Portagens nas SCUT
Correto: É Dificil.......
Investir em Portugal e até para os Portuguerses. O Governo fomenta pelo aumento de impostos, o fecho das Empresas e puxa a si o pagamento dos subsidios de desemprego e outros!!!!!! Baixa e corte ordenados e subsidios e impede assim o consumo!!!! Sem Empresas, Sem ordenados NÃO há consumo o que leva a falências tipo dominó!!!!!!Que visão é esta dos nossos economistas?????!!!!!!! E depois muito inocente e estupidamente conferem que afinal os aumentos resultaram em perdas!!!!!!
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Entretanto....
Críticas duras do regulador ajudam à demissão da gestão EP
Regulador mostrou-se "surpreendido", com o facto da Estradas de Portugal não ter cumprido acordo com a Lusoponte. Governo deverá demitir gestores da EP.
O Instituto de Infra-Estruturas Rodoviárias (InIR) acusou a Estradas de Portugal (EP) de não o ter mantido informado, nem ao Governo, sobre a correspondência que trocou com a Lusoponte relativamente ao pagamento da compensação de 4,4 milhões de euros prevista no acordo de reequilíbrio financeiro que está ainda em vigor.
Barraca armada.
Ao circular na EN 125, já se nota outro fenómeno que ainda vai dar que falar:
É tanta a circulação de pesados, que o pavimento da EN125 já começa a ficar bem degradado.
Quer-me parecer que a pouca cobrança nas portagens das ex-scuts, não vai pagar 1/10 do custo do arranjo nas estradas secundárias.
É tanta a circulação de pesados, que o pavimento da EN125 já começa a ficar bem degradado.
Quer-me parecer que a pouca cobrança nas portagens das ex-scuts, não vai pagar 1/10 do custo do arranjo nas estradas secundárias.
.Áreas de serviço das ex-SCUT com quebras nas vendas até 60%
Publicado hoje às 09:56
Ex-SCUT têm menos tráfego
Foto: Adelino Meireles/Arquivo
As três principais petrolíferas com postos de abastecimento nas antigas SCUT admitem que tiveram fortes quebras nas vendas - que chegam aos 60%, segundo uma das empresas - desde que foram introduzidas portagens naquelas vias, a 8 de dezembro.
Questionadas pela Agência Lusa, Galp, Cepsa e Repsol reconhecem que a introdução de portagens nas autoestradas A22, A23, A24 e A25 lhes trouxe uma acentuada descida nas receitas em zonas de venda das áreas de serviço, combustíveis, tabacaria e restauração.
Das três empresas, a única que vai além de um simples reconhecimento global da queda nas vendas é a espanhola Cepsa, que informa que já antes da introdução de portagens, em 2010 e 2011, o resultado líquido das suas 11 áreas de serviço nas autoestradas portuguesas "era na sua globalidade negativo".
A petrolífera acrescenta que a partir de dezembro a quebra foi ainda mais significativa, porque, afirma, manteve os níveis de serviço, mas viu-se "confrontada com as mesmas despesas dos anos transatos".
Relativamente aos dois postos de que é concessionária na A22 (Via do Infante, Algarve), a CEPSA estima uma redução nas vendas entre 50% a 60%, quebra que se refletiu nos combustíveis, mas também nas áreas de tabacaria e restauração.
Na curta resposta enviada à Lusa, a Galp, empresa com mais áreas de serviço em autoestradas e ex-SCUT (sem custos para o utilizador), admite que a quebra já era muito acentuada antes da cobrança de portagens, mas acrescenta que essa tendência se reforçou "de forma muito clara a partir de dezembro".
Com 26 áreas de serviço em autoestradas, a petrolífera espanhola Repsol limita-se a admitir que a introdução de portagens nas antigas SCUT e a consequente diminuição de tráfego naquelas vias se traduzem "numa acentuada quebra de negócio correspondente a essa queda, em toda a atividade das áreas de serviço".
Nenhuma das três petrolíferas disponibilizou os resultados líquidos que concretizam estas fortes reduções de vendas.
De acordo com os últimos dados disponíveis, de finais de janeiro, a A22 sofreu uma redução de tráfego de 48,1% em dezembro de 2011 em relação ao mesmo mês do ano anterior, justificada pela Estradas de Portugal com as portagens, mas também com a conjuntura económica.
