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Caldeirão da Bolsa

Off Topic: Casamentos Gay: Sim ou Não?

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por mcarvalho » 9/1/2010 16:11

boa artista :wink:

Concordo inteiramente

Os casais homossexuais constituidos por 2 "seres" com pila só poderão adoptar uma criança sem pila

os casais homossexuais constitudos por 2 "seres" sem pila só poderão adoptar uma criança com pila

pode ser que assim se afeiçoem ao sexo oposto... o que não acredito

Mas assim concordo com a adopção

alguém se tem que sacrificar no meio disto tudo e por
isso que sejam as crianças para que os futuros adultos tenham uma vida melhor.............


um abraço

mcarvalho

ps . Estou a falar a sério .. o sofrimento das crianças é só um "efeito" colateral .. rumo à

EVOLUÇÂO.....

um mundo GAY..

meus amigos, companheiros e camaradas...

O mundo Gay abolirá todas as fronteiras e quem não acompanhar será ... pura e simplesmente comido???

quem é que quer ser comido???

o mundo novo e uma nova ORDEM .. começa aqui



http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q= ... =&aq=f&oq=


ps 2 As aberrações tipo um homem e uma mulher a amamentar um filho poderão ser vistos na zona de desevolução dos macacos (espécies em via de extinção)no Jardim zoológico
 
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Ora aii estaa !

por bboniek33 » 9/1/2010 16:01

Laaz Rockit Escreveu:
xtech Escreveu:É claramente visível, que de passinho em passinho, os homossexuais querem alargar o conjunto de direitos até fora dos limites da naturalidade. O lobby gay hoje em dia é um lobby poderoso que se movimenta muito bem nos sectores mais altos da sociedade, dos partidos políticos e dos centros de influência social (os media), porque sabem que essa é a estratégia vencedora.


Ora, não diria melhor. Nos media esta influência é gritante.


Diria mesmo que os hetero atee parecem um tanto am.aricados... 8-)
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por Laaz Rockit » 9/1/2010 15:53

xtech Escreveu:É claramente visível, que de passinho em passinho, os homossexuais querem alargar o conjunto de direitos até fora dos limites da naturalidade. O lobby gay hoje em dia é um lobby poderoso que se movimenta muito bem nos sectores mais altos da sociedade, dos partidos políticos e dos centros de influência social (os media), porque sabem que essa é a estratégia vencedora.


Ora, não diria melhor. Nos media esta influência é gritante.
O cérebro tem uma capacidade tão grande que hoje em dia, praticamente, toda a gente tem um.
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por artista_ » 9/1/2010 15:16

Vamos lá desanuviar isto... estive a pensar, será que eu gostaria de ser criado por um casal homossexual?! Bem a resposta é difícil porque acho que só vivendo a situação sabemos como reagiriamos... ainda assim tenho quase a certeza que preferia de longe um casal de gajas do que de gajos, acho que ser criado por duas tipas até seria uma experiência interessante! :mrgreen:

abraços e bom fim de semana

artista
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ai ui...

por devastador » 9/1/2010 15:03

Sócrates defende o casamento Gay.
Façam o favor ao rapaz... Se ele quer... :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:
Para que haja um vencedor tem que haver um perdedor.
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por LTCM » 9/1/2010 14:48

No Reino Unido, a BBC destaca a notícia entre as principias do dia: «Parlamento de Portugal passa uma lei para legalizar casamento entre pessoas do mesmo sexo, mas rejeita propostas para permitir que casais homossexuais adoptem».

O «The Guardian» também noticia o tema, mas de forma mais discreta, assinalando que tornará «o país, predominantemente católico, o sexto da Europa a permitir o casamento gay».

Em França, o «Le Monde» também incluiu o asssunto num dos destaques da primeira página do site. «Portugal autoriza o casamento homossexual, mas não a adopção».

Mais discreto é o destaque no «Le Figaro», que assinala que «para ser definitivamente adoptado, o projecto de lei do governo socialista deverá passar pelas mãos do chefe de Estado, o conservador Aníbal Cavaco Silva, que dispõe do direito de veto».

O italiano «La Repubblica» também pega no assunto. «Sim de Portugal ao casamento gay», escreve, realçando também que se trata do «sexto país europeu a adoptar esta medida, que ainda deverá ser promulgada por Cavaco Silva e que não autoriza a adopção».

Do outro lado do atlântico, o norte-americano «New York Times» realçou a notícia em grande destaque na primeira página, com direito a fotografia. «O Parlamento português passou uma lei permitindo o casamento gay no país mais católico romano, que tem ainda de ser ratificada pelo Presidente, que também pode vetá-la».

