora da Zona Euro há uma forte influência da taxa cambial também (o Euro esteve forte entre 2008 e 2009 o que provavelmente afectou muito as exportações para fora da zona euro).
Editado pela última vez por MarcoAntonio em 13/5/2010 3:10, num total de 1 vez.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Não me parece grande valor , o defice continua enorme e com tendencia a aumentar se a crise for ultrapassada.
Não te esqueças que produção nacional, implica empregos , fabricas , produtos , menor importação e maior exportação.
Não te esqueças que produção nacional, implica empregos , fabricas , produtos , menor importação e maior exportação.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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MarcoAntonio Escreveu:Lion_Heart Escreveu:"comprem um cabaz de produtos dos mais basicos aos mais superfulos e vejam quantos são Made In Portugal. Com toda a certeza na max serão uns 30%.
Agora pensem nisto: onde vamos sem produção nacional?
Essa é uma análise falacciosa: tu podes comprar um produto Made In Espanha que incorpore produção nacional (por exemplo). Mais ainda, podes estar a comprar produção estrangeira e lá fora alguém estar a comprar produção portuguesa no mesmíssimo momento. Já para não falar que vais estar fortemente dependente da escolha discricionária do cabaz!
A forma correcta é comparar as Exportações e as Importações e embora pudessemos estar melhor nessa matéria não estamos assim tão mal quanto essa tua estimativa - de resto por verificar - sugere (e creio que tem vindo a melhor - pelo menos assim de memória). Em todo o caso é fácil de verificar, os dados estão disponíveis no site do INE e vão sendo actualizados...
Encontrei isto no OJE :
O défice da balança comercial portuguesa melhorou 479 milhões entre Novembro de 2009 e Janeiro deste ano, face ao período homólogo, compensando a queda de 2% das exportações com uma queda de 2,5% das importações.
"No período de Novembro de 2009 a Janeiro de 2010, as saídas de bens registaram face ao período homólogo (Novembro de 2008 a Janeiro de 2009) um aumento de 2% e as entradas diminuíram 2,5%, determinando um desagravamento do défice da balança comercial em 479 milhões de euros", escreve o Instituto Nacional de Estatística.
"No ano de 2009, a entrada e a saída de bens registaram a mesma variação anual (-18,1%), no entanto, dada a diferença de nível entre o valor das saídas e das entradas, o défice da balança comercial sofreu um desagravamento. Por trimestre, denota-se um abrandamento nas descidas em termos homólogos nas saídas de bens a partir do 2º trimestre, e nas entradas a partir do 3º trimestre", conclui o organismo responsável pelas estatísticas oficiais portuguesas.
Assim, as exportações passaram de 7,6 mil milhões, de Novembro de 2008 até Janeiro de 2009, para 7,7 mil milhões de euros, no mesmo período do ano seguinte, enquanto as importações passaram de 12,9 mil milhões para 12,5 mil milhões, no mesmo período.
O saldo negativo da balança comercial passou, desta forma, de 5,2 mil milhões para 4,8 mil milhões neste período.
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Lion_Heart Escreveu:"comprem um cabaz de produtos dos mais basicos aos mais superfulos e vejam quantos são Made In Portugal. Com toda a certeza na max serão uns 30%.
Agora pensem nisto: onde vamos sem produção nacional?
Essa é uma análise falacciosa: tu podes comprar um produto Made In Espanha que incorpore produção nacional (por exemplo). Mais ainda, podes estar a comprar produção estrangeira e lá fora alguém estar a comprar produção portuguesa no mesmíssimo momento. Já para não falar que vais estar fortemente dependente da escolha discricionária do cabaz!
A forma correcta é comparar as Exportações e as Importações e embora pudessemos estar melhor nessa matéria não estamos assim tão mal quanto essa tua estimativa - de resto por verificar - sugere (e creio que tem vindo a melhor - pelo menos assim de memória). Em todo o caso é fácil de verificar, os dados estão disponíveis no site do INE e vão sendo actualizados...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Um amigo meu diz uma coisa e é muito certa.