Nas outras três vias que passaram a ser pagas em dezembro registou-se diminuições na circulação entre os 29,4% e os 19,4%, com a empresa a sublinhar também o peso da conjuntura.
E agora quem lhes vai pagar? Fazem um investimento com base em critérios que são alterados a meio e agora ficam a berrar. É muito complicado investir em Portugal!
.Fim das SCUT trouxe mais de 700 mil novos clientes para a Via Verde
Publicado hoje às 21:00
A venda de equipamentos de cobrança eletrónica pela Via Verde cresceu 80% em 2011, ultrapassando os três milhões de clientes, o que a Brisa justifica com a introdução de portagens nas antigas SCUT.
Os números constam do relatório da atividade de 2011 da Brisa, detentora de 60% do capital da Via Verde, entregue esta semana à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.
"O ano de 2011 foi um período de crescimento significativo para a Via Verde, que ultrapassou os três milhões de clientes", aponta o documento, que reconhece vendas totais de 36 milhões de euros.
"O processo de cobrança de portagens nas ex-SCUT proporcionou à Via Verde Portugal não apenas um incremento do número de clientes, mas também um aumento exponencial da procura de identificadores", que se traduziu num crescimento "de 17 por cento no número de clientes e de 80% nas vendas de equipamentos", acrescenta o relatório.
Estes dispositivos eletrónicos permitem o pagamento eletrónico em 18 Concessões e Subconcessões de autoestradas nacionais, incluindo as antigas SCUT.
Em 2009, a Via Verde contava com 2,3 milhões de clientes e em 2006 menos 300 mil. Só em 2010 a Via Verde ganhou mais 300 mil clientes e no ano seguinte mais 400 mil, totalizando cerca de 700 mil novos utilizadores, em dois anos, já com o efeito da introdução de portagens nas antigas SCUT, em outubro de 2010.
Em 2011, o volume de transações com Via Verde atingiu os 236,3 milhões de euros, contra os 194,1 milhões de euros do ano anterior. "O número de transações processadas em autoestradas cresceu cerca de 22% relativamente a 2010, atingindo um novo recorde", lê-se ainda no relatório da Brisa.
O sistema Via Verde permite pagamentos em mais de 2100 quilómetros de autoestradas e pontes, 90 parques de estacionamento e 100 postos de abastecimento em todo o país.
Além da venda dos equipamentos de cobrança eletrónica, a introdução de portagens nas antigas SCUT, reconhece agora a Brisa, resultou numa "redução da procura destas concessões", que até 2010 não tinham custos para os utilizadores.
Acrescenta a empresa que "parte da procura" foi "repartida entre as vias existentes na sua envolvente", nomeadamente na A1 (Norte), A3 (Porto/Valença) e A4 (Porto/Amarante), com um "efeito positivo de cerca de 4,2%" no tráfego.
"Foram as autoestradas da concessão Brisa que registaram um maior efeito positivo, ao terem captado parte do tráfego que deixou de circular nas concessões Costa da Prata, Norte Litoral e Grande Porto", reconhece a empresa.
PS exige explicações ao primeiro-ministro sobre "duplo pagamento" à Lusoponte
O PS exigiu, esta quinta-feira, explicações ao primeiro-ministro sobre a compensação paga pelo Estado à Lusoponte, no valor de 4,4 milhões de euros, apesar de em agosto esta empresa ter recebido portagens na ponte 25 de Abril.
Carlos Zorrinho, presidente da bancada socialista, adiantou que, além da exigência de explicações ao primeiro-ministro, o PS requereu já a presença urgente no Parlamento do secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Sérgio Monteiro.
A questão da compensação paga pelo Estado à Lusoponte ganhou maior polémica na quarta-feira, no Parlamento, depois de o primeiro-ministro ter sido questionado pelo líder do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã.
Pedro Passos Coelho disse ter recebido do seu secretário de Estado a informação de que a Lusoponte "precisou de ser indemnizada" porque "não ficou com o resultado das portagens que foram cobradas durante esse mês" de agosto e as receitas "foram retidas pelas Estradas de Portugal".