Mais a sul e em Português, o site da Globo, o G1, apresentou a notícia entre as principais da primeira página. «Parlamento de Portugal aprova lei que permite o casamento entre gays». O «Folha de São Paulo» também trata o assunto, mas sem grande destaque.

Do outro lado do planeta, ao australiano «The Sydney Morning Herald» o tema também não escapou. Ainda que só na secção de Internacional. «O Parlamento de Portugal aprova uma lei que legaliza os casamentos entre pessoas do mesmo sexo, menos de 30 anos depois do país ter revogado a proibição da homossexualidade»
Remember the Golden Rule: Those who have the gold make the rules.
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
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Re: Viva a paneleirada, terminou a crise.

por Zecatreca_1001 » 9/1/2010 14:42

aefernandes Escreveu:Portugal saiu hoje da crise...com a aprovação dos casamentos entre homosexuais. Como se não houvesse mais nada para se fazer e tratar neste País (no último mês as televisões, as rádios e os jornais não falaram de outra coisa)...que tristezaaaa!!!! Mais um passo em frente...para o fim da humanidade, e mais rápido que o aquecimento global. São assim as modernices saloias..."tem que se estar na moda"...só não se resolve é o desemprego de 500 mil Portugueses...isso pode esperar, há vagar.

Paneleirada e estes governantes todos queimados vivos.


:mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:

a proxima discussao no parlamento ( a durar uns pequenos meses) , vai ser: qual o parceiro que vai lavar a loiça la em casa. :oops: :P :mrgreen:
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Re

por JAS » 9/1/2010 14:18

O governo, após várias reuniões do Conselho de Ministros, já conseguiu arranjar maneira de resolver o problema legal que irá surgir quando, num casamento gay, falecer um deles.
Com efeito os termos "viúva" ou "viúvo" não são adequados pois poderiam estabelecer uma descriminação sexual indicando que devia ter pilinha quem não tem ou retirando a pilinha a quem afinal a teria.

Assim, nesses casos, o parceiro do falecido (*1 - que acaba sempre em "o") passará a ser indistintamente designado por "bicha solitária".

JAS

P.S. - A Ministra da Cultura foi incumbida pelo Governo de propor a abolição do termo "falecida" na próxima revisão do Acordo Ortográfico.
A Guiné-Bissau, já indicou que irá votar contra essa alteração pois, sendo um estado onde a poligamia é aceite, discorda que possa haver "4 bichas solitárias por morte do "falecido".
O Ministro das Finanças já disponibilizou 24M de Euros para serem alterados todos os impressos deste país onde eram utilizados os termos "viúva", viúvo", "falecida", "falecido", etc.
Foi também autorizada a contratação de 14.238 novos funcionários para a Segurança Social a fim de levarem a efeito a alteração dos diversos impressos.
Na Bolsa como no Poker há que ter uma boa mão...
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por Jolly Roger » 9/1/2010 13:57

Elias Escreveu:
Jolly Roger Escreveu:Doações ou Heranças: nenhum dos mesmos precisa do consentimento do outro para aceitar qualquer bem que lhe seja oferecido;

Também não há vantagem aqui.

Depois da Morte: qualquer um pode usufruir dos seus bens e da sua menção dos bens comuns após a morte do seu cônjuge;

Aqui ganham. Mas um testamento tinha o mesmo efeito ou não tinha?





Jolly não é assim tão simples.

Quem tem herdeiros directos apenas pode dispor de uma pequena parte dos seus bens em testamento. Os herdeiros directos são: o cônjuge e os filhos. Não havendo cônjuge nem filhos, os herdeiros são os pais.

Se viveres com alguém em união de facto mas tiveres herdeiros directos (por exemplo, pais vivos), eles ficam com tudo e o parceiro não recebe nada. Se houver testamento, ele recebe no máximo a parte que a lei permite (salvo erro é um terço).

Logo, em termos de direito sucessório o facto de duas pessoas serem casadas faz toda a diferença.

Aliás, a questão do direito sucessório é quanto a mim o aspecto mais complicado no que respeita a eventuais legislações sobre uniões de facto, pois tornar herdeiro alguém de uma união que não se encontra formalizada é muito complicado e mexe com muitos interesses...



No way mister.

Se eu achar que tu és a pessoa indicada para ficar com alguma coisa minha, na segunda-feira encontro-me contigo e fazemos assim:

Vais comigo ao banco e pões a tua assinatura nas minhas contas.

A minha casa ponho-a também em teu nome.

Dou-te uma declaração de venda do meu carro assinada por mim.

Dou-te sociedade na minha empresa.

etc etc etc.