"comprem um cabaz de produtos dos mais basicos aos mais superfulos e vejam quantos são Made In Portugal (atenção muitas vezes não é pelo codigo de barras , mas aquele simbolo oval). Com toda a certeza na max serão uns 30%.
Agora pensem nisto: onde vamos sem produção nacional?
Em Espanha por exemplo muitos produtos internacionais são fabricados la, ate mesmo na Holanda que é um País da nossa dimensão(ex: creme nivea, shampoos) . Nós nunca protegemos o nosso mercado sempre o vendemos a quem pagou e nunca impusemos cotas para quem quer vender ca os seus.
E agora a parte procupante:
Nós somos tipo as vacas e as galinhas , elas estão todas contentes no quentinhos com comida a farta e vida boa, pois só nós sabemos o que lhes vai acontecer.
Nós fizemos o mesmo, no quentinho Portugal a destruir a pouca prod. que tinhamos em troca de receber os milhoes da Europa todos contentes com cada vez mais produtos a entrar e o povo sem trabalhar . Agora esta na hora da matança. "
"comprem um cabaz de produtos dos mais basicos aos mais superfulos e vejam quantos são Made In Portugal (atenção muitas vezes não é pelo codigo de barras , mas aquele simbolo oval). Com toda a certeza na max serão uns 30%.
Agora pensem nisto: onde vamos sem produção nacional?
Em Espanha por exemplo muitos produtos internacionais são fabricados la, ate mesmo na Holanda que é um País da nossa dimensão(ex: creme nivea, shampoos) . Nós nunca protegemos o nosso mercado sempre o vendemos a quem pagou e nunca impusemos cotas para quem quer vender ca os seus.
E agora a parte procupante:
Nós somos tipo as vacas e as galinhas , elas estão todas contentes no quentinhos com comida a farta e vida boa, pois só nós sabemos o que lhes vai acontecer.
Nós fizemos o mesmo, no quentinho Portugal a destruir a pouca prod. que tinhamos em troca de receber os milhoes da Europa todos contentes com cada vez mais produtos a entrar e o povo sem trabalhar . Agora esta na hora da matança. "
Editado pela última vez por Lion_Heart em 13/5/2010 2:23, num total de 1 vez.
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Já agora, aparentemente vão ocorrer mais cortes na despesa:
Note-se que de forma "indirecta", também se estarão a cortar vencimentos aqui (estou a pensar em particular nos "pareceres" e "consultadoria").
CORTES ADICIONAIS EM AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS POR PARTE DO ESTADO
Para obter um corte global de 1.100 milhões na despesa (para aceitar aumentar impostos, o PSD exigia igual montante de redução nos gastos do Estado), o Governo prevê novas "tesouradas" na aquisição de bens e serviços. A rubrica é demasiado genérica para permitir tirar grandes conclusões, mas "bens e serviços" inclui pareceres, consultadoria e alguns bens de consumo intermédio.
Note-se que de forma "indirecta", também se estarão a cortar vencimentos aqui (estou a pensar em particular nos "pareceres" e "consultadoria").
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
nunofaustino Escreveu:A verdade é que Portugal é o único país que vai buscar o $$ sem diminuir a despesa (via diminuição de salários) e unicamente através da receita.
Existe diminuição de despesa via diminuição de salários. A baixa de 5% não a aplicar a aquele universo de vencimentos não é totalmente insignificante...
Concerteza que o montante (impacto) de redução por essa via é bem menor. Mas não totalmente inexistente (estamos a falar de um universo de despesa concerteza na casa dos milhares de milhões de euros anuais).
Em certa medida, gosto mais das medidas portuguesas, pela sua transversalidade. Apesar das ineficiências (que sempre existem) toca mais a todos...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
1º Ponto - Assim que essa medidas forem apresentadas (aprovadas) espero a imediata demissão do Sr. José Socrates e dos restantes acólicos em virtude de tudo o que andaram a dizer nas ultimas semanas.