"Não há um duplo pagamento à Lusoponte, essa é a primeira coisa que quero aqui deixar clara", disse na mesma ocasião o líder do executivo - posição que o PS e todas as forças da oposição dizem não corresponder ao que se passou na realidade.
Para Carlos Zorrinho, neste momento, "está em causa a palavra de Pedro Passos Coelho".
"O PS já tinha percebido que este Governo era fraco com os fortes e forte com os fracos. O PS ficou agora a saber que a lógica deste Governo é custe o que custar para os portugueses e pague-se aquilo que se tiver de pagar com quem tem força", acusou o líder da bancada socialista.
Segundo o presidente do Grupo Parlamentar do PS, passou-se neste caso que "os portugueses fizeram um sacrifício, pagando as portagens em agosto, mas o Governo, por despacho, decidindo contra o parecer das Estradas de Portugal, resolveu indemnizar a Lusoponte".
"Estamos claramente perante um duplo pagamento à Lusoponte", sustentou.
Carlos Zorrinho frisou, ainda, que o PS já tinha formalizado um pedido de vinda do secretário de Estado dos Transportes à Assembleia da República para prestar esclarecimentos sobre este caso com a Lusoponte.
No entanto, na sequência de explicações contraditórias sobre este caso, os socialistas decidiram na quarta-feira remeter um ofício a pedir que essa vinda do secretário de Estado ao Parlamento "tenha caráter de urgência".
"Mas o que está em causa é sobretudo a palavra do primeiro-ministro. Pedro Passos Coelho deve uma palavra aos portugueses sobre este assunto", insistiu Carlos Zorrinho.
Interrogado sobre o motivo que levou o PS a não exigir essa explicação ao primeiro-ministro logo na quarta-feira, durante o debate quinzenal na Assembleia da República, o líder da bancada socialista deu a seguinte resposta: "Foi pedida [essa explicação] várias vezes [sobre o caso com a Lusoponte] e o primeiro-ministro [na quarta-feira], em plenário, mostrou claramente que não dominava o assunto. Ele [Pedro Passos Coelho] está muito preocupado com o custe o que custar para os portugueses, mas não está nada preocupado com o pague aquilo que se tiver de pagar para quem é forte neste país", disse.
Questionado sobre qual a solução defendida pelos socialistas para este caso, Carlos Zorrinho afirmou que o PS entende que "essa verba nunca deveria ter sido paga".
"Uma vez que a verba foi paga tem de ser devolvida. Aliás, esse foi um compromisso quarta-feira assumido pelo primeiro-ministro, que foi desautorizado pela Lusoponte", acrescentou Carlos Zorrinho.
"O PS já tinha percebido que este Governo era fraco com os fortes e forte com os fracos. O PS ficou agora a saber que a lógica deste Governo é custe o que custar para os portugueses e pague-se aquilo que se tiver de pagar com quem tem força",
O povo paga...Viva a ponte as scuts...siga o roubo
PSD acusa Estradas de Portugal de ser "braço armado" do Governo PS
Luís Menezes garantiu que não exisitiria pagamento em duplicado à Lusoponte
O vice-presidente da bancada do PSD Luís Menezes afirmou esta quinta-feira que "não há duplo pagamento" na Lusoponte, acusou o PS de fazer "chafurdice política" e a Estradas de Portugal de ser um "braço armado" do anterior Governo.
"Não há duplo pagamento nenhum e eu gostaria de deixar isto muito claro", disse Luís Menezes aos jornalistas à saída da reunião do grupo parlamentar social-democrata.
Confrontado com o facto de o pagamento já ter ocorrido, Luís Menezes reiterou que "há um problema legal, não vai haver nenhum duplo pagamento, os contribuintes não vão pagar nem mais um cêntimo".
"Tenho pena que os partidos políticos da oposição não tenham coisas mais relevantes para trazer para a opinião pública do que fazer uma chafurdice política, que é o que o PS anda a fazer", acusou, acrescentando que o PSD pediu a presença do secretário de Estado dos Transportes na comissão parlamentar de Economia para esclarecer este assunto.
Para Luís Menezes, o "PS foi pródigo em deixar este tipo de problemas em várias áreas", com contratos "completamente armadilhados, impossíveis de mudar sem o acordo das contrapartes", como nas parcerias público-privadas.