Se eu morrer daqui por uma semana, não vais ter grande dificuldade em lidar com o meu pai ou com a minha filha, nem tão pouco com a minha mulher. É tudo teu.
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por Elias » 9/1/2010 9:01

Jolly Roger Escreveu:Doações ou Heranças: nenhum dos mesmos precisa do consentimento do outro para aceitar qualquer bem que lhe seja oferecido;

Também não há vantagem aqui.

Depois da Morte: qualquer um pode usufruir dos seus bens e da sua menção dos bens comuns após a morte do seu cônjuge;

Aqui ganham. Mas um testamento tinha o mesmo efeito ou não tinha?


Jolly não é assim tão simples.

Quem tem herdeiros directos apenas pode dispor de uma pequena parte dos seus bens em testamento. Os herdeiros directos são: o cônjuge e os filhos. Não havendo cônjuge nem filhos, os herdeiros são os pais.

Se viveres com alguém em união de facto mas tiveres herdeiros directos (por exemplo, pais vivos), eles ficam com tudo e o parceiro não recebe nada. Se houver testamento, ele recebe no máximo a parte que a lei permite (salvo erro é um terço).

Logo, em termos de direito sucessório o facto de duas pessoas serem casadas faz toda a diferença.

Aliás, a questão do direito sucessório é quanto a mim o aspecto mais complicado no que respeita a eventuais legislações sobre uniões de facto, pois tornar herdeiro alguém de uma união que não se encontra formalizada é muito complicado e mexe com muitos interesses...
 
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por pvg80713 » 9/1/2010 8:51

nao podemos esquecer que com o casameto gay vamos ter que ter o divórcio gay. a pensão de alimentos gay etc...

tenho um amigo, assumidamente gay que me disse que a sua comunidade era menos "fiel" que os heteros...


eu acho que passada a moda... o numero de casamentos entre pessoas do mesmo sexo vai diminuir.

penso que no futuro e para evitar complicações vamos ter mais uniões de facto entre pessoas do mesmo sexo do que casamentos...


ate agora, o interesse que havia para os gay era apenas (imagino eu), o sexo o amor etc... onde quero chegar é que agora vai aparecer o factor financeiro como vantagem. Assim, o senhor casado que mantinha um amante gay... e que nunca falaria... agora tem interesse financeiro directo em que ele deixe a mulher e case com ele...
penso que ainda vamos ver histórias bem engraçadas com estes tipos de situação novas que foram criadas.

para que fique claro : sou a favor do casamento gay.
 
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por Naisabel » 9/1/2010 4:48

mais_um Escreveu:Já agora, conheço um homossexual, tem 2 filhos do seu casamento heterossexual, mais tarde descobriu que não era o que ele queria, divorciou-se e assumiu a sua homossexualidade, defendem que ele tenha os seus direitos como pai diminuidos?

Espero ter ajudado ao debate, bom fim-de-semana,

Alexandre Santos


É um caso completamente diferente, geralmente quem fala em adoptar é porque ainda não concebeu.

Homossexuais que vêm de casamentos heteros com filhos já é assunto paralelo a este e o caso muda de figura, por isso nada se acrescenta.

Gostei da história dos gregos, sabia disso mas na parte do senado e filósofos, já com as tropas é novidade...e os machos foram "afroxados" :roll:
 
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por mais_um » 9/1/2010 4:23

Boa noite a todos,

Eu disse que tinha decidi deixar de participar no fórum há umas semanas atrás, na altura abri uma excepção e agora abro outra, tendo em conta o tipo de comentários que foram feitos.

Tenho acompanhado este tópico com curiosidade, porque o assunto é polémico e fico estupefacto com muitos comentários, não pelo seu conteúdo em si mas pela falta de cultura geral demonstrada pelos seus autores.

Há de tudo um pouco, confunde-se matrimónio com casamento, sexo com afecto, dogmas de religiões com valores da sociedade, etc...


Para quem não sabe, já existiu uma civilização que não só aceitava a homossexualidade com naturalidade como a incentivava, essa civilização foi a Grécia antiga. Para quem pensa que a homossexualidade é coisa de “frouxos”, na Grécia antiga a homossexualidade era incentivada nos exércitos (como os tempos mudaram!!!), inclusive a melhor unidade de combate da Grécia antiga era constituída exclusivamente por casais de homens, eram as tropas de elite da época. Tebas acabou com o domínio de Esparta, numa batalha em que o general de Tebas colocou na frente de combate, para quebrar a linha de Esparta a tal unidade constituída exclusivamente por casais de homens, e foram os “frouxos” que deram cabo dos “machos”, mesmo estando em inferioridade numérica....e esta hein?? :lol: :lol: :lol: (como diria o Fernando Pessa)

Com este exemplo quero demonstrar que a homossexualidade não é algo anormal (do ponto de vista psicológico) e não é fruto de uma deficiência “genética”.

