EUR/USD - os dias eram de monetização...
Flying Turtle Escreveu:EuroVerde Escreveu:Razão Pura Escreveu:A leitura que faço que que o euro desce porque não chegam a acordo sobre a descida de juros. Normalmente a descida dos juros por parte do BCE leva à subida do euro. Right?
Teoricamente penso que não
A descida dos juros pensaliza a divisa do proprio país/região, porque atrai menos capital para essa divisa.
Há argumentos nos dois sentidos: A descida dos juros pode potenciar os negócios e em consequência tender a fazer valorizar a divisa![]()
FT
Sim, na prática pode ser tanto para um lado como para o outro. Mas vejamos, a curto prazo, o euro só não está a subir em relação ao dolar porquê?
Pela noticia acima mensionada, por não chegarem a um consenso no próximo nivel dos juros.
Se colocarem os juros em 1% ou mesmo 0,75%, começo a achar que após essa decisão, o euro/dolar vai subir.
Esperemos...
EuroVerde Escreveu:Razão Pura Escreveu:A leitura que faço que que o euro desce porque não chegam a acordo sobre a descida de juros. Normalmente a descida dos juros por parte do BCE leva à subida do euro. Right?
Teoricamente penso que não
A descida dos juros pensaliza a divisa do proprio país/região, porque atrai menos capital para essa divisa.
Há argumentos nos dois sentidos: A descida dos juros pode potenciar os negócios e em consequência tender a fazer valorizar a divisa

FT
"Existo, logo penso" - António Damásio, "O Erro de Descartes"
Razão Pura Escreveu:A leitura que faço que que o euro desce porque não chegam a acordo sobre a descida de juros. Normalmente a descida dos juros por parte do BCE leva à subida do euro. Right?
Teoricamente penso que não
A descida dos juros pensaliza a divisa do proprio país/região, porque atrai menos capital para essa divisa.
O euro/dolár está já a descontar uma possivel nova baixa de juros pelo BCE.
(lembro-me) Segundo Jim Rogers não faz sentido o euro/dolar cair mais, porque em Novembro último ele disse que em 2009 já não esperava ter dolares, apenas euros. Se o euro/dolar passar dos 1,2616 é porque ele mentiu.
A meu ver não faz sentido o euro/dolar quebrar em baixa os 1,3 (suporte).
E começar a aopstar longo.
Se isso não acontecer, é porque eu não percebo nada nada de forex.
Vamos ver.
(lembro-me) Segundo Jim Rogers não faz sentido o euro/dolar cair mais, porque em Novembro último ele disse que em 2009 já não esperava ter dolares, apenas euros. Se o euro/dolar passar dos 1,2616 é porque ele mentiu.
A meu ver não faz sentido o euro/dolar quebrar em baixa os 1,3 (suporte).
E começar a aopstar longo.
Se isso não acontecer, é porque eu não percebo nada nada de forex.
Vamos ver.

Alguma fraqueza do euro explica-se por isto:
"17.04.2009 - 13h29
Por Eduardo Melo
Em plena recessão na zona euro, o presidente do Banco Central Europeu enfrenta a maior divisão no seio do conselho de governadores em seis anos de mandato.
Jean-Claude Trichet não consegue encontrar consensos entre os 21 membros do conselho em relação às próximas medidas que devem ser adoptadas para pôr a economia nos carris e ajudar a revitalizar a confiança dos consumidores e dos agentes económicos.
Há quem diga que neste momento subsiste um bloqueio interno que impede a tomada de decisões arrojadas, “audazes”, como afirmou hoje Trichet, numa conferência em Tóquio.
Uma facção, personificada pelo líder do banco central alemão Axel Weber, apoia apenas mais um novo corte da taxa de referência em um quarto de ponto, para um por cento, mas não é adepta da compra de dívida das empresas. Caso avançasse esta proposta, a Alemanha seria o principal contribuinte para esse bolo, situação que está longe das prioridades da chanceler Angela Merkel.
Uma outra corrente de política monetária, protagonizada por George Provopoulos e por Athanasios Orphanides, respectivamente, da Grécia e do Cipre, prefere prolongar a baixa dos juros, em linha do que já fizeram a Reserva Federal norte-americana e os bancos de Inglaterra e do Japão – actualmente com taxas próximas de zero.