O "vice" da bancada social-democrata acusou, por outro lado, a empresa Estradas de Portugal, de ter "participado neste jogo político de fazer uma confusão com uma coisa que é simples".
"Tenho pena que a Estradas de Portugal seja um braço político armado do anterior Governo socialista", acusou.
Sem especificar que tipo de "armadilha" tinha o contrato em causa, até porque "como deputado", disse, não teve acesso ao documento, Luís Menezes repetiu várias vezes que "não vai haver pagamento em duplicado".
"Confio inteiramente no discernimento e na equipa legal que o senhor secretário de Estado tem consigo e estou certo que os portugueses não vão perder um cêntimo por causa desta situação", afirmou.
"Houve um problema legal e não se pode fazer um ajuste de contas, ainda mais para montantes deste valor, sem a base legal necessária para que isso possa ser cumprido", referiu.
O secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, disse esta quinta-feira esperar que o Governo recupere até 31 de março o valor atribuído em 2011 à Lusoponte pela não cobrança em agosto de portagens na Ponte 25 de Abril.
O valor - 4,4 milhões de euros - deverá ser descontado nas compensações financeiras que o Estado tem de fazer à concessionária da ponte depois de assinado o nono Acordo de Reequilíbrio Financeiro, ainda este mês.




.BE diz que primeiro-ministro foi "enganado" por secretário de Estado
Publicado hoje às 00:36
O Bloco de Esquerda considerou que o comunicado emitido, quarta-feira à noite, pelo secretário de Estado das Obras Públicas sobre a Lusoponte "desmente" afirmações de Pedro Passos Coelho no debate quinzenal no Parlamento, desafiando o chefe de Governo a retirar conclusões.
"O Governo iniciou hoje um método original de comunicação. O secretário de Estado das Obras Públicas emitiu hoje um comunicado onde desmente as declarações do primeiro-ministro na Assembleia da República. Declarações essas que, segundo o próprio Pedro Passos Coelho, tinham como base informações que lhe foram comunicadas, no decorrer do debate, pelo secretário de Estado", acusa o BE, em comunicado.
Em causa está o pagamento de 4,4 milhões de euros à Lusoponte como compensação pela isenção das portagens na Ponte 25 de Abril no mês de agosto, isenção com que o Governo terminou em 2011.
No debate quinzenal no Parlamento, o primeiro-ministro foi questionado pelo líder do BE, Francisco Louçã, sobre a compensação paga pelo Estado à Lusoponte, apesar de esta em 2011 ter cobrado portagens no mês de Agosto.
Passos Coelho disse ter recebido do secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, a informação de que a Lusoponte "precisou de ser indemnizada" porque "não ficou com o resultado das portagens que foram cobradas durante esse mês" e as receitas "foram retidas pelas Estradas de Portugal".
O Bloco de Esquerda considera, contudo, que o comunicado emitido ao final da tarde pelo gabinete de Sérgio Monteiro "desmente categoricamente" a versão do primeiro-ministro e "reafirma o teor do despacho cobradas e arrecadadas pela Lusoponte na ponte 25 de Abril durante o mês de Agosto de 2011".
"Foram cobradas pela Lusoponte, que ficou com o dinheiro e nunca o entregou", insiste o Bloco, sublinhando que "a Lusoponte recebeu duas vezes: dos automobilistas e do governo".
"Assim, o primeiro-ministro, se repetiu no parlamento o que o secretário de Estado lhe comunicou, foi por ele enganado, porque nunca houve arrecadação do valor das portagens pela EP (...) O Bloco de Esquerda espera que o primeiro-ministro saiba tirar as devidas conclusões sobre a forma como foi levado a fazer uma afirmação falsa, por via da informação errada do seu secretário de Estado", desafia o partido.
De acordo com o comunicado do secretário de Estado das Obras Públicas, "em 30 de setembro de 2011, a EP - Estradas de Portugal decidiu unilateralmente deduzir o valor de portagens cobradas pela Lusoponte na Ponte 25 de Abril em agosto de 2011 ao pagamento devido nessa data ao abrigo do" acordo de reequilíbrio financeiro assinado entre o Estado e a concessionária das travessias do rio Tejo.