Ao longo da historia da humanidade, existiram civilizações em que determinados hábitos eram permitidos que noutras eram banidos, ainda hoje isso acontece, vejam as diferenças entre católicos e muçulmanos, cá podemos beber bebidas alcoólicas, lá não se pode, lá existe poligamia, cá não, etc, etc...Quem está certo? Quem está errado?

Muitos dos nossos hábitos e valores foram impostos pela religião, à medida que as sociedades foram ficando mais laicas, muitos desses valores ou costumes foram sendo abandonados, há quem considere que isso é positivo, há quem considere o contrário (respeito ambas) embora prefira uma sociedade laica. Sou ateu, não acredito em Deus, nem na vida depois da morte, não faço amor com a minha mulher só para procriar, (faço quando ela quer e garantidamente que há 6 anos que nenhuma das vezes foi para procriar :mrgreen: :mrgreen: , já tenho 2 filhos...) considero uma aberração a igreja católica ser contra o uso dos preservativos, etc....


É curioso o facto de as pessoas associarem homossexualidade exclusivamente a um acto sexual, basta ler os comentários para perceber que é isso que a maior parte das pessoas pensam, mas a realidade é bem diferente, como nos heterossexuais, há quem tenha um parceiro só para dar umas “quecas” e há quem tenha um parceiro porque sente algo por ele.

Sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo propriamente dito, sou contra utilizar a designação casamento, não por questões religiosas (não é o matrimónio que foi autorizado, só a igreja é que o pode fazer , embora já haja Igrejas que o permitem) mas por questões culturais, no entanto reconheço e defendo que deve ser dada a possibilidade aos casais de homossexuais de terem os mesmo direitos que os casais heterossexuais (ao contrario do que já escreveram aqui, não é a mesma coisa estar casado e união de facto) dai ser apoiante da proposta do PSD, no que diz respeito à designação.



Para concluir, não é por o casamento ser possível que vamos passar a ver mais casais de homossexuais na “marmelada” em publico, independentemente de todas as leis que possam ser feitas o preconceito está enraizado na nossa sociedade (se alguém duvida, leiam os comentários mais uma vez....) e claro que isso tem consequências, eventualmente daqui a uma geração ninguém ligará a isso, tal como agora ninguém liga a quem faz topless na praia, mas à 30 anos, era motivo para por toda a gente a olhar para quem fizesse, como se fosse uma anormal.


Já agora, conheço um homossexual, tem 2 filhos do seu casamento heterossexual, mais tarde descobriu que não era o que ele queria, divorciou-se e assumiu a sua homossexualidade, defendem que ele tenha os seus direitos como pai diminuidos?

Espero ter ajudado ao debate, bom fim-de-semana,

Alexandre Santos
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por Viandeiro » 9/1/2010 4:09

Naisabel Escreveu:Como exemplo, penso que depois num futuro não nos surpreenderia que um jovem adoptado por casal homossexual tivesse assassinado as pessoas em casa ou na escola, uma realidade presente nos dias de hoje.


Realmente ainda não me tinha ocorrido o vínculo óbvio entre homossexualidade, pós-adolescência e tiroteios.

A imaginação neste tópico deambula por terrenos cada vez mais férteis.

V.
 
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por Naisabel » 9/1/2010 3:59

canguru Escreveu:Esse típo de demagogia é engraçada.
Sim porque num casal homossexual só de f**** e fala de sexo. Tristeza de argumentação.
O ideal é deixar crianças abandonadas e carentes de afecto crescer em orfanatos. Muito melhor.


E os casais que gastam milhares para tentarem procriar quando as instituições lhes nega o direito à adopção?
 
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por Naisabel » 9/1/2010 3:54

Se considerarmos o casamento sem qualquer restrição, deveremos também considerar a adopção sem qualquer restrição

Aqui está um grave erro e uma analogia errada de quem considere: um casamento / uma adopção.

Na minha opinião, existem pessoas que estão a tirar palavras da boca dos outros e constroem frases erradas.

Mas quem considera o casamento qualquer com a adopção qualquer? Eu não...(não entornemos a água no vinho).
 
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por Naisabel » 9/1/2010 3:49

Primeiro de tudo, a resposta devia estar feita da seguinte maneira:

Casamento Homossexual: Sim ou Não?
Gay - Homem
Lésbica - Mulher

Em relação ao assunto a minha opinião era claramente a favor do casamento e registo civil entre casais homossexuais, uma vez que a igualdade abrange no matrimónio "Deveis respeitar o próximo" e em termos financeiros, um casado abrange mais regalias que um solteiro, já que a Republica diz: "Igualdade, Liberdade e Fraternidade"

Mas, se me falarem em adopção de crianças por casais homossexuais a minha opinião é claramente contra.