O austríaco Ewald Nowotny está ao lado de Weber quando este diz que a descida dos juros deve parar na fasquia de um por cento, mas considera a compra de dívidas às empresas uma medida saudável para a retoma económica.
Resta saber qual destas correntes irá prevalecer no conselho e se as divergências entre Nowotny e Weber são insanáveis e inviabilizam a obtenção de consensos indispensáveis no figurino do conselho.
É que ao contrário de Ben Bernanke, na Reserva Federal, e de Mervyn King, no Banco de Inglaterra, que se podem apoiar em decisões por maioria, Trichet necessita de esbater as divergências entre os 21 elementos do conselho e de alcançar uma plataforma base de entendimento entre todos.
Ao mesmo tempo que admite um novo corte dos juros, Trichet continua a esconder o que são “as medidas não convencionais” que promete adoptar em Maio. Aqui podem estar incluídas a compra de dívida das empresas, a compra de mais activos “tóxicos”, como já aconteceu nos EUA, ou ainda a entrada no capital de instituições financeiras, procedimento ainda pouco utilizado na Europa – como aconteceu no banco Fortis, de capitais belgas, holandeses e luxemburgueses, e em Portugal no BPN – mas que foi adoptado em força no Reino Unido e nos EUA, para estabilizar importantes instituições financeiras locais."
Fonte: Economia - Publico.pt
"17.04.2009 - 13h29
Por Eduardo Melo
Em plena recessão na zona euro, o presidente do Banco Central Europeu enfrenta a maior divisão no seio do conselho de governadores em seis anos de mandato.
Jean-Claude Trichet não consegue encontrar consensos entre os 21 membros do conselho em relação às próximas medidas que devem ser adoptadas para pôr a economia nos carris e ajudar a revitalizar a confiança dos consumidores e dos agentes económicos.
Há quem diga que neste momento subsiste um bloqueio interno que impede a tomada de decisões arrojadas, “audazes”, como afirmou hoje Trichet, numa conferência em Tóquio.
Uma facção, personificada pelo líder do banco central alemão Axel Weber, apoia apenas mais um novo corte da taxa de referência em um quarto de ponto, para um por cento, mas não é adepta da compra de dívida das empresas. Caso avançasse esta proposta, a Alemanha seria o principal contribuinte para esse bolo, situação que está longe das prioridades da chanceler Angela Merkel.
Uma outra corrente de política monetária, protagonizada por George Provopoulos e por Athanasios Orphanides, respectivamente, da Grécia e do Cipre, prefere prolongar a baixa dos juros, em linha do que já fizeram a Reserva Federal norte-americana e os bancos de Inglaterra e do Japão – actualmente com taxas próximas de zero.
O austríaco Ewald Nowotny está ao lado de Weber quando este diz que a descida dos juros deve parar na fasquia de um por cento, mas considera a compra de dívidas às empresas uma medida saudável para a retoma económica.
Resta saber qual destas correntes irá prevalecer no conselho e se as divergências entre Nowotny e Weber são insanáveis e inviabilizam a obtenção de consensos indispensáveis no figurino do conselho.
É que ao contrário de Ben Bernanke, na Reserva Federal, e de Mervyn King, no Banco de Inglaterra, que se podem apoiar em decisões por maioria, Trichet necessita de esbater as divergências entre os 21 elementos do conselho e de alcançar uma plataforma base de entendimento entre todos.
Ao mesmo tempo que admite um novo corte dos juros, Trichet continua a esconder o que são “as medidas não convencionais” que promete adoptar em Maio. Aqui podem estar incluídas a compra de dívida das empresas, a compra de mais activos “tóxicos”, como já aconteceu nos EUA, ou ainda a entrada no capital de instituições financeiras, procedimento ainda pouco utilizado na Europa – como aconteceu no banco Fortis, de capitais belgas, holandeses e luxemburgueses, e em Portugal no BPN – mas que foi adoptado em força no Reino Unido e nos EUA, para estabilizar importantes instituições financeiras locais."
Fonte: Economia - Publico.pt
Trade the trend.
djovarius Escreveu:Se o mercado acionista desse sinais corretos, em relação às tais expetativas de retoma económica, seguramente teríamos também fortes altas de mercados como os das "commodities"
As subidas nas "commodities" podem ser consideradas fortes ou não conforme a perspectiva de cada um mas, na verdade, o índice CRB já subiu 12,5% desde o mínimo de Março. Muito menos do que os índices accionistas é certo, mas isso eu acho natural face ao actual clima deprimido dos mercados consumidores. Isto é, admito que exista algum avanço dos índices accionistas face às commodities.