2º Ponto - Não percebo porque somos os unicos dos PIIGS a criar um imposto para todos ao invés de todos os outros onde se fez um corte nos salarios publicos para reduzir o defice e não o encapotar. Mais uma vez vamos pagar todos os desvarios do Estado. E 5% de corte nos salarios sa classe politica, siceramente,... ponham os olhos em Espanha e na Irlanda.
3º Ponto IVA - 1% em tudo é demais , é mesmo gozar com o pobre que até a pão e agua vai pagar mais. Todos sabemos que se o IVA sobe 1% o preço final arredonda para cima. Mais valia subir o de 20 para 22 até pq nunca ninguem percebeu porque desceu a não ser para render uns votos.
2º Ponto - Não percebo porque somos os unicos dos PIIGS a criar um imposto para todos ao invés de todos os outros onde se fez um corte nos salarios publicos para reduzir o defice e não o encapotar. Mais uma vez vamos pagar todos os desvarios do Estado. E 5% de corte nos salarios sa classe politica, siceramente,... ponham os olhos em Espanha e na Irlanda.
3º Ponto IVA - 1% em tudo é demais , é mesmo gozar com o pobre que até a pão e agua vai pagar mais. Todos sabemos que se o IVA sobe 1% o preço final arredonda para cima. Mais valia subir o de 20 para 22 até pq nunca ninguem percebeu porque desceu a não ser para render uns votos.
Editado pela última vez por Lion_Heart em 13/5/2010 2:02, num total de 2 vezes.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
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MarcoAntonio Escreveu:Não é necessariamente assim...
A medida de Espanha, sendo mais brusca e radical, tem mais carácter de excepção e existe uma maior probabilidade de vir a ser revertida. Assim que a fase negra passe, eu não acredito que os 15% não sejam fortemente corrigidos por exemplo (e mesmo os 5% duvido, mas confesso que não conheço bem o panorama da FP em Espanha).
Já medidas de 1-1.5% é mais fácil "deixar ficar", mesmo depois de passar a fase negra...
A verdade é que ninguém sabe. Qualquer uma das medidas é definitiva até ser alterada!
A verdade é que Portugal é o único país que vai buscar o $$ sem diminuir a despesa (via diminuição de salários) e unicamente através da receita. Mão foi esse o caso da Irlanda e da Espanha que, mais uma vez, vão sair da crise com maior potencial de subida a médio prazo que Portugal...
Fazendo as contas assim por alto, um casal com vencimentos na casa dos 1500€ (líquidos) vai acabar por pagar mais de IRS cerca de 500€/ano e, de acordo com as tabelas anunciadas na altura do orçamento de estado, vai poder deduzir menos uns 300€. Ou seja, cerca de 25% do subsídio de Natal de cada um... isto sem falar no aumento de despesa originado pelo aumento do IVA (que deverá corresponder a uns 150€/ano por casal, dependendo das despesas sujeitas a IVA que são feitas - por exemplo os encargos com empréstimos não são). Com jeitinho este ano esse casal acaba por pagar mais 1000€ de impostos...
A sorte do governo é não haver um sindicato de contribuintes

Um abr
Nuno
Pluricanal... não obrigado. Serviço péssimo e enganador!!!
MarcoAntonio Escreveu:Não é necessariamente assim...
A medida de Espanha, sendo mais brusca e radical, tem mais carácter de excepção e existe uma maior probabilidade de vir a ser revertida. Assim que a fase negra passe, eu não acredito que os 15% não sejam fortemente corrigidos por exemplo (e mesmo os 5% duvido, mas confesso que não conheço bem o panorama da FP em Espanha).
Já medidas de 1-1.5% é mais fácil "deixar ficar", mesmo depois de passar a fase negra...
A verdade é que ninguém sabe. Qualquer uma das medidas é definitiva até ser alterada!
No caso de Espanha em principio será também provisório mas é como tu dizes, o provisório pode ser definitvo e vice versa. Na irlanda a redução dos salarios e das reformas foi feito a titulo definitivo. Até um governo alterar..


"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Re: Expliquem-me uma coisa SFF (ou várias...)