1-) A criança tem o direito a um pai e uma mãe;
2-) A criança não tem direito a escolha;
3-) A criança terá um crescimento indesejado com o casal

E depois disso pode-se também dizer que em termos psicológicos a criança na idade mais problemática, já na sua adolescência, poderá obter comportamentos diferentes.

Como exemplo, penso que depois num futuro não nos surpreenderia que um jovem adoptado por casal homossexual tivesse assassinado as pessoas em casa ou na escola, uma realidade presente nos dias de hoje.

Mais

E tu, gostarias de crescer no seio de um casal homossexual?

Resposta:XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

"Mas não seria a mesma coisa"[b/]
 
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por hmaavv » 9/1/2010 3:23

O tema do casamento só é verdadeiramente importante se for discutido numa perspectiva dos valores sociais ,
e da sua importância como pilar de desenvolvimento da família.

Ora se entre os hetero a instituição casamento já andava a regredir na sua importância,
ao fazer esta aprovação sem algum debate nesse sentido,esvaziaram ainda mais a instituição.

Cravaram o primeiro prego ,
Será o inicio do fim dos casórios.


Mas temos de admitir que em termos de gestão da agenda politica o Socras está muito bem ,
os verdadeiros problemas desaparecem ,
está a cumprir o programa eleitoral ,
novas amizades à esquerda e lá vamos andando ,
para já numa relação homo com a esquerda e mais tarde quem sabe uma hetero com a direita .
 
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por GodsDead_JNEG » 9/1/2010 3:07

Acho interessante a discussão do tema homossexualidade.
Porquê? Bem, primeiro porque para discutirmos um tema ou o conhecemos a fundo (ser homossesual é uma boa forma de o conhecer) ou o pensamos com clareza (talvez conhecendo alguns gays seja a forma mais fácil de o vir a pensar).

Assumido, só conheço um homossesual, acreditem, é um tipo cinco estrelas, não é nenhum bicho papão e não tem doença nenhuma.

É um tipo que durante quase a sua vida toda lutou para não se assumir como tal, para se entegrar e ter relações heterossexuais e quando finalmente desistiu tornou-se uma pessoa melhor, liberta de culpa e com objectivos exteriores à própria sexualidade.

A história deste meu amigo fez-me pensar a sexualidade na sua verdadeira essencia.

Quantos de nós não fomos apresentados à nova namorada daquele nosso amigo e, passado algum tempo de a conhecer, pensarmos “Fonix, aquela gaja... Nem dada!” por ser fútil ou simplesmente burra todos os dias. E aceitamo-la e fazemos um esforço para a aturar, porque o nosso amigo está feliz.

Quando procuramos alguém, procuramos simplemente um bocadinho de felicidade e encontrada essa felicidade (que nos deixa alegres por dentro e com um sorriso parvo por fora) deixamos de dar importancia ao que os outros pensam.

Acho normal um ser humano procurar ser feliz e se a felicidade for junto de alguém do mesmo genero... Bem, não tenho que ser contra, provavelmente direi “Fonix, o que é que lhe deu?”, mas farei o esforço.

Quanto a adoptar, é um pouco como o nascimento de uma criança (o tempo para a preparação é quase o mesmo) em que uma equipa irá estudar as condições economicas e psicológicas dos adoptantes e não acredito que um casal de “estarolas” sejam aceites para cuidar de uma criança.

Havendo duvidas que as tendencias sexuais sejam ou não factor desviante, lembro a história dos meus próprios pais, durante os 25 anos que vivi em casa deles recordo apenas uma meia dúzia de vezes que deram um beijo na boca (e eram beijos de boquinha fechada). Para mim, durante muitos anos os meus pais eram assexuados, acredito que para muitos de vocês, os vosso pais também o eram.

Assim, pensando em qual a influência que os meus pais me deram na definição da minha sexualidade, acho que não influênciaram em nada, na verdade esta foi definida pelas amigas boazonas que nunca tive hipotese de “papar” e com que ainda hoje sonho. :wink:

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Viva a paneleirada, terminou a crise.

por aefernandes » 9/1/2010 2:42

Portugal saiu hoje da crise...com a aprovação dos casamentos entre homosexuais. Como se não houvesse mais nada para se fazer e tratar neste País (no último mês as televisões, as rádios e os jornais não falaram de outra coisa)...que tristezaaaa!!!! Mais um passo em frente...para o fim da humanidade, e mais rápido que o aquecimento global. São assim as modernices saloias..."tem que se estar na moda"...só não se resolve é o desemprego de 500 mil Portugueses...isso pode esperar, há vagar.