No entanto, com é sabido, não afasto de modo algum uma correcção visível nos mercados accionistas, ou mesmo uma fase de lateralização com mais ou menos volatilidade.
Penso que o momento actual apresenta um nível suficiente de indefinição para conselhar a maior prudência, qualquer que seja o sentido da aposta de cada um.
Quanto ao EURUSD, tal como a RP vejo espaço para a continuação das descidas.
FT
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- CRB 20090417 FT D.PNG (222.62 KiB) Visualizado 7274 vezes
"Existo, logo penso" - António Damásio, "O Erro de Descartes"
Boa tarde,
É cada vez mais óbvia a desconexão entre mercados. Ou o mercado acionista está certo ou os outros estão errados sobre as expetativas da Economia global.
Se o mercado acionista desse sinais corretos, em relação às tais expetativas de retoma económica, seguramente teríamos também fortes altas de mercados como os das "commodities" e quedas muito mais fortes em Obrigações do Tesouro e uma certa procura de Obrigações de empresas cotadas.
Como isso não está a acontecer, desconfio bem que "surpresas" podem vir a caminho.
E o EUR/USD bem como o EUR/JPY são o espelho disso. O mercado sabe que a própria moeda única será sofredora em caso de problemas acrescidas no contexto económico, pois tal implicaria medidas ainda menos restritivas por parte do BCE, como se isso mudasse alguma coisa!!
Daí que o nosso par favorito chegou já ao ponto de suporte, hoje fez 1.3038 e não deverá se depreciar mais, sob pena do suporte falhar totalmente e voltarmos à casa de 1.25xx em poucas sessões.
Pelo contrário, caso o suporte se aguente firme, apostaria na possibilidade de posições longas a pensar no médio prazo.
Veremos o que "ele" nos diz, tem andado muito fraco de movimento com amplitude semanal de 300 pips.
Abraço
djovarius
É cada vez mais óbvia a desconexão entre mercados. Ou o mercado acionista está certo ou os outros estão errados sobre as expetativas da Economia global.
Se o mercado acionista desse sinais corretos, em relação às tais expetativas de retoma económica, seguramente teríamos também fortes altas de mercados como os das "commodities" e quedas muito mais fortes em Obrigações do Tesouro e uma certa procura de Obrigações de empresas cotadas.
Como isso não está a acontecer, desconfio bem que "surpresas" podem vir a caminho.
E o EUR/USD bem como o EUR/JPY são o espelho disso. O mercado sabe que a própria moeda única será sofredora em caso de problemas acrescidas no contexto económico, pois tal implicaria medidas ainda menos restritivas por parte do BCE, como se isso mudasse alguma coisa!!
Daí que o nosso par favorito chegou já ao ponto de suporte, hoje fez 1.3038 e não deverá se depreciar mais, sob pena do suporte falhar totalmente e voltarmos à casa de 1.25xx em poucas sessões.
Pelo contrário, caso o suporte se aguente firme, apostaria na possibilidade de posições longas a pensar no médio prazo.
Veremos o que "ele" nos diz, tem andado muito fraco de movimento com amplitude semanal de 300 pips.
Abraço
djovarius
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Boa tarde,
Liquidez dos mercados a voltar ao normal e... sinais não muito abonatórios da retoma da Economia. Pelo menos, a analisar pelo Fx, não há quem aposte seriamente nisso, ou há muito o USD estaria a cair face à generalidade das principais divisas.
E, nos últimos dias, isso ainda não ficou claro. Há sempre excepções, claro.
A verdade é que não é só o emprego que se encontra em queda. A produção industrial continua mal e o excesso de capacidade produtiva é que é o grave problema de quem necessita de se reajustar à nova realidade macro. Não é admiração que o IPC nos EUA, a exemplo da Europa, cai para o neutro / negativo.
A brutal cedência de liquidez não chega à Economia real, tal como havia dito aqui há meses, ela é só para tapar buracos... e muitos são os que não foram encontrados neste processo.