Algarvio78 Escreveu:
Só queria que me explicassem várias coisas:
Vou tentar...
Algarvio78 Escreveu: 1º- o défice em Portugal é de 15,1 mil milhões de Euros, e estão cerca de 13 mil milhões de Euros de dividas fiscais empancadas em tribunais À espera de decisão e à espera de regularização. Contando que o Estado ganha normalmente 60%, só aqui seriam 8 MM Eur. Porque não se põe então o Estado a trabalhar (a justiça mais concretamente) a funcionar primeiro?
Se estás certo em relação ao defice, podes explicar como chegas aos outros numeros, os 60% por exemplo? é que uma coisa é ganhar o caso em tribunal, a outra é o devedor ter dinheiro para pagar, é bastante diferente. Esse é um dos problemas que as finanças tem, sei por fonte direta
Algarvio78 Escreveu:2º- Acham que quem ganha 18.000 Euros anuais é sequer classe média pra ir poder pagar mais imposto? Ou seja já não queremos matar a classe média, mas também ter mais uma legião de pobres que nem sequer se conseguem alimentar!!!!
Parece-me pouco provavel que alguém que pague mais 12,9€ por mês fique pobre.
Algarvio78 Escreveu:3º- Se se baixar em cerca de 0,8% os juros pagos na divida publica (e isso é muito fácil fazer-se pois bastaria somente colocar a maioria da divida publica junto dos portugueses), isso implicaria uma poupança de mais cerca de 1,1 MM Euros. Se juntarmos aos 8 já lá de cima ficamos com 3,7% de déficit (uma questão de matemática)!!!
Pois, é mesmo uma questão de matematica, tens uma parte da divida que paga um juro inferior a 1%, outra entre 1% a 2%, outra entre 2 e 3 e por ai fora, as taxas mais elevadas são 4,8% acho eu, mas são a 10 anos.
Assim, as tuas contas não batem certo.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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Não é necessariamente assim...
A medida de Espanha, sendo mais brusca e radical, tem mais carácter de excepção e existe uma maior probabilidade de vir a ser revertida. Assim que a fase negra passe, eu não acredito que os 15% não sejam fortemente corrigidos por exemplo (e mesmo os 5% duvido, mas confesso que não conheço bem o panorama da FP em Espanha).
Já medidas de 1-1.5% é mais fácil "deixar ficar", mesmo depois de passar a fase negra...
A verdade é que ninguém sabe. Qualquer uma das medidas é definitiva até ser alterada!
A medida de Espanha, sendo mais brusca e radical, tem mais carácter de excepção e existe uma maior probabilidade de vir a ser revertida. Assim que a fase negra passe, eu não acredito que os 15% não sejam fortemente corrigidos por exemplo (e mesmo os 5% duvido, mas confesso que não conheço bem o panorama da FP em Espanha).
Já medidas de 1-1.5% é mais fácil "deixar ficar", mesmo depois de passar a fase negra...
A verdade é que ninguém sabe. Qualquer uma das medidas é definitiva até ser alterada!
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:nunofaustino Escreveu:
Uma medida é apenas temporária e é para esconder o sol com a peneira (portuguesa) a outra é definitiva e é mesmo para melhorar a competitividade.
Um abr
Nuno
Nuno, os vencimentos podem ser aumentados em qualquer altura. Basta a crise passar, umas greves e tal...
Qualquer uma das medidas é "temporária":
Os impostos são definitivos até serem alterados.
Os vencimentos são definitivos até serem alterados.
Nesta matéria não há medidas verdadeiramente definitivas. As verdadeiras diferenças são mais na linha do que indiquei acima!
Concordo com as diferenças que apontáste.
Relativamente ao ser temporário, tudo pode ser temporário e tudo pode ser revertido, mas uma redução de vencimento de 5-15% como acontece em Espanha é mais definitiva (e produz uma poupança mais douradora) do que uma subida de 1-1.5% de imposto.
Um abr
Nuno
Pluricanal... não obrigado. Serviço péssimo e enganador!!!
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