Paneleirada e estes governantes todos queimados vivos.
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por Estrunfe Azul » 9/1/2010 2:38

[quote="EuroVerde"]
Portugal precisa é de emprego e combate ao défice para pôr as contas públicas em ordem pelo menos como estavam no 25 de Abril, pelo menos!.Era um sonho!Menos criminalidade e repressões entre as pessoas. E total separação dos 3 poderes Legislativo, Judicial e Governativo.

Acreditas mesmo nisto que escreveste?
Bons negócios a todos! Estrunfe Azul
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por PJBM2 » 9/1/2010 2:31

Jolly Roger Escreveu:Há coisas que me fazem alguma confusão.
Por exemplo - Porque é que o PS que na anterior legislatura tinha maioria absoluta, não fez nada neste sentido e agora que apenas tem maioria relativa, foi a correr fazer?

Hipótese de resposta - Para armar confusão. Sendo matéria delicada, consegue passar a bola para a presidência da república para arranjar aí mais um conflito institucional no caso do presidente vetar a lei.
O resto já se adivinha - não os deixam governar, não os deixam decidir, enfim, são uns coitadinhos.
Sabem mais a dormir que eu acordado.

Outra coisa que me faz confusão - Que sentido faz tudo isto?

Quais são os deveres do casamento?

Respeito: dever de não ofender a honra e a integridade física do outro;

Não é preciso ser casado com ninguém para se cumprir isto.

Fidelidade: dever de não ter relações sexuais extraconjugais.

Pois sim... Porque será que tenho a sensação que a volatilidade entre gays é a palavra de ordem?


Coabitação: os membros do casal devem ter uma residência familiar, esta deve ser escolhida de comum acordo;

Também não é preciso ser casado para se cumprir com isto.

Cooperação: os cônjuges têm o dever de prestar socorro e auxílio ao outro bem como a obrigação de cumprir todas as responsabilidades decorrentes da criação de uma nova família.

Como é que vão conseguir cumprir esta? Não vão. Não têm a mais pequena hipótese de criar uma família de forma natural.

Assistência: ambos têm o dever de contribuir para as despesas da família e de dar resposta às necessidades desta (alimentação, roupa e saúde) na medida das posses de cada um (recursos económicos e trabalho para o lar)

Não é preciso ser casado para se cumprir isto.

E quanto a direitos?

Direito ao nome: pelo casamento pode adoptar-se apelidos do cônjuge, num máximo de dois, que serão acrescentados aos apelidos de nascimento da pessoa;

Aqui temos uma coisa que podem passar de facto a usufruir do nome - o senhor e senhor X ou a senhora e senhora Y.


Profissão: cada um dos membros do casal pode exercer qualquer actividade sem precisar do consentimento do outro;

Aqui não ganham nada. Não é preciso ser casado para se ter este direito.

Depósitos Bancários: independentemente do regime de bens escolhido para o casamento, cada um pode possuir uma conta em nome pessoal e movimentá-la como quiser;

Aqui também não ganham nada.

Doações ou Heranças: nenhum dos mesmos precisa do consentimento do outro para aceitar qualquer bem que lhe seja oferecido;

Também não há vantagem aqui.

Depois da Morte: qualquer um pode usufruir dos seus bens e da sua menção dos bens comuns após a morte do seu cônjuge;

Aqui ganham. Mas um testamento tinha o mesmo efeito ou não tinha?

Administração de bens: ambos têm o direito de administrar os seus bens próprios e os bens comuns.

E qual é o grilo aqui? Nenhum. Não é preciso ser casado para se conseguir isto.


Portanto muito ruido apenas por duas coisas - o nome e a herança. Mas como a herança pode ser resolvida com um testamento, ficamos só com o nome.

Tudo isto por causa de usar um nome.

Em resumo, uma mistificação. Um não problema. Uma fantochada sem pés nem cabeça. É a isto que chamam evolução. É a isto que chamam mudança de mentalidades e progresso.

Apenas isto. Tenham dó sim?


Et voilá! Eu não o teria dito melhor.
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por EALM » 9/1/2010 2:30

Jolly Roger Escreveu:Há coisas que me fazem alguma confusão.
Por exemplo - Porque é que o PS que na anterior legislatura tinha maioria absoluta, não fez nada neste sentido e agora que apenas tem maioria relativa, foi a correr fazer?

Hipótese de resposta - Para armar confusão. Sendo matéria delicada, consegue passar a bola para a presidência da república para arranjar aí mais um conflito institucional no caso do presidente vetar a lei.
O resto já se adivinha - não os deixam governar, não os deixam decidir, enfim, são uns coitadinhos.
Sabem mais a dormir que eu acordado.