Continuo a acreditar que não há, porém, hipótese de espiral deflacionista. A natureza das coisas é muito diferente. O caso Japonês é outro: os preços ao consumidor poderiam estagnar mesmo com a Economia a crescer - por lá, ela, nos últimos 30 anos, só cresceu por via das exportações, daí que o consumo interno não tenha sido influente. A poupança é o segredo da sensação de deflação, fenómeno que se passa agora a Ocidente, mas que é Sol de pouca dura.
O problema continua a ser o mesmo: o capital explodiu e a concessão de crédito voltou a ser racional, assim, há que sarar muitas feridas antes do fim disto tudo.
Sobre o EUR/USD, é provável que daqui a algum tempo possa subir se for sensível a um ainda maior aumento da liquidez em USD, fator determinante para o que resta de 2009 - por agora nada me faz ainda voltar a ser "eurotouro" como na maioria do tempo desde 2002.
Abraço
djovarius
Liquidez dos mercados a voltar ao normal e... sinais não muito abonatórios da retoma da Economia. Pelo menos, a analisar pelo Fx, não há quem aposte seriamente nisso, ou há muito o USD estaria a cair face à generalidade das principais divisas.
E, nos últimos dias, isso ainda não ficou claro. Há sempre excepções, claro.
A verdade é que não é só o emprego que se encontra em queda. A produção industrial continua mal e o excesso de capacidade produtiva é que é o grave problema de quem necessita de se reajustar à nova realidade macro. Não é admiração que o IPC nos EUA, a exemplo da Europa, cai para o neutro / negativo.
A brutal cedência de liquidez não chega à Economia real, tal como havia dito aqui há meses, ela é só para tapar buracos... e muitos são os que não foram encontrados neste processo.
Continuo a acreditar que não há, porém, hipótese de espiral deflacionista. A natureza das coisas é muito diferente. O caso Japonês é outro: os preços ao consumidor poderiam estagnar mesmo com a Economia a crescer - por lá, ela, nos últimos 30 anos, só cresceu por via das exportações, daí que o consumo interno não tenha sido influente. A poupança é o segredo da sensação de deflação, fenómeno que se passa agora a Ocidente, mas que é Sol de pouca dura.
O problema continua a ser o mesmo: o capital explodiu e a concessão de crédito voltou a ser racional, assim, há que sarar muitas feridas antes do fim disto tudo.
Sobre o EUR/USD, é provável que daqui a algum tempo possa subir se for sensível a um ainda maior aumento da liquidez em USD, fator determinante para o que resta de 2009 - por agora nada me faz ainda voltar a ser "eurotouro" como na maioria do tempo desde 2002.
Abraço
djovarius
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Razão Pura Escreveu:Visão de m.p.: Parece-me que se está a definir uma LTD que vem desde meados de Dezembro e que tem limitado as subidas do Euro que vai fazendo conscutivos lower highs (acho que é assim que se chamam os bichos). Estes movimentos têm sido suportados pela zona dos 1,24-1,25 desde Outubro.
Olá RP,
Referes-te a isto, presumo

Para mim, a LTD vem já desde Julho de 2008!
FT
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- EURUSD diário
- EURUSD 20090413 FT D.gif (55.35 KiB) Visualizado 6544 vezes
"Existo, logo penso" - António Damásio, "O Erro de Descartes"
Olá,
Como hoje só o forex é que mexe, estou a olhar para esse boneco.
Visão de m.p.: Parece-me que se está a definir uma LTD que vem desde meados de Dezembro e que tem limitado as subidas do Euro que vai fazendo conscutivos lower highs (acho que é assim que se chamam os bichos). Estes movimentos têm sido suportados pela zona dos 1,24-1,25 desde Outubro.
No c.p. temos o Eur/usd suportado na zona dos 1,31 mas a não conseguir contrariar a tendência dos lower highs, embora hoje no intraday esteja a subir paulatinamente.
Range c.p. - 1,31 / 1,35
range de m.p. - 1,24 / 1,35
Como hoje só o forex é que mexe, estou a olhar para esse boneco.
Visão de m.p.: Parece-me que se está a definir uma LTD que vem desde meados de Dezembro e que tem limitado as subidas do Euro que vai fazendo conscutivos lower highs (acho que é assim que se chamam os bichos). Estes movimentos têm sido suportados pela zona dos 1,24-1,25 desde Outubro.