"Tal procedimento não tinha suporte legal, uma vez que esta concessão tem o risco de tráfego transferido para o parceiro privado, pertencendo-lhe integralmente essa receita", acrescenta o gabinete de Sérgio Monteiro.
No ponto sétimo, o governante acrescenta que o Estado está a "a promover a assinatura de um novo Acordo de Reequilíbrio Financeiro o qual regulará esta matéria e permitirá, com base legal, deduzir nos próximos pagamentos de eventuais compensações o valor cobrado pela Lusoponte em Agosto de 2011 e que havia sido compensado anteriormente".
.Secretaria de Estado e Lusoponte contradizem Passos sobre portagens
07.03.2012 - 22:22 Leonete Botelho, Luciano Alvarez
Rui Gaudêncio (arquivo)
Lusoponte confirma que ficou com o dinheiro das portagens
Afinal a Lusoponte recebeu mesmo a dobrar as portagens de Agosto de 2011. Confirmou-o a secretaria de Estado dos Transportes e a própria empresa, contrariando afirmações do primeiro-ministro no Parlamento.
Através de um comunicado emitido ao final da tarde desta quarta-feira, a secretaria de Estado dos Transportes reconhece que a Lusoponte recebeu a compensação que estava acordada no contrato de concessão (4,4 milhões de euros), e o pagamento dos utilizadores durante o mês de Agosto, que, ao contrário de outros anos, pagaram portagens neste período.
A secretaria de Estado explica que os 4,4 milhões de euros foram pagos porque esse é o montante que está estipulado a pagar à Lusoponte por não cobrar portagens em Agosto, como está no contrato em vigor.
“O Estado está a promover a assinatura de um novo Acordo de Reequilíbrio Financeiro o qual permitirá, com base legal, deduzir nos próximos pagamentos de eventuais compensações, o valor cobrado pela Lusoponte em Agosto de 2011 e que terá sido compensado anteriormente”, diz o texto.
O comunicado diz ainda que, "em 30 de Setembro de 2011, a EP - Estradas de Portugal - decidiu unilateralmente deduzir o valor de portagens cobradas pela Lusoponte na Ponte 25 de Abril em Agosto de 2011 ao pagamento devido nessa data ao abrigo do acordo de reequilíbrio financeiro assinado entre o Estado e a concessionária das travessias do rio Tejo".
"Tal procedimento não tinha suporte legal, uma vez que esta concessão tem o risco de tráfego transferido para o parceiro privado, pertencendo-lhe integralmente essa receita", acrescenta o gabinete de Sérgio Monteiro.
Também a Lusoponte, segundo a TSF, confirmou que recebeu o montante das portagens na Ponte 25 de Abril em Agosto de 2011 e que também recebeu a indemnização que seria devida pelo Estado se se mantivesse a habitual isenção de pagamento pelos utentes durante o mês de Agosto.
A empresa, de acordo com a TSF, esclarece ainda que não irá proceder a qualquer reembolso dos quatro milhões e quatrocentos mil euros, que servirão para abater à divida que o Estado tem com a Lusoponte.
No debate quinzenal no Parlamento, o primeiro-ministro foi questionado pelo líder do BE, Francisco Louçã, sobre a compensação paga pelo Estado à Lusoponte, apesar de esta em 2011 ter cobrado portagens no mês de Agosto.
Passos começou por dizer que aguardava que o secretário de Estado das Obras Públicas desse uma resposta ao ministro da Economia. Mas garantiu desde logo que, se alguma compensação tinha já sido atribuída, ela deveria ser reposta e a situação corrigida.
Mas na segunda intervenção no debate com Louçã já tinha resposta. “Enquanto aqui estava o secretário de Estado informou que a Lusoponte não ficou com o resultado das portagens cobradas em Agosto porque foram retidas pela Estradas de Portugal”, afirmou então.
“Não é isso que diz o despacho”, ripostou Louçã, referindo-se ao teor do documento, onde o secretário de Estado Sérgio Silva Monteiro começa por dizer que a Estradas de Portugal tinha retido as receitas de portagem cobradas e arrecadadas pela Lusoponte em Agosto. Mas depois ordena o pagamento do valor da indemnização porque não o fazer “poderia mesmo configurar uma violação do exclusivo da concessão da Lusoponte, reconhecido contratualmente à concessionária”.