Outra coisa que me faz confusão - Que sentido faz tudo isto?

Quais são os deveres do casamento?

Respeito: dever de não ofender a honra e a integridade física do outro;

Não é preciso ser casado com ninguém para se cumprir isto.

Fidelidade: dever de não ter relações sexuais extraconjugais.

Pois sim... Porque será que tenho a sensação que a volatilidade entre gays é a palavra de ordem?


Coabitação: os membros do casal devem ter uma residência familiar, esta deve ser escolhida de comum acordo;

Também não é preciso ser casado para se cumprir com isto.

Cooperação: os cônjuges têm o dever de prestar socorro e auxílio ao outro bem como a obrigação de cumprir todas as responsabilidades decorrentes da criação de uma nova família.

Como é que vão conseguir cumprir esta? Não vão. Não têm a mais pequena hipótese de criar uma família de forma natural.

Assistência: ambos têm o dever de contribuir para as despesas da família e de dar resposta às necessidades desta (alimentação, roupa e saúde) na medida das posses de cada um (recursos económicos e trabalho para o lar)

Não é preciso ser casado para se cumprir isto.

E quanto a direitos?

Direito ao nome: pelo casamento pode adoptar-se apelidos do cônjuge, num máximo de dois, que serão acrescentados aos apelidos de nascimento da pessoa;

Aqui temos uma coisa que podem passar de facto a usufruir do nome - o senhor e senhor X ou a senhora e senhora Y.


Profissão: cada um dos membros do casal pode exercer qualquer actividade sem precisar do consentimento do outro;

Aqui não ganham nada. Não é preciso ser casado para se ter este direito.

Depósitos Bancários: independentemente do regime de bens escolhido para o casamento, cada um pode possuir uma conta em nome pessoal e movimentá-la como quiser;

Aqui também não ganham nada.

Doações ou Heranças: nenhum dos mesmos precisa do consentimento do outro para aceitar qualquer bem que lhe seja oferecido;

Também não há vantagem aqui.

Depois da Morte: qualquer um pode usufruir dos seus bens e da sua menção dos bens comuns após a morte do seu cônjuge;

Aqui ganham. Mas um testamento tinha o mesmo efeito ou não tinha?

Administração de bens: ambos têm o direito de administrar os seus bens próprios e os bens comuns.

E qual é o grilo aqui? Nenhum. Não é preciso ser casado para se conseguir isto.


Portanto muito ruido apenas por duas coisas - o nome e a herança. Mas como a herança pode ser resolvida com um testamento, ficamos só com o nome.

Tudo isto por causa de usar um nome.

Em resumo, uma mistificação. Um não problema. Uma fantochada sem pés nem cabeça. É a isto que chamam evolução. É a isto que chamam mudança de mentalidades e progresso.

Apenas isto. Tenham dó sim?


Perfeitamente de acordo... mas pronto, o pirata és tu. Só acrescento mais uma coisa: alem de não terem tido a coragem de o ter feito em maioria absoluta (dividem a responsabilidade com o resto da esquerda) fazem isto bem bem no principiozinho desta legislatura, contando que o pessoal vá esquecendo.

Hipócritas! Queria ver o Sócrates defender esta causa com tanta veemência 2 ou 3 meses antes das eleições!
Editado pela última vez por EALM em 9/1/2010 2:31, num total de 1 vez.
 
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por PJBM2 » 9/1/2010 2:25

xtech Escreveu:
The Mechanic Escreveu:Algo totalmente diferente , seria a adopção de crianças por gays . Aí, já poderá mexer com valores da Sociedade ( no fundo a Sociedade tenderia a "proteger as crianças" de se tornarem, de serem "instruidas a aceitar" algo que no fundo, não é aceite ). Eu aí, confesso que tambem não defendería tal medida .


É claramente visível, que de passinho em passinho, os homossexuais querem alargar o conjunto de direitos até fora dos limites da naturalidade. O lobby gay hoje em dia é um lobby poderoso que se movimenta muito bem nos sectores mais altos da sociedade, dos partidos políticos e dos centros de influência social (os media), porque sabem que essa é a estratégia vencedora.