No c.p. temos o Eur/usd suportado na zona dos 1,31 mas a não conseguir contrariar a tendência dos lower highs, embora hoje no intraday esteja a subir paulatinamente.
Range c.p. - 1,31 / 1,35
range de m.p. - 1,24 / 1,35
Trade the trend.
Boa tarde,
Menos liquidez na Páscoa? Noutros anos, sim, quase como no Natal e Ano Novo, mas não numa época como a que atravessamos em que aquela já é reduzida.
O Forex está ainda na mesma, mas com o USD na mó de cima. Há uma clara desconexão entre um mercado que aparenta confiança e boas perspectivas (alta acionista, commodities, etc...) e uma realidade macro que não se sente melhor, pelo contrário, o buraco financeiro não para de aumentar e os Estados cada vez necessitam mais de financiamento. Para não falar dos outros....
Dado que, assim, a emissão de dívida com base em USD volta a ser o grande bolo dos mercados, e que os défices da balança (naturais) dos EUA estão em baixa, sinalizando uma Economia Global em clara recessão, não é de admirar que o dólar continue bem suportado e, possivelmente, poderá subir, mesmo num quadro de outros ativos em alta, como o caso do petroleo.
Mas desconfio que atravessamos uma certa acalmia antes de nova tempestade. E desta vez, se assim for, veremos se o USD é o melhor refugio, em comparação com outras divisas.
A zona Euro está a oferecer pouca confiança, o EUR/USD poderia estar acima de 1.40 - mas não está, ficou pela promessa e há que aguardar se o suporte de 1.30 / 1.31 volta a ser de confiança, antes de retomar o "trade".
Os próximos dois meses, tradicionalmente, são de bons movimentos.
Well, well, Happy Easter
e um Abraço
djovarius
Menos liquidez na Páscoa? Noutros anos, sim, quase como no Natal e Ano Novo, mas não numa época como a que atravessamos em que aquela já é reduzida.
O Forex está ainda na mesma, mas com o USD na mó de cima. Há uma clara desconexão entre um mercado que aparenta confiança e boas perspectivas (alta acionista, commodities, etc...) e uma realidade macro que não se sente melhor, pelo contrário, o buraco financeiro não para de aumentar e os Estados cada vez necessitam mais de financiamento. Para não falar dos outros....
Dado que, assim, a emissão de dívida com base em USD volta a ser o grande bolo dos mercados, e que os défices da balança (naturais) dos EUA estão em baixa, sinalizando uma Economia Global em clara recessão, não é de admirar que o dólar continue bem suportado e, possivelmente, poderá subir, mesmo num quadro de outros ativos em alta, como o caso do petroleo.
Mas desconfio que atravessamos uma certa acalmia antes de nova tempestade. E desta vez, se assim for, veremos se o USD é o melhor refugio, em comparação com outras divisas.
A zona Euro está a oferecer pouca confiança, o EUR/USD poderia estar acima de 1.40 - mas não está, ficou pela promessa e há que aguardar se o suporte de 1.30 / 1.31 volta a ser de confiança, antes de retomar o "trade".
Os próximos dois meses, tradicionalmente, são de bons movimentos.
Well, well, Happy Easter
e um Abraço
djovarius
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Boa tarde,
É uma boa semana para os mercados até agora, como se a reunião dos G-20 fosse um bálsamo. É normal que isto ocorra.
Mas a realidade vem sempre ao de cima: teremos mais uma rodada de maus números do emprego nos EUA dentro de uma hora. Sabendo que isso não é um indicador do futuro, antes pelo contrário, o que é preciso é ver se há indicações reais de que o pior da crise já lá foi. E isso ninguém pode afirmar.
Certo, sim, só o aumento da quantidade de estimulos financeiros, ou seja, mais do mesmo, como já se falou noutro tópico. E se isso é bom no curto prazo, pode ser muito mau no longo prazo.
E assim, o EUR vai rindo e cantando, bem suportado, com viés de alta, tal como outros ativos face ao dólar.
Vamos ver como será o fogo de artifício daqui o pouco.
Abraço
djovarius
É uma boa semana para os mercados até agora, como se a reunião dos G-20 fosse um bálsamo. É normal que isto ocorra.
Mas a realidade vem sempre ao de cima: teremos mais uma rodada de maus números do emprego nos EUA dentro de uma hora. Sabendo que isso não é um indicador do futuro, antes pelo contrário, o que é preciso é ver se há indicações reais de que o pior da crise já lá foi. E isso ninguém pode afirmar.