Jerónimo de Sousa (PCP) e Heloísa Apolónio (Os Verdes) insistiram na questão, questionando o líder comunista como poderia ser verdade que um secretário de Estado “atrevido, sem dar contas a ninguém, desatasse a fazer despachos a mandar pagar” a compensação à empresa.
Passos Coelho repetiu a afirmação de que “não há duplo pagamento à Lusoponte” e anunciou que já pediu ao secretário de Estado das Obras Públicas que fizesse uma nota pública a explicar os procedimentos que deram origem ao despacho em causa (comunicado entretando divulgado ao final da tarde mencionado no início do texto). Mas garantiu que o acordo de compensação financeira com a Lusoponte está a ser alterado para deixar de haver isenção na ponte 25 de Abril em Agosto, e que se alguém “reteve pagamentos indevidamente isso terá que ser corrigido”.
O próprio despacho prevê, aliás, a correcção da situação, mas apenas no âmbito de um acordo futuro com a concessionária: “O valor das portagens da ponte 25 de Abril referentes ao mês de Agosto de 2011 deverá ser reflectido, ou melhor, deduzido, do montante da compensação directa a pagar pelo concedente à Lusoponte ao abrigo de um novo acordo de reequilíbrio económico-financeiro da concessão”.
alexandre7ias Escreveu:Claro. A noticia diz cobrança de scuts é ilegal e se assim fosse todos deveriam receber o valor pago. Isso não quer dizer que eu não defenda o utilizador pagador.
V.exa nao defende nada ao certo, prefere dizer mal de tudo chegando ao ridiculo de se contraiar a si mesmo, epico
Um bem haja
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.alexandre7ias Escreveu:keijas Escreveu:comissão europeia decide....está decidido ou talvez não
http://aeiou.expresso.pt/portagens-nas-scut-sao-ilegais=f708651
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Espero também que tenham que devolver o valor já pago por milhares de pessoas e prendam os responsáveis por este roubo ( mais um ). Assim como muitos gostavam de ver cá a Tróika sempre, eu também gostava de ter cá uma justiça Europeia.
Se leres bem a noticia vais entender o porque destas palavras!
.AutoMech Escreveu:Achas que é um roubo haver descontos. Achas que todos devem pagar o mesmo (eu também).
Mas quando meteste a notícia disseste isto:alexandre7ias Escreveu:Espero também que tenham que devolver o valor já pago por milhares de pessoas e prendam os responsáveis por este roubo ( mais um ).
Ou seja disseste que quem pagou devia ser reembolsado ????
Devolver o dinheiro, isso sim, é que seria um roubo aos outros contribuintes que nunca passaram numa SCUT.
Tu já nem sabes o que é que defendes. Tão depressa dizes uma coisa como dizes outra.
Estou a treinar para político.

Achas que é um roubo haver descontos. Achas que todos devem pagar o mesmo (eu também).
Mas quando meteste a notícia disseste isto:
Ou seja disseste que quem pagou devia ser reembolsado ????
Devolver o dinheiro, isso sim, é que seria um roubo aos outros contribuintes que nunca passaram numa SCUT.
Tu já nem sabes o que é que defendes. Tão depressa dizes uma coisa como dizes outra.
Mas quando meteste a notícia disseste isto:
alexandre7ias Escreveu:Espero também que tenham que devolver o valor já pago por milhares de pessoas e prendam os responsáveis por este roubo ( mais um ).
Ou seja disseste que quem pagou devia ser reembolsado ????
Devolver o dinheiro, isso sim, é que seria um roubo aos outros contribuintes que nunca passaram numa SCUT.
Tu já nem sabes o que é que defendes. Tão depressa dizes uma coisa como dizes outra.
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alexandre7ias Escreveu:AutoMech Escreveu:alexandre7ias Escreveu: é mais um roubo num Portugal que diz que todos tem os mesmos direitos.
É mais um roubo porquê ?
Porque uns pagam mais que outros, e para mim isso é roubar.
Portanto eliminar os descontos é bom, certo ?
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Penso que a decisão da UE incide sobre duas questões:
1º A diferença entre Nacionais e estrangeiros. O que isto quer dizer? Portagens virtuais só neste País de idiotas. Ponham portagens decentes como em todo o lado.