Aqui há uns anos começaram a aparecer em portugal as telenovelas com homossexuais, não me admira nada começarem a aparecer agora com homossexuais a adoptar filhos, e a mostrarem-nos muito carinhosos com eles! É uma estratégia de adormecimento (sensibilização, dizem eles) da opinião pública. Eu tenho a certeza que dentro de anos a adopção por homossexuais será uma realidade, quer as pessoas queiram, quer não queiram. Será por um, dois, três referendos (até que se aprove, como já vem sendo hábito) ou por via de PS's e BE's ou de outra maneira qualquer. Hoje temos uma minoria (ainda é minoria) a mandar na maioria. Quando eles querem referendos faz-se, quando não querem (mesmo que haja assinaturas, como é o caso) não se faz. Habituem-se, pois as paradas gays hoje em dia já não andam nas ruas. Andam nos parlamentos, nas TV's, etc etc.

Se um conjunto de homossexuais não pode ter filhos, simplesmente não tem! Ponto! Têm que assumir as consequências da sua escolha, mas parece que não querem assumir as negativas e depois quem paga são as pobres das crianças para adopção, que são educadas a ver não naturalidades.

A educação dos afectos vem da família. Uma criança terá muito mais tendência a ser homossexual se crescer numa com "adoptores" homossexuais (sim, recuso chamar-lhe "pais", porque o nunca serão) do que numa família heterossexual.


Exactamente!

E mais...não irá faltar muito que a homossexualidade passe para o aspecto cultural dos heterossexuais. Ter uma experiência gay irá passar a ser moda e quem não tiver experimentado será gozado e considerado um betinho. Não ponho a minha mão no fogo de que isso não irá acontecer.
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por Jolly Roger » 9/1/2010 2:22

Há coisas que me fazem alguma confusão.
Por exemplo - Porque é que o PS que na anterior legislatura tinha maioria absoluta, não fez nada neste sentido e agora que apenas tem maioria relativa, foi a correr fazer?

Hipótese de resposta - Para armar confusão. Sendo matéria delicada, consegue passar a bola para a presidência da república para arranjar aí mais um conflito institucional no caso do presidente vetar a lei.
O resto já se adivinha - não os deixam governar, não os deixam decidir, enfim, são uns coitadinhos.
Sabem mais a dormir que eu acordado.

Outra coisa que me faz confusão - Que sentido faz tudo isto?

Quais são os deveres do casamento?

Respeito: dever de não ofender a honra e a integridade física do outro;

Não é preciso ser casado com ninguém para se cumprir isto.

Fidelidade: dever de não ter relações sexuais extraconjugais.

Pois sim... Porque será que tenho a sensação que a volatilidade entre gays é a palavra de ordem?


Coabitação: os membros do casal devem ter uma residência familiar, esta deve ser escolhida de comum acordo;

Também não é preciso ser casado para se cumprir com isto.

Cooperação: os cônjuges têm o dever de prestar socorro e auxílio ao outro bem como a obrigação de cumprir todas as responsabilidades decorrentes da criação de uma nova família.

Como é que vão conseguir cumprir esta? Não vão. Não têm a mais pequena hipótese de criar uma família de forma natural.

Assistência: ambos têm o dever de contribuir para as despesas da família e de dar resposta às necessidades desta (alimentação, roupa e saúde) na medida das posses de cada um (recursos económicos e trabalho para o lar)

Não é preciso ser casado para se cumprir isto.

E quanto a direitos?

Direito ao nome: pelo casamento pode adoptar-se apelidos do cônjuge, num máximo de dois, que serão acrescentados aos apelidos de nascimento da pessoa;

Aqui temos uma coisa que podem passar de facto a usufruir do nome - o senhor e senhor X ou a senhora e senhora Y.


Profissão: cada um dos membros do casal pode exercer qualquer actividade sem precisar do consentimento do outro;

Aqui não ganham nada. Não é preciso ser casado para se ter este direito.

Depósitos Bancários: independentemente do regime de bens escolhido para o casamento, cada um pode possuir uma conta em nome pessoal e movimentá-la como quiser;

Aqui também não ganham nada.

Doações ou Heranças: nenhum dos mesmos precisa do consentimento do outro para aceitar qualquer bem que lhe seja oferecido;

Também não há vantagem aqui.

Depois da Morte: qualquer um pode usufruir dos seus bens e da sua menção dos bens comuns após a morte do seu cônjuge;

Aqui ganham. Mas um testamento tinha o mesmo efeito ou não tinha?

Administração de bens: ambos têm o direito de administrar os seus bens próprios e os bens comuns.

E qual é o grilo aqui? Nenhum. Não é preciso ser casado para se conseguir isto.


Portanto muito ruido apenas por duas coisas - o nome e a herança. Mas como a herança pode ser resolvida com um testamento, ficamos só com o nome.

Tudo isto por causa de usar um nome.

Em resumo, uma mistificação. Um não problema. Uma fantochada sem pés nem cabeça. É a isto que chamam evolução. É a isto que chamam mudança de mentalidades e progresso.

Apenas isto. Tenham dó sim?
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