Certo, sim, só o aumento da quantidade de estimulos financeiros, ou seja, mais do mesmo, como já se falou noutro tópico. E se isso é bom no curto prazo, pode ser muito mau no longo prazo.
E assim, o EUR vai rindo e cantando, bem suportado, com viés de alta, tal como outros ativos face ao dólar.
Vamos ver como será o fogo de artifício daqui o pouco.
Abraço
djovarius
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Caro Djovarius,
Queria relembrar uma frase do C.N. aqui no Caldeirão que está quase a fazer dois anos:
A moeda Americana é o refúgio quando se perde confiança no amanha.
Será este movimento de subida do Euro também um sinal que a confiança está a voltar?
Um abraço
Queria relembrar uma frase do C.N. aqui no Caldeirão que está quase a fazer dois anos:
A moeda Americana é o refúgio quando se perde confiança no amanha.
Será este movimento de subida do Euro também um sinal que a confiança está a voltar?
Um abraço
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O ambiente dos mercados está em pré-euforia, não se sabe bem porquê, nem interessa, mas há um certo retorno de liquidez.
Ações e petroleo em alta, junto com o EUR/JPY dizem-nos isso mesmo. O ouro não acompanha porque ele estava a ser usado como proxy de risco intenso.
Assim, é lógico que até o EUR/USD acabaria por reagir em alta ao contrário de algumas das últimas sessões. Está novamente acima de 1.3330 - o que dá algum alento aos que acreditam numa corrida até 1.37 a caminho de 1.41xx.
É isto
Abraço
dj
Ações e petroleo em alta, junto com o EUR/JPY dizem-nos isso mesmo. O ouro não acompanha porque ele estava a ser usado como proxy de risco intenso.
Assim, é lógico que até o EUR/USD acabaria por reagir em alta ao contrário de algumas das últimas sessões. Está novamente acima de 1.3330 - o que dá algum alento aos que acreditam numa corrida até 1.37 a caminho de 1.41xx.
É isto

Abraço
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Boas,
Bem, por agora o espaço 1.30 - 1.31 não foi invadido, pelo que não estou negativo, aliás, o melhor é ficar neutro.
Reparem no gráfico abaixo - o nosso EUR/USD descontou metade de toda a subida do início do mês que hoje finda. E reagiu em alta, embora não o suficiente para ficarmos positivos.
Na realidade, Wally é que tem o comando do jogo. É a questão dos últimos dias a se manter em aberto.
Poderá ainda haver espaço para o sentimento positivo dos mercados, mas por quanto tempo e em que quantidade !?
Mas admito que ainda há margem para subidas dos ativos, o que poderia deixar este par acima de 1.40 !
Veremos. A época não é de comprar ou vender "fortemente", evidentemente e certamente !!!
Abraço
djovarius
Bem, por agora o espaço 1.30 - 1.31 não foi invadido, pelo que não estou negativo, aliás, o melhor é ficar neutro.
Reparem no gráfico abaixo - o nosso EUR/USD descontou metade de toda a subida do início do mês que hoje finda. E reagiu em alta, embora não o suficiente para ficarmos positivos.
Na realidade, Wally é que tem o comando do jogo. É a questão dos últimos dias a se manter em aberto.
Poderá ainda haver espaço para o sentimento positivo dos mercados, mas por quanto tempo e em que quantidade !?
Mas admito que ainda há margem para subidas dos ativos, o que poderia deixar este par acima de 1.40 !
Veremos. A época não é de comprar ou vender "fortemente", evidentemente e certamente !!!
Abraço
djovarius
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Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Lembro-me de Jim Rogers em 3 Novembro de 2008 ter dito que "para o ano, por esta altura espero já não ter dólares em mãos, apenas euros".
Esta frase pode guiar-nos, no momento em que estamos.
Quando afirmou isto o euro/dolar estava em 1,2616!!!
Então é pode ser um indicador que o euro/dolar já não vai passar desse valor pelo menos para o futuro!!!
Esta frase pode guiar-nos, no momento em que estamos.
Quando afirmou isto o euro/dolar estava em 1,2616!!!
Então é pode ser um indicador que o euro/dolar já não vai passar desse valor pelo menos para o futuro!!!
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