2º Obrigar pessoas que não tem alternativas a pagar portagen para se deslocar. Mesmo com descontos. Descontos são proibidos e cobrar portagens quando nao se tem alternativas tambem.
1º A diferença entre Nacionais e estrangeiros. O que isto quer dizer? Portagens virtuais só neste País de idiotas. Ponham portagens decentes como em todo o lado.
2º Obrigar pessoas que não tem alternativas a pagar portagen para se deslocar. Mesmo com descontos. Descontos são proibidos e cobrar portagens quando nao se tem alternativas tambem.
Editado pela última vez por Lion_Heart em 3/3/2012 4:52, num total de 1 vez.
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.A Câmara Municipal de Aveiro revelou, esta sexta-feira, que a Comissão Europeia (CE) advertiu o Estado português para alterar normas relativas às portagens nas ex-SCUT, por serem consideradas contrárias à legislação comunitária.
A advertência surge após uma queixa apresentada pela autarquia, mas, à tarde, uma fonte do Ministério da Economia acusou a Câmara de Aveiro de "habilidosamente" esconder que "o que está em causa são os descontos para os utilizadores residentes" e não a cobrança de portagens em si.
De uma forma ou de outra, o aviso que chegou de Bruxelas "só pode levar ao fim das portagens nas ex-SCUT", destaca o porta-voz do movimento ESI, o empresário covilhanense Luís Veiga.
Se as portagens "violarem o direito comunitário, não poderão ser cobradas", assim como, "se os descontos não puderem existir, também não pode haver cobrança, porque seria a morte definitiva do interior do país". Ou seja, "não se poderá mexer nos descontos, sem acabar com as portagens".
Segundo Luís Veiga, o movimento ESI "está a recolher dados que demonstram o impacto negativo da cobrança de portagens no interior do país", para apresentar numa reunião com o secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro.
O encontro "foi agendado em dezembro para o final do primeiro trimestre deste ano, para avaliar a situação e decidir o que fazer".
O empresário defende ainda uma investigação aprofundada "aos contratos do Estado com as concessionárias das ex-SCUT", uma vez que "o grande prejuízo provém desses contratos e respetivos aditamentos".
O porta-voz do movimento ESI diz que os contratos celebrados são "sem riscos para as concessionárias e com uma renda garantida que lhes permite pagar aos bancos e ainda remunerar os acionistas".
No caso, Luís Veiga considera "inconcebível" que o Governo "não tenha apurado o contrato deixado assinado entre o anterior governo e a Ascendi, empresa participada pela Mota Engil, que este Executivo teve que assumir, aplicando a mesma fórmula para todas as outras SCUT".
O Governo "deve investigar estas impunidades", em vez de "colocar todo o ónus sobre os portugueses", concluiu.
.AutoMech Escreveu:Hoje nas notícias pareceu-me que há gente a cantar vitória, como se as portagens fossem ser eliminadas quando, na verdade, o que me parece que vai acontecer é eliminarem os descontos para os residentes.
Ainda vai sair o tiro pela culatra à Câmara de Aveiro e acabar por prejudicar os cidadãos que hoje têm desconto.
Eu não preciso de cantar vitoria porque para mim já foram eliminadas desde o inicio. Quanto ao tiro pela culatra é mais um roubo num Portugal que diz que todos tem os mesmos direitos.
AutoMech Escreveu:Hoje nas notícias pareceu-me que há gente a cantar vitória, como se as portagens fossem ser eliminadas quando, na verdade, o que me parece que vai acontecer é eliminarem os descontos para os residentes.
Ainda vai sair o tiro pela culatra à Câmara de Aveiro e acabar por prejudicar os cidadãos que hoje têm desconto.
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Hoje nas notícias pareceu-me que há gente a cantar vitória, como se as portagens fossem ser eliminadas quando, na verdade, o que me parece que vai acontecer é eliminarem os descontos para os residentes.
Ainda vai sair o tiro pela culatra à Câmara de Aveiro e acabar por prejudicar os cidadãos que hoje têm desconto.
Ainda vai sair o tiro pela culatra à Câmara de Aveiro e acabar por prejudicar os cidadãos que hoje têm desconto.
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